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“E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu
de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou”.
(Lc 15. 20 - ACF)
A pintura nos revela a imagem temporal nos dois filhos: O mais novo é
o globalista apressado e o mais velho é o nacionalista tardio. A
Parábola começa anunciando que a ideia globalista é fantasiosa, custosa,
facciosa, perigosa e temporariamente deliciosa. O globalismo parece
promover algum tipo de prazer, mas esse mesmo é por si só incapaz de
resistir aos dias maus e aos acontecimentos fora do roteiro escrito. A mais
poderosa mensagem evangélica embutida na filosofia do filho mais novo é
a de que não existe alegria verdadeira em se colocar o mundo no coração
(Tg 4. 4).
O filho mais novo mal havia desfrutado de sua identidade e já se
apressava para construir uma nova, com mais mundo, mais horizonte e
mais conhecimento. Uma ferramenta usada de maneira errada pode nos
fazer acreditar que não somos bons profissionais e o mesmo acontece com
as identidades. Se não usamos bem o que somos, é fácil acreditar que somos
maus: maus pais, filhos, irmãos e cidadãos. Diante disso, não seria
estranho que nascesse em nós um desejo de ir embora para qualquer outro
lugar onde a identidade não fosse fator fundamental para a felicidade. É
evidente que não podemos ter medo de mudar, mudar é algo que precisa
acontecer quando é preciso. Todavia, mudar apenas por mudar não traz ao
coração cargas de coragem. Por vezes, só faz de alguém um covarde em
terra estrangeira.
Mas o Pai tem uma única mensagem para todos aqueles que observam
essa graciosa parábola: de que é preciso fortalecer as felicidades
domésticas, por que aquele que é feliz dentro de casa é como um homem
que conquistou o mundo!
“... E quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças (...)
Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e
salvo”.