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Proposta de

Gestão do
CPID:
Visão dos
Coordenadores
de Laboratório

CDIG • ELEM • e-Lena


LABEDEM • LACAR
LSCA • NAA
NEADES
CDIG • ELEM • e-Lena
LABEDEM • LACAR
LSCA • NAA
NEADES

AUTORES
André Romero da Silva
Celso José Munaro
Edmilson Costa Teixeira
Marcelo Camargo Severo de Macêdo
Marcelo Eduardo Vieira Segatto
Maxwell Eduardo Monteiro
Neyval Costa Reis Jr. 
Servio Tulio Alves Cassini
SUMÁRIO
Proposta de Gestão do CPID: Visão dos
Coordenadores de Laboratório......................4
1. Introdução.................................................................................... 5
1. 1. Relação do CPID com
Ecossistemas de Inovação.................................................... 6
2. Os Laboratórios........................................................................... 6
2. 1. Atividades em Desenvolvimento nos Laboratórios 6
3. Concepção da Organização...................................................... 7
3. 1. Entidade Gestora (EG):
Características Exigidas ....................................................... 9
3. 2. Principais Conteúdos do
Contrato de Gestão (CG)....................................................... 9
3. 3. Elementos Mínimos para
o Plano de Trabalho................................................................ 10
3. 4. O Contrato de Gestão com
Base no Marco Legal da Inovação....................................... 10

Proposta Preliminar de Decreto....................13

Expectativa dos coordenadores dos


laboratórios do CPID em relação ao
suporte dado pela Entidade Gestora............23

Descrição das Atividades


dos Laboratórios...............................................25
CDIG • ELEM • e-Lena
LABEDEM • LACAR
LSCA • NAA
NEADES

Proposta de
Gestão do
CPID: Visão dos
Coordenadores
de Laboratório
Estadual contempla, absorve e se compromete com
1. Introdução o projeto de inovação e desenvolvimento de gestores
públicos e privados visando dotar o ES de um centro
Entre os anos de 2005 e 2007 o então Ministério de Ciência, promotor da inovação, uma necessidade do desen-
Tecnologia e Inovação (por intermédio da FINEP) inaugurou volvimento local;
um conceito novo de apoio a estruturação das áreas de ciên- 2. Há entendimento de que a natureza das atividades a
cia e tecnologia nos Estados que consistia, basicamente, em serem desenvolvidas - contratação de pessoal per-
disponibilizar recursos financeiro, via edital, mas deixando manente e por projeto, compras, transferências de
que cada Estado (Secretaria ou Fundação de Apoio) esco- tecnologias, prestação de serviços tecnológicos, par-
lhesse a sua prioridade para consolidação do seu Sistema cerias com empresas privadas, captação de recursos
de Inovação. Em 2005, a prioridade foi equipamentos e financeiros, alavancagem de startups, etc. - requer
financiamentos de custeio em um projeto que articulava flexibilidades, modelos de gestão e agilidades opera-
dois grupos de pesquisadores/técnicos e três instituições: cionais que encontram campo mais fértil de progresso
UFES/Departamento de Física, Polícia Técnica do Espírito quando operadas em organizações constituídas nos
Santo e Incaper. Projeto foi aprovado sem reparos e exe- fundamentos do direito privado;
cutado com sucesso. 3. Há compreenção no Governo Estadual que o ativo
disponível (infraestrutura CPID) pode ter seu uso con-
Em 2007 a prioridade definida foi bastante mais ousada, cedido como suporte básico para o desenvolvimento
além de muito conectada com as necessidades locais, e de iniciativas próprias de um centro de inovação;
com perspectivas de impactar todo o sistema de inovação
capixaba: instalar um centro (hub) de inovação que, na
resposta ao edital, foi denominado Centro de Pesquisa,
Inovação e Desenvolvimento (CPID), e assim vem sendo
referido até o presente. Nesta formulação inicial do projeto
o objetivo central foi captar os recursos requeridos para
construir e equipar a infraestrutura necessária para dar
suporte laboratorial a execução de projetos nas áreas de
Engenharia Ambiental (Meio ambiente e recursos hídricos),
tecnologia de Equipamentos, tecnologia Industrial básica
(TIB) e Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC),
bem como ser a base para alavancar um protagonista forte
na promoção da inovação no Estado do Espírito Santo. O
projeto apresentado também foi aprovado sem alterações.
Os recursos financeiros foram aportados na FAPES e o
Governo do Estado forneceu a contrapartida. Ocorre que
para realizar a proposta idealizada, inicialmente dois com-
ponentes são fundamentais:

1. Infraestrutura de pesquisa e serviços tecnológicos


(ativo do Governo construído a partir de 2007); e
2. Organização gestora do ativo e das atividades de apoio
à inovação que podem ser desenvolvidas a partir dele.

Este segundo componente ainda não foi consolidado e o


presente texto pretende resumir sugestões gerais para sua
estruturação. Na formulação das sugestões, os autores
consideraram as seguintes premissas:

1. A política de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo

5
4. A legislação brasileira (Decreto 9.283/2018, Lei n° tais metodologias, demonstrando experiência e competência
13.243/2016 - marco da inovação, Lei 10.973/2004 e para fazê-lo.
Emenda Constitucional n° 85/2015) já estabeleceu toda
a segurança jurídica necessária ao Gestor Público para
contratar (conveniar, outorgar) com organizações sem
fins lucrativos a gestão de ativos ou de recursos huma-
nos e financeiros para execução de projetos e outras
2. Os Laboratórios
atividades promotoras ou realizadoras de inovação, Desde a aprovação do projeto FAPES/FINEP em 2007,
como por exemplo na área da saúde onde se requer o CPID conta com 7 laboratórios com foco em pesquisa
mais agilidade nas ações e objetivos. aplicada, desenvolvimento e inovação. A Tabela 1 descreve
os laboratórios e atuais coordenadores.

1. 1. Relação do CPID com Ecossistemas Tabela 1. Os laboratórios do CPID e seus Coordenadores.

de Inovação
Sigla Nome Coordenador
O CPID deve ter por vocação a cooperação com os prin-
Maxwell
cipais atores de inovação em âmbito estadual, nacional I CDIG Cidades Digitais
Monteiro
e internacional. Deve também aproveitar a infraestrutura
Marcelo
existente para ter o papel de protagonista em nível estadual, II ELEM Eletrônica Embarcada
Segatto
agregando as competências locais nas instituições de ensino
e pesquisa, empresas públicas e privadas. Laboratório de Gestão Marcelo
II.1 e-Lena
em Energias Renováveis Segatto
A atribuição da gestão, “criação de metodologia e infraes- Laboratório de Ensaios Marcelo
III LABENDEM
trutura para inovação”, pressupõe a criação de metodologia Não Destrutivos Camargo
e um ambiente colaborativo visando estabelecer conexões Laboratório de
Sérvio Tulio
entre demandas específicas ou coletivas por inovação e IV LACAR Caracterização Físico-
Cassini
pesquisadores/startups dispostos a apresentar propostas de Química e Microbiológica
solução. A entidade gestora (EG) selecionada deve propor Laboratório de Sistemas, Celso
V LSCA
Controle e Automação Munaro
Núcleo de Análise Neyval Reis
VI NAA
Ambiental Jr.
Núcleo Estratégico em Edmilson
VII NEADES
Água e Desenvolvimento  Teixeira

2. 1. Atividades em Desenvolvimento nos


Laboratórios
As atividades desenvolvidas nos laboratórios podem ser
classificadas em três grupos:

1. Produtos e serviços: análises, avaliações, laudos,


assessorias, treinamentos;
2. Projetos de pesquisa: captação de recursos públicos
ou privados;
3. Interesse público: levantamentos, estudos, análises
que deem suporte a órgãos públicos, capacitação.

As atividades em desenvolvimento em cada laboratório são


apresentadas nos Anexos I a VII.

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3. Concepção da Organização

Figura 1: Modelo do arranjo organizacional proposto.

Na figura 1 apresenta-se um esquema simplificado para públicas e provê recursos financeiros com objetivo de
ilustrar o modelo idealizado nesta proposta. Os pontos dotar o Estado do Espírito Santo de um centro pro-
principais são os seguintes: motor da inovação - a organização selecionada será
referenciada aqui como Entidade Gestora (EG), nos
1. O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria termos do artigo 2o do Decreto 9.283 (Marco Legal
de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação da Inovação);
Profissional e Desenvolvimento Econômico - SECTIDES, 2. EG deve apresentar em suas instâncias decisórias a
como proprietário de um ativo (infraestrutura dedicada exemplo do ilustrado na Figura 1, com destaque para
para projetos de inovação nas áreas especificadas) via uma área Técnica/Científica/Inovação onde ficarão vin-
contrato de gestão com as especificações das obriga- culadas às atividades do Centro de Inovação; também
ções e direitos das partes envolvidas, cede instalações deve enquadrar-se em certas características, confor-

7
me exemplificaremos abaixo no item Características acompanhamento das políticas para a área de inovação, que
Exigidas para ser entidade gestora; também assumiria as atribuições relacionadas ao acompa-
3. A concessão do Ativo implica na assunção de respon- nhamento do CG, conforme acima. Outra alternativa seria
sabilidade com a realização de um Plano de Trabalho uma Câmara do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia.
(PT), além de compromissos quanto à sua manutenção
e devolução ao final do contrato em funcionamento; Importante comentar que existem três caminhos alternativos
tudo isso deve estar perfeitamente detalhado em um do ponto de vista do arcabouço jurídico (nacional e estadual)
contrato de gestão (CG) que, para melhor compreensão vigente para os fundamentos do contrato de gestão:
e a título de sugestão (sem pretensão de esgotar as
possibilidades), será listado a seguir no item Principais 1. Seguir a Legislação estadual que regula a contratação
Conteúdos do CG; de organizações sociais pelo poder público;
4. Propõe-se que a SECTIDES institua uma Comissão 2. O Governo instituir uma organização. Nesta alternativa,
de Acompanhamento (CA) que será a responsável não se recomenda o formato de Autarquia nem de
pela definição das “Diretrizes Estratégicas”, avaliação Fundação, em razão das intrincadas amarras legais
dos resultados, elaboração de relatórios referentes ao que travam o funcionamento destas naturezas jurídicas.
cumprimento do PT e fiscalização de todos os compro- Restaria como única possibilidade a ser estudada, a de
missos estabelecidos no CG, bem como assessorar as “serviço social autônomo” da inovação. Esta alternativa
autoridades sobre encaminhamentos e providências poderia ser interessante, mas é ainda carente de uma
necessárias. Em resumo, ser a instância de articula- construção legal para o caso específico da inovação,
ção da EG com o Governo objetivando o alcance do o que exigirá mais tempo para viabilizar, além das
propósito comum de promover a inovação; incertezas no caminho a percorrer.
5. Propor a instalação de um escritório de interação tec- 3. Seguir um caminho próprio e específico para con-
nológica com as diversas entidades públicas e privadas tratação na área de ciência, tecnologia e inovação,
visando a captação e gestão de projetos. conforme indicado por: Lei Complementar (estadual)
642 de 16/10/2012; Marco Legal da Inovação (União)
– Lei 10.973 de 02/12/2004 com modificações intro-
Alternativamente, a critério do Secretário, poderá ser insti- duzidas pela Lei 13.243 de 11/01/2016 e Decreto 9.283
tuído um Conselho para apoiar e cooperar na formulação e de 07/12/2018.

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As experiências conhecidas apontam para recomendar a
terceira alternativa pelas seguintes razões: a) permitirá a
SECTIDES mais autonomia; b) construir e trilhar um caminho
mais adaptado à área de inovação; c) fugir do lugar comum
que já apresenta muitas polêmicas; d) ficar também alinhada
com a legislação federal (marco legal da inovação); e) ampliar
muito as possibilidades de contar com mais profissionais
experientes; f ) permitir flexibilidade administrativa para
contratação de fornecedores e pessoal; g) permitir maior
flexibilidade na venda de serviços; h) ampliar as possibili-
dades de firmar parcerias; e i) menor tempo requerido nos
processos de tomada de decisão nas negociações com
parceiros financiadores e empresas clientes.

3. 1. Entidade Gestora (EG): Caracterís-


ticas Exigidas
A. Ser uma pessoa jurídica sem fins lucrativos, com esta-
tutos devidamente registrados no Cartório competente;
B. Constar de forma explícita em seus estatutos:
B. I. Objetivos sociais relacionados com a pesquisa,
desenvolvimento de tecnologia inovação e gestão
de projetos ou organizações dedicadas a C, T e I;
B. II. As instâncias internas de decisão e respectivas
competências, especialmente Conselho Fiscal; tação de serviços tecnológicos e de desenvolvimento
B. III. Vedação de distribuição entre associados ou de tecnologias, processos ou produtos;
dirigentes eventuais sobras financeiras, superavit II. Condições de aporte de recursos financeiros do Go-
ou itens pertencentes ao patrimônio; verno Estadual por tempo determinado. Este período
B. IV. A possibilidade de instalar unidades específicas, de tempo será estimado como aquele necessário ao
departamentos ou unidades para o desempenho alcance pelo CPID de autonomia financeira. Não se
de missões ou macroprocessos específicas; inclui neste item eventuais projetos contratados para a
C. Comprovar ter registros legais para funcionamento realização de tarefas e eventos não previstos no objeto;
no ES, há mais de um ano na data da publicação do III. Plano de trabalho com definições sobre as atividades
edital de seleção, de pelo menos uma unidade (filial, que serão realizadas, eventos, serviços de laboratórios,
escritório ou sede), preferencialmente a sede; consultorias e assistência técnica que serão coloca-
D. Apresentar em suas instâncias decisórias e diretivas dos à disposição das entidades públicas e privadas;
profissionais com experiência em gestão, particular- formação de recursos humanos; indicação de preços
mente em organizações, públicas ou privadas, rela- que serão praticados e estimativas de quantidade;
cionados aos temas da pesquisa, desenvolvimento previsão orçamentária;
tecnológico e inovação; IV. Compromissos referentes a resultados, qualidade
de serviços, manutenção do ativo cedido, prazos de
cumprimento das obrigações; responsabilidades tra-
balhistas;
3. 2. Principais Conteúdos do Contrato
V. Normas básicas para prestação de contas e pe-
de Gestão (CG)
riodicidades;
I. Objetivo relacionado a cessão de ativo para uma Enti- VI. Compromisso de manter website ou aplicativo com
dade Gestora com o propósito de alavancar/instituir/ todas as informações sobre recursos aplicados, projetos
funcionar um centro de promoção da inovação e pres- realizados e remunerações.

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3. 3. Elementos Mínimos para o Plano de de inovação na atualidade, e considerada também que uma
Trabalho organização com este potencial encontra-se no âmbito do
direito privado, a pergunta que deve ser respondida aqui é:
• Atividades que serão desenvolvidas, destacando pelo qual a base legal que autoriza a SECTIDES estabelecer uma
menos os seguintes macroprocessos: parceria com uma organização privada com competência
a. Promoção da Inovação para entidades públicas e para executar o projeto em pauta, Centro de Pesquisa,
privadas em âmbito regional, estadual, nacional e Inovação e Desenvolvimento?
internacional
b. Formação de Recursos Humanos Na legislação nacional encontramos:
c. Desenvolvimento de Processos e Produtos
d. Consultorias e Assistência Técnica • Lei 10.973 de 02/12/2018 (União):
e. Suporte para Startups “Art. 3o-B. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Mu-
• Previsão orçamentária contendo estimativas de receitas nicípios, as respectivas agências de fomento e as ICTs po-
próprias, de captação de recursos e necessidades de derão apoiar a criação, a implantação e a consolidação
subsídios pelo Governo Estadual; estimativas das despe- de ambientes promotores da inovação, incluídos parques
sas com pessoal; com manutenção e de investimentos; e polos tecnológicos e incubadoras de empresas, como
necessidades de contrapartidas para obtenção de recursos forma de incentivar o desenvolvimento tecnológico, o
de fundos de financiamento de projetos em P&D&I. aumento da competitividadde e a interação entre as
• Níveis e indicadores de qualidades propostos; empresas e as ICTs.”
• Previsão de resultados e metas a serem alcançadas.
.................................

3. 4. O Contrato de Gestão com Base no “§ 2o Para os fins previstos no caput, a União, os Estados,
Marco Legal da Inovação o Distrito Federal, os Municípios, as respectivas agências
de fomento e as ICTs públicas poderão:
Aceita a proposta de instituir um Programa (centro ou hub)
de inovação com características de flexibilidade operacional I - ceder o uso de imóveis para a instalação e a consoli-
e agilidade de funcionamento como requerem a dinâmica dação de ambientes promotores da inovação, diretamente
da economia do conhecimento, bem como dos processos às empresas e às ICTs interessadas ou por meio de entidade
com ou sem fins lucrativos que tenha por missão institucional
a gestão de parques e polos tecnológicos e de incubadora
de empresas, mediante contrapartida obrigatória, financeira
ou não financeira, na forma de regulamento;” (Destaque em
negrito nosso).

..................................

Este mesmo marco legal definirá em seu artigo 19 formas


de estímulo à inovação e destaca como instrumento de
apoio a concessão de recursos financeiros, materiais e de
infraestrutura, neste caso, entende-se como laboratórios e
outras plataformas físicas necessárias ao desenvolvimento
de produtos, testes, ensaios e prototipagem:

“Art. 19o. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municí-


pios, as ICTs e suas agências de fomento promoverão e
incentivarão a pesquisa e o desenvolvimento de produtos,
serviços e processos inovadores em empresas brasileiras
e em entidades brasileiras de direito privado sem fins
lucrativos, mediante a concessão de recursos financeiros,

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humanos, materiais ou de infraestrutura a serem ajustados
em instrumentos específicos e destinados a apoiar atividades
de pesquisa, desenvolvimento e inovação, para atender às
prioridades das políticas industrial e tecnológica nacional.
(Redação pela Lei no 13.243, de 2016)”.

Assim, é bastante transparente a existência de autoriza-


ção legal para algum tipo de acordo entre setor público
e setor privado, particularmente uma entidade sem fins
lucrativos, para ser permitido que instalações de proprie-
dade do Governo sejam utilizadas ou colocadas sob a
gestão privada com o objetivo de desenvolver atividades
estimuladoras da inovação nas empresas. A pergunta que
segue é: o Governo do Estado do Espírito já publicou algum
ato de forma a internalizar em seu arcabouço normativo
esta autorização? Se sim, segue a segunda pergunta: já
estabeleceu normas e critérios para operacionalizar este
instrumento de promoção?

No levantamento realizado, diretamente relacionado às


perguntas, encontrou-se apenas o que segue:

• Lei Complementar 642 15/10/2012 (Estado do ES):

“Art. 22o. O Estado, por meio de seus órgãos da adminis-


tração pública direta ou indireta, incentivará o desenvol-
vimento de produtos, processos e serviços inovadores em
empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito “Art. 30 o. As demais condições operacionais dos ins-
privado sem fins lucrativos, voltadas para atividades de trumentos definidos nesta Lei Complementar serão es-
pesquisa, mediante a concessão de recursos financeiros, tabelecidas em regulamentos próprios, cuja elaboração
humanos, materiais ou de infraestrutura a serem ajustados será de responsabilidade da SECTTI em conjunto com
em convênios ou contratos específicos.” as demais Secretarias envolvidas de acordo com o item
em causa, devendo ser submetidas ao Governador para
Assim, é possível afirmar que o Estado do Espírito Santo aprovação do Decreto ou ao Conselho Estadual de Ciência
desde 2012 já incluía como instrumento de estímulo à ino- e Tecnologia – CONCITEC para aprovação de Resolução
vação a concessão de materiais e infraestrutura, isto é, conforme seja o caso.”
laboratórios e instalações físicas para o desenvolvimento
de pesquisas voltadas para a inovação. No entanto, salvo Uma outra questão diz respeito à possibilidade ou autorização
melhor pesquisa, não há regulamentação para operaciona- legal para transferência de recursos financeiros públicos
lizar este instrumento. para entidades privadas em duas situações distintas: 1) para
o desenvolvimento de projetos relacionados à inovação; e
Por outro lado, verificou-se que a Lei citada já previu a pos- 2) para o custeio de entidade sem fins lucrativos que tenha
sibilidade de se estabelecer por Decreto, ou por Resolução por objetivo atividades de pesquisa e inovação. A primeira
do CONCITEC, as condições operacionais dos instrumentos situação é desnecessária comentar aqui, pois todo o marco
conforme o item em causa e que é de responsabilidade da legal da inovação está relacionado com a consolidação desta
SECTIDES (alteração introduzida pela Lei 963 de 10/03/2021) possibilidade. No segundo caso, foi possível identificar os
a elaboração dos respectivos projetos normativos. seguintes dispositivos:

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• Lei Complementar 642 15/10/2012 (Estado do ES): 1. Existe autorização no nível legal para que a SECTIDES
proceda a instalação e a operação do Centro de Pesqui-
sa, Inovação e Desenvolvimento por meio da concessão
“Art. 12. Os acordos, convênios e contratos firmados das instalações físicas a uma Entidade Gestora que se
entre as ICTES, as instituições de apoio, as agências de encarregará das atividades administrativas, financei-
fomento e as entidades nacionais de direito privado sem ras, de suprimentos, gestão de pessoas, manutenção,
fins lucrativos voltadas para as atividades de pesquisa, vendas de serviços, desenvolvimento de parcerias
cujo objeto seja compatível com os objetivos desta Lei com empresas e outras fontes de financiamento, etc.;
Complementar, poderão prever recursos para cobertura 2. Também é possível a transferência de recursos finan-
de despesas operacionais e administrativas incorridos ceiros para a cobertura das despesas operacionais da
na execução destes acordos, convênios e contratos, Entidade Gestora, entendida aqui como uma organi-
observados os critérios do regulamento.” zação sem fins lucrativos. 

Entendimento que também está recepcionado pelo marco


legal da inovação: Estas duas conclusões confirmam a viabilidade jurídica da
proposta de arranjo institucional apresentado esquemati-
camente na Figura 1, acima.

• Lei 10.973 de 02/12/2018 (União): 3. Há necessidade de se firmar um acordo (contrato ou


convênio) entre a SECTIDES, proprietária da infraes-
trutura e a Entidade Gestora;
“Art. 10. Os acordos e contratos firmados entre as 4. No entanto, é necessário elaborar um projeto de De-
ICT, as instituições de apoio, agências de fomento e creto, a ser submetido à aprovação do Governador,
as entidades nacionais de direito privado sem fins estabelecendo as condições operacionais, bem como
lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, cujo o detalhamento dos procedimentos para a seleção e
objeto seja compatível com a finalidade desta Lei, po- contratação da Entidade Gestora;
derão prever recursos para cobertura de despesas 5. A Lei nomeia a SECTIDES como órgão responsável
operacionais e administrativas incorridas na execução pela elaboração do projeto de Decreto.
destes acordos e contratos, observados os critérios
do regulamento.”
Para concluir a apresentação destas sugestões, incluímos no
Salvo melhor juízo, as conclusões podem ser resumidas documento a seguir, uma minuta de projeto de Decreto como
nos seguintes pontos: desenho de partida para a elaboração do texto definitivo.

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CDIG • ELEM • e-Lena
LABEDEM • LACAR
LSCA • NAA
NEADES

Proposta
Preliminar de
Decreto

13
DECRETO No........., DE ....... DE ..... DE 2021.

Regulamenta a Política Estadual de Inovação de que trata a Lei Complementar 642 de 15/10/2012 e dispõe
sobre sua governança 

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 91, III,
da Constituição Estadual e tendo em vista o disposto no Marco Legal da Inovação, Lei Federal no 10.973,
de 2 de dezembro de 2004, e na Lei no 13.243, de 11 de janeiro de 2016, e o que constar do processo.....

DECRETA:

CAPÍTULO I - DA POLÍTICA ESTADUAL DE INOVAÇÃO

Art. 1o - Fica instituída a Política Estadual de Inovação, no âmbito da administração pública estadual, com
a finalidade de:

I - definir diretrizes e orientar a elaboração de programas, ações e instrumentos de apoio à inovação no


setor produtivo, visando estimular o aumento da produtividade das empresas e da competitividade de
forma sustentável da economia capixaba nos mercados nacionais e internacionais, nos termos do disposto
na Lei estadual no 642 de 15/10/2012 e, complementarmente, pelas Lei federal 10.973, de 2 de dezembro
de 2004 com suas alterações posteriores;

II - estabelecer mecanismos de execução dos instrumentos de fomento da inovação e de cooperação entre


a administração pública estadual e instituições produtoras de conhecimento ou operadoras das ciências
e tecnologia (ICT), administração municipal, as empresas e entidades privadas sem fins lucrativos.

Art. 2o- Os programas, as ações e instrumentos de estímulos organizados no âmbito da Política Estadual
de Inovação terão a finalidade de acelerar a inovação no ambiente produtivo e social e se orientarão pelas
seguintes diretrizes e princípios, cuja observação é abrangente a todos os órgãos da administração estadual:

I – estimular o desenvolvimento regional promovendo a aplicação nas empresas, ou outras organizações,


do conhecimento científico, de novas tecnologias e processos de produção de bens, bem como de pres-
tação de serviços, preferencialmente transferidas por organizações localizadas no território estadual;

II – articular os diversos órgãos de Governo para integração de ações e o aproveitamento de sinergias


advindas de iniciativas em curso, ou futuras, que poderão contribuir para acelerar o processo de inovação
e de transformação digital em território estadual;

III – estimular a adoção de procedimentos que viabilizem o uso do poder de compras do setor público
local para alavancar a produção de bens e serviços inovadores produzidos em território estadual;

IV – adotar práticas de desenvolvimento de soluções para os desafios de melhorar e ampliar a prestação


dos serviços públicos utilizando-se da metodologia de inovação aberta;

V - observância das desigualdades regionais e da sustentabilidade ambiental na formulação e na imple-


mentação de programas e projetos;

VI – estimular a formulação de instrumentos e atitudes de apoio ao gestor público com vistas a evitar a

14
sua responsabilização em situações em que há risco tecnológico envolvido;

VII – estabelecer mecanismos de avaliação e de prestação de contas com foco em resultados alcançados
nos casos em que ocorrerem aplicações de recursos públicos, financeiros, materiais ou cessão de uso
de bens imóveis ou laboratórios, 

VIII – articular e apoiar o surgimento e o crescimento de instituições sem fins lucrativos localizadas no
estado e que tenham como objetivo a pesquisa, o desenvolvimento de tecnologias, a transformação
digital, a articulação entre organizações de produção de conhecimento e empresas, a prestação de ser-
viços tecnológicos e a gestão de ambientes inovadores tendo em vista a expansão e a dinamização do
ecossistema local da inovação;

IX – focalizar as áreas de conhecimento e atividades produtivos relacionadas às potencialidades locais e


aos desafios do desenvolvimento regional; e

X – desenvolver iniciativas que estimulem a localização em território estadual de centros, privados ou


públicos, de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias, produtos e processos.

Art. 3o – São objetivos da Política Estadual de Inovação: 

I – contribuir para elevar os níveis de renda e de bem estar da população capixaba;

II – elevar os níveis de qualificação dos recursos humanos de médio e alto grau de formação para suportar
a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico nas empresas, nas ICT e nas entidades privadas sem fins
lucrativos;

III – contribuir para elevar o número de novas empresas de base no conhecimento científico e tecnológica;

IV - disseminar a cultura da inovação empreendedora a fim de gerar mudanças de paradigmas na eco-


nomia e melhorias para as condições de vidas das pessoas;

VI - estimular a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação nas empresas, nas ICT e de entidades priva-
das sem fins lucrativos, com vistas ao aumento da produtividade e da competitividade da economia, da
geração de riqueza e do bem-estar social; e

VII - fomentar a transformação de conhecimento em produtos, em processos e em serviços inovadores.

Art. 4o – os instrumentos de atuação da Política Estadual de Inovação serão classificados em duas categorias:

I - financeira, incluindo todos os formatos de financiamento da pesquisa, do desenvolvimento tecnológico


e da inovação; e

II – suporte direto, incluindo disponibilidade de infraestrutura e laboratórios para a pesquisa, encomendas


tecnológicas, compras, apoio a startups, prestação de serviços tecnológicos, incentivos fiscais e outros
apoios não financeiros.

15
CAPÍTULO II - DA GOVERNANÇA

Art. 5o – Caberá a SECTIDES a responsabilidade de coordenar a implementação da Política Estadual de


Inovação, considerando as diretrizes e princípios definidos e normas operacionais, tendo sempre em vista
o alcance dos objetivos acima estabelecidos, podendo para tanto:

I – interagir com as demais Secretarias de Governo e órgãos da administração indireta de forma a buscar
alinhamentos de iniciativas de apoio à inovação no ambiente produtivo e social;

II- diretamente, por intermédio dos órgãos da administração indireta a ela vinculados, ou em cooperação
com outras Secretarias de Governo, elaborar programas, projetos, bem como novos instrumentos de
apoio à inovação;

III – delegar, mediante instrumento legal de ajuste, para outros órgãos da administração estadual, instituições
de ciência e tecnologia pública ou entidades privadas sem fins lucrativos, a elaboração ou implementação
de programas e projetos sob sua coordenação e que atendam aos propósitos desta Lei; e

IV – Por ato próprio, instituir comissões ou câmaras consultivas com servidores do Governo
Estadual, profissionais especialistas no tema desta Lei com o objetivo de assessorar tecnica-
mente o Secretário na elaboração dos programas, projetos, instrumentos de apoio, bem como
no acompanhamento de acordos de parcerias, contratos, convênios relacionados a execução
desta política e, ainda, para avaliação de seus resultados.

Art. 6o – Sob a supervisão da SECTIDES, a responsabilidade de operacionalização dos instrumentos de


apoio à inovação contidos na categoria Financeira, nos termos do artigo 4o desta Lei, caberá à Funda-
ção de Amparo à Pesquisa e Inovação (FAPES) e ao Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A
(BANDES) nos termos e condições dos regulamentos em vigor, incluindo novas proposições, iniciativas
ou instrumentos nesta categoria.

Art. 7o – Será de responsabilidade da SECTIDES a operacionalização dos instrumentos de apoio incluídos


na categoria Suporte Direto, nos termos do artigo 4o desta Lei, diretamente, por intermédio de órgão a
ela vinculada, ou por intermédio de entidade sem fins lucrativos, mediante a assinatura de competente
contrato de gestão.

Parágrafo 1o - Excluem-se da supervisão de que trata o caput, os programas de pesquisa e extensão
rural, atualmente executados pelo INCAPER, que continuarão sob sua responsabilidade e supervisão da
Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (SEAG), adequando-se, porém às diretrizes
e objetivos da Política Estadual de Inovação definidos por este Decreto.

Art. 8o – As entidades que compõem o sistema local de inovação, conforme descrito no artigo 10o para
fins deste Decreto, poderão de forma voluntária ou de comum acordo com SECTIDES contribuir com
execução da Política Estadual de inovação como agentes executores. 

CAPÍTULO III – DOS INSTRUMENTOS

Art. 8o – O Estado, por meio de seus órgãos da administração pública direta ou indireta, incentivará o
desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores em empresas nacionais e nas entidades
nacionais de direito privado sem fins lucrativos, voltadas para atividades de pesquisa a partir dos seguin-

16
tes instrumentos:

I – diagnósticos que visem apurar potenciais e desafios para o desenvolvimento sustentável do Espírito
Santo;

II – programas temáticos ou setoriais, com especificação clara de metas e indicação de investimentos


requeridos do setor público e do setor privado;

III – apoio na categoria Financeira

IV – apoio na categoria Suporte Direto

Art. 9o – O apoio na categoria Financeira compreenderá:

I - Financiamento não reembolsável para custeio de pesquisa, desenvolvimento de produtos e tecnologias;

II – Financiamento reembolsável a empresas, ICT e entidades sem fins lucrativos para execução de projetos
cujos objetivos sejam compatíveis com tema da inovação, nos termos da presente Lei;

III – Subvenção econômica para execução de projetos cujos objetivos sejam compatíveis com tema da
inovação, nos termos da presente Lei;

IV – Participação societária conforme legislação e regulamentos dos Fundos Estaduais já existentes ou


outros que venham a ser estruturados;

Art. 10o – O apoio na Categoria Suporte Direto compreenderá:

I – cessão de infraestrutura, laboratórios e materiais, incluindo recursos financeiros e humanos, quando


for o caso, para a plena consecução dos propósitos para os quais os ativos em causa se destinam;

II – incentivos fiscais;

III – assessoria técnica, transferência de conhecimento, formação de pessoal, eventos de promoção da


cultura da inovação; suporte técnico e institucional relacionados à proteção da propriedade intelectual;

IV – suporte técnico e institucional ao inventor independente para o desenvolvimento de seu produto e


negócio;

V- suporte técnico, institucional e de infraestrutura para o desenvolvimento de novos negócios com base
no conhecimento, em particular as startups;

VI – uso do poder de compra do Governo, especialmente na modalidade denominada encomenda tec-


nológica;

Parágrafo 1o – o suporte à inovação de que trata este artigo poderá ser prestado por qualquer órgão da
administração estadual ou por entidades de direito privado sem fins lucrativos e devidamente articulada
com a SECTIDES, mediante a assinatura de competente instrumento legal de cooperação, contrato de
gestão ou parcerias, conforme o caso.

17
CAPÍTULO IV – DO SISTEMA LOCAL DE INOVAÇÃO

Art. 10o – Exclusivamente para os fins deste Decreto, serão considerados organizações componentes do
Sistema Local de Inovação as seguintes categorias:

I - Entidade Gestora (EG) - Organização de direito público ou privado sem fins lucrativos responsável pela
gestão de ambientes promotores de inovação, por sua vez compreendidos como espaços que agregam
infraestrutura e arranjos institucionais e culturais, que atraem empreendedores e recursos financeiros,
constituem lugares que potencializam o desenvolvimento da sociedade do conhecimento e de empresas
inovadoras com base no conhecimento, tais como incubadoras de empresas, parques científicos e tec-
nológicos, cidades inteligentes, distritos de inovação e polos tecnológicos;

II - Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação pública - ICT pública - aquela integrante da adminis-
tração pública direta ou indireta e que tenha como objetivo social o ensino de nível superior, a pesquisa
científica e a extensão; ou, a prestação de serviços tecnológicos em metrologia, desenvolvimento tecno-
lógico e extensão tecnológica;

III - Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação privada - ICT privada -, constituída sob a forma de
pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos e que tenha como campo de atuação o ensino de
nível superior, a pesquisa científica e a extensão; ou, a prestação de serviços tecnológicos em metrologia,
desenvolvimento tecnológico e extensão tecnológica;

IV – Empresas ou organizações, públicas ou privadas, que prestam serviços para o setor produtivo em
análises de materiais, ensaios, calibração, alternativas tecnológicas, prototipagem e outros assemelhados;

Art. 11- As organizações que se enquadrarem nas definições do artigo anterior e desejarem participar
como executores de programas e projetos no âmbito da Política Estadual de Inovação deverão fazer o
respectivo cadastro junto a SECTIDES.

Art. 12 – A SECTIDES expedirá as normas indicando procedimentos, informações e prazos para o cadastro
e o recadastramento bianual a que se refere o artigo 11.

Art. 13 – As organizações cadastradas na SECTIDES na forma acima indicada, estarão credenciadas para
participar de eventuais convites para a gestão de programas, projetos, ou ambientes promotores da ino-
vação, desde que se enquadrem também nas condições, termos e qualificações adicionais estabelecidas
pelos editais específicos a cada caso e mediante a assinatura de contrato de gestão com a SECTIDES.

V – DO CONRATO DE GESTÃO

Art. 14 – A assinatura de um contrato de gestão para os fins previstos nesta Política Estadual de Inovação
será sempre precedida de processo de seleção de plano de trabalho para escolha da Entidade Gestora
que firmará o contrato de gestão e observará as seguintes etapas: 

I - publicação e divulgação do evento;

II - recebimento, julgamento e classificação dos planos de trabalho propostos.

Parágrafo 1o – A divulgação do evento especificará os prazos relacionados às etapas previstas neste ar-

18
tigo, os objetivos do programa, projeto, ou serviço a ser desenvolvido no âmbito do contrato, bem como
conteúdo do plano de trabalho, custos e demais itens considerados pertinentes.

Art. 15 - Na execução do Contrato de Gestão a contratada se comprometerá a: 

I - utilizar regras claras de recrutamento e seleção dos recursos humanos para o desempenho das ativi-
dades do contrato, que observem a impessoalidade e critérios de mérito na seleção; 

II - não contratar cônjuges ou parentes até o 3o grau de seus conselheiros e diretores;

IV - observar a relatividade interna dos cargos - cada cargo deverá ter sua remuneração estabelecida
conforme as responsabilidades e qualificações necessárias para o desempenho da função; 

V – definir os salários obedecendo os padrões utilizados no mercado para cargos com responsabilidade
semelhantes, na mesma área geográfica, bem como o equilíbrio financeiro da instituição e do contrato
em particular; 

VI – definir normas de gestão e controle a serem observadas pela entidade, especificamente: 

a) observar os princípios fundamentais de contabilidade e as normas brasileiras de contabilidade; 

b) criar mecanismos de transparência dos procedimentos de contratação de fornecedores, pessoal,


salários, relatórios relacionados a realização dos serviços contratados, preços ou taxas dos serviços
oferecidos, pagamento das obrigações tributárias e trabalhistas e outras que vierem a ser definidas pelo
contratante ou gestor; 

c) manter sempre disponíveis as informações e o acesso aos sistemas de controle e de contabilidade


para a Comissão de Acompanhamento e fiscalização do Contrato, ou auditoria externa indicada pela
SECTIDES, se for o caso; 

d) prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pela entidade. 

Art. 16 - É admitida a vigência simultânea de um ou mais contratos de gestão entre a SECTIDES e uma
Entidade Gestora, desde que demonstrada a capacidade operacional dela.

Art. 17 - Todos os bens móveis ou imóveis adquiridos pela contratada com os recursos do contrato de
gestão, ou a ele vinculados, e existentes ao final do contrato reverterão ao Estado findo o prazo de vigência
do contrato. 

Parágrafo 1° - Os bens móveis adquiridos pela contratada com os recursos do contrato de gestão ou
vinculados a ele serão registrados como patrimônio em cadastro próprio, em separado dos demais bens
da entidade gestora, podendo ser vendidos ou permutados por outros desde que o produto seja aplica-
do na melhoria das instalações, laboratórios ou serviço objeto do contrato e tenha parecer favorável da
Comissão de Acompanhamento. 

Art. 18 - A contratada deverá adotar regulamento próprio para compras, contratações e alienações, ob-
servando o seguinte: 

19
I - a contratada publicará na imprensa oficial e manterá em seu sítio da rede mundial de computadores,
no prazo máximo de 90 (noventa) dias contados da assinatura do contrato de gestão, regulamento próprio
contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como para compras
com emprego de recursos provenientes do Poder Público; 

III - todas as contratações de obras e serviços, bem como as compras com emprego de recursos prove-
nientes do Poder Público serão precedidas de ampla divulgação no seu sítio na rede mundial de compu-
tadores, de forma a possibilitar conhecimento a todos os interessados; 

IV - as contratações de obras e serviços, bem como as compras observarão os princípios da economici-


dade, da razoabilidade e da eficiência, além de, necessariamente, estarem relacionadas à organização,
suporte, manutenção e operacionalização das atividades previstas no contrato de gestão. 

Art. 19 – No caso do contrato de gestão prever a cessão de bens públicos, laboratórios ou infraestrutura de
C, T&I restringir-se-ão ao necessário para o cumprimento do objeto do contrato de gestão e não implicará
a transferência de propriedade qualquer que seja a sua natureza. 

Art. 20 - A cessão de bens móveis, imóveis, laboratórios, equipamentos, se dará a título de permissão de
uso, consoante cláusula expressa no contrato de gestão a ser formalizada independentemente de auto-
rização governamental específica. 

Parágrafo único - A cessão de que trata o caput, será precedida de inventário e avaliação. 

Art. 21 - A contratada é responsável por prejuízos que, em decorrência de ação dolosa ou culposa de seus
agentes, vier a causar a terceiros ou a bens, móveis ou imóveis, do patrimônio público permitidos para
uso, ficando nestes termos obrigada a repará-los ou indenizá-los. 

Art. 22 – A SECTIDES por ato próprio estabelecerá as demais condições do contrato de gestão em con-
formidade com as características da atividade a ser desenvolvida e do nível de qualidade desejado em
cada caso.

Art. 23 – A Comissão de Monitoramento e Avaliação será  instituída pela SECTIDES por ato próprio que
também definirá composição, atribuições e responsabilidades, conforme cada caso em consideração.

VI – DO PROGRAMA CENTRO DE PESQUISA, INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Art. 24 – Fica instituído no âmbito da Política Estadual de Inovação o Programa “Centro de Pesquisa,
Inovação e Desenvolvimento” que terá por objetivo colocar à disposição do setor produtivo local Suporte
Direto à inovação, especialmente:

I- infraestrutura de ciência, tecnologia e inovação;

II – recursos humanos especializados, laboratórios e equipamentos para o desenvolvimento de tecnolo-


gias, processos e produtos;

III – laboratórios e equipamentos para a prestação de serviços de tecnologia industrial básica, notadamente
ensaios e outros serviços no campo da metrologia científica;

20
IV – atividades de formação e qualificação de pessoal, em diferentes níveis, para atuar no desenvolvimento
de produtos, processos, tecnologias e inovação;

VI – Eventos e outras atividades relacionadas a difusão da cultura de inovação;

Art. 25 – A SECTIDES supervisionará e coordenará o Programa CPID, podendo para tanto:

I – estabelecer parcerias com outros órgãos da administração estadual;

II – Permitir ou autorizar o uso de instalações públicas, sob sua responsabilidade ou, sob o devido instru-
mento legal e de comum acordo, pertencente a outras órgãos da administração estadual;

IV – delegar a execução, mediante o competente instrumento legal, para uma Entidade Gestora o Programa
como um todo, atividades ou projetos específicos;

V – estabelecer cooperação com organizações do Sistema Local de Inovação para oferta de suportes à
inovação, não disponíveis no âmbito do governo em quantidade suficiente para o atendimento a todos
os interessados;

Art. 26 – Empresas e outras organizações interessadas no suporte ofertado pelo programa CPID apresen-
tarão suas demandas diretamente para SECTIDES, ou para a organização por ela indicada;

Parágrafo 1o – A solicitação de que trata o caput, será sempre explicitada na forma de projeto, ou plano
de trabalho, contendo objetivos, recursos técnicos, pessoal, financeiros e a contrapartida financeira ou
material a ser fornecida pelo proponente;

Parágrafo 2o – a prestação de serviços tecnológicos ou laboratoriais mencionados no artigo anterior


serão executados mediante o reembolso dos custos correspondente, podendo ser subsidiados quando
se tratar de pequena empresa;

Art. 27 – A SECTIDES por ato próprio definirá as normas e critérios que disciplinarão as contrapartidas e
os reembolsos de custos de que trata o artigo anterior.

Art. 28 – A SECTIDES, na medida em que avaliar novas demandas e os resultados alcançados pela imple-
mentação da presente política, formulará e apresentará outros projetos e programas que se mostrarem
necessários ao atingimento dos objetivos gerais aqui estabelecidos.

VII – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 30 – A Secretaria de Economia e Planejamento, em conjunto com a SECTIDES, apresentará no prazo


de 60 (sessenta dias) as propostas de alterações no orçamento vigente necessárias para implementação
dos programas no âmbito da Política Estadual de Inovação.

Art. 31 – A SECTIDES, em cooperação com a Secretaria da Fazenda e outras Secretarias potencialmente


participantes, apresentará no prazo de 90 (noventa) dias outras medidas ou projetos de Leis e decretos
que fizerem necessários para implementação desta Política, particularmente as relacionadas ao estímulo
ao desenvolvimento ou localização no território estadual de Centros de Pesquisa e Desenvolvimento, ou
de prestação de serviços tecnológicos, de empresas ou outras organizações privadas ou sem fins lucra-

21
tivos, nacionais ou estrangeiras.

Parágrafo único – Inclui-se entre novos projetos de Leis ou Decretos, com prioridade sobre as demais,
a simplificação de procedimentos de prestação de contas referentes a todos os projetos e contratos
firmados com o setor público estadual que tenham por finalidade o alcance dos objetivos desta Política
Estadual de Inovação.

22
CDIG • ELEM • e-Lena
LABEDEM • LACAR
LSCA • NAA
NEADES

Expectativa dos
coordenadores
dos laboratórios
do CPID em
relação ao
suporte dado
pela Entidade
Gestora

23
Expectativa dos
coordenadores dos
laboratórios do CPID em
relação ao suporte dado
pela Entidade Gestora
Gestão da infraestrutura comum (água, luz, telefone, internet,
manutenção do prédio, serviço de limpeza e segurança);

Gestão financeira, administrativa e de pessoal de contratos


executados pelos laboratórios: proposta, execução, relatórios;

Criar e manter um programa de bolsas de pesquisa para


todos os envolvidos em projetos de pesquisa em execução
nos laboratórios;

Gerenciamento e manutenção de equipamentos;

Divulgação das atividades desenvolvidas e oferta de serviços


tecnológicos especializados realizados no âmbito do CPID;

Promoção de ações de prospecção e divulgação da capacida-


de técnica do CPID para fins de captação de novos projetos;

Promoção e gestão de cursos, treinamentos e eventos


técnico-científicos;

Criação de metodologia e infraestrutura para inovação;

Apoio ao registro de patentes e transferência de tecnologia;

Promoção do empreendedorismo e da inovação;

Interação com os diversos agentes de inovação do estado


e do país, como aceleradoras, startups, fundos de venture
capital, parques tecnológicos, grandes empresas de tecno-
logia, associações, governo e universidades que trabalham
com o mesmo propósito.

24
CDIG • ELEM • e-Lena
LABEDEM • LACAR
LSCA • NAA
NEADES

Descrição das
Atividades dos
Laboratórios

25
ELEM & e-Lena
ATIVIDADES PREVISTAS
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1. Desenvolvimento da metodologia de projetos de IoT


2. Análise de dados industriais a partir de técnicas de Ciência de Dados
3. Projeto de Sistemas na Indústria 4.0

P, D & I

1. Desenvolvimento de hardware e software embarcado


2. Projeto de redes de telecomunicações
3. Projeto de IoT
4. Indústria 4.0 & Mundo 4.0

ANÁLISES/SERVIÇOS PARA O ESTADO (MUNICÍPIOS, ESTADOS E FEDERAL)

1. Apoio a SEDU nos projetos de educação científica (parceria)


2. Projeto de gestão de energia em data centers de pequeno porte
3. Gestão da crise do CoronaVírus
4. Projetos de energia sustentável e planejamento energético em edificações públicas

PROJETOS REALIZADOS


1. Desenvolvimento de um Gataway com a tecnologia LoRa para a IoT
2. Desenvolvimento de um sistema de monitoramento da qualidade do sono
3. Desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de energia em equipamentos hospitalares
4. Desenvolvimento de um sistema IoT para monitoramento de caixas térmicas para vacinas e
transporte de órgãos
5. Uso do conceito Visible Light Communication - Comunicação por luz visível - na Indústria 4.0
6. Desenvolvimento de um equipamento de baixo custo para interrogadores de sensores em fibras
ópticas
7. Desenvolvimento de um sistema de monitoramento em larga escala de plantas de geração de
energia fotovoltaicas.
8. Apoio a SEDU no Projeto Matemática na Rede
9. Mitigação dos Efeitos da Pandemia do Novo CoronaVírus
10. Laboratório de Gestão em Energias Renováveis (e-Lena)
11. Gestão de Energia em data centers
12. Geração de Energia em edificações públicas

26
PESSOAL

Pesquisadores (Doutores) 12
Bolsistas 17

PARCERIAS
PRIVADO

2Solve Engenharia | BelgoBras Hub de Tecnologias | Eccouni Engenharia


GeoControl | Mantis Tecnologia | NOCS Desenvolvimento de Sistemas
PEPITe S/A | Zaruc

PÚBLICO

SECTIDES
SEDU
SESA

27
NEADES
ATIVIDADES PREVISTAS
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1 Melhoria de Desempenho Hidrodinâmico de Processos*


1.1 Desenvolvimento/aperfeiçoamento e/ou aplicação de modelos conceituais e matemáticos/
computacionais de eficiência de processos função do desempenho hidrodinâmico de unidades
de processamento.
1.2 Oferecimento de cursos de capacitação sobre “Melhoria de Desempenho de Processos pela via
Hidrodinâmica”**.
2 Segurança Hídrica e Nexo
2.1 Desenvolvimento/aperfeiçoamento e/ou aplicação de Modelo de Segurança Hídrica & Nexo
como ferramenta suporte ao Planejamento Empresarial e Regional/Territorial Sustentável.
2.2 Oferecimento de cursos de capacitação sobre temas diversos no contexto da segurança hídrica.
2.3 Desenvolvimento/aperfeiçoamento e/ou emprego de Sistemas Web de Apoio a Atuação
Cooperada, em Rede (SWACR) [para CBHs, Consórcios Intermunicipais, Cooperativas etc.].

P, D & I

1 Melhoria de Desempenho Hidrodinâmico de Processos*


1.1 Desenvolvimento/aperfeiçoamento e/ou aplicação experimental de modelos conceituais
e matemáticos / computacionais de eficiência de processos função do desempenho
hidrodinâmico de unidades de processamento.
2 Segurança Hídrica e Nexo
2.1 Desenvolvimento/aperfeiçoamento e/ou aplicação experimental de Modelo de Segurança
Hídrica & Nexo como ferramenta suporte ao Planejamento Empresarial e Regional/Territorial
Sustentável.
2.2 Desenvolvimento/aperfeiçoamento e/ou emprego experimental de Sistemas Web de Apoio a
Atuação Cooperada, em Rede (SWACR) [para CBHs, Consórcios Intermunicipais, Cooperativas
etc.].
2.3 Elaboração de inventários de produtos técnico-científicos com potencial aplicação para
aperfeiçoamento de atividades e processos de Sistemas de Gerenciamento de Recursos
Hídricos.

28
ANÁLISES/SERVIÇOS PARA O ESTADO (MUNICÍPIOS, ESTADOS E FEDERAL)

1 Melhoria de Desempenho Hidrodinâmico de Processos*


1.1 Desenvolvimento/aperfeiçoamento e/ou aplicação de modelos conceituais e matemáticos/
computacionais de eficiência de processos função do desempenho hidrodinâmico de unidades
de processamento.
1.2 Oferecimento de cursos de capacitação sobre “Melhoria de Desempenho de Processos pela via
Hidrodinâmica”**.
2 Segurança Hídrica e Nexo
2.1 Desenvolvimento/aperfeiçoamento e/ou aplicação de Modelo de Segurança Hídrica & Nexo
como ferramenta suporte ao Planejamento Empresarial e Regional/Territorial Sustentável.
2.2 Oferecimento de cursos de capacitação sobre temas diversos no contexto da segurança hídrica.
2.3 Desenvolvimento/aperfeiçoamento e/ou emprego de Sistemas Web de Apoio a Atuação
Cooperada, em Rede (SWACR) [para CBHs, Consórcios Intermunicipais, Cooperativas etc.].
2.4 Elaboração de inventários de produtos técnico-científicos com potencial aplicação para
aperfeiçoamento de atividades e processos de Sistemas de Gerenciamento de Recursos
Hídricos.

OUTRAS ATIVIDADES

1.1 Elaboração de projetos e material de divulgação de projetos, processos, produtos e serviços visando
a captação de recursos e clientes.
1.2 Visitas técnico-empresariais para apresentação de projetos, processos, produtos e serviços visando
a captação de recursos e clientes.
1.3 Divulgação dos projetos, processos, produtos e serviços do Núcleo em eventos técnicos e
científicos.
1.4 Estabelecimento de Planejamento Tático para o NEADES, período 2021-2022, com foco em sua
consolidação e sustentabilidade no curto/médio prazo.

PROJETOS REALIZADOS


Desenvolvimento da versão 1.0 do Sistema Web de Apoio a Atuação em Rede para Comitês de Bacias
Hidrográficas (SWA2R/CBHs) no estado do ES.12. Geração de Energia em edificações públicas

29
PESSOAL

Pesquisadores (Doutores) 04
Bolsistas 04

PARCERIAS
PÚBLICO

Agência Estadual de Recursos Hídricos – AGERH


Consórcio Público Rio Guandu

30
LACAR
ATIVIDADES PREVISTAS
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1. Analise de Aguas e Aguas residuárias


2. Analise de Solos
3. Analise de Qualidade do AR

P, D & I

1. Desenvolvimento de Kits de Detecção de Microrganismos Ambientais (Agua, solo, Ar)


2. Geração de biocombustíveis a partir de Biomassa Residual
3. Desenvolvimento de sistemas de tratamento e aproveitamento de resíduos Industriais:
Biorremediação
4. Biosensores de qualidade ambiental

ANÁLISES/SERVIÇOS PARA O ESTADO (MUNICÍPIOS, ESTADOS E FEDERAL)

1. Apoio AGERH, IEMA no monitoramento de águas interiores e costeiras


2. Estabelecimento de rede de balneabilidade e qualidade de água em municípios costeiros do ES
3. Laboratorio de Biorremediação e Banco de germoplasma de microrganismos ambientais
4. Avaliação de resíduos em alimentos: agrotóxicos e microrganismos

PROJETOS REALIZADOS


1. Aproveitamento de Biomassa de Microalgas em sistemas de tratamento de Esgotos para geração de
Biocombustiveis (Edital Especial CPID)
2. Utilização de estruvita e resíduos orgânicos na fabricação de fertilizantes organo-minerais :
produção, caracterização e aplicação
3. Avaliação de SARS-COV-2 em águas residuárias e estabelecimento de sistemas de divulgação de
dados
4. Bioprospecção de microrganismos hidrocarbonoclásticos em amostras de sedimento de manguezal
visando a construção de banco de germoplasma microbiano
5. Qualidade Microbiologica da Pimenta do Reino sob diferentes processos de secagem.
6. Desenvolvimento de sistema de detecção de vírus SRASCOV2 em aerossóis ambientais (FINEP
BIOENGEN)
7. Avaliação de Enzimas hidroliticas como pretratamento de biomassa de microalgas para geração de
Biogás.

31
PESSOAL

Pesquisadores (Doutores) 03
Bolsistas 06

PARCERIAS
PRIVADO

BIOENGEN – Consultoria Planejamento Ambiental Ltda


IHARA Fertilizantes

PÚBLICO

INCAPER
AGERH

32
LABENDEM
ATIVIDADES PREVISTAS
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS: CONDICIONADO

Condicionado

P, D & I

Será possível realizar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação nos seguintes temas:
• Controle de qualidade
• Detecção de defeitos.
• Projeto de sondas de correntes parasitas para aplicações específicas
• condutividade elétrica (materiais não magnéticos)
• Identificação de tratamento térmico aplicado (ligas de alumínio)
• Detecção de defeitos em materiais fundidos, juntas soldadas ou tratamentos térmicos
• detecção de trincas,
• medidas de espessuras de peças finas,
• determinação da espessura de recobrimentos
• medidas de permeabilidade magnética
• medidas de tensão residual
• Medidas de variações de propriedades mecânicas
• Medidas de degradação térmica
• Avaliação de corrosão de tubulações e equipamentos por ultrassom (US) e/ou corrente parasita
(CP). Etc...

PESSOAL

Pesquisadores (Doutores) Marcelo Camargo Severo de Macêdo


Bolsistas Elton Mesquita de Almeida | Gabriel Fracalossi Feijó.

PARCERIAS
PÚBLICO

UFES
UFF – Laboratório de Materiais (Dr Sérgio Souto Maior Tavares, Dr Juan Manuel Pardal e equipe) - \
engenharia mecânica
IFES: Colaboração para o desenvolvimento de tese de doutorado de dois professores do IFES-
Cariacica (Heiter Ewald e Renan Carreiro Rocha)

33
LSCA
ATIVIDADES PREVISTAS
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Indústria em geral: treinamentos e consultorias

P, D & I

Projetos em automação industrial


Monitoramento de processos industriais na indústria 4.0

PROJETOS REALIZADOS


Vale: monitoramento de fornos de pelotização
Petrobrás: detecção de eventos anômalos em sistemas de produção de petróleo

PESSOAL

Pesquisadores (Doutores) Celso Jose Munaro | José Leandro Felix Salles

PARCERIAS
PRIVADO

Vale | Arcelor | Petrobras | 2Solve | Altus

PÚBLICO

SECTIDES

34
CDIG
ATIVIDADES PREVISTAS
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1. Desenvolvimento da metodologia de projetos de redes para IoT


2. Desenvolvimento de um sistema de IoT híbrido e auto-configurável
3. Avaliação de SARSCOV2 em amostras de esgoto hospitalar
4. Projeto IOT para gerenciamento de projetos e contratos
5. Projeto Porteirotron.

P, D & I

1. Desenvolvimento de um Gataway com a tecnologia LoRa para a Internet das Coisas


2. Desenvolvimento de um sistema de virtualização de equipamentos de comunicação óptica
3. Desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de redes multi tecnologia SD/WAN
4. Desenvolvimento de um sistema IoT híbrido (multitecnologia e Auto-configurável)
5. Desenvolvimento de um módulo de Autonomia para sistemas inteligentes
6. Data centers cientes do uso de energias renováveis
7. Realidade aumentada na gestão de cidades inteligentes

ANÁLISES/SERVIÇOS PARA O ESTADO (MUNICÍPIOS, ESTADOS E FEDERAL)

1. Projeto de Rede IoT


2. Transformação Digital de Edificações e espaços públicos
3. Avaliação de desempenho de sistemas computacionais e apps ofertados ao público
4. Uso de tecnologias de Big data para Saúde, Educação e Segurança Públicos
5. Capacitação de corpo técnico da área de tecnologia da informação

PROJETOS REALIZADOS


1. Tecnologias inovadoras aplicadas a vigilância da Tuberculose e HIV
2. Cidades Inteligentes e Segurança Pública no Espírito Santo
3. GATLogistica Projeto de Rede IoT
4. GTA Tecnologia da Informação Technologias Capacitantes

35
PESSOAL

Pesquisadores (Doutores) 6
Bolsistas 8

PARCERIAS
PRIVADO

Intellitron Ltda | Zaruc.Ltda | Rota Ltda | EDP | ES em Ação

PÚBLICO

PM ES
Ministério Público Estadual
Guarda Municipal de Vitória

36
NAA
ATIVIDADES PREVISTAS
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1. Monitoramento de meteorologia
2. Monitoramento da qualidade do ar:
i. Estação móvel de qualidade do ar: PM10, PM2.5, SO2, NO, NO2, O3 e TRS (medidores
regulamentados US-EPA)
ii. Amostragem e identificação de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) em ambientes internos e
externos
iii. Monitoramento móvel por drone (VOC, H2S, NH3, CH3SH Mercaptanas, SO2, NO2, CO, O3,
PM10 e PM2,5.
3. Calibração em campo de sensores de qualidade do ar de baixo custo por comparação com sensores
certificados.
4. Cursos de capacitação sobre temas relacionados a qualidade do ar.
5. Fornecer dados meteorológicos para realização de estudos de impacto ambiental e
acompanhamento de tendências meteorológicas do estado.
6. Fornecer dados com informações de históricas do clima do ES e projeções de mudanças
climáticas futuras com base nos mais recentes estudos científicos disponíveis, incluindo dados de
precipitação, umidade, temperatura e demais dados climáticos para orientar pesquisas na área e
os processos de gestão e tomada de decisão quanto a ações de preparação, prevenção e/ou de
mitigação dos efeitos das mudanças climáticas previstas.

P, D & I

1. Desenvolvimento de projetos de pesquisa ligados a qualidade do ar, mudanças climáticas e


monitoramento meteorológico.

37
ANÁLISES/SERVIÇOS PARA O ESTADO (MUNICÍPIOS, ESTADOS E FEDERAL)

1. Monitoramento de meteorologia.
2. Monitoramento da qualidade do ar:
iv. Estação móvel de qualidade do ar: PM10, PM2.5, SO2, NO, NO2, O3 e TRS (medidores
regulamentados US-EPA)
v. Amostragem e identificação de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) em ambientes internos e
externos
vi. Monitoramento móvel por drone (VOC, H2S, NH3, CH3SH Mercaptanas, SO2, NO2, CO, O3,
PM10 e PM2,5.
3. Educação ambiental e capacitação sobre temas relacionados a qualidade do ar para servidores
técnicos e população.
4. Fornecer dados de projeções de mudanças climáticas futuras, incluindo dados de precipitação,
umidade, temperatura e demais dados climáticos para orientar processos de gestão pública e
tomada de decisão quanto à ações de preparação, prevenção e/ou de mitigação dos efeitos das
mudanças climáticas previstas.

PROJETOS REALIZADOS


1. Disponibilização de dados meteorológicos para realização de estudos de impacto ambiental e
acompanhamento de tendências meteorológicas do Estado.
2. Base de dados sobre Mudanças Climáticas do ES (IEC-ES).
3. Medição e especiação da concentração de compostos orgânicos da atmosfera da RGV.

PESSOAL

Pesquisadores (Doutores) 4
Bolsistas 2

PARCERIAS
PÚBLICO

Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do ES (IEMA)

38
CDIG • ELEM • e-Lena
LABEDEM • LACAR
LSCA • NAA
NEADES

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