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MADEIRAS

Vantagens

 Resistência a esforços de compressão e tração


 Resistência a choques (impactos)
 Isolamento térmica e acústico
 Dielétricas (secas)
 Peso próprio reduzido
 Maior Resistência/massa esp. que o concreto
 Trabalhada com ferramentas simples
 Renovável
 Baixo custo de energia e extração e processamento
 Vida útil indefinida (preservada)
 Estética

Desvantagens

 Varia propriedade com umidade


 Deteriora com predadores
 Vulnerável agentes externos
 Material heterogêneo
 Anisotropia – propriedade diferente de acordo com as fibras
 Limitação nas dimensões
 Material combustível

BOTANICA

Vegetais superiores – fanerógamas ou esporófitos (raiz, caule, copa)

FENEROGAMAS –

1. Endógenas: caule de dentro pra fora. Não aproveitada em construção civil


2. Exógenas: caule de fora para dentro, divide-se: Gimnospermas e Angiospermas

Fanerógamas exógenas GIMNOSPERMAS:

 Primitivas
 Não dão fruto
 Semente descoberta
 Coníferas (resinosas) produzem madeira. Ex: pinheiro do Paraná

Fanerógamas exógenas ANGIOSPERMAS:

 Mais evoluída
 Produz fruto
 Frondosa e folhosa

Divide-se em

1. Monocotiledônea (palmeiras e gramíneas)


2. Dicotiledônea (arvores de folhas largas e frutos com semente)

RESUMINDO

Produz madeira:

 Gimnospermas – Coníferas
 Angiospermas – dicotiledônias

COMPOSIÇÃO

COMPOSIÇÃO DE UMA ARVORE:

 Raiz – retira água solo


 Copa – folhas, flores, frutos, ramos
 Caule ou tronco – conduz a seiva (madeira sai daqui)

COMPOSIÇÃO QUIMICA

 60% halocelulose (massa)


 25% ligina (fibras)
 15 % outros componentes (óleos, resinas, acucares, amidos, substancias nitrogenadas)

PARTES DO TRONCO

Vídeo aula

ESTRUTURA FIBROSA LENHO

Coníferas (resinosas)

 Células alongadas com vasos de 5 mm comprimento


 95% da madeira
Dicotiledôneas

 Celulas alongadas com vasos de 1mm de comprimento


 50% da madeira

PRODUÇÃO DE MADEIRAS

 Corte
 Toragem
 Falquejo
 Desdobro
 Aparelhamento

Corte

Preferível realiza no inverno (temperatura amena) para madeira seca mais lentamente evitar
fendas e rachaduras

No inverno também diminui vida vegetativa

Toragem

Toras de 5 a 6 metros

Falquejo

Remoção de quatro costaneiras deixa a tora com aspecto retangular

Desdobro

Feito nas serrarias em que se obtém pranchões (couceiras) de espessura maior que 7 cm e
largura maior que 20 cm.

Pode ser:

 Normal
 Radial (maior qualidade e resistência e maior custo e perdas)
 Misto
Fase final

Obtém pecas nas bitolas comerciais por serragem

CLASSIFICAÇÃO

TIPO

 Bruta – madeira em tora com ou sem casca


 Serrada – Cortada longitudinalmente por meio de serra
 Industrializada – Serragem em qualquer espessura com melhor acabamento

UTILIZAÇÃO

 Madeiras finas: Usada em marcenaria


 Madeiras duras ou de lei: Usada na construção civil como vigas, escoramento e
suportes
 Madeira resinosa: Usado em construções temporárias
 Madeira branda: pequena durabilidade e grande facilidade de trabalho

RESISTENCIA
Resistencia estrutural

FATORES ANATOMICOS

 Densidade
 Inclinação das fibras
 Presença de nós
 Defeitos estruturais
 Presença de medula
 Faixas de parênquima

Densidade

- Maior densidade maior resistência

- Quando a densidade for por causa de nós, resinas, extratos, umidade daí é menor resistência
Inclinação de fibras

- Considera fibras paralelas

- Norma desconsidera inclinação de até 6°

Presença de nós

- O no vem dos galhos do tronco

- Reduz a resistência

- Influencia mais na tração e menos compressão

- Defeitos naturais

- Encurvamento natural dos galhos durante crescimento

- Presença de alburno, medula, parequima

FATORES AMBIENTAIS

 Umidade
 Defeitos por ataques biológicos
 Defeitos por secagem
 Defeitos de processamento

FOTERES TECNOLOGICOS

 Forma e dimensão do corpo de prova


 Orientação das solicitações em relação aos anéis de crescimento
 Velocidade de aplicação das forcas

CARACTERISTICAS FISICAS

 Umidade da madeira
 Densidade de massa
 Variação dimensional
 Resistencia a elasticidade (compressão, tração, cisalhamento)
UMIDADE DA MADEIRA

1. ASPECTOS DA PROPRIA ARVORE

- Verde: madeira recém abatida tem muita umidade (arvore absorve água do solo)

- Água de constituição: parte química/ não pode ser eliminada

- Água de impregnação: Está impregnada nas paredes celulares

- Água livre ou de capilaridade: Está nos vazios capilares (evapora logo após o abate e não
interfere na resistência, elasticidade, estabilidade da madeira)

Ponto de Saturação – Apenas água de constituição e impregnação. Ocorre após evaporar água
livre. Nesse ponto tem umidade de 25%

Umidade de equilíbrio – Após o ponto de saturação ocorre evaporação mais lenta e a umidade
de equilíbrio ocorre em 12% de umidade e T= 20° C e URA= 65%

IMPORTANCIA DA SECAGEM

 Diminui densidade
 Reduz movimento dimensional
 Melhor acabamento
 Menos fungos
 Maior resistência e elasticidade

2.CONDIÇÕES DE TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO


DENSIDADE

- Mede quantidade de massa por volume

- Varia pela localização no lenho

Densidade básica = Massa seca/ volume em total saturação da amostra

Densidade aparente = Massa / volume corpo de prova com umidade de 12%

VARIAÇÃO DIMENSIONAL

Modificada por retração (sem água) e inchamento (água) – Provoca rachadura, trinca,
empenamento.

Três direções: axial, radial e tangencia

 Axial ou longitudinal – variação desprezível


 Radial – variação acentuada
 Tangencial – variação máxima

- Quanto menor relação T/R maior estabilidade dimensional

- Inchamento e calculado com amostra seca

RESISTENCIA E ELASTICIADE

Principal: sentido das fibras (longitudinal) – maior resistência e rigidez

Secundário: transversal as fibras (radial e tangencia)

Propriedades paralelas as fibras – índice 0

Propriedade normal as fibras – índice 90

Os feixes de fibras são os principais elementos de resistência

+ vazios nas fibras; - resistência

+ Fibras longas; + resistência a flexão

Vasos lenhosos, canais secretores e raios modulares são pontos fracos de resistência

COMPRESSAO

- Maior valor na direção paralela as fibras

- Direção normal tem ¼ de valor da direção paralela

-Solicitação inclinada adota valores intermediários

- Madeiras apresenta resistência máxima quando seca em estufa

- Resistencia mínima quando umidade acima de ponto de saturação (25%)


TRAÇÃO

Tração paralela as fibras:

 Elevada resistência
 Baixa deformação
 raramente rompe por tração pura
 Deslizamento ou ruptura das fibras

Tração normal as fibras:

 Baixo valor de resistência


 Baixo deformação
 Deve ser evitado no projeto

CISALHAMENTO

Paralela, normal, oblíqua as fibras

Paralela:

 Resistencia mínima
 Mais ocorre na pratica
 Viga mais longas

Obliquo: Peças curtas

Normal: Não ocorre

PRODUTOS DE MADEIRA

Madeira laminada – tabuas de pouca espessura colada

Madeira compensada – composta por lâminas; fibras das laminas forma 90°

Dimensões mais comuns:

• 220 cm x 110 cm

• 244 cm x 122 cm

• 220 cm x 160 cm

Com espessuras entre 4 mm e 35 mm;

Madeira aglomerada – Partículas de menos de 1cm unidas por adesivo sob pressão e
temperatura. Ex: Usado em moveis

Chapas de partículas orientadas – Pequenas lascas de madeira de 1~2cm largura e 10 cm de


comprimento, misturado com resinas em alta temperatura e depois prensada.
Madeira reconstituída: Aglomeração de fibras – realizado com prensas ou rolos aquecidos

Chapas MDF e HDF: Media e alta densidade- É uma madeira reconstituída. Boa estabilidade
dimensional e acabamento superficial.

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