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FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS
CAPÍTULO V
Fragmentação de Sólidos - Conceituação
QUARTZO
FELDSPATO
GRANITO
AREIA
SEPARAÇÃO DOS
CONSTITUINTES
CAPÍTULO V
Fragmentação - Mecanismos
Clivagem
é a habilidade dos cristais de se partir ao longo de direções
cristalográficas preferenciais. Geralmente, os planos de clivagem
são paralelos a faces reais ou possíveis do cristal.
Fratura
é uma superfície de quebra de cristal que não segue qualquer
direção cristalográfica preferencial.
Partição
é uma superfície de fratura relativamente plana que, muitas vezes,
confunde-se com a clivagem. Contudo, os planos de partição são
irregularmente espaçados e estão relacionadas com deformidades
na estrutura cristalina ou por geminações.
CAPÍTULO V
Fragmentação - Mecanismos
CAPÍTULO V
Fragmentação – Fatores Intervenientes
Modo de Aplicação da Carga
Compressão
Impacto
Atrito (abrasão)
Corte (dilaceramento)
Distribuição Granulométrica
Matérias-primas (alimentação)
Produtos
CAPÍTULO V
Fragmentação – Aplicação da carga
Compressão
resulta da aplicação de força com o sentido
dirigido para o interior do corpo sólido,
resultando numa redução de volume ou de uma
de suas dimensões, podendo fragmentá-la.
Impacto
produzem-se forças impulsivas muito intensas
a partir da colisão com as partículas. Em geral,
a energia cinética e potencial gravitacional se
transformam parcialmente em energia térmica
e em energia potencial elástica interna,
fragmentando e deformando os corpos.
CAPÍTULO V
Fragmentação – Aplicação da carga
Atrito (abrasão)
resulta da força que atua entre dois corpos em
contato e em movimento relativo ou iminente.
Esta força é paralela às superfícies contatadas
e contrária ao sentido do movimento. É
causada pela rugosidade.
Corte ou dilaceramento
resulta da aplicação de uma força cisalhante
num sólido, resultando no corte e, na
consequente, fragmentação do material.
CAPÍTULO V
Fragmentação – Aplicação da carga
CAPÍTULO V
Fragmentação – Granulometria
A distribuição granulométrica na alimentação e no produto
são importantes propriedades no projeto e operação de
fragmentadores e podem ser usadas na classificação e
aplicação destes equipamentos.
GRANULOMETRIA
FRAGMENTADOR ALIMENTAÇÃO PRODUTO*
BRITADORES PRIMÁRIOS 100 a 1500 mm 5 a 50 mm
BRITADORES SECUNDÁRIOS 5 a 50 mm 1 a 5 mm
MOINHOS FINOS 2 a 5 mm 0,075 mm
MOINHOS COLOIDAIS 0,180 mm 0,00001 mm
CAPÍTULO V
Fragmentação – Granulometria
𝑫𝟏
𝛂=
𝑫𝟐
Moinhos Coloidais
Cônico
Disco
CAPÍTULO V
Fragmentação – Equipamentos
Tipo Dodge
a mandíbula móvel é articulada na base da carcaça do
fragmentador, de modo que a amplitude máxima é obtida na parte
superior das mandíbulas de esmagamento.
CAPÍTULO V
Britador de Mandíbulas - Blake
BRITADORES BLAKE
CAPÍTULO V
Britador de Mandíbulas – Blake
BRITADORES BLAKE
CAPÍTULO V
Britador de Mandíbulas – Blake
BRITADOR DODGE
CAPÍTULO V
Britador de Mandíbulas – Cálculos
𝑫𝟏 𝐜𝐨𝐬 𝐭𝐚𝐧−𝟏 𝝁 − 𝑫𝟐
𝒅=
𝟏 − 𝒄𝒐𝒔 𝒕𝒂𝒏−𝟏 𝝁
Requerimentos de produção
Características do sólido
Localização
Condições climáticas
Custos de instalação e manutenção
Segurança e meio ambiente
Outros.
CAPÍTULO V
Moinhos Finos
Ver Gomide (v .1), pág. 74 a 88.
Moinhos Coloidais
Ver Gomide (v .1), pág. 88.
Operações de Moagem
Ver Gomide (v. 1), pag. 89 a 90.
Consumo de Energia
Ver Gomide (v. 1), pag. 90 a 104.
CAPÍTULO V
Operações de Moagem
A fragmentação de sólidos pode ser conduzida a seco ou a
úmido. Mas, a maioria é realizada a úmido, haja vista que:
economiza-se cerca de 25% de energia;
o controle do pó se dá de forma mais adequada;
a classificação do produto final é mais simples.
Algumas moagens a úmido visam suspender o sólido num
líquido, inclusive com ajuda de dispersantes, para impedir a
aglomeração das partículas.
Nas demais operações, em que a umidade no material é
indesejável, opera-se a seco.
CAPÍTULO V
Operações de Moagem
Os fragmentadores, como já mencionado, podem operar de
forma descontínua (em batelada) ou de forma contínua.
Na operação contínua ainda se pode operar:
em circuito aberto (que não há reciclo de grossos);
em circuito fechado (há o reciclo da fração de grossos).
No circuito fechado, o custo inicial é mais elevado, mas o
consumo de energia por unidade de massa de produto é
menor. Neste tipo de operação também se evita a produção
exagerada de finos (possível poluição) e a perda de material
processado.
CAPÍTULO V
Operações de Moagem
CAPÍTULO V
Operações de Moagem
CAPÍTULO V
Operações de Moagem
Ademais, em moagens finas, o aquecimento da carga do
fragmentador, decorrente da dissipação de energia, deve
ser considerada para evitar graves problemas operacionais.
Nestes casos, é comum remover o calor com
encamisamento ou serpentinas de água ou com circulação
de ar no fragmentador.
Contrariamente, algumas moagens podem ser conduzidas
em correntes de gases quentes, visando secar o sólido
moído, aproveitando a dissipação interna de calor.
CAPÍTULO V
Consumo de energia
A fragmentação é provavelmente a mais ineficiente de todas
as operações unitárias.
Uma grande quantidade de energia é consumida em
operações de fragmentação. Mas, menos do que 1% é
usada para a criação de nova superfície.
A energia restante (~99%) é usada na operação do
fragmentador, produzindo também calor e ruído.
O consumo de energia na fragmentação aumenta com o
aumento da relação de fragmentação.
CAPÍTULO V
Consumo de energia
CAPÍTULO V
Consumo de energia
As leis de consumo de energia de fragmentadores são, em
geral, empíricas ou semiempíricas, dada a dificuldade de
calcular com precisão as tensões atuando nas partículas.
A maioria das leis propostas segue uma forma que pode ser
deduzida a partir da equação diferencial expressa abaixo:
𝒅𝑫
𝒅𝑾 = −𝒌 𝒏
𝑫
𝑫𝟏
Lei de Kick (1885), n = 1: 𝑾 = 𝒌 𝐋𝐧
𝑫𝟐
diâmetro médio do fragmentado.
𝟏 𝟏
Lei de Bond (1952), n = 1,5: 𝑾 = 𝟐𝒌 −
𝑫𝟐 𝑫𝟏
𝟏 𝟏
Lei de Rittinger (1867), n = 2: 𝑾 = 𝒌 −
𝑫𝟐 𝑫𝟏
CAPÍTULO V
Consumo de energia (lei de Kick)
A lei de Kick pode ser reescrita da seguinte forma:
𝑾 = 𝒌 𝑪 𝑳𝒏 𝛂
em que 𝑾 é a potência consumida pelo fragmentador, C é a capacidade (vazão mássica)
de produção, e α é a relação de fragmentação.
𝟏 𝟏
𝑾 = 𝟎, 𝟏 ∙ 𝑪 ∙ 𝒘𝒊 ∙ −
𝑫𝟐 𝑫𝟏
𝟏 𝟏
𝑾 = 𝟎, 𝟏 ∙ 𝟓, 𝟎 ∙ 𝟏𝟑, 𝟒𝟗 ∙ − ⇒
𝟎, 𝟎𝟖𝟑𝟑 𝟓, 𝟎𝟖