Você está na página 1de 10

QUARUBARANA, CAMBARA (Erisma uncinatum)

NOME COMERCIAL
Quarubarana, Cambara

NOME CIENTÍFICO (AUTOR) FAMÍLIA


Erisma uncinatum Warm. Vochysiaceae

NOMES COMUNS
Cedrinho, Cedrilho, Cambará, Quaruba-vermelha, Jaboti, Jaboti-da-terra- rme,
Bruteiro, Cachimbo-de-jabuti, Quarubatinga, Caramarú, Cafearana, Quarubarana,
Quariuba (Brasil); Cambara (Alemanha); Felli Kouali, Manonti Kouali, Jaboty (Guiana
Francesa); Flor Morado, Zapallo (Bolivia); Cuarubaranal (Colombia); Mureillo
(Venezuela); Singri-Kwari (Surinam); Cedrillo (Peru).

NOME CIENTÍFICO SINÔNIMO (AUTOR


Erisma pulverulentum Poepp. ex Warm.

DESCRIÇÃO DA ÁRVORE
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Árvore grande que alcança posição superior ou emergente no dossel de orestas
primárias. A casca é na e dura. As folhas são simples e opostas. Um conspícuo par de
estípulas decíduas, que ao cair deixam pequenas glândulas, encontram-se na base do
pecíolo. As ores, que são de verde-azuladas a roxas, são lobadas de maneira
desigual, com até 7 cm de comprimento e apresentam-se em racimos de até 27 cm de
comprimento. Os frutos coriáceos e indeiscentes são ovoides, tem até 2,0 cm de
comprimento e 1,5 cm de largura, são rodeados por um cálice aumentado, e contêm
uma ou duas sementes lineares.

HABITAT NATURAL
Florestas de terra rme na região Amazônica
MESES DE FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO
Floração cambará é caracterizado mais pela sua sazonalidade, que, por sua
sincronização. No Bajo Paragua, a oração começa a se manifestar no nal da
estação seca, do nal de agosto até meados de setembro. Em Pando ocorre entre
nal de julho e início de novembro.

Meses de oração
Jan. Feb. Mar. Apr. May. Jun. Jul. Aug. Sep. Oct. Nov.
Dec.

FACILIDADE DE REGENERAÇÃO
As sementes são espalhadas com frutas (samaroide) em meados para o nal de
novembro. Estes são adaptados para espalhar pelo vento.

DISTRIBUIÇÃO NATURAL
Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia. Outros
países: Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela.

USOS LOCAIS DA MADEIRA


Carpintaria, gabinete, construção em geral.

Foto da árvore Fotos de Flores ou Frutos Foto da casca

IDENTIFICAÇÃO DA MADEIRA

DESCRIÇÃO ANATÔMICA DA MADEIRA (MACRO E MICRO)


Parênquima axial: visível a olho nu, em faixas largas e longas, tangenciando os vasos,
e também em trechos curtos. Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face
tangencial, nos; poucos. Vasos: visíveis a olho nu, médios a grandes; muito poucos a
poucos; porosidade difusa; solitários e múltiplos de dois a três; obstruídos por tilos.
Camadas de crescimento: indistintas. Floema incluso: presente nas faixas do
parênquima.
Foto de madeira Foto da secção transversal Foto de madeira
macroscópica (tangencial) microscopica microscópica (radial)

Foto de madeira
microscópica (tangencial)

BIBLIOGRAFIA ESPECIALIZADA (DESTE ÍTEM)


453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

DISPONIBILIDADE

SITUAÇÃO CITES SOBRE A PROTEÇÃO


Unrestricted

PRODUCTORES FLORESTAIS CERTIFICADOS


dekmabolivia

DESCRIÇÃO GERAL DA MADEIRA

ODOR OU CHEIRO
Indistinto
COR
Castanho avermelhado claro

INDICE DE COR
4

GRÃ
De cruzada irregular a direita

BRILHO
Moderado

DURABILIDADE NATURAL
Baixa resistência ao ataque de fungos e insetos.

INDICE DE DURABILIDADE NATURAL


5

TENSÕES INTERNAS DO CRESCIMENTO


As tensões residuais presentes na madeira pode causar defeitos durante o
processamento da madeira.

TRATAMENTO PRESERVATIVO
Impregnação de moderadamente fácil a fácil em processos sob pressão.

BIBLIOGRAFIA ESPECIALIZADA (DESTE ÍTEM)


453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
505 - Sapucaia. Disponível em: http://www.ipt.br/informacoes_madeiras3.php?
madeira=73

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA

DENSIDADE BÁSICA (PESO SECO/VOLUME SATURADO) (G/CM³)


0.48 (453)

DENSIDADE SECA AO AR 12% (G/CM³)


0.59 (453)

CONTRAÇÃO TANGENCIAL NORMAL (SATURADO ATÉ 12%) (%)


4.4 (519)

CONTRAÇÃO TANGENCIAL TOTAL (SATURADO ATÉ PESO SECO) (%)


7.7 (453)

CONTRAÇÃO RADIAL NORMAL (SATURADO ATÉ 12%) (%)


1.9 (519)

CONTRAÇÃO RADIAL TOTAL (SATURADO ATÉ PESO SECO) (%)


3.3 (453)

CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA NORMAL (SATURADO ATÉ 12%) (%)


6.5 (519)

CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA TOTAL (SATURADO ATÉ PESO SECO) (%)


12.5 (453)

DEFEITOS CAUSADOS PELA SECAGEM


Moderada tendência a rachaduras e empenamentos. Pode ocorrer o endurecimento
super cial se as condições de secagem forem muito drásticas (451).

PROGRAMA DE SECAGEM RECOMENDÁVEL


A secagem convencional é rápida, sem ocorrência signi cativa de defeitos. É sugerido
um programa com Ti (temperatura inicial) = 45 a 50°C, Tf (temperatura nal) = 65 a
70°C, e PS (potencial de secagem) = 2,3 a 3,0 (500). BR-A; US-T1-D2; JUNAC-A

ESTABILIDADE DIMENSIONAL (CONTRAÇÃO TANGENCIAL TOTAL %/CONTRAÇÃO RADIAL TOTAL %)


2.3 (453)
PROGRAMA DE SECAGEM DETALHADO
http://www.tropicaltimber.info/wp-content/uploads/2015/08/KD_Brazilian1.pdf
http://www.tropicaltimber.info/wp-content/uploads/2015/08/KD_USA_ENG.pdf
http://www.tropicaltimber.info/wp-content/uploads/2015/08/KD_JUNAC_SPA.pdf

BIBLIOGRAFIA ESPECIALIZADA (DESTE ÍTEM)


453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
519 - Maderas comerciales en el Valle de Aburrá.

PROPRIEDADES QUÍMICAS DA MADEIRA

PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

RESISTÊNCIA A FLEXÃO A 12% (MÓDULO DE RUPTURA) (KGF/CM²)


897 (519)

FLEXÃO ESTÁTICA A 12% (MÓDULO DE ELASTICIDADE) (KGF/CM²)


115000 (519)

RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO PARALELA AS FIBRAS A 12% (KGF/CM²)


548 (406)

RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO PERPENDICULAR AS FIBRAS A 12% (KGF/CM²)


72 (502)

CISALHAMENTO RADIAL A 12% (KGF/CM²)


92 (519)

RESISTÊNCIA A RACHADURA A 12% (KGF/M)


117 (502)
DUREZA JANKA A 12% (PERPENDICULAR) (KGF)
374 (519)

DUREZA JANKA A 12% (PARALELA) (KGF)


576 (519)

BIBLIOGRAFIA ESPECIALIZADA (DESTE ÍTEM)


519 - Maderas comerciales en el Valle de Aburrá.
453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
502 - Physycal and mechanical properties of the Amazon wood species.

TRABALHABILIDADE

DESDOBRO DA TORA EM TORNO PARA LÂMINAS


A madeira é relatado para peel e cortar bem.

DESDOBRO DA TORA EM FAQUEADEIRA PARA LÂMINAS


A madeira é relatado para peel e cortar bem.

DESGASTE DE FERRAMENTAS
A madeira exerce ligeiro efeito sobre cortadores de embotamento.

APLAINAMENTO
Fácil, porém com superfície felpuda.

FURAÇÃO
Fácil, porém com superfície felpuda.

COMPORTAMENTO NA APLICAÇÃO DE PREGOS


Bom

COLAGEM
Bom
LIXAMENTO
Fácil, porém com superfície felpuda.

ACABAMENTO
Bom

APLICAÇÃO DE VERNIZ
Bom

REVESTIMENTOS
Bom

OPERAÇÃO DE LUSTRE DA SUPERFÍCIE (BRILHO)


Bom

BIBLIOGRAFIA ESPECIALIZADA (DESTE ÍTEM)


451 - Madeiras Brasileiras - Vol. I
453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil

USOS FINAIS RELATADOS


USOS FINAIS (RESUMO)
CASAS, Vigas, Vigotas, Tábuas, Marcos de portas, Painéis, MÓVEIS GABINETES,
Móveis comuns, CHAPAS, Lâminas de superfície das chapas, Lâminas de miolo das
chapas, Lâminas decorativas, Lâminas de origem rotativa, MADEIRA CURVADA,
Raquetes de tênis, INSTRUMENTOS ESPORTIVOS, Raquete de ping pong, PALETES
PARA EMBALAGENS, Caixotaria leve, ARTIGOS MUSICAIS VARIADOS, Alma de
porta

CASAS
454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras
VIGAS
454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

VIGOTAS
454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

TÁBUAS
454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

MARCOS DE PORTAS
454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

PAINÉIS
454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

MÓVEIS GABINETES
454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

MÓVEIS COMUNS
454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

LÂMINAS DE SUPERFÍCIE DAS CHAPAS


454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

LÂMINAS DE MIOLO DAS CHAPAS


454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

LÂMINAS DECORATIVAS
147 - Manual de Identi cação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

LÂMINAS DE ORIGEM ROTATIVA


454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras
RESISTÊNCIA A FLEXÃO
147 - Manual de Identi cação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

RAQUETES DE TÊNIS
147 - Manual de Identi cação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

INSTRUMENTOS ESPORTIVOS
147 - Manual de Identi cação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

PIN PONG
147 - Manual de Identi cação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

PALETES PARA EMBALAGENS


454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

CAIXOTARIA LEVE
454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

ARTIGOS MUSICAIS E OUTROS


147 - Manual de Identi cação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

ALMA DE PORTA
147 - Manual de Identi cação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

Você também pode gostar