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A imposição das condições de paz

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Resposta

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Principais tratados de paz
da I Guerra Mundial

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 Versalhes (28 de junho de 1919):

O tratado firmado na Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes encerra a guerra entre
a Alemanha e os Aliados. A Alemanha, sem voz ou voto, é apontada como a única
responsável pelo conflito. Dividido em dois pelo corredor de Danzig, que deixa isolada a
Prússia Oriental, o Império Alemão desmorona-se ao perder 15% do seu território
(incluindo a Alsácia-Lorena, recuperada pela França, que a havia perdido em 1870) e
10% de sua população. Também perde todas as suas colónias, além de ser obrigada a
pagar pesadas "reparações" económicas, principalmente para a França. A região ("Land")
do Sarre fica sob controle da Liga das Nações, criada por iniciativa do então presidente
americano, Woodrow Wilson, para que as potências resolvessem as suas divergências
amistosamente. Humilhada, a Alemanha recebe com hostilidade o "Diktat" de Versalhes,
que vai alimentar o rancor e a propaganda nazista.

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Saber mais ……..
Do tratado de Brest-Litovsk, assinado antes do
fim da guerra entre os bolcheviques e os
impérios centrais, ao de Lausanne (julho de
1923) com a Turquia, as potências beligerantes
firmaram entre si pelo menos 16 tratados de
paz. Seguem-se os mais relevantes no período:

 Brest-Litovsk (3 de março de 1918):

A jovem república bolchevique, que surgiu na Revolução de Outubro de 1917


na Rússia, assina o tratado de Brest-Litovsk com os impérios centrais. Com
isso, deixa os combates na frente leste. Mas a Rússia perde grande parte de
seus territórios ocidentais para a Alemanha (Polónia, países bálticos e
Finlândia, em particular) e mais de 30% de sua população.

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 Saint-Germain-en-Laye (10 de setembro de 1919):

O Tratado de Saint-Germain-en-Laye entre os Aliados e a Áustria desmembra


o Império dos Habsburgo, construído ao longo de 700 anos, transformando-o
num punhado de Estados novos, ou parcialmente novos, segundo o princípio
do presidente Wilson do "direito dos povos à autodeterminação“: a
Checoslováquia; a Roménia; a Jugoslávia; a Polónia; uma pequena Áustria;
(83.000 km2 e 6,5 milhões de habitantes) e uma pequena Hungria (92.000 km2
e 8 milhões de habitantes).

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 Tratado de Neuilly (27 de novembro de 1919):

O Tratado de Neuilly entre os Aliados e a Bulgária alterou as


fronteiras desse país, que havia entrado em guerra em 1915 junto
com a Alemanha.

Tratado de Trianon (4 de junho de 1920):

O Tratado de Trianon retira da Hungria, separada da


Áustria desde 31 de outubro de 1918, dois terços de seu
território, e três milhões de húngaros ficam em terra
estrangeira - a maioria na Roménia.

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 Tratados de Sèvres (10 de agosto de 1920)
e de Lausanne (24 de julho de 1923):

O Tratado de Sèvres, desmantela o Império Otomano. Graças às suas


vitórias militares, o novo homem forte da Turquia impõe um novo
tratado aos aliados que será firmado em Lausanne, em 24 de julho de
1923. A Turquia, agora uma república, fica com a Anatólia e com os
Estreitos, mas perde todas suas posses árabes. Palestina e
Mesopotâmia ficam sob mandato da Inglaterra, enquanto Síria e
Líbano vão para a França. O fim do Império Otomano desencadeia um
enorme movimento migratório: pelo menos 1,3 milhão de gregos
abandonam a Ásia Menor, e cerca de 500 mil turcos partem da Grécia

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Woodrow Wilson, os Catorze Pontos e a criação da SDN

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Os membros da SDN

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A fragilidade da SDN

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Os Catorze Pontos de Wilson

1. Diplomacia Transparente;
2. Liberdade dos Mares;
3. Liberdade de Comércio;
4. Redução do Armamento;
5. Imparcialidade nas decisões sobre as colónias;
6. A Rússia deve escolher livremente o seu destino político;
7. Respeito pela integridade da Bélgica;
8. Respeito pelo território francês e restituição da Alsácia-Lorena;
9. Reconhecimento das fronteiras italianas com base na nacionalidade;
10. Direito de autodeterminação aos povos da Áustria-Hungria;
11. Autodeterminação e garantia de independência dos Estados balcânicos;
12. Os turcos devem ser governados por um governo turco, e os não turcos
governados por si próprios;
13. Independência da Polónia com acesso ao mar;
14. A Sociedade das Nações como garante da independência política
e territorial de todos os Estados. 13

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