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22/04/2018

MÉTODOS DE EXECUÇÃO
Os aterros sanitários são diferenciados basicamente pelas
formas construtivas e métodos operacionais adotados:

1) Aterro em valas
2) Aterro em trincheiras
3) Aterro de superfície ou área
CRITÉRIOS DE PROJETOS DE ATERROS 4) Aterro em rampas ou encosta
SANITÁRIOS

Vera Christina Vaz Lanza ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA


2018
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NORMAS BRASILEIRAS DE ATERRO SANITÁRIO ATERRO EM VALAS

Escavação com profundidade limitada e largura variável,


confinada em todos os lados, oportunizando operação não
mecanizada.

Este método podeATERRO SANITÁRIO


ser empregado DE UBERLÂNDIA
também para o reaproveitamento
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de escavações já existentes. 5

DEFINIÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO ATERRO EM VALAS

Vantagens do aterro em valas:


• Método simplificado, que pode oportunizar a operação não
Aterro Sanitário: técnica de disposição de resíduos sólidos mecanizada;
urbanos no solo, sem causar danos à saúde pública e à sua • Confinamento dos resíduos (estabilidade);
• Indicado para áreas planas e para municípios de pequeno
segurança, minimizando os impactos ambientais, método
porte.
este que utiliza princípios de engenharia para confinar os
resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor
volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na Desvantagens do aterro em valas:
conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos • Ocupam grande área superficial;
menores, se necessário (ABNT, 1992). • Em áreas com freático raso sua utilização pode ser
inviabilizada;
• Dificuldade para realizar a drenagem dos lixiviados e de
águas pluviais;
ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA
• Excedente de terra.
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ATERRO EM VALAS ATERRO EM TRINCHEIRAS


• Disposição dos resíduos: realizada com o caminhão coletor se Escavação sem limitação de profundidade e largura, que se
posicionando de ré, perpendicularmente ao comprimento da caracteriza por confinamento em três lados e operação
vala. mecanizada.
• O veículo deve se aproximar ao máximo da vala, para garantir o
lançamento diretamente na vala, evitando o espalhamento.

ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA


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Fonte: CETESB, 2010.

ATERRO EM VALAS ATERRO DE SUPERFÍCIE OU ÁREA


• Nivelamento final da vala: em cota superior à do terreno Caracterizado pela disposição dos resíduos a partir da
(recalques), de forma a evitar o acúmulo de água. superfície do terreno.
• A cobertura final deverá ser executada com uma camada • Os diques iniciais são construídos utilizando-se solo ou o
de solo de, aproximadamente, 60 centímetros, com uma próprio resíduo, que servirá de base para o resíduo que será
declividade maior do que 7 % na menor dimensão da vala. lançado e compactado.
• É importante que exista na região áreas de empréstimos de
solo para as camadas de cobertura intermediária e final.

ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA


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Fonte: CETESB, 2010.

ATERRO EM VALAS ATERRO DE SUPERFÍCIE OU ÁREA

Sequência de implantação das valas Este método é empregado geralmente em locais de


topografia plana e lençol freático raso.

Célula inicial que servirá de base para a construção das


Fonte: CETESB, 2010. demais.
ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA
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ATERRO DE SUPERFÍCIE OU ÁREA ATERRO EM RAMPAS OU ENCOSTAS


NQ
POÇO DE MONIT ORA MENTO

POÇO DE MONIT ORA MENTO

P OÇO DE MONITORAME NTO

LAGOA F ACULTAT IVA LAGOA FACULTA TIVA

LA GOA S A NAERÓBIA

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ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA


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ATERRO DE SUPERFÍCIE OU ÁREA ATERRO EM RAMPAS OU ENCOSTAS

ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA


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ATERRO EM RAMPAS OU ENCOSTAS ASPECTOS PRELIMINARES DE PROJETO


Caracterizado pelo uso de taludes pré-existentes, usualmente • Levantamento planialtimétrico;
implantado em áreas de ondulações ou depressões naturais e
encostas de morros. • Caracterização geológica e geotécnica;
• Caracterização ambiental da área e do entorno (meio físico,
biótico e antrópico).

ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA


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CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA

Ensaios de sondagens de reconhecimento para investigação


das diferentes camadas que compõem o subsolo;

Caracterização do solo (para utilização na base do aterro,


recobrimento diário e cobertura final das plataformas):
• ensaios in situ e laboratoriais para avaliação dos índices de
consistência (limites de liquidez e plasticidade);
granulometria; permeabilidade natural; permeabilidade do
solo a carga variável em amostra moldada em laboratório
com compactação na energia do Proctor Nomal e Proctor
Modificado; além de parâmetros de resistência (coesão e
ângulo de atrito).
ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA
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CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA


Sondagens à percussão – Standard Penetration Test – SPT

Sondagens a trado

ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA


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CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA

ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA


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CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA SISTEMA DE CONTROLE DE ENTRADA / SAÍDA

Para os aterros de médio e grande porte, recomenda-se a


construção de uma guarita para controle de entrada / saída de
pessoas e veículos na área do aterro sanitário.

Guarita com portão de Guarita com cancela


ATERRO SANITÁRIO DE UBERLÂNDIA isolamento
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ARRANJO GERAL DO ATERRO SANITÁRIO SISTEMA DE CONTROLE DE ENTRADA / SAÍDA


O projeto geométrico consiste na definição da geometria do
Aterro Sanitário e deve ser concebido de modo a maximizar o
volume a ser disposto e atender aos requisitos mínimos exigidos
Deve ser controlado na guarita:
para a estabilidade de sua fundação e de seus taludes,
garantindo a segurança necessária ao empreendimento. • Se o veículo está cadastrado e autorizado a entrar na área do
aterro sanitário;
É apresentado em plantas e perfis, com indicação das alturas dos
alteamentos, larguras das bermas de equilíbrio e inclinação dos • O tipo de resíduo que está sendo transportado para o aterro
taludes. sanitário;
• Se a pessoa está autorizada a entrar no aterro sanitário.

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ESTRUTURAS DO ATERRO SANITÁRIO SISTEMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS


De acordo com as normas técnicas, só podem ser recebidos nos
• Sistema de controle de entrada / saída aterros sanitários:
• Sistema de controle de resíduos • Resíduos sólidos Classe II A (NBR 10004/2004) de origem
domiciliar, pública, comercial ou industrial.
• Sistema de isolamento da área
• Sistema de sinalização PNRS: somente rejeitos!
• Resíduos de gradeamento e desarenação; resíduos
• Sistema de comunicação e energia
desidratados de Estações de Tratamento de Esgoto, de veículos
• Sistema de apoio operacional limpa-fossa e de Estações de Tratamento de Água.
• Sistema de proteção ambiental • Resíduos de Serviços de Saúde: somente algumas classes, em
• Sistema de controle da operação condições especiais, observando-se as exigências da Resolução
CONAMA 358/2005.
• Sistema de monitoramento ambiental
• Resíduos Classe II B (NBR 10004/2004) – inertes: somente para
recobrimento e reforço das vias de acesso.
27 • Carcaças de animais, exceto alguns casos de doenças especiais.30

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SISTEMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS SISTEMA DE ISOLAMENTO DA ÁREA


Para os aterros de médio e grande porte, recomenda-se a
instalação de balança do tipo rodoviária.

Pesagem dos veículos coletores: controle das quantidades diárias Cerca de isolamento Cerca complementada por
e mensais dos resíduos dispostos no aterro sanitário cortina verde e portão
(acompanhamento da vida útil) e, para empreendimentos
privados, o controle para posterior cobrança pelos serviços.
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SISTEMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS SISTEMA DE ISOLAMENTO DA ÁREA

Controle de pesagem na balança do aterro sanitário


Guarita e portão de Cortina arbórea
isolamento

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SISTEMA DE ISOLAMENTO DA ÁREA SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DA ÁREA


Um aterro sanitário deve ter um sistema de sinalização na(s)
Um aterro sanitário deve ter como sistema de isolamento: entrada(s) e na(s) cerca(s) com tabuletas contendo os dizeres
“PERIGO – NÃO ENTRE”.
a) cerca que circunde completamente a área em operação,
construída de forma a impedir o acesso de pessoas não
autorizadas e animais;
b) portão junto ao qual seja estabelecida uma forma de controle
de acesso ao local;
c) cerca viva arbustiva ou arbórea ao redor da instalação, quando
os aspectos relativos à vizinhança, ventos dominantes e estética
assim o exigirem;
e) faixa de proteção sanitária non-aedificant de, no mínimo, 10 m
de largura. Sinalização na entrada de
aterros sanitários

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SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DA ÁREA SISTEMA DE APOIO OPERACIONAL

O aterro sanitário deve conter, também, sinalização nas vias de Devem ser implantadas no aterro sanitário, estruturas para apoio
acesso (externas e internas) e identificação de todas as unidades operacional – funcionários e visitantes.
que o compõem.

Unidade de apoio Refeitório


Sinalização de localização na Sinalização de velocidade na
operacional
via de acesso externa via de acesso interna

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DA ÁREA SISTEMA DE APOIO OPERACIONAL

O aterro sanitário deve contar com sistema de comunicação


interno e externo, para, no mínimo, permitir o seu uso em ações
de emergência.

Copa Escritório
Sistema de rádio para Sistema de telefonia móvel e
comunicação interna internet para comunicação
externa

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E ENERGIA DA ÁREA SISTEMA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

O aterro sanitário deve ter sistema de iluminação e energia, de


forma a permitir ações de emergência, mesmo no período O sistema de proteção ambiental do aterro sanitário deve ser
noturno, além de possibilitar o uso de alguns equipamentos constituído por estruturas que tenham como objetivo impedir
(computadores, bombas, compressores etc). ou minimizar:
• A contaminação do solo;
• A contaminação das águas subterrâneas e superficiais;
• A contaminação do ar;
• A exalação de maus odores;
• O espalhamento de resíduos pela área, dentre outros
impactos ambientais negativos.

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SISTEMA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS


Na área de disposição de resíduos devem ser implantados:
• Sistema de impermeabilização; Características necessárias à camada de impermeabilização:
• Sistemas de drenagem de biogás, de lixiviados e de águas
pluviais; • Estanqueidade;
• Sistema de tratamento de lixiviados; • Durabilidade;
• Sistemas de compactação e recobrimento dos resíduos.
• Resistência mecânica;
• Resistência às intempéries;
• Compatibilidade com os resíduos a serem dispostos.

IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS

Podem ser utilizados materiais naturais ou sintéticos, ou uma


composição desses materiais na impermeabilização de aterros
sanitários:
• Camada de argila compactada
Condutividade hidráulica k≤ 10-7 cm/s
• Geomembranas – GM
Espessura mínima de 1,5 mm
• Geocomposto bentonítico – GCL
O sistema de impermeabilização deve ser constituído pela
deposição de camadas de materiais artificiais ou naturais, que
impeçam ou reduzam substancialmente a infiltração no solo dos
líquidos lixiviados.

IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS

A camada impermeabilizante deve ser construída / instalada: Características do solo argiloso para impermeabilização:
a) com materiais de propriedades químicas compatíveis com o • Classificação como CL, CH (solos argilosos inorgânicos) ou SC
resíduo (espessura e resistência suficientes para evitar rupturas (solos arenosos com presença de argila plástica), segundo
devido a pressões hidrostáticas e hidrogeológicas, contato físico sistema unificado de classificação de solo (Sociedade
com o líquido percolado ou resíduo, condições climáticas e Americana de Testes e Materiais – ASTM D2487-69);
tensões da instalação da impermeabilização ou aquelas
originárias da operação diária); • Porcentagem maior do que 30% de partículas que passam pela
peneira 200 da ASTM (NBR 7181/84 ABNT);
b) sobre uma base ou fundação capaz de suportá-la, bem como
resistir aos gradientes de pressão acima e abaixo da • LL maior ou igual a 30% (NBR 6459/84 ABNT);
impermeabilização, de forma a evitar sua ruptura por
assentamento, compressão ou levantamento do aterro; • IP maior ou igual a 15% (NBR 7180/84 ABNT);

c) de forma a cobrir toda a área, de modo que o resíduo ou o • Condutividade hidráulica inferior a 10-7 cm/s, quando
líquido percolado não entre em contato com o solo natural. compactado.

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IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS


Compactação da camada de argila: grau de compactação e umidade
Características do material sintético:
devem ser controlados durante a execução.
• Resistência ao ataque de produtos químicos aos quais estiver
exposto, assim como à radiação ultravioleta e aos
microorganismos;
• Resistência às intempéries para suportar os ciclos de
umedecimento e secagem e de frio e de calor;
• Resistência à tração; flexibilidade e alongamento suficientes
para suportar os esforços de instalação e operação, sem
apresentar falhas;
• Resistência à laceração, abrasão e punção de qualquer material
pontiagudo ou cortante que possa estar presente nos resíduos;
• Facilidade para execução de emendas e reparos em campo, sob
quaisquer circunstâncias.

IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS

As geomembranas são membranas poliméricas flexíveis que


Para atingir o grau de permeabilidade as camadas apresentam condutividade hidráulica muito baixa (da ordem
impermeabilizantes de argila devem ser executadas com controle de 10-12 cm/s).
tecnológico de compactação:
• Camadas compactadas de, no máximo, 20 cm de espessura; TIPOS DE GEOMEMBRANAS
• Umidade em torno da ótima obtida no ensaio de compactação Mais utilizadas Menos utilizadas
com energia de Proctor Normal; Polietileno de Alta Densidade (PEAD) Polipropileno flexível (fPP)
• Densidade de, no mínimo, 95% da densidade máxima obtida no
Polietileno Bastante Flexível (PBF) Polipropileno flexível reforçado (fPP-R)
ensaio de compactação com energia de Proctor Normal.
Polietileno linear de baixa densidade Polietileno clorossulfonado reforçado
(PELBD) (PECS-R)
Polivinil Clorado (PVC) Interpolímero de etileno alloy reforçado
(EIA-R)
Fonte: Koerner, 1998.

IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS

VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS GEOMEMBRANAS


PEAD PVC
RESÍDUOS • Boa resistência contra agentes • Boa trabalhabilidade (flexível)
químicos • Facilidade de soldagem
• Boas características de • Bom atrito de interface, mesmo
resistência e solda com superfície lisa
SOLO COMPACTADO • Boas características de • Boas características de resistência
e > 1,0m resistência mecânica mecânica
(95%< GC<100%, 0< w ot < + 2%, k < 10-7 cm/s)
• Bom desempenho a baixas • Baixa resistência a ultravioleta,
temperaturas ozônio, sulfetos e intempéries
• Baixo atrito de interface, se for • Fraco desempenho a altas e baixas
Os primeiros aterros sanitários de Minas Gerais foram de superfície lisa temperaturas
• Formação de rugas; difícil • Baixa resistência química a algumas
projetados com barreiras impermeabilizantes de solo conformação ao subleito substâncias
compactado, com condutividade hidráulica menor ou igual a • PEAD é relativamente rígido
10-7 cm/s – sem utilização de geossintéticos. Fonte: Vertematti, J. C. (coord.), 2015.
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IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS


Ancoragens em Geomembranas

Ancoragens provisórias

Ancoragens definitivas 58

IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS


Diferentes métodos de emendas de geomembranas Arranjos de barreiras impermeabilizantes:

Fonte: Vilar, 2003.

Fonte: Koerner, 1998. 56

IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS


Testes de continuidade de emendas: aplicação de ar comprimido Arranjos de barreiras impermeabilizantes:
em emendas duplas – queda de pressão indica vazamento.

Fonte: Vital Engenharia Ambiental, 2007.


Fonte: http://www.crea-mg.org.br
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IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS


Os geocompostos bentoníticos (geosynthetic clay liners - GCL),
são materiais compostos em que uma camada de argila em pó,
geralmente bentonita sódica, é ligada por meios mecânicos ou
químicos a geotêxteis ou a uma geomembrana.

Fonte: www.inovageo.eng.br

• Painéis de 5 x 50 m
Fonte: www.ambitela.pt
• Espessura de 1 cm
• Condutividade hidráulica varia entre 10-10 e
10-8 cm/s, dependendo da tensão atuante.
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IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO GCL


•Rápida instalação com mão de obra • Baixa resistência da bentonita hidratada
menos qualificada; (para GCL não reforçado);
• Baixa condutividade hidráulica se • Pode ser danificado durante a instalação;
apropriadamente instalado; • Possível perda de bentonita durante a
• Suporta recalques relativamente instalação;
elevados; • Permeável a gás quando a bentonita está
• Excelentes características de pouco úmida;
autocicatrização; • Problemas associados à resistência de
• Maior volume útil de aterro, resultante interface;
de sua pequena espessura; • Possível aumento de fluxo ao longo do
• Não necessita de ensaios de tempo pela redução de espessura de
condutividade hidráulica de campo; bentonita sob tensões de compressão;
• Quando hidratado constitui uma • Possível aumento de condutividade
barreira efetiva contra o fluxo de gases. hidráulica devido à incompatibilidade com
certos efluentes, se não apropriadamente
hidratada com água.

IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS

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IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE E LATERAIS PLATAFORMAS DO ATERRO SANITÁRIO

ETAPAS DO ATERRAMENTO
CENTRO DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS MACAÚBAS - SABARÁ

PLATAFORMAS DO ATERRO SANITÁRIO PLATAFORMAS DO ATERRO SANITÁRIO


Os aterros sanitários são construídos em plataformas
sobrepostas e escalonadas de resíduos.
Altura máxima das plataformas: 5m
Inclinação máxima dos taludes: 1:2 (V:H)

ETAPAS DO ATERRAMENTO
CENTRO DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS MACAÚBAS - SABARÁ

PLATAFORMAS DO ATERRO SANITÁRIO PLATAFORMAS DO ATERRO SANITÁRIO

ETAPAS DO ATERRAMENTO
CENTRO DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS MACAÚBAS - SABARÁ

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PLATAFORMAS DO ATERRO SANITÁRIO DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

Canaletas de drenagem de águas pluviais nas bermas de equilíbrio:


direcionando o fluxo para escadas dissipadoras ou descidas d’água.

ETAPAS DO ATERRAMENTO
CENTRO DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS MACAÚBAS - SABARÁ

PLATAFORMAS DO ATERRO SANITÁRIO DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS


Entre as plataformas do aterro sanitário são construídos bermas
de equilíbrio.

• Largura adequada;
• Declividades;
• Instalação de canaletas de drenagem pluvial;
• Possibilidade de utilização como acesso a plataformas Descidas d’água em concreto: elementos rígidos.
superiores.

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

O sistema de drenagem de águas pluviais tem como função


minimizar a entrada de águas de chuva para o interior do aterro,
reduzindo a geração de líquidos lixiviados e o escoamento
superficial, que pode provocar erosão nos taludes do aterro e
comprometer o funcionamento das camadas de cobertura final.

• Canaletas implantadas a montante do aterro sanitário;


• Canaletas instaladas nas bermas;
• Descidas d’água e estruturas para encaminhamento da
drenagem para o sistema de lançamento;
• Sistema de amortecimento / lançamento da drenagem pluvial.

Descidas d’água no aterro sanitário.

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DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

Descidas d’água em gabião tipo colchão: elementos flexíveis.

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

Bacia de sedimentação ou contenção; enrocamento de pedra.

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

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