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OVOS PLUS QUALITY

CA D E R N O
TÉCNICO 01
REQUISITOS DO PROCESSO
DE CERTIFICAÇÃO

PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY - OPQ


ASGAV | Associação Gaúcha de Avicultura/ Programa Ovos RS
www.asgav.com.br | www.ovosrs.com.br
AV. Mauá, 2011 | Porto Alegre – RS | Telefone: (51) 3228-8844
Caderno
Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY
ASGAV | Associação Gaúcha de Avicultura

CONTEÚDO

INTRODUÇÃO...................................................................................................... 4
MISSÃO...................................................................................................................................................................................................................... 4
VALORES................................................................................................................................................................................................................... 4
OBJETIVO.................................................................................................................................................................................................................. 5

INSTITUCIONAL................................................................................................. 5
ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE AVICULTURA............................................................................................................................................. 5
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY - OPQ................................................................................................. 5
Comitê Técnico Consultivo............................................................................................................................................................................... 6
Auditores................................................................................................................................................................................................................... 6

CUSTOS DO PROCESSO . ................................................................................. 6


TARIFAS DE CERTIFICAÇÃO...........................................................................................................................................................................7
Tarifa do Uso do Selo Ovos Plus Quality....................................................................................................................................................7
Tarifa de Certificação...........................................................................................................................................................................................7

ETAPAS DA CERTIFICAÇÃO . ........................................................................... 7


Solicitação de Certificação...............................................................................................................................................................................7
Análise da Solicitação pelo Organismo de Certificação - OC.........................................................................................................7
Da solicitação Aprovada.................................................................................................................................................................................... 8
Da solicitação Rejeitada.................................................................................................................................................................................... 8
Emissão de Contrato........................................................................................................................................................................................... 8
Resumo das Etapas de Certificação............................................................................................................................................................ 8

ORIENTAÇÕES PARA O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO............................10


PREPARAÇÃO PARA AUDITORIA.............................................................................................................................................................. 10
ANÁLISE DOCUMENTAL................................................................................................................................................................................ 10
O que Esperar da Auditoria Documental................................................................................................................................................. 11
AUDITORIA IN LOCO........................................................................................................................................................................................ 11
Agendamento e Definição de Auditores.................................................................................................................................................. 12
Postura e Comportamento dos Auditores.............................................................................................................................................. 12
Avaliação dos Sistemas de Produção....................................................................................................................................................... 13
Avaliação na Fábrica de Ração.................................................................................................................................................................... 14
Avaliação na Sala de Classificação............................................................................................................................................................ 14
EMISSÃO DO RELATÓRIO ........................................................................................................................................................................... 15
Análise Crítica e Decisão da Certificação...................................................................................................................................... 15
Emissão de Certificação de Conformidade.................................................................................................................................... 16
PROCESSO DE RENOVAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO.......................................................................................................................... 16
AJUSTES NA CERTIFICAÇÃO.......................................................................................................................................................................17
Expansão da Produção.............................................................................................................................................................................17
Alterações Estruturais na Sala de Classificação..........................................................................................................................17
Inclusão de um Sistema Produtivo ....................................................................................................................................................17
REINSPEÇÕES......................................................................................................................................................................................................17

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ALTERAÇÕES QUE IMPACTAM NA CERTIFICAÇÃO...................................................................................................................... 18


ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO................................................................................................................................................... 18

MARKETING E USO DA MARCA......................................................................19


AÇÕES DE MARKETING................................................................................................................................................................................. 19
MARCA E SELO DE CERTIFICAÇÃO........................................................................................................................................................ 19
CANAIS DE COMUNICAÇÃO – OVOS PLUS QUALITY.................................................................................................................20
Comunicação com Estabelecimentos Certificados...................................................................................................................20
Comunicação com os Órgãos Oficiais.............................................................................................................................................20
Comunicação com os Consumidores............................................................................................................................................... 21
SAC/Ouvidoria.............................................................................................................................................................................................. 21

RESPONSABILIDADE E OBRIGAÇÃO DAS PARTES ....................................21


DIREITOS E DEVERES DO ESTABELECIMENTO CERTIFICADO E DETENTOR DO CERTIFICADO DE CON-
FORMIDADE.......................................................................................................................................................................................................... 21
DIREITOS E DEVERES DO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO..................................................................................................22
DIREITOS E DEVERES DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY...................................................23

REFERENCIAL LEGAL ..................................................................................... 23


Fábrica de Rações..............................................................................................................................................................................................23
Substâncias Proibidas......................................................................................................................................................................................24
Biosseguridade e Sanidade ..........................................................................................................................................................................25
Requisitos de Inspeção de Ovos.................................................................................................................................................................26
Sistema de Produção Orgânica...................................................................................................................................................................26
Sistema de Produção Caipira........................................................................................................................................................................27
Gestão da Qualidade.........................................................................................................................................................................................27
Regulamentação geral......................................................................................................................................................................................28

APÊNDICE I. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO............. 29

APÊNDICE II. DEFINIÇÕES............................................................................. 30

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Durante os anos de 2019 e 2020, a ASGAV desen-


INTRODUÇÃO volveu a proposta de criação deste Programa de Certifi-
cação e juntamente com o Comitê Técnico Consultivo
O Programa de Certificação Ovos Plus Quality foi desenvolveu os requisitos técnicos da conformidade para
idealizado a partir do ano de 2018 com a consolidação a certificação dos sistemas produtivos de ovos. Os as-
da evolução da qualidade técnica observada junto aos pectos cruciais dos sistemas produtivos serão avaliados
estabelecimentos membros do Programa Ovos RS. Com a partir dos documentos e registros desenvolvidos,
as alterações das legislações de Inspeção e Sanidade preenchidos e mantidos pelos estabelecimentos para o
aplicáveis aos estabelecimentos produtores de ovos, cumprimento dos requisitos de certificação, através de
importantes investimentos foram realizados para a ade- avaliações in loco realizadas por auditores capacitados
quação da produção alavancando o processo evolutivo sob gestão do organismo de certificação. Também serão
no seguimento Postura Comercial que encontrava-se realizadas ações de monitoramento pós certificação pela
estagnado ao longo dos anos. equipe interna do Programa de Certificação Ovos Plus
Da mesma forma, no Brasil o consumo per capita de Quality, tais como observações visuais e a realização de
ovos ficou estagnado não ultrapassando a casa dos 190 análises de monitoramento com metodologia validada
ovos consumidos pessoa/ano por muitos anos. Graças em laboratórios previamente credenciados ou por meio
ao forte trabalho realizado pelos produtores, associações de testes rápidos aprovados e reconhecidos pelo Serviço
e entidades regionais, estaduais e nacional, embasados Oficial.
em estudos e pesquisas científicas, foi possível quebrar Todos os requisitos técnicos de conformidade foram
os mitos que associavam o consumo de ovos a problemas levados ao conhecimento dos órgãos oficiais: Programa
de saúde. Finalmente, em 2018 o consumo per capita Estadual de Sanidade Avícola da Secretaria Estadual da
nacional rompeu a barreira dos 200 ovos consumidos por Agricultura Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado
cada habitante do país ao longo do ano. No estado do do Rio Grande do Sul; Serviço de Saúde Animal (SSA)
Rio Grande do Sul este consumo já era superior ao con- da Delegacia Federal da Agricultura (DFA) do Ministério
sumo nacional, estimulado pelas ações de marketing da Agricultura Pecuária e Abastecimento no RS (MAPA/
promovidas pelo Programa Ovos RS, às quais têm cres- RS); Serviço de Inspeção Federal (S.I.F.) do 100 Serviço
cido a cada ano. de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério
Com a remissão dos ovos, que entraram para a ca- da Agricultura Pecuária e Abastecimento no RS (SIPOA/
tegoria dos alimentos funcionais e saudáveis, além de MAPA/RS) e ao conhecimento do International Egg
aumento do consumo houve a busca dos consumidores Commission e World Egg Organisation.
por mais informações acerca dos sistemas produtivos e
por produtos diferenciados, como aqueles produzidos MISSÃO
em sistemas orgânicos, oriundos de produção sustentá-
vel e com respeito aos animais. De encontro aos anseios A missão do Programa de Certificação Ovos Plus
dos consumidores e acompanhando as modificações Quality é de buscar junto aos estabelecimentos certifi-
observadas nos sistemas produtivos do mundo todo, por cados um padrão de qualidade e inocuidade dos ovos
aqui os produtores também adequaram suas produções. produzidos nos diferentes sistemas de produção a partir
No entanto, nossa legislação ainda não contempla todos do respeito ao bem-estar dos animais, atendimento as
estes novos sistemas, não havendo clareza na produção legislações vigentes, efetivo controle sanitário e sólido
e comércio de ovos oriundos de sistemas alternativos de programa de biosseguridade e certificar ao cliente, atra-
produção, deixando o consumidor carente de mais infor- vés de robusto programa de rastreabilidade o atendimen-
mações. to a todos estes itens.
Diante deste cenário, as certificações de terceira
parte têm sido à saída de produtores e consumidores VALORES
para as comprovações e clareza necessária no processo
produtivo e comércio destes ovos. Este Programa de São valores deste Programa de Certificação a inte-
Certificação tem o objetivo de avaliar os sistemas de gridade, responsabilidade e comprometimento com es-
produção de ovos praticados no país, trazendo luz sobre tabelecimentos certificados e com os clientes, prezando
aspectos cruciais como qualidade e inocuidade do pro- pela veracidade das informações e cumprimento dos
duto, rastreabilidade, sanidade e bem-estar dos animais. requisitos técnicos de certificação que visam assegurar

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a qualidade dos produtos, respeitar o bem-estar dos como os alimentos são produzidos, garantias de quali-
animais e manter o bom status sanitário dos plantéis dade, respeito ao meio ambiente e ao bem-estar dos
avícolas brasileiros. animais, a ASGAV coordenou a criação deste Programa
de Certificação da qualidade de ovos.
OBJETIVO
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS
Este documento tem como objetivo descrever as QUALITY - OPQ
etapas do processo de certificação realizado pelo Pro-
grama de Certificação Ovos Plus Quality de acordo com O Programa de Certificação Ovos
documento específico que contém os requisitos técnicos Plus Quality, é uma certificação volun-
da conformidade para os sistemas de produção de ovos. tária e foi criada com o objetivo de
garantir por meio de avaliações, que
estabelecimentos produtores de ovos
atendam às condições de biosseguri-
dade e sanidade na criação das aves produtoras de ovos
INSTITUCIONAL mantendo o respeito aos animais, o atendimento a legis-
lação vigente, a rastreabilidade da produção e qualidade
dos ovos produzidos nos diferentes sistemas de produção
ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE AVICULTURA atualmente em curso. E como resultado da certificação,
o fornecimento de informações claras aos consumidores
A Associação Gaúcha de Avicultura de todas as etapas da produção.
– ASGAV, fundada em 1965 é uma entida- As avaliações são embasadas no tripé: avaliação
de sem fins lucrativos que tem o objetivo documental, avaliação no local do atendimento aos re-
de promover a união e o desenvolvimento quisitos legais e de certificação de acordo com o sistema
da Avicultura no Estado do RS, coorde- produtivo e monitoramento da qualidade dos produtos
nando e defendendo os interesses de seus com selo deste Programa de Certificação através de
Associados, aperfeiçoando ações que observações visuais e testes.
apontem para melhorias do setor. Este programa possui uma metodologia indepen-
A ASGAV tem atuação em todos os segmentos da dente para auditoria e certificação aplicável à produção
avicultura e conta com a participação de associados e de ovos produzidos em sistemas convencionais de pro-
empresas parceiras de todas as áreas envolvidas. Para o dução (gaiolas); produção livre de gaiolas (cage free);
segmento postura comercial, a ASGAV conta com um produção livre de gaiolas com acesso a área externa (free
programa especial intitulado Programa Ovos RS que, range); produção caipira; produção orgânica e; produção
através de diversas ações busca valorizar o produto ovo de ovos de codorna. Os requisitos técnicos deste progra-
e qualificar e destacar os estabelecimentos produtores ma encontram-se organizados em quatro cadernos que
de ovos participantes deste programa. devem ser de conhecimento do estabelecimento interes-
O Programa Ovos RS, criado em 2013 tem como sado nesta certificação:
objetivos fortalecer a Postura Comercial do Estado do
RS, através de orientações técnicas para melhoria y Caderno Técnico 01 – REQUISITOS DO PROCESSO
contínua da qualidade dos produtos e ações de mar- DE CERTIFICAÇÃO;
keting para alavancar o consumo de ovos e prover y Caderno Técnico 02 – REQUISITOS TÉCNICOS DE
diferenciais para os estabelecimentos membros do CERTIFICAÇÃO APLICÁVEIS A TODOS OS SISTEMAS
Programa ovos RS. PRODUTIVOS PASSÍVES DE CERTIFICAÇÃO;
Com o desenvolvimento do Programa Ovos RS, diver- y Caderno Técnico 03 – REQUISITOS TÉCNICOS DE
sos avanços foram constatados através da área técnica. Os CERTIFICAÇÃO APLICÁVEIS AS FÁBRICAS DE RAÇÃO
estabelecimentos produtores têm alcançado patamares de DOS ESTABELECIMENTOS PRODUTORES DE OVOS;
qualidade cada vez mais elevados e isto está sendo reco- y Caderno Técnico 04 – REQUISITOS TÉCNICOS DE
nhecido pelos órgãos oficiais e consumidores. CERTIFICAÇÃO APLICÁVEIS AS SALAS DE CLASSI-
Diante desta evolução e dos anseios dos consumi- FICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS PRODUTORES
dores por cada vez mais informações em relação à forma DE OVOS.

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A definição dos requisitos técnicos da conformidade José Francisco Miranda Júnior; Paula Gabriela da Silva
foi baseada nas legislações e normas brasileiras, reco- Pires; Raquel Melchior; Silvia de Carli; Tânia Menegol e;
mendações de organismos nacionais e internacionais Vanessa Mirella Novatzki.
que priorizam a qualidade e segurança do produto final;
o respeito ao bem-estar animal em todas as etapas de
produção e; a clareza das informações disponíveis aos Nota: Para conhecer mais acerca dos membros
consumidores. As referências consultadas estão listadas do comitê consultivo acesse o site www.ovosrs.
ao final deste caderno. com.br.
O Programa de Certificação Ovos Plus Quality, vin-
culado a ASGAV, entidade sem fins lucrativos, se mantém
a partir das tarifas de uso do selo e conta com apoios e AUDITORES
patrocínios para as atividades de marketing e divulgação.
As avaliações para a certificação dos estabelecimen-
Com vistas ao suporte de recursos para publicidade,
tos serão executadas pelo Organismo de Certificação –
marketing e realização de eventos, a ASGAV poderá
OC, através de sua equipe interna e dos auditores capa-
contar com parceiros escolhidos e avaliados para este
citados para esta etapa. O perfil para a escolha dos
fim específico.
auditores foi determinado pelo OC em conjunto com o
O processo de certificação pode ser conduzido em
comitê consultivo e ASGAV.
qualquer estabelecimento produtor de ovos que atenda
Todos os auditores escolhidos foram previamente
as prerrogativas deste Programa de Certificação, inde-
capacitados quanto aos regramentos deste Programa de
pendente do seu tamanho ou localização. De forma a
Certificação e quanto aos requisitos técnicos de certifi-
garantir a imparcialidade e confidencialidade à certifica-
cação aplicados para cada sistema de produção.
ção, a execução do processo de certificação será reali-
De forma a acompanhar e garantir a qualificação dos
zada pelo Organismo de Certificação do Serviço Nacio-
auditores o Programa de Certificação Ovos Plus Quality
nal de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul
mantém um relatório anual emitido pelo SENAI com a
(SENAI-RS). E a elaboração e desenvolvimento dos Re-
avaliação dos auditores.
quisitos Técnicos de Certificação contou também com a
colaboração de um Comitê Técnico Consultivo.

COMITÊ TÉCNICO CONSULTIVO CUSTOS DO PROCESSO


Para colaborar no desenvolvimento do escopo de
avaliação a ASGAV constituiu um comitê consultivo, com Poderão solicitar certificação junto ao Programa de
representantes dos diferentes segmentos vinculados a Certificação Ovos Plus Quality, estabelecimentos que
produção de ovos: ensino; pesquisa; produtores; respon- produzem ovos a partir de um (01) ou mais sistemas de
sáveis técnicos; equipes de qualidade e; empresas for- produção abaixo descritos:
necedoras de insumos e serviços. Este comitê participou
enviando sugestões para compor os requisitos técnicos y Sistema Convencional
de avaliação; avaliando e votando para a elaboração de y Sistema Cage free
requisitos de avaliação representativos da realidade y Sistema Free range
produtiva. y Sistema Caipira
Compõem este comitê os seguintes membros: Ales- y Sistema Orgânico
sandra Sella; Amanda Queiroz da y Sistema de produção de ovos de Codorna
Silva; Carlos Raul Filippsen; Flá-
vio Renato Silva; Fernando O escopo de avaliação desta certificadora avalia
Panizzi Sartor; Felipe Fagun- todas as etapas de produção (cria; recria; produção; fá-
des de Fagundes; Jairo Nie- brica de ração e sala de classificação), considerando as
now; João Dionísio Henn; particularidades de cada sistema e somente para ovos
José Eduardo dos Santos; comercializados in natura.
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TARIFAS DE CERTIFICAÇÃO cial de que os requisitos especificados neste documento


e nos requisitos técnicos de certificação foram demons-
O Programa de Certificação Ovos trados e cumpridos para a emissão do certificado, per-
Divulgação: ASGAV

Plus Quality, pertencente à ASGAV, mitindo que o estabelecimento possa comercializar os


entidade sem fins lucrativos, se mantém ovos com o selo Ovos Plus Quality.
em grande parte, através das tarifas Os passos para iniciar o processo de certificação são
cobradas para uso do selo pelos esta- os seguintes.
belecimentos certificados.
SOLICITAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO
TARIFA DO USO DO SELO OVOS PLUS
QUALITY O Estabelecimento interessado em
certificar sua produção de acordo o
Uma vez aprovado nas etapas de certificação, o Programa Ovos Plus Quality deverá
estabelecimento recebe certificado de conformidade entrar em contato com este para soli-

Créditos: Pixabay
emitido pelo organismo de certificação e o direito de citar o envio das informações necessá-
utilizar o selo Ovos Plus Quality para os ovos produzidos rias. O programa de certificação enca-
de acordo com os sistemas de produção certificados. O minhará o formulário de solicitação e
certificado terá validade de um (01) ano. Durante o pe- documentos referentes ao processo de certificação.
ríodo de validade do certificado o estabelecimento com- Entre os documentos estão, os cadernos técnicos, docu-
provará sua produtividade e pagará valor proporcional a mento explicativo sobre o Programa de Certificação e
sua produção para utilizar o selo. seus benefícios e outros documentos quando aplicável.
A tabela de valores dos serviços oferecidos é divul- O estabelecimento interessado, em qualquer mo-
gada pelos mecanismos de comunicação do Programa mento poderá entrar em contato com este Programa de
de Certificação Ovos Plus Quality, bem como os eventuais Certificação para esclarecimento de dúvidas.
reajustes e correções monetárias. O estabelecimento solicitante da certificação que
possui produção de ovos de produtores integrados de-
TARIFA DE CERTIFICAÇÃO verá indicar no formulário de solicitação a quantidade de
produtores a ser certificada, em caso de contabilização
A tarifa de certificação será definida pelo organismo do volume produzido por estes produtores entre os pro-
de certificação da conformidade a partir da manifestação dutos certificados. É de responsabilidade do estabeleci-
formal enviada pelo estabelecimento solicitante da cer- mento solicitante garantir o cumprimento dos requisitos
tificação acompanhada dos documentos solicitados. Com do Programa de Certificação Ovos Plus Quality pelo
base no pedido, o organismo de cerificação estabelece- produtor integrado.
rá uma proposta individual de acordo as informações O formulário deverá ser preenchido e assinado e
fornecidas e uma estimativa do tempo de trabalho ne- encaminhado com os anexos solicitados para o Programa
cessário. de Certificação.
As Taxas vigentes podem ser consultadas nos me- Após o recebimento do formulário, o Programa de
canismos de comunicação deste Programa de Certifica- Certificação encaminha o processo de solicitação ao
ção, bem como os eventuais reajustes e correções mo- Organismo de Certificação, para que o mesmo avalie e
netárias. aprove a solicitação.
O estabelecimento deve aguardar o contato do or-
ganismo de certificação.

ANÁLISE DA SOLICITAÇÃO PELO


ETAPAS DA ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO - OC
CERTIFICAÇÃO Após recebimento do formulário preenchido é
iniciada a avaliação e definição do atendimento, per-
O serviço de certificação conduzido pelo organismo mitindo certificar que todas as informações necessárias
de certificação é a avaliação e atestação de forma impar- foram fornecidas para o estudo de viabilidade e decisão

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de aprovação ou rejeição da abertura do serviço de estabelecimento solicitante o contrato entre o organismo


certificação. de certificação e o estabelecimento será emitido. O es-
Em alguns casos específicos poderão ser requeridas tabelecimento pode certificar mais de um sistema de
informações adicionais, neste caso, o OC poderá entrar produção de ovos, no entanto o OC emitirá um contrato
em contato via telefone com o estabelecimento interes- para cada sistema de produção a ser certificado. A vi-
sado. O contato também poderá ser realizado para ga- gência do contrato será acordada entre as partes inte-
rantia da compreensão de todo o processo de certificação ressadas.
pelo interessado.
RESUMO DAS ETAPAS DE CERTIFICAÇÃO
DA SOLICITAÇÃO APROVADA
As etapas a serem desenvolvidas duran-

Créditos: Pixabay
A decisão é embasada na comprovação de existên- te o processo da certificação estão
cia dos documentos solicitados no Formulário de Solici- apresentadas resumidamente no fluxo-
tação. grama do APÊNDICE I e incluem:
A partir da decisão inicia o processo de elaboração 1. Estabelecimento interessado em cer-
da proposta de serviço. O valor do serviço será calculado tificar com o Programa de Certificação
considerando uma tarifa por hora de trabalho emprega- Ovos Plus Quality, entra em contato e
da embasada no tamanho do estabelecimento (número solicita mais informações.
de galpões) e número de sistemas produtivos a serem 2. Estabelecimento toma conhecimento dos requisitos
certificados e uma estimativa do tempo de trabalho ne- técnicos de certificação e etapas do processo através
cessário. Na precificação da proposta estarão inclusos dos cadernos técnicos e demais materiais encami-
todos os custos relacionados ao processo de certificação nhados pela equipe do Programa de Certificação
com exceção das tarifas pagas pelo uso do selo. Não Ovos Plus Quality. Em seguida, informa o interesse
estando inclusos os custos com a recertificação, aprova- em dar andamento ao processo de certificação e
ção de rotulagem, ou outros custos não descritos na repassa suas informações gerais para contato e in-
proposta inicial. A proposta é enviada ao solicitante formações iniciais.
juntamente com modelo de contrato e as informações 3. Equipe do Programa de Certificação Ovos Plus Qua-
contidas neste documento. lity recebe as informações e encaminha para o Or-
ganismo de certificação - OC. A partir deste momen-
DA SOLICITAÇÃO REJEITADA to toda a comunicação e execução das atividades de
avaliação se darão exclusivamente entre estabeleci-
A solicitação pode ser rejeitada quando o organismo mento e organismo de certificação sem interferências
de certificação identificar: da equipe do Programa de Certificação Ovos Plus
y Descumprimento de requisito legal em vigor; Quality.
y Conflitos de interesses que possam prejudicar a im- 4. OC faz avaliação prévia dos formulários iniciais e
parcialidade do organismo de certificação. Rejeita ou Aceita o serviço do processo de certifica-
ção. Decisão é embasada no cumprimento da legis-
lação em vigor (no caso de registros, licenças e
Nota: O estabelecimento poderá solicitar nova- projeto); ou, Impedimento no caso de conflito de
mente a avaliação quando sanados os motivos interesse entre as partes ou o organismo de certifi-
pelos quais seu pedido foi inicialmente rejeita- cação. Em caso de Rejeição do processo os motivos
do. serão informados e mediante ajustes o processo pode
ser retomado.
5. Mediante Aceite o OC encaminha arquivo com lista
EMISSÃO DE CONTRATO de informações e anexos necessários para a elabo-
ração da proposta de trabalho.
Ao assinar a proposta o estabelecimento concorda
6. De posse das informações solicitadas o OC inicia a
com os termos e condições como também o cumprimen-
elaboração da proposta constando tempo necessário
to dos requisitos para certificação.
para a realização de cada etapa de avaliação e seus
A partir da devolução da proposta assinada pelo
respectivos custos e encaminha ao estabelecimento.

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7. Estabelecimento recebe e avalia a proposta podendo causa e plano de ação no prazo de 15 dias a contar
entrar em contato com o organismo de certificação da data de recebimento do relatório. O Estabeleci-
a qualquer tempo para esclarecimento de dúvidas mento terá mais 60 dias para enviar as comprovações
sobre a proposta. da implementação das ações corretivas. Quando
8. O estabelecimento estando de acordo com os termos necessário pode solicitar mais prazo mediante acor-
e condições e orçamento da proposta assina o docu- do com o OC.
mento e encaminha para o OC mediante correspon- 19. Mediante indicação dos ajustes pode haver a neces-
dência formal (orçamento assinado enviado por e-mail sidade de uma nova avaliação in loco ou aceite das
ou correios) sinaliza o aceite para sequência do comprovações através de documentos e registros.
processo de certificação ou não. 20. O estabelecimento é comunicado pelo OC da sua
9. Mediante aceite da proposta pelo estabelecimento, aprovação.
o OC inicia a elaboração do contrato para formaliza- 21. O estabelecimento recebe certificado que é valido
ção do serviço de certificação. por um (01) ano. E o OC comunica ao Programa de
10. O OC envia o contrato para assinatura e orienta o Certificação sobre a aprovação do estabelecimento.
estabelecimento acerca dos documentos a serem 22. Após recebimento da aprovação o estabelecimen-
enviados e demais etapas para a avaliação inicial. to pode providenciar a arte das embalagens com
11. O estabelecimento envia o contrato assinado e os o selo de identificação da qualidade e estas deve-
documentos solicitados para a etapa de avaliação rão ser aprovadas pelo Programa de Certificação
documental. O envio dos documentos será combina- antes do uso. Esta etapa será desenvolvida sob
do com o Organismo de Certificação e todas as in- orientação da equipe do Programa de Certificação
formações disponibilizadas serão mantidas sob sigi- Ovos Plus Quality.
lo absoluto. 23. Estabelecimento pagará o valor referente ao direito
12. O Organismo de Certificação recebe a documentação de uso do selo em suas embalagens de produtos
e realiza a avaliação. Durante esta etapa mantém certificados, com valores correspondentes a sua
contato com o estabelecimento para esclarecimento produção comercializada. Comprovação da produção
de dúvidas e demandar mais informações. deverá ser realizada mediante apresentação de ba-
13. Após conclusão da avaliação documental OC e estabe- lanço de massa (total produzido x total comercializa-
lecimento sinalizam para proceder avaliação in loco. do) trimestralmente.
14. Estabelecimento pode optar por encerrar o processo 24. Estabelecimento poderá a qualquer tempo desistir
de certificação, sendo necessária para tal, comuni- do processo de certificação através de comunicação
cação formal de sua desistência. Nesse caso, o con- formal de sua decisão. Nesse caso, o contrato será
trato será encerrado sob às condições e termos encerrado sob às condições e termos descritos e
descritos e acordados. O estabelecimento pode so- acordados.
licitar mais prazo mediante acordo com o OC. 25. Este Programa de certificação manterá um serviço
15. Informações acerca dos auditores designados para de SAC/Ouvidoria para concentrar reclamações
esta etapa serão enviadas ao estabelecimento. Caso dos consumidores, igualmente manterá canal de
haja discordância quanto aos nomes indicados, o comunicação com os órgãos oficiais e realizará
estabelecimento poderá apontar os conflitos e soli- monitoramento dos produtos comercializados com
citar outros auditores. seu Selo. Diante disto, sempre que irregularidades
16. Organismo de Certificação, por meio de seus audito- forem observadas o Programa de Certificação po-
res realiza a avaliação in loco. derá demandar comprovações através de docu-
17. Organismo de Certificação emite parecer de avaliação mentos, análises de verificação e avaliações in loco
descrevendo itens não atendidos e indicando neces- sem agendamento prévio para verificar situações
sidade de nova visita de comprovação, ou sempre e assegurar a qualidade e inocuidade dos produtos
que possível, possibilidade de comprovação dos comercializados com o selo conforme termos e
ajustes via documentos. Em caso de nova avaliação, condições definidas em contrato. Avaliações adi-
o estabelecimento terá que arcar com os custos da cionais in loco ocorrerão sob gestão do organismo
nova avaliação. de certificação e o estabelecimento deverá arcar
18. Estabelecimento providencia correções, análise de com os custos decorrentes.

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possuem mais de um sistema de produção, redobrada


ORIENTAÇÕES PARA atenção será dada a rastreabilidade implantada para fins
comprobatórios.
O PROCESSO DE Estabelecimentos que possuem sistemas de integra-
ção e desejam certificar também estas produções deve-
CERTIFICAÇÃO rão informar este interesse desde o início do processo
de certificação e serão responsáveis pela documentação
e atendimento aos requisitos técnicos.
PREPARAÇÃO PARA AUDITORIA Os documentos deverão estar disponíveis para con-
sulta do auditor no local da auditoria, bem como devem
O estabelecimento antes de ser auditado, ser enviados previamente para a etapa de avaliação
deverá realizar uma avaliação criteriosa de documental conforme descrito a seguir.
todos os requisitos que estão detalhados

Créditos: Pixabay
nos cadernos técnicos. Neles estarão ANÁLISE DOCUMENTAL
listados os requisitos, os quais devem
estar documentados e implementados. O Organismo de Certificação - OC orientará o esta-
Para que o processo de certificação belecimento acerca dos documentos a serem enviados.
do estabelecimento seja aceito ele deve- O estabelecimento receberá um arquivo contendo todos
rá estar regular com o serviço veterinário oficial os documentos necessários de acordo com o sistema
de seu munícipio ou região e por consequência produtivo de ovos a ser avaliado. Em caso da produção
regular com o Programa Estadual de Sanidade de ovos a ser certificada também ocorrer em produtores
Avícola de seu estado (registro de granja). integrados, o estabelecimento solicitante deve encaminhar
Estabelecimentos que fazem comércio de ovos a documentação referente à produção dos produtores
aos clientes e consumidores deverão possuir integrados.
local específico para a classificação e embalagem Os documentos solicitados deverão ser enviados
dos ovos produzidos e deverão estar regulares com o para análise do OC. Se necessário, outros documentos
serviço de inspeção de produtos de origem animal con- poderão ser solicitados para esclarecimento de eventuais
forme o mercado que atendem, podendo ser: Inspeção dúvidas. Todas as informações disponibilizadas serão
Municipal (S.I.M), Inspeção Estadual (S.I.E), Inspeção mantidas sob sigilo absoluto.
Federal (S.I.F) ou equivalentes (SUSAF, SUASA ou SISBI). Caso seja identificada alguma irregularidade na
As salas de classificação de ovos deverão atender todas documentação recebida, o OC entra em contato com
as especificações previstas nos regulamentos do sistema cliente solicitante da certificação por e-mail notificando
de inspeção a que pertencem. No caso de Inspeção e estabelecendo prazo para regularização. O estabeleci-
Municipal ou Estadual, legislação correspondente deve- mento deve providenciar a regularização dos documen-
rá ser disponibilizada para que os auditores avaliem tos e realizar a sua formalização junto ao OC.
conforme peculiaridades da legislação local. O controle de qualidade ao longo das etapas de
Este Programa de Certificação fará a avaliação e produção, estabelecido e realizado por meio de Pro-
certificação de ovos in natura de galinhas e codornas gramas de Autocontrole (PACs) e planilhas de moni-
produzidos em sistemas de criação convencional; cage toramento, é prática instituída e
free; free range; caipira e; orgânicos, bem como as fábri- exigida, sobretudo para estabe-
cas de ração para estabelecimentos que as possuem e lecimentos que trabalham sob
salas de classificação de ovos. Todos os requisitos exi- regime de Inspeção Federal
gidos durante as avaliações estão detalhados nos Ca- (S.I.F.). Por meio das etapas de
dernos Técnicos que ficarão disponíveis aos interessados. Registro das Granjas Avícolas,
Cada estabelecimento poderá optar por certificar foram de scrito s documentos e
todos os sistemas de criação que possui, ou apenas um instituídos registros das ativi-
deles. No entanto, estabelecimentos que possuem fábri- dades realizadas junto aos
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ca de ração e sala de classificação deverão ter estas galpões de produção e


estruturas aprovadas. Em caso de certificação de apenas monitoramento dos lotes
um sistema de produção, mas em estabelecimentos que desde seu alojamento.

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Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
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Instituir estes controles constitui essencial elemento dimentos, bem como periodicidade da realização do
para um sólido programa de biosseguridade, contribui descarte de resíduos e cuidados adotados.
na manutenção da saúde e bem-estar das aves, con- y Alimentação: informações referentes a onde e como
verge para a qualidade e inocuidade dos ovos produ- são produzidas as dietas, local de armazenamento e
zidos e é crucial para a rastreabilidade ao longo de sistema de distribuição de ração nos galpões.
toda a produção. y Fábrica de ração: estabelecimentos que possuem
Diante do supracitado, este Programa de Certificação fábricas de ração deverão fornecer os comprovantes
instituiu a etapa de avaliação documental dos registros da implantação dos controles de qualidade aplicáveis,
e controles do estabelecimento. cadastro ou registro junto ao Mapa para a produção
de dietas orgânicas ou com a inclusão de medicamen-
O QUE ESPERAR DA AUDITORIA tos veterinários, quando aplicável.
DOCUMENTAL y Sala de classificação: estabelecimentos que possuem
sala de classificação deverão informar sob qual siste-
Uma vez definido entre estabelecimento e organismo ma de inspeção operam (S.I.M., S.I.E., S.I.F., SUASA,
de certificação o aceite do processo e do orçamento SUSAF, SISBI). Também deverão disponibilizar cópias
prévio enviado terá início a etapa de avaliação documen- dos Programas de Autocontrole implementados, pla-
tal realizada pelo Organismo de Certificação - OC. Por nilhas e registros da realização das atividades, bem
meio de definições conjuntas o estabelecimento enviará como informações de produção, destino de ovos não
para avaliação da certificação cópias dos documentos e comercializados e balanço de massa.
registros referentes à: y Rastreabilidade: Estabelecimento deve possuir em
y Memoriais descritivos da produção: todos os me- curso um sistema que permita rastrear a origem e
moriais descritivos elaborados para a etapa de registro destino dos seus produtos. Estas informações deverão
e outros adicionais se existirem, através dos quais o ser fornecidas e serão testadas por meio de exercício
estabelecimento descreve as estruturas, manejos e de rastreabilidade por ocasião da auditoria in loco.
práticas adotadas junto a suas áreas produtivas.
y Acompanhamento de lotes: todas as informações
Nota: o número de documentos e registros e a
referentes ao acompanhamento de cada um dos lotes
maneira de descrever/implementar os controles
alojados, independente da fase de criação (cria, recria,
é inerente a cada estabelecimento. Para este
produção). Nestas fichas deve constar o número de
Programa de Certificação, e para fins de audi-
animais, linhagens, idade, mortalidade, produção, in-
toria, somente o que está descrito e registrado
formações de saúde, programa de luz e informações
pode ser reconhecido como realizado. O maior
da nutrição fornecida (inclui água de bebida).
objetivo destes registros é assegurar a sanida-
y Protocolos sanitários: informações referentes a ações
de e bem-estar das aves, qualidade e inocuida-
de limpeza e desinfecção das instalações e vazio sa-
de dos produtos e permitir a rastreabilidade dos
nitário e informações referentes a vacinas e tratamen-
produtos gerados.
tos realizados com as aves (preventivos ou curativos).
Os protocolos sanitários podem estar junto a outros
documentos como junto à ficha de acompanhamento AUDITORIA IN LOCO
dos lotes.
y Instalações e equipamentos: informações referentes A etapa da auditoria in loco será realizada após a
a todas as instalações existentes (tipo, tamanho, ca- aprovação do estabelecimento na etapa de avaliação
pacidade de alojamento, localização), equipamentos documental. As auditorias nos locais são realizadas com
existentes em cada instalação e descrição de como o objetivo de verificar a conformidade dos ovos produzi-
são realizados os monitoramentos e as etapas de hi- dos e dos sistemas de produção de acordo com os cri-
giene e limpeza de cada uma delas, bem como a pe- térios estabelecidos pelo Programa de Certificação Ovos
riodicidade (estas informações podem estar nos me- Plus Quality.
morias descritivos). Nesta etapa os auditores irão verificar a real situação
y Descarte de animais mortos, resíduos da produção e prática das atividades, comparar e avaliar se de fato os
e excretas/cama: descrição das instalações e proce- aspectos descritos e registrados nos documentos do

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Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
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ganismo de Certificação juntamente com o estabeleci-


mento irão definir a melhor data para a realização da

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auditoria, sendo está uma decisão de comum acordo.
O Organismo de Certificação irá repassar informações
referentes à formação e perfil dos auditores para a ava-
liação pelo estabelecimento. Conflitos de interesse, tais
como, ex-funcionários, experiências prévias ou outro
fator que limite a idoneidade da avaliação deverão ser
comunicados para a substituição do auditor em questão.
Para a auditoria in loco poderão ser designados um (01)
ou mais auditores dependendo do tamanho do estabe-
lecimento e número de instalações a serem avaliadas,
informação que estará disponível já no orçamento prévio.
estabelecimento são cumpridos de forma adequada bem O organismo de certificação irá dispor de auditores ca-
como o cumprimento das exigências legais. pacitados para ava-
A avaliação será realizada em todas as estruturas liação de acordo

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comuns do estabelecimento (sala de classificação e fá- com o escopo des-
brica de ração) e nas áreas de produção dos sistemas a te Programa de Cer-
serem certificados. No caso de estabelecimentos que tificação. Auditores
desejam certificar apenas um, ou não todos os sistemas com diferentes per-
de produção que possuem, os auditores irão averiguar o fis de formação e
risco de misturas de produtos e falhas na rastreabilidade a t u a ç ã o e s t a rã o
em todos os níveis. d isp o n í ve is p a ra
O estabelecimento deve permitir acesso irrestrito atuar nas auditorias.
dos auditores a todas as áreas de produção, documentos
referentes à produção e controles de qualidade e permi- POSTURA E COMPORTAMENTO DOS
tir que seus colaboradores respondam os questionamen- AUDITORES
tos necessários para avaliar o grau de entendimento e
comprometimento de todos com a produção. Negar Os auditores, devidamente identificados, seguirão
acesso ou não responder aos questionamentos serão todas as medidas de biosseguridade e regras do esta-
considerados como não conformidades. Situações ad- belecimento para a realização da auditoria. Todos os
versas e particularidades que limitam o acesso às infor- auditores estarão em vazio sanitário (mínimo de 48
mações serão reportadas pelos auditores ao Organismo horas) antes da realização da visita preconizando a
de Certificação e equipe do Programa de Certificação biosseguridade do estabelecimento, mas este prazo
Ovos Plus Quality que decidirão as medidas cabíveis. poderá ser maior para atender as especificações do
No final da auditoria, o auditor apresentará as cons- estabelecimento.
tatações de auditoria e eventuais itens não atendidos, o No início da visita haverá a reunião de abertura
documento deverá ser assinado pelo auditor e represen- em que os auditores realizam apresentação formal
tante do estabelecimento, sendo que uma cópia desse para os responsáveis do estabelecimento e encarre-
documento é disponibilizada ao estabelecimento. O au- gados de acompanhar a auditoria. Breve explanação
ditor comunicará ao estabelecimento o prazo para emis- do roteiro de f inido para a visita, cronograma da
são do relatório final bem como o prazo para apresenta- auditoria, método de coleta de informações (planilhas
ção das açõe s corretivas implementadas após o impressas e/ou digitais, entrevistas com colabora-
recebimento do relatório. dores, etc.), será apresentada pelos auditores. Nes-
te momento o estabelecimento também deve apre-
AGENDAMENTO E DEFINIÇÃO DE sentar suas regras para os visitantes e disponibilizar
AUDITORES EPIs, itens que já integram o checklist de avaliação.
Caso o estabelecimento não possua EPIs ou métodos
O primeiro passo da auditoria in loco trata-se do de prevenção para assegurar a biosseguridade do
agendamento e aceite dos auditores designados. O Or- estabelecimento os auditores utilizarão os equipa-

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mentos que levarão consigo, mas o estabelecimento radores. Higiene das instalações e adoção de práticas
receberá “não atende” neste item. de higiene dos colaboradores, sobretudo após mani-
A partir da avaliação dos formulários iniciais e pular aves doentes ou recolher aves mortas.
documentos do estabelecimento será traçado um ro- Na área externa aos galpões, as condições da
teiro para a realização da avaliação in loco de forma a vegetação, controle de pragas e organização geral
mitigar o risco de disseminação de contaminantes, também serão avaliadas. Instalações para tratamento
considerando: de excretas e compostagem de aves mortas ou outros
y Quando apenas um (01) auditor for encarregado por mecanismos utilizados para destino dos resíduos serão
toda a avaliação in loco ele fará avaliação em um avaliados. Também será avaliado o roteiro e a periodi-
turno nas estruturas comuns (sala de classificação cidade de coleta das aves mortas e retiradas das ex-
e fábrica de ração) e no outro turno avaliação nas cretas e as práticas e controles adotados para evitar
áreas de alojamento das aves. contaminações.
y Para estabelecimentos muito grandes ou que pos-
suem integrados poderão ser designados um (01)
auditor para avaliar as áreas de alojamento das aves Nota: critérios de avaliação dos sistemas de
e outro para avaliar a sala de classificação e fábrica produção estão descritos no caderno técnico
de ração. 02 – Requisitos Técnicos de Certificação Apli-
cáveis a Todos os Sistemas Produtivos Passíveis
de Certificação.
Nota: Quando houver necessidade de mais de
um dia para a realização das avaliações in loco
o estabelecimento será informado já na emissão
do orçamento/proposta de trabalho.

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AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO

Para a avaliação nas áreas onde as aves estão


alojadas os auditores irão seguir todos os requisitos
de biosseguridade previstos pelo estabelecimento.
Além destes, as instalações serão auditadas seguindo
uma ordem das aves mais novas para as aves mais
velhas com vistas a mitigar a possibilidade de trans-
missão de patógenos.
Durante a avaliação nas áreas de alojamento das
aves serão verificadas as condições gerais dos animais
e das instalações, bem como postura dos colaborado-
res no que tange ao bem-estar das aves. Serão obser-
vados todos os aspectos característicos de cada sis-
tema de pro duç ão no que tange as instalaç õ e s ,
equipamentos, disponibilidade de espaço, densidade
de alojamento, fornecimento de ração e água, progra-
mas de luz , ambiência das instalações, condições
gerais e sanitárias das aves. Também serão avaliados
os registros realizados nos galpões de produção e a
disponibilidade de informações aos colaboradores.
Na área de produção serão avaliados aspectos
gerais de biosseguridade como isolamento e controle
de acesso, existência de mecanismo de desinfecção
de veículos, higiene e uso de uniformes pelos colabo-

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AVALIAÇÃO NA FÁBRICA DE RAÇÃO

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Todos os estabelecimentos que possuem fábrica de
ração deverão informar o destino das rações produzidas
(consumo apenas pelas aves da propriedade; consumo
por aves do estabelecimento, mas em diferentes proprie-
dades; distribuição de rações entre os integrados e ainda
se realiza venda das rações). Estabelecimento também
deverá informar se realiza inclusão de alguma substância
de uso veterinário via ração para o tratamento das aves
e neste caso deverá estar em acordo com a legislação.
Todas as fábricas de ração, independente de seu
tamanho deverão ter as boas práticas de fabricação im-
plementadas, fator que será comprovado na avaliação in das instalações, equipamentos e produtos, postura dos
loco através das planilhas de controle e das condições colaboradores, riscos de contaminação dos produtos,
gerais da instalação. O auditor também irá verificar as registros das atividades, preenchimento das planilhas de
condições de armazenamento e controle de uso das controle, estabelecimento de rastreabilidade e coesão
matérias-primas. Condições de armazenamento e distri- entre o que está descrito nos documentos do estabele-
buição das rações produzidas, formulação e avaliação da cimento com a realidade in loco.
composição nutricional das rações. Instalações de arma- Na ocasião o auditor escolherá aleatoriamente um
zenamento como silos e depósitos, veículos e sistemas produto para realizar o exercício de rastreabilidade. Atra-
de transporte das rações também serão avaliados para vés deste, o estabelecimento deve ser capaz de determi-
verificar condições gerais e indícios da presença de pra- nar a origem do produto escolhido e o máximo de infor-
gas e vetores. mações sobre a trajetória das aves e caminho do
Estabelecimentos que produzem rações para aves produto até o destino final. Estabelecimentos que dese-
criadas em sistemas caipira e orgânico deverão atender jam certificar mais de um sistema de produção terão
os critérios específicos destes sistemas de produção. exercício de rastreabilidade ampliado com vistas a iden-
Além disso, deverão comprovar por meio de registros e tificar como a separação dos produtos ocorre e seguran-
resultados de análises que quando há compartilhamen- ça de que somente ovos de determinado sistema de
to de instalações da fábrica de ração, não ocorre conta- produção são comercializados como tal. No caso de in-
minação cruzada entre os diferentes tipos de dietas. tegrações, a rastreabilidade deve ser capaz de identificar
Estabelecimentos que não possuem fábrica de ração o local de produção e as informações a respeito do sis-
deverão comprovar a origem da ração utilizada e terão tema de produção e do produtor integrado.
as áreas de depósito e distribuição da ração avaliadas. Durante a avaliação, o estabelecimento deverá tam-
bém apresentar o seu balanço de massa. Ou seja, deve-
rá comprovar o volume de produção que entra na sala de
Nota: critérios de avaliação na fábrica de ração classificação, identificar as perdas ao longo do processo,
estão descritos no caderno técnico 03 – Requi- identificar volume de produtos destinados ao processa-
sitos Técnicos de Certificação Aplicáveis as mento e indústria e o volume comercializado. Como
Fábricas de Ração dos Estabelecimentos Pro- comprovações para o balanço de massa serão conside-
dutores de Ovos. radas as planilhas de acompanhamento da produção e
as notas fiscais de vendas dos produtos.

AVALIAÇÃO NA SALA DE CLASSIFICAÇÃO


Nota: critérios de avaliação na sala de classifi-
Para evitar contaminações, o auditor irá respeitar cação estão descritos no caderno técnico 04
todas as etapas de higiene e uso de uniformes específicos – Requisitos Técnicos de Certificação Aplicáveis
e irá proceder a auditoria iniciando pela área limpa e as Salas de Classificação dos Estabelecimentos
concluindo pela área suja sem retornos ou contra fluxos. Produtores de Ovos.
Durante esta avaliação o auditor irá examinar as condições

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EMISSÃO DO RELATÓRIO as comprovações da implementação das ações corretivas.

Após a avaliação documen-

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tal e a avaliação in loco, um Nota: No caso de a implantação das ações
relatório será emitido pelo corretivas necessitar de mais prazo, este deve
organismo de certificação. O ser acordado com OC, no entanto, o estabeleci-
Relatório da Auditoria deve ser cópia fiel mento deve implementar controles temporários
das constatações e conclusões apresentadas na reunião até que a medida corretiva permanente seja
final da auditoria com os representantes do auditado, implementada.
sendo de responsabilidade do auditor seu conteúdo e
clareza.
O relatório será emitido contendo número do rela- O OC deve realizar análise crítica das comprovações
tório, data de emissão e número total de páginas, e todas de implantação das ações corretivas enviadas pelo esta-
as informações gerais do estabelecimento produtor e da belecido para aprovação ou não das evidências apresen-
auditoria ordenados da seguinte forma: tadas. Dependendo da ação corretiva implementada pode
haver necessidade de avaliações adicionais para verificar
y Informações do produtor (identificação, endereço, se as não conformidades foram eliminadas ou que as
contato, pessoas responsáveis, registros, etc.). No caso ações corretivas implementadas são eficientes. As ava-
de auditoria nos estabelecimentos de integrados, liações adicionais podem incluir a necessidade de reali-
também deve ser citada; zar uma nova auditoria no local ou nova avaliação docu-
y Escopo e objetivo da auditoria (tipo de sistema audi- mental. Neste caso, o estabelecimento terá que arcar com
tado e o número de ovos produzidos); os custos da nova avaliação.
y Informações da auditoria (data, tempo de auditoria, Quando as soluções propostas no plano de ação
identificação de auditores e organismo de certificação); forem aprovadas pela equipe do organismo certificador,
y Resumo da auditoria; o procedimento de emissão do certificado é iniciado.
y Descrição dos itens não atendidos, juntamente com Caso as ações corretivas não forem aceitas, o OC
campo para correções, plano de ação e aprovação; comunica o estabelecimento sobre a necessidade com-
y Descrição sobre itens não aplicáveis (quando existirem); plementação na ação corretiva proposta, nesse caso, o
y Descrição sobre o cumprimento e prazos para realiza- estabelecimento terá mais 30 dias corridos para apre-
ção das ações corretivas; sentar ações corretivas complementares.
y Em caso de auditoria de recertificação, serão verifica- Caso o estabelecimento necessite mais prazo, deverá
das e descritas as constatações de auditoria da audi- acordar com o organismo de certificação que avaliará as
toria anterior; justificativas e a pertinência do pedido. Em caso de con-
y Assinaturas do auditor e representantes do auditado. cessão de mais prazo, a suspenção da certificação será
mantida até envio das ações corretivas e aceite pelo OC.
Caso o estabelecimento não cumpra com o prazo
Análise Crítica e Decisão da Certificação estabelecido, o processo de certificação ficará suspenso,
Durante o processo de certificação, se avaliará o cum- podendo ser reiniciado se houver interesse do estabele-
primento e implementação dos requisitos definidos pelo cimento solicitante da certificação ou cancelado confor-
Programa de Certificação Ovos Plus Quality. Quando o me as seguintes definições:
estabelecimento atende todos os requisitos do Programa
de Certificação, a decisão de certificação será positiva e o a) Certificação interrompida: A certificação permane-
procedimento de emissão do certificado é iniciado. cerá interrompida em caso de manifestação do esta-
No caso da existência de itens não atendidos, o belecimento solicitante, que poderá desde que
estabelecimento permanecerá com a certificação pen- acordado com o organismo certificador solicitar mais
dente. O estabelecimento deve providenciar as compro- prazo sendo não mais que 30 dias em qualquer das
vações da correção, a evidência da análise de causas e fases tanto na avaliação documental como para o
plano de ação corretiva e apresentar para o OC no prazo tratamento de não conformidades.
de 15 dias a contar a partir da data de recebimento do b) Certificação cancelada: o processo de certificação
relatório. O estabelecimento terá mais 60 dias para enviar será cancelado, caso nenhuma resposta seja apre-

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sentada por parte do estabelecimento até o venci- y Identificação dos sistemas de produção certificados;
mento do prazo para correção de não conformidades. y Histórico de revisões;
Neste caso, o organismo de certificação emitirá uma y Assinatura do coordenador do Organismo de Certificação.
notificação de cancelamento do processo de certifi-
cação. A certificação também pode ser cancelada por
manifestação formal do estabelecimento da desis- Nota: Quando a auditoria for realizada também
tência da certificação, que pode ocorrer a qualquer em produtores integrados a declaração de es-
tempo. Nesse caso, o contrato será encerrado sob às copo deve apresentar os locais auditados (po-
condições e termos descritos e acordados. dendo ser no certificado ou como um Anexo ao
certificado).
A decisão do organismo de certificação quanto ao
andamento do processo de certificação será comunica-
Se dentro do prazo de 12 meses não ocorrer à ava-
da ao estabelecimento e ao Programa de Certificação
liação de recertificação o certificado será cancelado. O
Ovos Plus Quality.
organismo de certificação comunicará o Programa de
Certificação Ovos Plus Quality para retirar o estabeleci-
Emissão de Certificação de Conformidade mento da lista de estabelecimentos certificados. O esta-
A emissão do cer- belecimento não poderá mais utilizar o selo em suas
embalagens, e seu descumprimento estará sujeito às
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tificado será iniciada a


par tir da decisão de penalidades definidas em contrato.
certificação mediante o O estabelecimento certificado, observando a data
cumprimento dos requi- de validade do certificado poderá iniciar o processo de
sitos de certificação. renovação noventa (90) dias antes de expirar o prazo de
Ao receber notifi- validade.
cação positiva quanto
à certificação, o esta-
belecimento pode iniciar produção da arte das emba- PROCESSO DE RENOVAÇÃO DE
lagens com o selo (s) correspondente (s) ao escopo CERTIFICAÇÃO
certificado. A arte das embalagens deve ser enviada
ao setor responsável do Programa de Certificação Ovos Caso o estabelecimento não se manifeste quanto à
Plus Quality, o qual fará aprovação das mesmas e irá decisão de cancelar a certificação por meio de comuni-
proceder conforme estabelecido acima para geração cação formal de sua decisão ao Programa de Certificação
da tarifa de uso do selo. Ovos Plus Quality e ao Organismo de Certificação, no
O organismo de certificação emitirá um certificado prazo de 90 dias antes da expiração do prazo de validade
com numeração distinta para cada um do (s) escopo (s) a equipe do organismo de certificação entrará em con-
certificado (s) com validade de 01 (um) ano a partir da tato com o estabelecimento para os trâmites da renova-
data de emissão. A consulta de validade do certificado ção de certificação.
também estará disponível no site do Programa de Certi- O OC, após análise crítica sobre as informações da
ficação Ovos Plus Quality. avaliação de documentos, da auditoria, e do tratamento
O Certificado de Conformidade é o documento formal de não conformidades, incluindo o tratamento de recla-
emitido pelo Organismo de Certificação e inclui as se- mações, confirma que o atendimento aos requisitos foi
guintes informações: demonstrado e emite um documento de confirmação de
y O código contendo a numeração unívoca e o nome e recertificação. Inicia o processo de emissão do Certifica-
endereço do organismo de certificação; do de conformidade e uma nova numeração para o cer-
y Texto de concessão de cerificação e autorização do tificado é gerada.
selo conforme escopo certificado e o nome e endere- Na renovação da certificação o estabelecimento
ço do estabelecimento certificado; poderá incluir outros sistemas de produção ou aumentar
y A data em que a certificação é fornecida e validade; o volume de produtos certificados conforme critérios
y Dados da etapa de certificação inicial; descritos a seguir.

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necendo o mesmo certificado e prazo de validade da


aprovação já concedida ao estabelecimento.
Nota: Detalhes sobre gestão de documentos e
tratamento de reclamações estão descritos no Inclusão de um Sistema Produtivo
Caderno Técnico 04 – Sala de Classificação. Um estabelecimento que pos-
sua certificado com este Progra-
ma de Certificação pode soli-
citar certificação para outro
AJUSTES NA CERTIFICAÇÃO sistema de produção e deverá

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passar por todas as etapas de
Estabelecimentos já certificados que realizam am- certificação.
pliações em sua produção ou que desejam ampliar o
escopo de sistemas produtivos certificados poderão
solicitar ajustes na sua certificação a qualquer tempo, ou
REINSPEÇÕES
preferencialmente na renovação de certificação. No caso
de avaliação de aumento de produção não inclusa na O programa de certificação Ovos Plus Quality prio-
auditoria vigente, uma auditoria de extensão apenas no riza a qualidade e inocuidade dos produtos, além da
sistema de produção adicionado será realizada seguindo sanidade e bem-estar das aves de acordo com as regras
todas as etapas do processo de certificação, no entanto definidas para cada sistema de produção. A fim de man-
os valores das tarifas serão ajustados conforme a neces- ter seus padrões e respeitar os consumidores que confiam
sidade de tempo para a realização das avaliações. em sua marca, reinspeções podem ser realizadas a qual-
quer tempo e sem prévio agendamento. Neste caso, o
Expansão da Produção
estabelecimento terá que arcar com os custos da nova
Quando o estabelecimento aumenta sua capacidade
avaliação.
produtiva ele poderá solicitar a expansão da sua produ-
As reinspeções, igualmente conduzidas pelo Orga-
ção certificada. Neste caso, o estabelecimento mediante
nismo de Certificação, também podem ser desencadea-
o preenchimento do formulário de solicitação comunica-
das a partir de resultados das análises de monitoramen-
rá o Programa de Certificação Ovos Plus Quality que
to e pesquisa visual junto aos pontos de venda que
encaminhará para organismo de certificação. O estabe-
identifiquem não conformidades e que constituem me-
lecimento deverá seguir as instruções que lhe forem
canismo de controle realizado pela equipe do Programa
enviadas. Posteriormente passará pela avaliação in loco.
de Certificação. Além disso, através do sistema de SAC/
Uma vez aprovado, o OC comunicará o Programa de
Ouvidoria o Programa de Certificação Ovos Plus Quality
Certificação Ovos Plus Quality e a partir de então o es-
concentrará reclamações e observações diretamente dos
tabelecimento poderá incluir o volume adicional de ovos
consumidores. Ainda, através de seu contato com os
em suas comprovações e pagamentos para uso do selo.
órgãos oficiais poderá obter informações que indiquem
O certificado de aprovação permanecerá o mesmo, não
desrespeito aos critérios técnicos do Programa de certi-
sendo sua validade ampliada.
ficação indicando também necessidade de reinspeções.

Alterações Estruturais na Sala de Classificação


Exemplos de motivos para reinspeções:
Todas as alterações realizadas na estrutura da sala
y Reclamações de consumidores em relação à qualida-
de classificação ou no fluxo de operação deverão ser
de e higiene dos ovos do estabelecimento. Quando
comunicadas ao Programa de Certificação Ovos Plus
forem recebidas 05 reclamações sobre este aspecto o
Quality e ao organismo de certificação. Sempre que a
estabelecimento será acionado pela equipe do Pro-
equipe do Programa de Certificação julgar necessário,
grama de Certificação Ovos Plus Quality a tomar
etapas de avaliação documental e avaliação in loco serão
medidas de adequação. Quando o número de recla-
realizadas para assegurar a manutenção dos padrões
mações alcançarem 10 indicações sobre qualidade e
certificados. Neste caso, o estabelecimento terá que
higiene dos ovos, o Programa de Certificação aciona-
arcar com os custos da nova avaliação. Quando neces-
rá o organismo de certificação e o estabelecimento
sária, uma auditoria complementar será realizada, ava-
será reinspecionado para identificar a origem do
liando somente as mudanças realizadas no local, perma-
problema.

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y Detecção de resíduos de drogas veterinárias em ovos maioria em requisitos legais da legislação brasileira,
através das análises de monitoramento realizadas pela quaisquer alterações na legislação seja publicação de
equipe do Programa de certificação ou pelo serviço ofi- novas, alterações ou revogação da regulamentação vi-
cial. Nestes casos, após confirmação da substância e gente podem impactar em revisões dos requisitos de
dose residual que descumpra a legislação em vigor, es- certificação que será realizada a cada 05 anos.
tabelecimento será acionado e deverá realizar o recolhi-
mento dos produtos com resíduos quando possível e
comprovar a eficiência de sua rastreabilidade. Os docu- Nota: Em caso de alteração de legislação im-
mentos comprobatórios serão analisados pelo organismo pactar diretamente na saúde e segurança do
de certificação que deverá aprová-los para considerar a consumidor o tempo da revisão pode ser dimi-
situação sanada. Dependendo da situação poderá ser nuído.
necessária uma inspeção in loco, neste caso o estabele-
cimento deverá arcar com os custos da reinspeção.
O Programa de Certificação Ovos Plus Quality co-
y Denúncias e indícios de desrespeito aos critérios de
municará o Organismo de Certificação, bem como os
bem-estar animal, previstos por este Programa de
detentores de Certificação que terão um prazo de ade-
certificação de acordo com as particularidades de cada
quação aos novos requisitos estabelecidos de 01 (um)
sistema de produção.
ano a contar da data de revisão e publicação dos requi-
y Falhas na rastreabilidade ou indícios de fraudes como
sitos de certificação.
mistura de ovos de diferentes sistemas de produção.
O novo processo de certificação, com base nos no-
y Outras situações diante das quais a equipe técnica do
vos Requisitos publicados, deve ser iniciado e concluído
Programa de Certificação julgue necessário uma re-
até o prazo de adequação previsto pelo Programa de
inspeção in loco para averiguar a real situação.
Certificação, definido neste documento.
y O estabelecimento deve estar ciente de que a qualquer
Após a conclusão do novo processo de certificação,
tempo documentos, registros e controles do processo
o OC deve emitir um novo certificado, com nova nu-
produtivo podem ser solicitados e reavaliados por este
meração.
Programa de certificação e pelo organismo de certifi-
cação para averiguar situações e suspeitas e manter
o padrão de qualidade e inocuidade previstos.
y O uso incorreto do selo e marca do Programa de cer- ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO
tificação Ovos Plus Quality, bem como uso indevido e
Em qualquer momento o estabelecimento certifica-
sem prévia autorização dos referenciais deste Progra-
do pode desistir do processo de certificação ou solicitar
ma de Certificação para fins de mídia ou venda de
a rescisão do contrato vigente com o organismo de cer-
produtos também podem conduzir a reinspeção de
tificação por meio de comunicação formal de sua decisão
documentos e reinspeção in loco, recolha de embala-
ao Programa de Certificação Ovos Plus Quality e ao
gens, suspensão do certificado para um produto ou
Organismo de Certificação.
até mesmo para todo o estabelecimento. Neste caso,
Da rescisão do contrato com o Organismo de Certi-
procedimento pode ser executado diretamente pela
ficação, o estabelecimento deverá fazê-lo de acordo com
equipe do Programa de Certificação ou pode ser acio-
os termos e condições previstas em contrato. O encerra-
nado o organismo de certificação dependendo do
mento do contrato im-
problema em questão e das comprovações necessárias.
plicará no fim da valida-
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Sempre que reinspeções e comprovações adicionais


de do Certificado (s) de
forem necessárias, os custos referentes a estas ativi-
Conformidade vigente
dades deverão ser custeadas pelo estabelecimento
(s), consequentemente,
certificado.
o estabelecimento não
poderá utilizar o selo
ALTERAÇÕES QUE IMPACTAM NA
Ovos Plus Quality nas
CERTIFICAÇÃO embalagens dos ovos
produzidos a partir da
Como os requisitos de certificação do Programa de
data de rescisão. Para
Certificação Ovos Plus Quality são baseados na sua

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Caderno
Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY
ASGAV | Associação Gaúcha de Avicultura

produtos já distribuídos ao mercado não haverá conse- avaliados, assim como os estabelecimentos certificados
quências. serão informados ao Serviço Oficial bem como aos con-
O OC deverá programar uma auditoria extraordinária sumidores e entidades que representam mercados con-
para verificação e registro dos seguintes requisitos: sumidores.
Estas ações serão programadas e coordenadas de
a) Data de fabricação e tamanho dos últimos lotes de forma a ter ampla abrangência e poderão variar em tipo,
ovos certificados; local e duração conforme o programa pré-estabelecido.
b) Material disponível em estoque; Podem ser realizadas ações de marketing e divulgação
c) Quantidade de produto acabado em estoque e pre- em meios, tais como: site; e-mails; jornais e revistas di-
visão para que este lote seja distribuído; gitais; mídias sociais; jornais e revistas impressas; infor-
d) Cumprimento dos requisitos previstos nos requisitos mativos digitais e impressos; propagandas em meios de
de certificação para os sistemas de produção desde comunicação (rádio, TV, jornais, revistas, etc.); outdoors;
a última auditoria de acompanhamento; banners; pôsteres; inclusão em apresentações realizadas
e) Estoque de embalagens adquiridas com selo. pelos membros do Programa de Certificação a nível na-
cional e internacional.
Serão alvo das ações de marketing e divulgação
Nota: Os custos da auditoria extraordinária também os clientes em potencial, como representantes
serão arcados pelo estabelecimento. de supermercados; padarias; confeitarias; restaurantes;
rede hoteleira. Ações diretas junto aos consumidores em
supermercados, academias e outros locais de forte cir-
A partir da data do encerramento de certificação, os
culação. Ações junto a formadores de opinião como em
ovos produzidos não poderão ser embalados com o uso
congressos e eventos realizados por nutricionistas, mé-
do selo Ovos Plus Quality, sendo admitida estritamente
dicos, gastronomia e em diferentes instituições de ensino
a distribuição e comercialização do estoque produzido
também receberão atenção.
dentro da validade da certificação determinada após
Todos os sistemas de produção de ovos certificáveis
auditoria.
têm seus padrões de produção descritos e permanecerão
Após a conclusão das etapas citadas o OC deve can-
de fácil acesso aos consumidores. O respeito ao bem-es-
celar o certificado e comunicar ao Programa de Certifica-
tar dos animais, a sanidade e a qualidade dos produtos
ção Ovos Plus Quality, que providenciará a retirada do
serão aspectos chaves em todas as ações de marketing e
estabelecimento da lista de estabelecimento certificados.
divulgação. Para assegurar a veracidade das informações,
forte esquema de rastreabilidade deverá ser implementa-
do e mantido pelos estabelecimentos e será constante-
mente monitorado por este Programa de Certificação.

MARKETING E USO DA Os estabelecimentos produtores certificados, também


receberão material de marketing para incluir em seus

MARCA materiais de divulgação e para suas mídias sociais e sites.


Todas as divulgações realizadas pelos estabelecimentos
produtores deverão seguir as orientações da equipe do
Programa de Certificação e deverão ser aprovados pre-
AÇÕES DE MARKETING viamente.

Para valorizar os esta- MARCA E SELO DE CERTIFICAÇÃO


belecimentos certificados,
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que produzem alinhados Para identificar os diferentes tipos de produção dos


com as diretrizes do Pro- ovos foram produzidos selos dotados de código QR que
grama de Certificação Ovos quando consultado direciona o consumidor para área
Plus Quality, um esquema específica do site do Programa de Certificação onde está
de marketing e divulgação a descrição do sistema de produção referente aquele selo
estará permanentemente específico. No site, o consumidor poderá encontrar de-
em curso. Os requisitos talhes referentes ao sistema de produção e cuidados

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Caderno
Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY
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adotados com a saúde e bem- será firmado entre o estabelecimento produtor e a equi-
-estar das aves, procedimentos pe do Programa. Conforme as etapas de certificação
adotados para assegurar a qua- avançam, o estabelecimento vai interagindo com os di-
lidade e inocuidade dos ovos ferentes membros da equipe do Programa de Certificação
produzidos bem como informa- (gerência, financeiro, técnicos, comunicação) que estarão
ções acerca dos estabelecimen- sempre disponíveis para sanar dúvidas e atender suas
tos produtores certificados. demandas.
Os referidos selos, bem como Todas as questões referentes ao processo de avalia-
as orientações referentes à inclusão do selo nas embala- ção e obtenção da certificação deverão ser tratadas di-
gens do estabelecimento certificado serão devidamente reta e exclusivamente com o organismo de certificação.
informados por meio dos canais de comunicação deste A equipe do Programa de Certificação Ovos Plus Quality
Programa de Certificação ou por meio de pedido. poderá prestar apenas esclarecimentos pontuais e for-
Uso indevido ou incorreto da marca e ou selo por um necer os materiais técnicos desenvolvidos para auxiliar
estabelecimento poderá levar a adoção de medidas, tais os estabelecimentos.
como interrupção ou cancelamento da certificação bem Uma vez certificado, o estabelecimento permanece-
como sansões e penalidades definidas em contrato fir- rá em comunicação com o Programa de Certificação, pois
mado entre o Programa de Certificação Ovos Plus Qua- deve prestar informações regularmente (informações
lity e o estabelecimento certificado. trimestrais de produção) e para que receba as informações
Produtores integrados, cujos galpões não tenham das ações de marketing, aprove suas próprias divulgações
passado pela auditoria in loco não poderão ter sua pro- e receba informações gerais sobre o mercado produtor
dução comercializada com o selo deste Programa de e insumos.
Certificação. Sempre que houver alterações nas legislações e
Estabelecimentos que possuem autorização para ad- regulamentos pertinentes ao setor, este Programa de
quirir ovos de outras empresas (Unidade de Beneficiamen- Certificação os comunicará e estará disponível para
to se seguir legislação federal) devem estar cientes de que auxiliar nas adequações necessárias. A equipe técnica
somente ovos produzidos em locais e sistemas auditados do Programa de Certificação Ovos Plus Quality também
e aprovados conforme as determinações deste documento estará disponível para sanar dúvidas e auxiliar na re-
podem utilizar o selo de certificação. Caso adquiram ovos solução de questões técnicas pertinentes. Mas em
de granjas também certificadas o selo poderá ser utilizado nenhum momento a equipe do Programa de Certifica-
nas embalagens destes ovos, caso contrário, estes não ção poderá interferir no processo de certificação que
devem ser comercializados com o selo. A auditoria avaliará será coordenado de forma independente pelo organis-
por meio dos registros, rastreabilidade e balanço de massa mo de certificação. Igualmente, através de informações
o cumprimento desta determinação. obtidas via canal de comunicação com os consumido-
res, esclarecimentos e informações adicionais podem
CANAIS DE COMUNICAÇÃO – OVOS PLUS ser solicitados ao estabelecimento ou informações
QUALITY podem lhe ser fornecidas.

Informar adequadamente os consumidores é um dos Comunicação com os Órgãos Oficiais


objetivos deste Programa de Certificação. Assim como, Este Programa de Certificação, que possui um esco-
trabalhar alinhado com as legislações e regramentos do po de avaliação consolidado com as legislações perti-
Serviço Oficial e facilitar o entendimento e atendimento nentes e de conhecimento do Serviço Oficial, manterá
destas legislações pelos estabelecimentos produtores, um canal de comunicação com os Órgãos Oficiais através
para que consigam atender as expectativas dos consu- de sua gerência e vínculo com a ASGAV. A lista com os
midores. Desta forma, permanentes canais de comuni- estabelecimentos certificados será repassada ao Serviço
cação ficarão disponíveis para informar e auxiliar na Oficial e atualizada sempre que necessário.
compreensão de todos. Sempre que for necessário e quando de interesse
das partes, encontros, reuniões ou troca de informações
Comunicação com Estabelecimentos Certificados entre Serviço Oficial e estabelecimentos certificados
Assim que solicita informações ao Programa de podem ser promovidos e mediados por este Programa
Certificação Ovos Plus Quality, um canal de comunicação de Certificação.

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Caderno
Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY
ASGAV | Associação Gaúcha de Avicultura

Comunicação com os Consumidores


Como um dos pilares do Programa de Certificação RESPONSABILIDADE E
Ovos Plus Quality, a transparência nas informações re-
ferentes aos sistemas de produção de ovos e o acesso OBRIGAÇÃO DAS PARTES
delas pelos consumidores serão prioridades. Sendo assim,
o site e as mídias sociais deste Programa de Certificação Estabelecimento certifica-
manterão informações de seu escopo de avaliação, exi- do, organismo de certificação
gências nos cuidados com as aves em cada sistema, e equipe do Programa de Cer-
rastreabilidade, qualidade e inocuidade dos produtos. tificação devem trabalhar ali-
Este Programa de Certificação também mantém um nhados em prol do atendimen-
serviço de SAC/Ouvidoria para receber dúvidas, críticas to dos critérios definidos para
ou reclamações e sugestões dos consumidores. cada sistema de produção a

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fim de entregar ao consumidor
SAC/Ouvidoria um ovo de qualidade, inócuo,
O serviço de SAC/Ouvidoria está disponível no site produzido a partir de aves bem
do Programa de Certificação Ovos Plus Quality. Por meio tratadas, saudáveis e que tive-
deste canal é possível receber as informações e impres- ram seu bem-estar respeitado.
sões dos consumidores quanto aos produtos que utilizam
o selo deste Programa de Certificação.
Todos os contatos recebidos serão analisados pela DIREITOS E DEVERES DO
equipe do Programa de Certificação. Críticas, reclamações ESTABELECIMENTO CERTIFICADO
e denúncias serão investigadas e podem levar a reinspe- E DETENTOR DO CERTIFICADO DE
ção do estabelecimento.
CONFORMIDADE
No caso de registro de não conformidade pelo esta-
belecimento detentor do selo, o Organismo de Certifica- São direitos do estabelecimento certificado:
ção deverá auditar os locais onde a atividade de trata- acesso a informação acerca dos Requisitos e metodolo-
mento de Reclamações for exercida, para verificação do gias do Programa de Certificação Ovos Plus Quality;
atendimento aos requisitos estabelecidos para tratamen- dispor de materiais de mídia para incluir em suas divul-
to da reclamação, nas avaliações iniciais e na recertifi- gações aprovadas; ter sua marca amplamente divulgada
cação quando existentes. nas ações de marketing realizadas por este Programa de
Certificação; ser valorizado e reconhecido como estabe-
lecimento que produz ovos de qualidade, inócuos, res-
peita o bem-estar das aves, tem sólido programa de
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biosseguridade implementado e possui eficiente sistema


de rastreabilidade, através do selo Ovos Plus Quality.
São deveres do estabelecimento certificado:
disponibilizar todas as informações solicitadas; permitir
acesso a todas as suas instalações e informações duran-
te auditorias in loco; enviar sempre que solicitado amos-
tras e informações complementares; informar trimestral-
mente sua produção e realizar os pagamentos nos prazos
Nota: Para assegurar que não haja conflitos de definidos. Também são atribuições do detentor do certi-
interesse, as avaliações dos estabelecimentos ficado:
serão realizadas pelos auditores sob coordena-
ção do Organismo de Certificação sem interfe- y Produzir e comercializar os ovos certificados de acor-
rências da equipe do Programa de Certificação do com os requisitos e orientações do Programa de
ou da ASGAV. Certificação Ovos Plus Quality, de acordo com sistema
de produção certificado.
y Cumprir com todas as condições estabelecidas neste
documento, nos cadernos técnicos que detalham os

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Caderno
Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY
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requisitos da certificação, nas disposições legais e nas comprobatórios.


disposições contratuais referentes à autorização. y O detentor do certificado deve considerar os prazos
y Aplicar o Selo de Identificação da Conformidade em de validade do certificado, para realização da Avaliação
todos os produtos certificados, conforme critérios de Recertificação.
estabelecidos pelo Programa de Certificação. y O detentor do certificado deve informar ao OC, a qual-
y Acatar as decisões pertinentes à Certificação tomadas quer tempo, qualquer alteração no projeto, memorial
pelo OC, recorrendo a este Programa de Certificação, descritivo ou processo produtivo do sistema de pro-
nos casos de reclamações e apelações, via Ouvidoria/ dução certificado.
SAC.
y Manter as condições técnico-organizacionais que
serviram de base para a obtenção do certificado de DIREITOS E DEVERES DO ORGANISMO DE
conformidade, informando, previamente ao OC, qualquer CERTIFICAÇÃO
modificação que pretenda fazer no produto para o qual
foi concedido o referido certificado. São direitos do Instituto SENAI Tecnologia em
y Comunicar imediatamente ao OC e ao Programa de Mecatrônica enquanto organismo de certificação a
Certificação no caso de cessar, definitivamente, a serviço do Programa de Certificação Ovos Plus Qua-
produção de ovos certificada. lity: dispor do conhecimento adquirido durante o pro-
y Submeter ao Programa de Certificação, para autoriza- cesso de elaboração da metodologia deste Programa de
ção, todo o material de divulgação no qual figure o Selo Certificação mediante prévia autorização; receber pelos
de Identificação da Conformidade. serviços prestados nas condições e valores definidos em
y O detentor do certificado tem responsabilidade técni- Termo de Cooperação estabelecido entre as partes.
ca, civil e penal referente aos Sistemas de Produção São deveres do organismo de certificação:
de Ovos certificados, bem como a todos os documen- manter sob sigilo e a imparcialidade sobre todas as
tos referentes à Certificação, não havendo hipótese de informações a que tem acesso, sejam elas referentes
transferência desta responsabilidade. à metodologia deste Programa de Certificação ou in-
y O detentor do certificado deve ressarcir o OC no caso formações dos estabelecimentos certificados e cumprir
de ocorrer, os custos decorrentes das ações de acom- com as resoluções descritas no Termo de Cooperação.
panhamento determinadas pela equipe do Programa Também são atribuições do organismo de certificação
de Certificação. organizar e manter o cadastro dos auditores selecio-
y Ao anunciar o recolhimento de ovos certificados que nados e capacitados. Como também são atribuições
apresentem não conformidades, fazê-lo de acordo com do Organismo de Certificação:
regulamento vigente.
y Comunicar este Programa de Certificação, em até 48 y Não utilizar da metodologia desenvolvida para outras
horas, quando identificar que produto certificado co- atividades sem prévia autorização.
locado no mercado apresenta não conformidades que y Dispor de pessoal capacitado, mantendo registro da
colocam em risco a saúde e a segurança do consumi- qualificação e das ações de capacitação, de forma a
dor e o meio ambiente, a fim de que a mesma solicite poder conduzir competentemente todo o processo de
à ANVISA do Ministério da Saúde a retirada do produ- certificação previsto nos requisitos de certificação
to do mercado e o recall, bem como providenciar a conforme condições estabelecidas no Termo de Coo-
retirada do produto do mercado e dar destinação final peração entre OC e o Programa de Certificação Ovos
obedecendo à legislação vigente. Plus Quality.
y Responder às notificações do Programa de Certificação, y Proceder à certificação do produto conforme os requi-
dentro dos prazos estabelecidos, que solicitam escla- sitos estabelecidos neste documento e nos requisitos
recimentos relacionados aos processos de investigação técnicos de certificação estabelecidos para cada sis-
de não conformidades detectadas nos sistemas de tema de produção de ovos.
produção. y Notificar o Programa de Certificação por e-mail, no
y Fornecer ao Organismo de Certificação todas as infor- prazo de 20 (vinte) dias corridos, com as informações
mações solicitadas por este, referentes ao processo relativas ao certificado, incluindo emissão, adequa-
de certificação do sistema (s) de produção, encami- ção de escopo, suspensão e cancelamento. O comu-
nhando, quando necessário e solicitado, documentos nicado de suspensão ou cancelamento da certifica-

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Caderno
Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY
ASGAV | Associação Gaúcha de Avicultura

ção deve conter, no mínimo: número do certificado em manter efetiva e clara comunicação para orientar
de conformidade a que se refere o comunicado; produtores e informar clientes, bem como adotar proce-
identificação do Escopo na qual o certificado foi dimentos e colaboradores alinhados aos requisitos de
emitido; motivo da suspensão ou cancelamento certificação por ela definida e de conhecimento dos órgãos
(informar a natureza da não conformidade, identifi- oficiais. Como também são atribuições do Programa de
cação do (s) lote (s) comprometido (s), bem como Certificação: Garantir que todas as informações neces-
necessidade de retirada do mercado); Nos casos de sárias para requerer a certificação sejam fornecidas ao
cancelamento da certificação por abandono/rompi- interessado.
mento de contrato, esta condição deve estar expres-
samente indicada; Nos casos de revogação da
suspensão, qual ação corretiva possibilitou tal revo-
gação; data da auditoria de encerramento (no caso REFERENCIAL LEGAL
de cancelamento por encerramento); data da sus-
pensão ou cancelamento ou de revogação da sus- Este Programa de Certificação foi criado e embasa-
pensão; assinatura do signatário do OC. do nas legislações federais vigentes para a produção de
y Possuir um Sistema de Tratamento de Reclamações. ovos. Também considera as recomendações de órgãos
y Comunicar imediatamente ao Programa de Certificação internacionais como a Organização Mundial de Saúde
sobre quaisquer situações não previstas neste docu- Animal - OIE e o International Egg Commission – IEC
mento. com forte atuação junto à avicultura mundial.
y Disponibilizar, quando solicitado, ao Programa de O conjunto completo de legislações que embasam
Certificação todos os registros e informações referen- as definições dos requisitos de avaliação são listadas a
tes aos processos de certificação realizados pelo OC, seguir:
no prazo máximo de 20 (vinte) dias corridos.
y Planejar as atividades de recertificação de forma a
atender tempestivamente os prazos de adequação FÁBRICA DE RAÇÕES
previstos na regulamentação e suas atualizações.
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
cimento – MAPA - Instrução Normativa N0 51, de 03
de agosto de 2020 - Estabelece os critérios e proce-
DIREITOS E DEVERES DO PROGRAMA DE dimentos para a fabricação, fracionamento, importação
CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY e comercialização dos produtos dispensados de regis-
tro para uso na alimentação animal.
São direitos do Programa de Certificação: ge- y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
renciar as ações de marketing e divulgação conforme cimento – MAPA - Instrução Normativa N0 64, de 15
seu controle interno; regular e aprovar o uso de sua de julho de 2020 - Prorroga o prazo para adequação
marca pelos estabelecimentos certificados; alterar os ao Artigo 4 0 da Instrução Normativa SDA n.0 14, de 15
Requisitos Técnicos e de Processo de Certificação de julho de 2016 até 18 de julho de 2021.
definidos para estar adequado com as legislações em y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
vigor e acompanhar as recomendações dos organismos cimento – MAPA – Instrução Normativa n0 40, de 15
internacionais. de junho de 2020 - Estabelece os ingredientes e
São deveres do Programa de Certificação: dispo- aditivos autorizados para
nibilizar informações coerentes e corretas aos consumi- uso na alimentação animal,
dores, Serviço Oficial e estabelecimentos certificados; incluindo-se aqueles uti-
manter sob sigilo as informações dos estabelecimentos lizados na alimentação
certificados; coordenar as atividades do organismo de humana e susceptíveis de
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certificação; gerenciar os pedidos de certificação; geren- emprego na alimentação


ciar e administrar as tarifas e pagamentos recebidos. animal e os requisitos ne-
Comunicar formalmente a seus clientes detentores da cessários para a inclusão
Autorização para o Uso do Selo de Identificação da Con- e a alteração das maté-
formidade às diretrizes de uso do selo. E compromete-se rias-primas aprovadas

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Caderno
Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY
ASGAV | Associação Gaúcha de Avicultura

como ingredientes e aditivos. tes de produtos destinados à alimentação animal e o


y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- roteiro de inspeção.
cimento – MAPA – Norma Operacional 03, de 15 de y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
junho de 2020 - Aprova os modelos de formulários cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 65, de 21
utilizados na fiscalização de estabelecimentos de pro- de novembro de 2006 – Aprova o regulamento téc-
dutos destinados à alimentação animal, bem como os nico sobre os procedimentos para a fabricação e o
manuais para seus preenchimentos. emprego de rações, suplementos, premixes, núcleos
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- ou concentrados com medicamentos para os animais
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 27, de 20 de produção.
de abril de 2020 – Altera os procedimentos de fisca-
lização de produtos destinados à alimentação animal, SUBSTÂNCIAS PROIBIDAS
previstos na Instrução Normativa n0 04, de 23 de feve-
reiro de 2007 e Instrução Normativa n 0 65, de 21 de y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
novembro de 2006. cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 1, de 13
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- de janeiro de 2020 – Proíbe, em todo território nacio-
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 14, de 15 nal, a importação, a fabricação, a comercialização e o
de julho de 2016 – Regulamento técnico sobre os uso de aditivos melhoradores de desempenho que
procedimentos para a fabricação e o emprego de pro- contenham os antimicrobianos tilosina, lincomicina, e
dutos destinados à alimentação animal com medica- tiamulina, classificados como importantes na medici-
mento de uso veterinário. na humana.
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 9, de 12 cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 45, de 22
de maio de 2016 – Estabelece os limites máximos de de novembro de 2016 – Proíbe, em todo o território
dioxinas e bifenilas policloradas sob a forma de dioxi- nacional, a importação e fabricação da substância
nas (PCBs-dl) em produtos destinados à alimentação antimicrobiana sulfato de colistina, com a finalidade
animal. de aditivo zootécnico melhorador de desempenho na
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- alimentação animal.
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 4, de 10 y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
de fevereiro de 2011 – Altera o inciso I do subitem 3.1 cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 14, de 17
do item 3, do Anexo I da Instrução Normativa n 0 65, de de maio de 2012 – Proíbe em todo o território nacional
21 de novembro de 2006. a importação, fabricação e o uso das substâncias an-
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas- timicrobianas espiramicina e eritromicina com finali-
tecimento – MAPA – Instrução Normativa N 0 17, de dade de aditivo zootécnico melhorador de desempenho
7 de abril de 2008 - Proíbe em todo o território na alimentação animal.
nacional a fabricação, na mesma planta, de produtos y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
destinados à alimentação de ruminantes e de não- cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 26, de 9
-ruminantes. de julho de 2009 – Aprova o regulamento técnico para
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- a fabricação, o controle de qualidade, a comercializa-
cimento – MAPA – Decreto 6.296, de 11 de dezembro ção e o emprego de produtos antimicrobianos de uso
de 2007 - Aprova o Regulamento da Lei n0 6.198, de veterinário.
26 de dezembro de 1974, que dispõe sobre a inspeção y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
e a fiscalização obrigatórias dos produtos destinados cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 34, de 13
à alimentação animal, dá nova redação aos Arts. 25 e de setembro de 2007 – Proíbe o registro e a autori-
56 do Anexo ao Decreto n0 5.053, de 22 de abril de zação para a fabricação, a importação, a comerciali-
2004, e dá outras providências. zação e para o uso de produtos destinados à alimen-
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- t a ç ã o a n i ma l c o n te n d o a su b s t â n c ia q u í m i c a
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 4, de 23 denominada Violeta Genciana (Cristal Violeta), com a
de fevereiro de 2007 – Aprova o regulamento técnico finalidade de aditivo tecnológico antifúngico.
sobre as condições higiênicossanitárias e de boas y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
práticas de fabricação para estabelecimentos fabrican- cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 35, de 14

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Caderno
Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY
ASGAV | Associação Gaúcha de Avicultura

de novembro de 2005 – Proíbe a fabricação, a impor- outros: Aldrim, Bhc, Canfeno Clorado (Toxafeno), Ddt,
tação, a comercialização e o uso de produtos destina- Dodeclacloro, Endrim, Meptacloro, Lindane, Endosul-
dos à alimentação animal contendo a substância fan, Metoxicloro, Nonacloro, Pertaclorofenol, Dicofol e
química denominada Carbadox. Clorobenzilato.
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 17, de 18
de junho de 2004 – Proíbe a administração, por qual- BIOSSEGURIDADE E SANIDADE
quer meio, na alimentação e produção de aves, de
substâncias com efeitos tireostáticos, androgênicos, y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste-
estrogênicos ou gestagênicos, bem como de substân- cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 48, de 17
cias ß-agonistas, com a finalidade de estimular o de outubro de 2019- Estabelecer as regras sobre o
crescimento e a eficiência alimentar. recolhimento, transporte, processamento e destinação
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas- de animais mortos e resíduos da produção pecuária
tecimento – MAPA – Instrução Normativa N 0 11, de como alternativa para a sua eliminação nos estabele-
24 de novembro de 2004 – Proíbe a fabricação, a cimentos rurais, na forma desta Instrução Normativa.
importação, a comercialização e o uso da substância y ABREU, Paulo Giovanni de; MAZZUCO Helenice, SIL-
química denominada Olaquindox, como aditivo pro- VA, Iran José Oliveira da. Práticas de debicagem de
motor de crescimento em animais produtores de poedeiras comerciais. Empresa Brasileira de Pesqui-
alimentos. sa Agropecuária - Embrapa - Suínos e Aves. Concordia,
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas- SC. p. 19, 2018.
tecimento – MAPA – Instrução Normativa N 0 9, de y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
27 de junho de 2003 – Proíbe a fabricação, a ma- cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 18, de 25
nipulação, o fracionamento, a comercialização, a de maio de 2017 – Altera o art. 10 da Instrução Nor-
importação e o uso dos princípios ativos cloranfeni- mativa MAPA n0 56, de 4 de dezembro de 2007, que
col, nitrofuranos e os produtos que contenham estes passa a vigorar com a seguinte redação: Estabelecer
princípios ativos, para uso veterinário e suscetível os procedimentos para registro, fiscalização e contro-
de emprego na alimentação de todos os animais e le de estabelecimentos avícolas de reprodução, co-
insetos. merciais e de ensino ou pesquisa, na forma dos anexos
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas- desta instrução normativa.
tecimento – MAPA – Por taria N 0 31, de 29 de y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
janeiro de 2002 – Determina o cancelamento dos cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 8, de 17
registros, na área de alimentos para animais, de de fevereiro de 2017 – Estabelece procedimentos para
todos produtos formulados com princípios ativos registro de estabelecimentos avícolas de corte e pos-
à base de arsênicas e antimoniais e proíbe o uso tura.
de princípios ativos à base de arsênicas e antimo- y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
niais , na fabricação de pro du to s de stinado s à cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 10, de 11
alimentação animal, com finalidade de promotores de abril de 2013 – Define o programa de gestão de
de crescimento ou melhoradores de desempenho risco diferenciado, baseado em vigilância epidemioló-
animal. gica e adoção de vacinas, para os estabelecimentos
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- avícolas considerados de maior susceptibilidade à
cimento – MAPA – Portaria N0 196, de 6 de maio de introdução e disseminação de agentes patogênicos no
1986 – Proibir a fabricação, a importação e a comer- plantel avícola nacional e para estabelecimentos aví-
cialização de produtos de uso veterinário à base de colas que exerçam atividades que necessitam de maior
organoclorados, principalmente, DDT, LINDANE, e HCH rigor sanitário.
Total. y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- cimento – MAPA - Plano de Contingência para in-
cimento – MAPA – Portaria N0 329, de 2 de setembro fluenza aviária e doença de Newcastle – Versão 1.4
de 1985 – Proíber, em todo o território nacional, a – abril/2013.
comercialização, o uso e a distribuição dos produtos y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
agrotóxicos organoclorados, à agropecuária dentre

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cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 59, de 2 de 2017 - Regulamenta a Lei n0 1.283, de 18 de dezem-
de dezembro de 2009 – Estabelece procedimentos bro de 1950, e a Lei n0 7.889, de 23 de novembro de
para registro de estabelecimentos avícolas de corte e 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sani-
postura. tária de produtos de origem animal – RIISPOA.
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 56, de 6 cimento - MAPA. Norma interna DIPOA/SDA n° 01,
de dezembro de 2007 – Procedimentos para registro, de 08 de março de 2017. Aprova os modelos de for-
fiscalização e controle de estabelecimentos avícolas mulários estabelece as frequências e as amostragens
de reprodução e comerciais. mínimas a serem utilizadas na inspeção e fiscalização,
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- para verificação oficial dos autocontroles implantados
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 17, de 7 pelos estabelecimentos de produtos de origem animais
de abril de 2006 – Plano Nacional de Prevenção da registrados (SIF) ou relacionados (ER) junto ao DIPOA/
Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doen- SDA, bem como o manual de procedimentos.
ça de Newcastle em todo o território nacional, na y BRASIL. Ministério da Saúde – MS - Resolução e Di-
forma do Anexo à presente Instrução Normativa. retoria Colegiada - RDC N° 24, de 8 de setembro de
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- 2015. Dispõe sobre o recolhimento de alimentos e sua
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 32, de 13 comunicação à Anvisa e aos consumidores.
de maio de 2002 – Normas Técnicas de vigilância para y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
doença de Newcastle e influenza aviária e de controle cimento - MAPA. Portaria n° 368, de 04 de setembro
e erradicação da doença de Newcastle. de 1997. Aprova o Regulamento Técnico sobre as
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- Condições Higiênicossanitárias e de Boas Práticas de
cimento – MAPA – Portaria N0 193, de 19 de setembro Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/In-
de 1994 – Institui o Programa Nacional de Sanidade dustrializadores de Alimentos.
Avícola. y BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA – Resolução e Direto-
REQUISITOS DE INSPEÇÃO DE OVOS ria Colegiada - RDC N° 91, de 11 de maio de 2001.
Dispõe sobre Regulamento Técnico - Critérios Gerais
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- e Classificação de Materiais para Embalagens e Equi-
cimento – MAPA – Decreto N0 10.468, de 18 de agos- pamentos em Contato com Alimentos constante do
to de 2020 - Altera o Decreto n0 9.013, de 29 de março Anexo desta Resolução.
de 2017, que dispõem sobre o regulamento da inspeção y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste-
industrial e sanitária de produtos de origem animal – cimento - MAPA. Portaria n° 01, de 21 de fevereiro
RIISPOA. de 1990 - Normas Gerais de Inspeção de Ovos e De-
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- rivados.
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 3, de 14
de março de 2019 – Ficam estabelecidos os procedi- SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA
mentos de aprovação prévia de projeto, reforma e
ampliação, registro de estabelecimento, alterações y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste-
cadastrais e cancelamento de registro de estabeleci- cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 17, de 18
mento junto ao Departamento de Inspeção de Produ- de junho de 2014 - Estabelece o Regulamento Técni-
tos de Origem Animal - DIPOA, e relacionamento de co para os Sistemas Orgânicos de Produção, bem como
estabelecimentos junto ao Serviço de Inspeção de as listas de substâncias e práticas permitidas para uso
Produtos de Origem Animal - SIPOA, na forma desta nos Sistemas Orgânicos de Produção.
Instrução Normativa. y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste-
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 18, de 20
cimento - MAPA. Memorando n° 105, de 10 de outu- de junho de 2014 - Institui o selo único oficial do
bro de 2018 – Orientações ao SIF sobre verificação Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Or-
oficial de água de abastecimento. gânica, e estabelece os requisitos para sua utilização.
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste-
cimento - MAPA. Decreto n° 9.013, de 29 de março cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 24, de 1 de

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junho de 2011 - Ficam acrescidos na tabela do Anexo lância Sanitária - ANVISA - Resolução e Diretoria
III (Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia Colegiada - RDC N° 429, de 8 de outubro de 2020.
Permitidos no Processamento de Produtos de Origem Dispõem sobre Rotulagem dos Alimentos Embalados.
Vegetal e Animal Orgânicos) da Instrução Normativa y Brasil. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigi-
Conjunta N° 18, de 28 de maio de 2009. lância Sanitária - ANVISA - Instrução Normativa - IN
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- N° 75, de 8 de Outubro de 2020. Estabelece os Re-
cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 46, de 6 quisitos Técnicos para Elaboração de Rotulagem Nu-
de outubro de 2011 - Estabelece o Regulamento Téc- tricional de Alimentos Embalados.
nico para os Sistemas Orgânicos de Produção, bem y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas-
como as listas de substâncias e práticas permitidas tecimento – MAPA – Instrução Normativa N° 51,
para uso nos Sistemas Orgânicos de Produção. de 19 de dezembro de 2019 - Estabelece a lista de
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- limites máximos de resíduos (LMR), ingestão diária
cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 18, de 28 aceitável (IDA) e dose de referência aguda (DRfA)
de maio de 2009 - Regulamento técnico para o pro- para insumos farmacêuticos ativos (IFA) de medica-
cessamento, armazenamento e transporte de produtos mentos veterinários em alimentos de origem animal.
orgânicos. y BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- Vigilância Sanitária – ANVISA – Resolução e Dire-
cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 19, de 28 toria Colegiada - RDC N° 331, de 23 de setembro
de maio de 2009 - Aprova os mecanismos de contro- de 2019. Dispõe sobre os padrões microbiológicos
le e informação da qualidade orgânica dispostos no de alimentos e sua aplicação.
Anexo I da presente Instrução Normativa. y BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- Vigilância Sanitária – ANVISA – Instrução Norma-
cimento - MAPA. Decreto N° 7.048, de 23 de dezem- tiva N° 60 de 23 de dezembro de 2019. Estabelece
bro de 2009 – Dá nova redação ao art. 115 do Decre- as listas de padrões microbiológicos para alimentos.
to no 6.323, de 2 7 de dezembro de 2 007, que y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas-
regulamenta a Lei no 10.831, de 23 de dezembro de tecimento – MAPA – Instrução Normativa N° 22,
2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica. de 24 de novembro de 2005 – Dispo sobre Regu-
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- lamento Técnico para Rotulagem de Produto de
cimento - MAPA. Decreto N° 6.323, de 27 de dezem- Origem Animal Embalado.
bro de 2007 – Regulamenta a Lei N° 10.831 de 23 de y Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
dezembro de 2003, que dispõe sobre a agricultura NBR ISO 22000:2018 – Sistema de Gestão de Se-
orgânica, e dá outras providências. gurança de Alimentos - Requisitos para qualquer
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- organização na cadeia produtiva de alimentos.
cimento - MAPA. Lei N°10.831, de 23 de dezembro y Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
de 2003 - Dispõe sobre a agricultura orgânica e dá NBR ISO 9001:2015 – Requisitos de Sistema de
outras providências. Gestão de Qualidade.
y Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
SISTEMA DE PRODUÇÃO CAIPIRA NBR ISO 9000:2015 – Sistemas de Gestão de Qua-
lidade – Fundamentos e vocabulário. E tirei a isso
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- 17025
cimento - MAPA. Ofício-Circular N° 69, de 16 de y Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
junho de 2019 – Estabelece e esclarece critérios de ISO/TS 22002:2013 – Programa de Pré-Requisitos
processamento e a rotulagem do ovo caipira. na segurança de Alimentos – Parte 3: Agricultura.
y Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas-
NBR 16437:2016 – Produção, classificação e identifi- tecimento – MAPA - RESOLUÇÃO N 0 1, DE 9 de
cação do ovo caipira, colonial ou capoeira. janeiro de 2003. Aprova a uniformização da nomen-
clatura de produtos cárneos não formulados em uso
GESTÃO DA QUALIDADE para aves e coelhos, suínos, caprinos, ovinos, buba-
linos, equídeos, ovos e outras espécies de animais.
y Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigi- y BRASIL - Ministério e o Desenvolvimento, Indústria

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e Comércio Exterior - Instituto Nacional de Metro- y BRASIL. Lei N° 13288, de 16 de maio de 2016 - Dispõe
logia, Qualidade e Tecnologia-INMETRO - Portaria sobre os contratos de integração, obrigações e respon-
n 0 118, de 06 de março de 2015 - Aprovar o aper- sabilidades nas relações contratuais entre produtores
feiçoamento dos Requisitos Gerais de Certificação integrados e integradores, e dá outras providências.
de Produtos -(RGCP). y FEPAM. Fundação Estadual de Proteção Am-
biental do Rio Grande do Sul. Critérios técnicos
para o licenciamento ambiental de novos empreen-
REGULAMENTAÇÃO GERAL dimentos destinados à avicultura. Última atualiza-
ção julho de 2014.
y WELFARE QUALITY. Welfare Quality ® Assessment y BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego– MTE –
protocol for poultry. p. 111, 2009. Disponível em: <http:// Portaria 3.214 de 8 de junho de 1978 e suas atuali-
www.welfarequality.net/media/1019/poultry_protocol. zações. Estabelece a NR 07 NORMA REGULAMEN-
pdf>. TADORA 07 - Programa de Controle Médico de Saúde
y UNITED EGG PRODUCERS. Guidelines for Cage-free Ocupacional a NR 09 - NORMA REGULAMENTADO-
Housing: Animal Husbandry Guidelines for U.S. Egg RA 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Laying Flocks. 2016 Edition. p. 1–36, 2017. e a NR 24 - NORMA REGULAMENTADORA 24 – Con-
y UNITED EGG PRODUCERS. Guidelines for Cage-free dições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.
Housing: Animal Husbandry Guidelines for U.S. y RIO GRANDE DO SUL, Governo do estado - Lei Es-
Egg-Laying Flocks. p. 111, 2017. Disponível em: <https:// tadual n0 6.503 de 24 de outubro de 1974 e seu re-
uepcertified.com/wp-content/uploads/2019/09/CF- gulamento, que dispõe sobre a promoção, proteção e
-UEP-Guidelines_17-3.pdf>. recuperação da Saúde Pública.
y INTERNATIONAL EGG COMMISSION. COMISSÃO y RIO GRANDE DO SUL, Governo do estado - Decreto
INTERNACIONAL DE OVOS. Ferramentas de Bios- Estadual n0 23.430 de 1974. Dispõe sobre as obriga-
seguridade. Disponível em: <http://www.internatio- ções de ordem sanitária em todo o território do Estado
nalegg.com/wp-content/uploads/2020/03/IEC-Bio- do Rio Grande do Sul, visando à defesa e à proteção
security-Posters-Portuguese.pdf>. da saúde individual ou coletiva.

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APÊNDICE I. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE


CERTIFICAÇÃO

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não conformidades menores relacionadas ao mesmo


APÊNDICE II. requisito.
Reclamação: Expressão de insatisfação, excluindo
DEFINIÇÕES qualquer solicitação de qualquer pessoa ou organização
ao Organismo de Certificação relativos à atividade de
Auditoria/Inspeção: Processo independente e do- certificação em que uma resposta é esperada.
cumentado para obter a evidência da conformidade dos Comitê Técnico Consultivo: Comitê independente
sistemas de produção de ovos com os requisitos técnicos externo formado por entidades, pesquisadores e profis-
de conformidade do Programa de Certificação Ovos Plus sionais atuantes na área de produção de ovos, formado
Quality. para avaliar e validar os requisitos técnicos de conformi-
Requisito: Necessidade ou expectativa que é decla- dades estabelecidos pelo Programa de Certificação Ovos
rada, geralmente implícita ou obrigatória. Plus Quality.
Nota: um requisito especificado é aquele que é de- Contrato: Acordo com força legal.
clarado, como por exemplo, informação documentada. Certificação: Emissão de um documento de con-
Requisitos Técnicos de Certificação: Definidos formidade, com base em uma decisão após auditoria e
pela palavra Deve, são requisitos, regras e procedimentos análise, de que os requisitos de certificação foram aten-
especificados pelo Programa de Certificação Ovos Plus didos pelo cliente.
Quality relacionados aos sistemas de produção de ovos Escopo de Certificação: São os Requisitos Técnicos
que é cumprido pelo cliente como condição para esta- de Certificação escolhidos e atendidos pelo cliente, o
belecer ou manter a certificação. qual pretende estabelecer e manter a certificação.
Requisitos do Processo de Certificação: Conjun- Certificado: Documento emitido pelo Organismo de
to de requisitos, regras e procedimentos definidos pelo Certificação ao cliente atestando a conformidade dos
Programa de Certificação Ovos Plus Quality que devem sistemas de produção de ovos para o sistema de produ-
ser implementados pelo Organismo de Certificação. ção avaliado de acordo com os requisitos técnicos de
Cliente: Estabelecimento produtor de ovos ou pes- certificação.
soa que solicita à certificação. Detentor do Certificado: Cliente aprovado no pro-
Produtor Integrado ou Integrado: produtor agros- cesso de certificação.
silvipastoril, pessoa física ou jurídica, que, individualmen- Relatório de Auditoria: Documento elaborado pelo
te ou de forma associativa, com ou sem a cooperação Auditor/Inspetor no qual fica registrado o que foi eviden-
laboral de empregados, se vincula ao integrador por meio ciado durante a auditoria (constatações de auditoria como
de contrato de integração vertical, recebendo bens ou não conformidades) de acordo com os requisitos técnicos
serviços para a produção e para o fornecimento de ma- de conformidade.
téria-prima, bens intermediários ou bens de consumo Constatações de Auditoria: resultados da avaliação
final (Lei 13.288 de 16 de maio de 2016). de evidência de auditoria (como por exemplo, registros
Organismo de Certificação - OC: Instituição habi- apresentação de fatos ou informações pertinentes) co-
litada pela ASGAV a realizar o processo de certificação. letada, comparada com os requisitos de auditoria (refe-
Não Conformidade: Não atendimento de um requi- rência).
sito. Nota: Constatações de auditoria indicam conformi-
Não Conformidade Menor ou Potencial: é a falha dade ou não conformidade e podem conduzir à identifi-
pontual ou atendimento parcial de um requisito, mas que cação de oportunidades de melhoria.
não afeta toda a gestão do sistema. Correção: Ação para eliminar uma não conformida-
Não Conformidade Crítica: Definida pelo Programa de, uma ação pode ser, por exemplo, reprocessamento.
como não atendimento ou falha no cumprimento de um Ação Corretiva: Ação para eliminar a causa de uma
requisito. Pode ocorrer também quando houver muitas não conformidade.

30
Coordenação Geral Programa de Certificação Ovos Plus Quality
José Eduardo dos Santos – Presidente Executivo ASGAV/SIPARGS
E-mail: eduardo@asgav.com.br | Fones: (51) 3228.8844 | (51) 9.9971.9777

Consultoria Técnica
Raquel Melchior - Dra. em Zootecnia e Consultora Técnica do Programa Ovos RS
E-mail: raquel@ovosrs.com.br | Fone: (55) 9.9928.0882

Janeiro de 2021.

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