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TECN. EM LOGÍSTICA
PROJETOS DE PESQUISA E METODOLOGIA
ESTUDO SOBRE LOGÍSTICA HUMANITÁRIA E LOGÍSTICA HOSPITALAR NO
BRASIL.

Alexsandro Soares – 215546

Camila Courado – 215890

Gabriel Vidal – 215549

Luiz Augusto – 218402

Samantha Katerine – 216068

ORIENTADORA: Profa. Ms. Nina Bueno


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RESUMO

Objetivo: Objetivo. objetivo. objetivo. objetivo. objetivo. objetivo. objetivo. objetivo.


objetivo. objetivo. objetivo. objetivo. objetivo. objetivo. objetivo. objetivo.
Métodos:As fontes de dados, a população estudada, amostragem, critérios de seleção,
procedimentos analíticos, dentre outros, devem ser descritos de forma compreensiva e
completa.
Resultados: descrever os resultados encontrados sem incluir interpretações/comparações, ou
seja, sem as discussões.
Conclusões: A conclusão dos autores sobre os resultados obtidos e sobre suas principais
implicações.

Palavras-Chave: XXXXX, XXXXXX, XXXXXX

Normas de Formatação do Resumo

RESUMO (seguir exatamente como no modelo): duas linhas abaixo do nome dos
autores, o resumo deve ser na própria língua do trabalho, com no máximo 250 palavras.
Deve-se utilizar texto com fonte verdana, justificado, tamanho 10. O resumo deve ser
apresentado no formato estruturado, contendo os itens: Objetivo, Métodos, Resultados e
Conclusões.
Palavras-chave: uma linha abaixo do resumo. Deve conter entre três e cinco palavras-
chave, no mesmo idioma do trabalho, separadas entre si por ponto e finalizadas também por
ponto, fonte ARIAL ou TIMES, justificado, tamanho 10, com espaçamento entre linhas
simples.

ABSTRACT
Objective:Objective. Objective. Objective. Objective. Objective. Objective. Objective.
Objective. Objective. Objective. Objective. Objective. Objective. Objective. Objective.
Methods:Methods. Methods. Methods. Methods. Methods. Methods. Methods. Methods.
Methods. Methods. Methods. Methods. Methods. Methods. Methods. Methods. Methods.
Results:Results. Results. Results. Results. Results. Results. Results. Results. Results.
Results. Results. Results. Results. Results. Results. Results. Results.
Conclusions:The authors' conclusionon the resultsandtheir main implications.

Keywords: Health. Medicine. Health Promotion.


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INTRODUÇÃO
Estudo sobre Logística Humanitária e Logística Hospitalar no Brasil.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1. Logística Humanitária.

Thomas e Kopczak (2005) definem a logística humanitária como o processo de


planejar, implementar e controlar de forma eficiente o fluxo e armazenamento de bens,
materiais e informações relacionadas do ponto de origem até o ponto de consumo, com o
objetivo de aliviar o sofrimento de pessoas em situações vulneráveis. Essa definição permite
que a logística humanitária seja utilizada como um termo abrangente para um conjunto de
operações (KOVÁCS e SPENS, 2007).
Kovács e Spens (2009) confirmam que a logística humanitária lida com diversos tipos
de desastres, como terremotos, tsunamis, furacões, epidemias, secas, fome, ataques terroristas,
situações de guerra e de uma combinação de várias catástrofes que podem ocorrer
simultaneamente. Os eventos podem ser naturais ou criados pelo próprio ser humano.
Van Wassenhove (2006, p.476) definiu os desastres como sendo “uma perturbação
que afeta fisicamente um sistema e ameaça suas metas e prioridades” e propôs uma
classificação para eles, em termos de origem e a rapidez de impacto (Tabela 1).

Tabela 1: Tipologia de Desastres (Van Wassanhove, 2006)


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O papel da logística humanitária, nesse caso, é criar, com recursos disponíveis, um ambiente
propício para reconstrução, além de atender às necessidades básicas das pessoas afetadas
(KOVÁCS e SPENS, 2007). Isso também pode ser necessário após desastres de início
repentino. Os primeiros 90 a 100 dias acaba sendo uma mistura entre ser eficaz para ajudar as
pessoas e fazer isso a um custo razoável (VAN WASSENHOVE, 2006).

1.2 Como funciona a Logística Humanitária.

A Logística humanitária são sistemas e processos que envolvem a mobilização de


pessoas, recursos e conhecimentos para ajudar comunidades vulneráveis, que foram afetadas
por desastres naturais (furacões, enchentes, terremos, maremotos), atentados terroristas,
guerras ou outras emergências complexas. Seu objetivo é resolver os problemas de forma
rápida e correta, visando atender o máximo de pessoas possíveis, evitar a falta e o desperdício
e organizar as doações que são recebidas.
No Brasil temos como exemplo o furacão Catarina e as enchentes e deslizamentos que
ocorreram no sul do país em 2008, que colocou em evidência que a logística humanitária pode
contribuir de maneira bastante significava com o sucesso da operação decorrentes desta
natureza.
Grandes desafios são enfrentados na implementação desses processos logísticos como:
aspectos ligados a infraestrutura, localização de centrais de assistência, coordenação de
processos (pessoas, suprimentos, informações e materiais).
 Infraestrutura: Quase sempre destruída, dificultando assim o acesso de pessoas e a
chegada de recursos
 Pessoas: Excesso de voluntários sem treinamento adequado, e pessoas que agem na
emoção sem conhecer a magnitude do problema.
 Materiais: Acúmulo de doações sem gerenciar o que é realmente necessário e sem
saber pra onde enviar essas doações corretamente, causando desperdícios e avarias
( WENCK E BUSS, 2009 ).

1.3 Princípios da Logística Humanitária.

Quando se deu início a Logística Humanitária, ela era conceituada como apenas um
ramo da logística que iria ser responsável pelos processos envolvidos na mobilização de
pessoas, conhecimentos e recursos para ajudar as comunidades que eram afetadas por
desastres naturais ou pelos danos causados pelo homem. Hoje em dia existe o consenso que a
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Logística Humanitária também deve atuar na preparação de procedimentos e recursos para


evitar os desastres e se preparar para atuar quando estes acontecerem.
A logística humanitária tem como importante papel no apoio a multidões, justifica-se a
partir dos grandes desastres que aconteceram em estádios esportivos, casas de shows e com
diversas causas como brigas, incêndios, quedas de estrutura, catástrofes naturais, atentados
terroristas etc. 
Por isso a importância dos estudos de logística humanitária junto com a arquitetura,
para um melhor planejamento dos espaços internos e externos, e com isso, auxiliar uma
responde melhor a emergências nesses locais (CARLOS, 2015).

1.4 Características da Logística Humanitária.


As características da logística humanitária são divididas em quatro processos:
Infraestrutura: A infraestrutura na maior parte é destruída e complexa o acesso da
chegada de recursos e a saída das pessoas.
 Recursos Humanos: Excesso de pessoas ou voluntários despreparados que
precisam ser treinados para a colaboração e auxílio da equipe, sem o
conhecimento da magnitude do problema.
 Material: A quantidade do que será necessário para o envio e para onde será
enviado. No caso de doações de roupas ou objetos que geram desperdício ou
avarias de itens inadequados.
 Ausência de Processos Coordenados: Informações, pessoas e materiais
(MEIRIN, 2007).
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1.5 Comparação da Logística Empresarial com a Logística Humanitária.

1.6 Empresarial

 Demanda: A demanda é relativamente estável e ocorre em locais pré-


determinados em quantidades pré-locais. A demanda também se refere ao
termo de processo de envio.
 Lead time: É o tempo de espera do processamento de uma atividade produtiva
e desenvolvedora. É fornecida até o consumidor final.
 Centrais de distribuição ou assistência: São definidas detalhadamente os
processos de pedidos e organização de envios com a localização detalhada com
o número do processo cadastrado.
 Controle de estoques: Devem ser organizados corretamente com um nível
suficiente de produção e armazenagem em linha média não inferior e nem
superior.
 Sistema de informação: Informam como está sendo analisado o processamento
do envio até a localização postal e alertam os clientes em caso da perda ou
roubo do pedido.
 Objetivos: Manter a qualificação superior e bons desempenhos de serviços
gerais e atendimento ao cliente. Conquistar a satisfação positiva do cliente.
 Foco: Produtos, atendimentos e serviços gerais ( MEIRIN, 2007).

1.7 Humanitária.

 Demanda: Comumente gerada em qualquer evento aleatório, e costumam ser


imprevisíveis na maior parte do tempo. Complexidade em estimulação da
ocorrência da necessidade.
 Lead time: O lead time possui um requerimento zero (zero entre a ocorrência
da demanda e a necessidade do mesmo).
 Centrais de distribuição ou assistência: Costumam ser desafiados naturalmente
dependendo da localização, tipo e tamanho. É considerado como “última
milha”, ou seja, sem previsão de conclusão ou resposta.
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 Controle de estoques: É desafiado dependendo da variação, armazenagem e o


controle das necessidades.
 Sistema de informação: Informações incompletas e pouco confiáveis,
classificadas como perda de informações atualizadas ou geralmente
inexistentes.
 Objetivos: Manter o controle de perda de vidas e auxiliar as populações de
países em estados de decadência ou emergência (em situações de guerra ou
conflitos civis).
 Foco: Pessoas e suprimentos (MEIRIN, 2007).

2. Logística Hospitalar.

A Logística Hospitalar são os processos de aquisição, movimentação e distribuição


dos recursos hospitalares. Devem ser feitos de maneira onde ocorra a satisfação dos interesses
dos pacientes. Para que isso ocorra de maneira eficiente deve-se fazer o planejamento,
controle e o fluxo de informações dos materiais, essas etapas são necessárias para manter o
bom funcionamento da unidade hospitalar. Uma má logística hospitalar pode acarretar na falta
de materiais e medicamentos, afetando a organização e a qualidade dos serviços hospitalares.
No ambiente hospitalar ainda se tem as variáveis de tempo e demanda de atendimentos
o que faz com que a logística se torne ainda mais complexa de ser planejada de forma
eficiente.
Para Paterno (1990), a importância da logística dos materiais no hospital é
fundamental, pois assegura ao mesmo o reabastecimento racional dos materiais necessários a
manutenção dos fluxos de seu ciclo operacional e é importante quando leva o Administrador
ao exercício de uma série de atitudes administrativas mais específicas, tais como:
• prever quantidades e qualidades;
• prever sistemas de reposição de materiais;
• adquirir, minimizando custos;
• armazenar, estocando técnica e funcionalmente;
• conservar, protegendo contra a deterioração, avarias e obsolescência;
• controlar entradas, saídas e saldos;
• prover, com distribuição rápida e econômica;
• atuar com dinamismo e segurança.
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Para Paterno (1990), vale lembrar a importância das classificações mais vitais de
materiais (como XYZ, ABC, estratégicos, entre outros) nos quais são enfatizados custos e
receitas preponderantes, na compra, na venda ou no aspecto de criticidade ao faltarem ou as
razões técnicas e humanas (e não econômicas) de estarem no estoque do hospital.
Conforme Dias (1993), para ter melhoramentos na estrutura industrial é preciso
dinamizar o Sistema Logístico, que engloba o suprimento de materiais e componentes,
movimentação e controle dos produtos, até a colocação do produto acabado no consumidor, o
que no segmento hospitalar pode significar suprimento de materiais e medicamentos,
movimentação e o controle desses até a dispensação.
Segundo Paterno (1990), a administração da logística de materiais em um hospital
“compreende um ciclo contínuo de operações correlatas e interdependentes que são”:

• previsão;
• aquisição;
• transporte;
• recebimento;
• armazenamento;
• distribuição;
• conservação;
• venda de excedentes;

2.1 Fases da Logística Hospitalar – Ciclo do medicamento de ponta a ponta.

 Informatização: A informatização da logística hospitalar é a implantação do


sistema de infraestrutura e de Tecnologia de Informação.
 Adequação: A infraestrutura separa e organiza a armazenagem correta de
medicamentos, materiais hospitalares e insumos médicos.
 Recebimento: Com o pedido confirmado, a compra será entregue no Centro de
Distribuição e os produtos serão analisados e conferidos.
 Nota fiscal: Quando os medicamentos chegam, é emitida a nota fiscal de cada
um dos medicamentos e materiais médicos.
 Armazenagem: Todos os medicamentos e materiais médicos são separados e
alocados no almoxarifado do hospital variando da qualidade de
armazenamento.
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 Classificação: Produto, Apresentação, Validade, Lote, Fabricante e


Quantidade.
 Serialização: Todos os medicamentos e materiais médicos são etiquetados com
identificação de código de barras, e o número do lote.
 Kits: Elaboração de kits de administração, procedimento de enfermagem,
cirúrgicos gerais e personalização por clínica ou médicos.
 Pacientes: Cada medicamento deve ser entregue para o paciente correto em
dose unitária serializada pelo horário indicado.
 Administração no leito: É realizada a checagem tripla, por código, da
profissional de enfermagem, do produto e paciente antes da administração.
Verificação do uso diário do medicamento.
 Medicamento, prescrição médica e pacientes: Deve ser realizado com as
informações do medicamento indicado na receita médica relacionado ao
paciente.
 Logística reversa: Estorno físico, contábil e o financeiro de produtos não
consumidos.
 Rastreabilidade: Localização de entrega do pedido de todos os produtos: do
fornecedor ao local de recebimento e do recebimento ao consumo ou
devolução (BUSINESS, 2017).

METODOLOGIA

RESULTADOS

CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA

Logística Humanitária.

FERREIRA DA SILVA, Luiza De Castro. Gestão da Logística Humanitária: Proposta de um


referencial teórico 2011, Disponível
em:https://www.coppead.ufrj.br/wp-content/uploads/2021/07/Luiza_Silva-1.pdf
WENCK NOGUEIRA, Christiane. A Logística Humanitária: Apontamentos e a perspectiva
da cadeia de assistência humanitária 2009, Disponível em :
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_tn_sto_101_675_13763.pdf
GONÇALVES, Mirian Buss. Logística Humanitária e Logistica Empresarial: Relações,
conceitos e desafios 2009. Disponível em: file:///E:/silo.tips_logistica-humanitaria-e-logistica-
empresarial-relaoes-conceitos-e-desafios.pdf

Logística Hospitalar.

CARRERA ,Anselmo Maia. LOPES , Erasmo Bonato . PASCOAL, Flávia Cintra. Gestão de
Suprimentos e Logística Hospitalar 2008, Disponível em :
https://www.crasp.gov.br/centro/conteudo/32%20-%2001%20-%20Gest%C3%A3o%20de
%20Suprimentos%20%20e%20Log%C3%ADstica%20Hospitalar%20-%20%20ANSELMO
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%20FL%C3%81VIA%20PASCOAL%20CINTRA%20(1).pdf
BUSSINESS. Logística Hospitalar, ciclo de medicamento de ponta a ponta 2017, Disponível
em : https://abiis.org.br/fluxo-correto-de-insumos-e-medicamentos-garante-seguranca-do-
paciente/
DE SOUZA, Antônio Arthur. CORREA PEREIRA, Anna Carolina. XAVIER,Alessrandra
Grazielle. XAVIER, Daniele Oliveira. MENDES, Eduardo Santos. Logística Hospitalar : Um
Estudo De Caso Diagnóstico Das Dificuldades Na Gestão Logística Do Setor De Engenharia
Clínica 2013, Disponível em :
https://periodicos.unifacef.com.br/index.php/rea/article/view/474/529

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