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AS POLÍTICAS
DA UNIÃO
EUROPEIA Mercado
Resolver a crise
criando
interno
oportunidades:
colocar os
cidadãos e as
empresas na via
da prosperidade
«U m m er c ad o in t er no que f unc io ne
m el ho r é f un d am ent al p ar a
o c r es c im en t o eur o p eu. »
Ação climática
Agenda digital
Agricultura
Ajuda humanit ária e proteção civil
Alargamento
Alfândegas
Ambiente Compreender as políticas da União Europeia:
A União Económica e Monetária e o euro Mercado interno
Comércio
Concorrência Comissão Europeia
Consumidores Direção-Geral da Comunicação
Cultura e audiovisual Publicações
Desenvolvimento e cooperação 1049 Bruxelas
Educação, formação, juventude e desporto BÉLGICA
Emprego e assuntos sociais
Empresas Manuscrito concluído em agosto de 2013
Energia
Fiscalidade Capa e imagem da página 2: © iStockphoto.com/melhi
Fronteiras e segurança
Investigação e inovação 12 p. — 21 × 29,7 cm
Justiça, cidadania e direitos fundamentais ISBN 978-92-79-24627-2
Luta contra a fraude doi:10.2775/81432
Mercado interno
Migração e asilo Luxemburgo, Serviço das Publicações
Orçamento da União Europeia, 2014
Pescas e assuntos marítimos
Política externa e de segurança comum © União Europeia, 2014
Política regional Reprodução autorizada. As fotografias só podem ser
Saúde pública utilizadas ou reproduzidas mediante autorização prévia
Segurança dos alimentos dos titulares dos direitos de autor.
Transportes
M E R C A D O I N T E R N O
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O Ato Único Europeu de 1987 foi a primeira revisão De acordo com um inquérito Eurobarómetro realizado em
importante do Tratado de Roma, que, ainda na década 2011, os cidadãos europeus estão, em geral, satisfeitos com
de cinquenta, instituiu a organização que mais tarde deu o facto de o mercado único oferecer uma maior escolha de
origem à União Europeia. O objetivo primordial do Ato bens, criar emprego e garantir uma concorrência leal. No
Único era dar um maior impulso à integração europeia entanto, muitos dos inquiridos continuam a considerar que
e ao mercado comum. Este tratado alterou as normas que o mercado único beneficia unicamente as grandes empresas,
regiam o funcionamento das instituições europeias, tendo agrava as condições de trabalho e não melhora a vida das
alargado as respetivas competências em determinados populações pobres e desfavorecidas. O inquérito mostra que
domínios. Nessa base, os dirigentes europeus adotaram um o mercado único ainda está longe de estar concluído e que
plano e um calendário com vista à adoção de um conjunto mais de um terço dos europeus (35%) desconhece os seus
de novas regras a fim de «concluir o mercado único». benefícios.
Em 1 de janeiro de 1993, o mercado único tornou-se uma
realidade para os então 12 Estados-Membros.
Ultrapassar a crise
Hoje em dia, o mercado único é composto por 28 países.
Graças a acordos entre a União Europeia e a Islândia, A crise económica e financeira atingiu duramente a União
o Listenstaine e a Noruega, a maioria das regras do mercado Europeia, traduzindo-se em seis trimestres consecutivos
único também se aplica nestes países (que fazem parte de contração da atividade económica e em 19 milhões de
do Espaço Económico Europeu), exceto no que se refere desempregados. A crise afetou os países da União de modo
às pescas e à agricultura. Na União, é possível viajar sem diferente, cinco dos quais precisaram de ajuda de emergência,
passaporte e sem qualquer controlo nas fronteiras entre os e expôs fragilidades estruturais em vários deles. A crise
22 países que formam o espaço Schengen. também foi nefasta para as finanças públicas e abalou
a confiança do público no setor bancário.
Mas, o mercado único está longe de ter atingido o seu pleno
potencial. No atual contexto de crise, é mais do que nunca Mas há futuro para além da crise. A União Europeia pode
necessário intervir nos domínios em que o mercado único sair da crise mais forte intensificando a coordenação entre
ainda não funciona como deveria, em benefício dos cidadãos as políticas económicas, melhorando o funcionamento
e das empresas, nomeadamente através de uma melhoria da do mercado único e sujeitando o setor financeiro a uma
regulamentação e da supervisão dos serviços financeiros e do entidade de supervisão e a um conjunto de regras únicos.
setor bancário. É fundamental concluir e restabelecer a confiança no mercado
único para que a economia europeia recupere.
Estão igualmente em jogo fatores socioeconómicos
importantes. Uma população em envelhecimento acentua
a necessidade de maior segurança financeira, enquanto
o aumento da utilização das tecnologias da informação
e da Internet em todos os grupos etários leva a que mais
pessoas façam compras em linha, tornando, por conseguinte, O euro é utilizado como moeda única pelos consumidores
necessário adotar legislação adequada nestes domínios. e pelas empresas em 17 (em breve, 18) países da União
Além disso, a crescente integração e interdependência dos Europeia, que formam a denominada zona euro.
mercados financeiros e a vulgarização dos serviços bancários
© iStockphoto/Claudio Arnese
A Comissão Europeia dispõe de vários instrumentos para que os países com um desempenho acima da média são
assegurar o bom funcionamento do mercado único em benefício representados a verde, os países com um desempenho médio
de todos. Ao longo das duas últimas décadas, registaram-se a amarelo e os países com um desempenho abaixo da média,
dois desenvolvimentos importantes neste domínio. Há 20 anos, que necessitam de redobrar de esforços, a vermelho. Não
os problemas eram principalmente resolvidos com a adoção obstante a atual crise económica, os países da União Europeia
de nova legislação ou com ações judiciais contra os países da E continuam a aplicar a regulamentação europeia na sua
União Europeia. Hoje em dia, a abordagem é mais ambiciosa quase totalidade. Apenas 0,6% das diretivas relativas ao
e pragmática, assentando numa cooperação estreita entre mercado único não foram transpostas para o direito nacional
a Comissão e os países da União, assim como com os cidadãos no prazo previsto.
e as empresas, no que se refere ao funcionamento do mercado
único na prática. Além disso, as ferramentas informáticas
e a Internet transformaram a forma como a informação Ações judiciais por infração
é transmitida, tornando mais fácil e mais rápido para
a Comissão recolher a opinião das pessoas afetadas pela nova Cada Estado-Membro é responsável pela aplicação correta
regulamentação. e atempada da legislação da União Europeia, cabendo
à Comissão velar para que tal aconteça. Consequentemente,
Após a adoção de nova legislação, as autoridades acompanham quando um Estado-Membro não respeita o direito europeu,
a sua aplicação e execução. Para serem eficazes, as a Comissão dispõe de poderes próprios para tentar pôr termo
autoridades nacionais devem estar ligadas entre si para, em à infração, podendo, em último recurso, remeter o caso para
conjunto, resolverem os problemas que possam surgir. As o Tribunal de Justiça da União Europeia, sediado no Luxemburgo.
reações são recolhidas em todas as fases do ciclo para que O procedimento por infração tem várias fases formais,
os responsáveis políticos possam decidir se é necessária nova começando, frequentemente, com a realização de um inquérito
legislação ou se a legislação em vigor deve ser adaptada ou pela Comissão na sequência da apresentação de uma queixa.
suprimida. A Comissão pode também dar início a um inquérito por iniciativa
própria se considerar que existe um problema.
Consultar o público Caso a questão não seja resolvida através do diálogo entre
a Comissão e as autoridades nacionais, o Tribunal de Justiça
Ao analisar o rumo a tomar, a Comissão realiza pode ser convidado a pronunciar-se sobre se houve ou não
frequentemente consultas públicas, geralmente em linha, infração. Mas o Tribunal não pode revogar uma medida nacional
para auscultar a opinião do público, das empresas, das que seja considerada incompatível com o direito da União
associações profissionais, dos sindicatos e de outros Europeia nem condenar o Estado-Membro a pagar indemnizações
interessados, dando-lhes a oportunidade de apresentarem a particulares lesados por uma infração ao direito da União
as suas experiências e sugestões por escrito. A Comissão Europeia. Cabe ao Estado-Membro em causa tomar todas
tem estes pontos de vista em conta na elaboração de nova as medidas necessárias para dar cumprimento à decisão do
legislação, assegurando, em seguida, a sua devida aplicação Tribunal. Se, mesmo assim, o Estado-Membro continuar a infringir
e cumprimento em toda a União Europeia. a legislação europeia, a Comissão pode voltar a recorrer ao
Tribunal para exigir o pagamento de sanções periódicas até que
seja posto fim à infração e/ou impor uma sanção pecuniária
O painel de avaliação única ao Estado-Membro.
do mercado interno
Ao clarificarem aspetos da legislação em vigor, os acórdãos do
Antes de ser aplicada, a regulamentação da União Europeia tribunal estabelecem, com frequência, precedentes importantes.
tem de ser transposta para o direito nacional. Desde 1998, É o caso, por exemplo, das decisões repetidamente tomadas pelo
a Comissão classifica o desempenho dos Estados-Membros Tribunal de Justiça contra os direitos especiais de voto (golden
em termos de aplicação e respeito das regras do mercado share) em empresas privatizadas, que consideram que esse tipo
único através de um «painel de avaliação do mercado de privilégios constitui um entrave à livre circulação de capitais.
interno». No sistema de informação em linha, o desempenho
dos vários países é ilustrado através de um gráfico em
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Uma política da concorrência tarefas mais importantes da Comissão Europeia. Com a Internet,
pró-consumidor é mais fácil passar a palavra de forma eficaz e dar regularmente
informações atualizadas em todas as línguas da União Europeia.
As políticas europeias em matéria de concorrência e do mercado
único são indissociáveis. Com efeito, a política de concorrência O portal «A sua Europa» disponibiliza informações práticas
prevê a aplicação de regras para garantir que as empresas dirigidas aos cidadãos e às empresas, sobre tópicos que vão de
concorrem lealmente entre si, o que resulta numa maior documentos de viagem e direitos dos passageiros a como abrir
escolha para os consumidores e contribui para diminuir os uma conta bancária noutro país da União ou o que fazer em
preços e melhorar a qualidade. Há uma série de processos de caso de necessidade de tratamento médico imprevisto durante
concorrência em que a intervenção da Comissão teve benefícios uma curta estadia noutro Estado-Membro. As empresas também
diretos para os consumidores em todo o mercado único. Um podem informar-se sobre impostos e contabilidade ou sobre
desses processos diz respeito ao domínio das telecomunicações, como obter financiamento bancário ou candidatar-se a fundos
em que os operadores de telefonia móvel sobrefaturavam as de capital de risco apoiados pela União Europeia.
chamadas para as redes de outros operadores (até dez vezes
mais do que nas linhas fixas).
Informar os cidadãos e as empresas sobre os seus direitos Lançada em 2006, a Rede de Cooperação no domínio da
e as oportunidades oferecidas pelo mercado único é uma das Defesa dos Consumidores associa as autoridades nacionais de
todos os países da União Europeia, que podem assim colaborar
À procura de emprego? Já pensou em trabalhar no estrangeiro? para prevenir práticas comerciais prejudiciais em situações
O mercado único garante a todos os cidadãos europeus o direito transfronteiriças que infrinjam a regulamentação europeia relativa
de trabalhar e estudar nos outros países da União Europeia. aos consumidores, por exemplo, mediante a troca de informações.
Desde o seu lançamento, a rede tratou mais de 1 200 pedidos de
© iStockphoto/Wdstock
Ações prioritárias
para um novo crescimento
Graças à legislação do
mercado único, as famílias
e as empresas podem agora
escolher o seu fornecedor
de energia.
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© EU
As diretivas do mercado
único estabelecem requisitos
ambientais e de segurança
para os produtos.
Estudar e trabalhar no estrangeiro Estima-se que, desde 2007, a legislação do mercado único
tenha diminuído em 25% os encargos administrativos das
Hoje em dia, a maioria das qualificações profissionais empresas europeias.
e dos diplomas obtidos num país da União Europeia são
reconhecidos nos outros países. Todos os anos, programas
europeus, como o Erasmus e o Leonardo da Vinci, permitem
a centenas de milhar de europeus estudar ou receber Uma indústria sustentável e segura
formação no estrangeiro. Para além de terem benefícios
em termos pessoais, estas iniciativas reforçam a economia Além de garantirem a livre circulação de mercadorias, as
europeia. De acordo com um inquérito do Eurobarómetro, 56% diretivas do mercado único estabelecem requisitos ambientais
dos cidadãos consideram a livre circulação de pessoas como e de segurança aplicáveis em toda a UE a produtos de
o aspeto mais positivo da integração europeia. A maioria várias categorias. Esta legislação, que permite que os
também é de opinião de que favorece a economia. produtos circulem livremente em todo território europeu
tem, obviamente, enormes vantagens para os cidadãos.
Os produtos são agora muito mais seguros. A presença
Vantagens para as empresas europeias da etiqueta ou marcação «CE» num produto indica que
o fabricante satisfez todas as diretivas aplicáveis e que
Cada empresa da União Europeia tem acesso a 28 mercados o produto pode ser vendido em toda a União Europeia. Isto
nacionais e a 500 milhões de clientes potenciais. As é bom tanto para as empresas que pretendem vender os seus
grandes empresas têm, assim, a oportunidade de beneficiar produtos para além das fronteiras nacionais, como para os
de economias de escala. Pelo seu lado, as PME, que são consumidores, que podem ter a certeza de que os produtos
particularmente importantes para a economia europeia, que compram são seguros e cumprem as normas aplicáveis.
podem mais facilmente aceder a novos mercados. Para
além de serem responsáveis pela criação de 85% dos novos
postos de trabalho na União, as PME encontram-se entre as Proteger a inovação
empresas mais inovadoras e o seu contributo é indispensável
para a saída da crise. As vantagens do mercado único Para criar um verdadeiro mercado único, as restrições
também ajudam as empresas a competir no exterior da União à liberdade de circulação e as práticas anticoncorrenciais
Europeia. devem ser, tanto quanto possível, eliminadas ou reduzidas,
em simultâneo com a criação de um ambiente que incentive
A política de mercado único da União Europeia facilita a inovação e o investimento. Neste contexto, a proteção da
a atividade empresarial na Europa de várias formas. Uma propriedade intelectual é um elemento essencial para o êxito
deles é o reconhecimento mútuo, que assegura que as do mercado único. Criada em 1993, a marca comunitária
normas técnicas nacionais não impedem o livre comércio de tem como objetivo é facilitar e tornar menos oneroso para
mercadorias no território europeu. Com efeito, um produto as empresas desenvolver as suas atividades em mais de
legalmente produzido ou comercializado num país da UE um país da União Europeia. Na prática, isto significa que as
pode ser comercializado em qualquer outro Estado-Membro.
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Restaurar a confiança nos bancos rigorosas em matéria de auxílios estatais, que exigem que
os mutuantes com problemas de liquidez comecem por pedir
A crise da dívida da zona euro veio sublinhar a necessidade ajuda aos seus próprios investidores antes de solicitar a ajuda
de reformas mais profundas para quebrar o círculo vicioso pública.
existente entre os bancos e os cofres nacionais. Quando um
país acumula demasiada dívida pública, a sua fiabilidade De acordo com estes planos, será criado um novo fundo
creditícia desce, arrastando consigo os bancos, que tendem europeu financiado pelo próprio setor bancário para apoiar
a ser os maiores detentores de dívida pública. Inversamente, a reestruturação dos bancos em dificuldades. Numa
se os bancos estão em dificuldades, os governos poderão ter situação em que os fundos dos acionistas e dos credores
de intervir e de injetar capitais para os salvar. de um banco sejam insuficientes e o novo fundo ainda não
tenha acumulado recursos suficientes, esse banco pode,
Para romper essa ligação e restabelecer a confiança dos excecionalmente, ser diretamente recapitalizado, ou seja,
cidadãos nos bancos, não basta adotar regras comuns. Em poder-lhe-ão ser disponibilizados novos capitais no contexto
especial, no caso dos países que partilham uma moeda de um plano de salvamento para bancos que, caso contrário,
única, é necessária uma abordagem mais aprofundada iriam à falência. Tal poderá ser feito através do «mecanismo
e integrada da supervisão financeira. Foi por essa razão europeu de estabilidade», em vez dos governos nacionais.
que, em junho de 2012, os dirigentes da União Europeia se
comprometeram a criar uma «união bancária» dotada de A garantia de um setor financeiro europeu seguro
um conjunto único de regras para todos os bancos da zona e responsável, que salvaguarde os interesses dos
euro. Essa ideia foi desenvolvida no plano da Comissão para consumidores e promova o crescimento, continuará
a União Económica e Monetária, em novembro de 2012. a constituir uma prioridade, estando em preparação
várias propostas importantes para o curto prazo. Trata-se,
A partir de finais de 2014, todos os bancos e outros nomeadamente, de regras revistas para os fundos de pensões
mutuantes da zona euro serão supervisionados pelo Banco profissionais, de uma reforma estrutural dos bancos e de
Central Europeu ao abrigo do chamado «mecanismo único regras revistas para serviços de pagamento inovadores,
de supervisão». Os países da União Europeia que não incluindo cartões, Internet e pagamentos por telemóvel.
pertencem à zona euro poderão igualmente optar por integrar
o mecanismo. Embora ainda seja necessário clarificar muitos aspetos
das reformas, os dirigentes europeus estão determinados
Paralelamente, um «mecanismo único de resolução» ocupar-se-á a avançar para uma nova era de crescimento económico
da liquidação das instituições financeiras em dificuldade, com sólido assente num setor financeiro forte e fiável.
um mínimo de custos para os contribuintes e a economia real,
conforme previsto na proposta da Comissão de julho de 2013.
Desde agosto de 2013, estão em vigor regras europeias mais
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NA-70-12-012-PT-C
C O M P R E E N D E R A S P O L Í T I C A S D A U N I Ã O E U R O P E I A
Próximas etapas
© iStockphoto/Peepo
Apesar dos progressos registados, existem ainda muitas
lacunas no mercado único europeu, principalmente nos
domínios dos serviços e da energia, que devem ser
colmatadas a nível da União Europeia, para ajudar cidadãos
e empresas a tirar o máximo partido do mercado único.
Mais informações
ISBN 978-92-79-24627-2
doi:10.2775/81432