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Instituto Superior Politécnico

Tundavala

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

MADEIRA
Introdução
• Anéis de crescimento
• 1. Camada de
crescimento na
primavera/verão
• 2. Camada de
crescimento no
outono/inverno
• 3. Medula
• 4. Anéis do cerne
• 5. Anéis do borne
Introdução
• Propriedades da madeira como material de
construção
– Heterogeneidade (defeitos)
– Anisotropia (fio)
– Higroscopicidade (teor em água)
– (Não) Durabilidade
Heterogeneidade
• Heterogeneidade (defeitos)
Higroscospicidade
Higroscospicidade
• Higroscospicidade
Durabilidade
• A madeira é vulnerável a agentes externos:
clima, fungos, insetos xilófagos.

• A durabilidade pode ser limitada quando


desprotegida.
Influência do teor de água na resistência

• Influência do teor em água na resistência


Influência do teor de água na resistência
Distorções de secagem
HETEROGENEIDADE NA TAXA DE RETRACÇÃO (DISTORÇÕES NA
SECAGEM)

Fissura devido a retracção diferencial


(o exterior seca mais rapidamente
que o interior criando tensões
devidas a secagem não uniforme)
Distorções de secagem
Defeitos de secagem
• Defeitos de secagem
Retracção
• Coeficiente de contracção volumétrica v:
contracção volumétrica correspondente a uma
variação de 1% de humidade.

• Vu – volume do corpo com u% de umidade


• V0 – volume do corpo anidro
Resistência quimica
• A madeira possui estabilidade química, não reagindo a
agentes oxidantes ou redutores.
Resistência química
Propriedades mecânicas
• Propriedades mecânicas
• A árvore possui uma estrutura com elevada
eficácia para resistir aos esforços submetidos
durante o seu período de vida, essencialmente
os esforços de flexão produzidos pela do
vento.
• O mesmo não se pode dizer quanto aos
esforços de compressão produzidos pela
acção da gravidade.
Tracção paralela às fibras
• A madeira possui uma elevada resistência à
tracção paralela às fibras.
• Como exemplo de peças solicitadas a este
esforço, podem-se referir a linha e o pendural
das asnas.
Tracção paralela às fibras
• A relação entre a tensão e a deformação é
praticamente linear até á rotura.
Compressão paralea às fibras
• A resistência à compressão paralela às fibras
da madeira é elevada. Como exemplo de
peças sujeitas a este esforço podem-se referir
os pilares, os montantes e as pernas das
asnas.
Compressão paralela às fibras
• A relação entre tensão e deformação é linear numa
primeira fase e não linear na segunda fase.
• A resistência à tracção é superior à resistência à
compressão no caso de madeiras livres de defeitos
(p.e. nós)
Flexão
• A resistência à flexão das madeiras é elevada.
Exemplo de peças: vigas, vigotas, madres e
pernas das coberturas.
Compressão perpendicular às fibras
• A resistência à compressão perpendicular às fibras da
madeira é menor que na direcção paralela às fibras.
• A relação tensão de compressão perpendicular às
fibras deformação, é inicialmente linear, passando
para um estado de esmagamento sem ser
perceptível, de imediato, a rotura da peça.
• Este esforço é característico nas zonas de apoio das
vigas, onde se concentra toda a carga em pequenas
superfícies que deveriam ser capazes de transmitir a
reacção sem sofrer deformações.
Tracção perpendicular às fibras
• A resistência à tracção perpendicular às fibras
da madeira é baixa (~ 30 a 70 vezes menor
que na direcção paralela às fibras)
• Deve-se à existência de poucas fibras na
direcção perpendicular ao eixo da árvore e à
consequente falta de travamento das fibras
longitudinais.
• Esta questão é crítica no caso de peças curvas.
Duração da carga
Duração da carga e teor em água
Duração da carga e teor em água

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