Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ELETROTÉCNICA GERAL
CONTEÚDO
-História da Eletricidade
-Tensão, Corrente, Potência e Energia
-Instrumentos de Medição de Grandezas Elétricas
-Corrente Contínua x Corrente Alternada
-Fasores
-Circuitos Monofásicos e Circuitos Trifásicos
-Condutores e Isolantes
-Transformadores
-Geração, Transmissão e Distribuição de Energia
-Grupos Geradores
-Motores de Indução
-Dimensionamento de Circuitos e Proteção de Motores Elétricos
-Fator de Potência e sua correção
BIBLIOGRAFIA:
OBS:
CAPÍTULO 1
HISTÓRIA DA ELETRICIDADE
5
1. INTRODUÇÃO:
1.1 – Marcos históricos:
AULA 1 DE ELETRICIDADE As Fontes da Corrente.wmv
Tales de Mileto
A PRIMEIRA PILHA
Pilha de Volta
8
* Em 1796 – Volta construiu a primeira pilha utilizando discos de
cobre e zinco, separados por um material que continha uma solução
ácida.
ELETROMAGNETISMO
Mickel Faraday
LEIS DE COULOMB
* Em 1800 na França, Charles Augustin Coulomb descobriu que a
força entre dois polos carregados é inversamente proporcional ao
quadrado da distância entre eles e diretamente proporcional à suas
magnitudes.
SOLENOIDE
9
* Em 1820 na França, André Marie Ampère, demonstrou que condutores
percorridos por correntes elétricas desenvolvem forças de atração ou de
repulsão. Ele inventou o solenóide.
LEI DE OHM
V=R×I
Motor de Faraday
TELEFONE – ILUMINAÇÃO
Joseph Henry
Thomas Edson
James Maxwell
George Westhinghouse
* Em 1887 já haviam algumas usinas em AC que alimentavam cerca de
135.000 lâmpadas. A transmissão era feita em 1.000 Volts.
Válvula Diodo
CIRCUITO INTEGRADO
14
O circuito integrado pode ser considerado como sendo
inventado por Jack Kilby da Texas Instruments e Robert Noyce,
da Fairchild Semiconductor, trabalhando independentemente um do
outro. Kilby registrou suas ideias iniciais sobre o circuito integrado
em julho de 1958 e demonstrou com sucesso o primeiro circuito
integrado em 12 de setembro de 1958.
Circuito Integrado
MICROPROCESSADOR
Microprocessador
Nanotecnologia
SUPERCONDUTIVIDADE:
PIEZOELETRICIDADE:
CAPÍTULO 2
16
TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICAS
Va
++
Vb
Vab = Va -Vb
ANALOGIA:
Vab = Va – Vb
Medido em metros [m]
Va
Vb
Exercícios:
1) Um chuveiro funciona com 220V de tensão. Se medirmos uma
corrente de 20 A qual é o valor da resistência desse chuveiro?
R = 11 Ohms = 11 Ω
TENSÃO → Voltímetro
Analógicos e digitais
CORRENTE → Amperímetro
Analógicos Digitais
RESISTÊNCIA →Ohmímetro
MULTÍMETROS ou MULTITESTES:
Analógicos Digitais
OBS: Unidades derivadas:
Construção do Resistor:
21
Modelos comerciais:
PRETO MARROM VERMELHO LARANJA AMARELO VERDE AZUL VIOLETA CINZA BRANCO
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
EXERCÍCIOS:
CAPÍTULO 3
POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA
220V
Assim, uma lâmpada de 100 W é capaz de transformar 100 Joules de energia por
segundo em luz e calor.
𝑬𝑵𝑬𝑹𝑮𝑰𝑨 = 𝑽 × 𝑰 × 𝒕
Assim, se nossa lâmpada de 100 W ficar ligada 10 h por
noite ela transformará:
O quê é CV ou HP ?????
24
→ Wattímetro
ELETROMECÂNICOS ELETRÔNICO/DIGITAL
Exercícios:
1) Calcule o consumo mensal de uma lâmpada de 100 W
ligada 12 h por dia.
Calcule:
a) A corrente nominal de cada motor ligado em 220 V
b) A corrente nominal de cada motor ligado em 380 V
c) O consumo em kWh mensal desse bombeamento
d) O custo da energia considerando uma tarifa de
R$0,90/kWh
SIMULADOR DE CONSUMO
As concessionárias disponibilizam na Internet simuladores
de consumo, conforme tela abaixo, tirada do Site da CELPE
(www.celpe.com.br)
27
4.1 - INTRODUÇÃO:
OBS:
1) Uma forma de analogia que pode ajudar a entender a Corrente
Alternada Senoidal é o pêndulo, cujo movimento harmônico lembra
a forma de onda da CA senoidal.
31
Onde:
Vmax ou I max→ Valor máximo ou de pico
W→ Velocidade angular em rad/s W = 2.π.f
No caso da frequência de 60 Hz → W = 377 rad/s
t → Tempo [s]
Ø,𝛳 → Ângulo de fase [rad]
OSCILOSCÓPIO:
Aparelho que apresenta em uma tela o oscilograma de uma onda qualquer.
34
EXERCÍCIOS
1- Dado os equipamentos abaixo: Bateria 12 V, lâmpadas 40 Wx12 V
𝑃 40 𝑊 𝑉 12 𝑉
𝐼= = = 3,33 𝐴 → 𝑅 = = = 3,6 Ω
𝑉 12 𝑉 𝐼 3,33 𝐴
RESISTÊNCIA:
𝑉
𝑉 = 𝑅 × 𝐼 𝑜𝑢 𝐼 =
𝑅
Assim, se temos uma tensão alternada
𝑉𝑚𝑎𝑥 × 𝑠𝑒𝑛𝑤𝑡
𝑣 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥 × 𝑠𝑒𝑛𝑤𝑡 𝑉𝑜𝑙𝑡𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠: 𝑖(𝑡) =
𝑅
𝑉𝑚𝑎𝑥
= 𝑠𝑒𝑛𝑤𝑡 𝐴𝑚𝑝𝑒𝑟𝑒𝑠
𝑅
Exemplo:
Uma lâmpada incandescente de 100 W é alimentada com uma tensão de 220 V
alternada de 60 Hz. Escreva a tensão e a corrente na forma senoidal e trace o
gráfico de ambas.
𝑷 𝟏𝟎𝟎 𝑾
𝑰= = = 𝟎, 𝟒𝟓 𝑨
𝑽 𝟐𝟐𝟎 𝑽
Vídeo relacionado: Capacitor o que é, para que serve, tipos e aplicação 8 min
INDUTÂNCIA:
𝑑Ф(𝑡)
𝑣𝐿 (𝑡) = → 𝐿𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝐹𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎𝑦 𝑚𝑎𝑠 Ф(𝑡) = 𝐿. 𝑖(𝑡)
𝑑𝑡
𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
𝑣𝐿 (𝑡) = 𝐿 ou integrando-se teremos:
𝑑𝑡
1
𝑖𝐿 (𝑡) = ∫ 𝑣(𝑡)𝑑𝑡
𝐿
A Corrente será:
1 𝑉𝑚𝑎𝑥
𝑖𝐿 (𝑡) = ∫ 𝑉𝑚𝑎𝑥 × 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡)𝑑𝑡 = ∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡)𝑑𝑡
𝐿 𝐿
𝑉𝑚𝑎𝑥
𝑖𝐿 (𝑡) = − 𝑐𝑜𝑠𝑤𝑡
𝑤𝐿
38
Exemplo: Seja um indutor de 10 mH no qual se aplica uma
tensão alternada 60 Hz ➔ v(t)=220.sen(377t) Volts.
Determinar a corrente e traçar o gráfico de ambas.
220
𝑖(𝑡) = − cos (𝑤𝑡) = −58,3 × cos (377𝑡) 𝐴
377.0,01
300
200
100
V(T)
0
I(T)
-100 0 2 4 6 8
-200
-300
Energia →
E = v(t ).i (t )dt
0
39
Vamos examinar agora a potência e energia dos três elementos Resistência,
Capacitância e Indutância em corrente alternada:
POTÊNCIA NA RESISTÊNCIA:
Exemplo: Seja o circuito abaixo com uma tomada de 220 V e uma lâmpada
de 40 W
40 𝑊
𝐼= = 0,18 𝐴
220 𝑉
POTÊNCIA NO CAPACITOR:
𝑑𝑣(𝑡)
𝑖𝐶 (𝑡) = 𝐶
𝑑𝑡
Assim, se colocarmos em um capacitor uma fonte de tensão senoidal teremos:
1 𝑉𝑚𝑎𝑥
L
i (t ) = v(t )dt 𝑖(𝑡) = − 𝑤𝐿
𝑐𝑜𝑠𝑤𝑡
Potência no indutor:
A corrente será:
1 220
𝑖(𝑡) = −3
∫ 220𝑠𝑒𝑛377𝑡 = − 𝑐𝑜𝑠377𝑡 = −5,83. 𝑐𝑜𝑠377𝑡
100. 10 100. 10−3 . 377
500
v(t)
0 i(t)
1 7 131925313743495561
P(t)
-500
-1000
Conclusão:
43
Podemos observar que as potências do capacitor e do
indutor são simétricas mostrando que, em Corrente
Alternada, os seus efeitos tendem a se anular. Esse efeito é
muito utilizado na prática para se anular o problema
causados nas redes elétricas pelos reatores das lâmpadas
fluorescentes, transformadores e pelos motores, quando se
usa para esse fim capacitores para corrigir.
𝑊𝐶𝑉𝑚𝑎𝑥 2
𝑝(𝑡) = . 𝑠𝑒𝑛(2𝑤𝑡) [VAR]
2
𝑉𝑚𝑎𝑥
𝑣𝐿 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥 × 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡) → 𝑖𝐿 (𝑡) = − × 𝑐𝑜𝑠𝑤𝑡
𝑊𝐿
𝑉𝑚𝑎𝑥
𝑃(𝑡) = 𝑣𝐿 (𝑡) × 𝑖𝐿 (𝑡) = 𝑉𝑚𝑎𝑥 × 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡) × [− × cos(𝑤𝑡)]
𝑊𝐿
44
𝑉𝑚𝑎𝑥 2
𝑝𝐿 (𝑡) = − × 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡) × cos (𝑤𝑡)
𝑊𝐿
𝑉𝑚𝑎𝑥 2
𝑝(𝑡) = − 𝑠𝑒𝑛(2𝑤𝑡) [VAR]
2𝑊𝐿
𝑉𝑀𝐴𝑋 𝑉𝑀𝐴𝑋
𝑖 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑡) = 𝑠𝑒𝑛𝑤𝑡 + 𝐶. 𝑉𝑀𝐴𝑋. 𝑤. 𝑐𝑜𝑠𝑤𝑡 − 𝑐𝑜𝑠𝑤𝑡
𝑅 𝑤𝐿
1 1
𝑖 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝑡) = 𝑉𝑀𝐴𝑋 { 𝑠𝑒𝑛𝑤𝑡 + [𝐶𝑤 − ] 𝑐𝑜𝑠𝑤𝑡}
𝑅 𝑤𝐿
25
20
15
10
5 a.senx
0 b.cosx
-5 1 10 19 28 37 46 55 64 73 82 91 100 109 118 127 a.senx + b.cosx
-10
-15
-20
-25
R1 C1 L1
v(t)=220sen377t 200Ω 25uF 150mH
300
200
TENSÃO
100
CORRENTE
0
POTÊNCIA
1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101
-100
-200
-300
CAPÍTULO 5
FASORES
5.1 INTRODUÇÃO:
Como vimos no capítulo anterior, em circuitos mistos, que
encontramos na prática, torna-se muito complicado trabalhar com
senos e cossenos em função do tempo. Diante disso, os matemáticos
criaram uma ferramenta chamada FASOR, que torna o estudo da
corrente alternada muito mais fácil e prático.
5.2 – FASORES:
46
São entes matemáticos que representam as tensões e
correntes alternadas senoidais. Eles são representados por
VETORES centrados na origem do plano cartesiano e que
“giram” com a velocidade angular W.
Exemplo:
Exercícios:
47
1) Dados as tensões e correntes senoidais abaixo, escreva o valor das mesmas
na forma fasorial, represente as mesmas no plano cartesiano e determine a
“defasagem” entre elas:
𝑍 = 𝑅 + 𝑗𝑄
Onde:
Z → Nº complexo
R → Parte Real
jQ→ Parte Imaginária
𝒋 = √−𝟏
Exercícios:
a) A+B
b) A-B
c) B+C
d) AxBxC
e) A/(BxC)
f) A2
g) √𝐵
1
Indutor ➔𝑖𝐿 (𝑡) = ∫ 𝑣(𝑡)𝑑𝑡
𝐿
a) Resistor:
𝑉𝑀𝐴𝑋
𝑖𝑅 (𝑡) = 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡) = 𝐼𝑀𝐴𝑋 𝑠𝑒𝑛(𝑊𝑡)
𝑅
𝑜
𝑉 𝑉𝑀𝐴𝑋 ̸͟ 0𝑜 𝑉𝑀𝐴𝑋 ̸͟ 0
Dividindo-se V/I teremos:V/I = = = 𝑉𝑀𝐴𝑋 =𝑅Ω
𝐼 /0º
𝑅
b) CAPACITOR:
𝑑
𝑖𝐶 (𝑡) = 𝐶 𝑉 𝑠𝑒𝑛(𝑊𝑡) = 𝐶𝑊𝑉𝑀𝐴𝑋 𝑐𝑜𝑠(𝑊𝑡) = 𝑊𝐶𝑉𝑀𝐴𝑋 𝑠𝑒𝑛(𝑊𝑡 + 90º)
𝑑𝑡 𝑀𝐴𝑋
𝑉 𝑉𝑀𝐴𝑋 ̸͟ 0𝑜 1
𝑋𝐶 = = = ∠ − 90𝑜 ou ainda
𝐼𝐶 𝑊𝐶𝑉𝑀𝐴𝑋 ̸͟ 90𝑜 𝑊𝐶
−𝑗 1
𝑋𝐶 = = < −90º [Ω]→ Chamada de REATÂNCIA CAPACITIVA
𝑊𝐶 𝑊𝐶
c) INDUTOR:
50
1 1 1 𝑉𝑀𝐴𝑋
𝑖𝐿 (𝑡) = ∫ 𝑣(𝑡)𝑑𝑡 = ∫ 𝑉𝑀𝐴𝑋 𝑠𝑒𝑛(𝑊𝑡)𝑑𝑡 = − 𝑉𝑀𝐴𝑋 cos (𝑊𝑡) = 𝑠𝑒𝑛(𝑊𝑡 − 90º)
𝐿 𝐿 𝑊𝐿 𝑊𝐿
𝑉𝑀𝐴𝑋
Na forma fasorial 𝐼𝐿 = /-90º
𝑊𝐿
𝑉𝑀𝐴𝑋 ̸͟ 0𝑜
XL = VMAX /0º = W.L /90º = Jwl 𝑋𝐿 = 𝑉𝑀𝐴𝑋 = 𝑊𝐿 < 90º
𝑊𝐿
<−90º
VMAX /-90º
W.L
RESUMINDO:
Em corrente alternada (AC):
𝑉 −𝑗 1
Capacitor →𝑋𝐶 = = 𝑊𝐶 = 𝑊𝐶 < (−90º) [Ω] → REATÂNCIA CAPACITIVA
𝐼
𝑉
Indutor →𝑋𝐿 = = 𝑗𝑊𝐿 = 𝑊𝐿 < (90º) [Ω] → REATÂNCIA INDUTIVA
𝐼
IMPEDÂNCIA:
Na prática não temos elementos puros, ou seja, não
encontramos somente resistências ou somente capacitâncias
ou somente indutâncias. O que acontece é encontrarmos dois
ou três desses elementos juntos. Ao efeito produzido na
corrente elétrica (Reação, Impedimento) pela combinação de
dois ou mais elementos chamamos IMPEDÂNCIA.
Representação:
EXERCÍCIOS:
R1 C1 L1
v(t)=220sen377t 200Ω 25uF 150mH
I*
V* V*L
V*c V*R
TRIÂNGULO DE POTÊNCIAS:
55
EXERCÍCIOS:
10Ω
25µF
v(t) = 20sen(377t)volts
~ 281mH
a) A Impedância equivalente R: Z = 10 Ω
b) A corrente fornecida pela fonte R: I = 2/0º A
c) A tensão em cada componente R:VR = 20 V; VC= 212/-90º V; VL=212/90º V
d) A potência Ativa e Reativa total R: P = 40 W Q = 0 VAr
56
𝑽𝑨𝑳𝑶𝑹 𝑴Á𝑿𝑰𝑴𝑶
𝑽𝑨𝑳𝑶𝑹 𝑬𝑭𝑰𝑪𝑨𝒁 =
√𝟐
Demonstração:
VDC R
v(t ) = Vm sen wt R
2 2
VDC
P = R.I2 = VDC
→ ENERGIA= 1 VDC 2 dt = EDC =
R R 0
R
v(t ) 2 v(t ) 2
P(t ) = E = p(t )dt = dt = RV
1
max
2
sen 2 wtdt
R R 0
58
t
Mas: sen Wtdt = [ + sen(2Wt )]0 =
2
(T = rad a parte sen0º e sen = 0).
0
2 2
2
Vmax
Assim, a energia em corrente alternada será: ENERGIA =
R 2
Vmax
= VRMS = VEFICAZ =
2 2
VDC Vmax
= ➔ VDC
R R 2 2
I MAX
O mesmo pode ser dito para a corrente: I EF =
2
Exemplos:
a) V = 13.800 V
b) I = 40 A
c) V = 138 kV
59
V = 220 V
P = 4.400 W
Determine:
a) A tensão de pico aplicada
b) A corrente eficaz
c) A Potência eficaz
d) A Potência de pico.
Podemos escrever: S = P + jQ
S [VA]
[VA] Q [VAR]
Ø
P [W]
Exercício:
6.1 – INTRODUÇÃO:
250
200
150
100
50 Va
0 Vb
153
105
113
121
129
137
145
1
9
97
17
25
33
41
49
57
65
73
81
89
-50 Vc
-100
-150
-200
-250
𝑉𝑎𝑛 = 220𝑠𝑒𝑛377𝑡
𝑉𝑏𝑛 = 220𝑠𝑒𝑛(377𝑡 + 120°)
𝑉𝑎𝑏 = 220𝑠𝑒𝑛377𝑡 − 220𝑠𝑒𝑛(377𝑡 + 120°)
Exemplos:
L1
220 V
V1 L2
3PH
220 V
220 V 60 Hz
L3
220 V
L1
220 V
L2
V1
3PH
220 V
120 V 60 Hz
L3
220 V
66
6.4 – TRANSFORMAÇÃO − Y
Podemos transformar ligação Delta – Ypsilon ou Estrela – Triângulo e vice-
versa
U3 considerado equilibrado.
Resistor1_1.0k
220 V
100W
L2
V1
3PH
220 V
150W
120 V 60 Hz
L3
220 V
500W
Observe que as lâmpadas possuem potências diferentes
67
Exercícios:
6.6.1 – INTRODUÇÃO:
220 V 60 Hz
A B C
L1 L2 L3
220 V 220 V 220 V
Lâmpada 220V/100W
SA = VAN IA
SB = VBN IB
SC = VCN IC
A potência trifásica total será:
Mas:
VFF = VL = 3 VFN
Como vimos a tensão de FASE PARA NEUTRO = (TENSÃO FASE-FASE)/ 3
VFF = 3 VFN
Assim:
S3F = 3 VL IL
OBS:
Se, como acontece na maioria dos casos, a corrente estiver DEFASADA
de um ângulo teremos:
S= 3 VL 0ºI L = 3 VL I L é chamada POTÊNCIA APARENTE
pois terá uma parte “REAL” e uma parte “IMAGINÁRIA”
S= 3 VL IL VOLT AMPERES
EXERCÍCIOS:
estão coerentes:
8) Três motores trifásicos de 380V trabalham juntos. Sendo o dado de placa dos
mesmos mostrado abaixo, determine a potência aparente e potência ativa total
fornecida pelo transformador: (considere 1CV = 0,735kW).
MOTOR A – 20CV - cos = 0,80; = 0,92
MOTOR B – 30CV - cos = 0,85; = 0,93
MOTOR C – 40CV - cos = 0,83; = 0,94
CAPÍTULO 7
CONDUTORES
7.1 INTRODUÇÃO:
CONDUTORES SÓLIDOS:
Cobre, alumínio, ferro, ligas metálicas, prata;
CONDUTORES LÍQUIDOS
Mercúrio, Soluções ácidas, básicas ou alcalinas;
CONDUTORES GASOSOS
Gases ionizados, Plasmas;
74
OBS:
A eletrotécnica e a eletrônica utilizam esses materiais
condutores para transportarem as correntes elétricas e, com elas,
desenvolverem ações de comando, força, monitoração e controle.
Princípio de funcionamento:
ELOS FUSÍVEIS
6.5 – FIOS E CABOS
FIO ou CABO NU
FIO RÍGIDO
CABO FLEXÍVEL
CABO COAXIAL
CABOS BLINDADOS
Cabos BT
Antichama 750V
• Fio e Cabo Antichama 750V
Cabo AntichamaFlexivel 750V
• Condutor de cobre:
• Isolação PVC
OBSERVAÇÃO:
Por razões termoelétricas e eletroquímicas um fio de cobre não
deve ser ligado diretamente a um fio de alumínio.
80
OBS: BARRAMENTOS
6.6.1 – INTRODUÇÃO:
Controle de sobretensões.
Segurança pessoal.
Proteção contra descargas atmosféricas.
81
OBSERVAÇÃO:
1) Na prática, para se saber se a resistência de terra está dentro
dos parâmetros mínimos estabelecidos, é preciso medi-la.
Mesmo nas instalações onde o aterramento é previamente
projetado, após a conclusão da obra, é necessário medir a
resistência de terra. Outras medições periódicas devem ser
realizadas para acompanhar o comportamento dessa
resistência ao longo do tempo.
86
Choque em chuveiro
Tensão de TOQUE e tensão de PASSO: Se uma corrente está
fluindo pelo eletrodo de terra haverá, uma distribuição de
potencial no solo, tanto maior quanto maior for a resistência de
terra e a corrente:
87
6.7 - BIMETAL:
6.8 - SUPERCONDUTIVIDADE:
6.9.1 – INTRODUÇÃO:
OBS:
10.000BTU = 1.500W
P 1.500
I= = = 6,8 A
V 220
91
Na tabela verifica-se que o melhor fio (mais econômico) é o de 1mm2,
mas pela norma NBR 5410, a bitola mínima que se pode usar é
2,5mm2. Portanto essa é a bitola escolhida.
CIRCUITOS TRIFÁSICOS
92
3- Qual deve ser a bitola do cabo de alimentação de um motor
trifásico, ligado em 380 V, cujos dados de placa são mostrados
abaixo pelo critério da máxima corrente admissível?
Tipo da instalação: cabos em eletroduto enterrado no solo.
DADOS DE PLACA:
A corrente do motor é:
735𝑊
𝐼= = 4,9𝐴
0,8 × 0,85 × 220
Vf VC
Onde:
Vf→ Tensão na fonte
Vc→ Tensão na carga
Do gráfico tiramos:
*Quanto maior a corrente maior a queda de tensão.
*Quanto maior a impedância [Z] do fio ou cabo(mais fino
e mais comprido) maior a queda de tensão.
95
Existem limites normatizados para essa queda de tensão:
Circuitos de Iluminação = 4%
Circuitos de Motores = 5%
Circuitos de Aquecimento = 5%
Circuitos de Distribuição = 2%
Resolução 505/ANEEL/2001
Exemplo:
No exercício anterior do motor de 100 CV (eletroduto enterrado no
solo), temos Corrente absorvida da rede = 142 A. Pela tabela verificou-
se que o melhor cabo é de 70 mm2, verificar qual é a máxima
distância que poderíamos colocar esse motor de 100 CV pelo critério
da máxima queda de tensão.
Pela tabela temos (cabo 70mm2): Queda máxima admissível = 0,54 V/A.km
Circuitos de Iluminação = 4%
Circuitos de Motores = 5%
Circuitos de Aquecimento = 5%
Circuitos de Distribuição = 2%
a) Motor 1 - 30CV
b) Motor 2 60CV
I = 85 A
Corrente = 90 A + 45 A = 135 A
100
Pelo critério da máxima corrente → cabo 70 mm2
V =
7,6V
= 2,81 V / A.Km pela tabela → Cabo 16mm2
135 A 0,02 km
Cabo 70 mm2
3#70mm2 30CV
60A
T 200A
3#50mm2
60CV
150A
101
7.1 – ISOLANTE:
Dicionário Aurélio:S. m.
Substância ou objeto isolador da eletricidade.
. Incidência de sol
. Salinidade
. Tempo prolongado de aplicação de uma
DDP
. Impulso de tensão
. Calor
. Umidade
7.8 - ISOLADORES:
Aplicações principais
Usuários Principais
Eletricistas de fábrica, eletricistas industriais, construtores
elétricos, engenheiros de manutenção de fábrica, técnicos
de instrumentação, técnicos de motores elétricos e ar-
condicionado, técnicos de elevadores, companhia de
energia, etc.
Acidente em Transformador:
Nos transformadores, se
não forem feitas
manutenções preventivas
satisfatórias, pode levar a
queima do mesmo
correndo o risco de
explosões e incêndios.
CAPÍTULO 8
TRANSFORMADORES
8.1 – INTRODUÇÃO:
TRANSFORMADOR
VP V1 N1
= =
VS V2 N 2
Como a energia é a mesma nos dois lados P1 = P2 teremos:
V1.I1 = V2 .I 2 Mas V 1 = V2 x
N1
N2
N1 I1 N
Assim, V2 x . I1 = V2.I2 ou = 2
N2 I2 N1
RELAÇÃO FUNDAMENTAL DOS TRANSFORMADORES:
V1 N1 I1 N2
V2 = N2 I2 = N1
Exemplo:
Um transformador possui 2.000 espiras no primário e 110 espiras no
secundário. Ele é alimentado com uma tensão de 220 V no lado primário. Se
ele alimentar uma lâmpada de 100 W ligada no secundário, Calcular:
a) A tensão no secundário
b) A Corrente no secundário
c) A corrente no Primário
Solução:Relação de transformação: 2000 110 = 18,18
a) Tensão no secundário V2 = 220 18,18 = 12,1V
b) Corrente no secundário I 2 = 100W 12,1V = 8,26 A
c) Corrente no primário I1 = 8,26 18,18 = 0,454 A
111
V1
T1
220 V X1
60 Hz 12 V
0Deg
NLT_PQ_4_10
2000:110
8.4 – AUTOTRANSFORMADORES:
Um exemplo de
autotransformador e o
transformador utilizado
para converter 220V para
110V ou vice versa.
113
8.6 – REGULADORES DE TENSÃO COM AUTOTRANSFORMADORES:
Tensão
variável
Solução:
RTP = 120
RTC = 10
Multiplicador = 120x10 = 1200
Assim o consumo será (5755-5694) x 1200 = 73.200 kwh
116
8.7 – TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS:
EXERCÍCIOS:
a) A relação de transformação
b) A corrente secundária
c) A corrente primária
a) A relação de transformação
b) A corrente secundária
c) A corrente primária
117
CAPÍTULO 9
GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
9.1 – INTRODUÇÃO:
TRANSMISSÃO
DISTRIBUIÇÃO
118
9.2 – FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA:
GERAÇÃO
V1 TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO
T1 T2 SUBTRANSMISSÃO T3 T4
13.8kV
60 Hz
0Deg
IRON_CORE_XFORMER IRON_CORE_XFORMER IRON_CORE_XFORMER IRON_CORE_XFORMER
13.8/345kv 345/69kv 69/13.8kv 13.8kv/380v
Geração:
A tensão de geração é característica do tipo de
equipamento e está relacionada com a tecnologia de
construção do gerador, sendo limitada pela
capacidade dielétrica e de trocas térmicas dos
materiais do isolamento, confinados pelos requisitos
de compactação inerentes destes equipamentos, e
pela tensão de trabalho dos outros componentes
ligados ao gerador. Situa-se normalmente entre 2,3
e 13,8 kV, podendo excepcionalmente atingir 22 kV,
selecionada entre valores padronizados pela
tecnologia de máquina e normas técnicas
internacionais.
Transmissão:
Distribuição:
CONSUMIDOR INDUSTRIAL
DE ALTA TENSÃO
EÓLICA
NUCLEAR
PAINÉIS SOLARES
Vantagens
Desvantagens
CORRENTE
AC TRIFÁSICA CONTÍNUA
MOTOR DE GERADOR DE
CORRENTE CORRENTE
ALTERNADA CONTÍNUA
AC RETIFICADOR DC
Fig A Fig B
CAPÍTULO 10
125
MOTORES E GERADORES ELÉTRICOS
10.1.1 – INTRODUÇÃO:
COMUTADOR
Fig A Fig B
F k. B i l sen
Onde:
B → Campo Magnético
L → Comprimento do Fio submetido ao campo
i → Intensidade da corrente
K → Constante de proporcionalidade
Daí podemos deduzir:
Quanto maior a corrente maior será a Força e quanto maior a intensidade de
campo maior será a força F.
126
Na construção dos motores de Corrente Contínua, são
colocadas várias espiras em ângulos diferentes, com a finalidade do
maior aproveitamento possível das forças resultantes. O ímã
permanente somente é utilizado em pequenos motores. Para
motores de maior porte o imã permanente é substituído por um
eletroímã, conforme abaixo, onde vemos em corte um motor de
arranque de um veículo.
Escovas
127
Geralmente construidas de CARVÃO são os contatos da fonte
externa de energia para o rotor.
MOTOR SÉRIE:
MOTOR DE PASSO:
ESQUEMA DE UM
GERADOR DE CORRENTE
CONTÍNUA
Esquema de um
Gerador de Corrente
Alternada (AC)
monofásico.
GRUPOS GERADORES:
131
OBS:
Esses componentes possuem um circuito eletrônico para controle
automático da Tensão gerada e da velocidade de rotação da qual depende a
Frequência Gerada.
Carga Instalada
Demanda Registrada
Potência dos Maiores Motores
Exemplo:
133
100
80,49
78,20
77,84
68,58
80
58,91
53,14
50,32
60
42,28
40
24,93
12,11
20
8,32
7,51
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
HB
HA
HC
H A = Hsenwt
H B = Hsen(wt + 120)
H C = Hsen(wt + 240 )
O campo Magnético resultante H R será dado pela soma vetorial dos três
campos no espaço:
→ → → →
H R = H A + H B + Hc
→ → → →
H R = Hsenwt a x + Hsen( wt + 120 ) cos120 a x + Hsen( wt + 120 ) sen120 a y
→ →
+ Hsen( wt + 240 ) cos240 a x + Hsen( wt + 240 ) sen240 a y
→ →
Vamos dividir tudo por H e separar as componentes em a x e a y
Componentes no eixo x:
senwt + ( senwt cos 120 + cos wtsen120 ) cos 120 + ( senwt cos 240 + cos wtsen 240 ) cos 240
= senwt + senwt cos 2 120 + cos wtsen120 cos 120 + senwt cos 2 240 + cos wtsen 240 cos 240
= senwt(1 + cos 2 120 + cos 2 240 ) = 1,5 senwt
Hx = 1,5.senwt
= ( senwt cos 120 + cos wtsen120 ) sen120 + ( senwt cos 240 + cos wtsen 240 ) sen240
= senwt cos120 sen120 + cos wtsen 2 120 + senwt cos 240 sen240 + cos wtsen 2 240
3 2 3
= cos wt (sen
2
120 + sen2 240 ) = cos wt[( ) + (− ) 2 ] = 1,5.coswt
2 2
Hy = 1,5.coswt
Campo resultante:
→ → →
H R = 1,5senwt. a x + 1,5 cos wt. a y
→
Assim, o módulo do vertor H R é dado por:
→
H R = (1,5senwt ) 2 + (1,5 cos wt ) 2 = 3 2 →Constante que gira com velocidade Wrad/s
2
Motores Síncronos
Motores Assíncronos
Obs: Na prática os geradores das usinas não giram nessa velocidade pois,
seria impossível uma maquina elétrica de grande porte girar em tamanha
velocidade. Para contornar esse problema os geradores são construídos com
um número de pólos magnéticos maior que 2 (um norte e um sul). A fórmula
que dá a rotação do gerador e do motor será:
3600
V= RPM
p
MOTORES SÍNCRONOS:
Vantagens:
Velocidade constante
Corrigem o Fator de Potência
Desvantagens:
Necessitam de fonte de corrente contínua para funcionarem.
Maior manutenção.
Custo maior.
OBS:
Os Geradores das usinas também são motores síncronos.
Se alimentarmos os mesmos com energia elétrica ele funciona como motor. A
maior aplicação desse processo é em usinas reversíveis onde os geradores
passam a funcionar como motores, devolvendo a água ao reservatório, para
ser utilizada no horário de PONTA quando o preço da energia é mais caro.
Introdução:
Partes construtivas:
139