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CA D E R N O
TÉCNICO 01
REQUISITOS DO PROCESSO
DE CERTIFICAÇÃO
CONTEÚDO
INTRODUÇÃO...................................................................................................... 4
MISSÃO...................................................................................................................................................................................................................... 4
VALORES................................................................................................................................................................................................................... 4
OBJETIVO.................................................................................................................................................................................................................. 5
INSTITUCIONAL................................................................................................. 5
ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE AVICULTURA............................................................................................................................................. 5
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY - OPQ................................................................................................. 5
Comitê Técnico Consultivo............................................................................................................................................................................... 6
Auditores................................................................................................................................................................................................................... 6
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Caderno
Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY
ASGAV | Associação Gaúcha de Avicultura
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PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY
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Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY
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a qualidade dos produtos, respeitar o bem-estar dos como os alimentos são produzidos, garantias de quali-
animais e manter o bom status sanitário dos plantéis dade, respeito ao meio ambiente e ao bem-estar dos
avícolas brasileiros. animais, a ASGAV coordenou a criação deste Programa
de Certificação da qualidade de ovos.
OBJETIVO
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS
Este documento tem como objetivo descrever as QUALITY - OPQ
etapas do processo de certificação realizado pelo Pro-
grama de Certificação Ovos Plus Quality de acordo com O Programa de Certificação Ovos
documento específico que contém os requisitos técnicos Plus Quality, é uma certificação volun-
da conformidade para os sistemas de produção de ovos. tária e foi criada com o objetivo de
garantir por meio de avaliações, que
estabelecimentos produtores de ovos
atendam às condições de biosseguri-
dade e sanidade na criação das aves produtoras de ovos
INSTITUCIONAL mantendo o respeito aos animais, o atendimento a legis-
lação vigente, a rastreabilidade da produção e qualidade
dos ovos produzidos nos diferentes sistemas de produção
ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE AVICULTURA atualmente em curso. E como resultado da certificação,
o fornecimento de informações claras aos consumidores
A Associação Gaúcha de Avicultura de todas as etapas da produção.
– ASGAV, fundada em 1965 é uma entida- As avaliações são embasadas no tripé: avaliação
de sem fins lucrativos que tem o objetivo documental, avaliação no local do atendimento aos re-
de promover a união e o desenvolvimento quisitos legais e de certificação de acordo com o sistema
da Avicultura no Estado do RS, coorde- produtivo e monitoramento da qualidade dos produtos
nando e defendendo os interesses de seus com selo deste Programa de Certificação através de
Associados, aperfeiçoando ações que observações visuais e testes.
apontem para melhorias do setor. Este programa possui uma metodologia indepen-
A ASGAV tem atuação em todos os segmentos da dente para auditoria e certificação aplicável à produção
avicultura e conta com a participação de associados e de ovos produzidos em sistemas convencionais de pro-
empresas parceiras de todas as áreas envolvidas. Para o dução (gaiolas); produção livre de gaiolas (cage free);
segmento postura comercial, a ASGAV conta com um produção livre de gaiolas com acesso a área externa (free
programa especial intitulado Programa Ovos RS que, range); produção caipira; produção orgânica e; produção
através de diversas ações busca valorizar o produto ovo de ovos de codorna. Os requisitos técnicos deste progra-
e qualificar e destacar os estabelecimentos produtores ma encontram-se organizados em quatro cadernos que
de ovos participantes deste programa. devem ser de conhecimento do estabelecimento interes-
O Programa Ovos RS, criado em 2013 tem como sado nesta certificação:
objetivos fortalecer a Postura Comercial do Estado do
RS, através de orientações técnicas para melhoria y Caderno Técnico 01 – REQUISITOS DO PROCESSO
contínua da qualidade dos produtos e ações de mar- DE CERTIFICAÇÃO;
keting para alavancar o consumo de ovos e prover y Caderno Técnico 02 – REQUISITOS TÉCNICOS DE
diferenciais para os estabelecimentos membros do CERTIFICAÇÃO APLICÁVEIS A TODOS OS SISTEMAS
Programa ovos RS. PRODUTIVOS PASSÍVES DE CERTIFICAÇÃO;
Com o desenvolvimento do Programa Ovos RS, diver- y Caderno Técnico 03 – REQUISITOS TÉCNICOS DE
sos avanços foram constatados através da área técnica. Os CERTIFICAÇÃO APLICÁVEIS AS FÁBRICAS DE RAÇÃO
estabelecimentos produtores têm alcançado patamares de DOS ESTABELECIMENTOS PRODUTORES DE OVOS;
qualidade cada vez mais elevados e isto está sendo reco- y Caderno Técnico 04 – REQUISITOS TÉCNICOS DE
nhecido pelos órgãos oficiais e consumidores. CERTIFICAÇÃO APLICÁVEIS AS SALAS DE CLASSI-
Diante desta evolução e dos anseios dos consumi- FICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS PRODUTORES
dores por cada vez mais informações em relação à forma DE OVOS.
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A definição dos requisitos técnicos da conformidade José Francisco Miranda Júnior; Paula Gabriela da Silva
foi baseada nas legislações e normas brasileiras, reco- Pires; Raquel Melchior; Silvia de Carli; Tânia Menegol e;
mendações de organismos nacionais e internacionais Vanessa Mirella Novatzki.
que priorizam a qualidade e segurança do produto final;
o respeito ao bem-estar animal em todas as etapas de
produção e; a clareza das informações disponíveis aos Nota: Para conhecer mais acerca dos membros
consumidores. As referências consultadas estão listadas do comitê consultivo acesse o site www.ovosrs.
ao final deste caderno. com.br.
O Programa de Certificação Ovos Plus Quality, vin-
culado a ASGAV, entidade sem fins lucrativos, se mantém
a partir das tarifas de uso do selo e conta com apoios e AUDITORES
patrocínios para as atividades de marketing e divulgação.
As avaliações para a certificação dos estabelecimen-
Com vistas ao suporte de recursos para publicidade,
tos serão executadas pelo Organismo de Certificação –
marketing e realização de eventos, a ASGAV poderá
OC, através de sua equipe interna e dos auditores capa-
contar com parceiros escolhidos e avaliados para este
citados para esta etapa. O perfil para a escolha dos
fim específico.
auditores foi determinado pelo OC em conjunto com o
O processo de certificação pode ser conduzido em
comitê consultivo e ASGAV.
qualquer estabelecimento produtor de ovos que atenda
Todos os auditores escolhidos foram previamente
as prerrogativas deste Programa de Certificação, inde-
capacitados quanto aos regramentos deste Programa de
pendente do seu tamanho ou localização. De forma a
Certificação e quanto aos requisitos técnicos de certifi-
garantir a imparcialidade e confidencialidade à certifica-
cação aplicados para cada sistema de produção.
ção, a execução do processo de certificação será reali-
De forma a acompanhar e garantir a qualificação dos
zada pelo Organismo de Certificação do Serviço Nacio-
auditores o Programa de Certificação Ovos Plus Quality
nal de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul
mantém um relatório anual emitido pelo SENAI com a
(SENAI-RS). E a elaboração e desenvolvimento dos Re-
avaliação dos auditores.
quisitos Técnicos de Certificação contou também com a
colaboração de um Comitê Técnico Consultivo.
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emitido pelo organismo de certificação e o direito de citar o envio das informações necessá-
utilizar o selo Ovos Plus Quality para os ovos produzidos rias. O programa de certificação enca-
de acordo com os sistemas de produção certificados. O minhará o formulário de solicitação e
certificado terá validade de um (01) ano. Durante o pe- documentos referentes ao processo de certificação.
ríodo de validade do certificado o estabelecimento com- Entre os documentos estão, os cadernos técnicos, docu-
provará sua produtividade e pagará valor proporcional a mento explicativo sobre o Programa de Certificação e
sua produção para utilizar o selo. seus benefícios e outros documentos quando aplicável.
A tabela de valores dos serviços oferecidos é divul- O estabelecimento interessado, em qualquer mo-
gada pelos mecanismos de comunicação do Programa mento poderá entrar em contato com este Programa de
de Certificação Ovos Plus Quality, bem como os eventuais Certificação para esclarecimento de dúvidas.
reajustes e correções monetárias. O estabelecimento solicitante da certificação que
possui produção de ovos de produtores integrados de-
TARIFA DE CERTIFICAÇÃO verá indicar no formulário de solicitação a quantidade de
produtores a ser certificada, em caso de contabilização
A tarifa de certificação será definida pelo organismo do volume produzido por estes produtores entre os pro-
de certificação da conformidade a partir da manifestação dutos certificados. É de responsabilidade do estabeleci-
formal enviada pelo estabelecimento solicitante da cer- mento solicitante garantir o cumprimento dos requisitos
tificação acompanhada dos documentos solicitados. Com do Programa de Certificação Ovos Plus Quality pelo
base no pedido, o organismo de cerificação estabelece- produtor integrado.
rá uma proposta individual de acordo as informações O formulário deverá ser preenchido e assinado e
fornecidas e uma estimativa do tempo de trabalho ne- encaminhado com os anexos solicitados para o Programa
cessário. de Certificação.
As Taxas vigentes podem ser consultadas nos me- Após o recebimento do formulário, o Programa de
canismos de comunicação deste Programa de Certifica- Certificação encaminha o processo de solicitação ao
ção, bem como os eventuais reajustes e correções mo- Organismo de Certificação, para que o mesmo avalie e
netárias. aprove a solicitação.
O estabelecimento deve aguardar o contato do or-
ganismo de certificação.
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A decisão é embasada na comprovação de existên- te o processo da certificação estão
cia dos documentos solicitados no Formulário de Solici- apresentadas resumidamente no fluxo-
tação. grama do APÊNDICE I e incluem:
A partir da decisão inicia o processo de elaboração 1. Estabelecimento interessado em cer-
da proposta de serviço. O valor do serviço será calculado tificar com o Programa de Certificação
considerando uma tarifa por hora de trabalho emprega- Ovos Plus Quality, entra em contato e
da embasada no tamanho do estabelecimento (número solicita mais informações.
de galpões) e número de sistemas produtivos a serem 2. Estabelecimento toma conhecimento dos requisitos
certificados e uma estimativa do tempo de trabalho ne- técnicos de certificação e etapas do processo através
cessário. Na precificação da proposta estarão inclusos dos cadernos técnicos e demais materiais encami-
todos os custos relacionados ao processo de certificação nhados pela equipe do Programa de Certificação
com exceção das tarifas pagas pelo uso do selo. Não Ovos Plus Quality. Em seguida, informa o interesse
estando inclusos os custos com a recertificação, aprova- em dar andamento ao processo de certificação e
ção de rotulagem, ou outros custos não descritos na repassa suas informações gerais para contato e in-
proposta inicial. A proposta é enviada ao solicitante formações iniciais.
juntamente com modelo de contrato e as informações 3. Equipe do Programa de Certificação Ovos Plus Qua-
contidas neste documento. lity recebe as informações e encaminha para o Or-
ganismo de certificação - OC. A partir deste momen-
DA SOLICITAÇÃO REJEITADA to toda a comunicação e execução das atividades de
avaliação se darão exclusivamente entre estabeleci-
A solicitação pode ser rejeitada quando o organismo mento e organismo de certificação sem interferências
de certificação identificar: da equipe do Programa de Certificação Ovos Plus
y Descumprimento de requisito legal em vigor; Quality.
y Conflitos de interesses que possam prejudicar a im- 4. OC faz avaliação prévia dos formulários iniciais e
parcialidade do organismo de certificação. Rejeita ou Aceita o serviço do processo de certifica-
ção. Decisão é embasada no cumprimento da legis-
lação em vigor (no caso de registros, licenças e
Nota: O estabelecimento poderá solicitar nova- projeto); ou, Impedimento no caso de conflito de
mente a avaliação quando sanados os motivos interesse entre as partes ou o organismo de certifi-
pelos quais seu pedido foi inicialmente rejeita- cação. Em caso de Rejeição do processo os motivos
do. serão informados e mediante ajustes o processo pode
ser retomado.
5. Mediante Aceite o OC encaminha arquivo com lista
EMISSÃO DE CONTRATO de informações e anexos necessários para a elabo-
ração da proposta de trabalho.
Ao assinar a proposta o estabelecimento concorda
6. De posse das informações solicitadas o OC inicia a
com os termos e condições como também o cumprimen-
elaboração da proposta constando tempo necessário
to dos requisitos para certificação.
para a realização de cada etapa de avaliação e seus
A partir da devolução da proposta assinada pelo
respectivos custos e encaminha ao estabelecimento.
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7. Estabelecimento recebe e avalia a proposta podendo causa e plano de ação no prazo de 15 dias a contar
entrar em contato com o organismo de certificação da data de recebimento do relatório. O Estabeleci-
a qualquer tempo para esclarecimento de dúvidas mento terá mais 60 dias para enviar as comprovações
sobre a proposta. da implementação das ações corretivas. Quando
8. O estabelecimento estando de acordo com os termos necessário pode solicitar mais prazo mediante acor-
e condições e orçamento da proposta assina o docu- do com o OC.
mento e encaminha para o OC mediante correspon- 19. Mediante indicação dos ajustes pode haver a neces-
dência formal (orçamento assinado enviado por e-mail sidade de uma nova avaliação in loco ou aceite das
ou correios) sinaliza o aceite para sequência do comprovações através de documentos e registros.
processo de certificação ou não. 20. O estabelecimento é comunicado pelo OC da sua
9. Mediante aceite da proposta pelo estabelecimento, aprovação.
o OC inicia a elaboração do contrato para formaliza- 21. O estabelecimento recebe certificado que é valido
ção do serviço de certificação. por um (01) ano. E o OC comunica ao Programa de
10. O OC envia o contrato para assinatura e orienta o Certificação sobre a aprovação do estabelecimento.
estabelecimento acerca dos documentos a serem 22. Após recebimento da aprovação o estabelecimen-
enviados e demais etapas para a avaliação inicial. to pode providenciar a arte das embalagens com
11. O estabelecimento envia o contrato assinado e os o selo de identificação da qualidade e estas deve-
documentos solicitados para a etapa de avaliação rão ser aprovadas pelo Programa de Certificação
documental. O envio dos documentos será combina- antes do uso. Esta etapa será desenvolvida sob
do com o Organismo de Certificação e todas as in- orientação da equipe do Programa de Certificação
formações disponibilizadas serão mantidas sob sigi- Ovos Plus Quality.
lo absoluto. 23. Estabelecimento pagará o valor referente ao direito
12. O Organismo de Certificação recebe a documentação de uso do selo em suas embalagens de produtos
e realiza a avaliação. Durante esta etapa mantém certificados, com valores correspondentes a sua
contato com o estabelecimento para esclarecimento produção comercializada. Comprovação da produção
de dúvidas e demandar mais informações. deverá ser realizada mediante apresentação de ba-
13. Após conclusão da avaliação documental OC e estabe- lanço de massa (total produzido x total comercializa-
lecimento sinalizam para proceder avaliação in loco. do) trimestralmente.
14. Estabelecimento pode optar por encerrar o processo 24. Estabelecimento poderá a qualquer tempo desistir
de certificação, sendo necessária para tal, comuni- do processo de certificação através de comunicação
cação formal de sua desistência. Nesse caso, o con- formal de sua decisão. Nesse caso, o contrato será
trato será encerrado sob às condições e termos encerrado sob às condições e termos descritos e
descritos e acordados. O estabelecimento pode so- acordados.
licitar mais prazo mediante acordo com o OC. 25. Este Programa de certificação manterá um serviço
15. Informações acerca dos auditores designados para de SAC/Ouvidoria para concentrar reclamações
esta etapa serão enviadas ao estabelecimento. Caso dos consumidores, igualmente manterá canal de
haja discordância quanto aos nomes indicados, o comunicação com os órgãos oficiais e realizará
estabelecimento poderá apontar os conflitos e soli- monitoramento dos produtos comercializados com
citar outros auditores. seu Selo. Diante disto, sempre que irregularidades
16. Organismo de Certificação, por meio de seus audito- forem observadas o Programa de Certificação po-
res realiza a avaliação in loco. derá demandar comprovações através de docu-
17. Organismo de Certificação emite parecer de avaliação mentos, análises de verificação e avaliações in loco
descrevendo itens não atendidos e indicando neces- sem agendamento prévio para verificar situações
sidade de nova visita de comprovação, ou sempre e assegurar a qualidade e inocuidade dos produtos
que possível, possibilidade de comprovação dos comercializados com o selo conforme termos e
ajustes via documentos. Em caso de nova avaliação, condições definidas em contrato. Avaliações adi-
o estabelecimento terá que arcar com os custos da cionais in loco ocorrerão sob gestão do organismo
nova avaliação. de certificação e o estabelecimento deverá arcar
18. Estabelecimento providencia correções, análise de com os custos decorrentes.
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nos cadernos técnicos. Neles estarão ANÁLISE DOCUMENTAL
listados os requisitos, os quais devem
estar documentados e implementados. O Organismo de Certificação - OC orientará o esta-
Para que o processo de certificação belecimento acerca dos documentos a serem enviados.
do estabelecimento seja aceito ele deve- O estabelecimento receberá um arquivo contendo todos
rá estar regular com o serviço veterinário oficial os documentos necessários de acordo com o sistema
de seu munícipio ou região e por consequência produtivo de ovos a ser avaliado. Em caso da produção
regular com o Programa Estadual de Sanidade de ovos a ser certificada também ocorrer em produtores
Avícola de seu estado (registro de granja). integrados, o estabelecimento solicitante deve encaminhar
Estabelecimentos que fazem comércio de ovos a documentação referente à produção dos produtores
aos clientes e consumidores deverão possuir integrados.
local específico para a classificação e embalagem Os documentos solicitados deverão ser enviados
dos ovos produzidos e deverão estar regulares com o para análise do OC. Se necessário, outros documentos
serviço de inspeção de produtos de origem animal con- poderão ser solicitados para esclarecimento de eventuais
forme o mercado que atendem, podendo ser: Inspeção dúvidas. Todas as informações disponibilizadas serão
Municipal (S.I.M), Inspeção Estadual (S.I.E), Inspeção mantidas sob sigilo absoluto.
Federal (S.I.F) ou equivalentes (SUSAF, SUASA ou SISBI). Caso seja identificada alguma irregularidade na
As salas de classificação de ovos deverão atender todas documentação recebida, o OC entra em contato com
as especificações previstas nos regulamentos do sistema cliente solicitante da certificação por e-mail notificando
de inspeção a que pertencem. No caso de Inspeção e estabelecendo prazo para regularização. O estabeleci-
Municipal ou Estadual, legislação correspondente deve- mento deve providenciar a regularização dos documen-
rá ser disponibilizada para que os auditores avaliem tos e realizar a sua formalização junto ao OC.
conforme peculiaridades da legislação local. O controle de qualidade ao longo das etapas de
Este Programa de Certificação fará a avaliação e produção, estabelecido e realizado por meio de Pro-
certificação de ovos in natura de galinhas e codornas gramas de Autocontrole (PACs) e planilhas de moni-
produzidos em sistemas de criação convencional; cage toramento, é prática instituída e
free; free range; caipira e; orgânicos, bem como as fábri- exigida, sobretudo para estabe-
cas de ração para estabelecimentos que as possuem e lecimentos que trabalham sob
salas de classificação de ovos. Todos os requisitos exi- regime de Inspeção Federal
gidos durante as avaliações estão detalhados nos Ca- (S.I.F.). Por meio das etapas de
dernos Técnicos que ficarão disponíveis aos interessados. Registro das Granjas Avícolas,
Cada estabelecimento poderá optar por certificar foram de scrito s documentos e
todos os sistemas de criação que possui, ou apenas um instituídos registros das ativi-
deles. No entanto, estabelecimentos que possuem fábri- dades realizadas junto aos
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Instituir estes controles constitui essencial elemento dimentos, bem como periodicidade da realização do
para um sólido programa de biosseguridade, contribui descarte de resíduos e cuidados adotados.
na manutenção da saúde e bem-estar das aves, con- y Alimentação: informações referentes a onde e como
verge para a qualidade e inocuidade dos ovos produ- são produzidas as dietas, local de armazenamento e
zidos e é crucial para a rastreabilidade ao longo de sistema de distribuição de ração nos galpões.
toda a produção. y Fábrica de ração: estabelecimentos que possuem
Diante do supracitado, este Programa de Certificação fábricas de ração deverão fornecer os comprovantes
instituiu a etapa de avaliação documental dos registros da implantação dos controles de qualidade aplicáveis,
e controles do estabelecimento. cadastro ou registro junto ao Mapa para a produção
de dietas orgânicas ou com a inclusão de medicamen-
O QUE ESPERAR DA AUDITORIA tos veterinários, quando aplicável.
DOCUMENTAL y Sala de classificação: estabelecimentos que possuem
sala de classificação deverão informar sob qual siste-
Uma vez definido entre estabelecimento e organismo ma de inspeção operam (S.I.M., S.I.E., S.I.F., SUASA,
de certificação o aceite do processo e do orçamento SUSAF, SISBI). Também deverão disponibilizar cópias
prévio enviado terá início a etapa de avaliação documen- dos Programas de Autocontrole implementados, pla-
tal realizada pelo Organismo de Certificação - OC. Por nilhas e registros da realização das atividades, bem
meio de definições conjuntas o estabelecimento enviará como informações de produção, destino de ovos não
para avaliação da certificação cópias dos documentos e comercializados e balanço de massa.
registros referentes à: y Rastreabilidade: Estabelecimento deve possuir em
y Memoriais descritivos da produção: todos os me- curso um sistema que permita rastrear a origem e
moriais descritivos elaborados para a etapa de registro destino dos seus produtos. Estas informações deverão
e outros adicionais se existirem, através dos quais o ser fornecidas e serão testadas por meio de exercício
estabelecimento descreve as estruturas, manejos e de rastreabilidade por ocasião da auditoria in loco.
práticas adotadas junto a suas áreas produtivas.
y Acompanhamento de lotes: todas as informações
Nota: o número de documentos e registros e a
referentes ao acompanhamento de cada um dos lotes
maneira de descrever/implementar os controles
alojados, independente da fase de criação (cria, recria,
é inerente a cada estabelecimento. Para este
produção). Nestas fichas deve constar o número de
Programa de Certificação, e para fins de audi-
animais, linhagens, idade, mortalidade, produção, in-
toria, somente o que está descrito e registrado
formações de saúde, programa de luz e informações
pode ser reconhecido como realizado. O maior
da nutrição fornecida (inclui água de bebida).
objetivo destes registros é assegurar a sanida-
y Protocolos sanitários: informações referentes a ações
de e bem-estar das aves, qualidade e inocuida-
de limpeza e desinfecção das instalações e vazio sa-
de dos produtos e permitir a rastreabilidade dos
nitário e informações referentes a vacinas e tratamen-
produtos gerados.
tos realizados com as aves (preventivos ou curativos).
Os protocolos sanitários podem estar junto a outros
documentos como junto à ficha de acompanhamento AUDITORIA IN LOCO
dos lotes.
y Instalações e equipamentos: informações referentes A etapa da auditoria in loco será realizada após a
a todas as instalações existentes (tipo, tamanho, ca- aprovação do estabelecimento na etapa de avaliação
pacidade de alojamento, localização), equipamentos documental. As auditorias nos locais são realizadas com
existentes em cada instalação e descrição de como o objetivo de verificar a conformidade dos ovos produzi-
são realizados os monitoramentos e as etapas de hi- dos e dos sistemas de produção de acordo com os cri-
giene e limpeza de cada uma delas, bem como a pe- térios estabelecidos pelo Programa de Certificação Ovos
riodicidade (estas informações podem estar nos me- Plus Quality.
morias descritivos). Nesta etapa os auditores irão verificar a real situação
y Descarte de animais mortos, resíduos da produção e prática das atividades, comparar e avaliar se de fato os
e excretas/cama: descrição das instalações e proce- aspectos descritos e registrados nos documentos do
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auditoria, sendo está uma decisão de comum acordo.
O Organismo de Certificação irá repassar informações
referentes à formação e perfil dos auditores para a ava-
liação pelo estabelecimento. Conflitos de interesse, tais
como, ex-funcionários, experiências prévias ou outro
fator que limite a idoneidade da avaliação deverão ser
comunicados para a substituição do auditor em questão.
Para a auditoria in loco poderão ser designados um (01)
ou mais auditores dependendo do tamanho do estabe-
lecimento e número de instalações a serem avaliadas,
informação que estará disponível já no orçamento prévio.
estabelecimento são cumpridos de forma adequada bem O organismo de certificação irá dispor de auditores ca-
como o cumprimento das exigências legais. pacitados para ava-
A avaliação será realizada em todas as estruturas liação de acordo
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comuns do estabelecimento (sala de classificação e fá- com o escopo des-
brica de ração) e nas áreas de produção dos sistemas a te Programa de Cer-
serem certificados. No caso de estabelecimentos que tificação. Auditores
desejam certificar apenas um, ou não todos os sistemas com diferentes per-
de produção que possuem, os auditores irão averiguar o fis de formação e
risco de misturas de produtos e falhas na rastreabilidade a t u a ç ã o e s t a rã o
em todos os níveis. d isp o n í ve is p a ra
O estabelecimento deve permitir acesso irrestrito atuar nas auditorias.
dos auditores a todas as áreas de produção, documentos
referentes à produção e controles de qualidade e permi- POSTURA E COMPORTAMENTO DOS
tir que seus colaboradores respondam os questionamen- AUDITORES
tos necessários para avaliar o grau de entendimento e
comprometimento de todos com a produção. Negar Os auditores, devidamente identificados, seguirão
acesso ou não responder aos questionamentos serão todas as medidas de biosseguridade e regras do esta-
considerados como não conformidades. Situações ad- belecimento para a realização da auditoria. Todos os
versas e particularidades que limitam o acesso às infor- auditores estarão em vazio sanitário (mínimo de 48
mações serão reportadas pelos auditores ao Organismo horas) antes da realização da visita preconizando a
de Certificação e equipe do Programa de Certificação biosseguridade do estabelecimento, mas este prazo
Ovos Plus Quality que decidirão as medidas cabíveis. poderá ser maior para atender as especificações do
No final da auditoria, o auditor apresentará as cons- estabelecimento.
tatações de auditoria e eventuais itens não atendidos, o No início da visita haverá a reunião de abertura
documento deverá ser assinado pelo auditor e represen- em que os auditores realizam apresentação formal
tante do estabelecimento, sendo que uma cópia desse para os responsáveis do estabelecimento e encarre-
documento é disponibilizada ao estabelecimento. O au- gados de acompanhar a auditoria. Breve explanação
ditor comunicará ao estabelecimento o prazo para emis- do roteiro de f inido para a visita, cronograma da
são do relatório final bem como o prazo para apresenta- auditoria, método de coleta de informações (planilhas
ção das açõe s corretivas implementadas após o impressas e/ou digitais, entrevistas com colabora-
recebimento do relatório. dores, etc.), será apresentada pelos auditores. Nes-
te momento o estabelecimento também deve apre-
AGENDAMENTO E DEFINIÇÃO DE sentar suas regras para os visitantes e disponibilizar
AUDITORES EPIs, itens que já integram o checklist de avaliação.
Caso o estabelecimento não possua EPIs ou métodos
O primeiro passo da auditoria in loco trata-se do de prevenção para assegurar a biosseguridade do
agendamento e aceite dos auditores designados. O Or- estabelecimento os auditores utilizarão os equipa-
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mentos que levarão consigo, mas o estabelecimento radores. Higiene das instalações e adoção de práticas
receberá “não atende” neste item. de higiene dos colaboradores, sobretudo após mani-
A partir da avaliação dos formulários iniciais e pular aves doentes ou recolher aves mortas.
documentos do estabelecimento será traçado um ro- Na área externa aos galpões, as condições da
teiro para a realização da avaliação in loco de forma a vegetação, controle de pragas e organização geral
mitigar o risco de disseminação de contaminantes, também serão avaliadas. Instalações para tratamento
considerando: de excretas e compostagem de aves mortas ou outros
y Quando apenas um (01) auditor for encarregado por mecanismos utilizados para destino dos resíduos serão
toda a avaliação in loco ele fará avaliação em um avaliados. Também será avaliado o roteiro e a periodi-
turno nas estruturas comuns (sala de classificação cidade de coleta das aves mortas e retiradas das ex-
e fábrica de ração) e no outro turno avaliação nas cretas e as práticas e controles adotados para evitar
áreas de alojamento das aves. contaminações.
y Para estabelecimentos muito grandes ou que pos-
suem integrados poderão ser designados um (01)
auditor para avaliar as áreas de alojamento das aves Nota: critérios de avaliação dos sistemas de
e outro para avaliar a sala de classificação e fábrica produção estão descritos no caderno técnico
de ração. 02 – Requisitos Técnicos de Certificação Apli-
cáveis a Todos os Sistemas Produtivos Passíveis
de Certificação.
Nota: Quando houver necessidade de mais de
um dia para a realização das avaliações in loco
o estabelecimento será informado já na emissão
do orçamento/proposta de trabalho.
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AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO
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Todos os estabelecimentos que possuem fábrica de
ração deverão informar o destino das rações produzidas
(consumo apenas pelas aves da propriedade; consumo
por aves do estabelecimento, mas em diferentes proprie-
dades; distribuição de rações entre os integrados e ainda
se realiza venda das rações). Estabelecimento também
deverá informar se realiza inclusão de alguma substância
de uso veterinário via ração para o tratamento das aves
e neste caso deverá estar em acordo com a legislação.
Todas as fábricas de ração, independente de seu
tamanho deverão ter as boas práticas de fabricação im-
plementadas, fator que será comprovado na avaliação in das instalações, equipamentos e produtos, postura dos
loco através das planilhas de controle e das condições colaboradores, riscos de contaminação dos produtos,
gerais da instalação. O auditor também irá verificar as registros das atividades, preenchimento das planilhas de
condições de armazenamento e controle de uso das controle, estabelecimento de rastreabilidade e coesão
matérias-primas. Condições de armazenamento e distri- entre o que está descrito nos documentos do estabele-
buição das rações produzidas, formulação e avaliação da cimento com a realidade in loco.
composição nutricional das rações. Instalações de arma- Na ocasião o auditor escolherá aleatoriamente um
zenamento como silos e depósitos, veículos e sistemas produto para realizar o exercício de rastreabilidade. Atra-
de transporte das rações também serão avaliados para vés deste, o estabelecimento deve ser capaz de determi-
verificar condições gerais e indícios da presença de pra- nar a origem do produto escolhido e o máximo de infor-
gas e vetores. mações sobre a trajetória das aves e caminho do
Estabelecimentos que produzem rações para aves produto até o destino final. Estabelecimentos que dese-
criadas em sistemas caipira e orgânico deverão atender jam certificar mais de um sistema de produção terão
os critérios específicos destes sistemas de produção. exercício de rastreabilidade ampliado com vistas a iden-
Além disso, deverão comprovar por meio de registros e tificar como a separação dos produtos ocorre e seguran-
resultados de análises que quando há compartilhamen- ça de que somente ovos de determinado sistema de
to de instalações da fábrica de ração, não ocorre conta- produção são comercializados como tal. No caso de in-
minação cruzada entre os diferentes tipos de dietas. tegrações, a rastreabilidade deve ser capaz de identificar
Estabelecimentos que não possuem fábrica de ração o local de produção e as informações a respeito do sis-
deverão comprovar a origem da ração utilizada e terão tema de produção e do produtor integrado.
as áreas de depósito e distribuição da ração avaliadas. Durante a avaliação, o estabelecimento deverá tam-
bém apresentar o seu balanço de massa. Ou seja, deve-
rá comprovar o volume de produção que entra na sala de
Nota: critérios de avaliação na fábrica de ração classificação, identificar as perdas ao longo do processo,
estão descritos no caderno técnico 03 – Requi- identificar volume de produtos destinados ao processa-
sitos Técnicos de Certificação Aplicáveis as mento e indústria e o volume comercializado. Como
Fábricas de Ração dos Estabelecimentos Pro- comprovações para o balanço de massa serão conside-
dutores de Ovos. radas as planilhas de acompanhamento da produção e
as notas fiscais de vendas dos produtos.
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tal e a avaliação in loco, um Nota: No caso de a implantação das ações
relatório será emitido pelo corretivas necessitar de mais prazo, este deve
organismo de certificação. O ser acordado com OC, no entanto, o estabeleci-
Relatório da Auditoria deve ser cópia fiel mento deve implementar controles temporários
das constatações e conclusões apresentadas na reunião até que a medida corretiva permanente seja
final da auditoria com os representantes do auditado, implementada.
sendo de responsabilidade do auditor seu conteúdo e
clareza.
O relatório será emitido contendo número do rela- O OC deve realizar análise crítica das comprovações
tório, data de emissão e número total de páginas, e todas de implantação das ações corretivas enviadas pelo esta-
as informações gerais do estabelecimento produtor e da belecido para aprovação ou não das evidências apresen-
auditoria ordenados da seguinte forma: tadas. Dependendo da ação corretiva implementada pode
haver necessidade de avaliações adicionais para verificar
y Informações do produtor (identificação, endereço, se as não conformidades foram eliminadas ou que as
contato, pessoas responsáveis, registros, etc.). No caso ações corretivas implementadas são eficientes. As ava-
de auditoria nos estabelecimentos de integrados, liações adicionais podem incluir a necessidade de reali-
também deve ser citada; zar uma nova auditoria no local ou nova avaliação docu-
y Escopo e objetivo da auditoria (tipo de sistema audi- mental. Neste caso, o estabelecimento terá que arcar com
tado e o número de ovos produzidos); os custos da nova avaliação.
y Informações da auditoria (data, tempo de auditoria, Quando as soluções propostas no plano de ação
identificação de auditores e organismo de certificação); forem aprovadas pela equipe do organismo certificador,
y Resumo da auditoria; o procedimento de emissão do certificado é iniciado.
y Descrição dos itens não atendidos, juntamente com Caso as ações corretivas não forem aceitas, o OC
campo para correções, plano de ação e aprovação; comunica o estabelecimento sobre a necessidade com-
y Descrição sobre itens não aplicáveis (quando existirem); plementação na ação corretiva proposta, nesse caso, o
y Descrição sobre o cumprimento e prazos para realiza- estabelecimento terá mais 30 dias corridos para apre-
ção das ações corretivas; sentar ações corretivas complementares.
y Em caso de auditoria de recertificação, serão verifica- Caso o estabelecimento necessite mais prazo, deverá
das e descritas as constatações de auditoria da audi- acordar com o organismo de certificação que avaliará as
toria anterior; justificativas e a pertinência do pedido. Em caso de con-
y Assinaturas do auditor e representantes do auditado. cessão de mais prazo, a suspenção da certificação será
mantida até envio das ações corretivas e aceite pelo OC.
Caso o estabelecimento não cumpra com o prazo
Análise Crítica e Decisão da Certificação estabelecido, o processo de certificação ficará suspenso,
Durante o processo de certificação, se avaliará o cum- podendo ser reiniciado se houver interesse do estabele-
primento e implementação dos requisitos definidos pelo cimento solicitante da certificação ou cancelado confor-
Programa de Certificação Ovos Plus Quality. Quando o me as seguintes definições:
estabelecimento atende todos os requisitos do Programa
de Certificação, a decisão de certificação será positiva e o a) Certificação interrompida: A certificação permane-
procedimento de emissão do certificado é iniciado. cerá interrompida em caso de manifestação do esta-
No caso da existência de itens não atendidos, o belecimento solicitante, que poderá desde que
estabelecimento permanecerá com a certificação pen- acordado com o organismo certificador solicitar mais
dente. O estabelecimento deve providenciar as compro- prazo sendo não mais que 30 dias em qualquer das
vações da correção, a evidência da análise de causas e fases tanto na avaliação documental como para o
plano de ação corretiva e apresentar para o OC no prazo tratamento de não conformidades.
de 15 dias a contar a partir da data de recebimento do b) Certificação cancelada: o processo de certificação
relatório. O estabelecimento terá mais 60 dias para enviar será cancelado, caso nenhuma resposta seja apre-
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sentada por parte do estabelecimento até o venci- y Identificação dos sistemas de produção certificados;
mento do prazo para correção de não conformidades. y Histórico de revisões;
Neste caso, o organismo de certificação emitirá uma y Assinatura do coordenador do Organismo de Certificação.
notificação de cancelamento do processo de certifi-
cação. A certificação também pode ser cancelada por
manifestação formal do estabelecimento da desis- Nota: Quando a auditoria for realizada também
tência da certificação, que pode ocorrer a qualquer em produtores integrados a declaração de es-
tempo. Nesse caso, o contrato será encerrado sob às copo deve apresentar os locais auditados (po-
condições e termos descritos e acordados. dendo ser no certificado ou como um Anexo ao
certificado).
A decisão do organismo de certificação quanto ao
andamento do processo de certificação será comunica-
Se dentro do prazo de 12 meses não ocorrer à ava-
da ao estabelecimento e ao Programa de Certificação
liação de recertificação o certificado será cancelado. O
Ovos Plus Quality.
organismo de certificação comunicará o Programa de
Certificação Ovos Plus Quality para retirar o estabeleci-
Emissão de Certificação de Conformidade mento da lista de estabelecimentos certificados. O esta-
A emissão do cer- belecimento não poderá mais utilizar o selo em suas
embalagens, e seu descumprimento estará sujeito às
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passar por todas as etapas de
Estabelecimentos já certificados que realizam am- certificação.
pliações em sua produção ou que desejam ampliar o
escopo de sistemas produtivos certificados poderão
solicitar ajustes na sua certificação a qualquer tempo, ou
REINSPEÇÕES
preferencialmente na renovação de certificação. No caso
de avaliação de aumento de produção não inclusa na O programa de certificação Ovos Plus Quality prio-
auditoria vigente, uma auditoria de extensão apenas no riza a qualidade e inocuidade dos produtos, além da
sistema de produção adicionado será realizada seguindo sanidade e bem-estar das aves de acordo com as regras
todas as etapas do processo de certificação, no entanto definidas para cada sistema de produção. A fim de man-
os valores das tarifas serão ajustados conforme a neces- ter seus padrões e respeitar os consumidores que confiam
sidade de tempo para a realização das avaliações. em sua marca, reinspeções podem ser realizadas a qual-
quer tempo e sem prévio agendamento. Neste caso, o
Expansão da Produção
estabelecimento terá que arcar com os custos da nova
Quando o estabelecimento aumenta sua capacidade
avaliação.
produtiva ele poderá solicitar a expansão da sua produ-
As reinspeções, igualmente conduzidas pelo Orga-
ção certificada. Neste caso, o estabelecimento mediante
nismo de Certificação, também podem ser desencadea-
o preenchimento do formulário de solicitação comunica-
das a partir de resultados das análises de monitoramen-
rá o Programa de Certificação Ovos Plus Quality que
to e pesquisa visual junto aos pontos de venda que
encaminhará para organismo de certificação. O estabe-
identifiquem não conformidades e que constituem me-
lecimento deverá seguir as instruções que lhe forem
canismo de controle realizado pela equipe do Programa
enviadas. Posteriormente passará pela avaliação in loco.
de Certificação. Além disso, através do sistema de SAC/
Uma vez aprovado, o OC comunicará o Programa de
Ouvidoria o Programa de Certificação Ovos Plus Quality
Certificação Ovos Plus Quality e a partir de então o es-
concentrará reclamações e observações diretamente dos
tabelecimento poderá incluir o volume adicional de ovos
consumidores. Ainda, através de seu contato com os
em suas comprovações e pagamentos para uso do selo.
órgãos oficiais poderá obter informações que indiquem
O certificado de aprovação permanecerá o mesmo, não
desrespeito aos critérios técnicos do Programa de certi-
sendo sua validade ampliada.
ficação indicando também necessidade de reinspeções.
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y Detecção de resíduos de drogas veterinárias em ovos maioria em requisitos legais da legislação brasileira,
através das análises de monitoramento realizadas pela quaisquer alterações na legislação seja publicação de
equipe do Programa de certificação ou pelo serviço ofi- novas, alterações ou revogação da regulamentação vi-
cial. Nestes casos, após confirmação da substância e gente podem impactar em revisões dos requisitos de
dose residual que descumpra a legislação em vigor, es- certificação que será realizada a cada 05 anos.
tabelecimento será acionado e deverá realizar o recolhi-
mento dos produtos com resíduos quando possível e
comprovar a eficiência de sua rastreabilidade. Os docu- Nota: Em caso de alteração de legislação im-
mentos comprobatórios serão analisados pelo organismo pactar diretamente na saúde e segurança do
de certificação que deverá aprová-los para considerar a consumidor o tempo da revisão pode ser dimi-
situação sanada. Dependendo da situação poderá ser nuído.
necessária uma inspeção in loco, neste caso o estabele-
cimento deverá arcar com os custos da reinspeção.
O Programa de Certificação Ovos Plus Quality co-
y Denúncias e indícios de desrespeito aos critérios de
municará o Organismo de Certificação, bem como os
bem-estar animal, previstos por este Programa de
detentores de Certificação que terão um prazo de ade-
certificação de acordo com as particularidades de cada
quação aos novos requisitos estabelecidos de 01 (um)
sistema de produção.
ano a contar da data de revisão e publicação dos requi-
y Falhas na rastreabilidade ou indícios de fraudes como
sitos de certificação.
mistura de ovos de diferentes sistemas de produção.
O novo processo de certificação, com base nos no-
y Outras situações diante das quais a equipe técnica do
vos Requisitos publicados, deve ser iniciado e concluído
Programa de Certificação julgue necessário uma re-
até o prazo de adequação previsto pelo Programa de
inspeção in loco para averiguar a real situação.
Certificação, definido neste documento.
y O estabelecimento deve estar ciente de que a qualquer
Após a conclusão do novo processo de certificação,
tempo documentos, registros e controles do processo
o OC deve emitir um novo certificado, com nova nu-
produtivo podem ser solicitados e reavaliados por este
meração.
Programa de certificação e pelo organismo de certifi-
cação para averiguar situações e suspeitas e manter
o padrão de qualidade e inocuidade previstos.
y O uso incorreto do selo e marca do Programa de cer- ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO
tificação Ovos Plus Quality, bem como uso indevido e
Em qualquer momento o estabelecimento certifica-
sem prévia autorização dos referenciais deste Progra-
do pode desistir do processo de certificação ou solicitar
ma de Certificação para fins de mídia ou venda de
a rescisão do contrato vigente com o organismo de cer-
produtos também podem conduzir a reinspeção de
tificação por meio de comunicação formal de sua decisão
documentos e reinspeção in loco, recolha de embala-
ao Programa de Certificação Ovos Plus Quality e ao
gens, suspensão do certificado para um produto ou
Organismo de Certificação.
até mesmo para todo o estabelecimento. Neste caso,
Da rescisão do contrato com o Organismo de Certi-
procedimento pode ser executado diretamente pela
ficação, o estabelecimento deverá fazê-lo de acordo com
equipe do Programa de Certificação ou pode ser acio-
os termos e condições previstas em contrato. O encerra-
nado o organismo de certificação dependendo do
mento do contrato im-
problema em questão e das comprovações necessárias.
plicará no fim da valida-
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produtos já distribuídos ao mercado não haverá conse- avaliados, assim como os estabelecimentos certificados
quências. serão informados ao Serviço Oficial bem como aos con-
O OC deverá programar uma auditoria extraordinária sumidores e entidades que representam mercados con-
para verificação e registro dos seguintes requisitos: sumidores.
Estas ações serão programadas e coordenadas de
a) Data de fabricação e tamanho dos últimos lotes de forma a ter ampla abrangência e poderão variar em tipo,
ovos certificados; local e duração conforme o programa pré-estabelecido.
b) Material disponível em estoque; Podem ser realizadas ações de marketing e divulgação
c) Quantidade de produto acabado em estoque e pre- em meios, tais como: site; e-mails; jornais e revistas di-
visão para que este lote seja distribuído; gitais; mídias sociais; jornais e revistas impressas; infor-
d) Cumprimento dos requisitos previstos nos requisitos mativos digitais e impressos; propagandas em meios de
de certificação para os sistemas de produção desde comunicação (rádio, TV, jornais, revistas, etc.); outdoors;
a última auditoria de acompanhamento; banners; pôsteres; inclusão em apresentações realizadas
e) Estoque de embalagens adquiridas com selo. pelos membros do Programa de Certificação a nível na-
cional e internacional.
Serão alvo das ações de marketing e divulgação
Nota: Os custos da auditoria extraordinária também os clientes em potencial, como representantes
serão arcados pelo estabelecimento. de supermercados; padarias; confeitarias; restaurantes;
rede hoteleira. Ações diretas junto aos consumidores em
supermercados, academias e outros locais de forte cir-
A partir da data do encerramento de certificação, os
culação. Ações junto a formadores de opinião como em
ovos produzidos não poderão ser embalados com o uso
congressos e eventos realizados por nutricionistas, mé-
do selo Ovos Plus Quality, sendo admitida estritamente
dicos, gastronomia e em diferentes instituições de ensino
a distribuição e comercialização do estoque produzido
também receberão atenção.
dentro da validade da certificação determinada após
Todos os sistemas de produção de ovos certificáveis
auditoria.
têm seus padrões de produção descritos e permanecerão
Após a conclusão das etapas citadas o OC deve can-
de fácil acesso aos consumidores. O respeito ao bem-es-
celar o certificado e comunicar ao Programa de Certifica-
tar dos animais, a sanidade e a qualidade dos produtos
ção Ovos Plus Quality, que providenciará a retirada do
serão aspectos chaves em todas as ações de marketing e
estabelecimento da lista de estabelecimento certificados.
divulgação. Para assegurar a veracidade das informações,
forte esquema de rastreabilidade deverá ser implementa-
do e mantido pelos estabelecimentos e será constante-
mente monitorado por este Programa de Certificação.
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adotados com a saúde e bem- será firmado entre o estabelecimento produtor e a equi-
-estar das aves, procedimentos pe do Programa. Conforme as etapas de certificação
adotados para assegurar a qua- avançam, o estabelecimento vai interagindo com os di-
lidade e inocuidade dos ovos ferentes membros da equipe do Programa de Certificação
produzidos bem como informa- (gerência, financeiro, técnicos, comunicação) que estarão
ções acerca dos estabelecimen- sempre disponíveis para sanar dúvidas e atender suas
tos produtores certificados. demandas.
Os referidos selos, bem como Todas as questões referentes ao processo de avalia-
as orientações referentes à inclusão do selo nas embala- ção e obtenção da certificação deverão ser tratadas di-
gens do estabelecimento certificado serão devidamente reta e exclusivamente com o organismo de certificação.
informados por meio dos canais de comunicação deste A equipe do Programa de Certificação Ovos Plus Quality
Programa de Certificação ou por meio de pedido. poderá prestar apenas esclarecimentos pontuais e for-
Uso indevido ou incorreto da marca e ou selo por um necer os materiais técnicos desenvolvidos para auxiliar
estabelecimento poderá levar a adoção de medidas, tais os estabelecimentos.
como interrupção ou cancelamento da certificação bem Uma vez certificado, o estabelecimento permanece-
como sansões e penalidades definidas em contrato fir- rá em comunicação com o Programa de Certificação, pois
mado entre o Programa de Certificação Ovos Plus Qua- deve prestar informações regularmente (informações
lity e o estabelecimento certificado. trimestrais de produção) e para que receba as informações
Produtores integrados, cujos galpões não tenham das ações de marketing, aprove suas próprias divulgações
passado pela auditoria in loco não poderão ter sua pro- e receba informações gerais sobre o mercado produtor
dução comercializada com o selo deste Programa de e insumos.
Certificação. Sempre que houver alterações nas legislações e
Estabelecimentos que possuem autorização para ad- regulamentos pertinentes ao setor, este Programa de
quirir ovos de outras empresas (Unidade de Beneficiamen- Certificação os comunicará e estará disponível para
to se seguir legislação federal) devem estar cientes de que auxiliar nas adequações necessárias. A equipe técnica
somente ovos produzidos em locais e sistemas auditados do Programa de Certificação Ovos Plus Quality também
e aprovados conforme as determinações deste documento estará disponível para sanar dúvidas e auxiliar na re-
podem utilizar o selo de certificação. Caso adquiram ovos solução de questões técnicas pertinentes. Mas em
de granjas também certificadas o selo poderá ser utilizado nenhum momento a equipe do Programa de Certifica-
nas embalagens destes ovos, caso contrário, estes não ção poderá interferir no processo de certificação que
devem ser comercializados com o selo. A auditoria avaliará será coordenado de forma independente pelo organis-
por meio dos registros, rastreabilidade e balanço de massa mo de certificação. Igualmente, através de informações
o cumprimento desta determinação. obtidas via canal de comunicação com os consumido-
res, esclarecimentos e informações adicionais podem
CANAIS DE COMUNICAÇÃO – OVOS PLUS ser solicitados ao estabelecimento ou informações
QUALITY podem lhe ser fornecidas.
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fim de entregar ao consumidor
SAC/Ouvidoria um ovo de qualidade, inócuo,
O serviço de SAC/Ouvidoria está disponível no site produzido a partir de aves bem
do Programa de Certificação Ovos Plus Quality. Por meio tratadas, saudáveis e que tive-
deste canal é possível receber as informações e impres- ram seu bem-estar respeitado.
sões dos consumidores quanto aos produtos que utilizam
o selo deste Programa de Certificação.
Todos os contatos recebidos serão analisados pela DIREITOS E DEVERES DO
equipe do Programa de Certificação. Críticas, reclamações ESTABELECIMENTO CERTIFICADO
e denúncias serão investigadas e podem levar a reinspe- E DETENTOR DO CERTIFICADO DE
ção do estabelecimento.
CONFORMIDADE
No caso de registro de não conformidade pelo esta-
belecimento detentor do selo, o Organismo de Certifica- São direitos do estabelecimento certificado:
ção deverá auditar os locais onde a atividade de trata- acesso a informação acerca dos Requisitos e metodolo-
mento de Reclamações for exercida, para verificação do gias do Programa de Certificação Ovos Plus Quality;
atendimento aos requisitos estabelecidos para tratamen- dispor de materiais de mídia para incluir em suas divul-
to da reclamação, nas avaliações iniciais e na recertifi- gações aprovadas; ter sua marca amplamente divulgada
cação quando existentes. nas ações de marketing realizadas por este Programa de
Certificação; ser valorizado e reconhecido como estabe-
lecimento que produz ovos de qualidade, inócuos, res-
peita o bem-estar das aves, tem sólido programa de
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ção deve conter, no mínimo: número do certificado em manter efetiva e clara comunicação para orientar
de conformidade a que se refere o comunicado; produtores e informar clientes, bem como adotar proce-
identificação do Escopo na qual o certificado foi dimentos e colaboradores alinhados aos requisitos de
emitido; motivo da suspensão ou cancelamento certificação por ela definida e de conhecimento dos órgãos
(informar a natureza da não conformidade, identifi- oficiais. Como também são atribuições do Programa de
cação do (s) lote (s) comprometido (s), bem como Certificação: Garantir que todas as informações neces-
necessidade de retirada do mercado); Nos casos de sárias para requerer a certificação sejam fornecidas ao
cancelamento da certificação por abandono/rompi- interessado.
mento de contrato, esta condição deve estar expres-
samente indicada; Nos casos de revogação da
suspensão, qual ação corretiva possibilitou tal revo-
gação; data da auditoria de encerramento (no caso REFERENCIAL LEGAL
de cancelamento por encerramento); data da sus-
pensão ou cancelamento ou de revogação da sus- Este Programa de Certificação foi criado e embasa-
pensão; assinatura do signatário do OC. do nas legislações federais vigentes para a produção de
y Possuir um Sistema de Tratamento de Reclamações. ovos. Também considera as recomendações de órgãos
y Comunicar imediatamente ao Programa de Certificação internacionais como a Organização Mundial de Saúde
sobre quaisquer situações não previstas neste docu- Animal - OIE e o International Egg Commission – IEC
mento. com forte atuação junto à avicultura mundial.
y Disponibilizar, quando solicitado, ao Programa de O conjunto completo de legislações que embasam
Certificação todos os registros e informações referen- as definições dos requisitos de avaliação são listadas a
tes aos processos de certificação realizados pelo OC, seguir:
no prazo máximo de 20 (vinte) dias corridos.
y Planejar as atividades de recertificação de forma a
atender tempestivamente os prazos de adequação FÁBRICA DE RAÇÕES
previstos na regulamentação e suas atualizações.
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
cimento – MAPA - Instrução Normativa N0 51, de 03
de agosto de 2020 - Estabelece os critérios e proce-
DIREITOS E DEVERES DO PROGRAMA DE dimentos para a fabricação, fracionamento, importação
CERTIFICAÇÃO OVOS PLUS QUALITY e comercialização dos produtos dispensados de regis-
tro para uso na alimentação animal.
São direitos do Programa de Certificação: ge- y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
renciar as ações de marketing e divulgação conforme cimento – MAPA - Instrução Normativa N0 64, de 15
seu controle interno; regular e aprovar o uso de sua de julho de 2020 - Prorroga o prazo para adequação
marca pelos estabelecimentos certificados; alterar os ao Artigo 4 0 da Instrução Normativa SDA n.0 14, de 15
Requisitos Técnicos e de Processo de Certificação de julho de 2016 até 18 de julho de 2021.
definidos para estar adequado com as legislações em y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
vigor e acompanhar as recomendações dos organismos cimento – MAPA – Instrução Normativa n0 40, de 15
internacionais. de junho de 2020 - Estabelece os ingredientes e
São deveres do Programa de Certificação: dispo- aditivos autorizados para
nibilizar informações coerentes e corretas aos consumi- uso na alimentação animal,
dores, Serviço Oficial e estabelecimentos certificados; incluindo-se aqueles uti-
manter sob sigilo as informações dos estabelecimentos lizados na alimentação
certificados; coordenar as atividades do organismo de humana e susceptíveis de
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de novembro de 2005 – Proíbe a fabricação, a impor- outros: Aldrim, Bhc, Canfeno Clorado (Toxafeno), Ddt,
tação, a comercialização e o uso de produtos destina- Dodeclacloro, Endrim, Meptacloro, Lindane, Endosul-
dos à alimentação animal contendo a substância fan, Metoxicloro, Nonacloro, Pertaclorofenol, Dicofol e
química denominada Carbadox. Clorobenzilato.
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 17, de 18
de junho de 2004 – Proíbe a administração, por qual- BIOSSEGURIDADE E SANIDADE
quer meio, na alimentação e produção de aves, de
substâncias com efeitos tireostáticos, androgênicos, y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste-
estrogênicos ou gestagênicos, bem como de substân- cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 48, de 17
cias ß-agonistas, com a finalidade de estimular o de outubro de 2019- Estabelecer as regras sobre o
crescimento e a eficiência alimentar. recolhimento, transporte, processamento e destinação
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas- de animais mortos e resíduos da produção pecuária
tecimento – MAPA – Instrução Normativa N 0 11, de como alternativa para a sua eliminação nos estabele-
24 de novembro de 2004 – Proíbe a fabricação, a cimentos rurais, na forma desta Instrução Normativa.
importação, a comercialização e o uso da substância y ABREU, Paulo Giovanni de; MAZZUCO Helenice, SIL-
química denominada Olaquindox, como aditivo pro- VA, Iran José Oliveira da. Práticas de debicagem de
motor de crescimento em animais produtores de poedeiras comerciais. Empresa Brasileira de Pesqui-
alimentos. sa Agropecuária - Embrapa - Suínos e Aves. Concordia,
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas- SC. p. 19, 2018.
tecimento – MAPA – Instrução Normativa N 0 9, de y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
27 de junho de 2003 – Proíbe a fabricação, a ma- cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 18, de 25
nipulação, o fracionamento, a comercialização, a de maio de 2017 – Altera o art. 10 da Instrução Nor-
importação e o uso dos princípios ativos cloranfeni- mativa MAPA n0 56, de 4 de dezembro de 2007, que
col, nitrofuranos e os produtos que contenham estes passa a vigorar com a seguinte redação: Estabelecer
princípios ativos, para uso veterinário e suscetível os procedimentos para registro, fiscalização e contro-
de emprego na alimentação de todos os animais e le de estabelecimentos avícolas de reprodução, co-
insetos. merciais e de ensino ou pesquisa, na forma dos anexos
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas- desta instrução normativa.
tecimento – MAPA – Por taria N 0 31, de 29 de y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
janeiro de 2002 – Determina o cancelamento dos cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 8, de 17
registros, na área de alimentos para animais, de de fevereiro de 2017 – Estabelece procedimentos para
todos produtos formulados com princípios ativos registro de estabelecimentos avícolas de corte e pos-
à base de arsênicas e antimoniais e proíbe o uso tura.
de princípios ativos à base de arsênicas e antimo- y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
niais , na fabricação de pro du to s de stinado s à cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 10, de 11
alimentação animal, com finalidade de promotores de abril de 2013 – Define o programa de gestão de
de crescimento ou melhoradores de desempenho risco diferenciado, baseado em vigilância epidemioló-
animal. gica e adoção de vacinas, para os estabelecimentos
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- avícolas considerados de maior susceptibilidade à
cimento – MAPA – Portaria N0 196, de 6 de maio de introdução e disseminação de agentes patogênicos no
1986 – Proibir a fabricação, a importação e a comer- plantel avícola nacional e para estabelecimentos aví-
cialização de produtos de uso veterinário à base de colas que exerçam atividades que necessitam de maior
organoclorados, principalmente, DDT, LINDANE, e HCH rigor sanitário.
Total. y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- cimento – MAPA - Plano de Contingência para in-
cimento – MAPA – Portaria N0 329, de 2 de setembro fluenza aviária e doença de Newcastle – Versão 1.4
de 1985 – Proíber, em todo o território nacional, a – abril/2013.
comercialização, o uso e a distribuição dos produtos y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
agrotóxicos organoclorados, à agropecuária dentre
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Técnico 01 Requisitos do processo de certificação
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cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 59, de 2 de 2017 - Regulamenta a Lei n0 1.283, de 18 de dezem-
de dezembro de 2009 – Estabelece procedimentos bro de 1950, e a Lei n0 7.889, de 23 de novembro de
para registro de estabelecimentos avícolas de corte e 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sani-
postura. tária de produtos de origem animal – RIISPOA.
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 56, de 6 cimento - MAPA. Norma interna DIPOA/SDA n° 01,
de dezembro de 2007 – Procedimentos para registro, de 08 de março de 2017. Aprova os modelos de for-
fiscalização e controle de estabelecimentos avícolas mulários estabelece as frequências e as amostragens
de reprodução e comerciais. mínimas a serem utilizadas na inspeção e fiscalização,
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- para verificação oficial dos autocontroles implantados
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 17, de 7 pelos estabelecimentos de produtos de origem animais
de abril de 2006 – Plano Nacional de Prevenção da registrados (SIF) ou relacionados (ER) junto ao DIPOA/
Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doen- SDA, bem como o manual de procedimentos.
ça de Newcastle em todo o território nacional, na y BRASIL. Ministério da Saúde – MS - Resolução e Di-
forma do Anexo à presente Instrução Normativa. retoria Colegiada - RDC N° 24, de 8 de setembro de
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- 2015. Dispõe sobre o recolhimento de alimentos e sua
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 32, de 13 comunicação à Anvisa e aos consumidores.
de maio de 2002 – Normas Técnicas de vigilância para y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste-
doença de Newcastle e influenza aviária e de controle cimento - MAPA. Portaria n° 368, de 04 de setembro
e erradicação da doença de Newcastle. de 1997. Aprova o Regulamento Técnico sobre as
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- Condições Higiênicossanitárias e de Boas Práticas de
cimento – MAPA – Portaria N0 193, de 19 de setembro Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/In-
de 1994 – Institui o Programa Nacional de Sanidade dustrializadores de Alimentos.
Avícola. y BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA – Resolução e Direto-
REQUISITOS DE INSPEÇÃO DE OVOS ria Colegiada - RDC N° 91, de 11 de maio de 2001.
Dispõe sobre Regulamento Técnico - Critérios Gerais
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- e Classificação de Materiais para Embalagens e Equi-
cimento – MAPA – Decreto N0 10.468, de 18 de agos- pamentos em Contato com Alimentos constante do
to de 2020 - Altera o Decreto n0 9.013, de 29 de março Anexo desta Resolução.
de 2017, que dispõem sobre o regulamento da inspeção y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste-
industrial e sanitária de produtos de origem animal – cimento - MAPA. Portaria n° 01, de 21 de fevereiro
RIISPOA. de 1990 - Normas Gerais de Inspeção de Ovos e De-
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abaste- rivados.
cimento – MAPA – Instrução Normativa N0 3, de 14
de março de 2019 – Ficam estabelecidos os procedi- SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA
mentos de aprovação prévia de projeto, reforma e
ampliação, registro de estabelecimento, alterações y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste-
cadastrais e cancelamento de registro de estabeleci- cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 17, de 18
mento junto ao Departamento de Inspeção de Produ- de junho de 2014 - Estabelece o Regulamento Técni-
tos de Origem Animal - DIPOA, e relacionamento de co para os Sistemas Orgânicos de Produção, bem como
estabelecimentos junto ao Serviço de Inspeção de as listas de substâncias e práticas permitidas para uso
Produtos de Origem Animal - SIPOA, na forma desta nos Sistemas Orgânicos de Produção.
Instrução Normativa. y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste-
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 18, de 20
cimento - MAPA. Memorando n° 105, de 10 de outu- de junho de 2014 - Institui o selo único oficial do
bro de 2018 – Orientações ao SIF sobre verificação Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Or-
oficial de água de abastecimento. gânica, e estabelece os requisitos para sua utilização.
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste-
cimento - MAPA. Decreto n° 9.013, de 29 de março cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 24, de 1 de
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junho de 2011 - Ficam acrescidos na tabela do Anexo lância Sanitária - ANVISA - Resolução e Diretoria
III (Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia Colegiada - RDC N° 429, de 8 de outubro de 2020.
Permitidos no Processamento de Produtos de Origem Dispõem sobre Rotulagem dos Alimentos Embalados.
Vegetal e Animal Orgânicos) da Instrução Normativa y Brasil. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigi-
Conjunta N° 18, de 28 de maio de 2009. lância Sanitária - ANVISA - Instrução Normativa - IN
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- N° 75, de 8 de Outubro de 2020. Estabelece os Re-
cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 46, de 6 quisitos Técnicos para Elaboração de Rotulagem Nu-
de outubro de 2011 - Estabelece o Regulamento Téc- tricional de Alimentos Embalados.
nico para os Sistemas Orgânicos de Produção, bem y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas-
como as listas de substâncias e práticas permitidas tecimento – MAPA – Instrução Normativa N° 51,
para uso nos Sistemas Orgânicos de Produção. de 19 de dezembro de 2019 - Estabelece a lista de
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- limites máximos de resíduos (LMR), ingestão diária
cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 18, de 28 aceitável (IDA) e dose de referência aguda (DRfA)
de maio de 2009 - Regulamento técnico para o pro- para insumos farmacêuticos ativos (IFA) de medica-
cessamento, armazenamento e transporte de produtos mentos veterinários em alimentos de origem animal.
orgânicos. y BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- Vigilância Sanitária – ANVISA – Resolução e Dire-
cimento - MAPA. Instrução Normativa N° 19, de 28 toria Colegiada - RDC N° 331, de 23 de setembro
de maio de 2009 - Aprova os mecanismos de contro- de 2019. Dispõe sobre os padrões microbiológicos
le e informação da qualidade orgânica dispostos no de alimentos e sua aplicação.
Anexo I da presente Instrução Normativa. y BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- Vigilância Sanitária – ANVISA – Instrução Norma-
cimento - MAPA. Decreto N° 7.048, de 23 de dezem- tiva N° 60 de 23 de dezembro de 2019. Estabelece
bro de 2009 – Dá nova redação ao art. 115 do Decre- as listas de padrões microbiológicos para alimentos.
to no 6.323, de 2 7 de dezembro de 2 007, que y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas-
regulamenta a Lei no 10.831, de 23 de dezembro de tecimento – MAPA – Instrução Normativa N° 22,
2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica. de 24 de novembro de 2005 – Dispo sobre Regu-
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- lamento Técnico para Rotulagem de Produto de
cimento - MAPA. Decreto N° 6.323, de 27 de dezem- Origem Animal Embalado.
bro de 2007 – Regulamenta a Lei N° 10.831 de 23 de y Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
dezembro de 2003, que dispõe sobre a agricultura NBR ISO 22000:2018 – Sistema de Gestão de Se-
orgânica, e dá outras providências. gurança de Alimentos - Requisitos para qualquer
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- organização na cadeia produtiva de alimentos.
cimento - MAPA. Lei N°10.831, de 23 de dezembro y Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
de 2003 - Dispõe sobre a agricultura orgânica e dá NBR ISO 9001:2015 – Requisitos de Sistema de
outras providências. Gestão de Qualidade.
y Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
SISTEMA DE PRODUÇÃO CAIPIRA NBR ISO 9000:2015 – Sistemas de Gestão de Qua-
lidade – Fundamentos e vocabulário. E tirei a isso
y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e abaste- 17025
cimento - MAPA. Ofício-Circular N° 69, de 16 de y Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
junho de 2019 – Estabelece e esclarece critérios de ISO/TS 22002:2013 – Programa de Pré-Requisitos
processamento e a rotulagem do ovo caipira. na segurança de Alimentos – Parte 3: Agricultura.
y Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT y BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abas-
NBR 16437:2016 – Produção, classificação e identifi- tecimento – MAPA - RESOLUÇÃO N 0 1, DE 9 de
cação do ovo caipira, colonial ou capoeira. janeiro de 2003. Aprova a uniformização da nomen-
clatura de produtos cárneos não formulados em uso
GESTÃO DA QUALIDADE para aves e coelhos, suínos, caprinos, ovinos, buba-
linos, equídeos, ovos e outras espécies de animais.
y Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigi- y BRASIL - Ministério e o Desenvolvimento, Indústria
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e Comércio Exterior - Instituto Nacional de Metro- y BRASIL. Lei N° 13288, de 16 de maio de 2016 - Dispõe
logia, Qualidade e Tecnologia-INMETRO - Portaria sobre os contratos de integração, obrigações e respon-
n 0 118, de 06 de março de 2015 - Aprovar o aper- sabilidades nas relações contratuais entre produtores
feiçoamento dos Requisitos Gerais de Certificação integrados e integradores, e dá outras providências.
de Produtos -(RGCP). y FEPAM. Fundação Estadual de Proteção Am-
biental do Rio Grande do Sul. Critérios técnicos
para o licenciamento ambiental de novos empreen-
REGULAMENTAÇÃO GERAL dimentos destinados à avicultura. Última atualiza-
ção julho de 2014.
y WELFARE QUALITY. Welfare Quality ® Assessment y BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego– MTE –
protocol for poultry. p. 111, 2009. Disponível em: <http:// Portaria 3.214 de 8 de junho de 1978 e suas atuali-
www.welfarequality.net/media/1019/poultry_protocol. zações. Estabelece a NR 07 NORMA REGULAMEN-
pdf>. TADORA 07 - Programa de Controle Médico de Saúde
y UNITED EGG PRODUCERS. Guidelines for Cage-free Ocupacional a NR 09 - NORMA REGULAMENTADO-
Housing: Animal Husbandry Guidelines for U.S. Egg RA 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Laying Flocks. 2016 Edition. p. 1–36, 2017. e a NR 24 - NORMA REGULAMENTADORA 24 – Con-
y UNITED EGG PRODUCERS. Guidelines for Cage-free dições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.
Housing: Animal Husbandry Guidelines for U.S. y RIO GRANDE DO SUL, Governo do estado - Lei Es-
Egg-Laying Flocks. p. 111, 2017. Disponível em: <https:// tadual n0 6.503 de 24 de outubro de 1974 e seu re-
uepcertified.com/wp-content/uploads/2019/09/CF- gulamento, que dispõe sobre a promoção, proteção e
-UEP-Guidelines_17-3.pdf>. recuperação da Saúde Pública.
y INTERNATIONAL EGG COMMISSION. COMISSÃO y RIO GRANDE DO SUL, Governo do estado - Decreto
INTERNACIONAL DE OVOS. Ferramentas de Bios- Estadual n0 23.430 de 1974. Dispõe sobre as obriga-
seguridade. Disponível em: <http://www.internatio- ções de ordem sanitária em todo o território do Estado
nalegg.com/wp-content/uploads/2020/03/IEC-Bio- do Rio Grande do Sul, visando à defesa e à proteção
security-Posters-Portuguese.pdf>. da saúde individual ou coletiva.
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Coordenação Geral Programa de Certificação Ovos Plus Quality
José Eduardo dos Santos – Presidente Executivo ASGAV/SIPARGS
E-mail: eduardo@asgav.com.br | Fones: (51) 3228.8844 | (51) 9.9971.9777
Consultoria Técnica
Raquel Melchior - Dra. em Zootecnia e Consultora Técnica do Programa Ovos RS
E-mail: raquel@ovosrs.com.br | Fone: (55) 9.9928.0882
Janeiro de 2021.