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1C95B (110P1)-1
MANUAL DE VÔO
AVIÃO
C-95M
EMB-110P1 BANDEIRANTE
APÓS A EDIÇÃO ORIGINAL DESTE MANUAL DE VÔO, A DESIGNAÇÃO MILITAR DO EMB-110P1(K) FOI
MUDADA DE C95A PARA C95B. A PARTIR DA REVISÃO 6, A IDENTIFICAÇÃO DA PUBLICAÇÃO NAS
PAGINAS QUE FOREM REVISADAS, PASSARA A SER MUDADA DE O.T. 1C95A (110P1)-1 PARA O.T. 1C95B
(110P1)-1.
AEL 72849-20024
26 DE NOVEMBRO DE 1979
REV. 21 - 01 DEZEMBRO 2010
DESCRIÇÃO DA REVISÃO 21
A revisão número 21 deste manual foi elaborada pela AEL Sistemas, com a
finalidade de descrever as modificações introduzidas pelo programa de
modernização das aeronaves C95B, C95C e SC95B convertidas para C95B. Todas
as alterações estão identificadas com barras laterais correspondentes e data de
página. Os conteúdos originais, que não foram alterados, permanecem em suas
revisões originais como emitidas pela Embraer até a revisão número 20. Desta
forma, a AEL Sistemas não tem responsabilidade sobre os conteúdos anteriores
não modificados.”
O.T. 1C95B(110P1)-1 REGISTRO DE REVISÕES
REGISTRO DE REVISÕES
DATA DA DATA DA
REV DATA REV DATA
INSERÇÃO POR INSERÇÃO POR
Nº Nº
11 FEVEREIRO 1980
11 FEVEREIRO 1980
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 1
SECÃO 2
SECÃO 3
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 3 (Continuação)
SEÇÃO 4
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 5
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 5 (Continuação)
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 6
SEÇÃO 7
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 7 (Continuação)
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 7 (Continuação)
SEÇÃO 8
SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 1
1 de 30 ............................................... Rev. 21 3 de 30 a
2 de 30 ............................................... Rev. 21 30 de 30 ........................................ Eliminadas
26 NOVEMBRO 1979
SUPLEMENTO 2
1 de 18 ............................................... Rev. 9 3 de 18 a
2 de 18 ............................................... Rev. 9 18 de 18 ........................................ Eliminadas
SUPLEMENTO 3
1 de 20 ............................................... Rev. 21 3 de 20 a
2 de 20 ............................................... Rev. 21 20 de 20 ........................................ Eliminadas
SUPLEMENTO 4
1 de 12 ............................................... Rev. 21 3 de 18 a
2 de 12 ............................................... Rev. 21 18 de 18 ........................................ Eliminadas
SUPLEMENTO 5
SUPLEMENTO 6
SUPLEMENTO 7
26 NOVEMBRO 1979
SUPLEMENTO 8
1 de 4 ................................................. Rev. 21 3 de 4 a
2 de 4 ................................................. Rev. 21 4 de 4............................................ Eliminadas
SUPLEMENTO 9
1 de 4 ................................................. Rev. 21 3 de 4 a
2 de 4 ................................................. Rev. 21 4 de 4............................................ Eliminadas
SUPLEMENTO 10
1 de 12 ............................................... Rev. 21 3 de 12 a
2 de 12 ............................................... Rev. 21 12 de 12 ........................................ Eliminadas
SUPLEMENTO 11
SUPLEMENTO 12
26 NOVEMBRO 1979
SUPLEMENTO 13
1 de 4 ................................................. Rev. 21 3 de 4 a
2 de 4 ................................................. Rev. 21 4 de 4 ............................................ Eliminadas
SUPLEMENTO 14
1 de 24 ............................................... Rev. 21 3 de 24 a
2 de 24 ............................................... Rev. 21 24 de 24 ........................................ Eliminadas
SUPLEMENTO 15
1 de 8 ................................................. Rev. 21 3 de 8 a
1 de 8 ................................................. Rev. 21 8 de 8 ............................................ Eliminadas
SUPLEMENTO 16
1 de 2 ................................................. * 1 de 38 ................................................. *
1 de 14 ............................................... * 1 de 16 ................................................. *
1 de 22 ................................................. * 1 de 6 ................................................... *
1 de 282 ............................................... *
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
SUMÁRIO
SEÇÃO 1 – GENERALIDADES
SEÇÃO 2 – LIMITAÇÕES
SEÇÃO 5 – DESEMPENHO
SEÇÃO 9 – SUPLEMENTOS
11 FEVEREIRO 1980
ATUALIZAÇÃO DO MANUAL
1. GERAL
2. REVISÕES
(1) As páginas de Revisão substituem páginas com o mesmo número. Retire do Manual
as páginas substituídas, destrua-as e inclua as páginas revisadas.
(2) Insira todas as páginas adicionadas dentro de cada seção, na seqüência numérica
correta.
Os textos ou ilustrações modificados são indicados por um traço preto vertical na margem
lateral externa da página, ao lado do material revisado, adicionado ou eliminado. Um traço ao
lado do número de página ou do título da seção e a data da impressão indicarão que o texto
ou a ilustração não foram alterados, mas que o material foi deslocado para uma página
diferente ou que uma página totalmente nova foi adicionada. Os traços pretos indicarão
somente revisões com alterações, adições ou eliminação do texto ou das ilustrações
existentes. Alterações gramaticais ou de localização da matéria numa mesma página não
serão identificadas por símbolos.
11 FEVEREIRO 1980
0-1
REV. 5 – 22 JANEIRO 1982
O.T. 1C95B(110P1)·1 SEÇÃO 1
GENERALIDADES
ÍNDICE
SEÇÃO 1
GENERALIDADES
Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
1-i
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 1
GENERALIDADES
SEÇÃO 1
GENERALIDADES
1-1. INTRODUÇÃO
Este Manual aplica-se aos aviões EMB-11OP1(K), com o seguintes números de série, os
quais passarão a chamar-se, para efeito deste Manual de Vôo, C-95M (C-95 Modernizado):
110246 110247 110264 110269 110276 110299 110306 110326 110332 110337 110390
110429 110430 110431 110432 110435 110440 110443 110454 110457 110472 110475
110477 110478 110481 110482 110484 110485
Este manual também se aplica aos aviões EMB-110P1(K) SAR que foram convertidos para
o C-95M, aqui denominados C-95M série SC, com os seguintes números de série:
Todo seu conteúdo deve ser cuidadosamente lido, para que o usuário possa entendê-lo e
possa aprender a localizar as informações, familiarizar-se com as limitações, desempenho,
procedimentos e características operacionais da aeronave.
As revisões do manual serão publicadas pela autoridade competente. Terão a forma de
folhas substituídas ou de folhas adicionais. As alterações que o texto sofrer nas revisões
estarão indicadas por uma linha vertical na margem; o número da revisão aparecerá em
cada página alterada. Texto ou ilustrações recolocados ou repaginados serão indicados por
uma linha vertical adjacente ao número de página.
As seguintes definições aplicam-se aos títulos “ATENÇÃO”, “ADVERTÊNCIA” e “NOTA”:
ATENÇÃO – Procedimentos operacionais, técnicas e outros procedimentos
correlatos, que podem resultar em lesões pessoais ou perda de vidas,
se não forem corretamente seguidos.
ADVERTÊNCIA – Procedimentos operacionais, técnicas e outros procedimentos
correlatos, que podem resultar em dano ou destruição do equipamento,
se não forem corretamente seguidos.
NOTA – Procedimentos operacionais, técnicas ou outras informações que
devem ser enfatizados por serem considerados essenciais.
1-3. AERONAVE
26 NOVEMBRO 1979
1-3.1. DIMENSÕES
1-5. MOTORES
A aeronave é propulsada por dois motores turboélice “Pratt & Whitney” PT6A-34. Esse
motor é do tipo turbina livre, de fluxo reverso, compreendendo duas turbinas
independentes: uma que aciona um compressor de quatro estágios e outra que aciona a
hélice através de uma caixa de redução.
ROTAÇÃO
REGIMES DE POTÊNCIA SHP DA HÉLICE
NH (%)
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
1-4A
SEÇÃO 1 O.T. 1C95B(110P1)-1
GENERALIDADES
1-4B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 1
GENERALIDADES
1-4C
SEÇÃO 1 O.T. 1C95B(110P1)-1
GENERALIDADES
1-4D
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 1
GENERALIDADES
1-7. HÉLICES
– Número de hélices................................................... 2 (duas)
– Fabricante ............................................................... Hartzell Propeller Inc.
– Modelo do cubo/pá .................................................. HC-B3TN-3C/T10178-8R ou
HC-B3TN-3C/T10178B-8R ou
HC-B3TN-3C/T10178H-8R ou
HC-B3TN-3C/T10178HB-8R ou
HC-B3TN-3D/T10178B-8R ou
HC-B3TN-3D/T10178HB-8R
– Número de pás ........................................................ 3 (três)
– Diâmetro de hélice................................................... 2362 mm
– Tipo ......................................................................... Rotação constante, reversível e em-
bandeirável, com o passo variando
de – 11º até 88,1º, na estação de
30 in.
1-9. COMBUSTÍVEL
– Especificação .......................................................... DERD-2494 – QAV-1, JET A, JET
A-Q, JET B, atendendo à especifica-
ção PWA nº 522 e revisões.
– Combustível alternativo ........................................... Gasolina de aviação: todos os índi-
ces de octanas (veja o parágra-
fo 2-7-5).
– Capacidade total dos tanques.................................. 1720 litros (454,37 U.S. Gal)
– Combustível total utilizável....................................... 1692 litros (446,98 U.S. Gal)
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– Pós-mod. B.S. 110-32-047 ou aeronave de N/S 110365 e seguintes ................. 5700 kgf
– Cabine
– Portas
– Porta de pára-quedistas
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não mais de 5º, quando um motor torna-se subitamente inoperante e com o motor
restante operando na potência de decolagem.
– VMO (Velocidade Máxima de Operação)
É a velocidade que não pode ser deliberadamente excedida nas operações normais de
vôo.
– VR (Velocidade de Rotação)
É a velocidade na qual o piloto inicia a mudança na atitude do avião com intenção de
decolar.
– V50 (Velocidade aos 50 pés)
É a velocidade a ser atingida na altura de 15m (50 pés) acima da pista e mantida
durante a trajetória de vôo na decolagem, enquanto supera os obstáculos existentes,
até o recolhimento do flape.
– Vs (Velocidade de Estol)
É a mínima velocidade constante de vôo na qual o avião ainda é controlável.
– VsO (Velocidade de Estol)
É a mínima velocidade constante de vôo na qual o avião, em configuração de
aterragem ainda é controlável.
– Vx (Velocidade de Melhor Ângulo de Subida)
É a velocidade que possibilita o maior ganho de altitude na mais curta distância
horizontal percorrida.
– Vy (Velocidade de Melhor Razão de Subida)
É a velocidade que possibilita o maior ganho de altitude no menor espaço de tempo.
– Vxse (Velocidade de Melhor Ângulo de Subida com um Motor Inoperante)
É a velocidade que proporciona o maior ganho de altitude na menor distância
horizontal, na condição com um motor inoperante.
– Vyse (Velocidade de Melhor Razão de Subida com um Motor Inoperante)
É a velocidade que proporciona o maior ganho de altitude no menor espaço de tempo
possível, na condição com um motor inoperante.
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1-8
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 1
GENERALIDADES
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1-9
SEÇÃO 1 O.T. 1C95B(110P1)-1
GENERALIDADES
– Manete de Hélice
Permite controlar a velocidade de rotação e o embandeiramento da hélice
correspondente.
– Manete de Combustível
Permite cortar o combustível do motor ou selecionar a marcha lenta a ser conseguida
do gerador de gases.
– Indicador T2
Indica a temperatura do ar na entrada do compressor do motor direito.
– Indicador T5
Indica a temperatura interturbinas.
– Indicador de Torque
Indica o torque produzido pela turbina de potência.
– Tacômetro Ng
Indica a velocidade de rotação do gerador de gases em %.
– Tacômetro Nh
Indica a velocidade de rotação da hélice em %.
– Faixa Beta
É a faixa de variação dos passos da hélice abaixo do passo mínimo de vôo (17º).
– Faixa de Táxi
É a faixa de variação dos passos da hélice situados entre o passo mínimo de vôo (17º)
e o passo chato (0º). Dentro desta faixa, o passo da hélice é alterado, mas a rotação do
gerador de gases é mantida em marcha lenta.
– Faixa de Reverso
É a faixa de variação dos passos da hélice entre o passo chato (0º) e o batente de
reverso (-11º). Nesta faixa, o gerador de gases é acelerado, enquanto o passo
negativo aumenta.
– Interruptor do Aquecedor de Px
Este interruptor controla o aquecimento do antigelo das linhas de pressão do
governador e de enriquecimento.
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– MEA
É a altitude mínima de cruzeiro em condições IFR.
– Segmento de Rota
É a parte de uma rota. Cada extremidade do segmento é identificada por um acidente
geográfico ou por um ponto no qual possa ser estabelecido um fixo-rádio definido.
– Peso
O termo Peso designa uma grandeza da mesma natureza que uma força. O peso de
um corpo é o produto da massa desse corpo pela aceleração da gravidade. A unidade
adotada é o “quilograma-força” (kgf).
– Peso de Operação
É a soma do Peso Vazio Básico com os pesos dos itens móveis que,
substancialmente, não se alteram durante a missão.
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1-12
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 1
GENERALIDADES
– índice
É um numero que representa o momento. É obtido dividindo-se o momento por uma
constante e é usado para simplificar os cálculos de balanceamento pela redução do
número de dígitos.
– Combustível Não Drenável
É o que resta nos tanques após a drenagem total dos mesmos pelo bocal de
esvaziamento rápido e pelo dreno de combustível na raiz da asa.
– Combustível Utilizável
É o combustível disponível para o planejamento de vôo.
– Combustível Não Utilizável
É a maior quantidade de combustível nos tanques, na qual aparecem os primeiros
sintomas de funcionamento irregular dos motores, na condição mais adversa de
alimentação de combustível.
– Tabela de Atmosfera-Padrão
A figura 1-3 fornece as propriedades da atmosfera-padrão ICAO, em incrementos de
1000 pés, desde – 2000 pés até 29000 pés acima do nível do mar. Dá referências de
temperatura, pressão, densidade do ar e razão de velocidade do som.
– Determinação de Temperatura em Relação à ISA
A figura 1-4 permite achar o desvio de temperatura em relação à temperatura-padrão,
bastando para isto entrar no gráfico com a temperatura e a altitude pressão conhecidas.
– Tabela de Conversão de Unidades
A figura 1-5 permite a conversão direta de graus centígrados para graus Fahrenheit e de
distância e velocidade, dadas em pés, milhas náuticas, pés por segundo e pés por
minuto, para os equivalentes do sistema métrico, isto é, metros, quilômetros, metros por
segundo e metros por minuto, respectivamente.
– Conversão de Peso
A figura 1-6 permite a conversão direta entre libras e quilogramas.
– Componentes de Vento
A figura 1-7 fornece os valores das componentes lateral e longitudinal do vento em
relação à pista.
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1-13
SEÇÃO 1 O.T. 1C95B(110P1)-1
GENERALIDADES
Figura 1-3
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1-15
SEÇÃO 1 O.T. 1C95B(110P1)-1
GENERALIDADES
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1-16
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 1
GENERALIDADES
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1-17
SEÇÃO 1 O.T. 1C95B(110P1)-1
GENERALIDADES
26 NOVEMBRO 1979
ÍNDICE
SEÇÃO 2
LIMITAÇÕES
Parágrafo Página
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Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 2
LIMITAÇÕES
2-1. GENERALIDADES
Esta Seção contém as limitações operacionais que são necessárias para garantir a
segurança de operação da aeronave.
As limitações referentes aos equipamentos auxiliares são apresentadas na Seção 9.
Vc Vi
VELOCIDADE OBSERVAÇÕES
(nós) (nós)
Velocidade de manobra (VA) 173 172 6000 kgf (13230 Ib)
145 146 3900 kgf ( 8500 Ib)
(lnterpolar linearmente nos pesos inter-
mediários).
Não acione totalmente ou abruptamente os
comandos acima desta velocidade.
Velocidade máxima com 100% de 145 148 Não ultrapasse esta velocidade com os
flapes (VFE) flapes totalmente abaixados.
Velocidade máxima com 25% de 180 180 Não ultrapasse esta velocidade com 25% de
flapes (VFE) flapes.
Velocidade máxima com trem em- 145 146 Não exceda esta velocidade com o trem de
baixo (VLE) pouso abaixado.
Velocidade máxima de operação do 145 146 Não recolha ou abaixe o trem de pouso
trem de pouso (VLO) acima desta velocidade.
Figura 2-1
26 NOVEMBRO 1979
VELOCIDADE
KCAS KIAS OBSERVAÇÕES
Velocidade máxima com 25% de 180 170 Não ultrapasse esta velocidade com 25% de
flapes (VFE) flapes.
Velocidade máxima com trem em- 145 144 Não exceda esta velocidade com o trem de
baixo (VLE) pouso abaixado.
Velocidade máxima de operação do 145 144 Não recolha ou abaixe o trem de pouso
trem de pouso (VLO) acima desta velocidade.
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26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
Figura 2-3
VALOR OU
MARCAÇÃO FAIXA ABRANGIDA SIGNIFICADO
KIAS
2-4A
SEÇÃO 2 O.T. 1C95B(110P1)-1
LIMITAÇÕES
2-7-1. MOTOR
– Número de motores ..................................... 2
– Fabricante.................................................... Pratt & Whitney Aircraft of Canada Ltda.
– Modelo do motor .......................................... PT6A-34
2-4B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 2
LIMITAÇÕES
T5
TORQUE TEMPERATURA Ng Nh PRESSÃO TEMPERATURA
Lb-ft MÁXIMA RPM % RPM % DO ÓLEO DO ÓLEO
ANTES DA POTÊNCIA SHP (1) – (8) OBSERVADA (2) (1) PSI (3) °C
°C (8)
100% Nh 91% Nh
750 85 a 100
DECOLAGEM/MAX. 790 10 a 99
ISA 1795 1970 38100 – 101.5 2200 – 100 ou
CONTINUA EMERGÊNCIA (7) (4)
+ 16°C 85 a 105
700 85 a 100
MAX. SUBIDA ISA 1675 1840 765 38100 – 101.5 2200 – 100 ou 10 a 99
+ 13.3°C 85 a 105
700 85 a 100
MAX. CRUZEIRO ISA 1675 1840 740 – 2200 – 100 ou 0 a 99
+ 4.4°C 85 a 105
685
MARCHA LENTA – – – – – 40 (min) – 40 a 99
(10)
1090
PARTIDA – – – – – – – 40 (min)
(9)
85 a 100
1052
MAX. REVERSO 400 – 790 38100 – 101.5 2100 – 95.5 ou 0 a 99
(6)
85 a 105
1. O torque máximo de decolagem e de potência máxima contínua é limitado a 1970 Ib.ft. A rotação da hélice (Nh)
deve ser ajustada para não exceder as limitações de potência. Veja a figura 2-5.
2. Para cada 10ºC abaixo de – 30ºC de temperatura-ambiente reduza 2,2% do Ng máximo permissível.
3. A faixa normal de pressão de óleo é de 85 a 100 psi (aeronaves pré-mod. B.S. 110-077-0005) ou de 85 a 105 psi
(aeronaves pós-mod. B.S. 110-077-0005 ou N/S 110463 e seguintes) com Ng acima de 72% e temperatura do óleo
entre 60 a 71ºC. As pressões abaixo de 85 psi só podem ser toleradas para completar o vôo e, preferivelmente,
com potência reduzida. A discrepância deve ser relatada e corrigida antes da decolagem seguinte. As pressões de
óleo abaixo de 40 psi exigem o corte do motor ou um pouso tão logo quanto possível, usando potência mínima
necessária para manter o vôo.
4. Uma temperatura de, no mínimo, 55º é recomendada para a operação do aquecedor de combustível na potência de
decolagem.
5. Estes valores estão limitados a dois segundos
6. Quando for usado o torque máximo, Nh deve ser ajustado para não serem excedidos os limites de potência. O
tempo máximo de operação em reverso é limitado a um minuto.
7. T5 máxima observada. Normalmente este valor não será atingido, exceto em certos motores que se deterioraram.
8. Se os limites de torque ou T5 forem excedidos, os valores atingidos e o tempo decorrido além dos limites devem ser
anotados no Relatório de vôo. Não decole sem que tenha sido tomada uma ação corretiva de manutenção.
9. A temperatura de 1090ºC é limitada a dois segundos. No caso de temperatura acima de 850ºC serem observadas
durante a partida, deverá ser efetuada uma investigação para determinar as causas da elevação de temperatura.
10. Marcha lenta alta em 65% e baixa em 52%.
11. Operação simultânea do ar condicionado e do gerador elétrico – Ajuste a manete de combustível para manter este
limite.
Figura 2-4
2-4C
SEÇÃO 2 O.T. 1C95B(110P1)-1
LIMITAÇÕES
2-4D
O.T. 1C95A(110P1)-1 SEÇÃO 2
LIMITAÇÕES
26 NOVEMBRO 1979
2-5
SEÇÃO 2 O.T. 1C95B(110P1)-1
LIMITAÇÕES
2-7-11. HÉLICE
26 NOVEMBRO 1979
OPERAÇÃO
LIMITE OPERAÇÃO LIMITE
PARÂMETRO COM
MÍNIMO NORMAL MÁXIMO
PRECAUÇÃO
(1)
(1)
Pressão do óleo (PSI) 40 40 - 85 85 -100
100 ou 105
ou 85 -105
Figura 2-6
26 NOVEMBRO 1979
Veja a figura 2-7. O plano de referência está localizado 6,850 m à frente da longarina
dianteira da asa.
– Corda média aerodinâmica (CMA) ................................................................. 1,950 m
– Distância entre o bordo de ataque da CMA e o plano de referência .............. 6,304 m
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
Quando a bomba elétrica principal não estiver operante, o
combustível não utilizável será acrescido de 40 litros no lado
correspondente à bomba inoperante.
26 NOVEMBRO 1979
– Totalizador
O totalizador é ajustado para indicar o combustível consumido, baseado numa
densidade de 0,780 kg/litro (6,5 Ib/U.S. Gal). Veja a Seção 7, para informações mais
detalhadas a respeito das correções a serem aplicadas à leitura do totalizador.
Figura 2-8
26 NOVEMBRO 1979
Indicador de temperatura
60 - 120 120 - 150 150 - 180
da bateria (°F)
Figura 2-9
Indicador de pressão do
1000 1000 -1700 1700 - 3400 3400
sistema de freios (psi)
Figura 2-10
A chave geral do ar condicionado deve estar na posição VENT ou DESL durante todas
as operações de pouso e decolagem como, também, nas operações com um motor
inoperante.
Antes de ler a indicação da bússola magnética, deve ser desligado o limpador de pára-
brisa.
26 NOVEMBRO 1979
2-13
SEÇÃO 2 O.T. 1C95B(110P1)-1
LIMITAÇÕES
2-14
O.T. 1C95B(110P1)·1 SEÇÃO 3
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
ÍNDICE
SEÇÃO 3
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 3
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
3-1. GENERALIDADES
26 NOVEMBRO 1979
3-1
SEÇÃO 3 O.T. 1C95B(110P1)-1
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
PESO VYSE *
Kgf nós VI
6000 118
5700 115
5400 112
5100 109
4800 106
4500 103
4200 100
3900 100
3600 100
PESO VYSE *
Kgf KIAS
6000 116
5700 113
5400 110
5100 107
4800 104
4500 100
4200 97
3900 97
3600 97
26 NOVEMBRO 1979
PESO VYSE **
kgf nós VI
6000 110
5700 108
5400 106
5100 102
4800 99
4500 96
4200 92
3900 89
3600 86
** Valores válidos para nível do mar. Aumente a Vxse de 1,5 nós para cada
5000 pés acima do nível do mar.
PESO VYSE **
kgf nós VI
6000 112
5700 109
5400 106
5100 103
4800 100
4500 97
4200 94
3900 91
3600 87
** Valores válidos para nível do mar. Aumente a Vxse de 1,5 nós para cada
5000 pés acima do nível do mar.
3-3-5. VMC – VELOCIDADE MÍNIMA DE CONTROLE: 84 nós Vi (83 para C95M – Série
SC)
3-2A
SEÇÃO 3 O.T. 1C95B(110P1)-1
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
3-2B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 3
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
A. DECISÃO DE ABORTAR
1. Avião com Pista Suficiente para Parar:
Manetes de potência – REV
Freio – APLIQUE MAX
Controle direcional – MANTENHA
Depois de parar, identifique o motor afetado e aplique o procedimento “Corte do
Motor” (veja o parágrafo 3.5.1).
26 NOVEMBRO 1979
3-3
SEÇÃO 3 O.T. 1C95B(110P1)-1
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
Gerador – DESL
Válvula de corte do motor – ABERTA
Manete de potência – MIN
Manete de hélice – BANDEIRA
Manete de combustível – CORTE
Separação inercial – DESL
Bombas de combustível:
– Auxiliar – LIGA/OBSERVE
PRESSÃO/AUT
– Principal – LIGA
Ignição – IGNIÇÃO EM VOO
Velocidade – CONFORME NECES-
SÁRIO (desejável um
Ng acima de 9%)
(acima de 10% para
C95M – Série SC)
Manete de combustível – LENTO
Pressão do óleo – INDICAÇÃO POSITIVA
T5 e Ng – MANTENHA DENTRO
DOS LIMITES
Ignição – NORMAL (depois de
Ng 45%)
Pressão de óleo – MÍNIMO 40 psi
Pressão hidráulica – VERIFIQUE NORMAL
Manete de combustível – ALTO
Hélice – DESEMBANDEIRE
Manete de hélice – CONVENIENTE
Manete de potência – CONVENIENTE
Gerador – LIGA
26 NOVEMBRO 1979
Sincro-hélice – LIGA
Ar condicionado – DESL
Aviso “NÃO FUME” – LIGUE
Ocupantes – REMOVA DA ÁREA
AFETADA
Máscara de proteção integral – COLOQUE
Extintor de incêndio – USE
Ar condicionado – VENT (depois de
extinto o fogo)
Procedimento de evacuação de Fumaça
(parágrafo 3-5-17.) – APLIQUE, SE NECES-
SÁRIO
Ar condicionado – DESL
Descida de emergência – EXECUTE
Pouso de emergência – EXECUTE
26 NOVEMBRO 1979
SINTOMA
DE
FOGO
PERSISTIREM DESAPARECEM
Geradores 1 e 2 – LIGA
*****
Geradores 1 e 2 – LIGA
Disjuntores desarmados na Operação acima – Rearme um de cada vez,
obser-vando o efeito antes de
ligar o seguinte.
Desarme o disjuntor do
circuito defeituoso
Barra de emergência – NORMAL
*****
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
A. ANTES DO POUSO
Altímetros – AJUSTE QNH
Flapes – 25%
Manete de hélice – MÁX RPM
Bomba hidráulica de recalque – LIGA
Pressão hidráulica – ERIFIQUE
Velocidade – MANTENHA 10 NÓS
ACIMA DA VELOCI-
DADE DE CRUZA-
MENTO PARA FLA-
PES 25%
Trem de pouso – EMBAIXO (QUANDO
CONVENIENTE)
B. APROXIMAÇÃO FINAL
Flapes – SÒ ABAIXE ALÈM DE
25% QUANDO
ESTIVER COM
POUSO ASSEGURA-
DO
Velocidade de cruzamento – MANTENHA PARA O
FLAPE USADO
26 NOVEMBRO 1979
3-10B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 3
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
26 NOVEMBRO 1979
Passageiros – INSTRUA
Peso – REDUZA
Local de pouso – ESCOLHA
Equipamento elétrico – DESLIGUE O NÃO
ESSENCIAL
Disjuntor do alarme do trem de pou-
pouso – DESARME
Trem de pouso – EM CIMA
Flapes – 50%
Velocidade – 10 nós ACIMA DO
ESTOL
Depois da parada do avião:
Válvulas de corte dos motores – CORTE
Avião – ABANDONE PELAS
SAÍDAS DE EMER
GÊNCIA
26 NOVEMBRO 1979
A. FALHA DE UM GERADOR
Gerador em pane – REARMA (desligue-o,
se não for possível
rearmar)
26 NOVEMBRO 1979
Geradores – REARMA
NOTA
Veja no parágrafo 3.7.39 (B), “Falha de ambos os geradores”, os
serviços disponíveis nestas condições.
Bateria – DESL
Corrente indicada no amperí-
Metro – VERIFIQUE
Bateria – DESL
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
A. 1ª OPÇÃO:
Manetes de potência – MIN
Manetes de hélice – 100% Nh
Velocidade – 146 nós Vi (144 para
C95M – Série SC)
Flapes – 100%
Trem de pouso – EMBAIXO
26 NOVEMBRO 1979
B. 2ª OPÇÃO:
A. FLUTUAÇÃO DE Nh
Sincro-hélice – DESL
Nh – CONTROLE PELAS MA-
NETES DE HÉLICE E DE
POTÊNCIA
Sincro-hélice – DESL
Motor bom – TORQUE MAIOR DO QUE
500 1b.ft
Motor a embandeirar:
Manete de potência – MIN
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
O piloto terá que decidir entre abortar a decolagem ou tentar decolar. Sua decisão deve
basear-se no desempenho disponível (que é função do peso da aeronave, altitude,
pressão, temperatura, configuração de trem e flapes e velocidade), nas características da
área que tem pela frente (obstáculos) e na velocidade em que ocorreu a pane (por
exemplo: o prosseguimento da decolagem não será possível abaixo da VMC, porque não
haverá controle direcional).
A. DECISÃO DE ABORTAR
26 NOVEMBRO 1979
Manetes de potência – Avance até atingir os limites de T5, torque ou Ng, o que ocorrer
primeiro.
Velocidade – Não saia do solo abaixo da VR.
Uma vez em voo, recolha o trem de pouso depois de uma razão de subida positiva e
acelere para a VXSE (decolagem com flape 25%) ou V2 (decolagem com flape 0%).
Mantenha o controle direcional por meio dos pedais e dê uma inclinada lateral de 5º
para o lado do motor bom.
Prossiga a decolagem na velocidade aplicável, como descrito acima, e logo que forem
transpostos os obstáculos na trajetória de decolagem e uma altitude segura for
alcançada, recolha os flapes (decolagem com flapes 25%) e acelere para VYSE.
Motor inoperante – Identifique e aplique o procedimento “Corte do Motor”. Deve ser
exercida cautela na determinação do motor inoperante e somente após estabelecida
com certeza sua identificação é que as ações necessárias ao corte devem ser tomadas;
o sistema de embandeiramento automático garante a rápida redução do arrasto
provocado pela hélice em molinete, tornando desta maneira desnecessária uma
atuação urgente do piloto sobre o sistema de embandeiramento manual.
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
A continuação da decolagem com um motor inoperante é uma
manobra delicada que se torna mais crítica quanto menor for a
velocidade em que ocorreu a pane.
Um critério quantitativo para determinar a possibilidade de
continuação da decolagem com falha de motor é a utilização da
velocidade V1 e a limitação do peso de decolagem, de acordo
com o limite de subida e a distância de aceleração e parada.
Assim procedendo, no caso de falha de motor antes da V1, é
possível parar o avião na pista e se a falha ocorrer após a V1
continuar a decolagem.
A Seção 5 apresenta para o flape 0% as informações de
desempenho necessário ao planejamento de uma decolagem.
Se uma missão vier a requerer distâncias de decolagem curtas,
o flape 25% deverá ser usado; entretanto, neste caso, o
julgamento quanto à possibilidade de continuar uma decolagem
cabe ao piloto.
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
3-24A
SEÇÃO 3 O.T. 1C95B(110P1)-1
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
3-24B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 3
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Não tente nova partida num motor que foi cortado por causa de
fogo ou outro motivo que, de alguma maneira, possa ser
prejudicial à segurança.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
Partidas em voo podem ser dadas em quaisquer altitudes e
velocidades normais.
Entretanto, as temperaturas máximas nas partidas tendem a ser
altas nos vôos acima de 20000 pés ou Ng abaixo de 9%.
Por isso, é recomendado dar partida em altitudes menores que
20000 pés, conservando a velocidade entre 140 e 190 nós (para
reacendimento sem o arranque).
Quando houver probabilidade de ocorrer uma partida quente
(acima de 20000 pés ou Ng entre 7% e 9%), use o procedimento
abaixo:
– Ng, T5 – Verifique o aumento. Observe a tendência de T5.
Se houver tendência a superaquecimento, a
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
SINTOMAS
DE
FOGO
PERSISTEM
DESASAPRECEM
*****
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
A. ANTES DO POUSO
Altímetros – Ajuste QNH e faça o cheque cruzado entre os altímetros.
Flapes – 25%
Manete de hélice – MÁX RPM
Bomba hidráulica de recalque – LIGA
Pressão hidráulica – Verifique
Velocidade – Mantenha 10 nós acima da velocidade de cruzamento para flapes 25%.
Trem de pouso – EMBAIXO (quando conveniente)
B. APROXIMAÇÃO FINAL
Flapes – Mantenha 25%. Só abaixe os flapes além de 25% quando estiver com o
pouso assegurado e se requerido pela pista disponível.
Velocidade – Mantenha a velocidade de cruzamento para a configuração de flapes
utilizada.
Depois do toque, o uso de reverso, além de freios, fica a critério do piloto. Usando
reverso no motor bom, o controle direcional é mantido pelo comando da roda de
nariz.
26 NOVEMBRO 1979
Faça uma aproximação normal mantendo as velocidades corretas para aproximação com
flapes a 0%. Em termos de atitude longitudinal, o avião estará com o nariz mais alto do
que na aproximação com os flapes defletidos. Veja a Seção 5, figura 5-25, para as
velocidades de cruzamento.
O planeio máximo sem potência pode ser determinado pela figura 3.2, nesta Seção. O
gráfico mostra o planeio máximo, nas condições especificadas, em função da altitude do
avião.
NOTA
O pouso de emergência deve ser planejado com antecedência,
para que fatos inesperados e, em conseqüência, riscos sejam
reduzidos a um mínimo. Os passageiros devem ser instruídos
sobre a posição a adotarem antes do impacto, e como o avião
será evacuado depois de parar completamente.
Os objetivos soltos devem ser presos e o sistema elétrico
desenergizado tanto quanto possível. Os flapes devem ser
usados para ser conseguida a menor velocidade possível de
pouso.
Os procedimentos devem ser recapitulados antes da execução
do pouso. Se for necessário aterrar numa pista não preparada, a
decisão de pousar com o trem de pouso baixado ou recolhido
deve ser tomada pelo piloto, depois de avaliar as condições
existentes.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
3-36A
SEÇÃO 3 O.T. 1C95B(110P1)-1
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
3-36B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 3
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Prepare para o pouso de emergência. Toque no solo a uma velocidade um pouco superior
à do estol sem motor e pouse normalmente, com o avião em atitude de nariz levemente
levantado. Quando certo de pousar, aplique o procedimento do parágrafo 3-7-27 (B)
“Antes do contato da estrutura e das hélices com o solo”. Abandone o avião
imediatamente após a parada completa.
26 NOVEMBRO 1979
Se o pneu da roda do nariz estiver vazio numa aterragem normal, mantenha a roda fora
do solo o maior tempo possível. Depois que a roda do nariz tocar, use o máximo de
reverso e o mínimo de freio. Este procedimento minimizará a sobrecarga no trem do nariz.
Se estiver vazio o pneu de uma das rodas do trem principal, provavelmente haverá
tendência de desvio para o lado do pneu vazio, após o toque. Alinhe o avião no mesmo
lado da pista do pneu cheio e pouse nesse lado. Encoste no solo a roda do nariz tão cedo
quanto possível, mantenha pressão para a frente na coluna de comando e garanta o
controle direcional com o sistema de comando da rede do nariz e o leme. Use o freio
somente do lado da roda boa. Use ao máximo o reverso, para encurtar a corrida do
pouso. Evite taxiar.
26 NOVEMBRO 1979
Nenhum teste foi efetuado. No entanto, com base em experiências anteriores, efetuadas
com tipos de aeronaves semelhantes, existe uma razoável probabilidade de um pouso na
água bem sucedido. Se houver tempo, faça os passageiros sentarem longe da área das
hélices. Proceda do seguinte modo:
– Reduza o peso para o mínimo possível. Uma quantidade mínima de combustível deverá
ser mantida para evitar um pouso sem motor.
– Escolha o melhor lugar possível para o pouso. Diferentes lugares na mesma região
poderão apresentar diferentes condições do mar. Sombras e cristas brancas indicam
mar agitado. Se as sombras e as cristas brancas estiverem juntas, a área estará
turbulenta. Tente localizar um lugar onde as sobras e as cristas brancas não sejam tão
numerosas e selecione o local de pouso. Se o vento for insignificante ou paralelo à
vaga, pouse contra o vento. Este será o método preferível e deve ser usado quando as
condições forem favoráveis. Se a direção do vento for diagonal em relação às vagas,
mas com uma velocidade inferior a 25 nós, um pouso paralelo às vagas (transversal ao
vento) deverá ser efetuado. Em se tratando de ventos com velocidade superior a 25
nós, recomenda-se efetuar contra o vento, não considerando as vagas.
NOTA
Não confunda ondas com vagas. As vagas são a condição a
superfície da água. São causadas por Ventos fortes soprando
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
Interruptores das bombas principal e auxiliar dos tanques que suprirão combustível –
LIGA e AUT.
Alimentação cruzada – ALIM CRUZ
Bomba principal e auxiliar do motor que está receben-
26 NOVEMBRO 1979
A. FALHA DE UM GERADOR
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
Verifique se pelo menos um dos geradores pode ser rearmado. Durante o voo noturno,
ligue os projetores de mapa, se não estiverem ligados. Posicione o interruptor da barra
de emergência em EMERGÊNCIA e verifique o indicador magnético ou o acendimento
da luz localizada abaixo do interruptor.
Desligue as bombas auxiliares de combustível.
Voe para o aeródromo mais próximo.
NOTA
• Os seguintes serviços permanecem energizados e podem ser
usados nestas condições:
– CMFDs*
– GNS 430AW
– Indicadores BFI
– Sistemas ICS
– Bombas auxiliares de combustível
– VHF 1
– Interfones
– Projetores de mapa
– Sistema de luzes de emergência
– Acionamento do trem de pouso
– Válvulas de corte hidráulicas e de combustível
As válvulas de corte pneumáticas ficam fechadas devido à falta
de energia elétrica na barra principal.
– Transponder
– Voltímetro da barra principal
– Voltímetro da barra da bateria
– Buzina de alarme do trem de pouso
– Temperatura da bateria
– Sistema de detecção e extinção de fogo
– Luz “ALARME GERAL”
– Detector de fumaça
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
• Ao se comandar a válvula seletora do sistema hidráulico para a
posição EMERG, a indicação de alarme “HIDRÁULICA” deverá
surgir. Isto se deve ao fato de que, nesta condição, a linha de
pressão normal estará diretamente ligada a linha de retorno e
consequentemente despressurizada.
Uma falha em qualquer das bombas hidráulicas dos motores será indicada pela
indicação de alerta “HIDRÁULICA”, no painel múltiplo de alarmes, e poderá ser
confirmada pela leitura do indicador duplo de pressão das bombas, no sistema EICAS.
Uma vez confirmada a falha de uma das bombas, sem sinal de vazamento no sistema
(sem indicação de alerta FLD HIDRA) e havendo indicação de pressão normal da outra
bomba, o voo pode continuar normalmente, pois apenas uma bomba é capaz de gerar
pressão suficiente para operar todo o sistema hidráulico.
Indicador duplo BOMBAS – MONITORE
Indicação de Alerta FLD HIDRA – MONITORE
Se ocorrer a indicação de alerta “FLD HIDRA”, efetue o procedimento do parágrafo
3.7.43 (C), INDICAÇÃO DE ALERTA “FLD HIDRA” E “HIDRÁULICA”.
C. INDICAÇÃO DE ALERTA “FLD HIDRA” E “HIDRÁULICA”
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
• Uma vez efetuados os procedimentos para tentar reduzir ou
eliminar o vazamento, o procedimento do parágrafo 3-7-43 (E),
ABAIXAMENTO DO TREM DE POUSO EM EMERGÊNCIA, deve
ser utilizado, quando o abaixamento do trem de pouso for
pretendido.
NOTA
Se o comando da válvula seletora for demasiado lento, poderá
ocorrer uma interconexão momentânea entre as linhas de pressão
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
Poderá ser usado um dos dois procedimentos seguintes, conforme o ângulo de descida
desejado. A razão de descida de ambos os casos é semelhante.
B. 2ª OPÇÃO
Manetes de potência – MIN
Manetes da hélice – 100% Nh
Velocidade – 0%
Trem de pouso – EM CIMA
Velocidade – VMO
26 NOVEMBRO 1979
3-7-47. DIVERSOS
B. FALHAS DE HÉLICE
Se Nh oscilar, mas dentro dos limites (100% - 75%), use as manetes de potência e de
hélice para tentar conseguir uma condição estável. Desligue o sistema sincro-hélice. Se
não for possível controlar Nh e a mesma tender a ultrapassar os limites, ou se a hélice
embandeirar sozinha, use o procedimento “Corte do Motor”.
Se um embandeiramento for necessário e o embandeiramento manual não funcionar,
proceda da seguinte maneira:
Sincro-hélice – DESL
Torque do motor bom – Acima de 500 1b.ft
Motor a embandeirar:
Manete de potência – MIN
Manete de combustível – CORTE
Embandeiramento automático – TESTE
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
SUPLEMENTO AVIÔNICOS
EMERGÊNCIA
2 FALHA DO ADAHRS 1
3 FALHA DO ADAHRS 2
4 ADAHRS ÚNICO
5 ADAHRS DISCREPANTE
6 FALHA DO ADF
9 FALHA DO AMC 1
13 FALHA DO AMC 2
15 FALHA DO DME
18 EICAS DISCREPANTE
19 FALHA DO GPS1
20 FALHA DO GPS2
21 GPS1 INTEGRITY
22 GPS2 INTEGRITY
26 NOVEMBRO 1979
23 GPS DISCREPANTE
24 FALHA DO MKR
25 FALHA DO SVG 1
26 FALHA DO SVG 2
28 VLOC ÚNICO
29 FALHA DO VOR/ILS 1
30 FALHA DO VOR/ILS 2
26 NOVEMBRO 1979
1 - FALHA DO ADAHRS 1 +2
1. Declare Emergência
2. Pouse no Aeroporto mais próximo
3. Interruptor ADAHRS – NORMAL
NOTA
2 - FALHA DO ADAHRS 1
ATENÇÃO
26 NOVEMBRO 1979
NOTAS
1. Ambos os PFDs usarão a mesma fonte ADAHRS.
2. Observe as limitações da MEL quando utilizando
apenas uma fonte de ADAHRS.
3 - FALHA DO ADAHRS 2
ATENÇÃO
NOTAS
1. Ambos os PFDs usarão a mesma fonte ADAHRS
2. Observe as limitações da MEL quando utilizando
apenas uma fonte de ADAHRS
26 NOVEMBRO 1979
4 – ADARHRS ÚNICO
5 - ADAHRS DISCREPANTE
(dados fornecidos)
Objetivo: identificar e selecionar o sistema
ADAHRS confiável para todos os displays
26 NOVEMBRO 1979
ATENÇÃO
NOTAS
1. ambos os PFDs usarão a mesma fonte ADAHRS
2. Observe as limitações da MEL quando utilizando apenas uma fonte de ADAHRS
6 - FALHA DO ADF
26 NOVEMBRO 1979
Ação:
Ação:
9 - FALHA do AMC 1
Ação:
26 NOVEMBRO 1979
Master de Alertas
26 NOVEMBRO 1979
Ação:
Ação:
13 - FALHA no AMC 2
Ação:
26 NOVEMBRO 1979
Ação:
15 - FALHA NO DME
Ação:
1. GPS 1 e 2 – UTILIZAR
INFORMAÇÕES
de DISTÂNCIA
(BACK UP)
Ação:
26 NOVEMBRO 1979
Ação:
18 – EICAS DISCREPANTE
Parâmetros do motor, trem ou flaps podem mostrar uma Flag de Desagree no EICAS.
Ações:
26 NOVEMBRO 1979
19 - FALHA do GPS 1
Ação:
20 - FALHA do GPS 2
Ação:
26 NOVEMBRO 1979
21 - GPS 1 INTEGRITY
Ações:
22 – GPS 2 INTEGRITY
Ações:
26 NOVEMBRO 1979
23 - GPS DISCREPANTE
Ações:
1. Informações do GPS 1 e
GPS 2
– CHEQUE AMBOS
para diferenças
na navegação
(Posição Atual,
Variação
Magnetica,
velocidade de
solo, trajetória)
2. GPS confiável Identificar – SIM proceda item 3
– NÃO proceda item 6
3. GPS/FMS confiável é: – GNS 1 proceda
item 4
– GNS 2 proceda
item 5
4. GPS/FMS – SELECIONAR
GNS 1
5. GPS/FMS – SELECIONAR
GNS 2
6. Continuar vôo monitorando ambos GNS
24 - FALHA DO MKR
26 NOVEMBRO 1979
25 - FALHA DO SVG 1
26 - FALHA DO SVG 2
28 - VLOC ÚNICO
26 NOVEMBRO 1979
NORMAL.
Objetivo: Selecionar o interruptor VLOC para a posição
NORMAL.
Ações:
Ações:
• VLOC ÚNICO
26 NOVEMBRO 1979
Ações:
• VLOC ÚNICO
Condição: A bateria principal supre todas as necessidades de energia da Aeronave. É necessário passar o
sistema elétrico para Emergência a fim de que apenas os equipamentos essenciais sejam supridos. A Bateria
de Emergência de Aviônicos alimentará os aviônicos essenciais ligados a barra de Emergência de Aviônicos
por pelo menos 30 minutos e não será recarregada. Os seguintes sistemas modernizados permanecem
energizados:
BFI,
Transponder 1,
2 painéis de áudio
GNS 430 1,
Sensores do Motor
ADAHRS 1,
CVR,
Objetivo: selecionar as fontes confiáveis de informação economizar potência elétrica e abreviar a duração do
voo.
26 NOVEMBRO 1979
Ações:
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
ÍNDICE
SEÇÃO 4
PROCEDIMENTOS NORMAIS
Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 4
PROCEDIMENTOS NORMAIS
4-1. INTRODUÇÃO
26 NOVEMBRO 1979
Vx
VY
26 NOVEMBRO 1979
VX
VX
26 NOVEMBRO 1979
PESO
Vi – nós
kgf
6000 96
5700 94
5400 91
5100 89
4800 86
4500 84
4200 84
3900 84
3600 84
PESO
KIAS
kgf
6000 95
5700 93
5400 91
5100 88
4800 85
4500 83
4200 83
3900 83
3600 83
NOTA
Veja a Seção 2, figura 2.1, para as variações da VA com o
peso.
26 NOVEMBRO 1979
Será apresentado o Checklist normal, com seus itens numerados seguidos de descrição
detalhada de cada procedimento, após cada bloco de verificações.
Alguns itens serão executados usando-se o checklist impresso, tendo em vista não se
dispor do checklist eletrônico (ECL), antes de se ligar a Master Aviônicos. Esses itens terão
a numeração cardinal (1, 2, 3, etc.). Após disponibilização do checklist eletrônico (Master
Aviônicos ligada), esses itens poderão ser marcados como executados utilizando-se a
função “override”.
(Os itens executados enquanto a Master aviônicos estiver ligada terão a numeração
cardinal, precedida pela sigla ECL (Electronic Checklist) conforme exemplo: ECL1, ECL2,
ECL3, etc.)
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
Procedimentos detalhados:
a - Leia no relatório de vôo as anotações lançadas e a manutenção feita.
b - Certifique-se de que foi realizada a inspeção de pré-vôo da manutenção.
c - Verifique o número de horas de vôo disponíveis até a próxima inspeção
d - Verifique se o avião foi abastecido de combustível, óleo e fluido hidráulico para o vôo.
e - Verifique o peso e balanceamento.
f - Interruptor de iluminação de emergência – LIGA/TESTE. As luzes do sistema de
iluminação de emergência devem acender. Volte o interruptor para DESL.
g - Comando do trem de pouso – EMBAIXO; interruptor EMERG frenado na posição
normal com arame de segurança.
h - Compensadores – Verifique quanto à operação, curso total e correspondência de
neutros entre os comandos e a posição dos compensadores.
i – Volt-amperímetros – Pressione o botão TENSÃO BATERIA para verificar a voltagem
da bateria (com o seletor de bateria em BAT INT). Pressione o botão TENSÃO
BARRA PRINCIPAL para verificar a voltagem da fonte externa (com o seletor de
bateria em FONTE EXTERNA).
26 NOVEMBRO 1979
Procedimentos detalhados:
Versão de passageiros:
A - Saídas de emergência – Verifique o fechamento e a posição das alavancas de
atuação. Assegure-se de que a área das saídas de emergência esteja desimpedida.
b - Toalete – Verifique condições.
c - Compartilhamento de bagagem – Verifique colocação e amarração da bagagem e
da carga.
Versão de carga:
a - Saída de emergência da frente à direita – Assegure-se de que a área esteja
desimpedida e a saída fechada.
b - Rede de retenção de carga – Verifique preenchimento.
c - Carga – Verificação amarração.
d - Verifique se foi tampado o buraco do toalete e retiradas as capas dos detectores de
fumaça. Se o acesso á área estiver bloqueado, verifique com o pessoal da
manutenção.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
TODAS AS DECOLAGENS
*APENAS PRIMEIRA DECOLAGEM DO DIA
26 NOVEMBRO 1979
Procedimentos detalhados:
1. Área LIVRE
2. Bombas Auxiliares LIGA/AUTO
3. Bombas Principais LIGA
4. Interruptor de Ignição e Luz de Ignição NORMAL/CHECAR
5. Interruptor de Partida PARTIDA
6. Luz de Ignição ACESA
7. Pressão do Óleo (Acima de 40 Psi) VERIFICAR
8. Manete de Combustível
(Após NG estabilizada acima de 12%) LENTO
9. T5 (Indicação em no máximo 10 Seg
após combustível em lento) OBSERVE LIMITES
10. Luz de Ignição (entre 45 e 50% NG) APAGADA
11. Pressão do Óleo CHECAR
12. Pressão hidráulica e Freios VERIFICADA
Partida Normal: Segundo Motor (4-12)
26 NOVEMBRO 1979
Procedimentos detalhados:
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
PARTIDA NO 1º MOTOR
1. Área LIVRE
2. Use Cintos e Não Fume DESL
3. Luzes de Navegação DESL
4. Bomba Auxiliar (1º Motor) LIGA/AUTO
5. Bomba Principal (1º Motor) LIGA
6. Interruptor de Ignição e Luz de Ignição NORMAL/CHECAR
7. Interruptor de Partida PARTIDA
8. Luz de Ignição ACESA
9. Pressão do Óleo INDICAÇÃO POSITIVA
10. Manete de Combustível (Após NG estabilizada LENTO
11. acima
T5 de 12%)em no máximo 10 Seg)
(Indicação OBSERVE LIMITES
12. Luz de Ignição APAGADA (entre 45 e 50% NG)
13. Pressão do Óleo 40 PSI NO MÍNIMO
14. Pressão hidráulica e Freios VERIFICADA
Procedimentos detalhados:
a - Partida Normal
Interruptor de partida – Coloque momentaneamente em PARTIDA. Verifique o
acendimento da luz indicadora de ignição.
Pressão do óleo – Verifique indicação positiva.
Manete de Combustível – LENTO (depois de 12% Ng).
T5 – Observe os limites (máximo 1090º por 2 segundos).
Luz indicadora de ignição – Apagada (acima de 45% Ng).
Pressão do óleo – 40psi, no mínimo, após estabilizado em marcha lenta.
Pressão hidráulica – Verifique.
Manete de combustível – Conveniente. Posicione em ALTO para recarregar a bateria
após a partida sem a fonte externa ou para uso do ar condicionado no solo.
Ar condicionado – Conveniente, para o conforto dos passageiros.
No caso da partida ter sido executada com a bateria do avião, proceda:
Gerador Correspondente – LIGA.
Amperímetro – Espere até que a indicação da corrente caia para 100A ou menos,
antes de dar partida no segundo motor.
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
Durante a partida dos motores, poderá haver a indicação de
Fuel LOW PRESS no EICAS, o que é normal. Entretanto, após
o término do ciclo de partida, os alertas devem apagar.
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b - INTERRUPÇÃO DA PARTIDA
Procedimentos detalhados:
NOTA
• Caso a partida do primeiro motor tenha sido efetuada com a
bateria do avião, aguarde até que a indicação no
amperímetro seja menor ou igual a 100A e mantenha um
mínimo de 65% de Ng para iniciar a partida do outro motor.
Neste caso, com o gerador na barra, ter-se-á uma partida
cruzada, ou seja, uma partida em que se utiliza o gerador do
primeiro motor para auxiliar a bateria na partida do segundo
motor.
• Em dias quentes e/ou em aeroportos de elevadas altitudes,
recomenda-se manter a Ng do primeiro motor entre 70 e 75%
antes de iniciar o ciclo de partida cruzada, a fim de evitar
26 NOVEMBRO 1979
Procedimentos detalhados:
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Procedimentos Detalhados:
* Manetes da hélice – Leve à posição BANDEIRA (duas vezes) para circular o óleo do
cubo da hélice.
Comando direcional da roda do nariz – Ligue. Verifique o acendimento da luz
indicadora no interruptor de comando.
4-5-5-13. TAXI
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Procedimentos detalhados:
NOTA
• Em pistas não pavimentadas ou pistas em mau estado, não
use reverso, para evitar ingestão de corpos estranhos.
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Procedimentos detalhados:
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26 NOVEMBRO 1979
NOTA
Procedimentos detalhados:
a - Compensadores – Verifique se o YAW trim e os compensadores do leme e do
aileron estão em neutro e se o compensador do profundor está em posição de
decolagem (FAIXA VERDE). Para o caso de estar o C.G. da decolagem no limite
dianteiro ou próximo, use a borda nariz alto da faixa verde. Para a decolagem com o
C.G. no limite traseiro, ou próximo, use a posição zero (borda traseira da faixa
verde).
b - Flapes – 0% ou 25%, de acordo com o desempenho desejado.
c - Piloto automático e amortecedor de guinada – Verifique que estejam desligados.
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Procedimentos detalhados:
d - Se esse valor não for atingido, será necessária manutenção corretiva antes da
decolagem.
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e - Solte os freios e mantenha o controle direcional com o comando da roda do nariz até
atingir 40 nós, passando então a usar os pedais.
NOTA
À medida que a velocidade aumenta durante a decolagem, o
valor inicialmente ajustado para o torque tende a aumentar, o
que é normal. Entretanto, não deixe ultrapassar 1795 lb.ft.
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Procedimentos detalhados:
Trem de pouso – Com uma razão de subida positiva, use freios para fazer as rodas
pararem e comande a posição EM CIMA. Verifique a indicação de recolhimento no
painel do EICAS.
Flapes – Se a decolagem for efetuada com 25% de flapes, recolha os mesmos em uma
altitude segura, após ultrapassar os obstáculos e ter atingido 130 nós Vi.
Ar condicionado – Conveniente.
Sincro-hélice – LIGA
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4-5-5-23. CRUZEIRO
Procedimentos detalhados:
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Espera
Flapes – 0%
NOTA
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4-5-5-27. DESCIDA
Procedimentos detalhados:
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Procedimentos detalhados:
4-5-5-31. FINAL
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Procedimentos detalhados:
NOTA
Aplique estas recomendações para manter a trajetória do avião alinhada com o eixo
longitudinal da pista de pouso durante a aproximação final (caranguejando o avião ou
baixando a asa do lado do vento); procure arredondar e tocar no solo com o avião
alinhado com o eixo longitudinal da pista. Logo após o toque com as rodas do trem
principal, encoste a roda do nariz no solo e conserve-a encostada com o uso do
profundor. Durante a corrida, mantenha o controle direcional usando o comando da
roda do nariz, leme e freios, preferencialmente nessa ordem. Ao aplicar reverso, no
26 NOVEMBRO 1979
caso de vento cruzado, tenha bastante cuidado se tiver de manter controle direcional
usando só os pedais.
Com pistas molhadas, esteja alerta, pois fica menor o efeito dos freios.
Use reverso somente se não houver dificuldades em manter o controle direcional. Nas
pistas não pavimentadas, alivie a força sobre a roda do nariz logo após o toque e evite
usar reverso.
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ARREMETIDA
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Procedimentos detalhados:
Ar condicionado – DESL
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Geradores – DESL
Portas – Fechadas
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Panes de motor podem ser simulados para treinar pilotos nas respectivas manobras e
familiarizá-los com as características monomotor do avião. Para simular uma pane de
motor, retarde a manete de potência para 150 lb.ft a 100% Nh.
Use obrigatoriamente a lista de verificação dos procedimentos de emergência, dizendo
em voz alta cada um dos itens, embora sem executar as ações consideradas
irrelevantes para o treinamento, ou aquelas que possam levar a situações críticas.
Pratique as manobras em altitude segura.
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A prática de início do estol deve ser feita com baixos pesos do avião, sem carga a bordo e
a uma altitude de segurança de, no mínimo, 5000 pés (1500 metros).
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Ocorrido o início do estol, alivie a pressão na coluna de comando para o avião picar;
avance as manetes de potência até 1200 lb.ft.
Atingida a velocidade de 120 nós Vi, cabre e volte ao vôo nivelado.
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Durante a descida, comande o abaixamento dos flapes e do trem de pouso um pouco mais
tarde do que em condições normais.
Evite, sempre que possível, voar dentro de condições de turbulência extrema, como, por
exemplo, através de tempestade com raios.
Se possível, desvie sempre das formações de cúmulus-nimbus.
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
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ÍNDICE
SEÇÃO 5
DESEMPENHO
Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
Parágrafo Página
5-37. Planejamento de Cruzeiro – Bimotor ......................................................... 5-71
5-39. Controle de Cruzeiro – Bimotor ................................................................. 5-104
5-41. Planejamento de Cruzeiro – Monomotor ................................................... 5-137
5-43. Controle de Cruzeiro – Monomotor ........................................................... 5-146
5-45. Planejamento de Descida ........................................................................ 5-155
5-47. Espera – Bimotor ...................................................................................... 5-157
5-49. Espera – Monomotor ................................................................................. 5-160
5-51. Velocidade de Cruzamento ....................................................................... 5-162
5-53. Distância de Aterragem ............................................................................. 5-165
5-55. Corrida no Solo na Aterragem ................................................................... 5-167
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-1. GENERALIDADES
5-1-1. INTRODUÇÃO
Esta seção fornece as informações sobre desempenho requeridas para permitir uma
operação segura e eficiente.
Estas informações não serão válidas se quaisquer dos limites da Seção 2 forem
desobedecidos ou se a leitura de um gráfico for obtida por extrapolação, exceto:
– Em caso de ventos de proa superiores a 30 kt, o avião pode ser operado, mas o efeito
de somente 30 kt pode ser considerado.
– No caso de baixas temperaturas, o avião pode ser operado em temperaturas abaixo
das mínimas apresentadas nos gráficos, respeitados os limites da Seção 2, porém
somente o desempenho na temperatura mais baixa apresentada no gráfico pode ser
levado em consideração.
– No caso de altitudes pressão abaixo de 0 ft, o avião pode ser operado nestas altitudes
pressão, porém somente o efeito de 0 ft pode ser considerado.
26 NOVEMBRO 1979
DECOLAGEM EM “A”
Primeiramente deve-se verificar se o avião, no peso de decolagem necessário (5150
kgf), é capaz de decolar, bem como acelerar e parar dentro da pista existente.
a. Distância de decolagem bimotor requerida para 5150 kgf – 750m (figura 5-9)
b. Distância de aceleração e parada requerida para 5150 kgf – 1050m (figura 5-10)
Ambas as distâncias são menores que o comprimento de pista existente, não havendo
necessidade de introduzir restrições ao peso necessário de decolagem.
Também deve-se verificar o limite de subida, para garantir a continuação da decolagem
no caso de perda do motor.
c. Peso máximo de decolagem limitado por subida – 5860 kgf (figura 5-8).
Este peso é maior que o peso necessário de decolagem, não havendo necessidade de
introduzir restrições ao mesmo.
Velocidades de decolagem – V1 = VR = 96 nós Vi
(91 nós para o C95M – Série SC)
V2 = 104 nós Vi (figura 5-11)
(101 nós para o C95M – Série SC)
VYSE = 111 nós Vi
(107 nós para o C95M – Série SC)
Torque mínimo para decolagem – 1620 lb.ft (figura 5-6)
26 NOVEMBRO 1979
Etapa “AB”
Como o tempo mínimo é um requisito, os regimes de subida, descida e cruzeiro mais
rápidos deverão ser escolhidos. Quando necessário, deve-se usar um processo de
interpolação entre as tabelas para a obtenção dos dados de subida e cruzeiro.
SUBIDA
– Regime de subida: 180 nós Vi
– Combustível para subida: 72 kgf
– Distância de subida: 83 milhas marítimas (figura 5-20)
– Tempo de subida: 12 minutos
DESCIDA
– Regime de descida: 230 nós Vi a 500 ft/min
– Combustível para descida: 136 kgf
– Tempo de descida: 43 milhas marítimas (figura 5-25)
– Tempo de descida: 20 minutos
CRUZEIRO (AB)
– Regime de cruzeiro: cruzeiro máximo
– Distância de cruzeiro: 326 – (43 + 83) = 200 milhas marítimas
– Peso no início do cruzeiro: 5150 – 72 = 5078 kgf
– Velocidade verdadeira de cruzeiro: 220 nós (figura 5-21)
– Consumo de combustível em cruzeiro: 286 kgf/h
– Velocidade de cruzeiro em relação ao solo: 220 – 20 = 200 nós
– Tempo de cruzeiro: 200 x 60 = 60 minutos
200
– Combustível para cruzeiro: 286 x 60 = 286 kgf
60
Combustível total para a etapa AB: 72 + 136 + 286 = 494 kgf
Tempo total para a etapa AB: 12 + 20 + 60 = 92 minutos
Peso de aterragem em “B”: 5150 – 494 = 4656 kgf
Distância de aterragem em “B”: 680 m (menor que o comprimento da pista existente)
(figura 5.29)
ETAPA “BC”
É considerada uma arremetida em “B” e um vôo para “C” nos regimes que assegurem o
menor consumo de combustível.
SUBIDA
– Regime de subida: 130 nós Vi
26 NOVEMBRO 1979
ESPERA EM “C”
Uma espera a 5000 ft com um peso do avião de 4512 kgf à velocidade constante é
admitida.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
Figura 5-1
26 NOVEMBRO 1979
5-6
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-6A
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-6B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
5-8
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
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5-9
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
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5-10
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
5-11
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
PESO – kgf
LATERAL
(GRAUS)
RAÇÃO
INCLIN.
6000 5800 5600 5400 5200 5000 4800 4600 4400 4200 4000 3800 3600
RECOLHIDOS
E FLAPES
0 94 92 91 89 88 86 84 83 81 79 77 75 73
TREM
30 101 99 97 96 94 92 90 89 87 85 83 81 79
45 111 109 107 106 104 102 100 98 96 94 91 89 87
60 132 129 127 125 123 120 118 116 113 111 108 105 103
0 89 88 86 85 83 81 79 78 76 74 72 70 68
BAIXADO
FLAPES
A 25%
TREM
30 96 94 93 91 89 87 86 84 82 80 78 76 74
45 107 105 103 101 99 97 95 93 91 89 86 84 82
60 127 125 123 121 118 116 113 111 108 106 103 101 98
0 90 88 87 85 84 82 81 79 78 76 74 73 71
BAIXADO
FLAPES
A 25%
TREM
30 96 95 93 91 90 88 86 8S 83 81 79 77 76
45 106 104 102 101 99 97 95 93 91 89 87 85 83
60 125 123 121 119 117 115 112 110 108 105 103 100 98
0 92 91 89 88 86 84 83 81 79 78 76 74 72
BAIXADO
FLAPES
A 25%
TREM
30 99 97 96 94 92 90 89 87 85 83 81 79 77
45 109 107 106 104 102 100 98 96 94 92 90 87 85
60 129 127 125 123 120 118 116 113 111 109 106 103 101
0 86 85 83 82 80 79 77 76 74 72 71 69 67
BAIXADO
FLAPES
A 25%
TREM
30 92 91 89 88 86 84 83 81 79 78 76 74 72
45 102 100 98 97 95 93 91 89 87 86 84 82 79
60 120 118 116 114 112 110 108 103 103 101 99 96 94
0 81 79 78 77 75 74 72 71 69 68 66 65 63
BAIXADO
FLAPES
A 25%
TREM
30 87 85 84 82 81 79 78 76 74 73 71 69 67
45 96 94 92 91 89 87 86 84 82 80 78 76 75
60 113 112 110 108 106 104 102 100 97 95 93 91 88
0 75 73 72 71 69 68 67 65 64 62 61 59 58
BAIXADO
FLAPES
A 25%
TREM
30 80 79 77 76 75 73 72 70 69 67 65 64 62
45 89 87 85 84 82 81 79 78 76 74 72 71 69
60 106 104 101 100 98 96 94 92 90 88 86 84 82
Exemplo:
– Peso: 4800 kgf
– Configuração: trem recolhido e flapes recolhidos
– Ângulo de inclinação numa curva: 30º
– Velocidade de estol: 90 nós Vi (87 nós para C95M – Série SC)
Figura 5-4
26 NOVEMBRO 1979
PESO – kgf
CONFFIGU-
LATERAL
(GRAUS)
RAÇÃO
INCLIN.
6000 5800 5600 5400 5200 5000 4800 4600 4400 4200 4000 3800 3600
RECOLHIDOS
E FLAPES
0 91 89 88 86 84 83 81 79 77 76 74 72 70
TREM
30 98 96 94 93 91 89 87 85 83 81 79 77 75
45 108 106 104 103 101 99 97 95 92 90 88 86 83
60 129 127 125 122 120 118 115 113 110 108 105 102 100
0 89 88 86 84 83 81 79 78 76 74 72 70 69
BAIXADO
FLAPES
A 25%
TREM
30 96 94 93 91 89 87 86 84 82 80 78 76 74
45 108 104 103 101 99 97 95 93 91 89 86 84 82
60 127 125 122 120 118 116 113 111 108 106 103 100 98
0 87 85 84 82 81 79 77 76 74 72 70 68 67
BAIXADO
FLAPES
A 25%
TREM
30 93 92 90 88 87 85 83 81 80 78 76 74 72
45 104 102 100 98 96 94 92 90 88 86 84 82 80
60 124 122 120 117 115 113 108 108 106 103 101 98 95
0 93 82 80 79 78 76 74 73 71 70 68 66 64
BAIXADO
FLAPES
A 50%
TREM
30 90 88 87 85 83 82 80 78 77 75 73 71 69
45 99 98 96 94 92 91 89 87 85 83 81 79 77
60 118 116 114 112 100 108 106 103 101 99 96 94 91
0 79 77 76 75 73 72 71 69 68 66 64 63 61
BAIXADO
FLAPES
A 75%
TREM
30 85 83 82 80 79 77 76 74 73 71 69 67 66
45 93 92 90 89 87 85 84 82 80 78 76 75 73
60 111 109 107 105 103 101 99 97 95 93 91 89 86
0
BAIXADO
74 73 71 70 69 68 66 65 64 62 61 59 58
FLAPES
A 100%
TREM
30 79 78 76 76 74 72 71 70 68 67 65 63 62
45 87 86 84 83 81 80 78 77 75 73 72 70 68
60 103 102 100 98 96 94 93 91 89 87 85 83 81
26 NOVEMBRO 1979
5-14A
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-14B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
5-15
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
5-16
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
5-17
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
5-18
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
5-19
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
Tendo em vista que são apresentadas cartas de decolagem para flapes 25% e 0%, é
importante considerar alguns aspectos a fim de permitir a escolha correta do flape de
decolagem.
– Sob o ponto de vista de controlabilidade e margens em relação ao estol, a operação com
flape 0% é mais segura do que com flape 25%. Isto porque as margens de segurança nas
velocidades para flapes 0% são maiores que as de flapes 25%.
– Sob o ponto de vista de capacidade de subida, a operação com flape 0% tem o mesmo
nível de segurança da operação com flape 25%, uma vez que o critério para elaboração
das cartas é o mesmo.
– Sob o ponto de vista de comprimento de pista, a operação com flape 25% resulta em
distâncias de decolagem mais curtas que com flape 0%.
5-20A
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-20B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
PESO V1 = VR V2 VYSE
(kgf) (KIAS) (KIAS) (KIAS)
4800 91 98 104
4500 91 97 100
4200 91 97 97
3900 91 97 97
3600 91 97 97
26 NOVEMBRO 1979
5-28A
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
12 ABRIL 1995
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
12 ABRIL 1995
12 ABRIL 1995
5-30C
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-30D
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
5-22. VELOCIDADE DE DECOLAGEM – FLAPES 25% (Não válido para C95M – Série
SC)
26 NOVEMBRO 1979
5-32A
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-32B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
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26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
A figura 5-19 apresenta o teto de serviço bimotor em função do peso do avião, do desvio em
relação à atmosfera ISA e da condição da separação inercial.
Condições associadas:
– Flapes recolhidos
– Trem recolhido
– Ambos os motores operando à potência máxima de subida (91% Nh)
– Ar condicionado DESL ou VENT e separação inercial LIGA e DESL. Gráficos separados
são fornecidos para separação inercial LIGA e DESL
– Razão de subida: 100 ft/min
– Utilização das velocidades de subida apresentadas na figura 5-19
Exemplo:
– Separação inercial: DESL
– Peso: 5400 kgf
– Atmosfera: ISA + 30ºC
– Teto de serviço bimotor: 17990 ft
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
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26 NOVEMBRO 1979
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26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
a. A figura 5-21 apresenta o consumo total (bimotor) e a velocidade verdadeira para vários
regimes de cruzeiro, pesos, altitudes pressão e desvio da atmosfera ISA.
Condições associadas:
– Separação inercial: DESL
– Ar condicionado: VENT ou DESL
– Rotação da hélice: 83%
– Torque conforme indicado na tabela de controle de cruzeiro aplicável
c. Exemplo:
– Regime: cruzeiro máximo
– Altitude de cruzeiro: 10000 ft
– Atmosfera: ISA + 10ºC
– Peso: 5100 kgf
– Velocidade verdadeira: 220 nós
– Consumo de combustível (total): 286 kgf/h
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
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26 NOVEMBRO 1979
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26 NOVEMBRO 1979
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26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
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26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
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26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
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26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
A figura 5-22 apresenta o fluxo de combustível por motor, o torque requerido e a velocidade
indicada para os vários regimes de cruzeiro, pesos, altitudes pressão e T2. A obediência aos
dados fornecidos aqui assegura o cumprimento do planejamento de cruzeiro apresentado
anteriormente.
Condições associadas:
– Separação inercial: DESL
– Ar condicionado: VENT ou DESL
– Rotação de hélice: 83%
Exemplo:
– Regime: cruzeiro máximo
– Altitude de cruzeiro: 10000 ft
– T2: 20ºC
– Peso: 5400 kgf
– Velocidade indicada: 177 nós Vi (176 nós para C95M – Série SC)
– Torque: 1387 Ib.ft
– Fluxo de combustível: 296 Ib/h/motor
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
5-115
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-116
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-117
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-118
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-119
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-120
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-121
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-122
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-123
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-124
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-125
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-126
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-127
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-128
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-129
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-130
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-131
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-132
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-133
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-134
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-135
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-136
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-137
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-138
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-139
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-140
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-141
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-142
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-143
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-144
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-145
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
A figura 5-24 apresenta o fluxo de combustível por motor, o torque requerido e a velocidade
indicada no regime de cruzeiro em longo alcance para vários pesos, altitude pressão e T2. A
obediência aos dados fornecidos aqui assegura o cumprimento do planejamento de cruzeiro
monomotor apresentado anteriormente.
Condições associadas:
– Separação inercial: DESL
– Ar condicionado: VENT ou DESL
– Rotação da hélice: 91%
Exemplo:
– Altitude de cruzeiro: 5000 ft
– T2: 10ºC
– Peso: 5100 kgf
– Velocidade indicada: 139 nós
– Torque: 1514 Ib.ft (1507 lb.ft para C95M – Série SC)
– Fluxo de combustível: 342 Ib/h
5-146
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-147
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-148
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-149
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-150
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-151
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-152
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-153
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-154
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
A figura 5-25 apresenta o total de combustível, a distância e o tempo, gastos desde o início
da descida até o nível do mar, em função das várias altitudes e regimes de descida.
NOTA
Os valores apresentados são conservativos para aeroportos
acima do nível do mar, não sendo necessária interpolação para
este fim.
Condições associadas:
– Separação inercial: DESL
– Ar condicionado: VENT ou DESL
– Trem e flapes recolhidos
– Rotação da hélice: 83%
– Um dos regimes de descida abaixo apresentados:
– Velocidade indicada: 175 nós para todas as altitudes e razão de descida de 500 ft/min.
– Velocidade indicada: 175 nós para todas as altitudes e razão de descida de 1000 ft/min.
– Velocidade indicada: 175 nós acima de 14000 ft, 230 nós abaixo de 14000 ft e razão de
descida de 500 ft/min.
– Velocidade indicada: 175 nós acima de 14000 ft, 230 nós abaixo de 14000 ft e razão de
descida de 1000 ft/min.
Exemplo:
– Regime de descida: 230 nós 500 ft/min
– Altitude de cruzeiro: 10000 ft
– Consumo de combustível: 136 kgf
– Distância de descida: 83 milhas marítimas
– Tempo de descida: 20 minutos
5-155
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
PLANEJAMENTO DE DESCIDA
TREM E FLAPES: RECOLHIDOS – SEPARAÇÃO INERCIAL: DESL
AR CONDICIONADO: VENT OU DESL – ROTAÇÃO DA HÉLICE: 83%
REGIME DE DESCIDA
CONSUMO 71 30 136 58
10000 DISTÂNCIA 63 31 83 41
TEMPO 20 10 20 10
CONSUMO 36 16 65 28
5000 DISTÂNCIA 30 15 40 20
TEMPO 10 5 10 5
* ALTITUDE ≥ 14000 ft
.** ALTITUDE < 14000 ft
Figura 5-25
5-156
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
A figura 5-26 apresenta o fluxo de combustível por motor, o total de combustível consumido
(2 motores) e o ajuste de torque para os regimes de espera adotados na configuração
bimotor para várias altitudes pressão e peso da aeronave.
Condições associadas:
– Separação inercial: DESL
– Ar condicionado: VENT ou DESL
– Trem recolhido
– Rotação da hélice: 83%
– Atmosfera padrão
Os regimes de espera adotados são:
– Velocidade constante: 130 nós Vi
– 30% acima da velocidade de estol
NOTA
O regime à velocidade constante é o mais fácil de ser utilizado,
mas impõe uma pequena sobrecarga no consumo de
combustível.
Exemplo:
– Regime espera: velocidade constante 130 nós Vi
– Altitude: 5000 ft
– Atmosfera: ISA + 10ºC
– Peso: 4500 kgf
– Torque: 646 Ib.ft
– Fluxo de combustível por motor: 198 Ib/h/motor
– Consumo total: 180 kgf/h
5-157
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
ESPERA BIMOTOR
VELOCIDADE CONSTANTE: 130 KIAS – ROTAÇÃO DA HÉLlCE: 83%
SEPARAÇÃO INERCIAL: DESL – AR CONDICIONADO: VENT OU DESL
TREM E FLAPES: RECOLHIDOS – ATMOSFERA PADRÃO (ISA)
NOTA
• Aumente o fluxo de combustível em 3 Ib/h/motor para cada 10ºC
acima da temperatura-padrão (ISA). Diminua o fluxo de
combustível em 3 Ib/h/motor para cada 10ºC abaixo da
temperatura-padrão (ISA).
• A variação do torque em função da variação da temperatura é
desprezível.
Figura 5-26 (Folha 1 de 2)
5-158
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
ESPERA BIMOTOR
1.3 DA VELOCIDADE DE ESTOL – ROTAÇÃO DA HÉLICE: 83%
SEPARAÇÃO INERCIAL: DESL – AR CONDICIONADO: VENT OU DESL
TREM E FLAPES: RECOLHIDOS – ATMOSFERA PADRÃO (ISA)
ALTITUDE PRESSÃO - ft
PESO
KIAS
kgf
0 5000 10000 15000 20000 25000
NOTA
• Aumente o fluxo de combustível em 3 Ib/h/motor para cada 10ºC acima da
temperatura-padrão (ISA). Diminua o fluxo de combustível em 3 Ib/h/motor
para cada 10ºC abaixo da temperatura-padrão (ISA).
• A variação do torque em função da variação da temperatura é desprezível.
Figura 5-26 (Folha 2 de 2)
5-159
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
A figura 5-27 apresenta o fluxo de combustível por motor e o ajuste de torque para o regime
de espera na configuração monomotor para várias altitudes pressão e peso da aeronave.
Condições associadas:
– Separação inercial: DESL
– Ar condicionado: VENT ou DESL
– Trem recolhido
– Flapes recolhidos
– Rotação da hélice: 91%
– Atmosfera padrão
O regime de espera adotado é:
– Velocidade constante: 120 nós Vi
Exemplo:
– Altitude: 10000 ft
– Atmosfera: ISA
– Peso: 4800 kgf
– Torque: 1283 Ib.ft
– Fluxo de combustível/motor: 289 Ib/h
5-160
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
ESPERA MONOMOTOR
VELOCIDADE CONSTANTE: 120 nós Vi – ROTAÇÃO DA HÉLICE: 91%
SEPARAÇÃO INERCIAL: DESL – AR CONDICIONADO: VENT OU DESL
TREM E FLAPES: RECOLHIDOS – ATMOSFERA PADRÃO (ISA)
ALTITUDE PRESSÃO – ft
TORQUE
1409 1531 – –
6000 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
341 346 – –
CONSUMO
TORQUE
1322 1435 1564 –
5700 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
328 328 350 –
CONSUMO
TORQUE
1240 1344 1456 –
5400 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
316 311 326 –
CONSUMO
TORQUE
1163 1259 1367 –
5100 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
305 297 306 –
CONSUMO
PESO – kgf
TORQUE
1090 1182 1283 –
4800 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
295 284 289 –
CONSUMO
TORQUE
1022 1109 1204 1305
4500 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
286 272 274 293
CONSUMO
TORQUE
958 1042 1132 1228
4200 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
278 262 260 275
CONSUMO
TORQUE
908 979 1065 1157
3900 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
272 253 248 359
CONSUMO
TORQUE
867 922 1003 1092
3600 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
267 245 238 245
CONSUMO
NOTA
• Aumente o fluxo de combustível em 3 Ib/h/motor para cada 10ºC
acima da temperatura-padrão (ISA). Diminua o fluxo de
combustível em 3 Ib/h/motor para cada 10ºC abaixo da
temperatura-padrão (ISA).
• A variação do torque em função da variação da temperatura é
desprezível.
Figura 5-27
5-161
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-162
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
VELOCIDADES DE CRUZAMENTO
nós Vi
FLAPES% 0 25 50 75 100
4200 97 97 93 86 84
3900 94 93 90 85 84
3600 90 90 86 84 84
Figura 5-28
5-163
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
VELOCIDADES DE CRUZAMENTO
KIAS
FLAPES% 0 25 50 75 100
4500 100 98 94 89 83
4200 97 95 91 86 83
3900 93 91 87 83 83
3600 90 87 84 83 83
5-164
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-165
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-166
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 5
DESEMPENHO
5-167
SEÇÃO 5 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESEMPENHO
5-168
O.T. 1C95B(110P1)·1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
ÍNDICE
SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
6-i
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
6-1. INTRODUÇÃO
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
Sempre que possível, as condições acima devem ser obedecidas, para que se obtenham
melhores resultados.
26 NOVEMBRO 1979
6-2
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
3. Drene o combustível dos tanques, com o avião em altitude normal no solo. Nesse
caso, ficará nos tanques apenas o combustível não drenável (veja o item 6.1).
Como o peso máximo de combustível nos tanques varia com a temperatura, determine a
densidade do mesmo através de um densímetro ou através da medida da temperatura
do combustível, entrando-se com a mesma nas tabelas apropriadas para a determinação
da densidade.
Multiplique a densidade real pelo volume total dos tanques, retirado das tabelas de
carregamento, obtendo-se o peso total de combustível.
26 NOVEMBRO 1979
6-3
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
NOTA
4. Drene todo o óleo dos motores com o avião em atitude normal no solo. Nesses
casos, ainda ficará no sistema o óleo não drenável. Caso a drenagem não seja
possível, complete o nível do óleo até a capacidade de operação.
5. O reservatório de fluido hidráulico deve ser completado até o nível máximo normal.
26 NOVEMBRO 1979
6-4
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
NOTA
NOTA
8. A pesagem da aeronave deverá ser realizada em recinto fechado, para evitar erros na
leitura das balanças devidos ao vento.
26 NOVEMBRO 1979
6-5
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
26 NOVEMBRO 1979
6-6
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
3. Por meio dos macacos laterais, faça com que a ponta do prumo fique o mais
próximo possível da linha longitudinal que passa pelo ponto de referência.
26 NOVEMBRO 1979
(−) (+)
H
ICMA CMA
EIXO DO CG
APOIO APOIO
DIANTEIRO TRASEIRO
I C
Figura 6-2
26 NOVEMBRO 1979
6-8
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
NOTA
NOTA
3. Esvazie os pneus do trem principal, de modo que a ponta do prumo fique o mais
próximo possível da linha longitudinal que passa pelo ponto de referência.
26 NOVEMBRO 1979
(−) (+)
H
ICMA CMA
EIXO DO CG
APOIO APOIO
DIANTEIRO TRASEIRO
I C d
7,793 m
Figura 6-3
26 NOVEMBRO 1979
4. Esvazie ou encha os pneus dos trens, principal e de nariz, até que a ponta do
prumo fique bem em cima do ponto de referência. Quando isso acontecer, o
avião estará nivelado, lateral e longitudinalmente.
NOTA
NOTA
6. As distâncias dos eixos das rodas dos trens, principal e de nariz, ao plano de
referência, devem ser obtidas em cada pesagem, pois dependem do peso e
posição do C.G. da aeronave.
26 NOVEMBRO 1979
c. Una o ponto médio obtido em (a) com o ponto obtido em (b), obtendo-se uma
linha que é paralela à linha de centro horizontal da fuselagem.
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- Carta “A” – Lista de verificações do Peso Vazio Básico (ou Lista de Equipamentos).
26 NOVEMBRO 1979
6-13
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
entrega de um avião novo, o fabricante preencherá nessa carta o Peso Vazio Básico
e os correspondentes braço e momento.
- Carta “A” – Lista de Verificações do Peso Vazio Básico (ou Lista de Equipamentos).
É uma tabela onde estão registrados todos os equipamentos operacionais que estão
ou podem ser instalados no avião.
Por ocasião da pesagem, deve ser feito um inventário completo da Carta A, para
determinar os equipamentos que estão ou não instalados no avião.
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
4. Some o peso e o momento dos apoios esquerdo, direito e dianteiro, obtendo o peso
e o momento totais do avião, para a configuração em que o mesmo foi pesado.
5. Divida o momento total pelo peso total, para obter a distância entre o C.G. do avião
(como pesado) e o plano de referência. Com os valores de C.G. e momento,
obtemos a “%CMA” e o “ÍNDICE”. Os valores de “PESO TOTAL”, “BRAÇO”,
“MOMENTO”, “%CMA” e “ÍNDICE” são marcados na linha “TOTAL REGISTRADO
(P)”.
8. Some à linha “TOTAL REGISTRADO (P)” os valores de peso e momento totais dos
itens que entraram na Coluna II (total dos itens básicos que não fazem parte do
avião ao ser pesado).
26 NOVEMBRO 1979
12. Registre as fórmulas utilizadas para os cálculos no espaço reservado para este fim.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
A. GENERALIDADES
A Carta “C” é um histórico contínuo das alterações do Peso Vazio Básico e momento
causadas por modificações estruturais ou de equipamentos sofridas pela aeronave.
Por ocasião da entrega de um avião novo, o fabricante preencherá na Carta “C” o
Peso Vazio Básico, o braço e o momento correspondentes.
b. Se o item não está relacionado na Carta “A”, determine seu peso, braço e
momento e registre-os na Carta “C”, em Anexo especialmente criado para esse
fim.
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6-19
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
26 NOVEMBRO 1979
Antes da pesagem, faça um inventário completo, tendo a Carta “C” atualizada para
todas as modificações efetuadas anteriormente. Coloque, então, os resultados de
Peso Vazio Básico e momento obtidos na Pesagem da aeronave, registrando também
a data em que esta última pesagem foi efetuada.
6-5-7. CARTA “A” – LISTA DE VERIFICAÇÃO DO PESO VAZIO BÁSICO (OU LISTA
DE EQUIPAMENTOS) (Veja a figura 6-6)
A. GENERALIDADES
A Carta “A” é uma tabela que contém todos os equipamentos operacionais que
estão ou podem ser instalados no avião, fornecendo o peso, o braço e o momento
de cada um desses itens.
26 NOVEMBRO 1979
Figura 6-6
26 NOVEMBRO 1979
6-22
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
NOTA
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6-23
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
2. Compare este novo inventário com o anterior. Se algum item foi adicionado ou
retirado, adicione ou retire seu peso e momento do Peso Vazio Básico e
Momento, válidos para esta nova configuração.
4. Quando novos itens (não constantes da Carta “A”) são instalados no avião,
esses itens devem ter seu nome, peso, braço e momento registrados num anexo
especial, que deve ser acrescentado à Carta “A”, e que é válido somente para
aquele avião.
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6-7-1. GENERALIDADES
Para permitir o balanceamento correto do avião, o compartimento de carga é subdividido
em oito (8) compartimentos menores.
A distância da carga ao Plano de Referência também pode ser obtida através das placas
indicativas das estações, existentes no interior do avião. Veja o item “Tabelas e Gráficos
de Carregamento” (parágrafo 6-11) que apresenta, para cada configuração interna, os
limites de carga máxima permissível e o posicionamento de cada compartimento.
− As cargas mais pesadas devem ser carregadas mais próximas da longarina dianteira
(Estação 6,850m) e dispostas simetricamente em relação à mesma.
26 NOVEMBRO 1979
Material frágil, se houver, será colocado adjacente à rede, ou tão próximo dela quanto
possível.
a. Para objetos de forma regular, o C.G. coincide, normalmente, com seu centro
geométrico.
b. Para volumes de forma irregular, o C.G. está próximo da maior massa e deve-
se procurar obtê-lo com boa aproximação.
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6-26
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
− Cada volume deve ser preso com, pelo menos, 4 elos aos trilhos do piso e deve
ser usado um elo para cada 48 kgf de carga, no máximo. No entanto, para
qualquer volume com peso acima de 1248 kgf, o número suficiente de elos para
amarração é 26.
26 NOVEMBRO 1979
6-27
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
− A tampa da abertura deixada pelo vaso sanitário deve ser instalada durante a
conversão da configuração de passageiros para a configuração de carga.
As figuras 6-8, 6,9 e 6-10 ilustram modos possíveis para a amarração de carga.
NOTA
Este exemplo não se aplica a um avião específico, sendo de
caráter geral.
26 NOVEMBRO 1979
6-28
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
AMARRAÇÃO TíPICA
(VISTA LATERAL)
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6-29
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
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6-30
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
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6-31
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
Essa envoltória define as limitações impostas aos valores de Peso e C.G. para essas
aeronaves.
26 NOVEMBRO 1979
6-32
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
Nesse formulário, são registrados o Peso e o Momento dos vários itens de carregamento
da aeronave.
Os momentos podem ser obtidos das Tabelas e Gráficos de Carregamento – Leitura
Direta dos Momentos (veja o parágrafo 6-11).
Caso o peso do item não conste nas Tabelas e Gráficos de Carregamento – Leitura
Direta dos Momentos, localiza-se nestas tabelas e gráficos o peso do item mais próximo
do peso real e utiliza-se o momento daquele peso.
A figura 6-13 apresenta, como exemplo, o preenchimento de um Formulário de Cálculo
de Centragem.
Deve-se proceder da seguinte maneira:
NOTA
No caso de aviões cargueiros, deve-se dar extrema atenção
quanto à inclusão ou não de itens como argolas, redes de
amarração, etc.
03 NOVEMBRO 1981
6-34B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
NOTA
O formulário de Cálculo de Centragem deve ser considerado
apenas como um modelo. Cada operador poderá elaborar seu
próprio formulário, utilizando momentos ou índices.
26 NOVEMBRO 1979
6-35
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
26 NOVEMBRO 1979
A. GENERALIDADES
Figura 6-14
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
BRAÇOS DE CARREGAMENTO
BRAÇO
ITEM
(m)
TRIPULANTES 2,77
3° TRIPULANTE 3,47
BAGAGEM OOS TRIPULANTES 3,30
“GALLEY” 4,08
PASSAGEIROS 1 e 2 4,78
NOTAS GERAIS
PASSAGEIROS 3e 4 5,24
• PESO DO COMBUSTIVEL UTILIZÁVEL: 1328 kgf
PASSAGEIROS 5 e 6 5,70 (1692 litros)
• PESO DO COMBUSTIVEL TOTAL: 1350 kgf (1720
PASSAGEIROS 7 e 8 6,15 litros)
PASSAGEIROS 9 e 10 6,70 • DENSIDADE MÉDIA DO COMBUSTIVEL: 0,785
kgf/litro
PASSAGEIROS 11 e 12 7,16 • PESO MÁXIMO PERMITIDO NO COMPARTIMEN-
PASSAGEIROS 13 e 14 71,2 TO DE 8AGAGEM: 100 kgf
PASSAGEIROS 15 e 16 8,08
PASSAGEIRO 17 8,64
PASSAGEIRO 18 9,10
PASSAGEIRO 19 9,66
COMBUSTÍVE L 7,20
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
6-41
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
CARGA
CARGA ESTAÇOES
MAxlMA
COMPARTIMENTO MÁXIMA LIMITADORAS
NO PISO
(kgf) (m)
(kgf/m2 )
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6-42
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 6
PESO E BALANCEAMENTO
26 NOVEMBRO 1979
6-43
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
BRAÇOS DE CARREGAMENTO
BRAÇO
ITEM
(m)
TRIPULANTES 2,92
3° TRIPULANTE 3,47
“GALLEY” 4,03
PASSAGEIRO 1 4,34
PASSAGEIRO 2 5,07
NOTAS GERAIS
PASSAGEIRO 3 5,17
• PESO DO COMBUSTIVEL UTILIZÁVEL: 1328 kgf
PASSAGEIRO 4 5,81 (1692 litros)
PASSAGEIRO 5 6,01
• PESO DO COMBUSTÍEL TOTAL: 1350 kgf
(1720 litros)
PASSAGEIRO 6 6,55 • DENSIDADE MÉDIA DO COMBUSTIVEL:
0,785 kgf/litro
PASSAGEIRO 7 6,85
PASSAGEIRO 8 7,38
PASSAGEIRO 9 7,59
PASSAGEIRO 10 8,22
PASSAGEIRO 11 8,32
PASSAGEIRO 12 9,06
26 NOVEMBRO 1979
6-45
SEÇÃO 6 O.T. 1C95B(110P1)-1
PESO E BALANCEAMENTO
6-46
O.T. 1C95B(110P1)·1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AE RONAVE E DE SEUS SISTEMAS
ÍNDICE
SEÇÃO 7
Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO DA AERONAVE
E DE SEUS SISTEMAS
7-1. GENERALIDADES
Esta seção fornece informações sobre a operação dos vários sistemas do avião modelo
EMB-110P1 (K). Os sistemas auxiliares são tratados como suplementos na Seção 9 deste
Manual.
26 NOVEMBRO 1979
7-1
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
7-3. CÉLULA
7-3-1. GENERALIDADES
7-3-3. FUSELAGEM
7-3-5. ASAS
As asas são em cantilever, de duas longarinas, formando uma viga tipo caixote, que é
ligada à fuselagem por 4 pinos, dois para cada longarina.
Os bordos de ataque e as pontas das asas são desmontáveis.
As nervuras são estampadas, exceto as da raiz da asa e as de suporte do trem de pouso,
que são usinadas.
As longarinas, que ficam a 28% e 66% da corda média aerodinâmica, delimitam os
tanques de combustível, integrais com a asa, que vão da nervura 1 à 22, com uma
interrupção nas naceles, entre as nervuras 6 e 8.
26 NOVEMBRO 1979
7-2
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
Os flapes estão instalados nos bordos de fuga, estendendo-se da raiz da asa até a
nervura 17; os ailerons vão da nervura 17 até a 28. Cada aileron é preso à asa por
dobradiças em três pontos, tendo o aileron esquerdo uma aleta de compensação e
equilíbrio lateral.
Os flapes são do tipo fenda dupla, monolongarina e se articulam em três ferragens no
bordo de fuga da asa.
NOTA
A aeronave n/s 110289 possui dois pontos duros em cada asa,
para fixação de cargas externas.
Cada ponto duro permite a fixação de cargas de até 80 kg.
7-3-7. EMPENAGEM
A. ESTABILIZADOR
B. DERIVA
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-4
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
7-7-1. GENERALIDADES
Esta área incorpora múltiplas indicações, que acendem quando é detectada uma pane no
sistema correspondente.
As indicações de alerta na cor vermelha, uma vez acesas, só apagarão depois de
corrigida a condição anormal que as fez acender.
As indicações de alerta na cor amarela poderão ser retiradas da tela momentaneamente e
retornadas a esta através do uso do botão RCL (Recall), Soft Key do sistema EICAS.
26 NOVEMBRO 1979
– LUZES ANUNC – Apertando este botão acendem-se a luz de alarme geral, as luzes
de alarme de fogo e de porta aberta que, para fins de teste, são supridas de energia
por um mesmo circuito.
NOTA
O sistema de detecção do fogo no motor é testado pelos
botões de teste que ficam ao lado das luzes anunciadores de
fogo. Ao comprimir estes botões, são testadas as lâmpadas, a
continuidade da fiação e a condição dos detectores. O botão
“ANUNC” do painel superior só testa a condição das lâmpadas
de aviso de “FOGO”, não testa o sistema.
A luz de alarme de porta aberta é energizada por microinterruptores atuados pelas travas
da porta.
A luz permanecerá acesa enquanto a porta não for positivamente fechada e travada.
26 NOVEMBRO 1979
O sistema está energizado desde que a sua barra distribuidora esteja energizada.
26 NOVEMBRO 1979
INDICAÇÕES DE ALARME
ALARME GERAL – Acende quando qualquer outra luz de alarme é ativada e permanece piscando.
Pressionando-se sua moldura. a luz apaga e o circuito é rearmado.
COMBUSTÍVEL – Acende quando a pressão de combustível da bomba esquerda ou direita cai abaixo
de 12 psi.
ÓLEO – Acende quando a pressão de óleo do motor direito ou esquerdo cai abaixo de 50
psi.
HIDRÁULICO – Acende quando a pressão de saída de Qualquer das bombas hidráulicas cai abaixo
de 1000 psi.
TREM – Acende quando uma das manetes é reduzida para uma faixa abaixo de 75% a 78%
Ng com o trem não travado embaixo.
GERADOR 1 – Acende quando o gerador 1 não está alimentando a barra principal.
OXIGÊNIO – Acende quando a pressão do cilindro de oxigênio central cai abaixo de 200 psi
(somente nos aviões que possuem sistema de oxigênio instalado).
FlD HIDRA – Acende quando o nível de fluido hidráulico cai abaixo de 4 litros (metade da
capacidade normal).
NOTA
Figura 7-1
26 NOVEMBRO 1979
COMP. DE CARGA
DET. DE FUMAÇA
POS. NORMAL
3
TESTE DEL
SK−C95A−1−7−001.DGN
Figura 7-2
26 NOVEMBRO 1979
7-9. MOTOR
7-9-1. GENERALIDADES
O avião tem dois motores “Pratt & Whitney” PT6A-34.
O PT6A-34 é um motor de fluxo reverso, tipo turbina livre, com duas turbinas
independentes: uma acionando um compressor de 4 estágios e a outra acionando a
hélice através de uma caixa de redução. O ar é admitido pela entrada da capota inferior e
chega ao interior do motor através de uma câmara anular protegida por uma tela metálica.
O ar é, então, encaminhado para o compressor de três estágios e para o compressor
centrífugo e, daí, para a câmara de combustão.
Uma unidade de ignição, com duas velas do tipo centelha, é usada para iniciar a
combustão.
Os gases da combustão expandem-se e são descarregados através das turbinas do
compressor e de potência. A turbina de potência aciona a hélice por meio de um sistema
de engrenagens redutoras, localizado na parte dianteira do motor.
Os gases de exaustão são expelidos através de 2 tubos de escapamento situados nas
laterais do motor.
26 NOVEMBRO 1979
7-10
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
7-11
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
7-12
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
7-13
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
de potência efetiva através do controle de Ng. Este controle é feito pela regulagem da
quantidade de combustível fornecida à câmara de combustão do motor. A unidade de
controle de partida controla o combustível dosado pelo FCU para os dois distribuidores
nas partidas, e é comandada mecanicamente pela manete de combustível.
O conjunto governador da hélice, além da seção normal de controle de rotação constante
(“CSU” – Unidade de velocidade constante), tem uma seção governadora de combustível,
também chamada governadora da turbina de potência, que age sobre a rotação da
turbina de potência, enviando um sinal ao FCU para reduzir o fluxo de combustível, se a
rotação da hélice ultrapassar um determinado limite. Durante a operação em reverso, o
CSU é inoperante e o controle da rotação da turbina de potência é feito pela seção
governadora de combustível.
A. MANETES DE POTÊNCIA
− TÁXI – Da posição MÍN para a posição TÁXI e além, o piloto precisa levantar a
26 NOVEMBRO 1979
manete num movimento definido. Nesta faixa conseguem-se valores de passo das
hélices abaixo de passo mínimo de vôo, para reduzir a tração, quando conveniente
para as manobras de táxi.
− REV – Nesta faixa é aplicada potência dos motores, com as pás das hélices em
passo reverso, de forma crescente com o recuo da manete.
Cada manete de potência aciona três microinterruptores na caixa de controle dos
motores: um para o batente secundário de passo mínimo (que abre quando a
manete de potência é levada para a faixa de táxi); um para o sistema de
embandeiramento automático (fechado com a manete de potência na posição
correspondente a 90% Ng); e um para o sistema de alarme da segurança do trem
de pouso (aberto com a manete de potência numa posição correspondente a Ng
acima de 75%).
B. MANETES DE COMBUSTÍVEL
26 NOVEMBRO 1979
7-15
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
7-16
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
− ALTO – Nesta posição, a marcha lenta é reajustada para 65% Ng; deve ser usada
quando for necessário extrair ar do compressor do motor para alimentar o sistema
de ar condicionado ou para extrair potência mecânica da caixa de acessórios.
As manetes de potência e de hélice são dotadas de travas de fricção, que podem ser
aplicadas pelos botões rotativos FREIO em número de dois, um para cada par de
manetes, logo ao pé delas, para impedir que vibrações ou movimentos inadvertidos
venham a alterar o regime selecionado.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-18
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
− NORMAL – Nesta posição, a energia elétrica passa pelas duas velas sempre que a
partida é comandada e a ignição é automaticamente desligada ao fim do ciclo de
partida.
B. INTERRUPTORES DE PARTIDA
26 NOVEMBRO 1979
7-19
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
Um sistema automático desligará a energia elétrica tão logo Ng atinja valores entre
45 e 50%, com o interruptor de ignição em “NORMAL”.
A. INDICAÇÕES de T5
B. INDICAÇÕES DE TORQUE
26 NOVEMBRO 1979
TEMPERATURA INTERTUBINAS
INDICAÇÃO DE TORQUE
ROTAÇÃO DA HÉLICE
INDICAÇÕES DE TEMPERATURA E DE
PRESSÃO DO ÓLEO
INDICAÇÃO DE TEMPERATURA DE
ENTRADA DE AR DO MOTOR (T2)
Figura 7-7
26 NOVEMBRO 1979
Cada motor possui um gerador na caixa de redução, acionado pelo eixo da hélice.
A tensão gerada por estes geradores é convertida em indicação de % de RPM nas
indicações mostradas no sistema EICAS. A indicação de 100% de Nh corresponde a
2200 RPM da hélice, o que equivale a 33000RPM da turbina de potência.
Cada motor possui, na caixa de acessórios, um gerador que produz tensão enviada
aos tacômetros localizados no painel de instrumentos do motor, que convertem tensão
em indicação de % de RPM. A indicação de 100% de Ng corresponde a 37500 RPM do
gerador de gases.
26 NOVEMBRO 1979
Este sistema consiste de dois circuitos independentes, um para cada motor. Cada circuito
tem oito unidades detectoras distribuídas na seção quente, seção de acessórios e na
descarga do ar de refrigeração do gerador, além de uma caixa de controle, luz de alarme
FOGO, alarme sonoro e botão de teste.
NOTA
O alarme sonoro existe apenas nos aviões equipados também
com sistema de extinção de fogo.
Uma condição de fogo será anunciada pelo acendimento da luz FOGO e pela atuação do
alarme sonoro. O alarme sonoro pode ser silenciado através de um botão situado no
painel do piloto.
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
Figura 7-8
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-24B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
Para cada motor, o sistema é constituído de uma garrafa de agente extintor, circuito de
disparo, circuito de indicação de garrafa vazia, tubulação de descarga na seção de
acessórios e botão de teste (o mesmo do sistema de detecção de fogo). O circuito de
disparo é comandado através de um punho em “T” situado no painel do sistema de
detecção e extinção de fogo. Nos aviões até N/S 110309, é necessário acionar a válvula
de corte e, a seguir, puxar o punho em “T” para se efetuar o disparo do agente extintor.
Associada ao sistema de disparo existe a luz OK que se acende durante o teste funcional
do sistema.
O circuito de indicação de garrafa vazia informa esta condição através do acendimento da
luz V. Esta luz permanecerá acesa até que seja trocada a garrafa do extintor.
A. DESCRIÇÃO
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
Isso é feito por um mecanismo que provoca um súbito desvio no fluxo de ar à entrada
do motor; por inércia, a poeira, a água e as partículas de neve tendem a continuar o
seu momento e, assim, são descarregadas por um ducto de desvio (“by-pass”). O
sistema consiste de um defletor móvel no ducto de entrada de ar do motor, de uma
tela fixa na câmara da admissão do motor, de um ducto de desvio com porta móvel, de
um atuador eletromecânico e de um interruptor de comando. O defletor e a porta do
ducto de desvio são acionados simultaneamente por um sistema mecânico acoplado
ao atuador elétrico, comandado pelo interruptor de comando do separador inercial,
tudo protegido por um disjuntor.
Os interruptores de comando do separador inercial, localizados no painel superior,
possuem duas posições:
B. OPERAÇÃO DO SISTEMA
26 NOVEMBRO 1979
7-9-19. AQUECIMENTO DE P3 e Py
26 NOVEMBRO 1979
7-11. HÉLICES
26 NOVEMBRO 1979
7-29
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
do passo, para operação em reverso, requer o reajuste da válvula BETA, o que é feito por
um sistema de alavancas acoplado a um excêntrico por um sistema de cabos Teleflex. O
posicionamento do excêntrico é comandado pela manete de potência. A saída do reverso
ocorre quando o piloto torna a atuar na válvula BETA, pelo avanço da manete de potência
para a faixa de potência normal. Um governador de sobrevelocidade está ligado em
paralelo com o governador principal e próximo a ele. Numa condição de sobrevelocidade
da hélice, 104% Nh, o governador imediatamente drena o óleo do servomecanismo da
hélice para o motor, permitindo que as forças combinadas dos contrapesos e molas levem
para os passos mais altos, absorvendo potência e evitando aumentos adicionais de
rotação. Nos aviões Pré-Mod. B.S. 110-61-016, além do sistema primário de passo
mínimo, há um mecanismo de segurança chamado batente secundário do passo mínimo.
Um microinterruptor, atuado pelo anel de controle de retroalimentação da hélice, está
regulado para fechar quando o ângulo da pá chega entre 2º e 4º abaixo do batente
primário do passo mínimo. Quando esse microinterruptor é atuado (com a manete de
potência na faixa de operação normal), circula corrente numa válvula-solenóide em série
na linha de pressão de óleo que liga o governador ao servomecanismo da hélice. Essa
válvula corta o fluxo de óleo evitando que continue a variação do passo. Sempre que isso
acontece, as lâmpadas de avião BETA, no painel de instrumentos do motor, acenderão.
As luzes BETA vão também acender ao ser usado o reverso, pois a hélice, neste caso,
está abaixo do passo mínimo.
Há duas manetes de hélices, uma para cada motor, na caixa de manetes. Cada uma
atua no braço de comando do governador da hélice por meio de cabos de controle
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
No caso de falha do sistema de comando do braço de
comando do governador da hélice, uma mola o conserva na
última posição selecionada ou o leva para uma posição
correspondente a uma rotação mais alta.
Ao ser comprimido para teste, este botão localizado no painel superior energiza a
válvula-solenóide de teste do regulador de sobrevelocidade, normalmente fechada.
Assim energizada, a válvula-solenóide encaminha o óleo de maneira a aliviar a pressão
da mola do governador de sobrevelocidade da hélice, fazendo os seus contrapesos
abrirem, para permitir o desvio do óleo do servomecanismo a uma rotação mais baixa.
Dessa maneira, a verificação do funcionamento do regulador de sobrevelocidade, que
não era possível em virtude de a sua atuação ocorrer a uma rotação superior à máxima
comandada pelo governador da hélice, pode ser feita a rotações menores (70% Ng). (Ao
acionar o interruptor de teste, limita-se a rotação da hélice a um máximo de 70% de Nh).
26 NOVEMBRO 1979
7-31
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
Estas luzes estão localizadas no painel de instrumentos do motor, uma para cada
motor. Elas acendem sempre que o passo da hélice fica 2º a 4º abaixo do passo
mínimo, com a manete de potência abaixo de MÍN. Se, nos aviões Pré-Mod. B.S. 110-
61-016, o mecanismo do batente secundário de passo mínimo for atuado, com a
manete de potência numa posição entre MÁX e MÍN, a luz BETA também acenderá.
NOTA
Os aviões Pós-Mod. B.S. 110-61-016 ou N/S 110452 e
seguintes não possuem os botões de teste BETA.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-35
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
DESL DESL
DESL DESL DESL DESL
ESTAC LENTO LENTO ESTAC
GERADOR 1
G1 G2 GERADOR 2
DESL DESL
TESTE BATERIA
LIGA DE EMERGÊNCIA
PARTIDA
DESL
BARRA DE
TESTE
EMERGÊNCIA TESTE TESTE
SOBREVELOCIDADE
SK−C95A−1−7−003.DGN
TESTE
Figura 7-10
26 NOVEMBRO 1979
SINCR HELICE
LIGA
DESL
SK−C95A−1−7−002.DGN
Figura 7-11
26 NOVEMBRO 1979
7-13-1. DESCRIÇÃO
26 NOVEMBRO 1979
outra por válvulas unidirecionais. Uma das bombas é chamada principal e a outra
auxiliar, ambas com interruptores de comando no painel do sistema.
Cada bomba é capaz de alimentar sozinha não só o motor do seu lado como ambos os
motores, se necessário, sendo o do outro lado através da linha de alimentação cruzada.
NOTA
As bombas elétricas não substituem o trabalho das bombas de
alta pressão, acionadas pelos motores do avião, para a
pulverização do combustível nos bicos injetores.
O combustível é encaminhado a cada uma das bombas de alta pressão dos motores
através de um filtro, de um transmissor de fluxo, de uma válvula de corte e de um
aquecedor de combustível. Um transmissor de pressão, um contactor manométrico e
uma válvula de alívio estão instalados numa linha de desvio da alimentação.
As válvulas de corte, instaladas nas paredes de fogo, são acionadas eletricamente e
comandadas pelos seus respectivos interruptores, localizados no painel do sistema de
detecção e extinção de fogo.
A linha de alimentação cruzada interliga as linhas de alimentação de cada motor e tem
uma válvula de corte normalmente fechada, que isola os dois subsistemas.
Quando aberta, a linha de alimentação cruzada permite que a bomba de um lado
alimente o motor do outro lado. Em conseqüência, o combustível consumido pelos dois
motores será fornecido somente pelo tanque do lado da bomba operante.
NOTA
O sistema de alimentação cruzada não permite transferir o
combustível de um tanque para o outro.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
PAINEL DE COMBUSTÍVEL
SK−C95A−2−XX−081.DGN
Figura 7-12
LIQUIDÔMETROSCOMBUSTÍVEL
REMANESCENTE
(LEITURA DOS TANQUES)
TOTALIZADOR
INDICADORES DE FLUXO
INDICADORES DE PRESSÃO
COMBUSTÍVEL
REMANESCENTE
(INSERIDO)
26 NOVEMBRO 1979
Estes dois interruptores, uma para cada lado do sistema, permitem ligar e desligar as
bombas elétricas principais.
As luzes indicadoras, colocadas acima dos interruptores, acendem dando uma
indicação do funcionamento da bomba, quando o interruptor for selecionado para
LIGA.
Estes dois interruptores, um para cada lado do sistema, têm três posições e permitem
ligar e desligar as bombas elétricas auxiliares, quando virados para LIGA ou para
DESL, respectivamente. Na posição AUT permitem que as bombas sejam
automaticamente ligadas, se a pressão cair para 12 psi ou menos. Além de fornecer
corrente para a luz de alarme de pressão baixa de combustível, o contactor
manométrico energizará a bomba auxiliar, quando seu interruptor estiver em AUT,
através de um relé.
Quando a pressão atingir valor superior a 12 psi, a luz do painel múltiplo de alarmes
apagará automaticamente e a bomba auxiliar será desligada, repetindo-se então o
ciclo.
NOTA
Para evitar que o ciclo continue se repetindo, é aconselhável
colocar o interruptor da bomba auxiliar em LIGA e o da bomba
principal em DESL.
26 NOVEMBRO 1979
E. INDICADORES DE FLUXO
Dois indicadores de fluxo de combustível (Fuel Flow - FF) recebem informação dos
transmissores instalados na linha de alimentação de cada motor, através de um
amplificador. Os dois indicadores mostram, em Ib/h, a quantidade de combustível que
flui para o motor a cada instante.
F. TOTALIZADOR DE FLUXO
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
13 13
14
16 16
26 NOVEMBRO 1979
Figura 7·14
26 NOVEMBRO 1979
7-47
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
7-15-1. GENERALIDADES
O sistema elétrico foi modificado para suportar os novos sistemas aviônicos e foi
baseado no sistema elétrico existente com as seguintes modificações:
26 NOVEMBRO 1979
Estes interruptores têm três posições: DESL, LIGA e REARMA. As posições DESL e
LIGA comandam os circuitos dos geradores para desligá-los ou ligá-los à barra
principal. A posição momentânea REARMA permite religar um gerador que, por falha
ocasional, possa ter sido desligado da barra principal pelo circuito de proteção.
26 NOVEMBRO 1979
Dois voltamperímetros DC, com duas escalas, indicam a tensão e a corrente que cada
gerador fornece.
Dois botões comutadores TENSÃO BATERIA e TENSÃO BARRA PRINCIPAL, ao lado
dos voltamperímetros, quando pressionados, permitem a leitura da tensão do setor
correspondente.
Comprimindo-se o botão TENSÃO BARRA PRINCIPAL, é obtida a leitura da tensão da
barra principal (ou a tensão da barra de emergência, se o interruptor de comando
desta estiver na posição EMERGÊNCIA).
26 NOVEMBRO 1979
F. INDICAÇÃO “DISJUNTOR”
LIGA
PARTIDA
DESL
– DESL.
– PARTIDA
NOTA
O barramento AVIONIC EMERGENCY alimenta as seguintes
unidades principais:
• MFD esquerdo (#1)
• XPDR MODE S #1
• GNS 430AW #1
26 NOVEMBRO 1979
• O barramento AVIONIC MAIN está ligado (Alimentado pela barra de A/C Main,
se alimentada pelo gerador ou fonte externa). Todas as unidades aviônicas
estão alimentadas neste estado.
NOTA
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
TESTE BATERIA
DE EMERGÊNCIA
SK−C95A−2−XX−046.DGN
Com o barramento principal energizado, a indicação âmbar de “BAT NOT CHARGE”
fica acesa quando a bateria de emergência de aviônica não estiver sendo carregada.
O teste da bateria de emergência de aviônica consiste em, com a chave Master de
Aviônica em LIGADO ou PARTIDA, acionar a chave de teste e verificar no voltímetro
esquerdo uma voltagem de 23 a 26 VDC (se o barramento principal estiver
energizado a lâmpada “BAT NO CHARGE” acende).
26 NOVEMBRO 1979
Sempre que a temperatura da bateria chega aos 150ºF, a luz vermelha de alarme
acende, para alertar o piloto do superaquecimento da bateria. Os dois sensores de
temperatura são termistores, isto é, resistores cuja resistência varia com a temperatura;
um deles para a luz de alarme e outro para o indicador de temperatura. Um resistor de
aquecimento é acoplado a cada termistor para aquecê-los a fim de simular o
aquecimento da bateria.
Como raramente ocorre um igual aquecimento dos dois sensores, pode surgir uma
discrepância entre o acendimento da luz de alarme e a leitura do indicador. É permissível
uma diferença de ± 20ºF.
De qualquer maneira, o acendimento da luz de alarme indica um superaquecimento que
requer ação, antes mesmo que a leitura da escala chegue a 150ºF.
O sistema é alimentado pela barra de emergência através do disjuntor “TEMP BAT”,
localizado no painel de disjuntores direito.
Para testar o sistema, proceda como segue: verifique se está apagada a luz vermelha de
alarme e se o indicador está indicando menos que 150ºF.
Aperte o botão de teste do monitor e espere alguns segundos. Logo que o indicador
mostrar 150F ou um pouco mais, a luz vermelha de alarme acenderá. Solte o botão de
teste e verifique se a luz se apaga e se a temperatura diminui.
26 NOVEMBRO 1979
Figura 7-15
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-57
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
ADAHRS1−ALIMI−CB
5A SEE ADAHRS DWG
CVR−CB
3A SEE CVR DWG
COMBUSTÍVEL−PRESSÃO−ESQ−CB
INVER_110_VAC 1A SEE EICAS DWG
DIMMER1−CB TORQUE−ESQ−CB
HYD−PRESS−BOMBAS−ESQ−CB
MAIN BUS
XPDR1−CB
5A SEE MODE−S DWG
COMBUSTÍVEL−PRESSÃO−DIR−CB
HOT MAIN BATTERY BUS
FREIO−EMERG−CB
1A SEE EICAS DWG
HYD−PRESSÃO−BOMBAS−DIR−CB
1A SEE EICAS DWG
EMERG−INTR−CB
HOT AVIONICS BATTERY BUS
AUDIO−ICS−COPILOTO−CB
AVN BAT PWR 5A SEE ICS DWG
WOW−CB
5A SEE WOW & MFD−OK−ON−OFF DWG
ILUM−INSTRUM−EMERG−CB
5A SEE ILLUMINATION DWG
SVG−ALERT−CB
2A SEE ICS DWG
ADHRS1−AQUEC−CB
5A SEE ADAHRS1 DWG
26 NOVEMBRO 1979
ADAHRS1−ALIM2−CB
5A SEE ADAHRS DWG
ADF−CB
2A SEE ADF DWG
NAV2−CB
5A SEE GNS430AW DWG
PILOTO_PFD1−CB
10A SEE MFD_AMC_PWR DWG
COPILOTO_PFD1−CB
10A SEE MFD_AMC_PWR DWG
PILOTO_MFD1−CB
10A SEE MFD_AMC_PWR DWG
COPILOTO_MFD1−CB
10A SEE MFD_AMC_PWR DWG
PILOTO−AMC1−ALIM1−CB
10A SEE MFD_AMC_PWR DWG
COPILOTO−AMC2−ALIM1−CB
10A SEE MFD_AMC_PWR DWG
MKR_BEACON−CB
1A SEE MKR DWG
MXR−CB
5A SEE MXR DWG
DFCS−MASTER−CB
AVIONICS MAIN BUS
DFCS−TRIM−CB
28 VDC
APCP−CB
1A SEE DFCS DWG
ADAHRS2−ALIM1−CB
5A SEE ADAHRS DWG
ADAHRS2−AQUEC−CB
5A SEE ADAHRS DWG
ADAHRS2−ALIM2−CB
5A SEE ADAHRS DWG
AIS−CB
5A SEE AIS DWG
DME−CB
3A SEE DME DWG
COM2−CB
5A SEE GNS430AW DWG
PILOTO_PFD2−CB
10A SEE MFD_AMC_PWR DWG
COPILOTO_PFD2−CB
10A SEE MFD_AMC_PWR DWG
CPPILOTO_MFD2−CB
10A SEE MFD_AMC_PWR DWG
PILOTO−AMC1−ALIM2−CB
10A SEE MFD_AMC_PWR DWG
COPILOTO−AMC2−ALIM2−CB
10A SEE MFD_AMC_PWR DWG
XPDR2−CB
5A SEE MODE−S DWG
MLV−CB
2.5A SEE MAIN PNL DWG
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
O interruptor “NAC TREM” possui duas posições e permite, quando posicionado para
cima, energizar as luzes de inspeção que iluminam as naceles, os bordos de ataque das
asas (uma de cada lado da fuselagem) e o trem de pouso principal (uma luz em cada
nacele).
Os interruptores “NAV”, “ATERRAGEM” e “TÁXI” possuem duas posições e permitem,
quando posicionados para cima energizar as luzes de navegação, aterragem e táxi,
respectivamente.
26 NOVEMBRO 1979
– Interruptor “CAB PASS” – Comanda a iluminação geral da cabine. Tem três posições:
DESL, MÉDIO e TOTAL, para desligar as luzes ou ligá-las parcial ou totalmente.
26 NOVEMBRO 1979
− Projetores de Mapa – Localizam-se no teto, por cima do posto de cada piloto. Estas
luzes têm seus próprios interruptores e reostatos de controle de intensidade, bem
como o seletor de um filtro vermelho. Podem ser usadas para projetar um foco de luz
na cabine ou, quando retiradas do seu lugar, usadas como lanternas portáteis.
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
Os instrumentos BFI: altímetro, velocímetro, indicador de
atitude e bússola magnética serão iluminados na
intensidade máxima no caso de emergência elétrica.
− Luzes das Portas – São controladas por sistemas paralelos entre os microcontactores
da trava e os interruptores que ficam junto das portas. A sua energização independe
da posição do seletor de bateria.
Seus interruptores têm três posições: DESL (luzes apagadas), AUTO (as luzes
acendem ao ser aberta a porta) e LIGA (as luzes permanecem acesas se a barra
principal estiver energizada).
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-65
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
A luz pode ser acesa desde que a barra principal esteja energizada.
26 NOVEMBRO 1979
7-19-1. GENERALIDADES
26 NOVEMBRO 1979
Em cada parede de fogo, na linha de alimentação das bombas principais, está instalada
uma válvula de corte, comandada eletricamente por um interruptor localizado no painel
do sistema de detecção e extinção de fogo.
Um transmissor de pressão e um contactor manométrico estão instalados na linha de
pressão de cada bomba, mandam informações, através do AMC, respectivamente ao
indicador de pressão “HYDR PRESS” e à indicação de alarme “HIDRÁULICA”, no
sistema EICAS.
Os contactores manométricos estão ajustados para fechar quando a pressão cair abaixo
de 1000 psi em qualquer das bombas.
NOTA
Há uma só indicação de alarme hidráulico; em conseqüência,
ela não indica em que bomba a pressão caiu abaixo do limite.
No caso de atuação do alarme, os tripulantes devem verificar o
indicador de pressão “HYD PRESS”, para identificar a bomba
defeituosa.
Uma válvula de alívio de sobrepressão, regulada para abrir quando a pressão atingir
3300 psi, e um acumulador tipo ar/óleo, para amortecimento e estabilização da pressão
e armazenamento de energia, para auxiliar as bombas durante a operação do trem de
pouso, existem na linha de distribuição de energia hidráulica de cada subsistema.
26 NOVEMBRO 1979
Cada subsistema é protegido por filtros de alta pressão, de tela magnética. Além disso,
há filtros descartáveis de alta pressão, de elevada capacidade filtrante, instalados em
cada bocal de saída das bombas e nas linhas de derivação das bombas. Eles
proporcionam proteção adicional ao sistema, evitando o espalhamento de eventual
contaminação devida a falha numa bomba.
Acopladores de conexão rápida estão instalados na nacele esquerda, para teste no solo
com equipamento externo, de modo a permitir a operação de todo o sistema sem
necessidade de operar os motores.
As aeronaves Pós-Mod. B.S. 110-029-0012 ou N/S 110501 e seguintes possuem filtros
de baixa pressão instalados nas linhas de retorno: do “steering”, do subsistema de freio
normal e do subsistema de trem de pouso normal.
NOTA
Nas aeronaves Pós-Mod. B.S. 110-029-0040 ou N/S 110468 e
seguintes, o indicador magnético ou luz indicadora é
energizado através de um contactor magnético localizado na
saída da bomba de recalque, que dá uma indicação positiva de
operação da mesma. Nas aeronaves Pré-Mod. B.S. 110-029-
0010, o indicador magnético estará energizado logo que se
ligue o interruptor da bomba.
NOTA
(para C95M – Série SC)
26 NOVEMBRO 1979
Um indicador duplo, com escalas em psi, mostra a pressão de saída das bombas
ESQ e DIR, de acordo com os sinais enviados pelos transmissores de pressão. O
indicador está localizado no sistema EICAS.
Os contactores manométricos, instalados na mesma linha de pressão dos
transmissores, são regulados para fechar quando a pressão cair abaixo de 1000 psi,
acionando a indicação de alarme “HIDRÁULICA” no sistema EICAS.
26 NOVEMBRO 1979
INDICADOR
DUPLO“HYD PRESS”
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
7-21-1. GENERALIDADES
Cada conjunto do trem de pouso compõe-se, basicamente, de uma perna de força com
um eixo de articulação, de um amortecedor óleo-pneumático, de dispositivos de
travamento e de cilindro atuador. O conjunto do trem de pouso de nariz, além disso, tem
um sistema que possibilita o controle direcional da roda no solo. Um pino de desengate
libera o garfo da roda para o reboque do avião no solo. As rodas dos trens principais são
equipadas com freios a disco.
As portas dos alojamentos do trem, ligadas mecanicamente às pernas de força, ficam
abertas durante a movimentação do trem de pouso e são fechadas logo após a
operação.
Todas as pernas do trem recolhem para a frente. O trem de pouso é abaixado e
levantado hidraulicamente.
Um circuito de emergência, com bomba manual, permite abaixar e travar o trem de
pouso no caso de falha do sistema principal. Seja na operação normal, seja na operação
de emergência, o trem de pouso funciona com a pressão reduzida para cerca de 1400
psi.
O recolhimento e o abaixamento são comandados por eletroválvulas controladas pelo
interruptor de comando do trem de pouso, localizado no painel auxiliar.
Quando o interruptor é acionado, as travas são liberadas hidraulicamente, permitindo a
operação do sistema. O travamento do trem de pouso, quando recolhido ou abaixado, é
efetuado mecanicamente.
O trem de pouso é equipado com um sistema de proteção que evita o seu recolhimento
quando a roda do nariz não está alinhada com o eixo longitudinal da fuselagem, ou
quando o avião está no solo, isto é, enquanto os amortecedores principais não estão
26 NOVEMBRO 1979
7-73
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
7-74
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
Basta que um só deles esteja fechado, para dar passagem à corrente para a
eletroválvula de abaixamento, numa operação em sentido inverso ao de recolhimento.
Logo que as três rodas estiverem abaixadas e travadas, os três microcontactores
interromperão a corrente para a eletroválvula que cortará a pressão hidráulica. O
indicador de posição do trem de pouso mostrará três luzes verdes acesas. Em
conseqüência, quer o trem de pouso esteja normalmente travado na posição em cima,
quer na posição embaixo, as linhas de comando hidráulico estarão despressurizadas e o
trem estará mecanicamente travado.
O interruptor “EMERG”, normalmente travado, é usado para o recolhimento do trem de
pouso em emergência no solo.
Quando posicionado em EMERG são ultrapassadas as proteções contra o recolhimento
no solo. O restante da operação é idêntico à de recolhimento normal.
Esta operação pode resultar da necessidade de levantar o trem de pouso com um dos
dois amortecedores principais ainda comprimido ou, então, com a rede do nariz
desalinhada, tudo como último recurso, em emergência, para abortar uma decolagem.
26 NOVEMBRO 1979
– Três indicações vermelhas – Pelo menos uma das pernas não está travada.
26 NOVEMBRO 1979
Figura 7-22
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-79
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
7-21-7. ALARMES
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-81
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
A buzina pode ser silenciada por um botão de cancelamento na caixa de manetes, mas a
indicação “TREM” permanecerá acesa enquanto persistir a condição anormal. O sistema
de alarme é rearmado automaticamente após o cancelamento da buzina.
Se os flapes forem abaixados além de 38% e o trem de pouso não estiver abaixado e
travado, a buzina também soará e só deixará de soar quando todas as pernas do trem
estiverem abaixadas e travadas, ou quando os flapes forem recolhidos. Neste caso o
botão de cancelamento da buzina não a faz parar de tocar.
Um anúncio de velocidade de trem de pouso estendido é apresentado no PFD.
Este anúncio é um pequeno marcador no lado esquerdo da escala de velocidade no PFD
e não é mostrado no solo.
O anúncio desaparece subindo acima de 11000 ft e aparece descendo abaixo de 10000
ft e é formado por um triângulo ligado a uma linha curta com a letra G.
A cor do anúncio de velocidade de trem de pouso estendido é amarela, verde ou
vermelha (quando o trem de pouso não está recolhido e a velocidade está acima da
velocidade de trem de pouso estendido).
A cor do anúncio de velocidade de trem de pouso estendido ou recolhido é verde
quando a velocidade está abaixo ou é igual ao anúncio e, para trem de pouso recolhido,
amarela quando a velocidade está acima .
Quando o trem de pouso está estendido e a velocidade está acima do anúncio de
velocidade de trem de pouso estendido, a cor dos dígitos de leitura da velocidade são
alterados para vermelho dentro de uma caixa de destaque e o símbolo G passa de
verde para vermelho.
O anúncio de velocidade de trem de pouso estendido é fixado em 145 Knots.
Numa condição de perda total de pressão do sistema hidráulico (perda das duas
bombas), ou de falha elétrica, o trem de pouso não abaixará pelo sistema normal.
A aeronave tem um sistema independente para o abaixamento de emergência do trem
de pouso, que compreende um compartimento separado no reservatório de fluido
hidráulico, uma bomba manual e uma válvula para selecionar a operação. O
acionamento da bomba manual destrava o trem de pouso de sua posição em cima e o
trava na posição embaixo.
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
• O interruptor “EMERG” no painel de comando do trem de
pouso, destina-se somente ao recolhimento em emergência
no solo, e nada tem a ver com o abaixamento de
emergência, que é independente de qualquer fonte de
energia elétrica.
• A alavanca da válvula seletora não deve ser deixada em
posição intermediária. Comande-a com um movimento
definido e rápido, deixando-a sempre em seu batente de fim
de curso.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-84
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
O comando do freio normal é o comum, pela aplicação de pressão da ponta dos pés nos
pedais.
Na atuação simultânea do piloto e do co-piloto nos cilindros mestres do mesmo lado,
comandará a frenagem a mais intensa das duas.
26 NOVEMBRO 1979
Figura 7-26
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
Figura 7-28
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
O volante de comando não deve ser acionado, e muito menos
forçado, se a válvula-solenóide não estiver energizada
(interruptor desligado), e/ou se não houver força hidráulica no
sistema (motores parados, por exemplo), sob pena de danos
mecânicos ao mecanismo de direção ou ao sistema teleflex de
transmissão.
Essa condição é mostrada ao piloto por uma luz que se acende dentro do próprio
interruptor.
O circuito elétrico de comando tem bloqueios em cadeia (“interlocks”) que permitem guiar a
roda do nariz somente quando:
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
• O sistema permite comandar a roda do nariz em vôo, desde
que o trem do nariz esteja abaixado e travado.
• Por precaução, o volante de comando só deve ser
comandado após o contacto da roda do nariz com a pista.
• Se a roda do nariz não estiver centrada, o mesmo que o
interruptor do volante de comando continue ligado (luz
acesa), a corrente elétrica para a eletroválvula será
interrompida quando for comandado o recolhimento do trem
de pouso; assim a roda voltará para o centro por ação do
acumulador de centragem. O trem de pouso se recolherá
assim que a roda do nariz se alinhar com o eixo longitudinal
do avião.
• O sistema não impõe restrições às manobras de direção, no
solo, pelo uso diferencial dos freios ou dos motores.
• Se o avião for manobrado no solo por meio dos freios (ou dos
motores), o volante de comando de direção seguirá o
movimento da roda do nariz, girando com ela, para a
.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-27-1. GENERALIDADES
26 NOVEMBRO 1979
7-27-9. FLAPES
Os flapes, comandados eletricamente, são de fenda dupla e vão da raiz da asa até o
aileron. Os flapes são presos à asa por ferragens ligadas à longarina traseira do caixão
central da própria asa.
O sistema de comando dos flapes consiste de um motor elétrico reversível, instalado sob
o assoalho na parte central da fuselagem, com um relé e um disjuntor. O movimento é
transmitido a dois atuadores, um em cada asa, por cabos flexíveis. Não há mecanismo
para a operação manual dos flapes. O tempo necessário para a deflexão total dos flapes
é de 12 segundos.
O comando dos flapes é efetuado por um interruptor, localizado no painel auxiliar, que
pode ser de três tipos:
– Interruptor de 3 posições – Este interruptor pode ser se-
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-98
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
INDICAÇÃO (EICAS)
26 NOVEMBRO 1979
Figura 7-33
26 NOVEMBRO 1979
7-101
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
7-102
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
7-103
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
7-29. INSTRUMENTOS
NOTA
O sistema pitot-estático consiste de dois tubos Pitot, com aquecimento elétrico, e duas
linhas de pressão estática, ligadas a dois pares de tomadas de pressão estática
formando um sistema separado para cada painel de vôo. O sistema fornece informação
de pressão estática e de pressão total para o funcionamento do velocímetro, do altímetro
e do indicador de razão de subida. Em operação normal o sistema no PFD do piloto
recebe dados dos ar através do ADAHRS#1. Os Pitots ficam um de cada lado do nariz
do avião, e as tomadas de pressão estática, que são quatro, ficam na traseira da
fuselagem, duas de cada lado. Drenos para as linhas estão no alojamento da roda de
nariz.
A. ALTÍMETROS
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26 NOVEMBRO 1979
C. VELOCÍMETROS
26 NOVEMBRO 1979
Os indicadores de atitude dão uma indicação visual das atitudes de vôo do avião referidas
aos seus eixos transversal e longitudinal (arfagem e rolamento).
7-29-11. RELÓGIO-CRONÔMETRO
26 NOVEMBRO 1979
Figura 7-37
26 NOVEMBRO 1979
7-31. AR CONDICIONADO
7-31-1. GERAL
26 NOVEMBRO 1979
7-115
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
Venturi tem por finalidade limitar o fluxo de ar extraído das turbinas e, portanto, minimizar
as perdas de potência. Para operação no solo, onde não é importante a perda de
potência, é feito um desvio do venturi, quando então toda a sangria permitida pela
turbina é admitida na unidade de refrigeração.
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
– Ar condicionado em LIGA.
A função solo será indicada pelo acendimento da luz SOLO no painel de controle.
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
no separador.
O congelamento da água no separador reduz o fluxo de ar
resultando numa menor refrigeração.
26 NOVEMBRO 1979
7-120A
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
7-120B
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
Figura 7-41A
26 NOVEMBRO 1979
O avião é equipado com dois limpadores de pára-brisa, um para cada painel dianteiro do
pára-brisa. São operados eletricamente e seus comandos estão no painel superior.
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-124
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
7-125
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
CABINE DE COMANDO
9 10 11 12
8 13
7 14
6 15
5 16
4 17
3 18
2 19
1
20
42 41 40 39 26 38 37 36 35 31 30 29 28 27 26 25 24 23 22
32
34
SK−C95A−1−7−006.DGN
33
21
Figura 7-42
26 NOVEMBRO 1979
GERADOR 1 GERADOR 2
G1 G2
TENSÃO REARMA REARMA TENSÃO
BATERIA BARRA PRINCIPAL
LIGA LIGA
DESL DESL
TESTE BATERIA
LIGA DE EMERGÊNCIA
PARTIDA
DESL
BARRA PRINCIPAL
O.T. 1C95B(110P1)-1
Figura 7-46
BAT NO CHG
IGNIÇÃO EM VOO PARTIDA PARTIDA IGNIÇÃO EM VOO
NORMAL
SELETOR SEPARAÇÃO
NORMAL INERCIAL NORMAL
DE LIGA LIGA
BATERIA DESAFOGAR INTERRUPÇÃO INTERRUPÇÃO DESAFOGAR
110 VAC
BATERIA
PAINEL SUPERIOR
EMERGÊNCIA
DESL DESL
DESL
LIGA
FONTE SOBREVELOCIDADE SOBREVELOCIDADE
EXTERNA LUZES ANUNC
DESL
BARRA DE
TESTE
EMERGÊNCIA TESTE TESTE
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
7-127
SEÇÃO 7
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
PAINEL DE DISJUNTORES
DIREITO
1 1 3 1 1 10 10 10 10 10 10 5 2
5 5 1 5 10 2 5 5 3 3
1 3 2 1 2 3 5 5 5 10 10 2 2 25
30 25 5 1 1 10 10 25 25 25 5 2 1
ELETRICIDADE LUZES
GERAÇÃO DC TEMP VOLTIM BARRA CONTACTOR ANTI NAV NACELE LONG BAGAG PROJ PORTAS
ESQ DIR BATERIA PRINC BATERIA BATERIA COLISÃO TREM MAPA
10 10 1 1 1 1 10 5 2 5 2 5
ESQUERDO
5 5 5 5 1 1 1 1 2 2
MOTOR COMBUSTÍVEL
BETA SINCR EMB ATUAD SEP INERC IND SEP INERC BOMBAS PRINC BOMBAS AUX PRESSÃO ALIMENT
ESQ DIR HÉLICE AUTO ESQ DIR ESQ DIR ESQ DIR ESQ DIR ESQ DIR CRUZ
2 2 2 3 1 1 10 10 10 10 1 1 3
VÁLV CORTE CMFD ALIM 1 AMC 1 AMC RADIO/NAVEGAÇÃO
PAREDE FOGO PILOTO COPILOTO ALIM1 ALIM2 EMERG XPDR MKR NAV 1 COM 1
ESQ DIR PFD MFD MFD PFD AMC 1 AMC 2 1 2 BEACON
5 5 10 10 10 10 10 10 10 10 5 5 1 5 5
ADAHRS 1 AUDIO RADIO/NAVEGAÇÃO
ALIM1 ALIM2 AQUEC ICS ICS DME ADF HF NAV 2 COM 2
PILOTO COPILOTO
5 5 5 5 5 3 2 20 5 5
1 5 5 1 5 10 10 25 1 15
Figura 7-47
26 NOVEMBRO 1979
Os assentos para os pilotos estão fixados em trilhos que permitem movimento para a
frente e para trás. São equipados com mecanismo de ajustagem vertical que permite
elevar ou abaixar o assento.
Pelo uso desse mecanismo, cada piloto pode ajustar a posição do assento para ter o
melhor conforto e visibilidade durante o vôo.
26 NOVEMBRO 1979
A. AJUSTAGEM HORIZONTAL
O assento pode ser movido para a frente ou para trás, conforme o piloto desejar.
A alavanca de ajustagem, localizada na parte inferior esquerda do assento, permite
destravá-lo em posição.
Depois de ajustado, o assento fica automaticamente travado ao ser solta a alavanca,
quando os pinos-travas se encaixarem nos furos das guias.
B. AJUSTAGEM VERTICAL
C. CINTOS DE SEGURANÇA
26 NOVEMBRO 1979
7-134
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
As duas tiras de ombros estão ligadas a uma carretilha inercial fixada atrás do
encosto, que permite ao piloto curvar-se para a frente em movimentos normais e
lentos; movimentos abruptos ou fortes acelerações travam as tiras, protegendo o
piloto de impactos contra o painel de instrumentos.
26 NOVEMBRO 1979
7-135
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
Figura 7-48
26 NOVEMBRO 1979
7-136
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
7-39-1. PORTAS
Este avião possui uma porta de carga de 1,80 x 1,42m na traseira da fuselagem, do lado
esquerdo. A porta tem dobradiças ao nível do teto da fuselagem e abre para fora e para
cima, pelo acionamento de uma bomba manual acessível pela parte externa do avião.
Em alguns aviões, no interior da porta de carga existe uma porta menor (1,30 x 0,80) que
se abre para dentro, de modo a poder ser usada em vôo. Uma segunda porta de 1,42 x
0,63m, na parte dianteira esquerda da fuselagem, logo atrás da cabine dos pilotos, abre
para fora e para baixo.
Cinco janelas do lado esquerdo e nove do lado direito da fuselagem dão visão externa
para os passageiros e consistem de painéis duplos de plexiglas de 40 x 36 cm. Outra
janela de 40 x 32 cm localiza-se em cada lado da fuselagem.
Para os C95M – Série SC, sete janelas do lado esquerdo e nove do lado direito da
fuselagem dão visão externa para os ocupantes da cabine de serviços e consistem de
painéis duplos de Plexiglass. Duas janela de cada lado da fuselagem são do tipo “bolha,
oferecendo visão panorâmica aos observadores.
Os dois painéis frontais dos pára-brisas, na frente dos pilotos, são de plexiglas de 5/8 pol
(15.8 mm) de espessura, e dotados de limpadores elétricos. O painel central é de
plexiglas curvo de ½ pol (12.7 mm) de espessura. Todos os painéis são à prova de
choques.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
7-138
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
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7-140
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 7
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
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7-141
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
Dois extintores de incêndio estão instalados na cabine dos pilotos, atrás dos assentos do
piloto e do co-piloto. Uma empunhadura com gatilho permite sua operação com uma só
mão. O gatilho é normalmente travado por meio de um pino, que deve ser retirado para
permitir a operação do extintor.
Nos aviões, até N/S 110465 os extintores são de CO2 (atrás do assento do piloto) e de
pó químico (atrás do assento do co-piloto).
NOTA
O extintor de CO2 deve ser utilizado na eventualidade de
ocorrência de fogo de origem elétrica e o de pó químico nos
demais tipos de fogo.
Nos aviões N/S 110466 e seguintes, os extintores são de gás Halon-1301, para
utilização em todas as classes de fogo.
26 NOVEMBRO 1979
7-41-5. MACHADINHA
Uma machadinha, para uso em emergência, está localizada atrás do assento do co-
piloto.
Os aviões podem ser equipados com dois ou três cilindros portáteis de oxigênio que
podem ser indistintamente conectados a máscaras de proteção integral que são usadas
como proteção para combater o fogo no interior da fuselagem ou a máscara para uso em
primeiros socorros.
Para operar os cilindros portáteis de oxigênio, proceda como abaixo:
1. Introduza o encaixe tipo baioneta do tubo da máscara no bocal do cilindro.
2. Verifique a indicação do manômetro do cilindro para ter a idéia da quantidade de
oxigênio disponível.
3. Abra a válvula do cilindro, girando-a no sentido anti-horário.
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
1 PESSOA 2 PESSOAS
ALTITUDE
H MIN H MIN
5000 3 0 1 30
20000 3 20 1 40
Figura 7-53
26 NOVEMBRO 1979
7-145
SEÇÃO 7 O.T. 1C95B(110P1)-1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
DA AERONAVE E DE SEUS SISTEMAS
26 NOVEMBRO 1979
7-146
O.T. 1C95B(110P1)·1 SEÇÃO 8
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
ÍNDICE
SEÇÃO 8
MANUSEIO, SERVIÇOS E MANUTENÇÃO DA AERONAVE
Parágrafo Página
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 8
8-1. INTRODUÇÃO
Esta Seção fornece orientação relativa ao manuseio no solo, serviços e manutenção geral
da aeronave.
É importante que o operador esteja familiarizado com a documentação técnica, emitida pela
Embraer, relativa à aeronave. Tal documentação, que deve ser mantida constantemente
atualizada, consiste de:
a. Manual de Manutenção da Aeronave
b. Catálogo Ilustrado de Peças
c. Manual de Reparos Estruturais
d. Programa de Manutenção
A Embraer mantém interesse contínuo em proporcionar aos operadores opções para o
desenvolvimento de sua aeronave, para mantê-la sempre nas melhores condições
operacionais e atualizada em relação aos melhoramentos de projeto. Para tanto, são
emitidos em processo contínuo revisões aos Manuais, Boletins de Serviço e Boletins de
Informação.
A aplicabilidade das informações contidas na documentação técnica é dada pelo número de
série da aeronave. É essencial que cada operador esteja perfeitamente informado quanto ao
número de série de cada uma de suas aeronaves; este número aparece na plaqueta de
identificação da aeronave, localizada no lado esquerdo do cone de cauda.
26 NOVEMBRO 1979
As inspeções periódicas (C) são feitas a cada 500 horas de vôo (+ 5%)
As inspeções suplementares, a efetuar progressivamente em múltiplos da inspeção (C),
são:
2C – A cada 2 inspeções C (1000h)
3C – A cada 3 inspeções C (1500h)
6C – A cada 6 inspeções C (3000h) etc.
26 NOVEMBRO 1979
Além disso, inspeções especiais são previstas para serem cumpridas após eventos
específicos, como: pousos pesados, penetração em turbulência, acelerações além dos
limites estabelecidos, etc.
É de extrema importância para a segurança da aeronave que os eventos específicos, como
os citados acima, sejam devidamente reportados no livro de bordo para que, em seguida, a
equipe da manutenção efetue as inspeções e os serviços requeridos em cada caso, sem o
que a aeronave continuará a operar com uma eventual discrepância que pode afetar a
segurança de vôo.
26 NOVEMBRO 1979
8-3
SEÇÃO 8 O.T. 1C95B(110P1)-1
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
26 NOVEMBRO 1979
8-4
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 8
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
8-7-1. REBOQUE
A aeronave pode ser movimentada no solo com o uso dos garfos de reboque P/N
4A-9810W-26H (reboque com trator) ou P/N 110-981 (manobras manuais), acopláveis ao
trem de nariz. Esses garfos são fornecidos como equipamento de apoio e incorporam
seções frágeis, cuja finalidade é a sua ruptura antes que, em decorrência de algumas
anormalidades no reboque, a estrutura do avião ou do trem de nariz venham a se
danificar. Situações especiais podem requerer o reboque com o uso de cabos fixados ao
trem de pouso principal.
Os principais cuidados a serem observados nas operações de reboque são:
1. O acoplamento do sistema de comando de direção da roda de nariz deve
necessariamente ser removido, conforme mostrado na figura 8.1.
2. É imperativo que uma pessoa permaneça na cabine de comando para acionar os
freios da aeronave, caso necessário; a não ser em casos de extrema necessidade, a
aeronave não deve ser freada enquanto o trator estiver exercendo tração no garfo.
3. Completado o reboque, o acoplamento do sistema de direção da roda de nariz deve
ser reinstalado e travado.
Observe se a lingüeta do pino está efetivamente travando a porca.
NOTA
Com o acoplamento do sistema de direção da roda de nariz
removido, a roda fica livre para girar 360º em torno do eixo do
trem.
Para manobras manuais no solo com o garfo P/N 110-981 e quando for necessário
empurrar o avião, use como pontos de apoio áreas mais resistentes que não fiquem
danificadas facilmente, como mostra a figura 8-2.
A aeronave não deve ser empurrada pelos bordos de fuga dos flapes, dos ailerons ou das
asas. Caso seja necessário, durante o reboque, passar com a aeronave sobre
irregularidades no terreno, como pequenas valas, etc., isto deve ser feito de modo que a
aeronave passe sempre perpendicularmente pelos obstáculos.
A velocidade máxima recomendável para o reboque é de 10 km/h.
8-7-3. TÁXI
A aeronave só pode ser taxiada por pessoal devidamente qualificado e familiarizado com
os procedimentos de partida e corte dos motores, suas limitações e técnicas de rolagem.
26 NOVEMBRO 1979
8-5
SEÇÃO 8 O.T. 1C95B(110P1)-1
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
26 NOVEMBRO 1979
8-6
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 8
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
26 NOVEMBRO 1979
8-7
SEÇÃO 8 O.T. 1C95B(110P1)-1
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
26 NOVEMBRO 1979
8-8
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 8
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
26 NOVEMBRO 1979
O estacionamento da aeronave para pernoite ou por períodos longos deve ser feito da
seguinte maneira:
1. Estacione, se possível, de frente para o vento
2. Recolha os flapes
3. Instale os calços nas rodas (não aplique freio de estacionamento por períodos
longos)
4. Trave os comandos de vôo e as hélices
5. Instale as proteções nas entradas de ar nos escapamentos dos motores e nos tubos
de Pitot.
Caso sejam previstas condições atmosféricas desfavoráveis, proceda como descrito para
o estacionamento da aeronave para pernoite e amarre-a ao solo com cordas apropriadas.
Consulte a figura 8-4.
26 NOVEMBRO 1979
A preservação da aeronave deve ser feita, sempre que possível, em hangar. Está dividida
em duas categorias:
− preservação da aeronave em disponibilidade;
− preservação da aeronave por tempo indefinido.
A preservação da aeronave em disponibilidade é feita para uma aeronave que não voará
por um período de tempo definido, mas que com um mínimo de preparação estará pronta
para o vôo.
Considera-se preservação em disponibilidade:
1. preservação para 7 dias
2. preservação para até 30 dias
3. preservação para até 90 dias
A preservação da aeronave por tempo superior a 90 dias cai na categoria de preservação
por tempo indefinido.
Todos os procedimentos de preservação (e posterior despreservação), requeridos para os
casos citados acima, são detalhados no Manual de Manutenção da Aeronave.
26 NOVEMBRO 1979
8-11
SEÇÃO 8 O.T. 1C95B(110P1)-1
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
26 NOVEMBRO 1979
8-12
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 8
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
Figura 8-5
26 NOVEMBRO 1979
8-13
SEÇÃO 8 O.T. 1C95B(110P1)-1
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
8-9. SERVIÇOS
A. ABASTECIMENTO
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
Figura 8-6
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
• O uso de aditivos equivalentes, além daqueles previamente
especificados, pode requerer proporções diferentes.
• Alguns fornecedores de combustível misturam o aditivo
anticongelante em seus tanques de estocagem.
Antes de reabastecer, consulte o fornecedor para certificar-se
de que o combustível foi misturado, de modo a garantir uma
adequada concentração por volume do combustível utilizado.
• Os aditivos anticongelantes especificação MIL-1-27686 têm
boas características bioestáticas, isto é, inibem a proliferação
de colônias de fungos no combustível. Sua utilização é
recomendada com este objetivo em operações da aeronave
em climas úmidos, onde a consideração de vapor d’água no
interior dos tanques ocorre com mais intensidade.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
Figura 8-7
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
8-19
SEÇÃO 8 O.T. 1C95B(110P1)-1
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
C. DRENAGEM
A. GENERALIDADES
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
8-21
SEÇÃO 8 O.T. 1C95B(110P1)-1
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
NOTA
A graduação da vareta é em quartos de US Gal.
− Recoloque a tampa e atarraxe-a, tendo cuidado de verificar se está bem instalada
e, corretamente apertada.
NOTA
• A verificação do nível do óleo deve ser feita dentro de 10
minutos após o corte do motor.
• Se a medição for efetuada num período entre 10 minutos e
12 horas após o corte do motor, execute um ciclo de partida
a seco antes da mesma.
• Se o motor estiver parado por mais de 12 horas, dê partida
fazendo-o funcionar cerca de 2 minutos, embandeire a
hélice, corte o motor e verifique o nível do óleo dentro de 10
minutos.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
8-24
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 8
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
NOTA
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
• A pressão de saída no reabastecimento não deve
exceder 2100 PSI. Instale um regulador de pressão na
saída que, em caso de anormalidade, permita o corte
imediato do fornecimento de oxigênio.
• Se possível, utilize desumidificadores no carro de
reabastecimento, a fim de proteger o sistema da
aeronave contra a corrosão.
8-11. LIMPEZA
8-27
SEÇÃO 8 O.T. 1C95B(110P1)-1
MANUSEIO, SERVIÇOS E
MANUTENÇÃO DA AERONAVE
8-28
O.T. 1C95B(110P1)·1 SUPLEMENTOS
SEÇÃO 9
SUPLEMENTOS
SUPLEMENTO
1 ELIMINADO
2 ELIMINADO
3 ELIMINADO
4 ELIMINADO
8 ELIMINADO
9 ELIMINADO
10 ELIMINADO
11 SISTEMA DE OXIGÊNIO
13 ELIMINADO
14 ELIMINADO
15 ELIMINADO
16 AVIÔNICOS
26 SETEMBRO 1980
SEÇÃO 9
SUPLEMENTOS
SEÇÃO 1 – GENERALIDADES
Apresenta uma descrição do assunto tratado pelo Suplemento.
SEÇÃO 2 – LIMITAÇÕES
Estabelece as limitações específicas do equipamento e/ou alterações nas limitações
operacionais da aeronave (Seção 2 do Manual), introduzidas pelo equipamento.
SEÇÃO 5 – DESEMPENHO
Apresenta as características de desempenho da aeronave quando afetadas pela
instalação do equipamento específico.
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 1
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 2
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 3
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 4
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
S E C ÃO 9
SUPLEMENTO 5
TRANSMISSOR DE EMERGÊNC IA
DMELT-6 OU DMELT-8
SEÇÃO 1 – GENERALIDADES
O transmissor de emergência DMELT-6 ou -8, instalado na parte traseira do avião, é destinado a
fornecer a posição do avião nas operações de busca e salvamento. A transmissão é feita
simultaneamente nas freqüências de 121,5 MHz e 243 MHz.
O transmissor possui dois interruptores, sendo um de comando remoto localizado na cabine dos
pilotos e o outro no painel frontal da caixa do transmissor.
O interruptor de comando da caixa do transmissor possui três posições:
OFF – comanda o desligamento da transmissão.
ON – comanda manualmente a transmissão.
AUTO – comanda automaticamente a transmissão quando o avião sofre uma desaceleração de 5g
no sentido de seu eixo longitudinal.
O interruptor de comando da cabine dos pilotos possui duas posições:
ON – esta posição ativa o transmissor.
ARM – posição normal do interruptor. Nesta condição o transmissor está desativado podendo ser
acionado automaticamente na eventualidade de uma desaceleração longitudinal maior que 5g.
SEÇÃO 2 – LIMITAÇÕES
O transmissor possui uma bateria do tipo alcalina com tempo máximo de operação contínua de 48
horas.
A bateria possui uma vida útil de 18 meses.
O transmissor não transmitirá, quando submerso.
26 NOVEMBRO 1979
Figura 1
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 5 – DESEMPENHO
Não aplicável.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
4 de 4
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 6
SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 6
SISTEMA PARA LANÇAMENTO DE PARA-QUEDISTAS
SEÇÃO 1 – GENERALIDADES
O avião é provido de um sistema para lançamento de pára-quedistas, constituído de:
a. Uma plataforma para saltos, instalada no batente inferior da porta de pára-quedistas (veja a
figura 1).
b. Balaustres (um para cada lado da porta) (veja a figura 1).
c. Linha âncora – Cabo instalado ao longo de toda a cabine (veja a figura 2).
d. Sistema de aviso ao mestre de salto.
O sistema de aviso ao mestre de salto é constituído de interfone para comunicação entre os pilotos
e o mestre de salto (veja o Suplemento 16), de luzes indicadoras e de buzina de aviso.
A buzina de aviso e as luzes indicadoras estão instaladas junto à porta de pára-quedistas, sendo
controladas a partir do painel AVISOS PÁRA-QUEDISTAS, situado no consolo direito do co-piloto.
Este painel possui os seguintes elementos:
− Interruptor SINALIZAÇÃO – Com três posições: VERDE, VERMELHO e DESL, controla o
acendimento das luzes indicadoras situadas junto à porta de pára-quedistas.
− Luzes-testemunhas – Uma luz verde e outra vermelha ligadas em paralelo com as luzes
indicadoras da porta de pára-quedistas.
− Interruptor BUZINA – Com duas posições: LIG e DESL, aciona a buzina de aviso da porta de
pára-quedistas.
SEÇÃO 2 – LIMITAÇÕES
Não aplicável.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
2 de 6
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 6
26 NOVEMBRO 1979
NOTA
É aconselhável abrir a porta de pára-quedistas antes de baixar
os flapes, pois em caso contrário, a sucção provocada pelo
abaixamento dos mesmos dificulta a abertura da porta.
SEÇÃO 5 – DESEMPENHO
Não aplicável.
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
26 NOVEMBRO 1979
SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 7
SISTEMA MECÂNICO DE INDICAÇÃO DE QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL
SEÇÃO 1 – GENERALIDADES
O avião pode ser equipado com um sistema mecânico de indicação de quantidade de combustível
que consiste de quatro pontos de medição em cada asa, dispostos da raiz da asa (ponto nº 1) até a
ponta da asa (ponto nº 4) e de uma vareta graduada de 0.0 a 9.0 que permite a verificação da
quantidade total de combustível existente em cada asa. Cada ponto de medição possui uma bóia
imantada que prende a vareta quando esta atinge o nível do combustível, fornecendo uma leitura
em sua escala graduada.
O sistema não é sensível a inclinações longitudinais da aeronave de até 4 graus (nariz para cima
ou para baixo). Deve-se procurar, sempre que possível, efetuar as leituras com a aeronave
praticamente nivelada lateralmente, o que pode ser verificado através da posição do indicador de
curvas.
Inclinações laterais de até 1,5 grau nos dois sentidos são permitidas para se efetuar as leituras,
desde que sejam utilizadas as tabelas adequadas.
26 NOVEMBRO 1979
2 de 12
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 7
SEÇÃO 2 – LIMITAÇÕES
Não aplicável.
SEÇÃO 5 – DESEMPENHO
Não aplicável.
3 de 12
SEÇÃO 9 O.T. 1C95B(110P1)-1
SUPLEMENTO 7
QUANTIDADE
PONTO DE PONTO DE PONTO DE PONTO DE
LEITURA MEDIÇÃO Nº 1 MEDIÇÃO Nº 2 MEDIÇÃO Nº 3 MEDIÇÃO Nº 4
26 NOVEMBRO 1979
QUANTIDADE
PONTO DE PONTO DE PONTO DE PONTO DE
LEITURA MEDIÇÃO Nº 1 MEDIÇÃO Nº 2 MEDIÇÃO Nº 3 MEDIÇÃO Nº 4
26 NOVEMBRO 1979
QUANTIDADE
PONTO DE PONTO DE PONTO DE PONTO DE
LEITURA MEDIÇÃO Nº 1 MEDIÇÃO Nº 2 MEDIÇÃO Nº 3 MEDIÇÃO Nº 4
26 NOVEMBRO 1979
QUANTIDADE
PONTO DE PONTO DE PONTO DE PONTO DE
MEDIÇÃO Nº 1 MEDIÇÃO Nº 2 MEDIÇÃO Nº 3 MEDIÇÃO Nº 4
LEITURA
litros US Gal litros US Gal litros US Gal litros US Gal
7 de 12
SEÇÃO 9 O.T. 1C95B(110P1)-1
SUPLEMENTO 7
QUANTIDADE
PONTO DE PONTO DE PONTO DE PONTO DE
MEDIÇÃO Nº 1 MEDIÇÃO Nº 2 MEDIÇÃO Nº 3 MEDIÇÃO Nº 4
LEITURA
litros US Gal litros US Gal litros US Gal litros US Gal
8 de 12
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 7
QUANTIDADE
PONTO DE PONTO DE PONTO DE PONTO DE
MEDIÇÃO Nº 1 MEDIÇÃO Nº 2 MEDIÇÃO Nº 3 MEDIÇÃO Nº 4
LEITURA
litros US Gal litros US Gal litros US Gal litros US Gal
9 de 12
SEÇÃO 9 O.T. 1C95B(110P1)-1
SUPLEMENTO 7
QUANTIDADE
PONTO DE PONTO DE PONTO DE PONTO DE
MEDIÇÃO Nº 1 MEDIÇÃO Nº 2 MEDIÇÃO Nº 3 MEDIÇÃO Nº 4
LEITURA
litros US Gal litros US Gal litros US Gal litros US Gal
10 de 12
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 7
QUANTIDADE
PONTO DE PONTO DE PONTO DE PONTO DE
MEDIÇÃO Nº 1 MEDIÇÃO Nº 2 MEDIÇÃO Nº 3 MEDIÇÃO Nº 4
LEITURA
litros US Gal litros US Gal litros US Gal litros US Gal
11 de 12
SEÇÃO 9 O.T. 1C95B(110P1)-1
SUPLEMENTO 7
QUANTIDADE
PONTO DE PONTO DE PONTO DE PONTO DE
MEDIÇÃO Nº 1 MEDIÇÃO Nº 2 MEDIÇÃO Nº 3 MEDIÇÃO Nº 4
LEITURA
litros US Gal litros US Gal litros US Gal litros US Gal
12 de 12
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 8
SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 8
30 ABRIL 1981
30 ABRIL 1981
SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 9
30 ABRIL 1981
30 ABRIL 1981
SEÇÃO 9
S U P L E M E N T O 10
30 ABRIL 1981
1 de 12
REV. 21 – 01 DEZEMBRO 2010
SEÇÃO 9 O.T. 1C95B(110P1)-1
SUPLEMENTO 10
30 ABRIL 1981
SEÇÃO 9
S U P L E M E N T O 11
SISTEMA DE OXIGÊNIO
SEÇÃO 1 – GENERALIDADES
O sistema de oxigênio do avião pode ter um ou dois cilindros de oxigênio com capacidade de 33m³
(115 pés³) cada um, a uma pressão de 1850 psi. O segundo cilindro é instalado em paralelo com o
primeiro, na linha de alta pressão, sem mecanismos de controle. O controle do sistema e a
regulagem da pressão sempre são feitos através do primeiro cilindro.
Esse cilindro tem uma válvula redutora de pressão e de corte, que é atuada da cabine dos pilotos
por um punho ligado a um cabo.
Na saída da válvula de corte, uma válvula reguladora ajusta a pressão nos tubos de distribuição,
proporcionalmente à altitude. Quando é comandada a abertura da válvula de corte, surge pressão
nos tubos e nos pontos de saída de oxigênio; a quantidade e distribuição destes pontos de saída é
função da configuração interna da cabine. O oxigênio não sai dos pontos, enquanto não forem
acoplados os conectores das máscaras. Limitadores de fluxo, nos tubos plásticos das máscaras,
permitem a passagem de um fluxo de oxigênio proporcional à pressão existente nos tubos de
distribuição, que é proporcional à altitude.
A recarga dos cilindros é feita pelo lado de fora do avião, por uma janela de acesso na traseira da
fuselagem.
A válvula de carregamento e o manômetro indicador permitem o controle da recarga.
b. COMANDO DO OXIGÊNIO
O punho de comando da válvula de corte do oxigênio está localizado no teto, atrás da
cadeira do co-piloto.
30 ABRIL 1981
Puxe o comando para abrir a válvula e ter oxigênio nas linhas. Empurre o comando contra o
painel para cortar o oxigênio.
NOTA
A tabela mostra valores calculados. Tolerâncias e pequenas
variações, de avião para avião, podem levar a erros de ± 5%
nas durações tabeladas.
SEÇÃO 2 – LIMITAÇÕES
Não aplicável.
SEÇÃO 5 – DESEMPENHO
Não aplicável.
2 de 4
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 11
Figura 1
3 de 4
SEÇÃO 9 O.T. 1C95B(110P1)-1
SUPLEMENTO 11
DURACAD DO SISTEMA DE
OXIGÊNIO DO AVIÃO
1 27:0 13:3 9:15 6:45 5:20 4:30 3:50 3:20 3:00 2:40 2:32
10.000
2 54:00 27:00 18:30 13:30 10:40 9:00 7:40 6:40 6:00 5:20 5:04
1 26:15 13:08 8:45 6:32 5:15 4:20 3:45 3:15 2:55 2:38 2:30
12.000
2 52:30 26:16 17:30 13:04 10:30 8:40 7:30 6:30 5.50 5:15 5:00
1 21:18 10:40 7:06 5.18 4:15 3:34 3:02 2:39 2:22 2:08 2:01
14.000
2 42:36 21:20 14.12 10:36 8.30 7:08 6:04 5:18 4:45 4:15 4:02
1 16:57 8:27 5:38 4:12 3:22 2:48 2:24 2:06 1:52 1:42 1:36
16.000
2 33:54 16:54 11:16 8:24 6:44 5:36 4:48 4:12 3:44 3:24 3:12
1 14:00 7:00 4:40 3:30 2:48 2:20 2:00 1:43 1:34 1:24 1:20
18.000
2 28:00 14:00 9:20 7:00 5:36 4:40 4:00 3:26 3:08 2:48 2:40
1 12:02 6:01 4:02 3:00 2:24 2:00 1:42 1:30 1:20 1:12 1.08
20.000
2 24:04 12:02 8:04 6:00 4:48 4:00 3:24 3:00 2:40 2:24 2:16
1 8:54 4:27 2:57 2:12 1:46 1:28 1:15 1:06 0:59 0:54 0:50
25.000
2 17:48 8:54 5:54 4:24 3:32 2:56 2:30 2:12 1:58 1:48 1:40
Figura 2
4 de 4
O.T. 1C95B(110P1)-1 SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 12
SEÇÃO 9
SUPLEMENTO 12
EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÃO
E RADIONAVEGAÇÃO (VERSÃO 2)
SEÇÃO 1 – GENERALIDADES
EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÃO
O equipamento de radiocomunicação listado nesse suplemento refere-se apenas ao sistema HF,
tendo em vista que a modernização, descrita no Suplemento 16 deste Manual, eliminou os demais
sistemas descritos neste suplemento, não mais aplicáveis a esta aeronave.
SISTEMA HF-230
NOTA
Recomenda-se sintonizar o sistema após 15 minutos de
aquecimento do mesmo; isto assegura a maior estabilidade das
freqüências sintonizadas.
12 FEVEREIRO 1988
NOTA
Quando a clareza na recepção em SSB for boa, o botão CLAR
poderá permanecer desligado.
12 FEVEREIRO 1988
Figura 1
12 FEVEREIRO 1988
Botão esquerdo externo Deve ser girado até obter o canal de número 1.
Botão esquerdo interno Não afeta a operação com canais.
Botão direito externo Ao ser girado no sentido horário incrementa os canais de uma
unidade.
No sentido anti-horário decresce os canais de uma unidade.
12 FEVEREIRO 1988
Botão esquerdo interno Girando-o, selecionam-se os modos TEL SUP CAR e TEL PLT
(puxado) CAR.
Botão direito externo Seleciona o canal individual dentro da banda ITU (dígitos à
direita no mostrador CHAN).
Botão esquerdo externo Seleciona dígitos em MHz (de 1 a 29) no mostrador FREQ.
12 FEVEREIRO 1988
OPERAÇÃO DO HF-230
A – SINTONIZANDO UMA FREQUÊNCIA DISCRETA
1. Acionamento para a operação em freqüência discreta:
Energize o sistema girando o botão de volume (V) no sentido horário. Com o sistema
energizado assegure-se de que a chave seletora CHAN/FREQ esteja na posição FREQ.
Isto pode ser confirmado pelo mostrador CHAN apresentando quatro traços.
2. Entre com o valor da freqüência:
Use os botões seletores canal/freqüência para selecionar a freqüência desejada.
3. Selecione o modo de transmissão:
Puxe e gire o botão direito interno (PULL MODE) na direção desejada.
4. Sintonize a antena
Acione o microfone momentaneamente para iniciar o ciclo de sintonia da antena. Durante a
sintonia da antena, um sinal de 1000 Hz é ouvido através dos fones ou alto-falantes.
Aproximadamente 1 segundo após a sintonia da antena (a qual requer de 5 a 30
segundos), o sinal de 1000 Hz cessará, indicando o término do ciclo de sintonia da antena.
O sistema estará apto ao uso; ajuste o volume (V) e o controle de “squelch” (S) como
desejado.
O modo de operação em freqüência discreta possibilita a operação em simplex (transmite e
recebe na mesma freqüência).
NOTA
Sempre que selecionar uma nova freqüência, inicie a sintonia da
antena, para evitar o prejuízo da recepção e perda de sinais
importantes. Se durante a operação o anunciador T (em
transmissão) ou R (em recepção) aparecer piscando no
mostrador, isto significa que as freqüências usadas em
transmissão ou recepção não são adequadas. O sistema deverá
ser verificado pelo pessoal de manutenção.
12 FEVEREIRO 1988
12 FEVEREIRO 1988
7. Sintonize a antena.
NOTA
Para o uso de canais adicionais, repita os passos de 2 a 6.
12 FEVEREIRO 1988
SISTEMA HF-220
12 FEVEREIRO 1988
Figura 2
12 FEVEREIRO 1988
OPERAÇÃO DO HF-220
MODALIDADES DE OPERAÇÃO
Em geral, as quatro modalidades de operação e seus empregos normais são os seguintes:
A. USB: Modalidade de banda única que é usada para comunicação como outras estações que
estejam operando em faixa única na banda lateral superior (USB).
C. TEL A3A: É também uma modalidade de banda única, tendo entretanto uma portadora-piloto
de 16dB. Geralmente é empregada em comunicações por radiotelefonia.
D. TEL A3J: É também uma modalidade de banda única, porém sem a portadora.
OPERAÇÃO
A. Gire o seletor de modalidades no sentido horário e selecione o modo de operação desejado
(USB, AM, TEL A3A ou TEL A3J), Conceda 15 minutos para aquecimento a fim de garantir a
estabilidade da freqüência.
NOTA
12 FEVEREIRO 1988
NOTA
G. Lentamente, gire o botão “SQUELCH” no sentido horário, apenas o necessário para que
desapareça o ruído no receptor.
NOTA
12 FEVEREIRO 1988
H. Ao receber um sina de RF (somente nos modos USB, TAL A3A ou TEL A3J), ajuste o botão
“CLARIFIER” para o máximo de inteligibilidade do sinal ou para a tonalidade de voz mais
natural.
I. Aperte a tecla “PTT” do microfone para transmitir e fale num tom de voz normal.
12 FEVEREIRO 1988
12 FEVEREIRO 1988
SEÇÃO 9
S U P L E M E N T O 13
12 FEVEREIRO 1988
12 FEVEREIRO 1988
SEÇÃO 9
S U P L E M E N T O 14
12 FEVEREIRO 1988
12 FEVEREIRO 1988
SEÇÃO 9
S U P L E M E N T O 15
12 FEVEREIRO 1988
SEÇÃO 9
S U P L E M E N T O 16
AERONAVE C95/P95
MANUAL DO SISTEMA AVIÔNICO (ASM)
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31 AUG 2011
Lista de Páginas Efetivas
NOTA: A porção do texto afetado pelas modificações é indicado pela linha vertical na margem
externa da página. Modificações em figuras são indicadas por pequenos ícones de mão
apontando, sombreamento ou legenda.
Tabela I: Controle de Configuração ECP/ECO/FCO
a
TABELA DE CONTEÚDOS
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
i
3.2.4 Chaves de Seleção de Opção (OSS) 3-7
ii
4.2.3.6 Escala de Ângulo de Roll e Ponteiro 4-14
iii
4.2.3.31 Flags de velocidade vertical e altitude 4-33
iv
4.3.3.4 Linha de Track 4-63
v
4.4.3.2 Controle de Funções 4-91
vi
4.4.5.6 Luz de Master Warning 4-114
vii
4.6.4.2 Linha de Procedimento de Emergência 4-165
viii
4.7.3.4 Seleção de AIRPORT (ARPT) 4-194
ix
4.9.3.7 Símbolo de Fora da Tela 4-243
x
4.11.4.1 Modo de Aproximação (APPR) 4-265
5.3.1 C95 Painel Seletor de Áudio PAC24 com Sistema de Intercom 5-14
xi
5.3.1.3 Seletor de Microfone 5-15
xii
6.2.1 Configuração dos CMFDs 6-2
xiii
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
xiv
3-9 Botão de troca 3-11
xv
4-17 Opções de Velocidade Vertical 4-31
xvi
4-44 Ponteiros de auxílio a Navegação 4-72
xvii
4-71 Modo de Mapa TOPO 4-128
xviii
4-98 Formato Checklist Não Disponível 4-173
xix
4-125 Display WXR em Modo Reduzido 4-218
xx
5-3 Chaves e Knob do lado direito 5-6
xxi
LISTA DE TABELAS
xxii
xxiii
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1. 1
1.1 FINALIDADE DO MANUAL
A finalidade deste manual é fornecer uma fonte de referência para os pilotos que operam e
estudam o sistema de aviônica da aeronave modernizada C-95 e P-95. Este manual habilita
aos pilotos a obtenção de informações sobre os seguintes aspectos do sistema aviônico ou
qualquer de seus sub-sistemas:
Este manual cobre o pacote inteiro da aviônica do C95 e P95. Entretanto, unidades de
programação não instaladas na aeronave não são descritas neste manual. Para descrição de
unidades usadas no solo, refira-se aos manuais aplicáveis.
NOTA
1. 2
1.3 ORGANIZAÇÃO DO MANUAL
Capítulo 2 Arquitetura e visão geral do sistema Provê uma descrição geral do sistema,
projeto do cockpit e conceito operacional.
1. 3
1. 4
CAPÍTULO 2
VISÃO GERAL DOS SISTEMAS E ARQUITETURA
2. 1
2.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA E PROJETO DO COCKPIT
• CMFD
• Indicação de motor e sistema de alerta de tripulação (EICAS)
• DMAP
• Radar Meteorológico (WXR)
• Documentos eletrônicos de bordo (EFB)
• Piloto Automático (AP)
• Sistema de Comunicação e Navegação (GNS 430)
Figura 2-1 até a figura 2-6 mostram o layout do cockpit do C95 ee do P95 .
2. 2
PAINEL DE INSTRUMENTOS
2. 3
PAINEL DE CONTROLE SUPERIOR
PAINEL DE INSTRUMENTOS
2. 4
Figura 2-3 Layout do Painel de Instrumentos do C95
2. 5
4
6
2
7 1
2.3.1 GERAL
2. 6
A navegação de Rádio é provida via ADF (Automatic Direction Finder), DME (Distance
Measuring Equipment), VLOC (VHF Omni-directional Range (VOR) Receptor de Localizer) e ILS
(Instrument Landing System).
• Funções de Navegação
2. 7
• Documentos de Vôo digitalizados (EFB)
• Gerenciamento de Comunicação
2. 8
b. EICAS Chave (3) – seleciona os dados de AMC para EICAS
c. VLOC Chave (4) – seleciona os dados de CDI (Indicador de desvio de curso)
d. GPS/FMS Chave (5) – seleciona o GPS/FMS para os CMFDs
a) Seletor de DME (1) – seleciona os dados de DME para o CDI e função HOLD
b) Chave de TEST (2) – executa a função de teste
2. 9
2.4.1.2.3 Chave Miscellaneous RH Co-piloto C95
2. 10
aaaaaaaaaaav
O Piloto Automático controla a trajetória de vôo da aeronave, arfagem (pitch) e rolagem (roll)
e envia a resposta de comando para o anunciador do gerenciamento de vôo (FMA) no PFD.
O painel de Yaw Trim (Figura 2-12) realiza o ajuste de yaw esquerdo ou direito
2. 11
Figura 2-12 Painel de Yaw Trim
2.4.2 DISPLAYS
NOTA
a) Quatro CMFDs de 10” (dois como PFDs e dois com MFDs) no painel principal do
cockpit (olhe figuras 2-3 e 2-4).
b) Dois painéis de controle e display de GNS 430 (veja figuras 2-3 e 2-4)
c) Painel de controle e display do Piloto Automático (figura 2-11)
d) Painel de controle e display de HF (Figuras 2-13)
e) Painel de controle e display de Transponder Modo S (Figura 2-14)
f) Instrumentos STBY e display (Figura 2-15)
• Indicador de atitude (pitch e roll)
• Altímetro barométrico
2. 12
• Indicador de velocidade do ar
g) Bússola Magnética e Display
h) Relógios digitais (Cronômetros (olhe as figuras 2-3 e 2-4)
2. 13
Figura 2-15: Instrumentos STBY displays e sensores
2. 14
CAPÍTULO 3
DESCRIÇÃO DE CMFD E PRINCÍPIOS OPERACIONAIS
3. 1
3.1 PRINCÍPIOS GERAIS OPERACIONAIS
O CMFD provê controle e um display. O CMFD apresenta vídeo, dados de texto e dados
gráficos. O cockpit é equipado com quatro CMFDs, localizados no painel de instrumentos.
Em operação normal, os dois CMFDs de fora são os Displays Primários de Vôo (PFD) dos pilotos
e os dois CMFDs internos são CMFDs de Missão (MFD). Os displays de PFD não podem ser
trocados pelos pilotos. Somente os sub-displays de PFD podem ser selecionados. No caso de
falha em um PFD, o MFD adjacente pode apresentar o PFD. Para informações adicionais,
refira-se ao capítulo 6.
NOTA
• EICAS
• DMAP
• Checklist Eletrônico (ECL)
• Cartas Eletrônicas (Chart)
• Manuais e Performance (EFB)
• WXR Radar C95
• Radar P95
3. 2
Figura 3-1: Configuração de CMFD do Piloto da esquerda
3. 3
Figura 3-2: Configuração de CMFD do Piloto da direita
Em torno de cada CMFD existem três chaves de ajuste, chave ON/OFF, um knob e 24 chaves de
seleção de opção (OSSs) (Figura 3-3).
3. 4
Figura 3-3 Chaves do CMFD
A chave de liga/desliga (on/off) do CMFD é utilizada para ligar e desligar o display do CMFD.
Quando o CMFD está desligado, pressionando a chave de liga/desliga (on/off) o CMFD deve
ligar imediatamente.
3. 5
Quando o CMFD está ligado, pressionando a chave on/off por mais de 1 segundo, o CMFD
deve desligar.
• Ajuste de contraste
• Ajuste de ganho
• Ajuste de brilho
A ativação das chaves de ajuste afeta o CMFD específico em todas as funções. A alteração das
funções não afeta o brilho, contraste e nível de ganho.
O ajuste de contraste (CNT), localizado no canto inferior direito do CMFD, controla o contraste
do display de vídeo. Pressionando a chave para cima aumenta o contraste para o máximo, e
pressionando para baixo diminui o contraste para o mínimo. Uma curta pressão troca o nível
um passo; uma pressão longa troca o nível a cinco passos por segundo.
3. 6
3.2.3 KNOB DO CMFD
O knob CMFD é constituído de uma parte externa e uma interna. Cada uma destas partes é
independente. Ambas as parte do knob podem ser acionadas livremente para a direção do
ponteiro do relógio ou o contrário. A parte externa comporta 16 clicks e a de dentro 24 clicks.
Em rotação normal a razão de rotação é igual ou menor que quatro clicks em 0,5 s. Em rotação
rápida, a razão de rotação é mais que quatro clicks por segundo. Trocando a direção durante a
rotação não altera os parâmetros de rotação.
O knob interno responde a função de pressão com duas possibilidades: uma pressão longa e
uma curta. Sua função é determinada pela definição das chaves Soft (SKs).
Vinte e quatro chaves OSS estão localizadas em volta do display. Cada chave é programada
para realizar as funções identificadas pelo botão adjacente mostrado.
Em alguns formatos, algumas chaves OSS podem não estar em uso. Em tais casos não existirão
funções relacionadas no display ao lado destas chaves. Se estas chaves forem pressionadas o
sistema irá ignorar este comando.
a) Chaves de função (FK) – usadas para selecionar funções. Estão localizadas na parte
superior do bezel e são nomeadas de H1 a H6, da esquerda para a direita. A chaves
FKs estão disponíveis no display de MFD somente (não no display de PFD).
b) Chaves de função temporária (SKs) – trocam sua função de acordo com o display ativo
de CMFD. Nem todas as SKs são usadas em todos os displays. As SKs estão localizadas
em três localizações:
3. 7
• Na parte inferior do bezel, nomeadas de S1 a S6, da esquerda para a direita
• No lado esquerdo do bezer, nomeadas de L1 a L6, de baixo para cima
(somente L6 está em uso)
• No lado direito do bezel, nomeadas de R1 a R6, de baixo para cima (somente
R6 está em uso)
a) Seleção de displays
b) Seleção de várias opções via OSSs e menus
c) Entrada de dados via OSSs ou knob rotativo, incluído acerto de erros.
• EICAS
• DMAP
• ECL
3. 8
• CHART – Cartas eletrônicas
• EFB – Manuais e Performance
• WXR C95
• Radar P95
As OSSs H1-H6 são usadas para selecionar os modos display do MFD (Figura 3-4)
As SKs são usadas para controlar e operar o display corrente. Cada chave pode estar em um
dos seguintes estados:
3. 9
Figura 3-5: Modo normal
• Selecionada – Quando o botão está selecionado por OSS, clicado pelo botão interno ou,
se o botão é numérico, acionado pelo botão interno
3. 10
Figura 3-9: Botão de troca
b) Botão de Ação - Este botão executa uma ação simples – a mesma ação a cada
pressionamento. O texto do botão é em letras brancas. Quando o botão é acionado o
texto se torna verde .
c) Botão de Acionamento Alternado – Usado para alternar entre três opções e executar
uma ação de chaveamento. O texto inferior é verde e representa o estado do botão. O
botão tem um ícone representando uma seta no fundo do botão.
3. 11
Figura 3-11 Botão de Acionamento Alternado
3. 12
Figura 3-12: Botão de Seleção
e) Botão de Rádio – usado somente na janela de seleção para selecionar uma opção a
partir das opções do botão de radio. Uma vez selecionado o botão selecionado é
trocado e a janela é fechada. O texto e o símbolo da linha se tornam verde.
3. 13
Figura 3-13: Botão de Radio antes e depois da seleção
f) Botão de Menu – usado para abrir uma janela de edição para seleção de opções
múltiplas. O botão tem um ícone com um triângulo pequeno no canto direito inferior
do botão.
3. 14
g) Botão Numérico – usado para seleção de múltiplas opções. A seleção de dados é feita
rodando o knob interno. Antes de ser focado, o botão numérico tem um pequeno
ícone rotatório no meio e fundo do knob. Depois de focado o botão numérico tem um
ícone ± e se apresenta como um botão numérico selecionado. Quando o botão
numérico é focado, a rotação do knob interno muda os dados do botão selecionado.
Quando o tipo de botão é qualquer dos seguintes, o ícone do knob é selecionado (figura 3-16).
• Botão de Troca
• Botão de Ação
• Botão de Acionamento Alternado
• Botão de Seleção
3. 15
• Botão de Rádio
• Botão de Menu
Existem casos especiais onde o ícone do knob é retratado com setas (em vez de uma parte
textual)
Quando o formato ECL está ativo, o dial externo do knob troca o botão selecionado e o knob
interno seleciona as linhas de checklist.
Quando a janela de inserção de texto está ativa ( E-charts), o dial externo troca a posição do
cursor e o dial interno seleciona o caractere naquela posição.
3. 16
Rodando o knob externo para a esquerda (direita) move o foco das SKs para a esquerda
(direita). O foco não move para um botão não usado mas pula para o botão subseqüente
utilizado.
Quando o foco está na posição mais a direita (esquerda) das SKs, rodando o knob externo para
a direita (esquerda) não altera a posição do foco.
Quando o foco é movido para um botão numérico, o botão estará focado e no modo
selecionado. Quando o foco é movido de um botão numérico, o display do botão é alterado
para o modo normal.
O knob interno é usado para mudar parâmetros e entrar nos menus. Pressionando o knob
interno em uma SK executa exatamente a mesma operação que o pressionamento de uma OSS
na SK.
O Pressionamento do knob interno irá operar de modo diferente de acordo com o tipo do
botão, conforme segue:
Rodando o dial interno do knob nas SK os parâmetros serão alterados para os botões
numéricos somente.
3. 17
• O botão numérico está focado pelo knob externo ou pressionado pela OSS relacionada ao
botão .O botão numérico altera para “Selected/Clicked mode”
• Rodando o knob interno irá alterar o valor numérico.A troca do foco com o knob externo
causará a troca do modo no botão numérico do modo “Selected/Clicked mode” para o
modo normal.
Pressionando as OSSs na área das SKs irá operar os diferentes tipos de botões da mesma
maneira como definido para o knob interno.
Em alguns casos, edição adicional e comandos operacionais de função são necessários para
serem executados em menus dedicados.
Quando um menu é ativado o display atual é ocultado e um novo display é aberto na área das
SKs. Esta janela terá uma apresentação e cabeçalho especial de maneira a chamar a atenção
do piloto para a operação do menu.
Duas chaves especiais podem fechar uma janela em operação – as chaves OSSs EXECUTE e
CANCEL localizadas em baixo a direita e esquerda do CMFD.
Estas duas chaves OSS tem símbolos marcados nelas (X e √) mas não tem um display adjacente
a elas.
Pressionando os seguintes tipos de botão irá abrir uma janela a área das SKs:
Pressionando as chaves Execute ou Cancel quando não existe uma janela aberta, não afeta o
display.
3. 18
Pressionando a chave Execute quando uma janela está aberta, a mesma é fechada retornando
ao display anterior e são efetivadas as alterações relacionadas a esta janela.
Pressionando a chave Cancel quando uma janela está aberta, a janela é fechada retornando ao
display anterior e não são efetivadas as alterações relacionadas a esta janela.
A Janela de Edição é usada quando opções múltiplas de edição podem ser selecionadas antes
das modificações serem aceitas. Uma janela de edição é aberta quando o botão de Menu é
selecionado. A janela de Edição é espalhada na área das SKs e os botões anteriores são
ocultos.
3. 19
O cabeçalho na parte superior da janela de edição nomeia os dados de edição. O conceito de
operação da Janela de Edição é idêntico aos conceitos das SKs.
• Botão de acionamento
• Botão de troca
• Botão numérico
O foco do knob deve sempre ser posicionado em um dos botões da Janela de edição. Quando a
janela de edição abre, o foco do knob é posicionado no botão predefinido no menu específico.
O Knob externo move o foco do knob.
Pressionando EXECUTE ou CANCEL quando não existe janela aberta, não afetará o display.
Pressionando EXECUTE quando uma janela está aberta, fecha a janela, retorna para o display
anterior e executa a mudança que foi feita na janela.
Pressionando CANCEL quando uma janela está aberta, fecha a janela, retorna para o display
anterior e ignora a mudança que foi feita na janela.
3. 20
Figura 3-19: Janela de Seleção
A janela de seleção é espalhada na área das SKs e os botões anteriores são ocultos. Somente
os botões do tipo rádio são visíveis na Janela de Seleção. Cada botão tem um ícone de lâmpada
que é de cor verde para os botões ativos de radio.
O foco do knob deve sempre ser posicionado em um dos botões da Janela de Seleção. Quando
a Janela de Seleção abre, o foco do Knob é posicionado na opção ativa.O movimento do knob
externo altera o foco no knob.
3. 21
CAPÍTULO 4
DESCRIÇÃO FUNCIONAL
4. 1
4.1 GERAL
Este capítulo fornece uma descrição detalhada das funções e displays do sistema
modernizado de aviônica.
4.2 PFD
4. 2
Figura 4-1 Configuração do display de PFD-CMFD
4. 3
Figura 4-2: SKs normais de controle
4. 4
Figura 4-3 Janela de edição de MINIMA C95
4. 5
Figura 4-4 Janela de edição de MINIMA P95
4. 6
Figura 4-5: Display de Mínima de Aproximação
4. 7
Pressionando TYPE OSS S5 é possível trocar as opções entre RADIO e BARO e
selecionar a fonte de altitude MINIMA.
A STD OSS S3 é usada para alternar entre a pressão padrão (STD) e a pressão QNH.
4. 8
A pressão padrão é 1013.25 HPA ou 29.92 IN. Quando STD é desativado, a pressão
anterior QNH é apresentada de acordo com as unidades do TYPE (OSS S5) (HPA ou
IN).
4. 9
NOTA
NOTA
4. 10
Figura 4-7: Escala Direcional Horizontal
A escala de pitch indica a atitude de pitch quando lida em conjunto com o símbolo
de referência da aeronave na qual está centrada. Ela tem um campo de visão de
40º. As linhas de pitch positivo (acima da linha de horizonte) são linhas sólidas
enquanto as negativas (abaixo da linha de horizonte) são tracejadas. A escala de
pitch não é apresentada atrás da escala de Glide Slope.
A escala de pitch tem resolução de linhas de 2.5° até ± 10° pitch, linhas de 5° até ±
40° pitch e somente linhas de 10° acima deste pitch.
4. 11
As linhas de 10 graus de pitch tem valores em ambos os lados (10 20 30…… 80)
para ambos acima e abaixo do horizonte.
4. 12
O desvio de pitch do FD vai até ±17 graus acima ou abaixo do símbolo de
referência da aeronave. O desvio de Roll do FD vai até ±30 graus relativamente ao
símbolo de referência da aeronave.
NOTA
4. 13
4.2.3.6 Escala de Ângulo de Roll e Ponteiro
4. 14
O topo do ponteiro do triângulo da aeronave representa o ponteiro de roll e é a
referência para a base da pirâmide a qual é o Indicador de
derrapagem/escorregamento.
4. 15
4.2.3.8 Flags de ATT e HDG
4. 16
4.2.3.9 Escala de Velocidade do ar
Os valores de 100, 200, 300 etc’ na escala de velocidade do ar são ladeados por 2
linhas (acima e abaixo).
4. 17
Figura 4-13: Opção de display de Velocidade do Ar
4. 18
do ar estão entre 40 - 500. Qualquer outro valor deve ser considerado não
confiável e será identificado com um alerta (flag).
NOTA
NOTA
4. 19
A tripulação deve ser treinada sobre a seleção do
marcador de velocidade e verificar a marcação da
velocidade contra as tabelas de desempenho da
aeronave.
4. 20
separadas e mostradas uma sobre a outra. O bug de velocidade V move-se para
cima e para baixo com escala de velocidade.
4. 21
4.2.3.16.1 Velocidade V de pouso
4. 22
A Velocidade Mínima indica a velocidade do ar VMC onde a aeronave pode ser
controlada com operação monomotor.
4. 23
Quando o trem de pouso está estendido e a velocidade está acima do anúncio de
velocidade de trem de pouso estendido – A cor do marcador é alterada para
vermelha num caixa de destaque .
Quando os flaps estão entre a posição “up” (0%) e 3% - O limite F25 é mostrado,
o marcador estará em 180 Knots.
Quando os flaps estão entre a posição 28% e até 100% - O limite total de flaps é
mostrado, o marcador estará em 145 Knots.
4. 24
A cor do anúncio de velocidade de Flaps é verde quando a velocidade está abaixo
ou é igual ao anúncio e amarela quando a velocidade está acima.
A escala de altitude mostra uma variação de 1000 ft: 500 ft abaixo da altitude
indicada e 500 ft acima dela e tem uma variação total de -1000 ft até 55000 ft.
A escala de altitude tem uma marca de escala a cada 100 ft de -2000 até 60000 ft.
Cada duas marcas de escala tem uma legenda com um valor, com incrementos de
200 ft.
4. 25
As marcas de escala de 500, 1000, 1500, 2000, etc’ na escala de altitude são
destacadas em relação às outras marcas de escala. Os valores de 0000, 1000,
2000, 3000 e etc, são ladeados por duas linhas (abaixo e acima).
Os valores de altitude são de quatro a cinco dígitos sem zeros a esquerda (no
dígito dos milhares) e são alinhados a direita.
NOTA
4. 26
Figura 4-15 Escala de Altitude
4. 27
4.2.3.22 Valor atual de altitude
O valor atual de altitude é uma leitura digital (com aparência de leitura analógica)
da altitude barométrica da aeronave.
A caixa com a altitude atual é realçada em branco entre 900 e 200 ft quando se
aproximando da altitude comandada.
4. 28
O valor da altitude comandada é apresentado em quatro ou cinco dígitos sem
zeros a esquerda e alinhado ao centro.
NOTA
4. 29
A indicação de altitude em relação ao solo é apresentada quando o radio
altímetro lê abaixo de 1000 ft.
4. 30
A escala de velocidade vertical tem uma marca a cada 1000 ft/min e a cada 500
ft/min.
4. 31
O ponteiro de velocidade vertical é conectado com uma linha na leitura de 0
feet/min.
NOTA
4. 32
O valor é mostrado somente quando o modo VS de Piloto Automático está
selecionado.
4. 33
Os caracteres para a leitura de altitude de Radio são de 1 a 4 (0 - 5000) sem zeros
a esquerda e alinhado a direita. A leitura da Radio altitude é mostrada em
incrementos de 1 ft.
4. 34
Depois de 3 segundos a leitura de altitude mínima para de piscar e se mantém
amarela (ou verde se a aeronave sobe acima da altitude mínima selecionada).
4. 35
O marcador de mínima é apresentado somente para a mínima de baro. Quando o
mínimo de Radio é selecionado – o marcador de mínima é ocultado.
4. 36
Figura 4-20: Opções de display de Pressão Barométrica
4. 37
Figura 4-21: Opções de display de Flapes e Trem de Pouso
Uma legenda fixa verde de 25% é apresentada quando a posição dos flaps está
entre 23% e 27% .
Uma legenda fixa verde de 50% é apresentada quando a posição dos flaps está
entre 48% e 52% .
4. 38
As legendas UP, DOWN, 25% e 50% são de cor verde.
4. 39
Quando o teste de Marker beacon inicia, a indicação de teste "TST" aparece
piscando continuamente por 10 segundos. Durante o tempo em que a chave é
mantida na posição de teste são apresentados “TST”, “I”, “M” e “O” por 1
segundo com intervalos de 1 segundo em branco entre eles.
4. 40
Quando não está no modo Localizer a unidade de escala de desvio de
aproximação lateral representa 5 graus (total da escala de 12.5 graus cada lado).
4. 41
4.2.3.39 P95 Indicação de aproximação de pista
The Rising runway indication shall appear when the following conditions are met:
4. 42
Figura 4-24 P95 Opções de display de aproximação de pista
4. 43
NOTA
A escala de desvio de aproximação vertical tem 2.5 unidades para cada lado
(0.875º), com 2 ticks circulares por cada lado. Cada tick representa 0.35º.
4. 44
Figura 4-25: Opções de display do desvio vertical de aproximação
4. 45
As marcas de final de escala esquerda e direita são parte da escala de desvio de
aproximação lateral.
O anunciador de APP está localizado abaixo da escala de desvio lateral de APP (na
localização da freqüência de ILS e o SET CRS). A cor do texto do anunciador de APP
4. 46
é verde ou amarelo – dependendo do tipo de mensagem. Se não existem
mensagens, o anúncio de desvio e fundo não são apresentados.
4. 47
f) A flag de VS CMD é apresentada quando o modo VS é selecionado e o
comando de velocidade vertical não é recebido do sistema de Auto Pilot.
g) A flag HDG é apresentada quando os dados de heading não são recebidos
do sistema de ADAHRS.
h) A flag SPD é apresentada quando os dados de velocidade estão fora de
range ou não foram recebidos do sistema ADAHARS.
i) A flag ALT é apresentada quando os dados de altitude estão fora de range
ou não foram recebidos do sistema ADAHRS.
j) A flag VS é apresentada quando os dados de velocidade vertical estão
fora de range ou não foram recebidos do sistema ADAHRS.
k) A flag ATT é apresentada quando os dados de atitude estão fora de range
ou não foram recebidos do sistema ADAHRS.
l) A flag NO VSPD é apresentada no solo antes do TO até que a velocidade V
seja recebida da página de performance.
m) A flag de GS é apresentada quando uma falha é detectada no Glide Slope
ou localizer no sistema GNS430AW.
n) A flag LOC é apresentada quando uma falha no Localizer ou Glide Slope é
detectada no sistema GNS430AW.
o) A flag MKR é apresentada quando uma falha no Marker beacon é
detectada no sistema de Marker Beacon.
p) A flag RA é apresentada quando uma falha no sistema de Radio Altímetro
é detectada (somente para o P95).
q) A flag SGL ADAHRS é apresentada quando um sistema ADAHRS é
selecionado como uma fonte simples para ambos os PFDs.
r) A flag GEAR é apresentada quando pelo menos uma indicação de posição
de trem de pouso apresenta falha ou é inválida.
s) A flag FLAPS é apresentada quando a indicação de posição de Flaps
apresenta falha ou é inválida.
4. 48
Figura 4-28 Opções de Flags no PFD
4. 49
O alerta “SYNC FALHA” é apresentado na área de anúncios APP quando a
sincronização de CMFDs reporta um falha.
Quando ambos PFDs operam no mesmo ADAHRS (fonte única) , uma mensagem
de alerta SGL ADAHRS é apresentada.
4. 50
4.3 NAVD
4.3.1 INTRODUÇÃO
As principais fontes de dados do NAVD são: GARMIN GNS 430, DME, ADF, MKR e
ADAHRS. O display comporta dados e camadas de navegação, fornecendo
informações para tripulação sobre seu plano de vôo e auxílios de navegação na
área de display. Os dados são originados de um provedor de bases de dados de
vôo padrão e são atualizáveis.
NOTA
4. 51
Nos modos de NAV e CDI a aeronave é apresentada no centro do display. No mod
ARC a aeronave é apresentada na parte mais abaixo do display.
• RANGE - 5
• MODE - NAV
• LAYERS -OFF.
4. 52
Figura 4-30: Seleção de Display
4. 53
Figura 4-31: Possibilidades do botão RANGE
Pressionando o botão OVRLY SET (OSS S4) abre o OVRLY SET menu. O default de
OSS selecionada é FREQ.
4. 54
Figura 4-32: Menu OVRLY SET
• VOR L ou R
• ADF
4. 55
Figura 4-33: Botão NAV AID L/R
A seleção de freqüência de ADF é feita via FREQ OSS S1. A razão normal de
rotação do knob troca a freqüência em incrementos de 0.5 kHz. A razão rápida de
rotação do knob troca a freqüência em incrementos de 2.5 kHz. A frequência de
ADF é pressetada para 530 KHz.
4. 56
Figura 4-34: Botão numérico da Frequência de ADF
A seleção do modo receptor de ADF é feito via OSS S2. Pressionando a OSS abre
o menu de seleção do modo de ADF.
4. 57
4.3.2.4 Chave GPS/FMS
GARMIN GNS JANELA DE DADOS DE Ponteiro de CDI Ponteiro de CDI AUTO PILOT
430/FMS NAVEGAÇÃO Modo GPS (Plano de vôo) Modo GPS (OBS) Em modo NAV
POSIÇÕES DAS
CHAVES
GPS/FMS 1 @ A janela de dados de @ A direção do corpo do @ A direção do corpo do ponteiro de @ O piloto
navegação está de ponteiro de CDI está de CDI direita está de acordo com o knob automático pilota a
acordo com o acordo com a perna ativa do de CRS esquerdo do Piloto Automático. aeronave de acordo
GARMIN GNS430 #1 plano de vôo do GARMIN com os dados de
GNS430 #1 @O desvio do ponteiro do CDI está de navegação do
@ A posição presente e acordo com o plano de vôo XTE (desvio GARMIN GNS430 #1
plano de vôo está de @O desvio do ponteiro do de rota “cross track”) recebido do
acordo com o CDI está de acordo com o GARMIN GNS430 #1
GARMIN GNS430 #1 plano de vôo XTE (desvio de
@ Dados de navegação rota “cross track”) recebido @ O knob direito de CRS do piloto
requeridos do CMFD do GARMIN GNS430 #1 automático está desabilitado
estão associados com o
GARMIN GNS430 #1
4. 58
4.3.2.5 Chave VLOC
VLOC JANELA DE DADOS DE PONTEIRO DE CDI VLOC-VOR PONTEIRO DE CDI VLOC-ILS PILOTO AUTOMÁTICO
Posição NAVEGAÇÃO EM MODO VLOC
da
chave
VLOC @A janela de dados NAV superior @ @ @
NORM apresenta os dados recebidos no A direção do corpo do ponteiro A direção do corpo do ponteiro O piloto automático
VLOC #1 de CDI no CMFD esquerdo está de CDI no CMFD esquerdo está pilota a aeronave de
@A janela de dados NAV inferior de acordo com o knob CRS de acordo com o knob de CRS acordo com o receptor
apresenta os dados recebidos no esquerdo do piloto automático esquerdo do piloto de VLOC do GARMIN
VLOC #2 @ automático. GNS430 superior .
@ O CMFD esquerdo tem a janela O desvio do ponteiro de CDI no
de seleção de curso na janela de CMFD esquerdo é calculado pelo @
dados NAV superior associado CMFD de acordo com o knob CRS O desvio do ponteiro de CDI
com o knob esquerdo do painel de esquerdo do piloto automático e do CMFD esquerdo apresenta
piloto automático dados do VLOC superior. o desvio de LOC dos dados do
VLOC superior.
@ O CMFD direito tem a janela de @
seleção de curso na janela de A direção do corpo do ponteiro @
dados NAV inferior associado com de CDI no CMFD direito está de A direção do corpo do ponteiro
o knob direito do painel de piloto acordo com o Knob de CRS de CDI no CMFD direito está de
automático direito do piloto automático. acordo com o knob de CRS
direito do piloto automático.
@
O desvio do ponteiro de CDI no @
CMFD direito é calculado pelo O desvio do ponteiro de CDI
CMFD de acordo com o knob CRS no CMFD direito apresenta o
direito do piloto automático e desvio de LOC dos dados do
dados do VLOC inferior. VLOC inferior.
VLOC 1 @ @ @ @
Janela superior de dados NAV A direção do corpo do ponteiro A direção do corpo do ponteiro O piloto automático
apresentam dados recebidos no de CDI no CMFD esquerdo está de CDI no CMFD esquerdo está pilota a aeronave de
VLOC #1 de acordo com o knob CRS de acordo com o knob de CRS acordo com o receptor
@ esquerdo do piloto automático esquerdo do piloto de VLOC do GARMIN
Janela inferior de dados NAV automático. GNS430 superior .
apresentam dados recebidos no @
VLOC#2. O desvio do ponteiro de CDI no
CMFD esquerdo é calculado pelo @
@ CMFD de acordo com o knob CRS O desvio do ponteiro de CDI
Ambos CMFD tem a janela de esquerdo do piloto automático e do CMFD esquerdo apresenta
seleção de curso na janela dados do VLOC superior. o desvio de LOC dos dados do
4. 59
superior de dados NAV cada um VLOC superior.
associado com seu próprio lado
do knob de CRS no painel de @ @
piloto automático. A direção do corpo do ponteiro A direção do corpo do ponteiro
de CDI no CMFD direito está de de CDI no CMFD direito está de
@ acordo com o Knob de CRS acordo com o knob de CRS
Ambos CMFD da janela inferior de direito do piloto automático direito do piloto automático.
dados NAV não apresentam a
janela de seleção de curso. @
O desvio do ponteiro de CDI no @
CMFD direito é calculado pelo O desvio do ponteiro de CDI
CMFD de acordo com o knob CRS no CMFD direito apresenta o
direito do piloto automático e desvio de LOC dos dados do
dados do VLOC superior. VLOC superior
VLOC 2 @ @ @ @
Janela superior de dados NAV A direção do corpo do ponteiro A direção do corpo do ponteiro O piloto automático
apresentam dados recebidos no de CDI no CMFD esquerdo está de CDI no CMFD esquerdo está pilota a aeronave de
VLOC #1 de acordo com o knob CRS de acordo com o knob de CRS acordo com o receptor
esquerdo do piloto automático esquerdo do piloto automático de VLOC do GARMIN
@ @ @ GNS430 inferior.
Janela inferior de dados NAV O desvio do ponteiro de CDI no O desvio do ponteiro de CDI
apresentam dados recebidos no CMFD esquerdo é calculado pelo do CMFD esquerdo apresenta
VLOC#2. CMFD de acordo com o knob CRS o desvio de LOC dos dados do
esquerdo do piloto automático e VLOC inferior.
@ dados do VLOC inferior.
Ambos CMFD tem a janela de @
seleção de curso na janela inferior A direção do corpo do ponteiro
de dados NAV cada um associado @ de CDI no CMFD direito está de
com seu próprio lado do knob de A direção do corpo do ponteiro acordo com o knob de CRS
CRS no painel de piloto de CDI no CMFD direito está de direito do piloto automático.
automático. acordo com o Knob de CRS
direito do piloto automático
@ @
Ambos CMFD da janela superior @ O desvio do ponteiro de CDI
de dados NAV não apresentam a O desvio do ponteiro de CDI no no CMFD direito apresenta o
janela de seleção de curso CMFD direito é calculado pelo desvio de LOC dos dados do
CMFD de acordo com o knob CRS VLOC inferior.
direito do piloto automático e
dados do VLOC inferior.
4. 60
4.3.3 SÍMBOLOS DO NAVD
Nos modos NAV e CDI a área de mapas é a área dentro da rosa direcional. No
modo ARC, a área de mapas é a área limitada entre a rosa direcional e as janelas
sobrepostas. As camadas são apresentadas somente na área de mapas do NAVD.
A área de mapas de NAV, ARC e CDI são referenciadas ao heading. O ponto de
referência é o marcador do heading atual.
4. 61
Figura 4-36: Rosa Direcional nos modos NAV/CDI
4. 62
Figura 4-37: Símbolo da Aeronave
4. 63
Figura 4-38: Linha de Track
4. 64
4.3.3.6 Indicador de razão de rotação
4. 65
4.3.3.8 Barra de desvio lateral
4. 66
Figura 4-41: Escala e Barra de desvio lateral GPS
O display consiste de :
• Corpo do ponteiro
• Parte flutuante
• Escala de desvio
4. 67
b) VOR - Calibrada no painel de controle de modo do piloto automático
através dos knobs CRS1 ou CRS2.
c) GPS (Modo OBS não ativo) – De acordo com o plano de vôo na perna
ativa de trajetória desejada.
d) GPS(Modo OBS ativo) – calibrado no painel de controle de Piloto
automático através do Knob CRS1.
• LOC
• VOR
• GPS
O modo de atualização ativo para o ponteiro CDI é de acordo com o botão de CDI
do GARMIN GNS430.
4. 68
b) VOR modo – curso de VOR
c) GPS modo – Distância da perna corrente.
O display LOC tem duas marcas circulares em cada lado a 1.25 e 2.5 graus de
desvio.
No modo GPS a escala completa representa o XTE (cross track error) da perna
ativa.
4. 69
• OCN – oceânico - O desvio de escala de CDI representa 2 nm.
• ENR – enroute – O desvio de escala de CDI representa 2 nm.
• TERM-terminal - O desvio de escala de CDI representa 1 nm
• APR-approach - O desvio de escala de CDI representa 0.3 nm
Quando o ponteiro de desvio lateral CDI VLOC/GPS está fora da escala normal, o
marcador é estacionado a esquerda e direita da escala com somente a metade do
marcador visível.
O ponteiro de desvio CDI (VLOC & GPS) pisca a 2 Hz por 10 segundos quando o
desvio está fora de escala (estacionado no final da escala).
O modo OBS está ativo de acordo com a seleção OBS do GARMIN GNS430.
4. 70
Quando o modo OBS está ativo no GARMIN GNS430 o display do plano de vôo
NAVD não está disponível e uma perna OBS é apresentada na área de mapas do
NAVD. Quando o modo OBS está ativo, o título OBS é apresentado. Quando o
modo OBS não está ativo, o título OBS não é apresentado.
NOTA
4. 71
Figura 4-44: Ponteiros de auxílio de NAV
Os ponteiros são associados com as NAV AID OSSs (S5 e S6 no menu OVRLY SET).
Existem dois tipos de ponteiros – com uma linha (azul) e com duas linhas (cinza).
Na seleção de VOR ou ADF na OSS S5, o ponteiro com uma linha (azul) aponta
para o VLOC 1 (esquerda) ou ADF, de acordo com a seleção. Na seleção de VOR ou
ADF na OSS S6, o ponteiro com duas linhas (cinza) aponta para o VLOC 2 (direita)
ou ADF, de acordo com a seleção. O para traseira do ponteiro representa a
direção oposta. Quando a NAV AID OSS está em OFF, ou com dados não válidos, o
ponteiro respectivo não é apresentado.
4. 72
4.3.3.14 Símbolo de offset do FP
4. 73
Os dados de vento são recebidos do GARMIN GNS430 e é magnético ou
verdadeiro de acordo com o modo selecionado no GARMIN GNS430 .
4. 74
Figura 4-47: Dados da Perna Ativa
Quando não existe um plano de vôo ativo no sistema, os dados de perna ativos
apresentam as legendas sem dados. Dados de perna ativa apresentam uma flag
quando ocorre uma falha de GNS FMS.
Cada CMFD NAVD apresenta o curso na cor magenta em uma das janelas de VLOC
e o curso na cor branca na outra janela de VLOC.
4. 75
Figura 4-48: Janela de VLOC superior com DME
4. 76
• A cor de leitura do curso superior no CMFD NAVD esquerdo é em branco.
• A cor de leitura do curso inferior no CMFD NAVD esquerdo é magenta.
• A cor de leitura do curso inferior no CMFD NAVD direito é magenta.
• A cor de leitura do curso superior no CMFD NAVD direito é em branco.
4. 77
• #1 é apresentado se o DME está associado com o GARMIN GNS430
superior.
• #2 é apresentado se o DME está associado com o GARMIN GNS430
inferior.
• H1, H2 são apresentados quando o DME está no modo hold e a
freqüência é a mesma do receptor de VLOC associado.
• H deve ser apresentado quando o DME está em hold e a fonte de
freqüência não é conhecida.
• A frequência de VOR é apresentada em vez do ícone quando o DME está
no modo hold e a freqüência é diferente do receptor de VLOC associado.
• A frequência de VOR é apresentada em vez do ícone se a chave de DME
tem uma falha.
4. 78
• Quando a chave de hardware VLOC está na posição um (1) ou dois (2), a
flag SGL VLOC é apresentada.
• Quando o GARMIN GNS430 máster está no modo GPS, e o plano de vôo
não está disponível no CMFD, a flag NAV é apresentada.
• Quando o GARMIN GNS430 máster está no modo VLOC e não existe
recebimento de VLOC uma flag NAV é apresentada.
• Quando o GARMIN GNS430 máster está no modo VLOC e o receptor de
VLOC está desligado, uma flag de NAV é apresentada.
4. 79
• GPS 1/2 – apresentado na janela de dados da perna, MAP é também
apresentado.
• VLOC1/2 – apresentado na janela do VLOC1/2
• DME – apresentado na janela de DME
• ADF – apresentado na janela de ADF
• TAS, WIND, HDG – apresentado devido a falha de ADAHRS, MAP também
apresentado.
Figuras 4-48 até 4-52 retratam a localização das flags de falha no display.
4. 80
Figura 4-51: Falha de ambos GARMIN GNS 430
4. 81
Figura 4-53: Falha de ADAHRS
Figura 4-54:
- Falha de ADAHRS
- Falha de ADF
4. 82
- Falha de DME
4. 83
4.4 EICAS
4.4.1 GERAL
• Indicação de flaps
• Indicação de Combustível
• Sistemas aviônicos
4. 84
Figura 4-55: Display de EICAS
4. 85
Figura 4-56: Display de escala
4. 86
faixa amarela a marca de início da faixa amarela está localizada na posição de 9,5
horas e da marca vermelha i na posição de 10 horas.
Dados são inválidos quando fora da faixa da escala ou quando não existe
indicação. Neste caso, o ponteiro não é apresentado e um X amarelo é mostrado
na escala (Figura 4-55).
A escala comporta uma seta branca (Figura 4-56), provendo o display analógico do
parâmetro.
4. 87
4.4.2.3 Display de dados que excedem a um limite
4. 88
Figura 4-58: EICAS em modo reduzido
4. 89
• Botão “RCL” – alternando entre as páginas de alerta e limpando os alertas
amarelos
• Botão “RST EVENT” – deletando o retângulo em volta da leitura digital de
um limite que retornou ao valor normal
Pressionando o botão SET FUEL OSS S1 abre-se um o SET FUEL menu, com QTY
(OSS S1) em foco (Figura 4-56).
4. 90
valores podem estar entre 0 e 3500 lb. Modificando o valor altera a quantidade
na janela de FOB. O valor de default da quantidade de combustível é o último
valor memorizado. Pressionando “execute” ou “cancel” completa a seleção.
O botão de acionamento RST EVENT (OSS S5) apaga todas as áreas retangulares
vermelhas e amarelas, criadas em volta de valores fora de limite, que voltaram ao
normal.
• RCL (verde DONE) – RCL foi realizado e não existem novos alertas.
• RCL (verde PEND) – existem novos alertas e o RCL não foi realizado.
4. 91
• O terceiro acionamento trás de volta os alertas apagados e mostra a
primeira página de alertas.
4. 92
Figura 4-61: Dados Digitais – Display de Avisos/Alertas
A faixa de escala é 0-2200 Lb/ft e a marca está em 1970. A zona verde está entre
400 e 1970 e a zona vermelha está acima de 1970 (não há zona amarela).
NOTA
4. 93
esperada na indicação de torque de mais de 110 lb/ft, a
indicação deve ser considerada não confiável.
4.4.4.2 Indicadores de NH
4. 94
no modo completo enquanto que no modo reduzido somente a leitura digital é
apresentada.
A faixa de escala é 0-120% do RPM e a marca está em 100. A zona verde está
entre 81 e 100 e a zona vermelha está acima de 100 (não existe zona amarela).
4.4.4.3 Indicadores de NG
A faixa de escala é 0-120% do RPM e a marca está em 101.5. A zona branca está
entre 0 e 50, a zona verde está entre 50 e 101.5 e a zona vermelha está acima de
101.5.
4.4.4.4 Indicação de T5
NOTA
4. 95
4.4.4.5 Indicação de Temperatura de Óleo
A indicação de temperatura de óleo (esquerda e direita) (Figura 4-62) é uma
indicação digital em um quadro apresentando a temperatura de óleo dos dois
motores. A faixa de indicação é -10 a 150ºC.
A indicação somente é apresentada no modo completo. A cor de fundo das
leituras é: vermelho entre -10 a 0ºC, amarelo entre 0 e 10ºC, verde entre 10 e
99ºC e vermelho entre 99 e 150ºC.
NOTA
Para aeronaves de S/N acima de 110.361 (incluído), . A cor de fundo das leituras é:
vermelho de 0 a 40 psi, amarelo entre 40 e 85 psi, verde entre 85e 105 psi e
vermelho entre 105 e 130 psi.
4. 96
NOTA
4.4.4.7 Indicador de T2
NOTA
A tripulação deve monitorar a performance do motor e
indicação de T2, bem como monitorar visualmente os
motores quanto a existência de fumaça ou chamas.
4. 97
vermelho entre 0 e 1000 psi, amarelo entre 1000 e 1700 psi, verde entre 1700 e
3400 psi e vermelho entre 3400 e 5000 psi.
NOTA
A tripulação deve cruzar a informação de OAT com as
fontes externas (ATC, ATIS, etc.).
4. 98
NOTA
A tripulação deve receber instrução quanto aos efeitos
da OAT na performance da aeronave. Os pilotos devem
verificar os dados de OAT em relação a fontes externas
tais como ATC, ATIC, etc.
4. 99
indicação é 0-3500 Lb. O reset do indicador TOT (via chave de TOT RESET OSS S2
no menu de SET FUEL) leva o indicador a começar a contagem do zero
novamente. O indicador não é apresentado no modo reduzido de display.
4.4.5.1 GERAL
Os alertas são arranjados de acordo com a severidade de cima para baixo, de tal
forma que os alertas do grupo vermelho são apresentados acima dos alertas do
grupo amarelo os quais são apresentados acima do grupo de mensagens. Dentro
dos grupos os mesmos são apresentados de acordo com a severidade dos alertas
e então pela precedência da apresentação.
Novos alertas são apresentados com um sinal para novo alerta - tom de
caution/warning e alerta piscante (exceto para alerta amarelo de nível dois).
Alertas amarelos de Segundo nível piscam (ciclo: 1 segundo ON, 0.2 segundos
OFF) por 10 segundos depois de aparecer na tela, então, torna-se estável.
4. 100
somente os 6 alertas superiores aparecem. Com display inteiro, o sistema
apresenta até 18 alertas e mensagens de sistema simultaneamente em quatro
páginas. Se uma Segunda página existe, uma indicação de continuação é gerada
tanto para o modo reduzido como no modo inteiro do display. Alternar entre as
páginas de alerta é possível somente no modo de display inteiro via botão RCLOSS
S6.
4. 101
Figura 4-64: Área de Alerta em modo Reduzido
4. 102
Novos alertas aparecem no topo de sua categoria (vermelho no topo dos
vermelhos, amarelo no topo dos amarelos (os amarelos de acordo como seus
níveis internos) e mensagens no topo das outras linhas de mensagens). Cada
display de alerta consiste de uma linha. Outra linha existe para separação entre
dois alertas adjacentes. Todos os alertas e mensagens do sistema habilitam
mensagens de no máximo 22 caracteres.
• COMBUSTIVEL 1 2
• OLEO 1 2
• HIDRAULICA
• TREM
• FLD HIDRA
NOTA
4. 103
como com as indicações de temperatura ( temperarura
de óleo, T5).
• TRIM FAIL
• DISJUNTOR
• OXIGENIO
4. 104
• DME FAIL (DME FALHA)
• EFB FAIL (EFB FALHA) - é ativado quando qualquer um dos dois EFB dos
CMFDs do meio está reportando uma falha de função.
• ECL FAIL (ECL FALHA) - é ativado quando qualquer um dos dois ECL dos
CMFDs do meio está reportando uma falha de função.
• GPS 1 2 INTEGRITY
4. 105
• Check EICAS (CHECAR EICAS) - Esta mensagem é ativada quando existe uma
discrepância do display de EICAS que requer troca no CMFD.
4. 106
NOTA
NOTA
Os seguintes alertas são apresentados sem tom de aviso e sem luz de alerta
máster:
• Maintenance (MANUTENÇÃO)
4. 107
• A-P Lateral mode Fail (PA MODO LAT FALHA)
4. 108
O EICAS gera a indicação " EICAS DISAGREE" em caso de informação contraditória
(Alerta ou valores de indicação) entre os canais de AMC. " EICAS DISAGREE" é para
informações contraditórias de 5% ou mais entre indicações. A mensagem EICAS
DISAGREE" é acompanhada pelo símbolo "D" amarelo próximo ao campo de dado
o qual está em desacordo entre os canais de AMC.
O alerta de ADAHRS disagree para dados de CAS somente é ativado para CAS
acima de 20 knots.
4. 109
A mensagem BARO DISAGREE é ativada se existe uma diferença entre os Baro
settings de 0.01inch Hg entre os PFDs por mais do que 10 segundos.
NOTA
O alerta de GPS disagree é ativado quando existe uma diferença entre GPS 1 e 2
de um ou mais dos seguintes itens da tabela 4-5:
4. 110
A mensagem GPS disagree não é acionada se "GPS 1 2 integrity" (1 ou 2 ou
ambos) está ativa.
O alerta amarelo (LVL one) "APCP fail" causa desconexão do Piloto Automático e
FD .
4. 111
HYD_PRES AMC AMC 50 PSI 2
1/2_A 1/2_B
T5 AMC AMC 12 ºC 1
1/2_A 1/2_B
O tempo mínimo de diferença entre os sinais discretos de AMC para o alerta de "
EICAS disagree " é de 0.4 segundos.
Alguns dados inseridos no display são sincronizados entre os CMFDs. Este alerta
significa que o sistema aviônico falhou ao sincronizar algum dos dados entre os
vários CMFDs (ex: Vspeeds, WXR data).
4. 112
4.4.5.7 Monitoramento de Alertas
A luz de Máster Warning está ativa quando uma nova luz “vermelha” ou
“amarela” (nível um somente) é gerada no EICAS. A luz de Master Warning
permanece ativa tanto tempo quanto existam novas luzes “vermelhas” ou
“amarelas” (nível um).
4. 113
• “RDR Tx Ground” (RDR Tx SOLO)
4. 114
d) "Minimums" – Soa (três vezes) de acordo com a setagem de minimums no
PFD esquerdo, 10 ft antes de alcançar o valor (não soa a primeira vez em
que o valor for ultrapassado após a decolagem). “Minimums” soa
novamente quando a altitude aumentou para mais de 100ft acima do
valor mínimo.
e) "Glide slope" – É acionado quando a aeronave se dirige ao aeroporto em
aproximação ILS, GS é capturada e a aeronave está a 1 ponto (dot) ou
mais abaixo do glide slope. O aviso pára se a aeronave está dentro de um
ponto do centro do glide slope.
f) “Hi speed" –É acionado quando ultrapassando a velocidade de Vne (ou
Vfe ou Vgear se qualquer deles é estendido de acordo com a lógica de
velocidade máxima estabelecida para o PFD) por mais que 3 segundos .
Permanece ligado até atravessar a velocidade de Vne (“velocity never
exceed”) de volta.
4. 115
Avisos de voz serão priorizados de tal maneira que o sistema pode determinar
qual alerta soa primeiro em cada caso.
Alertas de voz e tons soam ao mesmo tempo (um de cada). O sistema ativa o
alerta por tanto tempo até que ambas, as condições de alerta existem e o
usuário não resseta o botão de master warning.
Alerta tipo A, o qual não pode ser seqüenciado, deve soar depois que um alerta
de alta prioridade termina se seu acionamento tenha suas condições ainda
válidas.
Alerta tipo B que não pode ser sequenciado deve soar depois que um alerta de
alta prioridade tenha terminado.
Alguns alertas são acionados em ciclos, usualmente aqueles que são do tipo A
infinitos.
4. 116
Se um alerta de áudio, com número infinito de ciclos, é desligado enquanto o SVG
está emitindo este alerta, a partição de EICAS cessa o alerta somente entre dois
ciclos.
4. 117
Tabela 4-8: A tabela abaixo especifica os parâmetros entre os alertas de voz:
Se mais que um alerta (do mesmo tipo – voz ou tom) existe ao mesmo tempo, o
sistema emite o alerta mais importante de acordo com a lista de prioridades de
alerta.
4. 118
Os próximos alertas são ativados se o primeiro já foi emitido e as condições do
alerta ainda existem.
O indicador de flaps (Figura 4-67) é uma leitura digital e analógica. Ele tem
somente um símbolo no display para ambos os lados dos flaps. A posição de
alvo de flaps é um dado de entrada na página de performance da aeronave
antes da decolagem ou pouso. O valor da posição de flape é retratada como
uma linha preta atravessando a barra.
4. 119
Figura 4-67: Indicação de Flapes com marca de alvo
Lógica de indicação:
4. 120
Se algum dos trens está em trânsito e algum está verde, as indicações verdes são
mostradas preferencialmente em relação ao estado “in transit”. A aeronave
sinaliza a posição de trem em trânsito sempre que não houver a indicação de
trem baixado e travado ou trem recolhido e travado .
Se o estado do trem de pouso está em trânsito por mais do que 40 segundos, a
mensagem “GEAR in course” aparece no EICAS.
NOTA
4. 121
4.5 DMAP
4.5.1 GERAL
NOTA
A tripulação deve utilizar o display de DMAP somente
para referência – a fonte principal para o plano de vôo é
o display de NAVD
4. 122
Figura 4-68: DMAP com display completo
4. 123
Figura 4-69: DMAP no modo dividido com o Mini EICAS
4. 124
• Modos mapa de TOPO
• Modo NONE
O DMAP apresenta o mapa de vetores baseado nos dados das seguintes camadas:
• Limites (fronteiras)
• População (cidades)
• Estradas
• Estradas de ferro
4. 125
Figura 4-70: Modo de Mapa VECTR
O DMAP apresenta sombras coloridas (Figura 4-69) com um ângulo solar (SAS).
4. 126
Figura 4-71: Mode de Mapa TOPO
4. 127
Figura 4-72: Cores do Mapa TOPO
4. 128
4.5.2.1.3 Mapa no modo NONE
O DMAP apresenta o modo NONE na cor preta ao fundo do MFD (Figura 4-71).
Somente camadas aeronáuticas estão disponíveis.
4.5.3.1 GERAL
4. 129
As funções do DMAP são divididas em 3 grupos de funções gerais:
A operação da função DMAP é através da atuação das chaves OSSs (no painel de
controle do DMAP) e o knob no lado de baixo do MFD.
Função Valor
MAP TOPO
DSPLY TRACK UP
4. 130
Função Valor
LAND – 1 / 3
TERR – OFF
P95 DF – OFF
RANGE 10 NM
POINTER OFF
4. 131
Figura 4-75: Mensagem “No Present Position”
O DMAP suporta as seguintes sete faixas de display> 0.5 NM, 1 NM, 2 NM, 5
NM, 10 NM, 20 NM e 40 NM. Isto se aplica a todas as posições da aeronave
(centro, fora de centro) em ambos os modos de apresentação do display –
completo ou dividido. A faixa selecionada é a distância entre a posição da
4. 132
aeronave e o arco da faixa. A faixa do mapa é quatro vezes a faixa do arco
(isto é, em uma faixa de arco selecionada de 20 NM, a faixa do mapa é 80
NM).
• Símbolo da aeronave
• Plano de vôo
• Arco de faixa
• Janela de TRK
• Mensagens
4. 133
• Janelas abertas (posição de ponteiro, dados de perna)
• Símbolo da aeronave
• Símbolo do Norte
• Arco de faixa
• Linha de track
• Aeroportos
• Marcos do usuário
• Limites
• Camada ER
• Camada UR
• Camada UC
• Pistas de pouso
• Estradas
• Estradas de ferro
• População (cidades)
4. 134
a localização esteja dentro de 15 pixels do eixo da área de mapa apresentada.
Quando a localização é menor que 15 pixels a forma do símbolo troca para um
símbolo alternado da aeronave e fica ao longo do limite da aeronave alternada.
4. 135
Se o ponteiro não está ativo, o DMAP apresenta o A/C no centro do anel. Quando
o ponteiro é apresentado, o anel de range permanece na mesma posição.
O DMAP apresenta o plano ativo de vôo (FPN) de acordo com os dados enviado
do Garmin GNS 430 FMS. Cada marco de FPN de acordo com os atributos de seu
tipo. O próximo marco é apresentado na com magenta e outros marcos são de cor
branca. A perna corrente do marco ativo é mostrada em cor magenta. Outras
pernas são na cor branca (Figura 4-77).
• Procedimento de retorno
• Arco de DME
4. 136
O DMAP apresenta o display XXX° se a direção não é válida.
O DMAP apresenta XX:XX se o tempo para iniciar não é válido. O DMAP apresenta
o tempo como --:-- se a aeronave está no solo e a velocidade em relação ao solo
é menor do que 60 knots.
N DD°MM.HH'
EDDD°MM.HH'
O DMAP adiciona uma legenda amarela "T" quando o track do sistema está
relacionado ao norte TRUE (verdadeiro). Quando dados não válidos são recebidos,
é apresentado o display XXX°.
4. 137
4.5.3.4.1 Trocando a Direção do Mapa e COR
A troca da direção do mapa e COR é executada via OSS D4 (botão toggle, Fig. 4-
76). Três opções estão disponíveis:
4. 138
4.5.3.4.2 Rodando o DMAP
Esta função é executada via OSS D2 (Figura 4-79). Ao apertar a OSS, um ponteiro é
apresentado no centro do display DMAP. O mapa congela e a caixa de estado do
ponteiro é apresentada à esquerda embaixo no display.
• Rodando o knob interno para a direita rola o ponteiro para cima. Rodando
para a esquerda rola para baixo.
• Rodando o knob externo para a direita rola o ponteiro para a direita.
Rodando para a esquerda rola para a esquerda.
4. 139
Quando o ponteiro está ativo, todos outros botões são usáveis de acordo com a
seguinte definição:
NOTA
A tripulação deve saber utilizar o HAT. HAT é um display
de referência e não deve ser usado única ferramenta de
vôo para orientação de solo.
Para garantir uma rápida performance do DMAP, nem todas as camadas podem
ser apresentadas em range amplo. Assim, uma ordenação automática foi definida
e o DMAP remove camadas específicas, embora tenha sido selecionada pelo
4. 140
piloto em tipos definidos de range. Em alguns casos, somente parte da camada é
removida e não toda ela (somente legendas da camada são removidas não toda).
4. 141
4.5.3.5.4 Camada Terrain (TERR)
Nos modos TOPO e VECTOR, o DMAP apresenta o TERR como uma sobre camada
40% transparente. No modo NONE, o DMAP apresenta o TERR como uma sobre
camada não transparente (Figura 4-79).
O DMAP apresenta áreas de com âmbar com elevação entre -1000 a 0 ft abaixo da
altitude do A/C.
O DMAP apresenta áreas de cor vermelha para aquelas que estão na mesma
altura do A/C ou mais altas que o A/C.
• Limites
4. 142
• Hidrografia (Oceanos, Rios, Enseadas, Lagos)
• População (cidades).
• Estradas
• Estradas de ferro
Modo/Camada OFF 1 2 3
Limites + + + +
Hidrografia (Oceanos) + + + +
Hidrografia (Rios, Enseadas, Lagos) - + + +
População (Cidades) - + + +
Estradas - - + +
Estradas de ferro - - - +
Pontes e Túneis - - - +
4. 143
Figura 4-82: Seleção de LAND
4. 144
que 4 pixels
Tabela 4-12
4. 145
NAVAIDS - + + +
Área de espaço aéreo controlado Todas escalas Não deve ser mostrado
(UC)
4. 146
4.5.3.5.7 Camada de linha de track
4. 147
4.6 ECL
4.6.1 GERAL
4. 148
Figura 4-85: E-checklist no modo completo
4. 149
Figura 4-86: E-checklist no modo reduzido
4. 150
4.6.2 DEFINIÇÕES DE DISPLAY
Para entrar no menu a chave NORM OSS S5 deve ser pressionada no painel de
controle.
4. 151
Figura 4-87: Janela de Título
4. 152
Figura 4-88: Menu Normal de Checklist
4. 153
A janela de título para o menu normal da checklist é NORMAL PROCEDURES. A
nota de atualização da versão retrata o número da versão da checklist normal
e a data da atualização.
4. 154
4.6.3 DESCRIÇÃO DE PÁGINA DE CHECKLIST NORMAL (Olhe a Figura 4-89)
4. 155
4.6.3.1 Título de Checklist Normal
• Verde - executada
As linhas de checklist (Figura 4-90) retrata as ações que o piloto tem que executar.
Cada linha da checklist representa uma linha da checklist fornecida pelo
fabricante. Uma checklist normal tem até 120 linhas. Existe uma opção para
anexar uma nota, através de ferramenta de solo, em uma linha da checklist.
4. 156
Selecionando o RESET OSS S1 passa todas as linhas de estado, seguintes a linha
selecionada, para “unchecked” (não confirmado), e o estado da checklist passa
para “not completed” (Figura 4-89).
4. 157
4.6.3.2.1 Marca de estado de linha
A marca de estado da linha (Figura 4-89) retrata o estado conhecido da
linha.
Uma linha de subtítulo pode ser apresentada para uma próxima parte da
checklist. A linha de subtítulo não é uma linha ativa e a caixa de destaque não
destaca as linhas de subtítulo. A cor das linhas de subtítulo é branca.
Existe uma área reservada no display para o estado (Figura 4-89) da checklist
(última linha da checklist). Quando o estado da checklist não é completo, a linha
não é apresentada.
4. 158
Para entrar no checklist de emergência, pressionar o botão EMER OSS S6 no
painel de controle.
Quando EMER OSS é pressionada depois de NOTES OSS, sua lógica é como segue:
Quando o estado de EMER OSS é menu ou ativa, CHKL OVRD, LINE OVRD OSSs
estão desabilitadas.
4. 159
O menu de emergência é composto de duas camadas:
Cada sistema que tem mais de uma opção (ex.: motor direito ou motor esquerdo)
ou um lado respectivo, comporta uma opção de seleção.
4. 160
Figura 4-91: Menu Principal de Emergência
4. 161
Figura 4-92: Sub-menu de emergência para o Sistema Elétrico
4. 162
• Menu Principal – O título apresenta EMERGENCY PROCEDURE em
uma linha
• Sub-menu – O título apresenta EMERGENCY PROCEDURES na primeira
linha e o nome do sistema selecionado é apresentado na segunda
linha.
Existem até duas páginas no menu principal de emergência e até cinco páginas em
cada sub-menu de emergência.
Mau funcionamentos vermelhos são colocados no topo da lista seguidos dos Mau
funcionamentos amarelos. O retorno ao menu de emergência é feito pelo
pressionamento novamente da EMER OSS.
4. 163
ativa é arranjada por severidade e tempo. A severidade mais severa tem cor
vermelha enquanto que a menos severa tem cor amarela.
4. 164
Figura 4-94: Título de Emergência
4. 165
4..6.5.2 Timer
Quando ativo, o ícone do timer é verde. Quando não ativo, o ícone do timer é
branco.
A linha é marcada como confirmada depois que o timer chega ao zero. Se a linha é
confirmada antes do timer zerar, o timer continua contando. Quando uma linha
associada a um timer é confirmada, o timer desaparece 10 segundos depois de
terminada a contagem.
O timer pisca duas vezes por Segundo por 5 segundos depois que a contagem
finalize. Em caso em que existem dois timers adjacentes em duas linhas
consecutivas e o usuário começa o segundo antes de o primeiro terminar a
contagem, o timer da segunda linha tem que ser recomeçado. A representação de
tempo de ser: mm:SS
4. 166
Existe uma opção para condicionamento na checklists de emergência. A afirmação
de condicionamento é um YES/NO que deve ser confirmado pelo usuário. Na
afirmação YES/NO a caixa de destaque destaca a resposta YES automaticamente.
A seleção de YES/NO pode ser alterada mais tarde para a outra opção pelo
usuário. A outra tarefa correlacionada com a seleção não escolhida deve ser
marcada como sobrepassada.
4. 167
lista de completas para a lista de ativas e todas as suas linhas passam para o
estado de não verificadas.
4. 168
4.6.6 FUNÇÕES DE CONTROLE
A partir do início do vôo até o final do mesmo, existe sempre um checklist normal
para realizar. A checklist normal tem um sequência relativa a fase do vôo e o
sistema sugere a próxima checklist a ser executada. Depois de ressetar a
sequência a mesma inicia a partir da primeira checklist normal a ser executada.
4. 169
Uma checklist não é considerada como completa até que cada linha relevante
tenha sido verificada ou sobrepassada.
No caso em que o usuário abra a checklist a partir do menu apenas para ver sem
checar ou sobrepassar nenhuma linha, o checklist não é considerado como ativo.
Caso a checklist de emergência seja aberta e uma de suas linhas seja confirmada a
mesma é considerada como ativa. Cada checklist é conduzida sequencialmente.
Uma página de checklist tem uma marca de “next line to perform” e uma caixa de
atenção.
Default depois de pressionar a ECL OSS quando os motores estão girando no solo
ou no ar é:
4. 170
• Se não existe nota de aviso/cuidado (vermelho ou amarelo) de mau
funcionamento ativo no EICAS– apresenta a próxima (ativa) checklist
para executar.
• Se existe uma nota de aviso/cuidado (vermelho ou amarelo) de mau
funcionamento ativo no EICAS – apresenta a checklist ativa.
• Se existe mais do uma nota de aviso/cuidado (vermelho ou amarelo)
de mau funcionamento ativo no EICAS – apresenta a página menu das
checklists ativas.
Se a aplicação ECL tem um erro fatal o sistema apresenta um página de erro com
a linha de texto " ECL CHECKLIST FORMAT NOT AVAILABLE" (Figura 4-98) é
apresentada e a ECL OSS é desabilitada.
4. 171
Figura 4-98: Formato de Checklist não disponível
4. 172
Rodando o dial interno do knob na direção horária o movimento ocorre para
baixo, rodando o dial interno do knob na direção anti-horária o movimento ocorre
para cima.
A caixa de destaque é usada para selecionar uma linha na qual uma operação é
executada. A caixa de destaque se move para cima e para baixo na área de
display.
4. 173
Depois de executar a última linha da checklist e receber a informação de checklist
executada o destaque desaparece.
Pressionando RESET OSS S1 abre o menu de reset com cinco opções como
mostrado na figura 4-99.
4. 174
apresenta a checklist “before takeoff”. A caixa de destaque pula para
a primeira linha.
b) RESET EMER S3: limpa a lista de emergências ativas da página de
menu.
c) RESET NORM S4: Resseta a sequência normal da checklist para
começar da primeira checklist normal. O display apresenta a primeira
checklist normal.
d) RESET ALL S5: Resseta ambas checklists a normal e a de emergência.
Deleta todas as checklists de emergência da página ativa.
e) RESET CHKL S6: Resseta a corrente checklist apresentada e a
sequência da checklist. O display altera a checklist para “não
checada”. A caixa de destaque pula para a primeira linha da checklist.
A apresentação das notas é via OSS S2. Quando não há notas, a NOTES OSS está
desabilitada.
Existem dois tipos de notas, a nota que é mostrada na página de NOTES e a notas
que são ligadas as linhas do checklist. Somente notas selecionadas pré-definidas
em estação de solo aparecem na página de notes. As notas são arranjadas na
página de notas pelas suas severidades. A cor de título das notas na página de
notas deve respeitar a severidade vermelha/amarela.
4. 175
Podem existir múltiplas páginas de notas. Trocar páginas no formato notas ocorre
da mesma forma que no corpo da checklist.
4. 176
Figura 4-100: Display de Notas
4. 177
4.6.8.2 Interface de EICAS
NOTA
Somente um CMFD pode apresentar o formato da checklist por vez. Quando uma
checklist é apresentada em um CMFD, as OSSs da checklist no outro CMFD são
desabilitadas.
4. 178
• Página ativa de mau funcionamento
• Linhas verificadas
• Estado da checklist – completa, sobrepassada, ressetada
• Página de Notas
4. 179
4.7 CHARTS
4.7.1 GERAL
O sistema fornece os meios para apresentar as cartas dos terminais. As cartas são
originadas da base de dados padrão fornecidas por um provedor e atualizadas. As
cartas podem também ser apresentadas com o formato EICAS reduzido no
mesmo MFD. A entrada no display de CHARTS é feita via CHART OSS H4.
As cartas (Figura 4-101 e Figura 4-102) podem ser apresentadas em dois modos
de display: tela completa e reduzida (2/3).
4. 180
Figura 4-101: Display de Carta Completo
4. 181
Figura 4-102: Display de Carta Reduzido
• Nome do aeroporto
4. 182
• Nome do estágio
• Nome completo da carta
• Janela de dados com a visão da carta, orientação da carta e nome
abreviado da carta.
Algumas das funções são selecionadas ou ajustadas via menu (Chart, Stage,
Airport). O display de menu comporta uma caixa de destaque e símbolos de
referência selecionados. O símbolo da caixa de destaque (Figura 4-104)
4. 183
representa a posição do knob no menu. O símbolo de referência selecionado
representa a linha de menu selecionada. Quando reabrindo o menu, ele é aberto
na página onde a caixa de destaque está.
4. 184
Figura 4-105: Símbolos da Página
Para mover para a página anterior, pressionar o ícone PREV PAGE e rodar o
dial do knob externo para a esquerda. Para mover para a página seguinte,
pressionar o ícone NEXT PAGE rodando o dial do knob externo para a direita.
No modo reduzido (2/3) existe menos linhas por página de menu e mais
páginas.
4. 185
Em caso de existir uma falha para apresentação de um estágio, a linha relativa
do estágio no menu de estágio apresenta um flag de falha.
4.7.3.1 Geral
4. 186
Se o sistema falha para apresentar a carta selecionada, a CHART OSS apresenta o
dado selecionado em amarelo E uma página de erro (Figura 4-108) é apresentada.
A página de erro tem uma linha de texto "CHART # NOT AVAILABLE" onde # é o
nome da carta.
Se a aplicação das cartas tem um erro fatal, o sistema apresenta uma página de
erro com uma linha de texto "CHARTS FORMAT NOT AVAILABLE" e a CHART OSS é
desabilitada.
4. 187
4.7.3.2 Seleção de CHART
Pressionando o knob enquanto a caixa de destaque está num item da carta move
o símbolo de referência selecionada para aquela linha. Abre o display da carta e
ativa o VIEW OSS e associa o knob a ela. O nome da carta no CHART OSS é de
acordo com a seleção no menu da carta.
A lista de cartas é derivada da seleção das outras duas chaves OSS, STAGE e ARPT.
As cartas são arranjadas por uma ferramenta de solo em uma ordem de acordo
com seu nome de procedimento e pista.
4. 188
• Se não foi referenciado o STAGE do aeroporto selecionado – A primeira
carta do STAGE (o número mais baixo do índice)
• Se foi referenciado o STAGE do aeroporto – O último memorizado.
No caso da seleção de ARPT ter sido alterada, o valor default da carta sendo
apresentada para o novo aeroporto selecionado é:
• I-ILS
• IL-ILS OR LOC
• V-VOR
• VD-VOR,DME
• VIS-VISUAL
• R-RNAV (GPS)
• RR-RNAV (RNP)
• A-ADF
• T-TACAN
• N-NDB
• VIS-VISUAL
4. 189
A lista de cartas e ordem é predefinida pela ferramenta de terra. O default de
fábrica e inicialização fria de carta para cada estágio é o nome com o número mais
baixo do índice. O valor de reinicialização da chave SK é o último memorizado.
4. 190
Pressionando o knob enquanto a caixa de destaque está em um item de estágio,
move o símbolo de referência selecionado para aquela linha e abre o menu da
carta para aquele estágio.
• INFO
• STAR
• SID
• GND
• APP
• VFR
• USER
Em caso da seleção da ARPT OSS ter sido alterada o estágio apresentado como
default para o novo aeroporto selecionado é:
4. 191
4.7.3.4 Seleção de Aeroporto (ARPT)
Na parte direita superior do menu o número de versão da base de dados das carta
e a data de atualização são informados.
4. 192
O menu usa os nomes ICAO/IATA dos aeroportos.
• ORIGIN
• DESTINATION
• AIRPORT 1
• AIRPORT 2
• AIRPORT 3
4. 193
Quando o nome do aeroporto e a linha de escrita mostram a mesma string se a
string é inserida pelo usuário s se o usuário selecionou o ultimo caractere do
nome do aeroporto sugerido pelo sistema.
4. 194
Figura 4-112: Painel de Controle ARPT
4. 195
As chaves ABC, 123, @#* determinam as possibilidades de seleção com os
símbolos alfanuméricos da ferramenta de inserção de texto (Figura 4-110).
Depois de usar a opção DEL, a seleção fica naquela opção até que outra opção
seja seleciona pelo usuário. Uma pressão mais longa do knob quando a seleção
está na opção DEL, apaga todo o conteúdo da linha de escrita.
4. 196
A posição corrente da linha de escrita é um traço de cor cyan. Quando a linha de
escrita está vazia a posição corrente é um traço no primeiro espaço a esquerda.
A EDIT/OK OSS habilita a edição das linhas do menu airport e são usadas para
confirmar a seleção do usuário. O pressionamento da EDIT/OK OSS, troca o foco
do menu de aeroporto entre a linha de menu e a ferramenta de inserção de
texto e de volta.
Pressionando a EDIT/OK OSS quando a linha de aeroporto está aberta para edição
deve:
4. 197
4.7.3.6 Função BACK
• fit page
• fit width
• 100%
• 200%
No modo “fit to Page” (Figura 4-113), a carta é ajustada para a altura da carta na
ares de display utilizada.
4. 198
Figura 4-113: Visão “Fit to Page”
No modo “fit to width” (Figura 4-113), a carta é ajustada para a largura da carta
na ares de display utilizada.
4. 199
Quando o display de página é maior que o tamanho da tela, o knob é usado para
rolar a página para cima/baixo ou direita/esquerda a fim de ver as áreas
escondidas, como segue:
Para cima e para baixo Rolando a página com o dial do knob interno:
Para direita e para esquerda rolando a página com o dial do knob externo:
Quando Rolando a página horizontalmente cada click do knob de fora move 1/10
da largura da página. A rotação rápida do knob move 5/10 da largura da carta.
Quando Rolando verticalmente uma página, cada click do knob interno move
1/10 do comprimento da página. A rotação rápida do knob move 5/10 do
comprimento da carta.
Para mover para uma chave diferente com o dial maior do knob, o usuário
necessita alterar o zoom para ajustar a página.
A chave VIEW OSS é uma SK de ação alternada, assim quando pressionada ela
mostra a próxima seleção dentro de usas opções. Quando outra SK é pressionada
depois dela e retornando a ela novamente, sua lógica de alternância troca de
acordo com o próximo requisito.
Quando a VIEW OSS está no estado “fit do width, 100%, 200%” e é pressionada
depois de ARPT/STAGE/ROTATE OSS, sua lógica é como segue:
4. 200
O default geral é de 100%.
A função ROTATE (Figura 4-114) habilita rodar o display da carta. Quando rodando
a carta mantém seu modo de visão de acordo com a visão selecionada pelo VIEW
OSS. A proporção é mantida durante a rotação.
4. 201
Figura 4-114: Carta Rotacionada
4. 202
para a esquerda. A razão rápida de rotação do knob está desabilitada na chave
ROTATE.
No modo “fit to Page”, a carta rotacionada sempre preenche a altura da tela não
importando a proporção da carta.
Uma área de fundo escuro será apresentada se a carta não preenche totalmente a
área de display do CMFD devido ao modo de visão e rotação.
A função COLOR (Figura 4-115) habilita boa visibilidade para as cartas nas
condições diurnas e noturnas. No modo DAY, os pixels brancos no documento são
apresentados em branco, os pixels pretos são apresentados em preto e todas as
outras cores são apresentadas normalmente.
4. 203
Figura 4-115: Cores do Display em DAY e NIGHT
O modo NIGHT (Figura 4-115) tem como objetivo reduzir a iluminação da carta no
cockpit durante as operações noturnas. No modo NIGHT, os pixels brancos no
documento são apresentados em preto, os pixels pretos são apresentados em
branco e todas as outras cores são apresentadas com 80% do brilho original .
4. 204
4.8 RADAR METEOROLÓGICO (RDR 2100)
NOTA
4.8.1 GERAL
O uso primário deste radar é como auxílio ao piloto para evitar tempestades e
turbulências associadas. O Radar meteorológico da aeronave, como o nome
indica, é utilizado para evitar o clima severo e evitar que a aeronave penetre nele.
A área de display pode ser completa ou reduzida. O usuário opera o sistema
usando uma chave máster de WXR, cinco SKs no modo ativo ou seis chaves no
modo de manutenção de vôo.
NOTA
A tripulação deve estar informada sobre as limitação de
uso do radar no solo.
Alguns modos de WXR podem ser apresentados em cada CMFD, e são diferentes
entre eles.
4. 205
A seleção do Radar Meteorológico no CMFD é feito pelo pressionamento da chave
WXR OSS H2.
NOTA
4. 206
STBY – Energiza totalmente os circuitos do sistema mas não ocorrem
transmissões de radar em modo STBY. A antena é estacionada a 0 graus de
azimute e 30 graus de inclinação para baixo com o motor de acionamento de
antena bloqueados.
4. 207
segundos de inicialização está completo. O sistema de radar inicializa no modo Wx
(Weather), 80NM.
Pressionando a chave MODE OSS S2, abre o painel de controle de MODE (Figura 4-
118) para a seleção de modo.
4. 208
solo são: verde para retornos fracos, amarelo para retornos moderados e
magenta para retornos intensos. “MAP” aparece no canto inferior
esquerdo do display.
b) VP (Vertical Profile) – Quando o VP é selecionado no display de radar o
sistema irá prover uma varredura vertical de ±30 graus na localização da
linha de track horizontal. Selecionando o modo de operação VP, não troca
os seguintes modos de operação: TEST, Wx, WxA ou GND. Uma vez em
VP, estes modos podem ser alterados como desejado.
c) “Wx” (Weather) or “WxA” (Weather Alert) – O radar provê deteção de
clima. As cores de Wx ou WxA são: preto para não retornos, verde para
retornos fracos, amarelo para retornos moderados, vermelho para
retornos pesados e magenta para retornos intensos. Quando o modo
WxA é selecionado, áreas magenta de tempestade piscam entre magenta
e preto a uma razão de 1Hz. “Wx” or “WxA” aparecem no canto inferior
esquerdo do display.
A TRACK OSS S3 provê uma linha central amarela de track para o perfil vertical.
Com o radar ligado e o botão de track apertado, a posição da linha de track move-
se para a esquerda ou direita em incrementos de um grau por segundo. Quando o
modo de perfil vertical é selecionado, a antena varre a fatia na posição de azimute
da linha de track. Enquanto no modo de perfil vertical, o botão de TRACK move a
4. 209
fatia para a esquerda ou direita. A posição azimute da antena é apresentada no
canto superior esquerdo do display.
4. 210
Figura 4-120: Display da linha de Track
O pressionamento por longo tempo da GAIN OSS ativa o modo ARL. O modo ARL
(Limitação de Range Automático) apresenta uma área azul atrás do sistema de
radar onde a detecção de radar não é mais possível devido a atenuação. No modo
ARL a TILT OSS deve apresentar a letra 'A' com o valor numérico de Tilt. No modo
ARL o pressionamento longo da chave GAIN irá desativar o modo ARL. No modo
ARL o sistema anuncia – ARL ON.
4. 211
Figura 4-121: GAIN OSS
A função TILT (Figura 4-122) permite ajuste manual da inclinação da antena a 15°
para cima e para baixo para a melhor apresentação de imagem. O ângulo de Tilt é
apresentado no canto superior direito do display.
Pressionando a chave TILT por longo tempo ativa o modo AUTO Tilt.
4. 212
solo, isto é, se 10% do display corresponde a retorno de solo, então durante a
subida ou descida o Tilt da antena é automaticamente alterado para manter o
retorno de solo de 10% do display. No modo AUTO Tilt a (SK) deve apresentar a
palavra AUTO. No modo AUTO Tilt o anunciador do sistema indica – TILT AUTO.
No modo AUTO TILT o pressionamento por longo tempo da (SK) TILT irá desativar
o modo.
4. 213
O valor de faixa default de fábrica e inicialização é 80nm.
4. 214
display de vídeo. A área de display para o formato WXR é idêntica nos modos de
display completo e reduzido (Figuras 4-124 a 4-126).
• Leitura de WXR
• Anéis de faixa
• Plano de Vôo
• Símbolo da aeronave
4. 215
Figura 4-124: Display de WXR no modo completo
4. 216
Figura 4-125: Display de WXR no modo reduzido
4. 217
Figura 4-126: Display de WXR no modo VP
4. 218
No modo VP o símbolo da aeronave é retratado na figura 4-127.
Quando a faixa apresentada está acima de 180 milhas o plano de vôo apresenta
somente as pernas e marcos sem os nomes textuais dos mesmos. No modo VP os
dados do plano de vôo não são visíveis.
4. 219
4.8.3.5.3 Anéis de faixa dos Modos Wx/WxA/GND
No lado direito de cada anel de faixa existe um valor numérico para a faixa do anel
Tabela 4-15: Modos Wx/WxA/GND – Display dos anéis de cada seleção de faixa
4. 220
Figura 4-128: Aneis de Range no modo VP
4. 221
A tabela 4-17 detalha as linhas horizontais apresentadas para cada seleção de
faixa.
Dados de perfil (1-360 com resolução de 1º) são apresentados como tracks
absolutos magnéticos/verdadeiros quando os modos WxA / Wx / GND estão
selecionados e em track relativo magnético/verdadeiro quando o modo VP está
ativo. Os dados comportam um ângulo entre 1 e 360 com resolução de um grau e
L ou R de acordo com a direção relativa.
4. 222
Track selecionado a Profile
esquerda do track da
L xx
AC– VP mode
WxA / Wx / GND
estão ativos
O anúncio de falhas é dividido em dois níveis: falhas hard e falhas soft. A cor das
falhas Hard é vermelha. A cor das falhas soft é dourada. As falhas são
apresentadas em quatro linhas.
Anúncio: Falha:
4. 223
ANT FLT Perda de posição da antena
Anúncio: Falha:
NOTA
4. 224
Tabela 4-21: Opções de displaly de dados de Tilt.
Up xx UP xx˚
4. 225
4.9 MANUALS
4.9.1 GERAL
4. 226
• Fit to Page – Figura 4-129
• Fit to Width – Figura 4-130
• 100% - Figura 4-131
• 200% - Figura 4-132
4. 227
Figura 4-129: Tela com “Fit to Page”
4. 228
Figura 4-130: Tela com “Fit do Width”
4. 229
Figura 4-131: Tela com Visão 100%
4. 230
Figura 4-132: Tela com Visão 200%
A seleção de visão é feita via VIEW OSS S5 (Figura 4-133), alternando entre as
quatro opções.
4. 231
Figura 4-133: Visão OSS
No estado de 100%, 200% e “fit width”, o knob interno é usado para rolar para
cima/baixo e trocar páginas. O knob externo é usado para rolar para
direita/esquerda. Em 100% e 200% o click do knob externo rola 1/10 da largura da
página apresentada. Rodando o knob externo para a esquerda move a página
para a esquerda e a página para a direita ao contrário. A razão rápida de rotação
do knob externo rola 5/10 da largura da página. O default de fábrica e inicialização
fria é o estado “fit to Page”. O default de reinicialização é o último estado
acessado.
Para poder mover uma diferente SK com o knob externo, o usuário necessita
retornar ao modo de visão fit to Page.
4. 232
Rodando o knob interno para a direita enquanto a ROTATE OSS S4 está
pressionada, roda a página para a direita, rodado o knob interno para a esquerda
roda a página para a esquerda.
As opções cores são DAY e NIGHT (Figura 4-134). A seleção é feita pelo botão
COLOR OSS S1. O valor de default de fábrica é o modo DAY. O modo NIGHT reduz
a iluminação durante operações noturnas. O default de reinicialização é o último
estado acessado.
4. 233
Figura 4-134: Display DAY e NIGHT
4. 234
4.9.3.4 Seleção do Número da Página (BOOK)
Um click adicional com o knob, quando a página é rolada para baixo, troca para a
próxima página. Cada click rola 1/10 da página apresentada. Na razão rápida de
rotação do knob interno rola 5/10 do comprimento da página.
Uma longa pressão do knob na BOOK OSS retorna ao modo de visão default.
4. 235
Figura 4-135: Menu LIBRARY
4. 236
Figura 4-136: Símbolos de Caixa de destaque e Referência Selecionada
Rodando o knob interno para a direita move a caixa de atenção para baixo, para a
esquerda move para cima. A razão rápida de rotação do knob interno move a
caixa de atenção 5 lugares por click para cima ou para baixo.
Existe um ícone de página seguinte/anterior onde existe mais que uma página de
library (Figura 4-137).
4. 237
Figura 4-137: Menu de LIBRARY com Símbolos de Páginas
No modo reduzido de visão (2/3) existem menos linhas por página da library e
mais páginas de library. Quando alternando entre modos de visão completo e
reduzido, a página de menu com a referência de caixa de atenção é apresentada,
e o manual selecionado permanece destacado.
4. 238
O default do menu Library para os valores de fábrica ou de inicialização fria é a
referência selecionada e caixa de atenção do primeiro manual da Library. O
default de reinicialização do menu de Library é a última referência e caixa de
atenção memorizada.
4. 239
Se houver mais de uma página de menu TOC existem ícones de página
seguinte/anterior.
O título tem uma legenda para o nome do manual como segunda linha.
Pressionando a TOC OSS S3 o menu TABLE OF CONTENT é apresentado.
4. 240
Pressionando o knob enquanto a caixa de atenção está no item da TOC e com a SK
TOC selecionada, muda o display do manual para a primeira página do capítulo
selecionado. Rotacionando o knob interno para a direita, move a caixa de atenção
para baixo, e rotacionando para a esquerda move para cima. A razão rápida de
rotação do knob interno move a caixa de atenção 5 lugares por click para cima ou
para baixo.
Em modo reduzido existem menos linhas por página de TOC e mais páginas de
TOC.
4. 241
Figura 4-140: Símbolo “Out of Screen”
4. 242
Figura 4-141: Display de mensagem “Uploading”
4. 243
uma página de erro com uma linha de texto “MANUALS FORMAT NOT AVAILABLE”
e o MANUAL OSS é desabilitado.
4. 244
4.9.5 Interface EICAS-MANUALS
A interface entre o EICAS e aplicações EFB habilita o piloto a abrir um manual pré-
definido (manual de operação da aeronave) e um capítulo de maneira rápida em
caso de emergência.
ou
4. 245
4.10 PERFORMANCE
4.10.1 GERAL
NOTA
4. 246
Figura 4-143: Display de Performance Completo
4. 247
Figura 4-144: Display de Performance Reduzido
4. 248
Figura 4-145: Página de dados de Performance
4. 249
• Seção de entrada para decolagem
• Seção de saída para decolagem
• Título da seção de em rota e pouso
• Seção de entrada para em rota e pouso
• Seção de saída para em rota e pouso
• Número de passageiros
• Peso dos passageiros
• Peso da carga
4. 250
Figura 4-146: Seção de Takeoff com caixa de atenção
4. 251
Figura 4-147 Seção de Rota e Pouso
4. 252
4.10.3 CONTROLE DE FUNÇÕES E DISPLAY
4.10.3.1 Geral
A inserção do peso dos passageiros é feita via PAX# OSS S5 e a rotação do knob. O
valor normal de rotação do knob é 1 e o de rotação rápida é 5. A faixa de dados
varia de 0 a 250. O valor default de fábrica e inicialização fria é 80. Na
reinicialização o valor de default é o último valor memorizado. Quando o número
de passageiros é alterado, as linhas do "Total Passengers Weight" (peso total de
passageiros) e o "Current Weight" (peso atual) são alteradas respectivamente.
4. 253
4.10.3.4 Inserção do Peso de Carga
A inserção do peso da carga é feita via CARGO OSS S4 e a rotação do knob. O valor
normal de rotação do knob é 50 e o de rotação rápida é 500. A faixa de dados
varia de 0 a 3000. O valor default de fábrica e inicialização fria é 0. Na
reinicialização o valor de default é o último valor memorizado. Quando o peso de
carga é alterado, as linhas do "Total Passengers Weight" (peso total de
passageiros) e o "Current Weight" (peso atual) são alteradas respectivamente.
A inserção dos valores de decolagem para os Flaps é feito via FLAPS OSS S3.
Pressionando a OSS os valores alternam entre OFF, UP e 25%. A troca dos valores
de FLAPS modifica o valor em destaque na seção de saída de decolagem. No solo,
a seleção de flaps é apresentada na área de velocidade estimada de aproximação.
De acordo com a seleção de posição de flaps pelo usuário, uma caixa de realce
aparece na área de saída.
4. 254
Figura 4-148: Menu SET V SPD
4. 255
Pressionando BACK OSS S1 retorna o display para LIBRARY.
A posição selecionada de flaps para take off é enviada para os PFDs para alocação
dos marcadores (bugs) na barra de velocidade.
4. 256
4.11 PILOTO AUTOMÁTICO
4.11.1 GERAL
NOTA
4. 257
Figura 4-149: APCP
• PFD
• NAVD
• FMS/GPS
4. 258
O default de pitch é o pitch corrente da aeronave relativa ao horizonte.
4.11.3.2.1 Botão AP
O botão de função A/P ativa o controle do A/P para ligado (ON) e desligado (OFF).
Pressionando o botão A/P quando o A/P está engatado, o A/P é desengatado e
um aviso de voz "autopilot disconnect" é gerado. A ativação do A/P é indicada por
um LED acima do botão. A ativação do A/P é também informada no FMA por
"Auto Pilot" na parte superior do PFD.
4. 259
Pressionando o botão de Y/D o sistema de Amortecimento de guinada (Yaw
Damper) da aeronave é ativado. Independentemente do estado de operação do
AP (mesmo quando estiver em OFF). Um LED é iluminado no APCP quando o
botão de Yaw Damper é engatado. Pressionando pela segunda vez desengata o
Yaw damper.
Pressionando pela segunda vez o botão quando o modo NAV está armado ou
engatado causa o desengate do mesmo e ativa o modo roll.
Engatando o modo NAV para uma radial de ILS ou localizer, causa a captura da
radial.
Seguir uma radial ILS/LOC no modo NAV (sem captura do GS) é possível, mas
haverá mais tolerância para desvios que o modo de aproximação LOC.
O modo NAV tem um modo armado (isto é, em adição ao modo corrente HDG,
etc, a aeronave manterá o heading até capturar a fonte de sinal de NAV).
4. 260
selecionado a qualquer tempo e resulta na troca de direção para o novo heading.
Quando pressionado, o modo Heading é engatado e um LED é iluminado. O botão
pode também ser usado para trocar de modo HDG para ROL . Pressionando o
botão HDG quando o modo HDG está engatado irá desengatar o modo e ativar o
modo Roll. A ativação do modo HDG engata o Diretor de Vôo. O roll máximo
quando mudando para HDG é de 24 graus.
• VS
• Pitch
• Altitude
• Indicated Airspeed (IAS)
4.11.3.4.1 Modo VS
4. 261
novamente, ele desengatará o modo de velocidade vertical e engatará o modo de
pitch. Esse botão também engata o Diretor de Vôo.
O modo VS tem uma lógica que verifica a habilidade do sistema para alcançar a
requerida VS comandada dentro de 10 segundos. Se não, o sistema cria uma
notificação e causa que o modo de indicação VS pisque no PFD.
Roda de VS/PITCH
4. 262
a) Knob de ALT
O modo de IAS mantém o IAS que foi determinado na janela de seleção do PFD.
Quando pressionado este botão engata o modo de IAS, engata o Flight Director e
um LED é iluminado. Rodando o knob SPD altera a IAS pré-selecionada e o valor
indicado no PFD. Quando o botão IAS é pressionado novamente, ele irá
desengatar o modo IAS e engata o modo pitch.
a) Knob SPD
Este modo provê captura automática do feixe e procura do VOR, GPS ou LOC com
Glideslope (GS) em um ILS, como selecionado para apresentação no NAVD.
Quando pressionado, este botão arma o modo APPR, engata a fonte corrente do
NAVD, engata o Diretor de Vôo e um LED é iluminado. Se o sensor de
aproximação está menos de 50% desviado quando armado, o sistema irá capturar
4. 263
automaticamente. De outra maneira o ponto de captura variará baseado na
deflexão da agulha e razão de aproximação. Se pressionado quando APPR modo
está ou armado ou acoplado desengatará o modo.
As fontes de APPR são uma das seguintes: radial de VOR, curso GPS, radial de
LOC/ILS (com ou sem GS).
Este modo provê captura automática do feixe e procura do LOC, GPS ou VOR sem
Glideslope (GS), este modo é usado para voar uma aproximação ILS ignorando a
porção de GS da aproximação e engatando um modo vertical diferente.
Quando pressionado, este botão arma o modo VLOC. Esse botão engata o Diretor
de Vôo.
O botão LOC tem um LED que acende quando o botão é pressionado no APCP.
4. 264
4.11.5 MODO CONTROL WHEEL STEERING (CWS)
• Desconectar o A/P.
• Trazer o F/D para um ângulo de pitch up de 8º .
• Engata modo roll com asas niveladas.
Quando no modo TOGA o PFD indica o modo vertical GA e o modo lateral ROLL no
FMA.
4. 265
4.11.7 AP DURANTE FALHA DE MOTOR
• Vermelhas
• Amarela de nível 1
• Amarela de nível 2
4. 266
4. 267
CAPÍTULO V
SUB-SISTEMA ADICIONAIS
5. 1
5.1 GARMIN GNS 430
NOTA
5.1.1 GERAL
A unidade GARMIN GNS 430 tem 6,25 polegadas de largura e 2,66 de altura. O display colorido
LCD tem 240 por 128 pixels.
A unidade inclui dois cartões de dados removíveis, um com a base de dados Jeppesen (para ser
inserido na abertura de cartões esquerdo) e um segundo para a base de dados de terrain (na
abertura do lado direito).
O GPS GNS430AW é uma unidade GPS/WAAS que atende os requisitos da TSO C146a para
navegação doméstica, oceânica e romota incluindo aproximações em rota, terminal e não
precisas e aproximações com guiagem vertical, tal com LPV e LNAV/VNAV. Ela pode
simultaneamente fornecer aos pilotos informações vitais de aproximação e dados de trafego e
clima em relação a sua posição em um display colorido de mapa móvel. Devido a um alto
contraste a informação pode ser facilmente lida em ângulos grandes mesmo com luz direta.
Seu mapa colorido móvel utiliza um banco de dados que mostra cidades, estradas, rios, lagos,
área costeira e uma base de dados Jeppesen completa. A base de dados Jeppesen (que pode
ser atualizada no cartão frontal) contém todos os aeroportos e VORs, NDBs e interseções, FSSs
e aproximações, DPs/STARs e informação SUA.
Pilotos usam o GPS 400W como um MFD, especialmente quando ele está acoplado com o
tráfego aéreo, detecção de raios e interfaces de clima tais como Ryan TCAD, TIS a partir do
Garmin GTX 330 Transponder modo S, ou L3 SKYWATCH TM STORMSCOPE® WX 500. Com o
programa de previsão FDE baseado em PC, o GPS 400W pode ser usado para operações
oceânicas ou remotas. Para a última em informações gráficas ou textuais de clima, o GPS
400W pode conectar ao XM Satellite Radio’s XM WX para serviço de clima via o receptor de
link de dados GDL 69/69A.
5. 2
O GNS 430AW também inclui os receptores de VOR/LOC e G/S.
O GNS 430 é projetado para tornar a operação o mais simples possível. A descrição ds chaves e
knobs (Figura 5-1) fornece uma visão geral das funções primárias para cada um.
5. 3
Figura 5-2: Chaves e Knobs do lado esquerdo
5. 4
comunicação de espera escolhida (COM) ou para o receptor de VLOC, o que está
correntemente selecionado pelo cursor de sintonia.
5. 5
Figura 5-3: Chaves e Knobs do lado direito
5. 6
e) A chave enter (ENT) é usada para aprovar uma operação ou entrada
completa de dados. Ela também é usada para confirmar informações, tais como as
requeridas no início das operações.
a) A chave CDI é usada para selecionar qual fonte de navegação (GPS ou VLOC)
será utilizada para o controle de um HSI ou CDI externo.
5. 7
reter o WPT corrente “active to” como sua referência de navegação mesmo depois de
passar o WPT (isto é, previne a sequência para o próximo WPT). Pressionando o OBS
novamente, retorna a operação normal com seqüenciamento automático de WPTs.
Sempre quando o modo OBS é selecionado, é possível selecionar o curso desejado
para/de um WPT usando a página OBS ou um seletor externo do OBS no HSI ou CDI.
d) A chave Plano de Vôo (FPL) permite criar, editar, ativar e inverter planos de
vôo, bem como avaliar aproximações, partidas e chegadas. Um plano de vôo otimizado
também está disponível a partir desta função.
e) A chave procedimentos (PROC) permite selecionar e remover aproximações, partidas e
chegadas do plano de vôo.
5. 8
5.2 TRANSPONDER GARMIN IFF GTX 330
NOTA
5.2.1 GERAL
O Transponder GTX 330 (Figura 5-5) é acionada pelo pressionamento das chaves de STBY, ALT
ou ON. Depois da unidade ligada, um página de inicialização é apresentada enquanto a
unidade se auto testa.
As chaves de seleção de modo do GARMIN IFF Transponder GTX 330 (Figura 5-6) são como
segue:
5. 9
a) OFF – Desliga o GTX 330. Pressionando o STBY, ON ou ALT liga o transponder
apresentando o último código de identificação ativo.
b) STBY – Seleciona o modo standby. Quando em standby, o transponder não responde a
nenhuma interrogação.
c) ON – Seleciona o modo A e modo S. Neste modo, o transponder responde ao modo A,
modo C e modo S, como indicado pelo símbolo de resposta (“®”), mas as respostas não
incluem informações de altitude.
d) ALT – Seleciona o modo A, C e S. No modo ALT, o transponder responde a
identificação, altitude e interrogações do modo S como indicado no símbolo de
resposta (“®”). Respostas a interrogações de altitude incluem a altitude barométrica
padrão recebida da fonte de altitude externa, a qual não é ajustada para a pressão
barométrica.
O modo ALT pode ser selecionado na aeronave não equipada como um codificador de
altitude opcional; entretanto, o sinal de resposta não inclui informação de altitude.
Sempre que a chave de função está na posição ON ou ALT o transponder se torna uma parte
ativa do sistema de controle de tráfego aéreo (Air Traffic Control Radar Beacon System –
ATCRBS). O transponder também responde a interrogações de aeronaves equipadas com
TCAS.
5. 10
5.2.3 SELEÇÃO DE CÓDIGO
O código de seleção é introduzido com as oito chaves (0 – 7) fornecendo 4096 códigos ativos
de identificação. Pressionando uma destas chaves inicia a sequência de seleção de código.
Dígitos ainda não inseridos são preenchidos com traços. O novo código não é ativado até que o
quarto dígito seja incluído.
Pressionando a chave CLR o cursor se move de volta ao dígito prévio. Pressionando o CLR
quando o cursor está no primeiro dígito do código, ou pressionando a chave CRSR durante a
entrada do código, remove o cursor e cancela a entrada de dados, restabelecendo o código
anterior.
Pode-se pressionar a chave CLR por cinco segundos depois da entrada completa do código
para retornar o cursor para o quarto dígito. O número 8 e 9 não são usados para entrada de
código, somente para entrada de tempo de contagem decrescente , contraste e brilho do
display.
5. 11
f) CLR - Resseta o contador crescente, contador decrescente e temporizador de Vôo.
Cancela a chave pressionada anterior durante a seleção de código e entrada do
contador decrescente.
g) 8 – Reduz contraste e brilho do display quando os campos respectivos são
apresentados e o número oito é selecionado no temporizador de contagem
decrescente.
h) 9 - Aumenta contraste e brilho do display quando os campos respectivos são
apresentados e o número nove é selecionado no temporizador de contagem
decrescente
Se a unidade deteta uma falha interna, a tela apresenta FAIL. Quando FAIL é anunciada não hã
transmissão de dados do transponder.
5. 12
O TIS fornece um display gráfico da informação de tráfego na cabine de comando para
aeronaves não equipadas com TCAS. Aeronaves equipadas com TCAS podem ser apresentadas
dentro de um volume de cobertura no range de posição nos indicadores tais como Garmin
GNS 430. Aeronaves sem um transponder operacional são invisíveis ao TIS.
5. 13
5.3 PAINEL DE ÁUDIO
5.3.1 C95 PAINEL SELETOR DE ÁUDIO COM SISTEMA DE INTERCOMUNICAÇÃO
NOTA
O painel seletor de áudio PAC24 instalado na aeronave C95 inclui os seguintes controles
(Figura 5-7):
5. 14
5.3.1.1 Chave para ligar (EMG-Operação de segurança de falha)
Na posição OFF ou EMG , o piloto está conectado diretamente ao COM 1. Isto permite a
capacidade de comunicação não importando a condição da unidade.
Sempre que a alimentação é removida ou desligada, o seletor de áudio é colocado no modo de
segurança de falha.
Em instalação dupla, o PAC24 designado como sendo o do piloto tem em sua instalação o
COM1 como default. O painel designado como do co-piloto não opera na posição OFF. Isto
previne comprometer a comunicação de áudio do piloto no evento de um problema duplo no
painel de áudio.
5. 15
Quando chaveando de COM1 para COM2 enquanto COM2 não está selecionado, o áudio de
COM1 será desligado. Em resumo, chaveando o seletor de microfone não afetará seleção do
receptor de áudio COM. Isto é verdadeiro para todas as seleções de transmissão.
Quando o duplex, ou modo TELEPHONE é implementado, Com 5 torna-se a posição “TEL”. Em
instalação simples, a chave de seleção do modo intercom determina quem está no fone:
• ISO - Piloto
• CREW – Piloto e Copiloto
• ALL – Piloto, Copiloto e Passageiros
Em uma instalação dual padrão, o piloto e copiloto podem selecionar o modo TEL
independentemente pressionando seu respectivo botão COM 5. Os passageiros estão no fone
somente quano o piloto seleciona o modo TEL e sua chave está na posição ALL. O copiloto não
pode colocar os passageiros no fone, e os passageiros podem somente estar no fone quando o
piloto está no fone.
Em uma instalação dupla para o observador, a caixa de tripulação trabalha como uma
instalação simples. O observador é tratado como um passageiro, assim ele estará numa linha
de fone quando COM5X é selecionado e a chave de intercom está no modo ALL. O observador
não pode selecionar o modo telephone independentemente.
5. 16
Se a aeronave está equipada com um ADF ou DME, o áudio estará disponível através do botão
de AUX.
NOTA
Nenhum ajuste de controle de squelch é necessário. Não existe ajuste de campo. Através de
processadores de sinal individual, o ruído ambiente que aparece em todos os seis microfones é
constantemente amostrado.
Sinais que não são originários de voz são bloqueados. Quando alguém fala, somente seu
circuito de microfone abre colocando a sua voz no intercomunicador.
O sistema é projetado para bloquear tons contínuos, assim, ruídos humanos ou assobios sem
variação, podem ser bloqueados depois de alguns momentos.
Para performance consistente, qualquer microfone de headset deve ser colocado dentro de ¼
de polegada dos lábios ou de preferência contra eles.
É recomendado manter o microfone fora de uma corrente de ar. Movendo sua cabeça através
de uma corrente de ar pode causar que o sistema interrompa a comunicação
momentaneamente.
5. 17
O sistema é projetado para trabalhar com o nível de ruído normal da cabine da aeronave (70
dB ou acima). Assim, ele pode não reconhecer conversação e sílabas curtas em uma cabine
quieta, tal como no hangar ou sem um motor rodando
Para ótima performance, PS Enginnering recomenda a instalação de um kit “Microphone
Muff” da Oregon Aero (1-800-888-6910). Isto otimiza a performance de VOX, bem como a
nitidez de todas as comunicações.
5. 18
Figura 5-9: Chave de 3 posições de Intercom
NOTA
Devido ao fato de que o telefone celular usa um circuito de
intercomunicação, todas estações naquele circuito perdem a
5. 19
capacidade de intercomunicação quando o telefone celular está em
uso.
5. 20
5.3.2 P95 SISTEMA DE ÁUDIO DIGITAL DA AERONAVE (ADAS)
NOTA
5.3.2.1 Geral
Dois ADASs, localizados na extensão do pedestal são providos para o piloto e copiloto (Figura
5-10). O ADAS é um sistema de áudio integrado e digitalmente controlado, o qual permite à
tripulação de vôo selecionar e controlar todo o sistema de comunicação de bordo e
equipamentos.
5. 21
a) Pressão momentanea – menos que ou igual a 0.6 segundos. Tipicamente alterna entre
ON e OFF.
b) Pressão longa – maior que 0.6 segundos e menor do que 2 segundos.
c) Pressão contínua – maior do que 2 segundos. Isto permite seleção de uma segunda
função em chaves de dupla função, bem como limpeza da memória não volátil.
d)
a) EMG – Pressão momentânea neste botão ativa o modo de reserva. Uma pressão
contínua ativa o modo de emergência.
b) S/T VOL - Pressão momentânea neste botão habilita ajustes no nível de áudio de
sidetone (S/T). Ajustes internos e de sidetone de rádio estão disponíveis.
c) INT – Pressão momentânea neste botão habilita o sistema de Intercom.
d) VOL – O knob de VOL roda o eixo de um codificador ótico com marcas táteis
identificáveis as quais habilitam ao operador ajustar as seguintes funções de acordo
com a seleção do operador e lógica de interface do IACP:
e) LED BRIGHT – Pressão momentânea neste botão (botão verde com LED vermelho)
apresenta a mensagem BRT_XXX e habilita ajuste dos níveis de brilho do LED usando o
knob VOL.
Pressionamento contínuo no botão LED BRIGHT ativa a função LAMP TEST, a qual
causa que todos os LEDs se iluminem e o display de estado apresenta todos os sete
segmentos.
f) Display Digital – O display matriz de pontos de oito dígitos é usado para apresentar
mensagens de estado. A mensagem informa ao operador do equipamento
selecionado, o nível de volume de áudio, modos especiais (EMERG, STUCK PTT, etc.)
5. 22
g) Chaves de Áudio (Monitor do Receptor):
5. 23
4. HF1 - Pressão momentanea no botão HF 1, seletor de transmissão, conecta o fone
de ouvido do usuário ao áudio dele, e conecta o microfone de usuário ao
transceptor de comunicação UHF número um.
5. HF2 - Pressão momentanea no botão HF 2, seletor de transmissão, conecta o fone
de ouvido do usuário ao áudio dele, e conecta o microfone de usuário ao
transceptor de comunicação UHF número dois.
6. SAT1 – Provisões para SATCOM 1
7. SAT2 – Provisões para SATCOM 2
i) Chaves de Intercom
1. HOT MIC – Pressionando momentaneamente o botão HOT MIC (botão cinza com
um LED laranja) seleciona a função HOT MIC e habilita a conversação HOT MIC.
Este botão trabalha em conjunto com conferência de intercom de ICS ou LCL ICS .
Pressionando o botão HOT MIC também ativa o botão ICS.
2. ICS - Pressionando o botão ICS (botão cinza com um LED laranja) continuamente,
em conjunto com o botão HOT MIC ( ou com ICS PTT) estabelece uma conferência
de intercom entre todos os operadores .
3. CALL - Pressionando momentaneamente o botão CALL (botão cinza com um LED
laranja) em conjunto com o HOT MIC ( ou com ICS PTT) estabelece uma
conferência de intercom entre todos os operadores .
4. VOX ADJ - Pressionando momentaneamente o botão VOX ADJ (botão cinza com
um LED laranja) apresentará MVO_XXX e permitirá o ajuste de nível de limite de
VOX de microfone para ENTRY ou EXIT TIMEOUT . O botão LED irá então desligar e
o nível de MVOX será preservado.
5. LCL ICS - Pressionando momentaneamente o botão LCL ICS (botão cinza com um
LED laranja) em conjunto com o HOT MIC ( ou com ICS PTT) estabelece uma
conferência de intercom entre piloto, copiloto e observadores.
5. 24
5.4 RELÓGIO DIGITAL – M877 CRONÔMETRO
NOTA
5. 25
a) Sistema de controle com dois botões. Seleção de operações são idênticas para ambos
a seleção de tempo e alarme.
b) Display incandecente para leitura na luz solar.
c) Botões iluminados e anunciadores para visão noturna.
d) Tempo de vôo registrado em horas, minutos ou horas, dezenas e centenas.
e) Saída de dados de tempo em série para uso remoto.
f) Alarme de tempo de vôo com saída externa.
g) Alarme de tempo decorrido decrescivo
h) Temperatura – oscilador a cristal compensado para manter a precisão da referência de
tempo.
5. 26
5.5 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DE ALTA FREQUÊNCIA HF-9000
NOTA
5. 27
Figura 5-12: Painel de Controle do Transceptor de Comunicação de HF
5.5.1.2 OPR
O campo POR usa tres caracteres alfanuméricos para apresentar o modo de operação do
sistema:
a) CHN – permite seleção de canais programados pelo usuário
b) EMR – permite seleção de canais de emergência pré-programados
c) EXT – seleciona controle externo do sistema
d) MAN – permite seleção de uma frequência discreta e modo.
e) MAR – permite a seleção de canais marítimos “built-in”
f) PGM – usado para programar canais
g) SBY – modo Standby
h) SCN – permite a busca (recepção) de canais programados pelo usuário
5. 28
i) TST – seleciona BIT (auto teste)
j) FLT – apresentado quando uma falha ocorre no sistema
k) WRN – apresentado quando um alerta ocorre no sistema
l) VOL –
• Apresentado quando o ajuste de controle de volume é modificado. O nível de
volume é apresentado ao mesmo tempo no campo FREQ/CHAN.
• Apresentado quando o ajuste de controle de Squelch é modificado. O nível de
squelch é apresentado ao mesmo tempo no campo FREQ/CHAN.
m) Mode – O campo MODE usa dois caracteres alfanuméricos para apresentar o modo de
emissão RF do sistema HF. O modo de emissão é selecionado usando o controle
VALUE.
n) UV – seleciona o upper sideband voice
o) LV - seleciona o lower sideband voice
p) O uso de Lower Sideband (LSB) é legal para algumas comunicações internacionais e em
alto mar (a maioria é comum na Austrália e países do Oeste) mas não é autorizado nos
Estados Unidos e a maioria dos países da Europa. O modo LSB está disponível para
aqueles que estiverem autorizado a usá-lo.
q) UD – seleciona o Upper Sideband Data
r) LD - seleciona o Lower Sideband Data
s) AM – seleciona o Amplitude Modulation Equivalent
t) CW – seleciona o Continuous Wave
u) FM – seleciona Frequência Modulada
v) CU – apresentado quando uma falha ou alerta ocorre no acoplador de antena
w) RT - apresentado quando uma falha ou alerta ocorre no receiver-transmitter
x) R - apresentado quando uma falha ou alerta ocorre na unidade de controle
y) FO - apresentado quando uma falha ou alerta ocorre no sistema de fibra ótica
z) FL - apresentado quando uma falha ou alerta ocorre no filtro
5.5.1.3 FREQ/CHAN
O campo FREQ/CHAN usa até seis caracteres numéricos para apresentar dados de frequência e
número de canal para operação normal ou falha da unidade, módulo/circuito durante o BIT. A
frequência é apresentada usando todos os seis dígitos e ponto decimal. A frequência é
5. 29
alterada usando o controle VALUE. A seleção de canal é executada usando ou o CHAN ou o
controle VALUE.
NOTA
Foi determinado durante o teste que quando transmitindo nas
seguintes freqüências de HF, o receptor Collins de VHF NAV e o
display de freqüências na cabine de comando da aeronave podem ser
afetadas:
Quando selecionando a operação com canais programados pelo usuário, (o campo OPR
apresenta CHN) rodando o controle CHAN causa que o número de canal seja apresentado por
3 segundos. Depois que o número de canal não é mais apresentado, o modo e freqüência de
emissão RF de receptor são apresentados nos respectivos campos de MODE e FRQ/CHAN.
Chaveie o microfone e pressione a chave FREQ/LD para apresentar o modo e freqüência da
emissão RF transmitida. Pressione a chave FREQ/LD para repetir o número do canal de display
de freqüência.
Quando o campo OPR apresenta EMR ou MAR, somente o número do canal é apresentado no
campo FREQ/CHAN. Pressione a chave FREQ/LD para ver a freqüência de recepção. Chaveie o
microfone e pressione a chave FREQ/LD para ver a freqüência de transmissão. O campo
FREQ/CHAN apresenta os níveis de volume (0 a 7) e níveis de squelch (0 a 3) quando o ajuste
do respectivo controle VOL ou SQL é alterado.
5.5.1.4 PWR
O campo power é um indicador de barra de 3 níveis que apresenta a saída de potência de RF
selecionada. O controle VALUE é usados para selecionar o nível de potência.
5. 30
a) Barra de fundo – indica potência baixa
b) Duas barras de fundo – indica potência média
c) Todas as tres barras – indica potência alta
5.5.1.5 Value
O controle de VALUE altera (incrementa ou decrementa) o campo (OPR, MODE, FREQ/CHAN
ou PWR) selecionado pelo cursor.
5.5.1.6 Cursor
O controle CURSOR move o cursor esquerdo ou direito para selecionar o campo a ser alterado.
5.5.1.7 FREQ/LD
Para operação simplex, pressione a chave FREQ/LD quando PGM é apresentado no campo OPR
para carregar o modo , frequência e dados do modo de emissão desejados do receptor-
transmissor na memória não volátil do receptor-transmissor para os 99 canais programáveis
pelo usuário.
Para operação half-duplex, pressione ambos chaves FREQ/DL e microfone para carregar os
dados de transmissão.
Pressione FREQ/LD quando CHN é apresentada no campo OPR para reciclar o display de canais
e frequências.
Pressione a chave FREQ/LD quando EMR ou MAR é apresentado no campo OPR para ver
frequências de emergência (receptor e transmissor) ou marítimas (receptor). Pressione a
chave FREQ/LD enquanto acionando a chave do microfone para ver a frequência de
transmissão marítima.
Pressione a chave FREQ/LD quando TST é apresentado no campo OPR para seguir a sequência
de diagnóstico de falhas do sistema.
5.5.1.8 CHAN
O controle CHAN fornece a seleção de todos os canais pré-programados (marítimo,
emergência, programados pelo usuário). Rodando o controle CHAN sequencialmente altera
(incrementa ou decrementa) o número do canal corrente independente da posição do cursor.
5.5.1.9 DSBL
Pressionando a chave DSBL disabilita o circuito de squelch. Isto permite ao usuário determinar
se existe tráfego nos canais selecionados ou frequência sem ajustar o controle SQL.
5. 31
5.5.1.10 SQL
O SQL controla o squelch (silencia) ruídos indesejáveis de fundo quando a comunicação de voz
não está presente. A seleção apropriada de squelch é feita rodando o controle SQL totalmente
para a esquerda para disabilitar (SQL 0), e então rodando para a direita um click (SQL 1). Se o
ruído intermitente persiste, avançe o controle SQL para um click para direita (SQL 3). O
controle SQL não tem efeito quando nos modos TST, PGM, EXT ou SBY. O nível de squelch é
momentaneamente apresentado no campo FREQ/CHAN depois de cada alteraçao no controle
SQL.
NOTA
Ajustando o controle de SQL muito para a direita (SQL 3) pode
resultar no bloqueio de sinais mais fracos. Existem vezes
(dependendo das condições) quando é necessário deixar o controle
de SQL na posição mais a esquerda (SQL 0) para manter uma
recepção satisfatória. Isto se deve a condições relacionadas a
propagação na ionosfera qua causa o receptor HF ter de operar com
um sinal fraco e somente suficiente forte para ser ouvido (diferente
do sinal de VHF que opera com sinais fortes e em linha de visada).
Para evitar a perda de comunicação, sempre opere o squelch para o
nível mínimo para as condições de propagação do momento.
5.5.1.11 VOL
O controle de volume ajusta o nível de áudio desejado pelo usuário. Ele tem oito níveis de
atenuação. Totalmente para a esquerda para o máximo de atenuação (volume mínimo) e
totalmente para a direita para o mínimo de atenuação (volume máximo). O nível de volume é
momentaneamente apresentado no campo FREQ/CHAN depois de cada alteração no controle
de VOL.
NOTA
Quando transmitindo em HF, o volume de áudio de sidetone é
afetado pelo controle de volume do HF.
5. 32
5.5.1.12 ELT - Transmissor de Localização de Emergência
O ELT deve ser testado a cada três meses. O teste consiste em ligar a unidade e então ressetar
usando os seguintes procedimentos:
• Testes devem ser conduzidos entre os tempos da Hora até 5 minutos depois da hora
• Notificar qualquer torre de controle próxima
• Ligue o rádio da aeronave e sintonize em 121.5MHz.
5. 33
• Coloque a chave remota de ELT em ON/TEST. Espere por pelo menos 3 varreduras no
radio da aeronave, o que deve tomar aproximadamente 1 segundo, então retorne a
chave para ARM.
• O teste é considerado OK se os tons são ouvidos e a luz de transmissão próxima a
chave se ilumina imediatamente. Se existe um retardo na iluminação o sistema não
está funcionando adequadamente.
Se o ELT é inadvertidamente ativado pela chave “G”, o anúncio “ERS Soft” no painel de alertas
ilumina. O ELT pode ser desativado colocando momentaneamente a chave remota para RESET
e então de volta para ARM.
5. 34
5.6 P95 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO VHF/UHF TALON RT-8200
NOTA
O rádio Talon RT-8200 VHF/UHF está localizado no layout central da cabine de comando como
mostrado na Figura 5-13.
O sistema consiste de um transmissor, antena de VHF/UHF e uma chave de seleção de rádio. A
chave de seleção de rádio habilita a tripulação a chavear entre dois rádios: rádio TALON e
outro rádio existente (GNS).
A faixa de frequência do rádio é como segue:
5. 35
Figura 5-13: Rádio VHF/UHF
5. 36
Os modos de frequência são como segue:
• Modo Anti Jam/Master Net (AJ/M) – não implementado
• Modo Anti Jam (AJ) - não implementado
• Modo Marítimo (MAR) – Habilita a seleção de um de 57 canais marítimos pressetados
(1-28 e 60-88). Entrando no modo, o canal marítimo e frequência de transmissão são
apresentados. Pressionando o botão LOAD/OFST alterna a frequência e canal
marítimo.
• Modo Preset (PRST) – Habilita a seleção de 245 canais simplex e 5 canais (26-30) half
duplex. Entrando no modo PRST, o canal, frequência e modulação (FM/AM) são
apresentados. Seleção do canal/frequência desejados é feito pela chave rotativa de
pressionamanto CHAN/FREQ/CRSR.
• Modo Manual (MAN) – Habilita a tripulaçãoa manualmente setar qualquer das
frequências dentro da faixa de frequências de operação.
• Modo Guard UHF (243) – sintoniza o transmissor, receptores Guard e principal para o
canal Guard de 243.00 MHz. Este modo tem prioridade sobre todos os outros modos
exceto transmissão.
• Modo Guard VHF (121 (PULL)) – sintoniza o transmissor e receptor principal para o
canal Guard de 121.50 MHz. O knob deve ser puxado para funcionar.
5. 37
• Modo Transmit e Receive (TR) – O receptor e transmissor principais estão ligados
enquanto o Receptor Guard está desligado.
• Modo ADF – o transmissor funciona regularmente e o receptor é conectado a antena
de ADF se existe.
• Modo Change Preset (CHNG PRST) – habilita a tripulação selecionar os canais
pressetados para modificação de frequência e modulação e carregamento para a
memória.
5. 38
CAPÍTULO 6
6. 1
6.1 GERAL
• CMFD
• AMD
• ADAHRS
• VLOC instrumentos
• GPS/FMS instrumentos
• IFF instrumento
• WXR
Quando somente um MFD é disponível, ele deve mostrar o EICAS em tela inteira ou no modo
dividido.
6. 2
Pressionando a chave EXECUTE OSS R6 quando a função swap estiver no display acontecerá a
troca do display entre PFD e MFD em um maneira cíclica.
O ícone da chave de swap é apresentado na parte inferior direita do CMFD de acordo com a
Figura 6-1:
Durante a operação normal o AP recebe suas entradas do PFD esquerdo: correção de Baro,
comandos de AP (speed. Alt, VS, HDG, fonte de NAV (incluindo CRS)). Em caso de falha do
CMFD 1 e 3, o AP recebe entradas do PFD direito (usualmente o CMFD 2).
O modo OBS do GPS é conectado ao CMFD1 (quando a fonte de FMS está chaveada para GPS1)
ou CMFD2 (quando a fonte de FMS está chaveada para GPS2), assim em caso de falha do
CMFD1, o modo OBS pode ser ativado pela seleção de GPS2 e OBS CRS do CMFD2 somente.
6.2.2.3 Alerta de MínimaO alerta de mínima é alimentado no PFD do lado esquerdo. Em caso
de falha de ambos CMFDs esquerdos ( 1 e 3 ), o valor de mínima é tomado do PFD do lado
direito.
Quando um CMFD falha, pelo menos um CMFD se torna PFD e um CMFD se torna MFD com
display de EICAS.
6. 3
Se o PFD esquerdo falha, o modo OBS e dados do vento não são providos com GPS/FMS 1
selecionado no painel de configuração.
Se o PFD direito falha, o modo OBS e dados do vento não são providos com GPS/FMS 2
selecionado no painel de configuração.
6. 4
Figura 6-3: Uma falha de PFD depois da restauração do PFD
6. 5
Figura 6-4: Uma falha de PFD depois da restauração de EICAS
Quando o CMFD que mostra o MFD falha, o MFD que permanece mostra a tela de EICAS e os
CMFDs externos permanecem com PFDs (Figuras 6-5 e 6-6).
6. 6
Figura 6-6: Falha de um MFD depois de restauração do EICAS
Existem muitas opções para 2 CMFDs com falha. A figura 6-7 mostra uma opção.
6. 7
Figura 6-7: Dois CMFDs com falha
6. 8
• O normal deve ser 1 MFD display com EICAS de tela inteira ativo e 1 PFD.
• O CMFD esquerdo dos dois ativos será o MFD e o outro será o PFD.
• A chave SWAP será mostrada no CMFD da esquerda.
c) Em todos os outros casos:
• O normal é 1 MFD display com EICAS de tela inteira ativo e 1 PFD.
• O CMFD esquerdo dos 2 ativos será PFD e o outro será MFD.
• A chave SWAP será mostrada no CMFD da direita.
NOTA
Não é possível mostrar 2 MFDs ao mesmo tempo.
6. 9
Quando 3 falhas de CMFDs ocorrem, o normal é ter o CMFD disponível com a tela inteira com
a função EICAS ativa. O CMFD que permanece terá a função swap disponível e pode mostrar o
display de PFD ou MFD. Os instrumentos STBY estão disponíveis. Algumas capacidades podem
ser degradadas dependendo dos CMFDs que falharam (refira-se ao parágrafo que trata de
falha de dois CMFDs).
Os 2 canais de cada AMC suprem informações do motor, trens de pouso, flaps e reportes de
falha para o display de EICAS. O EICAS mostra somente um canal de dados de cada AMC por
vez. Quando existe um problema com um dos canais, ou de acordo com a decisão do piloto,
ele tem a possibilidade de selecionar outro set de canais para alimentar o display de EICAS.
6. 10
• Quando a chave está na posição A, o canal A de cada AMC alimenta o display de EICAS.
• Quando a chave está na posição B, o canal B de cada AMC alimenta o display de EICAS.
• O canal selecionado alimenta o display de EICAS nos 4 CMFDs.
Quando uma discrepância ocorre entre os 2 canais, uma mensagem é mostrada no EICAS.
Quando existe um problema com um dos ADAHRS, ou de acordo com a decisão do piloto, ele
tem a possibilidade de selecionar uma fonte de ADAHRS diferente para alguns dos displays.
Os dados de ADAHRS para o DFCS são fornecidos de acordo com os dados mostrados no PFD
esquerdo.
Quando a chave principal está na posição NORM, o ADAHRS#1 supre dados para os 2 CMFDs
da esquerda e o ADAHRS#2 supre dados para os 2 CMFDs da direita.
Quando a chave principal está na posição 1, o ADAHRS#1 supre dados para todos os CMFDs.
6. 11
Quando a chave principal está na posição 2, o ADAHRS#2 supre dados para todos os CMFDs.
Quando uma discrepância ocorre entre as duas fontes de ADAHRS, uma mensagem é
mostrada no EICAS e PFDs.
Quando a chave principal de ADAHRS está nas posições 1 ou 2, uma mensagem é mostrada
nos PFDs e no EICAS.
6. 12
6.5 OPERAÇÃO ALTERNATIVA PARA INSTRUMENTOS VLOC
Para operação normal, o VLOC#1 supre informações para o PFD CDI da esquerda e o VLOC#2
supre informações para o PFD CDI da direita.
Quando existe um problema com uma das duas fontes de VLOC, ou de acordo com a decisão
do piloto, ele tem a possibilidade de selecionar uma fonte diferente de VLOC para os displays.
Os dados de VLOC para o DFCS são supridos de acordo com os dados do PFD da esquerda.
A chave de VLOC (Figura 6-9) é usada para o controle de VLOC incluindo 3 posições: 1, NORM e
2.
Quando a chave de VLOC está na posição NORM, o VLOC#1 supre os dados para o PFD CDI da
esquerda e o VLOC#2 supre os dados para o PFD CDI da direita.
Quando a chave principal está na posição 1, VLOC#1 supre os dados para os 2 indicadores de
PFDs CDI.
Quando a chave principal está na posição 2, o VLOC#2 supre os dados para os 2 indicadores de
PFDs CDI.
Quando uma discrepância ocorre entre as duas fontes de VLOC, uma mensagem relevante
aparece no EICAS.
Se uma comunicação de entrada VOR / ILS falhar / off em um dos PFDs, o segundo VOR / ILS
permanece disponível e utilizável neste PFD. Outros PFDs ainda podem exibir ambos VOR / ILS.
Reconfiguração VLOC usando switch VLOC também é possível para forçar o uso de um
dosVLOC.
Se uma comunicação de entrada VOR / ILS falhar / off em ambos PFDs, o segundo VOR / ILS
permanece disponível e utilizável nos PFDs. Reconfiguração VLOC usando switch VLOC
também é possível para forçar o uso de um dosVLOC.
6. 13
Se a comunicação de entrada de ambos VOR / ILS falhar / off em um dos
PFDs , ambos VOR / ILS permanecem disponíveis e utilizáveis no outro PFD .
Se a comunicação de entrada de ambos VOR / ILS falhar / off em ambos PFDs, a capacidade de
VOR / ILS nos CMFDs é inviabilizada.
Se a comunicação de entrada de DME falhar /off em ambos PFDs, O range de DME calculado
está de acordo de PP e banco de dados está disponível no GNS 430.
If DME input communication fails/off in both PFDs, calculated DME range está de acorodo com
a PP e a base de dados é disponível no GNS 430.
Se a comunicação de entrada de ADF falhar /off em um dos PFDs, o ADF permanece disponível
e utilizável no outro PFD
Se a comunicação de entrada de ADF falhar /off em ambos PFDs, o display de dados de ADF é
perdido. Outros auxílios de NAV estão disponíveis.
Se ADF comunicação saída de controle falhar / off em ambos PFDs, ADF controle é perdido.
outros
Aids NAV estão disponíveis.
Se o controle de comunicação de saída de ADF falhar /off em ambos PFDs, o display de dados
de ADF é perdido. Outros auxílios de NAV estão disponíveis.
6. 14
Em operação normal, o GPS/FMS#1 supre informações para todos os CMFDs.
Quando existe um problema com uma das fontes de GPS/FMS, ou de acordo com a decisão do
piloto, ele tem a possibilidade de selecionar uma fonte diferente de GPS/FMS para os displays.
Os dados do GPS/FMS para o DFCS são supridos de acordo com os dados do PFD esquerdo.
Quando a chave de GPS/FMS está na posição 1, o GPS/FMS#1 supre os dados para todos os
displays.
Quando a chave de GPS/FMS está na posição 2, o GPS/FMS#2 supre os dados para todos os
displays.
Se uma comunicação de entrada GPS / FMS falhar /off em qualquer CMFD, o segundo GPS /
FMS permanece disponível neste CMFD. GPS / FMS continua disponível nos outros CMFDs.
Reconfiguração de GPS / FMS usando a chave GPS / FMS também é possível para forçar o uso
de um dos GPS / FMS. GPS / FMS displays permanecem disponíveis para outros sensores.
Se uma comunicação de entrada GPS / FMS falhar /off em todos os CMFDs, o segundo GPS /
FMS permanece disponível no CMFDs. Reconfiguração pelo piloto usando a chave GPS / FMS é
necessário. GPS / FMS displays permanecem disponíveis para outros sensores.
Dois IFF transponders Garmin são instalados no painel de instrumentos. Quando existe um
problema com uma das fontes de IFF, ou de acordo com a decisão do piloto, ele tem a
possibilidade de selecionar uma fonte diferente de IFF para os displays.
Quando a chave XPDR (Figura 6-10) está na posição 1, XPDR#1 transmite e recebe dados.
6. 15
Figura 6-10: C95 Chave XPDR
Dois IFF transponders Garmin e um APX-82 IFF são instalados no painel de instrumentos. O
APX-82 IFF é localizado no painel IFF.
Quando a chave XPDR (Figura 6-11) está na posição 1, XPDR#1 transmite e recebe dados.
Quando a chave XPDR está na posição IFF, o APX-82 IFF recebe sinais de interrogação e os
responde.
6. 16
Figura 6-11:P95 Chave XPDR
Durante a operação normal do sistema (isto é, todos os CMFDs estão OK), o formato WXR
pode ser apresentado somente nos CMFD3, CMFD4 (os dois MFDs).
Se o modo de backup está ativo, o formato WXR pode ser apresentado somente nos CMFD1,
CMFD3 e CMFD4.
Se o modo de backup está ativo e o CMFD2 funciona como MFD, o formato WXR não estará
disponível para os pilotos. Se o modo de backup está ativo e o CMFD1 e CMFD3 funcionam
ambos como MFDs e display de WXR, os modos locais (faixas) devem estar sincronizadas entre
os dois CMFDs.
Em caso do WXR não estar disponível no CMFD e o display CMFD corrente é diferente de WXR
então a chave WXR (FK) estará desabilitada.
Se a comunicação de entrada de WXR falha /off em um dos MFDs, display WXR e controle
permanecem disponíveis e utilizáveis no outro MFD .
Se a comunicação de entrada de WXR falha /off em ambos MFDs, o display de WXR é perdido.
Se a comunicação de saída de WXR falha /off em um dos MFDs, o controle de WXR permanece
disponível e utilizável no outro MFD.
Se a comunicação de saída de WXR falha /off em ambos MFDs, o controle de WXR é perdido.
No caso de perda de um canal SVG, devido à perda de AMC, o outro canal SVG no outro
AMC fornece a capacidade de alerta de voz. Em caso de perda de dois canais de SVG, os alertas
de voz não são fornecidos.
6. 17
Em caso de perda de potência dos geradores da aeronava, a bateria de reserva principal supre
alimentação para o as LRUs..
No caso em que ambos os geradores de energia da aeronave e a bateria principal backup são
perdidos, as LRUs de emergência recebem automaticamente alimentação elétrica da bateria
de emergência de aviônicos (consulte o Capítulo do Sistema Elétrico no Manual da Aeronave).
Em caso de perda de potência para o ICS, um rádio para cada piloto está operativo.
Se a comunicação de entrada de RALT falha /off em um dos PFDs, o Ralt permanece disponível
e utilizável no outroPFD. Altitude da ADAHRS está disponível.
Se a comunicação de entrada de RALT falha /off em ambos PFDs, altitude a partir da ADAHRS é
disponível.
6. 18
6. 19
GLOSSÁRIO
7. 1
A
ADAHRS Air Data And Heading Referense System
ADAS Airborne Digital Audio System
ADF Automatic Direction Finder
ADS-B Automatic Dependent Surveillance – Broadcast
AMC Aviation Mission Computer
AME Amplitude Modulation Equivalent
AP Autopilot
APCP Autopilot Control Panel
APP Approach
APPR Approach
ARC Arc
ARL Automatic Range Limiting
ARPT Airport
ATCRBS Air Traffic Control Radar Beacon System
ATT Attitude
7. 2
B
BC Back Course
BIT Built-in Test
DF Direction Finder
DFCS Digital Flight Control System
DMAP Digital Map
DME Distance Measurement Equipment
DTK Desired Track
7. 3
F
FF Fuel Flow
FK Function Key
FMA Flight Management Annunciation
FMS Flight Management System
FOB Fuel on Board
FPN Flight Plan
7. 4
L
7. 5
R
RA Radio Altitude/Altimeter
ROC Rate of Climb
RST Reset
S/T Sidetone
SAS Sun Angle Shading
SK Soft key
SPI Special Position Identification
STD Standard
SVG Sound Voice Generator
U
UC TBD
UD Upper sideband Data
UR TBD
7. 6
UV Upper sideband Voice
XPDR Transponder
XTE Cross track Error
7. 7
7. 8