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Direito Fiscal
Historicamente, o Direito Fiscal e a criação de impostos, com carácter regular e enquanto fonte
de receitas dos órgãos da administração pública, surgem-nos com o triunfo do Liberalismo no
século XIX.
No período que lhe antecedeu, o lançamento de impostos tinha natureza excecional, sendo
criados arbitrariamente pelos senhores feudais, numa sociedade em que os laços entre os seus
membros se baseavam na propriedade.
No sistema fiscal moderno, os impostos assumem um papel essencial quer enquanto forma de
redistribuição da riqueza (repartição justa dos rendimentos e da riqueza) quer como instrumento
de financiamento da atividade desenvolvida pelo Estado e por outros órgãos públicos tendo em
vista a satisfação das necessidades públicas.
Direito Tributário, também conhecido como Direito Fiscal, é uma subdivisão do Direito
Financeiro e é também ramo do Direito Público que lida com as leis que regulam a arrecadação
de tributos, bem como a fiscalização dos mesmos. De acordo com o Código Tributário Nacional,
em seu artigo 5o, são tributos os impostos, taxas e contribuições de melhoria.
O Direito tributário concentra-se no estudo das normas relativas ao estabelecimento e coleta dos
tributos, bem como a relação jurídica resultante de tal ato, onde os dois personagens principais,
ente público e contribuintes estão ligados pelo chamado "fato gerador" (fenômeno que confirma
a origem de uma obrigação tributária). O objeto da matéria é a obrigação tributária, sendo que
esta pode ser uma obrigação de dar (entregar a moeda ao ente público) ou ainda uma obrigação
de fazer ou não fazer (emissão de nota fiscal ou ato similar).
b) Taxas: as taxas decorrem de atividades estatais, tais como os serviços públicos ou do exercício
do poder de polícia. Exemplos: custas judiciais e a taxa de licenciamento de veículos.
d) Empréstimos compulsórios: têm por finalidade buscar receitas para o Estado a fim de
promover o financiamento de despesas extraordinárias ou urgentes, quando o interesse nacional
esteja presente e;
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1.º
(Objecto)
(Lei n.o 19/14, de 22 de Outubro, com as alteracoes introduzidas pela Lei n.o 26/20, de 20 de
Julho).
Incidencia
O Imposto Industrial (II) incide sobre os lucros obtidos no exercicio de
qualqueractividadedenaturezacomercialouindustrial,aindaqueacidental. Sao considerados sempre
de natureza comercial ou industrial:
E compreendemos
O tribunal de contas art182 cara é o órgão supremo de fiscalização da legalidade das finanças
públicas e de julgamento das contas que a lei sujeitar a sua jurisdição