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UFOP - Escola de Minas – DECIV

Área de Transportes e Geotecnia


Graduação Engenharia Civil
Semestre Letivo 2022.1

Disciplina CIV 259

FERROVIAS

Profa. MSc. M.P.GROBÉRIO


DORMENTE FERROVIÁRIO

Profa. MSc. Grobério, M.P.


mpgroberio@ufop.edu.b
Dormentes para Vias Férreas
✓ Elemento da superestrutura ferroviária disposto de forma transversal à via.
✓ Receber e transmite esforços da carga dos veículos ferroviários ao lastro.
✓ Elemento de união entre o lastro e o trilho formatando a grade da via.
✓ Dimensões que variam de acordo com a bitola dos trilhos e utilização.
Dormentes para Vias Férreas
Dormentes para Vias Férreas

Principais funções dos dormentes:

✓ Ser suporte para os trilhos (grade)


✓ Garantir a existência de uma bitola invariável em toda
a extensão da via
✓ Atuar como apoio elástico entre o trilho e o lastro
✓ Distribuir as tensões advindas dos trilhos em uma
maior área do lastro
✓ Garantir a estabilidade da via permanente, impedindo
os deslocamentos longitudinais e transversais da via.
Dormentes

Principais características dos dormentes:

• Viabilidade econômica
• Vida útil
• Resistência
• Dimensões
• Manipulação
• Durabilidade
• Nivelamento
Dormentes

Principais características dos dormentes:


• – Espaçamento de dormentes:

• Fonte: NABAIS (2014) - espaçamento utilizado nas ferrovias brasileiras.


Dormentes
DORMENTES - ISF-213
Dormentes

UTILIZAÇÃO
DOS
DORMENTES ESPECIAIS
ISF-213
Dormentes

LAYOUT
DOS
DORMENTES
ISF-213
Dormentes

DORMENTES - ISF-213
Dormentes

DORMENTES - ISF-213
DORMENTES - ISF-213
Dormentes

DORMENTES - ISF-213
DORMENTES - ISF-213
Dormentes para Vias Férreas

• Tipos e Materiais dos Dormentes usuais.


Dormentes

Dormentes de Madeira
• Reúne quase todas as
qualidades exigidas para
o dormente.

– A escassez de madeira de lei e o reflorestamento


deficiente acarretou no crescente encarecimento desse
tipo de dormente.

– A madeira mais comum para seja utilizada deve


receber tratamento químico.
Dormentes

Dormente de Madeira
Dormentes

Tabela – Dimensões dos dormentes de madeira


Dormentes para Vias Férreas

Dimensões médias dos dormentes de madeira:


Dormentes de Madeira
• Dimensões médias dos dormentes de madeira
Dormentes de Madeira

Espécies de madeira utilizadas:

✓ 1ª classe:
▪ (madeira de lei) - não necessitam de
tratamento.
Ex: Sucupira, aroeira, jacarandá, angico e ipê.

✓ 2ª classe:
▪ Aquelas madeiras que necessitam de tratamento
químico, fungicida e impermeabilizante.
Ex: angelim, araribá, braúna, jatobá, peroba e eucalipto.
Dormentes de Madeira

MADEIRAS de LEI
MADEIRAS de LEI
=>>> Por que Madeira de Lei...?

1.MADEIRAS DE LEI (nobres) são aquelas bem resistentes a


ataques de fungos, cupins e outros agentes deteriorantes,
como a umidade.

• No período do Brasil Colonial, quando a família real de D. João VI


veio ao país, foi estabelecida uma “lei” que as madeiras que vinham de
árvores consideradas nobres só poderiam ser retiradas e utilizadas
pelo governo.

• Então foram listadas e estabelecidas algumas espécies para serem


utilizadas na construção de navios e de dormentes de ferrovias.

➢ O pau-brasil foi a primeira árvore a ser considerada madeira de lei.

https://madeireiracedrotatui.com.br/blog/tipos-de-madeira/madeira-de-lei/
Dormentes de Madeira - MADEIRAS de LEI

https://br.pinterest.com/oficinaipe/madeiras-brasileiras/
Dormentes de Madeira

https://br.pinterest.com/oficinaipe/madeiras-brasileiras/
Dormentes de Madeira Eucalyptus
Espécies da madeira Eucalyptus:
Eucalyptus citriodora, E. creba,
E. maculata, E. paniculata,
E. siderophoia, E. botryoides,
E. camaldulensis, E. rostrata,
E. tereticornis, E. Sideroxylon

• Apresentam massa específica alta: aptas para a


produção de dormentes em ferrovias com elevada
densidade de tráfego.
• Elevada durabilidade natural,
• Elevados valores de resistência mecânica.

Fonte: Prof. José de Castro Silva; Prof. DEF/UFV – REVISTA DA MADEIRA - edição n°75 agosto/2003
Dormentes

Fatores que influem na durabilidade


do dormente de madeira:
• Qualidade da madeira;
• Época do ano em que é cortada;
• Grau de secagem;
• Clima;
• Drenagem da via;
• Peso e velocidade dos trens;
• Grau de secagem;
• Tipo de fixação do trilho usado.
Dormentes

Fatores condicionantes para a escolha


do dormente de madeira:

1. Resistência à destruição mecânica;

2. Resistência aos agentes biológicos;

3. Facilidade de obtenção;

4. Razões econômicas.
Dormentes
Para uso da madeira como dormente devem ser obedecidos os requisitos da norma da
ABNT quanto ao fornecimento e classificação (NBR 7511 e NBR 12083).

Para a aquisição de dormentes de madeira, devem ser observados e obedecidos os


requisitos legais no Brasil:
• Lei 4797 /1965 - Torna obrigatório pelas empresas concessionárias de serviços
públicos, o emprego de madeiras preservadas. Legislação Federal.

• Instrução Normativa do IBAMA n. 05 /1992. Disciplina os procedimentos a serem


observados quando do cumprimento do estabelecido na Portaria Interministerial
n.292/1989 que disciplina os procedimentos a serem adotados pelas Usinas de
Preservação de Madeira.

• Instrução Normativa do IBAMA n. 112 de 21 de agosto de 2006. Disciplina a utilização


do Documento de Origem Florestal – DOF, instituído pela Portaria / MMA/ n.253/ 2006
que regulamenta a licença obrigatória para o controle, transporte e armazenamento de
produtos e subprodutos florestais de origem nativa contendo as informações sobre a
procedência desses produtos e subprodutos.

Fonte: www.ibama.gov.br.
Dormentes

Especificações para dormentes de madeira:

▪ NBR 6966:1994 - Dormentes (Terminologia) – ABNT;


▪ NBR 7511:2013 – Dormentes de Madeira – ABNT;
▪ IVR-11 - Nomenclatura da Via Permanente – RFFSA (DNIT);
▪ IVR-12 - Emprego de Dormentes Roliços - RFFSA (DNIT);
▪ EVR-8 - Substituição de Dormentes – RFFSA (DNIT);
▪ NV-3-250 - Especificações Técnicas para Fornecimento de
Dormentes de Madeira – RFFSA (DNIT);
▪ NBR 7190:1997- Ensaios de Resistência - ABNT
Dormentes

Especificações para dormentes de madeira:


Dormentes de Madeira

ENSAIOS:

- Ensaios padronizados pela ABNT (MB-26)

Características físicas analisadas:


• Umidade
• Retrabilidade
• Peso específico
Dormentes de Madeira

ENSAIOS
▪ Ensaios padronizados pela ABNT (MB-26)

Características mecânicas
• Compressão (perpendicular e paralela as fibras)
• Flexão
• Tração
• Fendilhamento
• Dureza
• Cisalhamento
Dormentes
Tabela – Índices físicos e mecânicos para madeira

Fonte:
Dormentes de Madeira

Resistência Mecânica da Madeira


• A densidade geralmente se refere a madeira seca “ao ar”.
➢ Neste caso a madeira contém cerca de 10 a 15% de
umidade => É conhecida com umidade de equilíbrio;

• A resistência da madeira é condicionada pela substancia lenhosa


que compõe e aumenta, quase sempre exponencialmente,
com sua densidade e varia inversamente com seu teor de umidade.

A densidade das madeiras nacionais:


❖ Paineira: 0,26 kgf/dm³, entre as mais leves
❖ Aroeira: 1,21 kgf/dm³, entre as mais pesadas.
Dormentes de Madeira

A Resistência mecânica da Madeira

➢ A densidade mínima aceita no Brasil é de 0,70kg/dm³


Dormentes de Madeira

A Resistência mecânica da Madeira


Dormentes de Madeira

A Resistência mecânica da Madeira

1. Dormente de madeira de lei: tem cerne,


portanto maior durabilidade e não precisa de
tratamento químico.

2. Dormente de madeira branca: tem alburno,


portanto de fácil apodrecimento e requer
tratamento químico para aumentar a vida útil.
Dormentes
Dormentes
Dormentes de Madeira- Tratamento

❖ Nenhum dormente de madeira é utilizado sem algum tipo de


tratamento,

➢ Entretanto devem ser selecionadas as madeiras a serem


tratadas de modo que apresentem um mínimo de
resistência mecânica,

➢ De modo que o dormente não seja inutilizado por desgaste


mecânico antes mesmo do seu apodrecimento,

➢ Não sendo conveniente, o tratamento químico de madeiras


com peso específico menor do que 0,70 kgf/dm³.
Dormentes de Madeira- Tratamento
❖ É recomendável selecionar dormentes de madeira branca, para
tratamento químico,
❖ Devem apresentar o máximo de alburno distribuído
uniformemente, em todas as faces da seção transversal,
❖ O alburno é mais permeável à penetração do preservativo.

❖ Dormentes de madeiras com predominância de cerne são pouco


indicados para a prática da preservação química, por serem
impermeáveis.
Dormentes de Madeira - Tratamento
• Causas do Apodrecimento:
Dormentes de Madeira - Tratamento
• Causas do Apodrecimento:
Dormentes de Madeira - Tratamento
Preservativos

1 - Oleosos
= > Creosoto e pentaclorofenol: Para dormentes que estão
próximos do contato direto com o solo expostos diretamente à
intempéries.

2 - Hidrossolúveis
Dormentes de Madeira - Tratamento
Dormentes de Madeira - Tratamento
1. Imersão a frio/Imersão a quente.

2. Pressão e vácuo: Patenteado por Willian Burnett no ano


de 1838, Inglaterra.
a) Distribui o preservativo da madeira de
forma mais uniforme possível;
b) Leva a absorção da quantidade suficiente do
antisséptico para garantir o tratamento.

• Dependendo do processo de tratamento pode-se


remover totalmente ou em parte desses riscos biológicos,
portanto a durabilidade será absoluta ou relativa apenas.
Dormentes de Madeira - Tratamento

✓ Estes dois processos diferem fundamentalmente.

• IMPREGNAÇÃO PERIFÉRICA: utilizam-se propriedades


de penetração e de distribuição de produtos naturais no
tratamento da madeira.

– O processo é passivo onde a quantidade de produto


absorvido pela madeira ocorre de forma irregular, não
controlável a priori e dependente de diversos
parâmetros do tipo: espécies, condição da superfície,
umidade da madeira e etc.

Fonte: REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°130 - FEVEREIRO DE 2012


http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira
Dormentes de Madeira - Tratamento

• IMPREGNAÇÃO PROFUNDA, a penetração do produto


é favorecida mecanicamente pelo recurso ao vácuo e a
pressão na autoclave, que é um recinto fechado.
– Ocorre um processo dinâmico onde é possível
regular, até certo medida, a profundidade de
penetração do produto, como sua concentração na
área tratada.
– Este processo permite um perfeito domínio do
tratamento e otimização de seu desempenho, em
função das exigências e dos riscos relacionados com
a situação no serviço de madeira.

Fonte: REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°130 - FEVEREIRO DE 2012


http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira
Dormentes de Madeira - Tratamento
Tratamento químico Pressão e Vácuo

Esse método apresenta as seguintes etapas:


1. Seca e beneficiada, a madeira é introduzida na autoclave;
2. Um vácuo inicial retira a maior parte do ar existente no interior das
células da madeira.
3. Ainda sob vácuo, a solução de tratamento é transferida para a
autoclave;
4. Sob alta pressão, a solução é injetada na madeira;
5. A pressão é aliviada e a solução excedente é transferida de volta ao
reservatório;
6. Um vácuo final retira o excesso de produto da superfície da madeira.
Dormentes de Madeira - Tratamento
Tratamento químico - Pressão e Vácuo
Dormentes de Madeira - Tratamento
Tratamento químico Pressão e Vácuo
Dormentes de Madeira - Tratamento
Tratamento químico Pressão e Vácuo
Dormentes de Madeira
VANTAGENS desse Tipo:

• Custo inicial inferior aos outro tipos;


• Facilidade de manuseio (carga e descarga);
• Apresenta boa resistência e elasticidade;
• Bom isolamento em linhas sinalizadas;
• Facilidade de substituição da fixação;
• Podem ser utilizados em qualquer tipo de via e
qualquer bitola.
Dormentes de Madeira
DESVANTAGENS:

• Apresenta apodrecimento progressivo pela ação dos


fungos;
• Desgaste mecânico causado pela penetração da chapa
de apoio e/ou movimento do aparelho de fixação;
• Queima com relativa facilidade;
• Apresenta com relativa frequência folga de fixação dos
trilhos;
• Sujeito à escassez de matéria prima.
Dormentes de Aço
Dormentes de Aço

• Formados por chapas em forma de U virado para baixo e são fixados


no lastro, por esse motivo necessitam de melhor socaria e maior
tempo de assentamento para melhor fixação.

• Possui maior facilidade de aplicação por ser leve e vem sendo muito
empregado nas ferrovias brasileiras devido ao seu preço competitivo.

• Longa durabilidade e resistência.


• Boa estabilidade lateral da via.

• Obs. O aço pode causar ocupação no circuito da via e, por isso,


necessita de isolamento.
• Necessitam de palmilha isolante para evitar a ocupação do circuito.
Dormentes de Aço
Dormentes de Aço

• Fabricação da chapa laminada em forma de U


invertido curvada em suas extremidades
promovendo garras que se afundam no lastro e se
opõem ao deslocamento transversal da via.
Dormentes de Aço
• Chapa laminada em forma de U invertido curvada.
Dormentes de Aço
Fixação:
• O material Aço permite qualquer tipo de fixação
elástica, não sendo muito recomendado as fixações
rígidas.
• Como exemplo, dois tipos de fixação.
Dormentes de Aço
Fixação do dormente ao patim do Trilho
Dormentes de Aço
Fixação:
Dormentes de Aço
• Os dormentes de aço recebem tratamento para serem
mais resistentes à água, à abrasão e à variação de
temperatura.

• Obs. Quanto à oxidação do aço, (em regiões


litorâneas):
– Vida útil pode ser reduzida de 30 para 10 anos
devido a ação do sal.
Dormentes de Aço
VANTAGENS:
• Leves;
• Longa vida útil (25/50 anos);
• Facilidade no assentamento da via;
• Não sofre danos em casos de incêndios;
• Baixo custo de manutenção.

✓ espaçamento de 57 cm.

✓ 1750 dorm/km.
Dormentes de Aço
DESVANTAGENS:

• Custo inicial mais alto que os dormentes de madeira;


• Condução elétrica (necessidade de isoladores na interface
trilho/dormente);
• Geração excessiva de ruídos;
• Passiveis de corrosão;
• Não podem ser utilizados fora da bitola para o qual foram
projetados;
• Manutenção do lastro sobre o dormente é mais difícil (a socaria é
mais difícil).
Dormentes de Aço
Dormentes de Aço
Dormentes de Concreto
https://www.tecnosilbr.com.br/solucoes-para-superestrutura-de-ferrovias-dormentes-de-concreto/
Dormentes de Concreto
Dormentes

Especificações para dormentes de Concreto:


FERROVIA NORTE SUL - TRAMO SUL
Dormentes de Concreto
Dormentes de Concreto
Dormentes de Concreto
Dormentes de Concreto

Tipos de dormentes que se mostraram econômicos e


tecnicamente viáveis:

• Monobloco de concreto protendido

• Dormentes mistos

• Dormentes poliblocos
Dormentes de Concreto

• Monobloco de concreto Protendido:


Dormentes de Concreto
• Monobloco de concreto Protendido:
Dormentes de Concreto/Inglês

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-17022005-165347/publico/CAP2-2_.pdf
Dormentes de Concreto/EUA

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-17022005-165347/publico/CAP2-2_.pdf
Dormentes de Concreto/Alemanha

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-17022005-165347/publico/CAP2-2_.pdf
Dormentes de Concreto

• Dormentes Mistos:
Dormentes de Concreto

• Dormentes Mistos:
Dormentes de Concreto
• Dormentes Mistos:
• Usa-se uma placa fixada ao dormente por meio de parafusos ou
tirefonds.
• A fixação do trilho na placa é feita por meio de castanha e porca,
interpondo-se entre esses dois últimos elementos uma arruela, que
forma a fixação flexível.
Dormentes de Concreto
• Dormentes Mistos e Características básicas:
• Pesa 180 kg;
• 7kg de aço;
• Suportam tráfego de 100 milhões de toneladas;
• Os blocos de concreto estão imunes aos esforços de flexão;
• A elasticidade é obtida utilizando a viga de aço de trilhos;
• Resistência 40% superior à da linha com dormentes de madeira.
Dormentes de Concreto
• Dormentes Mistos:
✓ Obs. Não pode ser utilizado em AMV’s...
Dormentes de Concreto

• Dormentes Mistos Forma de Fixação:


Dormentes de Concreto

• Dormentes Polibloco Tipo:


Dormentes de Concreto

• Dormentes Polibloco Fixação:


Dormentes de Concreto
VANTAGENS:

Durabilidade
✓ Habilidade para manter a bitola;

✓ Habilidade para manter o nivelamento da via;

✓ Habilidade para manter o alinhamento da via;

✓ Resistência à Flambagem de via...


Dormentes de Concreto
VANTAGENS:
– Longa vida útil, 50 anos;
– Maior estabilidade da via;
– Invulnerabilidade ao fogo;
– Fabricação próxima ao local de uso e maior controle de qualidade;
– Fixações são precisas e resistentes;
– Exigem menor manutenção em relação aos dormentes de madeira;
– Alta resistência aos esforços de tráfego;
– Características físicas e mecânicas uniformes;
– Admite diversas opções de fixações elásticas de trilhos;
– Maior controle da bitola.
Dormentes de Concreto
DESVANTAGENS:

✓ Sensível a danos no impacto;

✓ Abrasão na área de apoio do trilho;

✓ Maior rigidez da via...


Dormentes de Concreto
DESVANTAGENS:
• Alto custo inicial
• Menor taxa de aplicação/Km: são 1640 dormentes/ Km ( madeira
1930);
• Dificuldade de transporte e manuseio devido o peso;
• Necessidade de processo de fabricação apurado, central de
concreto;
• Dificuldade de fixação eficaz;
• Maior destruição em caso de descarrilhamento;
• Necessidade de um alto padrão de lastramento e nivelamento (além
de maior quantidade);
• Exigem maior cuidado na socaria;
• Exigem boa infraestrutura, devido o peso.
Dormentes de plástico (polímero)
Dormentes de plástico (polímero)

... No final dos anos 90 do século XX começou o


desenvolvimento dos dormentes de plástico reciclados
pelo Corpo de Engenharia Civil do exército Americano

... como uma forma alternativa o dormente polimérico em


função da escassez da madeira e visando a preservação
ambiental.
Dormentes de plástico (polímero)
• Surgiram com um aperfeiçoamento dos dormentes convencionais;

▪ Apresenta aplicações restritas, geralmente de substituição a


dormentes de madeira danificados;

▪ As dimensões são semelhantes as dos dormentes de madeira;


Dormentes de plástico (polímero)
• A American Railway Engineering and maintenance-of-Way association
(AREMA) publica em 2003 as especificações.

• São especificações com orientações quanto ao projeto, fabricação,


aplicação e os requisitos mínimos de desempenho dos dormentes de
compósitos poliméricos para ferrovias.

• Várias empresas americanas desenvolveram seus dormentes poliméricos


utilizando diversas tecnologias e aplicação de diversos materiais
(compósitos) iniciando a produção em escala sendo aplicados em diversas
ferrovias.
Dormentes de plástico (polímero)
• Figura: AMV 1:10 em bitola métrica, totalmente montado com Dormentes
Poliméricos.
Dormentes de plástico (polímero)
• Surgiram do aperfeiçoamento dos dormentes
convencionais;
Dormentes de plástico (polímero)
VANTAGENS:

• Flexibilidade;
• Longa vida útil (50 anos);
• Tão leves quanto os de madeira;
• Resistencia à água, à óleo e a graxa;
• Absorve vibrações preservando o material rodante e a geometria
da via;
• Impermeável e resistente à efeitos biológicos;
• Passagem interna do cabeamento de sinal de via;
• São recicláveis após seu ciclo de vida;
• Gera menos ruído que os de madeira;
• Podem ser instalados junto com os de madeira.
Dormentes de plástico (polímero)
DESVANTAGENS:

• Custo inicial mais elevado;


• Vulneráveis ao fogo;
• Com exceção dos modelos recicláveis, utilizam materiais não
renováveis;
• Pouco investimento de pesquisa nesse tipo de dormente aqui no
Brasil;
• Inexistência de normas nacionais que especifiquem esse material.
Dormentes
Na escolha do material do dormente deve ser levado em conta

1.O custo de aquisição do dormente;


2.Deve-se comparar o custo de um quilometro de linha;
3.Deve se levar em conta o custo da fixação;
4.A disponibilidade dos materiais;
5.A vida útil;
6.A manutenção que cada um requer e o custo da mesma;
https://www.tecnosilbr.com.br/solucoes-para-superestrutura-de-ferrovias-dormentes-de-concreto/
Frases célebres...

“ Eu quase que nada não sei.


Mas desconfio de muita coisa...”
– Por Guimarães Rosa

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