RODRIGO CONTRERAS FLORES

UNIVERSIDADE- PESQUISADORA

Exemplo de:

PLANO DE TRABALHO

CONTENTE

- RESUMO

- INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO

- METAS E OBJETIVOS

- RECURSOS E IMPEDIMENTOS

- ESTRATÉGIAS E AÇÕES

- APÊNDICE

1. RESUMO

O plano de trabalhos é um documento base para planear, organizar e controlar os

trabalhos que se pretende realizar durante a vigência do projeto Sistema de Articulação

Tecnológica - SVT. Neste quadro, este plano contempla:

- Introdução e antecedentes , exposição do contexto em que o projeto se desenvolve

e dos progressos obtidos.

- Metas e objetivos , declaração concreta das finalidades do plano de trabalho.

- São detalhados os recursos e obstáculos , o material, os equipamentos e as

características do integrante e do pessoal participante, além das dificuldades.

- Estratégias e ações , a forma como os problemas serão resolvidos levando em

consideração as variáveis e recursos do projeto.

- Apêndice , material complementar e de apoio ao plano de trabalho proposto.

2. INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO
A Faculdade Técnica, pelo seu carácter estratégico no contexto produtivo, tem vindo a

ocupar um espaço fundamental e potencial que ainda não está a ser explorado. Dentro

deste potencial, os Recursos Humanos e os Equipamentos adquiridos são bens que,

orientados para a produtividade, o empreendedorismo e a prestação de serviços,

despertariam grandes capacidades e competências que os técnicos, tecnólogos e

administradores de tecnologia formados na Faculdade Técnica utilizariam e, que lhes

proporcionariam melhores oportunidades de desenvolvimento individual e coletivo,

especialmente com a visão de criação de iniciativas produtivas, de autogeração

econômica e de especialização estratégica.

A Unidade de Articulação Tecnológica - UVT, é um projeto gerado a partir desta análise e

com expectativas reais e viáveis de realização, tornando-se uma ponte entre a Faculdade

Técnica e a Indústria, gerando um ambiente de comunicação constante e relacionando as

instituições envolvidas com informações claras e concretas. ações de caráter acadêmico-

tecnológico-produtivo, ampliação de serviços e aprendizagem recíproca para o sucesso

comum dos integrantes do Sistema de Articulação Tecnológica – SVT, apoiando assim o

desenvolvimento socioeconômico da região e do país.

Focado para que os futuros profissionais adquiram competências tecnológico-produtivas,

capacidades de resposta ao setor industrial e algumas noções empresariais, além de

dinamizar a atividade docente dos profissionais docentes com o seu auxílio na geração de

bens e serviços; O projeto revitaliza o trabalho de serviço da Faculdade e valoriza a

indústria, a mais sensível formada pelo MyPES, buscando torná-la mais competitiva no

mercado para o seu progresso.

As formas de realizar esta articulação são diversas, nesse sentido foram identificados os

setores e instituições preparadas para o trabalho proposto. Estrategicamente, foram

identificadas e iniciadas relações com organizações que reúnem microempreendedores,

são elas a Câmara de Comércio, a Diretoria de Competitividade e Empreendedorismo do

Grande Escritório de Promoção Econômica do Governo Municipal Autônomo de La Paz e

o Vice-Ministério de Micro e Pequenas Empresas. Business (MyPES) do Ministério da

Economia Plural, com estas instituições deve haver uma relação fluida devido aos

avanços e trabalhos que alcançaram com o setor produtivo em termos de agrupamento,

formação e contato com o MyPES.

Na Faculdade esta nova abordagem deve ser adquirida progressivamente. O fato de

prestar serviços e interagir com a indústria é pouco praticado e muito pouco conhecido;

Para que esta nova dinâmica se concretizasse e proporcionasse benefícios óptimos e

verificáveis, seria necessária uma consciência e uma mudança de paradigmas, para

reorganizar esforços e visões de futuro, o que teria claramente de passar por um processo

paciente, metódico e coordenado. Estrategicamente e cuidando do recurso temporal, o

que se propõe é estruturar casos modelo, tipo “padrão”, para levar essas experiências e

serem replicadas e imitadas pelas demais unidades acadêmicas e seus integrantes.

A UVT, pela sua natureza de intermediária, deve dispor de informação atualizada sobre as

necessidades e carências tecnológicas que o setor empresarial possa exigir, bem como a

oferta de serviços e/ou produtos que os cursos da Faculdade Técnica possam

proporcionar, por Trabalharemos em uma base de dados sistematizada e atualizada, além

disso, esses dados servirão para avaliar constantemente os avanços e obstáculos que

possam ser encontrados desde os primeiros serviços que serão prestados.

Outro aspecto importante está relacionado com a divulgação, propaganda e massificação

do projecto; Este aspecto é essencial para que progressivamente com exposição e

comunicação adequadas as demais carreiras, professores e alunos se integrem ao SVT,

esta divulgação refletirá elementos positivos e benefícios obtidos nas primeiras

experiências, além de motivar e conscientizar sobre as novas papéis e desafios do

mercado profissional tecnológico-produtivo.

3. METAS E OBJETIVOS

Os objetivos do Plano de Trabalho são:

- Ter relações duradouras e dinâmicas entre a Faculdade Técnica através da sua

Unidade de Articulação Tecnológica e organizações do Estado e outras privadas.

- Integrar a Faculdade Técnica com suas Unidades Acadêmicas rumo a uma

educação produtiva, que inclua a prestação de serviços e a geração de

empreendimentos tecnológicos.

- Desenvolver competências de professores e alunos (egressos ou últimos

semestres) com conhecimentos e experiências específicas exigidas pelo setor

produtivo.

Os objetivos são:

- Apoiar a celebração de acordos interinstitucionais entre a Faculdade Técnica e

instituições estatais ou privadas do sector industrial, como o Gabinete de Promoção

Económica, o Vice-Ministério das Micro e Pequenas Empresas, a Câmara de

Comércio, entre outras.

- Apoiar e participar nas reuniões das instituições de comum acordo para planear,

organizar, dirigir e controlar atividades comuns e individuais enquadradas num

plano de trabalho.

- Identificar as potencialidades das Unidades Académicas da Faculdade, bem como

as competências e habilidades dos Docentes e Alunos interessados em

desenvolver-se nesta área.

- Identificar as fragilidades tecnológicas do setor produtivo.

 - Apoiar a formação de equipes de avaliação especializadas nas áreas ou setores do

setor produtivo que assessorem as ações do Sistema de Articulação Tecnológica.

- Incentivar a participação da comunidade docente, orientando-a para os desafios da

competitividade, dos serviços e do empreendedorismo.

- Apoio na divulgação adequada e tempestiva das ações, fundamentos e avanços do

Sistema de Articulação Tecnológica – SVT.

4. RECURSOS E OBSTÁCULOS

Os recursos:

. Uma equipe de trabalho composta por um coordenador e dois alunos pesquisadores,

trabalham com dinamismo e conhecimento das finalidades e ações que a UVT deve

cumprir, e visam atingir as metas e objetivos do SVT.

. Os recursos económicos, materiais e equipamentos destinados ao cumprimento dos

objetivos são logísticos, informáticos e de divulgação.

. O quadro institucional sobre o qual se desenvolve o projeto, o regulamento, a legitimação

e a estrutura da Universidade, constituem um quadro sólido para estabelecer relações

concretas de responsabilidade.

Os obstáculos:

. Burocracia universitária excessiva que atrasa procedimentos e/ou resultados, como

convênios, e onde o cumprimento dos prazos é essencial para o bom cumprimento das

metas e objetivos do SVT. A única forma de ter os resultados em tempo hábil é somente

monitorando constantemente e documentado tudo o que é preparado e solicitando

agilidade dos níveis superiores para o mesmo.

. Na identificação e reconhecimento dos obstáculos e deficiências que o setor produtivo

apresenta, a melhor metodologia encontrada é através de feedback e análise entre

produtores e especialistas com entrevistas e visitas aos centros de produção.

 5. ESTRATÉGIAS E AÇÕES

Serão adotadas as seguintes estratégias:

E1) Será priorizada a problemática da assinatura de acordos e solicitações da

responsabilidade da Faculdade com outras instituições com o correspondente

acompanhamento a cada procedimento em curso, para isso estrategicamente enquanto se

alcança a respetiva assinatura, serão trabalhados planos de trabalho concretos para a

aproximação e partilha de intenções e ações futuras e presentes que prepararão outras de

maior magnitude.

E2) A determinação dos problemas traduzidos em solicitações, por parte do setor

produtivo, será canalizada de forma objetiva e determinada por uma equipe de

especialistas interessados em prestar seus serviços. Essas equipes deverão ser

estruturadas com base nas carreiras da Faculdade, para fazê-lo com diligência. as

informações que puderem ser coletadas serão documentadas e armazenadas, para que

as equipes de trabalho em reuniões determinem os problemas com suas causas e efeitos

no setor produtivo.

E3) A base de dados deve contemplar a oferta de serviços universitários e as demandas

do setor industrial, pois as exigências expressadas pelos empresários e um sistema de

coleta de dados prático, versátil e eficiente lhes permitirão conhecer os serviços oferecidos

pela universidade. de forma que as soluções práticas e imediatas estejam sincronizadas

com as competências e capacidades técnico-tecnológicas, da mesma forma que os

prestadores de serviços devem informar e atualizar a sua oferta de serviços para chegar

aos empreendedores de forma clara e oportuna.

Toda esta atividade, sendo inovadora no contexto facultativo, exige conhecimento do meio

de ação. Ao iniciar e manter relacionamentos, a equipe de trabalho deve ser dinâmica e

responsável, portanto, em grande medida, o sucesso do projeto se deve aos recursos

humanos que nele trabalham. Os recursos financeiros também desempenham um papel

importante na logística do projecto e no fornecimento de equipamento informático e

materiais de trabalho necessários à constituição de uma instituição com capacidade de

gestão.
 6. APÊNDICE

APÊNDICE 1

POTENCIALIDADES DA UNIVERSIDADE

RH EQUIPAMENT INFREESTRUTU CONHECIMENTO

O RA
-Especialistas - Compra e - Eventos - Certificação de
-Treinamento venda. - Treinamento competências.
- Manutenção - Controle de qualidade
RH
NECESSIDADES DA INDÚSTRIA

- Especialistas
- Treinamento
PROJETO

- Especialistas - Compra e - Adaptações

PRODUÇÃO

MÁQUINAS

- Treinamento venda. - Reengenharia

- Manutenção
- Transferência
de tecnologia
- Especialistas - Adaptações - Adaptações
PROCESSOS

- Treinamento - Reengenharia - Inovação em

reengenharia
APÊNDICE 2

PROCESSOS
MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
ASSISTÊNCIA INOVAÇÃO
TÉCNICA

PROCESSOS
NOVAS TECNOLOGIAS
ESPECIALIZAÇÕES
TREINAMENTO E INOVAÇÃO
QUALIFICAÇÃO

CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS.
CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE
ANÁLISE E CONTROLE DE LABORATÓRIOS
QUALIDADE

ITENS IDENTIFICADOS do MyPES

Metalmecânica
Carpintaria
Comida e artesanato
Têxteis
Couro e artigos de couro.
APÊNDICE 3

UNIVERSIDADE

INDÚSTRIA ESTADO
APÊNDICE 4

ADEQUAÇÃO
REUNIÕES
DA OFERTA
DE
EM CUSTOS E
INFORMAÇÃ
REGULAMEN
O
TOS

PUBLICAÇÃO
DA OFERTA
SEGUIR
AO SETOR
PRODUTIVO

LIGANDO
OFERTA E
DEMANDA
APÊNDICE 5

REGISTRO DA
OFERTA ,
HABILIDADES
E
SOCIALIZAÇÃ
COMPETÊNCIA
O
S PARA
PROFESSORES,
GRADUADOS
E ALUNOS

PUBLICAÇÃO
DA OFERTA AO
SEGUIR
SETOR
PRODUTIVO

LIGANDO
OFERTA E
DEMANDA
APÊNDICE 6

REUNIÕES REUNIÕES PREPARAÇÃO E PLANEJAMENTO DE

INTRODUTÓRIAS E DETERMINATIVAS ASSINATURA DE ATIVIDADES
CONSULTATIVAS ACORDOS
AVALIAÇÃO,
ESCOPO E ORGANIZAÇÃO
LIMITES DOS
PLANOS

ORGANIZAÇÃO, REUNIÕES PÓS-

REUNIÕES DE
CONTROLE E PROJETO
MONITORAMENTO AVALIAÇÃO (EXTENSÃO)
APÊNDICE 7
 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

M1 2 3 4 5 6
ATIVIDADES
S1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2
A) VISITAS ÀS INSTITUIÇÕES
B) DIAGNÓSTICO DA DEMANDA
C) DIAGNÓSTICO DA OFERTA
D) PREPARAÇÃO DA BASE DE DADOS
E) REUNIÕES INTERNAS
F) DIVULGAÇÃO DE ATIVIDADES E RESULTADOS
G) MONITORAMENTO E APOIO AO PROGRESSO
H) AVALIAÇÃO
APÊNDICE 8