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Hermenêutica

Curso Pastoral
introdução
 O ministro deve ser um estudante sério em todo
lugar; não só na escola.
 O pregador precisa estar cheio da verdade de Deus;
precisa estar em contato com a Palavra.
 Muitos pregadores estão cansados da sua própria
maneira de pregar, sem fogo, sem entusiasmo, nem
zelo, nem expectativa;
 Os sermões têm sido ralos; existe somente uma boa
hermenêutica.
 A mensagem de muitos púlpitos tem sido banal e
comum; o evangelho barato.
 Teoria da Prosperidade – Jonh Piper.

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introdução

 As pregações precisam alcançar


continuamente nova profundidade em
graça;
 Sem um ensino consistente da Palavra
nosso povo cairá em heresias e erro,
tornando-se presa fácil do engano.
 Sem o conhecimento das escrituras é
impossível ter experiências gloriosas;

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introdução
 BOA PREGAÇÃO = trabalho árduo (tempo +
empenho + energia na pregação dos sermões);
 O pregador deve-se alimentar de comida sólida
todos os dias;
 Ter depósito da Palavra;
 Concordamos com o Apóstolo Paulo- 1 CO 1:17-
24;
 Pregamos a Cristo;
 Só a ação do Espírito Santo é que convence as
pessoas do pecado, da justiça e do juízo;
 Pregações de Jonathas Edwards (Pecadores nas
mãos de um Deus irado) uma mensagem aos
pastores
 A Supremacia de Deus na pregação – Jonh Piper
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Introdução

 Pregadores devem falar a verdade não o que


funciona.
 Pregadores devem ser exemplos, não se
afundando na crise moral dos dias atuais,
caindo nas armadilhas do sexo, poder e do
dinheiro.
 Pastores devem se preparar como convêm
para pregar.
 Charles Spurgeon dizia que um pastor infiel é
o maior agente de Satanás dentro da Igreja.

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introdução.
 “Precisamos desesperadamente, sobretudo,
de pregadores piedosos”.
 Precisamos desesperadamente nesses dias
não de pregadores eruditos, mas sim de
pregadores piedosos.
 A obra de Deus não carece de homens
profissionais no púlpito, e sim de homens
apaixonados pela Glória de Deus. E por
causa desta paixão são capazes de sacrificar
suas vidas para que o Reino de Deus avance.

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introdução.
 Não basta apenas conhecer a palavra de
Deus e ter habilidade para pregar, é
necessário ter realidade de vida, ou seja,
UNÇÃO.
 O que a obra de Deus precisa são de homens
que transcendem, que vão além do natural.
 A obra de Deus precisa de homens cultos,
com certeza, mas, a sabedoria ou cultura
humana jamais poderá substituir a vida de
santidade e Devoção de homem de Deus.

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Introdução.
 Homens de Deus precisam de pelo
menos três coisas:
1. Caráter: Testemunho na Igreja, na
sociedade e na família. Está
relacionado com diligência, exatidão,
excelência, fidelidade, santidade.
2. Conhecimento: Precisam manusearem
com eficiência, fidelidade e propriedade
a Palavra. Precisam ter uma cultura
bíblica Superior. (pregando a briba)
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introdução.

3. Unção: Precisam ter uma capacitação


sobrenatural de Deus para influenciar e
tocar vidas. Homens de Deus devem
ter um peso em sua palavra, e acima
de tudo os sinais devem acompanhá-lo
no seu ministério. A unção é a prova
inabalável do selo de Deus.

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introdução.
 Sem uma pregação fiel não há santidade, e sem
santidade ninguém verá a Deus.
 Há muitas igrejas cheias de pessoas vazias e
vazias de pessoas cheias.
 Um pregador impuro não permanece muito
tempo no ministério sem ser desmascarado. Ou
ele é uma benção ou maldição!
 Pregação sem santidade não pode transformar
vidas, não pode produzir o crescimento da
Igreja. “Sem oração, o pregador gera morte e
não vida”.
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introdução
 A parte mais importante do sermão é o
homem atrás dele. O verdadeiro sermão é
algo vivo. O sermão é cheio da unção
divina porque o homem é cheio da unção
divina.
 Pregue para você mesmo o sermão que
você estuda, antes de pregá-lo para os
outros.
 Não lute para ser um tipo de pregador, lute
para ser um tipo de pessoa.
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introdução

 Não são grandes talentos que


Deus abençoa em especial, mas
grandes semelhanças com
Jesus. Um ministro Santo é uma
poderosa e tremenda arma nas
mãos de Deus.

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introdução

• Oração
• O nosso relacionamento com Deus é
que nos credencia para a vida
ministerial.
• A profundidade de um ministério, é
medido não pelo sucesso diante dos
homens, mas pela sua intimidade com
Deus.

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introdução

• Jejum
• Jejum é fome de Deus
• Os prazeres desta vida não são vícios, mas
podem tornar-se substitutos mortíferos do
próprio Deus em nossas vidas.
• O jejum é um teste para sabermos qual é o
desejo que nos controla.
• O jejum não pode ser entendido apenas
como uma abstinência de comida.
• O propósito do jejum não é obter o favor de
Deus ou mudar sua vontade.
vontade

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Introdução
 Hermenêutica é a ciência e a arte que nos
ensina os princípios, as leis e os métodos de
interpretação.
ão
 A hermenêutica nos ajuda achar os princípios
da exegese, ou a interpretação de um texto da
Bíblia.
 Exegese – é a interpretação de um texto
bíblico; e a hermenêutica estuda os princípios
de interpretação, para entendermos o que o
texto significa na época em que foi escrito e o
que significa para a nossa época.

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Introdução

 “cada um tem sua própria interpretação


da bíblia” ou “As duas coisas que nunca
se chegam a um acordo é religião e
política”.
 Se estas afirmações estão corretas,
então o estudo da bíblia não tem
nenhum sentido para nós, ela não tem
nenhuma mensagem para nós.

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Como tudo aconteceu...

 Período em que foi escrita ( + ou - 1.500 anos);


 Mais de 40 autores
 Sacerdotes (Esdras), poetas (Salomão),
profetas (Isaías), guerreiros (Davi), estadistas
(Daniel), sábios (Paulo), pastores (Amós),
pescadores (Pedro), médico (Lucas)...
 Nos mais variados lugares, desde palácios da
Babilônia, como os desertos da Judéia; ou
ainda escolas de profetas e pastos
verdejantes...
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Introdução

 “Você acha que foi escrita por cavalos?”


 “Pensamento bonito mas errado: o
pensamento de que um significado de
um texto é, o que ele significa para
mim”.

 Ex.: Repórter (Fome na Índia)

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Princípios falsos de interpretação.

1. Princípio de interpretação moralista.


 Segundo esse principio, o ponto central da bíblia é
que Deus recompensa os bons e pune os maus.
 Tudo na bíblia gira em torno do que o homem deve
ser: obediente, generoso, ordeiro, trabalhador.
 Lições morais é o assunto principal na interpretação
moralista.
Na verdade sabemos que a base de tudo deve estar
no que Deus faz por nós.
 Por isso o principio moralista é insuficiente.

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Princípios falsos de interpretação.

2. Princípio de interpretação individualista.


 O individualista é aquele que pensa que toda a
mensagem bíblica é para indivíduos. Ele não leva em
conta a mensagem bíblica para a sociedade, para o
nosso mundo, para os povos em sua totalidade.
 O individualista diz: o assunto principal da bíblia é a
Salvação individual.
 Tudo na bíblia gira em torno de aceitar a Jesus como
Salvador e ter certeza de que vai entrar no céu.
Na verdade a Salvação não é o único tema da bíblia.
A Salvação é a porta de entrada de um longo
caminho, mas não é todo caminho.

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Princípios falsos de interpretação.

3. Princípio de interpretação modernista.


 Para o modernista, a bíblia é um livro muito antigo e ele só
aceita como verdade aquilo que pode ser provado
cientificamente.
 Usando como princípio a análise científica, o modernista
rejeita o que é duvidoso. Por exemplo, da vida de Jesus,
ele não aceita os milagres como sendo verídicos nem tão
pouco sua ressurreição. Jonas, Mar Vermelho, Arca, 10
pragas.
 Para o modernista o que interessa é a mensagem e não
os fatos bíblicos. A mensagem, segundo eles, é boa mas
os fatos não podem ser comprovados cientificamente.
Na verdade segundo o apóstolo Paulo (ICo 15:14) se a
mensagem não se baseia em fatos vã é a nossa fé.
 O princípio modernista além de ser insuficiente é maligno.

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Princípios falsos de interpretação.
4. Princípio de interpretação política.
Ponto de vista Revolucionário
 Interpretação política é a interpretação da bíblia conforme um
certo programa político ou social.
 Da-se muita importância à situação político-social do homem: às
injustiças sociais, às dificuldades entre classes ricas e pobres, à
opressão por parte de governos totalitários, à exploração
econômica do terceiro mundo e outros assuntos semelhantes.
 Em face de tudo isso, para esses interpretes, uma revolução é
necessária.
 A bíblia para eles é um livro da revolução das estruturas que
oprimem.
 Sendo a revolução, o tema principal da Bíblia, interpreta-se
muitas histórias nesse sentido.
 Exemplos:Abraão (Saiu de Ur em protesto), Davi (guerrilheiro da
As’farc), Sansão e Jesus (revolucionário).

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Princípios falsos de interpretação.

4. Princípio de interpretação política.


Ponto de vista Conservador
 Existem intérpretes políticos que consideram a nossa sociedade
bastante razoável,
 Acham que as diferenças entre pobres e ricos são determinadas
por Deus,
 Dizem que a pobreza sempre vai existir, usando palavras de
Jesus para justificar tal pensamento,
 Declaram que o sistema capitalista é bom e são conservadores
no seu pensamento político.
 Segundo tais pessoas Jesus não se preocupava com a situação
econômica das pessoas, era contra a violência, submetia-se às
autoridades e somente falava sobre salvação eterna e o que
vamos desfrutar no céu.
Na verdade fogem do ponto central da mensagem bíblica. O
ponto central é Cristo Jesus. Gl 1:9

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Princípios falsos de interpretação.

5. Princípio de interpretação doutrinária.


 O que determina a interpretação da bíblia é a
doutrina da igreja.
 Exemplos:
 Mt 16:18-19 a igreja católica se baseia neste texto para
provar a posição papal na hierarquia da igreja.
 Ap 12 para provar a ascensão de Maria.
 A doutrina é provada pelo texto bíblico.
 Temos uma doutrina pré-existente forçando o sentido
de um texto bíblico.
 Na verdade é muito importante que a igreja possua
uma doutrina, mas a doutrina nunca pode determinar
o que a bíblia tem a dizer.

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Princípios falsos de interpretação.

6. Princípio de interpretação literalista.


 Há muitos cristãos que dizem: “para ler a bíblia não
precisamos de um princípio de interpretação. Para
nós a bíblia é a Palavra de Deus, cada capítulo e
cada versículo aceitamos e explicamos
simplesmente como está escrito, nós queremos
simplesmente ser fiéis à Palavra de Deus”.
 Segundo esses intérpretes a bíblia deve sempre ser
interpretada literalmente.
 Sem dúvida alguma esse princípio parece bastante
atrativo mas oferece alguns perigos que o torna
insuficiente para a compreensão da Palavra de Deus.

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Princípios falsos de interpretação.

6. Princípio de interpretação literalista.


 Vejamos por exemplo como a interpretação literalista
explica e aplica certos mandamentos da bíblia.
 Em Deuteronômio 22:5, a interpretação ao pé da letra
diz que nesse verso Deus proíbe às mulheres o uso
das roupas masculinas e que por isso as irmãs não
podem vestir calças compridas.
 Dt 21:18-21 – levar o filho rebelde para ser apedrejado.
 Para a interpretação literalista outros textos como o
uso do véu para senhoras (ICo 11:13), a saudação
com a paz do Senhor (Jo 20:21) ou a saudação com
ósculo santo (II Co 13:12) são cumpridos ao pé da
letra.
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Princípios falsos de interpretação.
6. Princípio de interpretação literalista.
 O primeiro problema de uma interpretação literalista –
algumas partes são interpretadas literalmente e outras não.
E ninguém sabe exatamente quais são as partes que
devem ser interpretadas literalmente.
 O segundo perigo de uma interpretação literalista é que muitas
vezes os textos são citados sem levar em conta a situação
histórica do texto. Jo. 20:21 (Bom Dia) / Esdras 10:2-3 e I Co.
7:12-13 (um manda separar, o outro manda ficar)
 O terceiro perigo de uma interpretação literalista é o uso de
textos isolados para provar certas doutrinas e práticas. Rm. 3:28
/ Tg 2:24 (temos que nos basear nos dois textos para definirmos
uma doutrina de justificação pela fé) – Jesus virá à meia noite
 O quarto perigo é usar textos da bíblia visando alvos
completamente diferentes do alvo do texto. Fumar – Is. 55:2

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Princípios falsos de interpretação.

Temos visto então que existem muitos


princípios errados de interpretação das
Escrituras, dentre eles estudamos os mais
importantes:
 Princípio moralista
 Princípio individualista

 Princípio modernista

 Princípio político

 Princípio doutrinário

 Princípio literalista

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Como estudar hermenêutica

O estudo da hermenêutica divide-se às


vezes em hermenêutica geral e especial.
 Hermenêutica geral – é o estudo das
regras de interpretação do texto bíblico
inteiro, ou seja a Bíblia toda.
 Hermenêutica especial – é o estudo das
regras que se aplicam a gêneros
específicos como parábolas, profecias,
alegorias e tipos.

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Como estudar hermenêutica

 Vamos estudar:
 Hermenêutica geral em três aspectos distintos:
 Princípios gerais (7 pontos)
 Princípios teológicos (3 pontos)
 Princípios gramaticais (4 pontos)
 Hermenêutica especial:
 Profecia
 Parábolas
 Alegorias
 Tipos

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1). HERMENÊUTICA GERAL

Regras de interpretação da
Bíblia toda.
1). HERMENÊUTICA GERAL
1.1) Princípios Gerais

 1). Regeneração
 2). Autoridade
 3). A Bíblia é seu próprio intérprete
 4). Interpretação da experiência pessoal
à luz das Escrituras
 5). Exemplos bíblicos
 6). Promessas bíblicas
 7). Contexto histórico e geográfico

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1). HERMENÊUTICA GERAL
1.2) Princípios Teológicos

 1). Paralelos de palavra


 2). Paralelos de idéias
 3). Paralelos doutrinários
 Princípio dedutivo
 Princípio indutivo

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1). HERMENÊUTICA GERAL
1.3) Princípios Gramaticais

 1). Tomar as palavras literalmente


 2). Tomar as palavras no sentido do
conjunto da frase
 3). Tomar as palavras no sentido
indicado no contexto
 4). Consultar as palavras paralelas

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2). HERMENÊUTICA
ESPECIAL

Regras especiais,
personalizadas.
2). HERMENÊUTICA ESPECIAL
2.1) Linguagem Figurada

 Figuras de palavras
 Figuras de sintaxe
 Figuras de pensamento

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2). HERMENÊUTICA ESPECIAL
2.2) Linguagem figurada bíblica

 PARÁBOLAS
 ALEGORIAS
 TIPOS
 SÍMBOLOS
 ANALOGIAS
 PROFECIAS

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1). HERMENÊUTICA GERAL

1.1). PRINCÍPIOS GERAIS


1° menção

O princípio da 1° menção está em


formação.

 Diz que o significado de uma palavra na


primeira vez que ela aparece, determina
seu significado para o restante da bíblia.

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Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
1. Princípio da Regeneração

A compreensão das coisas espirituais é


apenas e tão somente para aquele que é
nascido de novo.
 1 Coríntios 2:14 Ora, o homem natural
não aceita as coisas do Espírito de Deus,
porque lhe são loucura; e não pode
entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente.

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Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
1.Princípio da Regeneração
 Se todas as coisas espirituais devem ser
discernidas pelo espírito, como fica o
homem natural que tem seu espírito
amortecido pelo pecado?
 1 Coríntios 1:18 Certamente, a palavra da
cruz é loucura para os que se perdem, mas
para nós, que somos salvos, poder de
Deus.

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Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

1. Princípio da Regeneração
Dois tipos de pessoas:
 Culto, eloqüente, porém NATURAL;
 Pode aprender a letra;
 A revelação das escrituras lhe é completamente
oculta;
 A bíblia é somente fonte de moral e ética.
 Simples, ignorante, porém CRENTE.
 Pode obter revelação na palavra;
 Pode compreender pela fé o novo nascimento, a
morte expiatória, a ressurreição corporal e demais
doutrinas básicas da fé cristã.
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Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

1. Princípio da Regeneração
 Existem duas maneiras de se aprender
uma verdade espiritual:
 Pela mente;
 Pelo espírito.

 Mesmo para o nascido de novo: LOGOS


E RHEMA

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Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

1. Princípio da Regeneração
 Logos é a palavra escrita
 Ler versículos na apostila pg.: 8
 O fundamento de toda revelação é a
palavra que temos em nossas mãos.
 Cl.: 3:16

O logos é o fundamento do Rhema.


 Ex.: Jesus resistiu a Satanás com o
Logos.

16/6/2009 Curso Pastoral 44


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

1. Princípio da Regeneração
 Rhema é a palavra como vida para nós.
 A palavra tornando-se em revelação
para nós.

 O que Deus disse em Isaías 7:14, cumpriu-


se em Lucas 7:14

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Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

1. Princípio da Regeneração
 REGRA:
 Só quem nasceu de novo pode
compreender a Palavra de Deus
 Não adianta interpretação sem regeneração
primeiro
 Mesmo com a vida de Deus, é necessária a
Palavra escrita + revelação
 Logos + fé = Rhema

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Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

1. Princípio da Regeneração
 PRINCÍPIO:
 Somente aqueles que são nascidos de
Deus (regenerados) podem compreender
a palavra de Deus.

 Não adianta ter interpretação se não há


regeneração.

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Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

2). Princípio da Autoridade da Bíblia

 II Tm 3:16
 II Pe 1:20 - 21
 É fundamental aceitá-la toda.
 Crer que ela “é” e não “contém” a
Palavra de Deus
 Mas, e se eu não aceito determinadas
partes? Que atitude tomar?
 Dt 29:29
 Nós temos algumas crenças erradas que
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temos que tomarCurso
cuidado.
Pastoral 48
A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 a. Agnosticismo
 Não conhecem Deus. Gnose quer dizer
conhecimento, e o prefixo “a”, negação.

 Pregam que Deus existe mas não podem


ter cohecimento dele, porque Ele é infinito,
e nós finitos.

 É uma teoria diabólica, pois Deus pode ser


conhecido sim.
A existência de Deus
 3. Crenças erradas
 Nas palavras de Huxley, sobre a reunião da
Sociedade Metafísica, "eles estavam seguros de
ter alcançado uma certa gnose — tinham resolvido
de forma mais ou menos bem sucedida o problema
da existência, enquanto eu estava bem certo de
que não tinham, e estava bastante convicto de que
o problema era insolúvel."
 Desde essa época o termo "agnóstico" também
tem sido usado para descrever aquele que não
acredita que essa questão seja intrinsecamente
incognoscível, mas por outro lado crê que as
evidências pró e contra Deus não são ainda
conclusivas, ficando pragmático sobre o assunto.
A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 Se existem ou existiram deuses é considerada uma questão que
não pode ser finalmente respondida, ou que no mínimo não foi
suficientemente investigada antes que possa considerar
satisfatoriamente respondida, pois muitas coisas tidas como
relacionadas podem ser freqüentemente independentes. Mesmo
com a comprovação e aceitação científica da ancestralidade
comum universal e do mecanismo de seleção natural, não é
possível afirmar que deuses não existam; isso apenas impede a
interpretação fundamentalista de diversos relatos de criação. Ao
mesmo tempo, uma hipotética refutação científica da
ancestralidade comum universal, Big-bang e outros eventos da
história do universo, ou mesmo uma eventual comprovação de
algo como a vida após a morte, também não seriam provas da
existência de algum deus em particular ou de deuses de modo
geral.
A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 Politeísmo
 Poli – vários.

 É a crença que perverteu o coração do


homem e arrastou grande parte da
humanidade para a idolatria e indiferença.

 Deus existe e é de montão.

 O sol, a lua, a vaca, o rio, etc...


A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 Foi o politeísmo que levou o homem a
adorar a criatura antes do Criador.
 Rm 1:25

 São exemplos de religiões politeístas as da


antiga Grécia, Roma, Egito, Escandinávia,
Ibéria, Ilhas Britânicas e regiões eslavas,
assim como as suas reconstruções
modernas como a Wicca , Bruxaria ,
Xamanismo, Druidismo e ainda o
Xintoísmo.
A existência de Deus
 3. Crenças erradas
 Os gregos acreditavam que os deuses haviam
escolhido o Monte Olimpo, numa região conhecida
por Tessália, como seu lar. No Olimpo, os deuses
formavam uma sociedade que era classificada
quanto à autoridade e poder. Entretanto, os deuses
tinham liberdade para vagar livremente, e deuses
individuais eram associados a três domínios
principais - o céu ou paraíso, o mar e a terra. Os
doze deuses chefes, usualmente chamados de
olimpianos eram Zeus, Hera, Hefestos, Atena,
Apolo, Artêmis, Ares, Afrodite, Héstia, Hermes,
Deméter e Posêidon. Zeus era o chefe dos deuses,
e o pai espiritual dos deuses e das pessoas.
A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 Panteísmo
 Panto quer dizer tudo. Então tudo é Deus.

 Árvores, pedras, pássaros, répteis, homens


– todos são declarados parte de Deus.
 Eles dizem que Deus é tudo, tudo é Deus.

 Assim a árvore, a flor, a estrela, são


deuses, assim como o verme, o tigre, o
micróbio e o mais vil pecador.
A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 O panteísmo é sem dúvida uma das
crenças mais antigas da humanidade.
Mais velho que o budismo, que o
cristianismo ou que qualquer outra
religião, há mesmo quem defenda que
todas as religiões existentes não
passam de simples permutações dessa
crença primordial.
A existência de Deus
 3. Crenças erradas
 Provavelmente o panteísta mais famoso e notável tenha
sido o físico alemão Albert Einstein. Seu amaravilhar-se
diante da Ciência freqüentemente o estimulava a exaltar
uma provável natureza divina inerente a tudo. Muitas das
citações de Einstein são equivocadamente utilizadas por
criacionistas na ávida tentativa destes de corroborar as
suas crenças em um Deus projetista, criador e interventor.
Outro físico merece destaque aqui: Amit Goswami, cujos
livros best-sellers propõem a união entre a física quântica e
a espiritualidade, também chamada de Misticismo
Quântico. Sua obra de maior sucesso até o momento
sugestivamente entitula-se O Universo Autoconsciente.
A existência de Deus
 3. Crenças erradas
 Albert Einsten: Físico norte-americano de origem
alemã. Fascinado pelo panteísmo de Spinoza,
declarou: "Acredito no Deus de Spinoza que se
revela na harmonia de tudo o que existe, não num
Deus que se preocupa com os destinos e ações do
Homem", "a minha religião é de fato o universo...
em outras palavras, a natureza, que é o nosso
reflexo do universo". A sua convicção na unidade do
espirito e da matéria deu alento à procura de uma
força unificadora da natureza, à qual chamou de
"teoria dos campos unificados”.
A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 Materialismo
 Baseado no ateísmo. Só crêem no que
pode ser provado. Se Deus existe ou não,
não faz diferença.
 Para o materialismo, só existe a matéria,
não existe o mundo espiritual, não existe
Deus.
 Dizem que a matéria é eterna. O homem é
apenas uma máquina e não existe bem ou
mal.
A existência de Deus
 3. Crenças erradas
 Em filosofia, materialismo é o tipo de fisicalismo que
sustenta que a única coisa da qual se pode afirmar a
existência é a matéria; que, fundamentalmente, todas
as coisas são compostas de matéria e todos os
fenômenos são o resultado de interações materiais; que
a matéria é a única substância.
 O materialismo histórico é uma tese do marxismo,
segundo a qual o modo de produção da vida material
determina, em última instância, o conjunto da vida
social, política e espiritual. É um método de
compreensão e análise da história, das lutas e das
evoluções econômicas e políticas. Essa tese foi definida
e utilizada por Karl Marx
A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 Deismo
 Crêem em Deus mas, não sabem quem é Deus.
 Dizem que Deus criou tudo, mas depois abandonou tudo
para deixar o homem com a razão e com as leis da
natureza.
 A idéia do deísmo é unilateral. A bíblia ensina duas
verdades:
 Sua Transcendência: significa a separação do
mundo e do homem e sua exaltação sobre eles (Is
6:1)
 Sua Imanência: significa sua presença no mundo e
sua aproximação do homem (At 17:28 – Ef 4:6
A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 Deísmo

 Deus de fato está separado do mundo e


acima do mundo e de todos; por outro lado,
Ele enviou seu Filho Emanuel (Deus
conosco) para estar com o homem, e
enviou seu espírito para estar dentro de
nós.
A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 Ateísmo – Ateu
 Não crêem em Deus.

 O ecritor italiano Giovani Papine disse: “o


primeiro ateu deve ter sido um deliquente
que procurava, negando a Deus, livrar-se
da única testemunha da qual ele podia
ocultar seu crime”.
A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 Gnosticismo
 Gnosticismo designa o movimento histórico e
religioso cristão que floresceu durante os
séculos II e III, cujas bases filosóficas eram as
da antiga Gnose (palavra grega que significa
conhecimento), com influências do
neoplatonismo e dos pitagóricos. Este
movimento reivindicava a posse de
conhecimentos secretos (a "gnose apócrifa", em
grego) que, segundo eles, os tornava diferentes
dos cristãos alheios a este conhecimento.
A existência de Deus
 O gnosticismo tornou-se forte influência na Igreja primitiva
levando muitos cristãos da época como Marcião (160 d. C.)
e Valentim de Alexandria a ensinar sobre a cosmovisão
dualista, a qual a uma visão leiga aparenta ser a premissa
básica do movimento. Efetivamente, para os gnósticos,
existem dois deuses: o deus criador imperfeito, que eles
associam ao Jeová do Velho Testamento e outro, bom,
associado ao Novo Testamento. O primeiro criou o mundo
com imperfeição, e desta imperfeição é que se origina o
sofrimento humano, tendo a humanidade sido aprisionada
neste mundo pelo mesmo. Mas a essência humana seria
oriunda de uma "centelha divina" que perpassa todo o
cosmos mesmo sem nele se situar, e o deus bom teve
pena e lhes deu a capacidade de despertar deste mundo
de ilusões e imperfeição.
A existência de Deus

 3. Crenças erradas
 Gnosticismo
 Segundo a doutrina, Cristo se esgueirou através
dos poderes das trevas para transmitir o
conhecimento secreto (gnosis) e libertar os
espíritos da luz, cativos no mundo material
terreno, para conduzi-los ao mundo espiritual
mais elevado. Segundo algumas linhas
gnósticas, Cristo não veio em carne e nunca
assumiu um corpo físico, nem foi sujeito à
fraqueza e às emoções humanas, embora
parecesse ser um homem,
Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

2). Princípio da Autoridade da Bíblia


 a). Inspiração:
 2 Timóteo 3:16 Toda a Escritura é inspirada por
Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para
a correção, para a educação na justiça,
 A inspiração bíblica é um dos grandes princípios da
Hermenêutica Sagrada.
 Inspiração é diferente de Revelação.
 A inspiração garante que o ensino é infalível, a
revelação por sua vez é o conhecimento vivo,
gerado pelo Espírito Santo sobre a palavra
inspirada das escrituras.

16/6/2009 Curso Pastoral 67


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
2). Princípio da Autoridade da Bíblia

 REVELAÇÃO:
 É quando o fato se descortina a nós;
 Aceitar é uma questão de fé e não de assentimento
intelectual;

 A Bíblia nos oferece base para uma doutrina da


inspiração:
 a) As expressões que a Bíblia emprega para
descrever as funções proféticas implicam
necessariamente na idéia de uma inspiração divina
direta (Is. 8:11 / Jr. 15:17)
16/6/2009 Curso Pastoral 68
Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

2). Princípio da Autoridade da Bíblia


 b) As expressões proféticas mostram claramente que
os profetas iam ao povo conscientes de que o que
estavam falando era a Palavra do Senhor (Assim diz o
Senhor)
 C) II Tm. 3:16 – a própria bíblia ensina

 Hoje as profecias são diferentes das do Velho


Testamento. (I Co 14:32)

 O fazer vem antes do saber.

16/6/2009 Curso Pastoral 69


A inspiração das Escrituras
 b) O testemunho do Espírito Santo no
Cristão
 É o Espírito Santo que habita em nós que nos
faz crer, que a bíblia é a palavra de Deus.

 Você não precisa ensinar um novo convertido


que a bíblia é a verdade, ele vai saber disso
através do espírito que habita nele.
A inspiração das Escrituras
 O fiel cumprimento das profecias
 Muitas profecias já foram cumpridas no passado,
total ou parcial, e muitas outras cumprem-se em
nossos dias, e outras cumprir-se-ão.
 O cumprimento constante das profecias bíblicas
é uma prova de sua origem divina.
 O que Deus disse, sucederá (Jr. 1:12)
 Toda a bíblia aponta para Jesus, do princípio ao
fim
A inspiração das Escrituras
 PROFECIA – Gn 3:15 – Seria a semente de uma
mulher (Gl 4:4)
 Gn 18:18 – Seria descente de Abraão (At 3:15)
 Gn 17:19 – Seria descendente de Isaque (Mt 1:2)
 Nm 24:17 – Seria descendente de Jacó (Lc 3:4)
 Mq 5:2 – Nasceria em Belém-Judéia (Mt 2:1)
 Is 7:14 – Nasceria de uma virgem (Mt 1:18)
 Os 11:1 – A fuga para o Egito (Mt 2:14)
 Zc 9:9 – Sua entrada triunfal (Jo 12 – 13 – 14)
A inspiração das Escrituras
 Sl 41:9 – Seria traído por um amigo (Mc 14:10)
 Is 53:7 – Permaneceria em silêncio (Mt 26:62-63)
 Is 50:6 – Seria golpeado e cuspido (Mc 14:65)
 Is 53:12 – Seria crucificado com pecadores (Mt
27:38)
 Sl 109:4 – Oraria por seus inimigos (Lc 23:24)
 Zc 12:12 – Seu lado seria traspassado (Jo 19:34)
 Sl 34:20 – Seus ossos não seriam quebrados (Jo
19:33)
 Sl 16:10 – Sua ressurreição (Mt 28:9)
A inspiração das Escrituras
 Profecias bíblicas cumpridas pela
história
 1) Renascimento de Israel como nação:
"Porque, eis que naqueles dias, e naquele
tempo, em que removerei o cativeiro de
Judá e de Jerusalém..." [Joel 3:1 - cumprida
em 15/5/1948] Uma vez que Israel esteja de
volta à sua terra, todas as profecias do fim
dos tempos começarão a ser cumpridas.
A inspiração das Escrituras
 Profecias bíblicas cumpridas pela história
 2) Todas as nações são chamadas ao Oriente
Médio: "Congregarei todas as nações, e as farei
descer ao vale de Jeosafá [Oriente Médio]; e ali com
elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da
minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre
as nações e repartiram a minha terra." [Joel 3:2] Que
tipo de julgamento Deus tem em mente? Veja: "Preparai
a guerra"! Não devemos esperar a paz, mas apenas a
guerra, depois que Israel voltar à sua terra. Jesus disse,
em Mateus 24, que os sinais que acompanharão o
nascimento tanto de Israel como do Anticristo serão "de
guerras e de rumores de guerras... se levantará nação
contra nação, e reino contra reino..." [Mateus 24:6-7]
A inspiração das Escrituras

 Profecias bíblicas cumpridas pela história


 Os cristãos devem saber que nenhuma paz
verdadeira e duradoura jamais será obtida no
Oriente Médio depois que Israel tiver
retornado à sua terra. Pode ser que uma
falsa paz seja alcançada, mas durará apenas
um curto período de tempo e será produzida
apenas para alcançar algum objetivo
concreto, como estabelecer a Etapa do
Projeto da Aliança da Nova Jerusalém.
A inspiração das Escrituras

 Profecias bíblicas cumpridas pela história


 Estátua do sonho do rei da babilônia
 Cabeça de Ouro / Ouro / Babilônia / 605 AC - 539
AC
 Peitos e Braços de Prata / Prata / Medo-Pérsia / 539
AC - 331 AC
 Quadris e Coxas de Bronze / Bronze / Grécia / 331
AC -168 AC
 Pernas Ferro / Ferro / Império Romano / 168 AC -
476 AD
 Pés e Dedos Ferro e Barro / Europa Dividida / 476
AD
A inspiração das Escrituras

 A Bíblia é sempre nova e inesgotável


 A bíblia é o livro mais antigo do mundo e
também o mais moderno.

 Você deve ter esse contato diário com a


palavra. Manejar bem a palavra da verdade.
Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
2). Princípio da Autoridade da Bíblia

A Inerrância Bíblica
 Existem dois grupos: conservadores e liberais

 Os Conservadores crêem que a Bíblia é


totalmente sem erro; os liberais crêem que a
bíblia é totalmente sem erro toda vez que fala
sobre questões de salvação e de fé cristã, mas
pode ter erros em fatos pormenores

16/6/2009 Curso Pastoral 79


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
2). Princípio da Autoridade da Bíblia

 Qual o problema na questão dos liberais?


 Primeiro, se a Bíblia erra em questões pormenores,
não há garantias de que ela também erre em
assuntos de salvação, sem falar de tantos outros
assuntos relacionados ao viver Cristão.
 O segundo motivo é que se partirmos do pressuposto
de que a bíblia contém erros, e então encontrarmos
uma aparente discrepância entre dois textos, talvez
seja que nossa decisão seja que um deles está
errado. E isto seria confusão.

16/6/2009 Curso Pastoral 80


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
2). Princípio da Autoridade da Bíblia

 Vamos ver como Jesus tratava as escrituras:


 1) Jesus foi uniforme no trato das narrativas históricas contidas nas
escrituras, fez menção de Abel, Noé, Abraão, etc.

 2) Muitas vezes Jesus escolheu como base de seu ensino as mesmas


histórias que a maioria dos críticos considera inacreditáveis – Dilúvio (Mt
24:37), Sodoma e Gomorra (Mt 10:15), Jonas (Mt 12:39).

 3) Jesus freqüentemente usava a expressão “está escrito”, referindo-se ao


que estava escrito no velho testamento.

 4) Jesus ensinou que nada passaria da Lei até que tudo se cumprisse (Mt
5:17-20) e que as escrituras não podem falhar (Jo 10:35)

 Jesus e o diabo aceitavam os argumentos bíblicos na ocasião da tentação.

16/6/2009 Curso Pastoral 81


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

2). Princípio da Autoridade da Bíblia

 PRINCÍPIO:
 A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS,
 INSPIRADA POR DEUS, ISENTA DE
ERROS
 E AUTORIDADE FINAL NAS
QUESTÕES NELA CONTIDAS.
 Não tem como crer em Jesus e não crer
na sua palavra, pois eles são um.

16/6/2009 Curso Pastoral 82


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

3). A Bíblia é Seu próprio intérprete:


 - A Bíblia fala por si mesma.
 I Co 2:13: “... conferindo coisas
espirituais com espirituais.”
 Deixe a Bíblia falar por si mesma.
 Compare Escritura com Escritura.

16/6/2009 Curso Pastoral 83


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

3). A Bíblia é Seu próprio intérprete:


 O primeiro intérprete da Palavra foi o diabo
(Gn 3:1-5) (Gn 2:16-17)
 Ele não negou o que Deus disse; Ele
distorceu a palavra de Deus.
 Esse tipo de erro da-se por omissão ou por
acréscimo.
 Omissão:citar só a parte que lhe convém e deixar
de lado o restante(o diabo omitiu a morte espiritual)
 Mc 10:30 – com perseguições / Fp 4:13 – Tudo posso...
 Acréscimo: dizer mais do que a bíblia diz.(Eva faz
um acréscimo ao que Deus falou)

16/6/2009 Curso Pastoral 84


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
3). A Bíblia é Seu próprio intérprete:

 Não se pode excluir o contexto dos textos.

 Ex.: Papado Mt16:13-20

 Reencarnação Jo 11:25

 Infelizmente temos ouvido que com a bíblia se prova o


que quiser.

16/6/2009 Curso Pastoral 85


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

3). A Bíblia é Seu próprio intérprete:


 Na área profética: ela fez predições que o
homem não poderia antecipar sozinho.
 Nos milagres: como explicar, por exemplo,
um machado flutuando, o andar por sobre as
águas, a ressurreição de Jesus, etc..?
 Na doutrina: os aspectos de difícil
compreensão, como a triundade de Deus; a
onipresença de Deus e, mesmo assim,
habitando em nós; o fato de Deus ser
soberano e, ainda assim, o homem ter livre
arbítrio.

16/6/2009 Curso Pastoral 86


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
4). Interprete a experiência pessoal à luz das
Escrituras

e não o contrário!
 I Tm 4:7 – “Mas rejeita as fábulas
profanas e de velhinhas caducas”...

 Se a experiência pessoal não nos leva a


conhecer mais de Jesus, é de pouco
valor.

16/6/2009 Curso Pastoral 87


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
4). Interprete a experiência pessoal à luz das Escrituras

 Ex.: Rm 6:6 – a bíblia diz que nós já


vencemos o pecado, mas o fato de cairmos
em pecado hoje não quer dizer que este
texto então tem outra interpretação.

 Quando demônios não querem ser


expulsos, você pode começar a pensar que
os endemoniados na bíblia eram doentes
mentais, só que foram chamados assim por
causa da ignorância do povo na época.
16/6/2009 Curso Pastoral 88
Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
4). Interprete a experiência pessoal à luz das Escrituras

 Em Lc 10:19 – você passa então a acreditar


que somente pastores podem expulsar
demônios.

 Porque Jesus é Filho de Deus, então ele


ressurgiu dos mortos, e não porque ele
ressurgiu dos mortos que ele é filho de
Deus.

16/6/2009 Curso Pastoral 89


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
4). Interprete a experiência pessoal à luz das Escrituras

 Gl 1:8: “Ainda que um anjo, vindo do céu,


vos anuncie outra palavra diferente da
Palavra de Deus, seja ele anátema!”
 Todo tipo de experiência que você tiver
deve ter alguma harmonia com a bíblia.
 Se a experiência pessoal não nos leva a
conhecer mais de Jesus, é de pouco valor.
 Ver anjo, demônio, sentir cheiros, etc...

 Outro exemplo: cartão de crédito – Rm 13:8

16/6/2009 Curso Pastoral 90


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
5). Princípio: Exemplos Bíblicos
 Os exemplos bíblicos só devem ser
seguidos quando amparados por uma
ordem.

 Todas as vezes que um exemplo é respaldado por uma ordem


bíblica você deve segui-lo.
 caso não haja esse respaldo da ordenança, você fica
desobrigado.
 Pergunta: “- Devemos seguir os exemplos de Jesus?”
 Resposta:“- É claro que sim! Jesus é o nosso modelo por
excelência!”
 Mas não precisamos seguir tudo o que Jesus fazia no cotidiano

16/6/2009 Curso Pastoral 91


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
5). Princípio: Exemplos Bíblicos

 Raciocínio do princípio: Jesus usava túnica,


calçava alpargatas, andava a pé e sua
condução era, no máximo, um animal; orava
de madrugada, ele viajava grandes distâncias
e não se casou.
 Modo de falar: não precisamos falar o mesmo
tipo de linguagem que Jesus usou do tipo:
(na verdade na verdade te digo)
 Fica claro que não se espera que você siga
exemplo de Jesus em áreas como essas.

16/6/2009 Curso Pastoral 92


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
6). Princípio: Promessas
 Ter uma atitude adequada ao abordar as
promessas de Deus é de fundamental
importância.
 A “caixinha de promessas” não é o meio
correto de Deus falar conosco.
 Abrir a Bíblia e colocar aleatoriamente o
dedo em algum lugar, tampouco é um
meio confiável de se ouvir a Deus.

16/6/2009 Curso Pastoral 93


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
6). Princípio: Promessas
 As Promessas São Para Ajudar-nos A
Fazer A Vontade Do Senhor E Não
Para Ajudá-lo a fazer a nossa
 As promessas de Deus na bíblia toda
estão disponíveis ao Espírito Santo a
favor dos crentes de todas as
gerações

16/6/2009 Curso Pastoral 94


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

6). Princípio: Promessas


 Cuidado para não colocar o dedo
aleatoriamente na bíblia – Is. 30:21

 “É permitido a você reclamar uma


promessa fora do seu contexto
histórico, contando que seja fiel ao
que diz e significa a passagem”.
 Ex. 14:14

16/6/2009 Curso Pastoral 95


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

6). Princípio: Promessas


 IIPe. 1:3 - 4
 Sl 33:11

 Jo. 16:24 – foi Jesus mesmo quem fez


esta promessa, porém, a promessa não
é para você fazer a sua vontade, mas
sim para te ajudar a fazer a vontade de
Deus.
 Ex. de Abraão – Sai da tua terra...
16/6/2009 Curso Pastoral 96
Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

6). Princípio: Promessas


 A promessa é um compromisso de Deus com seus
filhos, porém, exige uma atitude de fé e obediência de
nossa parte.
 Às vezes, apropriar-se das promessas, é andar sobre
as águas, é dar o passo da fé.
 Quando você, pela fé, responde à promessa de Deus,
Sua vontade é feita e Ele é glorificado.
 E se Deus aparentemente falhar em cumprir as
promessas de Deus na sua vida?
 Talvez Deus não te falou aquela promessa em
particular.

16/6/2009 Curso Pastoral 97


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

6). Princípio: Promessas


 Resposta do Tommy Tenney – “Você acha que é tão
importante assim?”

 1. Deus o deixou na mão - “Deus não é homem, para


que minta, nem filho do homem, para que se
arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o
fará? ou tendo falado, não o cumprirá?” Nm 19:23
 “Ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode
negar-se a si mesmo”. II Tm 2:13

16/6/2009 Curso Pastoral 98


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

6). Princípio: Promessas


 2. Você errou ao reclamar a promessa – é uma
possibilidade desagradável, mas real. I Co. 4:3 – 5
 Motivações egoístas, erradas. Ex. Bolsa Sl 95:4

 3. A promessa se cumprirá numa ocasião


posterior e/ou de um modo que você não espera.
 História de Abraão – Não haveria de ocorrer o
cumprimento natural da promessa. Deus a queria
cumprida de maneira sobrenatural.
 Hb. 11:39

16/6/2009 Curso Pastoral 99


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
6). Princípio: Promessas

 Há dois tipos de promessas que se acham


na bíblia:
 1 promessas geraissão feitas pelo o
Espírito Santo a todos os crentes.quando
foram escritas pelo autor não visavam a
nenhuma pessoa ou época em particular.
(I Jo. 1:9)
 2 promessas específicassão feitas pelo
Espírito Santo a indivíduos específicos em
ocasiões específicas. Gn. 12:1
16/6/2009 Curso Pastoral 100
Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
6). Princípio: Promessas

 2 - Promessas específicassão feitas


pelo Espírito Santo a indivíduos específicos
em ocasiões específicas.
 Estas também nos estão disponíveis, de acordo
com a direção do Espírito Santo.

 Porém, devemos ter clareza da direção do


Espírito Santo.

 At. 13:47 / Is. 42:6 - 7

16/6/2009 Curso Pastoral 101


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
6). Princípio: Promessas

 Se você talvez, ainda é novo convertido, o


melhor é você ficar com as promessas
gerais.
 Quando sentir que tem maturidade para
reivindicar as promessas específicas então faça,
tomando os seguintes cuidados:
 1. O Espírito de Deus faz aos cristãos,
individualmente, em ocasiões especiais de suas
vidas, conforme Deus lhe apraz.
 2. Muitas vezes as promessas são condicionais, e a
condição é a obediência. Perceba a palavra “se”.
DT 11:13

16/6/2009 Curso Pastoral 102


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
6). Princípio: Promessas

 3. O Espírito Santo de Deus é soberano. Sl 33:11 –


Ele pode falar partindo de qualquer passagem, a
qualquer pessoa, em qualquer ocasião.

 4. Não prejulgue ao Senhor sobre quando e como a


promessa se cumprirá em sua vida.

 5. Deus faz as promessas para você se tornar mais


dependente Dele, e não independente. Busque as
promessas numa postura de humildade e
independência.

 O propósito de Deus é glorificar o nome Dele com as


promessas. Nunca deixe de dar glórias à Ele.
16/6/2009 Curso Pastoral 103
Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

7). Contexto histórico e geográfico


A quem foi escrita a carta ou o livro?
 Qual foi o quadro de fundo do autor?
 Quem são as principais personagens do
livro?
 Seu objetivo é colocar-se no cenário do
tempo em que o livro foi escrito e sentir
como as pessoas envolvidas.
 Ex. os judeos na época de Jesus.

16/6/2009 Curso Pastoral 104


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

7). Contexto histórico e geográfico


 Para interpretar o texto da escritura é
necessário distinguir o contexto histórico
e geográfico.

 1- é necessário um pouco de
conhecimento da história dos povos
antigos, particularmente os povos
bíblicos.

16/6/2009 Curso Pastoral 105


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

7). Contexto histórico e geográfico


 É preciso também conhecer os costumes dos
povos, culturas, práticas religiosas, etc.
 Sem esse pano de fundo, dificilmente
entenderemos os livros de: Reis, Crônicas,
Esdras, Neemias, e até mesmo as Torrentes
do Neguebe.
 Quando Jesus fala, “Eu sou o pão da vida, vc
tem que comer minha carne e beber meu
sangue...

16/6/2009 Curso Pastoral 106


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
7). Contexto histórico e geográfico
 Temos que nos esvaziar de idéias, opiniões, métodos
modernos e nos transportar para a época e o
ambiente em que os apóstolos e profetas escreveram.
 PARA ESTUDAR, PRECISAMOS:
 conhecer o ambiente histórico-cultural da época
 confrontar a mensagem de toda a Bíblia referente ao
assunto
 saber para qual dispensação o assunto foi escrito
 estudar sobre o capítulo e sobre o livro onde o
versículo em foco está
 examinar o verso imediatamente anterior e o
imediatamente posterior

16/6/2009 Curso Pastoral 107


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais
7). Contexto histórico e geográfico
 As dispensações:
 Inocência (criação até a queda)
 Consciência (queda até dilúvio)
 Governo humano (dilúvio até Babel)
 Promessa (Abraão até lei)
 Lei (lei até Cristo)
 Graça (da vinda de Cristo até sua volta)
 Grande tribulação
 Reino (milênio)

16/6/2009 Curso Pastoral 108


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

7). Contexto histórico e geográfico


 Quais perguntas podem ser feitas?
 Qual o ambiente histórico em que o escritor fala?
 Qual a finalidade de seu livro?
 Quais os costumes podem esclarecer o significado
de determinadas ações?
 Quem foi o autor e qual era a circunstância em que
ele escreveu o livro?
 Para quem estava escrevendo (crentes, incrédulos,
apóstatas)?

16/6/2009 Curso Pastoral 109


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

7). Contexto histórico e geográfico


 Como então determinar a finalidade do
autor?
 1- observar a declaração explícita do autor
ou a repetição de frases. Lc 1 / At 1 / Jo
20:31
 2- Observar a parte exortiva de seu escrito.

 3- observar os pontos omitidos ou os


problemas enfocados
 “fez o que era mau”

16/6/2009 Curso Pastoral 110


Hermenêutica Geral / Princípios Gerais

7). Contexto histórico e geográfico


 Contexto histórico – é a época, bem
como suas próprias leis e costumes.

 Contexto Cultural – é o que as pessoas


crêem, pensam, dizem, fazem e
produzem.

 Devemos aplicar os princípios e não os


costumes.
16/6/2009 Curso Pastoral 111
PRINCÍPIOS GRAMATICAIS
A importância da interpretação
gramatical:
 Se cremos que a Bíblia foi verbalmente
inspirada, cada palavra dela é
importante.
 A interpretação gramatical é o único
método que respeita integralmente a
inspiração verbal das Escrituras.

16/6/2009 Curso Pastoral 113


O que é Interpretação Gramatical:

 É o processo de tentar descobrir o significado


das palavras por meio de quatro aspectos:
 lexicologia = seu significado (ela procura determinar a
origem, a forma e o significado das palavras)
 morfologia = sua forma (estudar as palavras olhando para
elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase
– Sufixo/prefixo)
 função = as partes do discurso (são recursos de ênfase que
atuam segundo a intenção do produtor da mensagem)
 sintaxe = a relação entre elas (sujeito e predicado)

16/6/2009 Curso Pastoral 114


Roteiro:
 Examinar o sentido literal da palavra (se figurado,
atentar para outro esquema).
 Observar a situação histórica e geográfica em que foi
escrito (“quem disse o quê e pra quem?”).
 Detectar o ambiente cultural em que a palavra foi dita.
 Descobrir o contexto em que a palavra foi usada (o
sentido que o autor quis dar-lhe).
 Conferir os princípios da lógica e da comunicação da
palavra dentro do contexto geral.

16/6/2009 Curso Pastoral 115


Isso quer dizer:

 Tomar a palavra no seu sentido mais


comum - em que é usada.
 Tomar a palavra no sentido que indica o
conjunto da frase.
 Tomar a palavra no sentido indicado no
contexto.
 Consultar as passagens paralelas onde
a palavra está em foco.

16/6/2009 Curso Pastoral 116


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 1

 Tomar a palavra no seu sentido mais


comum - em que é usada.
 Os escritores escreveram naturalmente, com o
objetivo de se fazerem conhecer.
 Salmos 8 –

 Não significa tomar ao pé da letra, mas no


sentido usual.
 A Bíblia não se serve de uma linguagem
científica ou seca, porém, popular.
16/6/2009 Curso Pastoral 117
PRINCÍPIO GRAMATICAL – 1
 Ex.: 1 – Gn 6:12 “Porque toda carne havia corrompido
o seu caminho sobre a terra”.
 Carne e caminho no seu sentido literal, o texto perde
o seu valor.

 Carne como pessoa e caminho como costumes, modo


de proceder / o texto já traz um significado mais claro

 “Não há quem faça o bem” – Rm 3:12

16/6/2009 Curso Pastoral 118


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 1
 Ex.: 2 – “Qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se
perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a
procura diligentemente até encontrá-la?
 Se tomarmos ao pé da letra não entenderemos quase
nada desse texto.

 Mulher – Cristo
 Dracma perdida – Homem perdido

 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o


perdido (Lc. 19:10)
16/6/2009 Curso Pastoral 119
PRINCÍPIO GRAMATICAL – 1
 Ex.: 3 – “e nos suscitou plena e poderosa salvação na
casa de Davi”.
 Casa significa família ou descendência.

 Lc.: 14:26 – “Se alguém vem a mim, e não aborrece


seu pai e sua mãe... não pode ser meu discípulo”...
 Tomado ao pé da letra e bíblia entraria em
contradição, pois temos que honrar os pais.
 Mt 10:37 – “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do
que a mim, não é digno de mim.

16/6/2009 Curso Pastoral 120


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 2

 Tomar a palavra no sentido que indica


o conjunto da frase.

 Precisamos sempre averiguar e determinar


qual seja o pensamento especial que o
escritor se propõe a expressar.
 Na linguagem bíblica existem palavras que
variam muito de significado.

16/6/2009 Curso Pastoral 121


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 2

 1. Fé
 Fé: Confiança
 “Agora prega a fé que outrora procura destruir” -
Gálatas 1:23
 Fé: crença, doutrina do evangelho

 “Mas aquele que tem dúvidas, é condenado, se


comer, porque o que faz não provém de fé; e
tudo que não provém de fé é pecado.” -
Romanos 14:23
 Fé: convicção, do dever cristão para os irmãos.

16/6/2009 Curso Pastoral 122


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 2
 Salvação / salvar: salvar do pecado e do inferno
 “Moisés cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus os
queria salvar, por intermédio dele” – Atos 7:25
 Salvar: no sentido de liberdade temporal, da escravidão

 “Mas nossa salvação está agora mais perto do que quando


no princípio cremos.” – Romanos 13:11
 Salvação: vinda de Cristo

 “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande


salvação? Hebreus 2:3
 Salvação: toda a revelação do evangelho.

16/6/2009 Curso Pastoral 123


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 2
 Graça: favor
 “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós,
é dom de Deus” – Efésios 2:8
 Graça: bondade e misericórdia de Deus

 “Falando ousadamente no Senhor, o qual confirma a palavra


da sua graça” – Atos 14:3
 Graça: a pregação do Evangelho

 “Esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na


revelação de Jesus Cristo” – 1 Pedro 1:13
 Graça: bem aventurança da vinda de Cristo.

16/6/2009 Curso Pastoral 124


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 2

 Graça: favor
 “A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os
homens” – Tito 2:11
 Graça: ensino do evangelho

 “O que vale é estar com o coração confirmado com a graça, e


não com alimentos” – Hebreus 13:9
 Graça: Doutrinas do evangelho

16/6/2009 Curso Pastoral 125


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 2
 Carne: Parte vermelha do tecido muscular humano

 “E vos darei coração de carne” – Ezequiel 36:26


 carne: sensibilidade, dócil

 “Andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne” –


Efésios 2:3
 carne: nossos desejos sensuais

16/6/2009 Curso Pastoral 126


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 2
 Carne: Parte vermelha do tecido muscular humano

 “Aquele que foi manifestado na carne” – I Timóteo 3:16


 carne: forma humana

 “Tendo começado no espírito, estejais agora vos


aperfeiçoando na carne?” – Gálatas 3:3
 carne: observâncias judaicas, circuncisão, esforço humano

16/6/2009 Curso Pastoral 127


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 2
 Sangue: Líquido vermelho / vida

 “Caia sobre nós o seu sangue, e sobre nossos filhos” –


Mateus 27:25
 sangue: culpa por ter matado um inocente

 “Temos a redenção, pelo seu sangue, seremos por ele salvos


da ira” – Romanos 5:9
 sangue: morte expiatória de Jesus na cruz

16/6/2009 Curso Pastoral 128


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 2
 É importantíssimo você tomar a palavra em seu
sentido que está presente no texto.
 “Tomou Jesus um pão, e abençoando-o, partiu e o deu aos
discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo” –
Mateus 26:26
 A palavra corpo aqui não se usa no sentido literal, mas no
figurado, Jesus partiu foi o pão.

 “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus” – Mateus 16:19


 Chaves não está no sentido literal ou material, chave está
falando de autoridade, de poder.

16/6/2009 Curso Pastoral 129


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 3

 Tomar a palavra no sentido indicado


no contexto.
 Às vezes, somente o conjunto da frase não
é suficiente para compreendermos o
sentido do texto ou das palavras,
precisamos também consultar todo o
contexto do texto.

16/6/2009 Curso Pastoral 130


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 3

 Exemplos:
 1- No contexto, achamos expressões,
versículos ou exemplos que nos
esclarecem e definem o significado da
passagem obscura.
 “Quando lerdes, podeis compreender o meu
discernimento no mistério de Cristo” – Ef.: 3:4
 Mistério?...

 “Participação dos gentios nos benefícios do


Evangelho.

16/6/2009 Curso Pastoral 131


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 3

 Exemplos:
 “Quando éramos menores, estávamos
servilmente sujeitos aos rudimentos do
mundo” – Gl.: 4:3 / 9-11

 Rudimentos do mundo?

 “práticas de costumes judaicos”.

16/6/2009 Curso Pastoral 132


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 3

 Exemplos:
 2- Às vezes encontra-se uma palavra
obscura aclarada no contexto por sinônimo
ou ainda por palavra oposta e contrária à
obscura.
 Gl.: 3:17 – “Quero dizer isto: A Lei, que veio
quatrocentos e trinta anos depois, não anula a
aliança previamente estabelecida por Deus, de
modo que venha a invalidar a promessa”.
 “Aliança” se explica pelo vocábulo “promessa”
logo em seguida.
16/6/2009 Curso Pastoral 133
PRINCÍPIO GRAMATICAL – 3

 Exemplos:
 Cl 2:7 – “enraizados e edificados nele,
firmados na fé, como foram ensinados,
transbordando de gratidão”.

 O que explica os termos enraizados e edificados


é o vocábulo seguinte: firmados na fé.

16/6/2009 Curso Pastoral 134


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 3

 Exemplos:
 “Rm 6:23 – “Pois o salário do pecado é a
morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna”.

 Salário do pecado é a morte X dom gratuito de


Deus é vida eterna

16/6/2009 Curso Pastoral 135


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 3

 Exemplos:
 3- Às vezes, uma palavra que expressa
uma idéia geral e absoluta, deve ser
tomada num sentido restritivo, segundo
determine alguma circunstância especial do
contexto, ou melhor, o conjunto das
declarações das Escrituras em assuntos de
doutrina.

16/6/2009 Curso Pastoral 136


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 3

 Exemplos:
 Lucas 16:1-13
 A astúcia deve ser seguida, mas não o fato de
ser desonesto
 João 9:3 – “Nem ele nem seus pais
pecaram”.
 Não esta dizendo que eles nunca pecaram, mas
que não houve um pecado específico que o
fizesse nascer daquele jeito.

16/6/2009 Curso Pastoral 137


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 3

 Exemplos:
 Atenção aos parênteses!!!
 Rm 2:13 até 16

 Lembre-se: as originais escrituras não


possuem divisão em capítulos e versículos.

16/6/2009 Curso Pastoral 138


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 3

 Exemplos:
 4- Às vezes, tão somente pelo contexto se
pode determinar se uma expressão deve
ser tomada ao pé da letra ou em sentido
figurado.

 Mt. 26:27-29 vinho está no sentido figurado.

16/6/2009 Curso Pastoral 139


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 3

 Exemplos:
 Jo 6:48-63
 “Minha carne é a verdadeira comida e meu
sangue a verdadeira bebida”. / “O Espírito é
o que vivifica, a carne para nada aproveita.

 Comer a carne e beber o sangue equivale,


pois, a apropriar-se pela fé do sacrifício de
Cristo na cruz.

16/6/2009 Curso Pastoral 140


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Consultar as passagens paralelas

 1 Co. 2 :13 – Explicando cousas espirituais


pelas espirituais
 Considerações:

 1- Fazem referência uma à outra, que


tenham entre si alguma relação, ou tratem
de um modo ou de outro de um mesmo
assunto.

16/6/2009 Curso Pastoral 141


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 2- Serve não somente para explicar


algumas passagens obscuras, mas também
para adquirir conhecimentos bíblicos exatos
quanto a doutrinas e práticas cristãs.

 3- Paralelos de palavras / Paralelos de


idéias / Paralelos de ensinos gerais.

16/6/2009 Curso Pastoral 142


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Paralelos de Palavras

 Quando não fica claro o entendimento de


uma palavra, procura-se adquirir seu
verdadeiro significado consultando outros
textos em que ela ocorre.

16/6/2009 Curso Pastoral 143


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 Gl 6:17 – “Trago no corpo as marcas de
Jesus”
 Que marcas são essas? O contexto e nem
a frase parece mostrar, vamos então fazer
um paralelo de palavras.
 II Co 4:10 – “levando sempre no corpo o
morrer de Jesus”, falando da perseguição
que Cristo padecia.

16/6/2009 Curso Pastoral 144


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Fica mais claro ainda em II Co. 11:23 – 25

 Onde o apóstolo afirma que foi açoitado


várias vezes.

 “Cinco vezes recebi dos judeus trinta e


nove açoites. 25 Três vezes fui golpeado
com varas, uma vez apedrejado, três vezes
sofri naufrágio, passei uma noite e um dia
exposto à fúria do mar”.
16/6/2009 Curso Pastoral 145
PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 Gl 3:27 – “de Cristo vos revestistes”
 Em que consiste ser revestido por Cristo?
 Rm 13:13-14 – “Comportemo-nos com
decência, como quem age à luz do dia, não em
orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual
e depravação, não em desavença e inveja. Ao
contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e
não fiquem premeditando como satisfazer os
desejos da carne”

16/6/2009 Curso Pastoral 146


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 Gl 3:27 – “de Cristo vos revestistes”
 Em que consiste ser revestido por Cristo?
 Cl 3:12 - 14 – “Portanto, como povo escolhido
de Deus, santo e amado, revistam-se de
profunda compaixão, bondade, humildade,
mansidão e paciência. Acima de tudo, porém,
revistam-se do amor, que é o elo perfeito.”

16/6/2009 Curso Pastoral 147


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 Gl 3:27 – “de Cristo vos revestistes”
 Parece-nos então quer ser revestido por
Cristo, não é apenas abandonar as práticas
carnais, mas saber que morremos para o
pecado e agora vivemos para Cristo, e
então vamos expressar seu caráter, pois
estamos revestidos com Cristo.

16/6/2009 Curso Pastoral 148


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 At 13:22– “Davi foi um homem segundo o
coração de Deus”

 O que isso quer dizer? Que Davi não teve


falhas? Que ele era perfeito em sua
conduta?

16/6/2009 Curso Pastoral 149


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 I Sm 2:35 – “Suscitarei para mim um
sacerdote fiel, que procederá segundo
tenho em meu coração.”
 Davi sendo o sacerdote-rei, fica evidente
que ele será segundo o coração de Deus, a
vontade de Deus.
 I Sm 13:14
 Porém, Davi foi piedoso, e tem coisas em Davi
que temos sim que imitar.
16/6/2009 Curso Pastoral 150
PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 Números 22 e 24 fala-nos a história de
Balaão, porém, fica-nos dúvidas quanto ao
seu verdadeiro caráter e de sua pessoa.
 II Pe 2:15-16 – “Eles abandonaram o caminho
reto e se desviaram, seguindo o caminho de
Balaão, filho de Beor{6}, que amou o salário da
injustiça, 16 mas em sua transgressão foi
repreendido por uma jumenta, um animal mudo,
que falou com voz humana e refreou a insensatez
do profeta”.
16/6/2009 Curso Pastoral 151
PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 Judas 11 – “Ai deles! Pois seguiram o
caminho de Caim, buscando o lucro caíram
no erro de Balaão, e foram destruídos na
rebelião de Corá”.

 Fica claro que Balaão era um profeta que servia à


cobiça e avareza.

 Ap. 2:14

16/6/2009 Curso Pastoral 152


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Paralelos de idéias

 1 - Às vezes, fazer um paralelo de palavras


não é suficiente, precisa-se também fazer
um paralelo de ensino, de narrativas que se
relacionam com o que foi dito.

16/6/2009 Curso Pastoral 153


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 Jesus, quando instituiu a ceia, disse aos discípulos: “Bebei
dele todos”
 Significa isso que somente os ministros da religião devem
participar do vinho na ceia?

 Vamos fazer um paralelo de idéias:


 I Co. 11:23-29 – a bíblia deixa claro que todos os membros
da igreja devem participar do comer o pão e beber o vinho.

16/6/2009 Curso Pastoral 154


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja” – Jesus constituiu
Pedro como fundamento da igreja?

 Vamos fazer o paralelo de idéias:


 Mt. 21:42 – 44
 I Pe. 2:4,8
 Ef. 2:20
 I Co 3:10 – 11
 Concluimos então que Cristo não constituiu Pedro como
alicerce da igreja.

16/6/2009 Curso Pastoral 155


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Paralelos de idéias

 2 – A intenção é aclarar textos mais


obscuros com paralelos de idéias mais
claros.

16/6/2009 Curso Pastoral 156


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 Fala-se muito em amor aos crentes em 1Pe. 4:8 – o amor
cobre multidão de pecados.
 Temos então 1 Co 13 / Cl 1:4 – compreendemos que a
palavra amor é usada no sentido fraternal.

 Temos então Rm 4:8 e Sl 32:1 / Pv. 10:12

 Compreendemos que o amor fraternal cobre muitos pecados


no sentido de perdoar as ofensas recebidas dos irmãos.

16/6/2009 Curso Pastoral 157


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 Gl 6:15 – o que é de valor para Cristo é a nova criatura.

 II Co 5:17

 Gl 5:6

 1Co 7:19

 Nova criatura é aquele onde as cousas velhas já passaram e


se fizeram novas, tem fé e observa os mandamentos.

16/6/2009 Curso Pastoral 158


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Exemplos
 Fp 3:9 – Paulo fala da justificação pela fé

 Rm 3,4,5
 Gl 3,4

 Pela lei todo homem é réu convicto diante de Deus e pela fé


em Cristo, somos justificados.

16/6/2009 Curso Pastoral 159


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Paralelos de ensinos gerais

 Às vezes é necessário recorrer aos temas e


ensinos gerais das escrituras.
 1 Co 15:3 / At 3:18
“O homem é justificado pela fé sem as obras de
lei”.
 Pv 16:14 – Deus não quer que ninguém pereça.

16/6/2009 Curso Pastoral 160


PRINCÍPIO GRAMATICAL – 4

 Paralelos aplicados à linguagem


figurada
 Às vezes é preciso consultar um paralelo
para saber se uma palavra deve ou não ser
tomada em sentido figurado.

16/6/2009 Curso Pastoral 161


1). HERMENÊUTICA GERAL

1.3) Princípios Teológicos


Hermenêutica Geral
Princípios Teológicos

 Teologia é o estudo de Deus e de Sua


relação com o mundo.
 Teofonia é o estudo das manifestações físicas de Deus
(Jesus, Sarça-ardente, coluna de fogo)
 O livro-fonte deste estudo é a Bíblia.
 A teologia procura tirar conclusões sobre
vários tópicos, amplos e importantes,
presentes na Bíblia.
A que se assemelha Deus?
Qual é a doutrina da salvação realmente válida?
São estes os tipos de assuntos de que trata a
teologia.
16/6/2009 Curso Pastoral 163
Hermenêutica Geral
Princípios Teológicos

 Os princípios teológicos são aquelas


amplas regras que tratam da formulação
da doutrina.
 Por exemplo: como podemos dizer que
uma doutrina é verdadeiramente bíblica?
 Se ela não ofende a nenhum princípio de
interpretação.

16/6/2009 Curso Pastoral 164


Hermenêutica Geral
Princípios Teológicos

 Objetivo:
Objetivo formar e fortalecer convicções
pessoais (o que mais marca a vida dos
grandes homens de Deus são suas
convicções teológicas – convicções
teológicas é igual a grandes ministérios)
 Desafio:
Desafio exige trabalho duro, exame
cuidadoso e completo da Palavra. Os
estudos doutrinários são a espinha
dorsal das convicções espirituais.

16/6/2009 Curso Pastoral 165


Hermenêutica Geral
Princípios Teológicos
Cuidados:
1.Quando há doutrinas “conflitantes”, devemos não
tentar a conciliação. Podemos pregar a doutrina
certa à pessoa certa. (Não jogar pérolas aos porcos,
Visão dos vencedores)
2.Não permitir que a lógica humana nos force a dizer
que a bíblia disse o que não disse ou não disse o
que disse. Se há clareza falo com clareza (segundo
casamento).
3.Não violar um princípio de interpretação a fim de
justificar outro. Precisamos considerar todos para
fazer uma interpretação válida:.gerais,gramáticas,especiais.
16/6/2009 Curso Pastoral 166
Hermenêutica Geral
Princípios Teológicos
VOCÊ PRECISA ENTENDER O QUE DIZ A PASSAGEM.
 Ex: existem numerosas passagens no NT que
dizem que você não está debaixo da lei. Ler
Rm 3:28; Gl 5:18
 Ao ler tais declarações, pode você concluir
que a graça de Deus o livra de qualquer
obrigação de viver uma vida disciplinada,
santa?
 Tal conclusão seria contestada por Rm 6:14

16/6/2009 Curso Pastoral 167


Hermenêutica Geral
Princípios Teológicos

É aqui onde um estudo tópico da Bíblia


se mostra útil. Você toma um tema, idéia
ou ensinamento e estuda todas as
passagens sobre o assunto.
 Eis aqui três espécies de estudos
paralelos:
 Paralelos de palavra
 Paralelos de idéias
 Paralelos doutrinários

16/6/2009 Curso Pastoral 168


Hermenêutica Geral / Princípios Teológicos
1. Paralelo de Palavra

 Você recorre às referências de uma


palavra.
 Usar concordância bíblica, dicionário
bíblico.

16/6/2009 Curso Pastoral 169


Hermenêutica Geral / Princípios Teológicos
2. Paralelo de Idéia

 Não recorre a uma referência de


palavras como no caso anterior. É
necessário estudar passagens que
tratam de um mesmo assunto.
 Ex.: A questão da autoridade no sentido
global:
 Mt 21, Gn 3; Nm 16.

16/6/2009 Curso Pastoral 170


Hermenêutica Geral / Princípios Teológicos
3. Paralelos Doutrinários

 Isto inclui estudos tópicos sobre as


grandes doutrinas da bíblia, tais como os
atributos de Deus, a natureza do
homem, a redenção, a justificação e a
santificação.
 Tipos de estudo:
 Indutivo
 Dedutivo

16/6/2009 Curso Pastoral 171


Hermenêutica Geral / Princípios Teológicos
Tipos de Estudo

INDUTIVO:
INDUTIVO
 Neste tipo de estudo você reúne todas
as peças de informação e extrai uma
conclusão. É bem parecido com a
montagem das peças de uma quebra-
cabeça.
 É o processo de raciocinar das partes
para o todo.

16/6/2009 Curso Pastoral 172


Hermenêutica Geral / Princípios Teológicos
Tipos de Estudo

DEDUTIVO:
 Este método aborda o estudo olhando para o
todo e chegando a conclusões quanto às
peças menores, outras vez semelhante a um
quebra-cabeça de recortes.
 Do enigma completo você pode concluir
certas coisas acerca das peças individuais.
 Raciocínio dedutivo é o processo de raciocinar
do geral para o particular.

16/6/2009 Curso Pastoral 173


Hermenêutica Geral / Princípios Teológicos
Tipos de Estudo

Exemplo de raciocínio dedutivo:


dedutivo
 Primeira premissa: I Jo 5:14-15
 Segunda premissa: I Ts 4:3
 Conclusão: quando oramos por nossa
santificação, Deus nos ouve.
 Esta conclusão não está explicita na bíblia, não
está escrita com essas palavras. Mas por meio
das premissas (fato, verdade) podemos chegar
a esta verdade implícita na bíblia.

16/6/2009 Curso Pastoral 174


Hermenêutica Geral / Princípios Teológicos
Tipos de Estudo

Exemplo de raciocínio dedutivo por Jesus


 Certa ocasião Jesus se viu numa discussão com
os saduceus sobre a questão da vida além desta.
 Os saduceus negavam a ressurreição dos mortos.
 Resposta de Jesus: Marcos 12:26-27
 Raciocínio de Jesus:
 Primeira premissa: Deus é Deus de vivos
 Segunda premissa: Deus é o Deus de Abraão, Isaque e
Jacó
 Conclusão: Abraão, Isaque e Jacó estão entre os que
vivem.

16/6/2009 Curso Pastoral 175


Hermenêutica Geral / Princípios Teológicos
Tipos de Estudo

 Você precisa estar certo de que as deduções que faz


estão verdadeiramente implícitas nas Escrituras de
que as extrai, e de que você comparou passagens
relacionadas sobre o assunto.
 Ex.: Mc 1:35, somos inclinados a deduzir que o cristão
fiel deve ter sua hora tranqüila de devoção de manhã
bem cedo.
 Primeira premissa: os crentes devem ser semelhantes
a Cristo
 Segunda premissa: Cristo fazia devoções de manhã
bem cedo.
 Conclusão: ...

16/6/2009 Curso Pastoral 176


Hermenêutica Geral / Princípios Teológicos
Tipos de Estudo

 Conclusão: o crente deve fazer devoções de


manhã bem cedo. Todavia, você se lembrará
de que, os exemplos bíblicos só tem
autoridade quando apoiados por uma ordem
bíblica, discutimos isto.
isto
 Usando o raciocínio esboçado aqui, você
pode concluir apropriadamente que pode fazer
devoções de manhã bem cedo, mas não é
obrigado a fazê-las. Esta passagem sustenta
a validade da hora tranqüila matutina, não
porém a sua obrigação.

16/6/2009 Curso Pastoral 177


Hermenêutica Geral / Princípios Teológicos
Tipos de Estudo

 O estudo indutivo da bíblia é extremamente


importante no desenvolvimento das suas convicções.
 Estudando as partes você pode captar um retrato
cada vez mais claro do todo.
 Se você não está envolvido num estudo indutivo,
devia estar. Pois, se as suas convicções quanto às
doutrinas bíblicas se formaram pelo que outros lhe
falaram, em vez de por sua investigação pessoal das
Escrituras, resistirão nos tempos de provação?
 Você não pode contar que vai permanecer fiel,
durante os períodos de adversidade, baseado no
ouvir dizer. Você tem de cavar nas Escrituras, você
mesmo, e conseguir as suas convicções pessoais.

16/6/2009 Curso Pastoral 178


Hermenêutica Geral / Princípios Teológicos
Tipos de Estudo

 Existem algumas doutrinas que a mente humana não


tem capacidade de ter total clareza:

 Trindade;

 A dual natureza de Cristo: homem e Deus;

 A origem e natureza do mal: ou Deus criou o mal, ou ele é


coeterno, na verdade é um mistério.

 A soberana eleição de Deus e a responsabilidade do homem.


A mente humana não consegue entender essas duas
verdades difíceis e aparentemente antagônicas.

16/6/2009 Curso Pastoral 179


Hermenêutica
GERAL ESPECIAL
P Gerais P Gramaticais P Teológicos
Tomar as palavras
Linguagem
Regeneração Paralelos de palavra
literalmente Figurada
Autoridade das Tomar no sentido do Figuras de palavras
Paralelos de idéia
Escrituras conjunto da frase Figuras de sintaxe
A Bíblia é sua própria Tomar no sentido Figuras de pensamento
Paralelos doutrinários:
interprete indicado no contexto
Raciocínio indutivo
Interpretação da Consultar as Parábolas
Raciocínio dedutivo
experiência pessoal passagens paralelas
Alegorias
Exemplos Bíblicos
Tipos
Promessas Bíblicas Símbolos
Contexto histórico e Analogias
geográfico Profecias

16/6/2009 Curso Pastoral 180


HERMENÊUTICA ESPECIAL

LINGUAGEM FIGURADA
FIGURA DE LINGUAGEM

É só uma palavra ou frase colocada de


forma diferente de seu sentido mais
simples e original.
 Ex:
 Está chovendo forte = Está chovendo canivetes!
 A chaleira está fervendo = O chá está fervendo.

16/6/2009 Curso Pastoral 182


POR QUE USAR FIGURAS DE
LINGUAGEM?
É um sentido diferente do literal, mas é
verdadeiro (expressam verdades em
sentido vivo e interessante).
 Ex:
 Ninguém engole esse argumento!
 Quase morri de rir!

 Ela vira bicho quando a provocam!

 Eis o Cordeiro de Deus!

16/6/2009 Curso Pastoral 183


POR QUE USAR FIGURAS DE
LINGUAGEM?
 Para acrescentar cor e vida.
 Ex: O Senhor é a minha Rocha! (Sl 18:2) =
forte e inabalável.
 Para chamar a atenção (comparando
coisas que não são comparáveis).
 Ex: A língua é fogo! (Tg 3:6)

16/6/2009 Curso Pastoral 184


POR QUE USAR FIGURAS DE
LINGUAGEM?
 Para tornar os conceitos abstratos mais
concretos.
 Ex: Por baixo de ti estende os braços
eternos (Dt 33:27) = Ele cuidará de ti.
 Para registrar princípios na memória.
 Ex: Como vaca rebelde se rebelou Israel é
mais fácil de lembrar do que Israel é
teimoso.(Os 4:16)

16/6/2009 Curso Pastoral 185


POR QUE USAR FIGURAS DE
LINGUAGEM?
 Para sintetizar uma idéia.
 Ex: O Senhor é o meu pastor. Transmite a
idéia de todo o relacionamento entre pastor
e ovelha.
 Para estimular a reflexão (somos
desafiados a meditar).
 Ex: Quanto a mim, porém, sou como
oliveira verdejante na casa de Deus.(Sl 52:8)

16/6/2009 Curso Pastoral 186


COMO DEFINIR O SENTIDO
(FIGURADO OU LITERAL?)
O sentido é figurado quando a
expressão soa mal ou difere dos fatos,
da exposição ou da observação.
 Ex:em Jo 6:55 “Pois a minha carne é
verdadeira comida, e o meu sangue é
verdadeira bebida.”

16/6/2009 Curso Pastoral 187


REGRAS DE ADOÇÃO:

 Adote o sentido literal se não há boas razões


para não fazê-lo.
 Ex:
 O Cordeiro está claro que é Jesus em Ap 7:9 c/c Jo
1:29
 Se o sentido literal implica em impossibilidade,
é figurado.
 Ex: Jr 1:18 – Te coloquei por colunas de ferro e
muros de bronze.
 Ap 1:16 – Jesus segurava 7 estrelas na mão
direita.

16/6/2009 Curso Pastoral 188


REGRAS DE ADOÇÃO:

É figurado se o literal for absurdo.


 Ex: Is 55:12 – as árvores batendo palmas.
É figurado se o literal sugere
imoralidade.
 Ex: Jo 6:53-58 – sugere canibalismo.
 Repare se a expressão figurada vem
com uma explicação literal.
 Ex: I Ts 4:13-15 – os que dormem = os
mortos.

16/6/2009 Curso Pastoral 189


REGRAS DE ADOÇÃO:

 Às vezes a figura é frisada com um adjetivo


qualificativo.
 Ex:
 Pai celeste (Mt 6:14),
 A pedra angular(I Pe 2:6)
 Obs: Às vezes uma locução adjetiva indica
que o substantivo não deve ter sentido literal.
 Ex: Ef 6:17 – a espada do Espírito
 I Tm 6:12 – o bom combate da fé.

16/6/2009 Curso Pastoral 190


REGRAS DE ADOÇÃO:

 AS DUAS FORMAS – LITERAL E


FIGURADA – SÃO LEGÍTIMAS PARA
COMUNICAR VERDADES LITERAIS
(SÃO COMPLEMENTOS E NÃO
OPOSTOS).

16/6/2009 Curso Pastoral 191


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM COMPARAÇÃO:

 Com os elementos da natureza (chuva,


água, fogo, solo, flores, árvores,
animais)
 Com utensílios (cerâmicas, túmulos,
vestimentas)
 Com experiências (nascimento, morte,
guerra, música)

16/6/2009 Curso Pastoral 192


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM COMPARAÇÃO:

 1). Símile: Quando uma coisa lembra outra,


explicitamente (como, assim como, tal, tal
qual, tal como). O desafio dos símiles é
encontrar a semelhança entre os dois.
 Ex:
 I Pe 1:24 – Toda carne é como a erva...
 Lc 10:3 – Como cordeiros para o meio de lobos...
 Sl 1:3 – Como árvore plantada junto a correntes...

16/6/2009 Curso Pastoral 193


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM COMPARAÇÃO:

 2). Metáfora: Quando uma coisa imita ou


representa outra (comparação implícita). A
diferença entre a metáfora e a símile está no
verbo ser e estar.
 Ex: Is 40:6 – Toda a carne é erva (diferente de I Pe
1:24)
 Mt 5:13 – Vós sois o sal da terra
 Mt 10:7,9,11,14;6:48 – Eu sou... (Jesus)
 Obs: O desafio é saber de que forma a
semelhança se manifesta.

16/6/2009 Curso Pastoral 194


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM COMPARAÇÃO:

 3). Hipocatástase: Quando faz uma


comparação, indicando literalmente a
semelhança, como se fosse.
 Ex: Sl 22:16 – Davi: cães me cercam =
inimigos
 Fp 3:2 – Falsos mestres = cães

 At 20:29 – Falsos mestres = lobos vorazes

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TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM COMPARAÇÃO:

 Símile = Vocês, ímpios, são como cães!

 Metáfora = Vocês, ímpios, são cães!

 Hipocatástase = Seus cães!

16/6/2009 Curso Pastoral 196


HERMENÊUTICA ESPECIAL

Parábolas
Alegorias
Linguagem Tipos
Figurada Bíblica Símbolos
Analogias
Profecias
Hermenêutica Especial
Linguagem Figurada Bíblica
PARÁBOLAS
 São comparações que esclarecem alguma coisa.
 A parábola típica utiliza-se de um evento comum da
vida natural para transmitir uma verdade espiritual.
 Alguns estudiosos da bíblia acreditam que Jesus
formava cenário (teatro) para transmitir sua palavra.
 É uma símile (comparação explícita) ampliada.
 FINALIDADE DAS PARÁBOLAS.
 Revelar verdade aos crentesMt 13:10-13
 Ocultar a verdade aqueles que endurecem o coração
contra a palavra de Deus.Mc 4:11-13

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Hermenêutica Especial
Linguagem Figurada Bíblica
PARÁBOLAS
 Cuidados a serem tomados
 Observar o contexto;
 Observar se o significado vem expresso na parábola;
 Observar os aspectos culturais;
 Definir os problemas teológicos;
 Uma parábola deve ilustrar uma doutrina, mas uma doutrina
nunca deve basear-se numa parábola, como fonte primária
ou única;
 Não devemos esperar que todas as verdades bíblicas
estejam anunciadas numa única passagem.

16/6/2009 Curso Pastoral 199


Hermenêutica Especial
Linguagem Figurada Bíblica
ALEGORIAS.
 A alegoria é um uso figurativo e a
aplicação de alguma história ou fato
que se admite, enquanto que a parábola
é em si mesma essa suposta história ou
esse fato.
 A alegoria é uma cadeia de metáforas (comparação
implícita)
 Jo 10 – a videira é Jesus, agricultor – Deus, os ramos –
discípulos. Ef. 6:13 - 17

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Hermenêutica Especial
Linguagem Figurada Bíblica
TIPOS
 É uma pré-figuração vista no V.T. das realidades do
N.T.
 A pre-figuração é chamada Tipo e seu cumprimento é
chamado de anti-tipo.
 O Tipo sempre aponta para o futuro e, por isso, é uma
forma especial de profecia.
 Só encontramos Tipos no V.T.
 Classificação de Tipos:
 Pessoas (Adão, Moisés, José,...)
 Eventos (Êxodo, dilúvio, sacrifício de Isaque,...)
 Ofícios (sacerdócio)

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Hermenêutica Especial
Linguagem Figurada Bíblica
SÍMBOLOS
 Símbolo é a metáfora que ocorre quando o
nome de um ser ou coisa concreta assume o
valor convencional, abstrato.
 É preciso ter idéia clara dos símbolos para
entender as profecias, pois estas foram
dadas, muitas vezes, em linguagem simbólica.
 Classificação dos símbolos:
 Objetos reais: sangue/vida, linho fino/justiça real
 Cores: azul=perfeição celeste, e púrpura=realeza
 Nomes: Israel (príncipe de Deus)
 Números: um (unidade e primazia), três (solidez)
 Ouro: Natureza de Deus
16/6/2009 Curso Pastoral 202
Hermenêutica Especial
Linguagem Figurada Bíblica
ANALOGIAS
 Não é apenas uma comparação, mas
uma identidade de relação –
semelhança. Ex Rm 7:1-6 (assim como
a mulher fica livre se morto o marido,
ficamos livres se mortos para o pecado)
 Semelhança entre duas coisas distintas.
 “Assim como patins está para patinador,
esqui, está para esquiador.
16/6/2009 Curso Pastoral 203
Hermenêutica Especial
Linguagem Figurada Bíblica
PROFECIAS
 A profecia é uma história prevista.
 Em ambos os testamentos, profeta é um
porta-voz de Deus que declara a
vontade de Deus ao povo.
 A profecia refere-se a três coisas:
 Predizer eventos futuros
 Revelar fatos ocultos quanto ao presente
 Ministrar instrução, consolo e exortação

16/6/2009 Curso Pastoral 204


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM SUBSTITUIÇÃO:

 1a). Metonímia: Quando substitui uma palavra


por outra de sentido intrínseco diferente.
 Ex: O Congresso tomou uma decisão (deputados e
senadores).
 Jr 18:18 – Vinde, firamo-lo com a língua! (palavras)
 I Co 10:21 - Não podeis beber o cálice do Senhor...
(conteúdo do cálice)
 Hb 13:4 – O leito sem mácula (casamento)

16/6/2009 Curso Pastoral 205


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM SUBSTITUIÇÃO:

 2a). Sinédoque: Parte pelo todo ou todo


pela parte.
 Ex: Pv 1:16 – Seus pés correm para o mal
(todo o corpo).
 Jr 25:29 – Eis que chamo a espada sobre
os povos (catástrofe).

16/6/2009 Curso Pastoral 206


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM SUBSTITUIÇÃO:

 3a). Antropomorfismo: Atribui


qualidades ou ações humanas a Deus.
 Ex: Sl 8:3 – os dedos de Deus

16/6/2009 Curso Pastoral 207


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM SUBSTITUIÇÃO:
 4a). Antropopatia: Atribui emoções humanas
a Deus.
 Ex: Zc 8:2 – Tenho zelos de Sião.
 5a). Zoomorfismo: Atribui características
animais a Deus.
 Ex: Sl 91:4 – Cobrir-te-á com as Suas penas e sob
Suas asas estarás seguro.
 6a). Eufemismo: Substituição de uma
expressão desagradável por outra inócua.
 Ex: At 7:60 + I Ts 4:13-15 – morrer = dormir

16/6/2009 Curso Pastoral 208


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM SUPRESSÃO (OMISSÃO):

 1a). Elipse: Palavra omitida, gerando


expressão gramatical incompleta.
 Ex: I Co 15:5 – os Doze (discípulos)

16/6/2009 Curso Pastoral 209


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM SUPRESSÃO (OMISSÃO):

 2a). Interrogação ou Pergunta retórica: A que


não exige resposta. Vem para forçar o leitor a
respondê-la mentalmente e a avaliar suas
implicações.
 Ex: Gn 18:14 – Acaso, para Deus, há coisa
demasiadamente difícil?
 Jr 32:27 – Acaso há coisa maravilhosa demais
para mim?
 Lc 11:11,12 – Pois qual é o pai que se o filho lhe
pedir pão...?

16/6/2009 Curso Pastoral 210


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM EXAGEROS OU ATENUAÇÕES:

 1a). Hipérbole: Afirmação exagerada que diz


mais do que o sentido literal, com objetivo de
ênfase.
 Ex: Dt 1:28 – As cidades são fortificadas até os
céus.
 Sl 6:6 – Todas as noites faço nadar o meu leito.
 I Sm 18:7 – Saul matou milhares, mas Davi matou
dez milhares.
 Lc 6:42 – Tira primeiro a trava do teu olho.

16/6/2009 Curso Pastoral 211


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM EXAGEROS OU ATENUAÇÕES:

 2a). Ironia: Ridiculariza em forma de


elogio. Esta é mais difícil de detectar,
porque vem marcada pelo tom de voz.
 Ex: II Sm 6:20 – Que bela figura fez o
rei de Israel! (Mical)
 I Rs 18:27 – Clamai em altas vozes,
porque ele é deus! (Elias)

16/6/2009 Curso Pastoral 212


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM EXAGEROS OU ATENUAÇÕES:

 3a). Pleonasmo: Repetição que, em


nossa língua, se torna redundância.
 Ex: Elevou os olhos e viu (Isaque).
 Alegraram-se com grande e intenso
júbilo (Mt 2:10)

16/6/2009 Curso Pastoral 213


TIPOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM:
QUE ENCERRAM INCOERÊNCIAS:

1a). Paradoxo: Não é contradição; é


oposto.
 Ex: Mc 8:35 – Quem perder a sua vida
por minha causa...

16/6/2009 Curso Pastoral 214


considerações

 Somos chamados por Deus para sermos


guardiões de sua palavra.
 eu e você fomos chamados para guardar
e transmitir com retidão a santa palavra.
 Tudo que precisamos para fazer a essa
grande obra (que o ministério da
palavra) é do poder do espírito Santo.
 A unção é tudo que precisamos.

16/6/2009 Curso Pastoral 215


Unção

 Sem a presença ,a
obra,o poder e a
unção do Espírito
Santo, a igreja está
como um vale de
ossos secos.

16/6/2009 Curso Pastoral 216


Unção

 Porque a obra do
Espírito Santo é tão
importante quanto a
obra da redenção
que Cristo realizou.
Somente o Santo
Espírito pode aplicar
a obra de Deus no
coração do homem.

16/6/2009 Curso Pastoral 217


Unção

 O Espírito Santo
transforma tanto o
pregador quanto a
sua pregação!
Conhecimento é
importante, mas não
é suficiente, embora
seja vital, nada pode
fazer sem a unção do
Espírito santo.
16/6/2009 Curso Pastoral 218
Unção

 E como podemos
adquirir essa unção:
 A unção é
conquistada
através de uma
vida diária de
oração.

16/6/2009 Curso Pastoral 219


Unção

 Nada revela tanto a


pobreza de uma
oração, quanto a
ausência da unção
em nossas vidas.

16/6/2009 Curso Pastoral 220


Unção

 Uma coisa é ter o


Espírito habitando
em nós, outra é tê-lo
presente em nós.

16/6/2009 Curso Pastoral 221


Unção

 Sem poder não há


TESTEMUNHO!
Testemunho
demonstra
evidencias.
.

16/6/2009 Curso Pastoral 222


Unção

 O apostolo Paulo pregou sobre a influência e


poder do Espírito.
 1Ts.1:5 porque o nosso evangelho não chegou até
vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em
poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim
como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós
e por amor de vós.
 1 Co.2.4. porque o nosso evangelho não chegou até
vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em
poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim
como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós
e por amor de vós.

16/6/2009 Curso Pastoral 223


Unção

 Jesus também foi um homem que dependeu


do Espírito em todo o seu ministério.
 Muitas vezes recusamos a admitir que
estamos vazios do poder de Deus e as vezes
para esconder esse vazio queremos muitas
vezes impressionar.

16/6/2009 Curso Pastoral 224


Unção

 Elementos artificiais não podem dar vida a um


sermão morto pregado pos um pregador
morto.
 Nada vai superar a importância da unção do
Espírito Santo.

16/6/2009 Curso Pastoral 225

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