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MED GUIA
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2
Bom aprendizado!
Ariely Mesanini
3
SUMÁRIO
1. TERMINOLOGIA MÉDICA.................................4
2. ANAMNESE.........................................................15
3. EXAME FÍSICO....................................................19
3.1 Exame físico geral - Qualitativo
3.2 Exame físico geral – Quantitativo
3.3 Exame físico – Cabeça e Pescoço
3.4 Exame físico – Pulmonar
3.5 Exame físico – Cardiovascular
3.6 Exame físico – Abdominal
3.7 Exame físico – Órgãos genitais
3.8 Exame físico – Neurológico
4. CLÍNICA MÉDICA..................................................62
5. GINECOLOGIA.......................................................75
6. PEDIATRIA.............................................................94
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1. TERMINOLOGIA MÉDICA
Estado geral
Pele
Olhos
Ouvidos
Mamas
Cavidade bucal
Aparelho respiratório
Aparelho cardiovascular
Aparelho digestório
Aparelho urinário
Osteoarticular
Sistema endócrino
Sistema nervoso
Distúrbios psiquiátricos
Fala e linguagem
Marcha
2. ANAMNESE
Identificação
➔ Identificar o sintoma-guia
➔ Características do sintoma (pontada,
queimação, aperto, facada, cólica);
➔ Localização (lados da face, membros
superiores e inferiores)
➔ Quando começou (apesar de já constar no QD,
neste momento você pode detalhar melhor,
estabelecer melhor a cronologia da queixa);
➔ Intensidade (escala de 0 a 10, em que 0 é
ausência de dor e 10 é a pior dor);
➔ Frequência (em que queixa é sentida);
➔ Duração (tempo da dor sentida);
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Interrogatório sintomatológico
Antecedentes familiares
Antecedentes pessoais
3. EXAME FÍSICO
Estado geral
➔ Biotipo:
▪ Brevílineo (Sancho pança): Pescoço
curto e grosso, tórax alargado e
volumoso, membros curtos em relação
ao tronco, ângulo de charpy maior que
90°;
▪ Mediolíneo: Tudo em equilíbrio,
desenvolvimento harmônico da
musculatura e do panículo (camada de
gordura) adiposo, ângulo de charpy em
torno de 90o;
▪ Longilíneo (Dom quixote): Pescoço
longo e delgado, tórax afilado e chato,
ângulo de charpy maior que 90o,
musculatura delgada e panículo adiposo
pouco desenvolvido.
Hidratação e nutrição
Icterícia
Cianose
Edema
➔ Localizado ou generalizado;
➔ Intensidade: Profundidade da fóvea (Godet)
em cruzes +, ++, +++, ++++;
➔ Consistência: Mole ou duro;
➔ Temperatura da pele circunjacente: Normal,
quente (inflamatório) ou fria
(comprometimento da irrigação sanguínea);
➔ Elasticidade: Elástico (inflamatório) e
inelástico (a depressão persiste por certo
tempo);
➔ Sensibilidade da pele circunjacente: Doloroso
ou indolor;
Perfusão periférica
Autocuidado
➔ Dependente ou independente;
➔ Cuidado corporal: adequado ou inadequado;
➔ Higiene pessoal: Dentes; ausência de dentes;
ausência parcial de dentes; uso de prótese;
aparelho ortodôntico.
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Pressão arterial
RN 90 – 180 bpm
6 meses 105 – 185 bpm
1 ano 105 – 170 bpm
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Temperatura
➔ Normal:
→ 35,5 a 37,5°C axilar
→ 35,7 a 37,7°C oral
→ 36,0 a 38,0°C retal
➔ Anormal:
→ Febre/hipertermia T axilar > 37,5°C
→ Hipotermia T axilar < 35,5°C
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Antropometria
➔ Peso
➔ Altura
➔ IMC: Peso/altura2 (kg/m2). Classificação dos
adultos:
▪ Baixo peso: < 18,5 kg/m2
▪ Eutrófico (normal): 18,5-24,9 kg/m2
▪ Sobrepeso: 25,0 – 29,0 kg/m2
▪ Obesidade grau I: 30,0 – 34,9 kg/m2
▪ Obesidade grau II: 35,0 – 39,9 kg/m2
▪ Obesidade grau III: ≥ 40 kg/m2
➔ Circunferência abdominal: Medida logo
acima da crista ilíaca, na altura da cicatriz
umbilical, classificação adulta:
▪ Homens ≤ 102 cm
▪ Mulheres ≤ 88 cm
➔ Circunferência cervical: Classificação adulta
▪ Homens ≤ 37 cm
▪ Mulheres ≤ 34 cm
Crânio
Fácies
Expressões
➔ Cara de surpresa
➔ Cara de bravo
➔ Fechar os olhos bem forte
➔ Sorrir
➔ “Biquinho”
Olhos
Orelha
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Boca
Pescoço
Tireoide:
Linfonodos:
SONS:
SONS:
→ Normais:
▪ Traqueal: áreas de projeção da traqueia
(inspiração “+++”→pausa→expiração
“++++”)
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Figura: Localização da
Epigástrio fúrcula e epigástrio
Figura: Palpação do VD
→ Área mitral: Procurar se algo raspa a mão, que
então é característico de frêmito (pode ocorrer em
casos de sopros muito grandes “++++ ou mais” ou
atrito pericárdico). E examinar se sente choques
valvares, que é característico de uma bulha muito
hiperfonética.
Estetoscópio:
Focos de ausculta
Ritmo cardíaco:
▪ TUM, TA – TUM, TA
Intensidade
Cliques e estalidos
Sistólicos
Diastólicos
Sopros
Sistólicos
Diastólicos
Contínuos
Outros
1. Hipocôndrio direito
2. Epigástrico
3. Hipocôndrio esquerdo
4. Flanco direito
5. Mesogástrio
6. Flanco esquerdo
7. Fossa ilíaca direita
8. Hipogástrio
9. Fossa ilíaca esquerda
→ Plano (normal);
→ Escavado (aspecto côncavo, encurtamento no
sentido anteroposterior, visto em caquéticos);
→ Globoso (global e uniformemente crescido ↑
do diâmetro antero-posterior, visto em
obesos, ascite volumosa);
→ Assimétrico (crescido somente em
determinada região, visto em pacientes com
fecaloma, distensão por megacólon
chagásico);
→ Batráquio (dilatação exagerada dos flancos
quando o paciente está deitado, causando
aumento do diâmetro transversal. Visto em
ascite moderada);
→ Avental (acúmulo de tecido adiposo no
subcutâneo faz com que o abdome caia sobre
as coxas, quando o paciente está de pé. Visto
em obesos).
Figura: principais
pontos de
palpação
Palpação hepática
Manobras Sinais
Murphy: tosse ou inspiração Dor e interrupção da
profunda durante a palpação do inspiração (colecistites)
quadrante superior direito
Blumberg: palpação do Dor durante a
quadrante inferior direito no descompressão
ponto de McBurney (apendicite)
Rovsing: palpação do quadrante Dor referida em
inferior esquerdo quadrante inferior
direito (apendicite)
Obturador: rotação interna da Dor referida em
perna direita com o joelho quadrante inferior
flexionado direito (apendicite)
Giordano: punho percussão Dor (pielonefrite)
lombar
Piparote: paciente apoia a mão Positivo em ascites
na linha média abdominal. Dá-se volumosas de grau 3
um “peteleco” em um dos
flancos do paciente e tenta
sentir a propagação da força no
outro flanco
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Genitália Masculina:
Genitália Feminina:
→
→ Vulva: duas pregas cutâneas mucosas
(grandes lábios) intensamente irrigadas e
inervadas; Composta por:
▪ Clitóris: órgão altamente sensível
▪ Meato da uretra: localizado abaixo do
clitóris, orifício por onde flui a urina
▪ Hímen: ou introito vaginal, entrada da
vagina interna, fina membrana na qual se
tem uma abertura pequena para a saída
da menstruação e secreção vaginal.
Quando tem-se abaulamento do hímen
pode causar amenorreia, sendo então
uma hematocolpo, que necessita
tratamento cirúrgico e tem como
complicação abdome agudo
▪ Glândula de Skene: secreta uma enzima
que intervém na excitação feminina,
presente bilateralmente; para-uretrais
▪ Glândula da Bartholin: Secretam muco
lubrificante; localizada na base dos
pequenos lábios; deve-se palpa a região e
o períneo para avaliar a integridade
perineal. Quando está glândula
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Toque vaginal:
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Mamas:
Observar:
• Simetria
• Circulação venosa superficial é normal e
simétrica
• Presença de abaulamentos, retrações,
alterações de pele (hiperemia, edema ou
ulcerações) ou papilas (descamação ou erosão)
• Papilas mamárias (mamilos) salientes ou
invertidos
• Alterações na aréola (tamanho, forma e
simetria)
• Presença de tatuagens, cicatrizes cirúrgicas ou
marcas congênitas
Mastite
Região central
e retro-areolar
Reto e ânus:
NERVOS CRANIANOS
I – Olfativo Paciente de olhos fechados;
identificar um aroma diante de
cada narina
II - Óptico Avaliar os 4 campos visuais:
paciente sentado fixa em um ponto
na face do examinador, o qual
desloca o objeto e paciente dirá até
que ponto percebe as variações do
objeto; Exame de fundo de olho
II – Oculomotor O paciente deve seguir o seu dedo
IV – Troclear com os olhos. Começar do centro
VI – Abducente e mover para direita em cima e em
baixo, e depois para a esquerda
V – Trigêmeo Tocar bilateralmente a testa,
maxila e mandíbula perguntando
ao paciente se sente igualmente no
lado esquerdo e direito
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Dor
➔ Calor excessivo
➔ Pressão de um objetivo cortante
Ausência de dor
Fisiologia
Classificação fisiopatológica
Dor Causada pela ativação dos nociceptores e
nociceptiva pela transmissão dos impulsos gerados,
que percorrem as vias até o SNC. EX:
Secundária a agressões externas (picada
de inseto), dor visceral (cólica nefrética,
apendicite), artrite e invasão neoplásica
dos ossos.
Dor Dor por desaferentação (privação de um
neuropática neurônio de suas aferências); Dor central
(circuito modulatório prosencéfalo-
mesencefálico)
Pode ser:
→ Constante: queimação, dormente,
formigamento
→ Intermitente: lesões nervosas
periféricas e da medula, dor em choque,
aguda
→ Evocada: alodínia (sensação
desagradável, provocada por
estimulação tátil)), hiperpatia (provocada
por estimulação nóxica, repetitiva) e,
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Pulmonar
Idade
6-12 m Bronquiolite
Crianças e jovens Pneumonias por gram
negativos
Crianças e adultos Pneumonia por
estafilococos
40-60 anos Bronquite, enfisema, CA
Sexo
Masculino Feminino
Pneumoconioses ● Doenças pulmonares
parenquimatosas: lúpus,
artrite reumatoide.
● Sarcoidose
Doença relacionada
com o tabaco: DPOC,
CA
● Tuberculose
● Criptococose
●
Paracoccidioidomicose
Hábitos de vida
Tabagismo ● Bronquite
● Enfisema
● Adenocarcinoma
brônquico
Etilismo ● Pneumonia por Klebsiella
Nebulização ● Pseudomonas –
Aerobacter
Heroína ● Edema agudo de pulmão
Cor da pele
Negros ● Tuberculose
● Sarcoidose
Caucasianos ● Colagenoses
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Importante:
Síndrome brônquica
Síndromes parenquimatosas
1. Consolidação pulmonar
→ Inspeção: expansibilidade diminuída
→ Palpação: expansibilidade diminuída e
frêmito toracovocal aumentado
→ Percussão: submacicez ou macicez
→ Ausculta: respiração brônquica substituindo
o murmúrio vesicular, sopro tubário (som
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3. Enfisema pulmonar
→ Inspeção: expansibilidade diminuída e tórax
em tonel nos casos avançados
→ Palpação: expansibilidade diminuída, frêmito
toracovocal diminuído
→ Percussão: sonoridade pulmonar normal no
início e hipersonoridade à medida que a
enfermidade se agrava
→ Ausculta: murmúrio vesicular diminuído. Fase
expiratória prolongada. Ressonância vocal
diminuída
→ Sintomas: dispneia
→ Principais causas: Hiperaeração caracterizada
pelo aumento anormal dos espaços aéreos
distais ao bronquíolo terminal, acompanhadas
de modificações estruturais das paredes
alveolares
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4. Congestão passiva
→ Inspeção: expansibilidade normal ou
diminuída
→ Palpação: expansibilidade e frêmito
toracovocal normal ou aumentado
→ Percussão: submacicez nas bases pulmonares
→ Ausculta: estertores finos nas bases dos
pulmões (principal achado). Prolongamento
do componente expiratório quando há
broncospasmo. Ressonância vocal normal
→ Sintomas: dispneia, tosse seca ou com
expectoração rósea
→ Principais causas: Insuficiência ventricular
esquerda e a estenose mitral
5. Cavitação
→ Inspeção: expansibilidade diminuída na
região afetada
→ Palpação: expansibilidade diminuída e
frêmito toracovocal aumentado (se houver
secreção)
→ Percussão: sonoridade normal ou som
timpânico
→ Ausculta: som broncovesicular ou brônquico
no lugar do murmúrio vesicular, ressonância
vocal aumentada ou pectorilóquia, sopro
cavernoso
→ Sintomas: tosse seca com expectoração
purulenta ou hemóptica
→ Principais causas: Ocorre nos abscessos,
neoplasias, micoses, mas a principal é
tuberculose
6. Síndromes pleurais
Síndrome pleurítica
Derrame pleural
Pneumotórax
Cardiovascular
Síndromes Cardiovasculares
1. Estenose Mitral
→ Palpação: Frêmito diastólico no ápice (pp/
DLE); Choque valvar de B1; Ictus fraco ou
impalpável
→ Ausculta: Hiperfonese B1; Hipofonese B1
(válvula calcificada); Estalido de abertura
mitral; Desdobramento amplo de B2 (se HP
presente); Sopro
→ Ausculta dinâmica: Aumento do sopro
(Expiração, Acocoramento, Handgrip);
Redução do sopro (Inspiração, Valsalva)
2. Insuficiência Mitral
→ Palpação: Frêmito sistólico no ápice; Onda
palpável de enchimento rápido; Ictus
deslocado lateralmente
→ Ausculta: B1 ausente, leve ou abafada pelo
sopro; Desdobramento amplo de B2 (aórtica
fecha precocemente); B3; B4; Sopro
→ Sopro sistólico: Holossistólico; Epicentro FM;
Irradiação para axila; Irradiação de Miguel
Couto
→ Ausculta dinâmica: Pouca variação com a
respiração; Reduz (Levantar subitamente;
Valsalva); Aumenta (Acocoramento; Handgrip)
3. Estenose Aórtica
→ B1 normal o hipofonética; Clique de ejeção
aórtico (pp/ crianças e adolescente com EA
congênita); Desdobramento paradoxal de B2;
B4; B3 quando VE se dilata
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4. Insuficiência Aórtica
→ Ictus desviado para esquerda e para baixo;
Frêmito diastólico ao longo da borda esternal
esquerda; A2 ausente; B3; B4
→ Sopro: Diastólico; Aspirativo; Decrescente;
Agudo; Epicentro: Lesão valvar (borda esternal
esquerda); Dilatação aneurismática da raiz da
aorta (borda esternal direita)
→ Ausculta dinâmica: Aumentam o sopro
(Sentar e inclinar para frente “Harvey”; Droga
vasopressora; Acocoramento; Handgrip);
Diminuem o sopro (Valsalva; Nitrito de amila)
→ Sopro de ejeção de hiperfluxo: mais agudo;
menos rude; mais curto
→ Austin Flint (1862): Ruflar mesodiastólico;
suave; grave; FM
5. Estenose Tricúspide
→ Exame físico: Hiperfonese de B1 em foco
tricúspide; Estalido de abertura tricúspide;
Sopro
→ Sopro: Meso-diastólico pré-sistólico;
Crescendo-decrescendo; Em ritmo sinusal
predomina o reforço pré-sistólico; Agudo;
Ouve-se melhor com a membrana; 4 ° ou 5°
EICE paraesternal
→ Ausculta dinâmica: Aumenta o sopro
(Inspiração; Manobra de Rivero-Carvallo;
Elevação dos MMII; Acocoramento); Reduzem
o sopro (Manobra de Valsalva; Expiração)
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6. Insuficiência Tricúspide
→ Pulsação de VD; O frêmito é menos frequente;
B3; Sopro sistólico
→ Sopro sistólico: Alta frequência; Pouca
irradiação mas pode ser audível em toda área
de VD e até mesmo no FM; Holossistólico
→ Ausculta dinâmica: Aumentam o sopro
(Manobra de Rivero-Carvallo; Elevação das
pernas; Compressão hepática; Em caso de
insuficiência ventricular pode não ocorrer
incremento do sopro); Reduzem o sopro
(Posição ortostática; Manobra de Valsalva)
7. Estenose Pulmonar
→ Aumento de VD; Frêmito de moderado a
intenso no foco pulmonar; B2 amplamente
desdobrada com P2 suave; Clique de ejeção
pulmonar; Sopro; Messossistólico
→ Sopro: Aumenta com Rivero-Carvallo
→ Clique: Se reduz com essas manobras
8. Insuficiência Pulmonar
→ VD palpável; AP palpável; Choque valvar
palpável (Se HAP associada); B2 (Hiperfonética
“Se HAP associada”; Normofonética;
Hipofonética)
→ Diastólico; Protodiástólico; Decrescente; Alta
frequência; Aspirativo
→ Sopro de Graham Steell: Sopro diastólico
aspirativo agudo em decrescendo devido a
insuficiência pulmonar decorrente da
hipertensão pulmonar 1888
→ Ausculta dinâmica: Aumenta com Rivero-
Carvallo e Muller
Exemplo de cálculo:
28 fev
76
31 Marc
30 Abr
12 maio
28 fev
31 Marc
30 Abr
12 maio
IG: 32s e 6d
31 Marc (-25 = 6)
30 Abr
12 maio
77
IG: 12s e 5d
1. DUM: 05/05/20
DPP: 17/11/20
Modificações gravídicas
→ ↑ oleosidade da pele
→ ↑ pilificação facial
→ Após o parto - queda de cabelos
→ Cloasma: manchas escuras no rosto
→ Sinal de Halban: formação de pelos ou
lanugem na face
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Mamas
Abdome
Útero
→ Coloração violácea
→ Aumento da vascularização e da vasodilatação
venosa
→ Consistência do útero amolecida
→ Retenção hídrica do espaço extravascular
→ Sinal de Nobile Budin: toque no fundo de
saco, buscando sentir se há preenchimento na
palpação e formato globoso
→ Modificações de peso e de capacidade
• Peso 60-80 gr (inicial) 1000-1500 gr (no
termo)
• Capacidade de 2-3 ml (inicial) 4-5l (no
termo)
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Vulva
Vagina
Membros
Sistema digestivo
Sistema respiratório
Sistema urinário
Sistema osteoarticular
→ Embebedação gravídica
→ Queixas: sonolência, discreta alteração da
memória, e de concentração
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→ Enxaquecas
→ Psíquicas: episódios conversivos (ataque de
ansiedade, piti, com taquipneia, falta de ar) e
depressão
Sistema metabólico
Sinais de presunção
Amenorreia; Náuseas; Vômitos; Mastalgia; Vertigens;
Polaciúria; Aumento do volume abdominal; Cloasma,
Melasma
Sinais de probabilidade
• Amenorreia
• Sinal de Hegar: útero de consistência elástica
• Sinal de Osiander: pulsação artéria no fundo de saco,
devido a vascularização
• Sinal de Piskacek: implantação ovular, promove o
crescimento do útero de forma assimétrica e
adquirida
• Sinal de Nobile-Budin: percepção, pelo toque
bimanual, do preenchimento do fundo de saco vaginal
pelo útero gravídico, passa da forma piriforme para
formada arredondada (globosa)
• Sinal de Jacquemier-Chadwick: distensão venosa da
vulva, pelo aumento do fluxo sanguíneo
• Sinal de kluge: coloração violácea da vulva e vagina
Sinais de certeza
→ Ausculta do BCF: batimento mais acerelado.
→ Sinal de puzos: a partir de 14ªs de gestação, na parede
anterior do útero você senti uma apresentação, e
quando você empurra, se ele rolar para cima e voltar,
indica que tem algo lá dentro.
→ Percepção de movimentos fetais e/ou palpação de
partes fetais: 2° a 3° trimestre
Diagnóstico
Laboratorial USG
Detectação do hormônio Trans abdominal ou
beta HCG no plasma ou na transvaginal: visualização
urina do feto
Estruturas avaliadas:
● Saco gestacional (4/5s)
● Vesícula vitelínica (5s)
● Embrião (5/6s)
● Atividade cardíaca (6s)
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Aleitamento materno
Benefícios Contraindicações
Mãe ● Involução uterina ● Tuberculose ativa
● Redução de ● HIV
sangramento pós parto ● Lesões herpéticas
● Efeito contraceptivo ativas na mama
relativo ●
● Acelera a perda de peso Quimioterapia/radi
● ↓ CA de mama, oterapia
endométrio e ovário ● Abuso de álcool
● ↓ risco de doença
cardiovascular
● Ligação afetiva entre
mãe e criança
Criança ● Aumento da imunidade ● Galactosemia
● Melhora da motilidade
gastrointestinal
● ↓ reação alérgica
● Prevenção de doenças
infecciosas (otite média,
gastroenteritis, doenças
respiratórios e do trato
urinário)
● ↓ risco de CA infantil,
diabetes tipo 1, HÁ,
obesidade, enterocolite
necrotizante
Exame de mamas
→ Tem filhos?
→ Amamenta ou já amamentou? (quanto tempo)
→ Já realizou algum procedimento cirúrgico na
mama?
→ Já teve ou tem algum nódulo na mama?
→ Percebe alguma saída de secreção pelos
mamilos? Se sim, é uni ou bilateral? Que cor?
É espontâneo ou após estímulo?
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Eliminação vesical
Ato da micção
Urina normal
Sondagem vesical
Tipos:
Calibre da sonda:
Materiais necessários:
Técnica:
Retirada da sonda:
Exame de CCO
Material utilizado:
➔ Espéculo
➔ Lâmina com uma extremidade fosca
➔ Espátula de Ayre
➔ Escova endocervical
➔ Par de luvas para procedimento
➔ Formulário de requisição do exame
➔ Lápis n°2 (para identificação da lâmina)
➔ Máscara cirúrgica
➔ Fixador citológico
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Etapas:
5.0 PEDIATRIA
Pressão arterial
Pré-hipertensão:
HAS pediátrica:
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Classificação:
Cabeça e pescoço
• Criança sentada
• Medir a largura
• Forma
Justaposta
Em diastase (aberta)
Cavalgada
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Soldada (fechada)
• Tamanho
Normal (2 a 3cm)
Muito ampla
Muito pequena
• Tensão
Normotensa
Hipertensa
Se há ou não abaulamento
• Forma
Plana
Abaulada
Deprimida
• Fontanela anterior: 2-5 cm (18-24m)
• Fontanela posterior: 0,5-1 cm (1-4m)
Crânio: Tamanho
▪ Ao nascimento: 35 ± 2 cm
▪ 1º trimestre: 1,5 a 2 cm/mês
▪ 2º trimestre: 1 cm/mês
▪ 2º semestre: 0,5 cm/mês
▪ 1 ano: 10-12 cm – 2/3 do adulto
▪ 2 anos: 4/5 do adulto
98
▪ Em 20 anos: + 10 cm
Crânio: Amoldamento
Crânio: Forma
Consistência:
Face:
• Atipias:
Pregas epicânticas
Hiper ou hipotelorismo
Microftalmia
Implantação baixa de orelhas
Fronte olímpica
Nariz em sela
• Assimetrias
• Paralisia facial simétrica – Sindrome de
Moebiues (não muda a expressão facial, ao
chorar, rir)
• Lesões
Fácies típicas:
Lesões de Pele
Olhos:
▪ Inspeção;
▪ Globo ocular e anexos;
▪ Acuidade visual;
▪ Motilidade ocular;
▪ Reflexo vermelho;
▪ Lanterna;
▪ Oftalmoscópio;
▪ Tabelas de acuidade visual.
Pálpebras:
Lesões palpebrais:
• Cor: incolor;
• Forma: redonda;
• Simetria:
→ Isocóricas (normal);
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Leucocoria
Aparelho lacrimal
Acuidade visual
Características
Movimentos oculares
Orelhas
Lesões e malformações:
• Apêndices
• Fosseta
• Orelha de abano
Técnica da otoscopia
Nariz
Inspeção:
• Espirros;
• Prurido nasal;
• Prega nasal transversa (sinal clínico da rinite);
• Palidez de mucosa nasal;
• Linhas de Dennie – Morgan;
• Olheiras;
Boca
• Gengivoestomatite: aftas;
• Candidíase: “sapinho”;
• Manchas de Koplik: diagnostico de sarampo.
Pescoço
Volume (tumorações)
Largura (tumorações)
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Tireoide
Passos do exame:
1. Inspeção estática
• Posição neutra
• Extensão
• Flexão
• Rotação D e E
2. Circunferência cervical
3. Palpação superficial
114
• Dor
• Calor
• Frêmitos
4. Ausculta (sopros)
5. Palpação profunda
Avaliar:
Motilidade e inclinação:
• Pulso Carotídeo
• Pulsações Venosas: paciente deitado, 45º com
cabeça elevada;
• Deve ser observado estase jugular (criança
demora a ser identificado);
• VISUALIZAR, PALPAR e AUSCULTAR!
Aparelho respiratório
Síndromes brônquicas:
Obstrução
Infecção
Dilatação
Síndromes pulmonares:
Consolidação
• Inspeção: Expansibilidade ↓
• Palpação: FTV (frêmito toracovocal) ↑
• Percussão: Macicez ou submacicez
• Ausculta: Respiração brônquica ou
broncovesicular; estertores finos;
broncofonia; pectoriloquia
• Principais causas: Pneumonia, infarto,
tuberculose
Atelectasia
Enfisema pulmonar
Condensação
Síndromes pleurais:
Derrame pleural
Pneumotórax
Outras síndromes:
Asma Brônquica
Edema agudo
Laringite
Aparelho cardiovascular
SOPROS INOCENTES
▪ Sem alteração hemodinâmica (IC, cianose ou má
perfusão)
▪ Dificilmente são diastólicos (Zumbido venoso)
▪ São suaves (1+ à 3+) e sem irradiação
▪ Baixa frequência
▪ Não estão associados a frêmitos
▪ Melhor audíveis na posição supina (FP/BEEM)
▪ Podem ser audíveis em condições de alto DC
▪ Formato em diamante
SOPROS PATOLÓGICOS
▪ Estão associados a frêmitos e alterações das bulhas
(clicks, desdobramentos, hipo ou hiperfonese)
▪ Sopros holossistólitos ou diastólicos
▪ São rudes e irradiam
▪ Intensidade maior 3+/6+
▪ Aumentam de intensidade com mudança de posição
(manobras que reduzem o RV)
▪ Associados a cardiopatias especificas
Insuficiência cardíaca
Quando suspeitar:
Causas: