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ESTUDOS DE CASOS

Leia as histórias e encontre um desfecho que mais se adeque a cada história.

Caso 1) Meu nome é João e sou professor do SENAI. Formado em um curso voltado
para desenvolvimento de tecnologias, posso dizer que meu dia a dia é um pouco
diferente da rotina dos profissionais de outras regiões do Brasil. O “lugar” onde trabalho
é bem inusitado, talvez existam pessoas que nunca imaginaram que seria possível
trabalhar desta forma, mas assim posso levar meu conhecimento a lugares distantes e
isolados.

A) A minha maior habilidade é utilizar a criatividade para adaptar as situações e usar


isso à favor do aluno. Não consigo me imaginar trabalhando em uma grande cidade.
De todos meus familiares, eu fui o único que decidiu estudar. Penso que o estudo é
a solução para tudo e por isso escolhi ser professor. Nasci e cresci em um vilarejo
ribeirinho e quero fazer a diferença no futuro dessas pessoas. Amo o que faço,
nenhum dia é igual ao outro. (Professor do SENAI/AM que atua em um Barco-
Escola responsável por atender cidades ribeirinhas localizadas no Norte do Brasil).

B) Tenho muitas responsabilidades na empresa, cuido de quase mil funcionários e


sempre tem algum problema para resolver. Se nossas máquinas pararem por 30
minutos podemos perder milhões de reais. Adoro essa adrenalina! Tudo isso dá
sentido à minha vida! (Gerente de produção de uma empresa do setor alimentício
localizada na região Oeste de Santa Catarina).

C) Hoje, quando olho para atrás, percebo que não foi um milagre e sim a facilidade de
trabalhar com assuntos de mecânica. No momento, estou finalizando o curso de
eletromecânica, contrariando todas críticas e movimentos contrários que achavam
que eu não deveria fazer isso. Amo o que faço! Acabei me envolvendo em projetos,
estágios não remunerados, comprei várias ferramentas e alguns protótipos para
desenvolver em casa. Não vejo a hora de poder abrir meu próprio negócio e
trabalhar 100% nisso.
Caso 2) Meu nome é Odair e sou gerente de produção de uma grande empresa do setor
alimentício de uma cidade no interior do Sul do Brasil. Cresci nessa mesma cidade e
conheço de perto a empresa para qual trabalho hoje, já que toda minha família também
trabalhou ou ainda trabalha lá. Lembro da minha infância, quando eu corria pelos
corredores e ficava admirado vendo as máquinas trabalhar. Algumas pessoas me
criticam por às vezes eu passar 15 horas fora de casa devido à minha carga de trabalho.
Mas fazer o quê?

A) Hoje, quando olho para atrás, percebo que não foi um milagre e sim a facilidade de
trabalhar com assuntos de mecânica. No momento, estou finalizando o curso de
eletromecânica, contrariando todas críticas e movimentos contrários que achavam
que eu não deveria fazer isso. Amo o que faço! Acabei me envolvendo em projetos,
estágios não remunerados, comprei várias ferramentas e alguns protótipos para
desenvolver em casa. Não vejo a hora de poder abrir meu próprio negócio e
trabalhar 100% nisso.

B) Tenho muitas responsabilidades na empresa, cuido de quase mil funcionários e


sempre tem algum problema para resolver. Se nossas máquinas pararem por 30
minutos podemos perder milhões de reais. Adoro essa adrenalina! Tudo isso dá
sentido à minha vida! (Gerente de produção de uma empresa do setor alimentício
localizada na região Oeste de Santa Catarina).

C) A minha maior habilidade é utilizar a criatividade para adaptar as situações e usar


isso à favor do aluno. Não consigo me imaginar trabalhando em uma grande cidade.
De todos meus familiares, eu fui o único que decidiu estudar. Penso que o estudo é
a solução para tudo e por isso escolhi ser professor. Nasci e cresci em um vilarejo
ribeirinho e quero fazer a diferença no futuro dessas pessoas. Amo o que faço,
nenhum dia é igual ao outro. (Professor do SENAI/AM que atua em um Barco-
Escola responsável por atender cidades ribeirinhas localizadas no Norte do Brasil).
Caso 3) Meu nome é Maria e sempre tive muito jeito com os bichinhos. Cresci com um
papagaio, dois cachorros, um gato, um pônei, cinco galinhas e um galo, dois periquitos,
uma calopsita e uma cobra Píton-real devidamente registrada no IBAMA. Sempre me
dei muito bem com meus bichinhos, demonstrando uma habilidade fora do normal. Eu
sabia exatamente o que fazer quando eles estavam doentes, percebia naturalmente os
diferentes tipos de cuidados, já que são animais tão diferentes entre si. Todos sempre me
disseram para fazer uma graduação voltada para veterinária. E não era uma má ideia,
pois eu tinha facilidade, gostava de fazer isso e na cidade em que moro temos um dos
melhores cursos de Medicina Veterinária do país. Mas uma vez meu carro morreu
quando estava voltando para casa e eu estava sozinha. A pessoa que estava mais perto
demoraria algumas horas para chegar e me ajudar. Abri o capô do carro e comecei a
mexer. Já tinha visto algo parecido com isso em um programa na televisão e, como
estava com sinal de internet no celular, fui pesquisando, pesquisando, até que “como um
milagre” consegui resolver o problema e voltei tranquilamente para casa.

A) Um belo dia “caiu a ficha” e eu percebi que existia a grande possibilidade de


minhas habilidades não combinarem com a área de tecnologia. Fiz um processo
de orientação profissional que ajudou a compreender meus valores, influências,
habilidades e aquilo que eu realmente gostava. Olha que loucura... atualmente
sou um dos comissários de bordo mais qualificados e reconhecidos de uma
grande empresa de aviação. Quem sabe, um dia, eu decida virar um piloto de
avião! Resido em Guarulhos, cidade ao lado de São Paulo.

B) Tenho muitas responsabilidades na empresa, cuido de quase mil funcionários e


sempre tem algum problema para resolver. Se nossas máquinas pararem por 30
minutos podemos perder milhões de reais. Adoro essa adrenalina! Tudo isso dá
sentido à minha vida! (Gerente de produção de uma empresa do setor
alimentício localizada na região Oeste de Santa Catarina).

C) Hoje, quando olho para atrás, percebo que não foi um milagre e sim a facilidade
de trabalhar com assuntos de mecânica. No momento, estou finalizando o curso
de eletromecânica, contrariando todas críticas e movimentos contrários que
achavam que eu não deveria fazer isso. Amo o que faço! Acabei me envolvendo
em projetos, estágios não remunerados, comprei várias ferramentas e alguns
protótipos para desenvolver em casa. Não vejo a hora de poder abrir meu próprio
negócio e trabalhar 100% nisso.
Caso 4) Meu nome é Michele e eu sempre gostei de tudo, todas as matérias do colégio,
todas as profissões que eu ouvia falar, tudo no que a família trabalhava parecia legal.
Imagina a dificuldade que foi o momento de escolher uma profissão para seguir!
Sempre achei interessante lidar com pessoas e percebia, em mim, habilidades próprias
para isso. Mas “lidar com pessoas” é uma característica muito ampla, milhões de
profissões lidam com pessoas. Na dúvida, comecei a estudar para concurso público, até
que eu descobrisse o que fazer.

A) Quando fiz 15 anos, fiz toda a decoração da minha festa de aniversário. Todos
acharam muito bonito e de bom gosto. Desde aquela época, comecei a receber
muitos pedidos para fazer decoração de festas de amigos (as), depois de amigos
dos meus amigos, de repente, estava trabalhando para pessoas que eu nem
conhecia. Foi quando percebi que poderia ganhar dinheiro a partir dessas
minhas habilidades. Hoje tenho uma empresa de produção de festas infantis e
minha agenda é extremamente concorrida. Até festa de aniversário para
cachorro de gente rica eu já fiz.

B) Fui convidada para visitar o Mundo SENAI lá de minha cidade (Goiânia/Goiás)


e lá meus olhos brilharam a todo minuto. Em cada projeto eu me identificava, a
cada nova possibilidade tinha uma dúvida a mais para incluir na minha lista, até
que cheguei no projeto do curso técnico em Eletrotécnica e eu simplesmente
amei. Decidi aceitar o desafio de subir no poste, claro que tinha todo o aparato
de segurança, mas isso não diminuiu a tremedeira nas pernas. E eu que achava
que era a escada que estava tremendo (kkkkk). Foi uma experiência única e será
somente a única mesmo, pois ao tocar os pés no chão, percebi que “aquilo não
era para mim”. Além da tremedeira, tive medo a todo instante de tomar um
choque. É! Acho que ainda não foi meu momento, mas estou “de boas”, pois
tudo dará certo. Logo me descobrirei! Quem sabe Desenvolvimento de
Sistemas?

C) Hoje, quando olho para atrás, percebo que não foi um milagre e sim a facilidade
de trabalhar com assuntos de mecânica. No momento, estou finalizando o curso
de eletromecânica, contrariando todas críticas e movimentos contrários que
achavam que eu não deveria fazer isso. Amo o que faço! Acabei me envolvendo
em projetos, estágios não remunerados, comprei várias ferramentas e alguns
protótipos para desenvolver em casa. Não vejo a hora de poder abrir meu
próprio negócio e trabalhar 100% nisso.
Caso 5) Meu nome é Marcos e cresci vendo meus pais trabalharem no que não
gostavam. Meu pai era gerente em um banco, minha mãe, contadora de uma empresa de
financiamento. Diariamente eu via os dois discutindo sobre assuntos financeiros,
transações bancárias, juros, taxas e eu só pensava: “odeio números”. Quando chegou o
momento de realizar a minha escolha profissional, a única certeza que eu tinha é que
não gostaria de trabalhar em áreas que envolvessem essencialmente o financeiro.
Participei de um curso de Gestão Criativa e, para minha surpresa, me identifiquei com
essa área.

A) Um belo dia “caiu a ficha” e eu percebi que existia a grande possibilidade de


minhas habilidades não combinarem com a área de tecnologia. Fiz um processo
de orientação profissional que ajudou a compreender meus valores, influências,
habilidades e aquilo que eu realmente gostava. Olha que loucura... atualmente
sou um dos comissários de bordo mais qualificados e reconhecidos de uma
grande empresa de aviação. Quem sabe, um dia, eu decida virar um piloto de
avião! Resido em Guarulhos, cidade ao lado de São Paulo.

B) Fui convidada para visitar o Mundo SENAI lá de minha cidade (Goiânia/Goiás)


e lá meus olhos brilharam a todo minuto. Em cada projeto eu me identificava, a
cada nova possibilidade tinha uma dúvida a mais para incluir na minha lista, até
que cheguei no projeto do curso técnico em Eletrotécnica e eu simplesmente
amei. Decidi aceitar o desafio de subir no poste, claro que tinha todo o aparato
de segurança, mas isso não diminuiu a tremedeira nas pernas. E eu que achava
que era a escada que estava tremendo (kkkkk). Foi uma experiência única e será
somente a única mesmo, pois ao tocar os pés no chão, percebi que “aquilo não
era para mim”. Além da tremedeira, tive medo a todo instante de tomar um
choque. É! Acho que ainda não foi meu momento, mas estou “de boas”, pois
tudo dará certo. Logo me descobrirei! Quem sabe Desenvolvimento de
Sistemas?

C) Hoje sou proprietário de uma Startup em sociedade com um amigo que cuida da
área tecnológica, enquanto eu sou responsável pelo desenvolvimento dos
produtos. Moro na cidade que muitos chamam de “Selva de Pedra”, mas eu a
denomino “Cidade das Oportunidades Tecnológicas”.
Caso 6) Sou “carioca da gema”, nasci e cresci no berço da vida boêmia da cidade do
Rio de Janeiro. Meus pais eram extremamente criativos e viviam organizando Saraus.
Adorava assistir às apresentações musicais. Me apresento através de um codinome (olha
que maneiro). Como adoro Cazuza, escolhi “Codinome Beija-Flor”. Na época de escola,
a matéria que eu mais gostava era Educação Artística. Sempre estive na organização das
gincanas, adorava quando os professores diziam para usarmos nossa criatividade na
apresentação dos trabalhos.

A) Nesse momento cheguei à conclusão de que não gostaria de trabalhar mais com
pessoas e me inscrevi em um processo seletivo para trabalhar em uma área
administrativa. Após a entrevista de emprego, fui convidada a ministrar algumas
aulas como período de experiência. Não tinha nada a perder mesmo, então aceitei!
Vou confessar, estou 7 anos trabalhando como professora e amo cada minuto em
que estou com os alunos, que elaboro as atividades e as aulas e cada retorno
recebido. Pois é, nunca diga “dessa água não beberei”, pois pode ser a vida te dando
algumas dicas.

B) Tenho muitas responsabilidades na empresa, cuido de quase mil funcionários e


sempre tem algum problema para resolver. Se nossas máquinas pararem por 30
minutos podemos perder milhões de reais. Adoro essa adrenalina! Tudo isso dá
sentido à minha vida! (Gerente de produção de uma empresa do setor alimentício
localizada na região Oeste de Santa Catarina).

C) Quando fiz 15 anos, fiz toda a decoração da minha festa de aniversário. Todos
acharam muito bonito e de bom gosto. Desde aquela época, comecei a receber
muitos pedidos para fazer decoração de festas de amigos (as), depois de amigos dos
meus amigos, de repente, estava trabalhando para pessoas que eu nem conhecia. Foi
quando percebi que poderia ganhar dinheiro a partir dessas minhas habilidades.
Hoje tenho uma empresa de produção de festas infantis e minha agenda é
extremamente concorrida. Até festa de aniversário para cachorro de gente rica eu já
fiz.
Caso 7) Meu nome é Paulo e desde criança eu gostava de mexer com tecnologia. Eu
desmontava meus brinquedos; a maior diversão era saber como funcionavam e depois
conseguir montá-los. Eu tinha certeza de que me sentiria realizado profissionalmente se
eu trabalhasse em alguma área tecnológica. Tive a oportunidade de fazer alguns cursos
nessa área e também trabalhei na empresa de um primo mais velho. Eu tinha algumas
dificuldades, mas pensava que era somente a minha característica de ser atrapalhado.
Meu primo vivia chamando a minha atenção para os erros que eu cometia, mas não
adiantava, eu nunca aprendia.

A) As pessoas me criticam, dizem que nenhuma mulher deve depender do esposo, que
não deve se prender em casa, que eu deveria colocar minhas “asas de fora” e
trabalhar para ser mais digna. Mas, me diga, escolher ser mãe e esposa, cuidar de
uma família é não ter dignidade? As pessoas têm dificuldade de compreender e
aceitar que os outros podem fazer escolhas diferentes daquelas que estão
acostumadas a ver por aí ou que elas acham que é o correto para você mesma. Hoje
posso dizer, de coração tranquilo, que minhas escolhas fazem todo o sentido para
mim, tomei essas decisões refletindo muito sobre o que significava cada uma delas
e, atualmente, me sinto realizada. É lindo ver meus filhos crescendo tão bem
amparados. É dever cumprido

B) Um belo dia “caiu a ficha” e eu percebi que existia a grande possibilidade de


minhas habilidades não combinarem com a área de tecnologia. Fiz um processo de
orientação profissional que ajudou a compreender meus valores, influências,
habilidades e aquilo que eu realmente gostava. Olha que loucura... atualmente sou
um dos comissários de bordo mais qualificados e reconhecidos de uma grande
empresa de aviação. Quem sabe, um dia, eu decida virar um piloto de avião! Resido
em Guarulhos, cidade ao lado de São Paulo.

C) Hoje percebo que não gosto de trabalhar com imprevisibilidades e instabilidade


financeira. Assim que me formei no Ensino Médio, comecei a me preparar para
prestar concursos públicos para nível médio, visto a estabilidade financeira que essa
possibilidade me proporcionaria. Não foi fácil! Foram horas de estudos, precisei
abrir mão de muitas coisas, economizar para poder me sustentar enquanto somente
estudava. Mas, com muito esforço, fui aprovado em um concurso público.
Atualmente sou auxiliar administrativo do Ministério Público do meu Estado.
Caso 8) Meu nome é Amanda e moro no paraíso, uma prainha escondida na região
Nordeste. Meus pais viviam me dizendo que eu tinha perfil de professora. Eu percebia o
quanto as professoras sofriam na minha época de escola e ouvia dizer que, a cada ano
que passava, essa situação piorava. Não gostaria de viver isso, não! Com toda certeza
dar aulas não estava em meus planos. Estudei Psicologia, pois queria ajudar as pessoas
no seu processo de transformação pessoal e trabalhei em uma clínica por muitos anos.
Mas a vida é uma caixinha de surpresas e, um certo dia, ao me afastar da minha
ocupação da época, refleti muito sobre a vida, as escolhas que eu estava fazendo e se eu
realmente era feliz.

A) Nesse momento cheguei à conclusão de que não gostaria de trabalhar mais com
pessoas e me inscrevi em um processo seletivo para trabalhar em uma área
administrativa. Após a entrevista de emprego, fui convidada a ministrar algumas
aulas como período de experiência. Não tinha nada a perder mesmo, então
aceitei! Vou confessar, estou 7 anos trabalhando como professora e amo cada
minuto em que estou com os alunos, que elaboro as atividades e as aulas e cada
retorno recebido. Pois é, nunca diga “dessa água não beberei”, pois pode ser a
vida te dando algumas dicas.

B) Hoje percebo que não gosto de trabalhar com imprevisibilidades e instabilidade


financeira. Assim que me formei no Ensino Médio, comecei a me preparar para
prestar concursos públicos para nível médio, visto a estabilidade financeira que
essa possibilidade me proporcionaria. Não foi fácil! Foram horas de estudos,
precisei abrir mão de muitas coisas, economizar para poder me sustentar
enquanto somente estudava. Mas, com muito esforço, fui aprovado em um
concurso público. Atualmente sou auxiliar administrativo do Ministério Público
do meu Estado.

C) Quando fiz 15 anos, fiz toda a decoração da minha festa de aniversário. Todos
acharam muito bonito e de bom gosto. Desde aquela época, comecei a receber
muitos pedidos para fazer decoração de festas de amigos (as), depois de amigos
dos meus amigos, de repente, estava trabalhando para pessoas que eu nem
conhecia. Foi quando percebi que poderia ganhar dinheiro a partir dessas minhas
habilidades. Hoje tenho uma empresa de produção de festas infantis e minha
agenda é extremamente concorrida. Até festa de aniversário para cachorro de
gente rica eu já fiz
Caso 9) Meu nome é Robert e moro numa região que tem milhares de praias iradas.
Meu sonho era colocar em prática aquela música do Charlie Brown que diz “meu
escritório é na praia, eu tô sempre na área...” Irado! Cresci surfando, todos meus amigos
surfam, minha família também, então não quero perder essa essência, saca? Imagina eu
e meu gurizinho surfando junto, ia ser a emoção mais transcendental da minha vida.
Mas, para sustentar tudo isso, eu precisava arranjar um “trampo”, trabalhar em algo que
me garanta a sobrevivência, tá ligado? Então pensei em fazer um curso que fosse
voltado para o mar e descobri que na universidade federal da minha região tinha um
curso de Oceanografia. Irado! Prestei vestibular, passei e comecei a cursar. Estava no
paraíso, só gata sarada e bronzeada como colegas de turma. Tudo estava perfeito, só
faltava irmos para a praia. Mas esse dia estava demorando a chegar e a praia estava cada
vez mais distante. Passou primeira fase, segunda fase e eu via que a imagem que eu
tinha do curso não estava muito adequada com o que realmente era. Tinha um monte de
disciplina de cálculo, física e matemática. Olha! Não era bem o que eu estava pensando,
saca?

A) Um belo dia “caiu a ficha” e eu percebi que existia a grande possibilidade de


minhas habilidades não combinarem com a área de tecnologia. Fiz um processo
de orientação profissional que ajudou a compreender meus valores, influências,
habilidades e aquilo que eu realmente gostava. Olha que loucura... atualmente
sou um dos comissários de bordo mais qualificados e reconhecidos de uma
grande empresa de aviação. Quem sabe, um dia, eu decida virar um piloto de
avião! Resido em Guarulhos, cidade ao lado de São Paulo.

B) Resumindo a história, tranquei minha matrícula, fui morar em um lugar que,


para chegar até a praia, você precisa atravessar um rio. Adivinha? Eu sou o
barqueiro desse rio. Levo as pessoas para a praia, dou uma olhada no mar, se
tiver onda já “dou um surf”, depois trago as pessoas para o centrinho de volta, e
passo meus dias assim. Se eu sou feliz? Nossa!!! É isso que eu queria para mim!
Na minha opinião, ser bem-sucedido não é trabalhar em um escritório de terno e
gravata ou viajando; a verdadeira realização profissional é quando você trabalha
em algo que faz muito sentido para você e que isso também traga seu sustento.

C) Fui convidada para visitar o Mundo SENAI lá de minha cidade (Goiânia/Goiás)


e lá meus olhos brilharam a todo minuto. Em cada projeto eu me identificava, a
cada nova possibilidade tinha uma dúvida a mais para incluir na minha lista, até
que cheguei no projeto do curso técnico em Eletrotécnica e eu simplesmente
amei. Decidi aceitar o desafio de subir no poste, claro que tinha todo o aparato
de segurança, mas isso não diminuiu a tremedeira nas pernas. E eu que achava
que era a escada que estava tremendo (kkkkk). Foi uma experiência única e será
somente a única mesmo, pois ao tocar os pés no chão, percebi que “aquilo não
era para mim”. Além da tremedeira, tive medo a todo instante de tomar um
choque. É! Acho que ainda não foi meu momento, mas estou “de boas”, pois
tudo dará certo. Logo me descobrirei! Quem sabe Desenvolvimento de
Sistemas?

Caso 10) Meu nome é Júlia, faz 1 ano que moro no Distrito Federal e meu sonho
sempre foi ser mãe e constituir família. Se hoje tenho meu caráter bem desenvolvido,
devo tudo a minha mãe que sempre esteve comigo, mediando meus processos de
aprendizagem. Minha mãe foi minha “professora da vida” e tento me espelhar nela.
Contudo, sofro muito devido às minhas escolhas.

A) Fui convidada para visitar o Mundo SENAI lá de minha cidade (Goiânia/Goiás)


e lá meus olhos brilharam a todo minuto. Em cada projeto eu me identificava, a
cada nova possibilidade tinha uma dúvida a mais para incluir na minha lista, até
que cheguei no projeto do curso técnico em Eletrotécnica e eu simplesmente
amei. Decidi aceitar o desafio de subir no poste, claro que tinha todo o aparato
de segurança, mas isso não diminuiu a tremedeira nas pernas. E eu que achava
que era a escada que estava tremendo (kkkkk). Foi uma experiência única e será
somente a única mesmo, pois ao tocar os pés no chão, percebi que “aquilo não
era para mim”. Além da tremedeira, tive medo a todo instante de tomar um
choque. É! Acho que ainda não foi meu momento, mas estou “de boas”, pois
tudo dará certo. Logo me descobrirei! Quem sabe Desenvolvimento de
Sistemas?

B) Hoje, quando olho para atrás, percebo que não foi um milagre e sim a facilidade
de trabalhar com assuntos de mecânica. No momento, estou finalizando o curso
e eletromecânica, contrariando todas críticas e movimentos contrários que
achavam que eu não deveria fazer isso. Amo o que faço! Acabei me envolvendo
em projetos, estágios não remunerados, comprei várias ferramentas e alguns
protótipos para desenvolver em casa. Não vejo a hora de poder abrir meu próprio
negócio e trabalhar 100% nisso.

C) As pessoas me criticam, dizem que nenhuma mulher deve depender do esposo,


que não deve se prender em casa, que eu deveria colocar minhas “asas de fora” e
trabalhar para ser mais digna. Mas, me diga, escolher ser mãe e esposa, cuidar de
uma família é não ter dignidade? As pessoas têm dificuldade de compreender e
aceitar que os outros podem fazer escolhas diferentes daquelas que estão
acostumadas a ver por aí ou que elas acham que é o correto para você mesma.
Hoje posso dizer, de coração tranquilo, que minhas escolhas fazem todo o
sentido para mim, tomei essas decisões refletindo muito sobre o que significava
cada uma delas e, atualmente, me sinto realizada. É lindo ver meus filhos
crescendo tão bem amparados. É dever cumprido!
Caso 11) Meu nome é Artur e venho de uma família muito rígida de uma cidade do
interior do Rio Grande do Sul. Meu pai era carpinteiro e minha mãe, dona de casa.
Quando criança, passamos por algumas dificuldades financeiras e sempre fui
aconselhado a cuidar para que minha escolha profissional fosse certeira, para que meu
futuro fosse melhor do que minha infância. Eu via meu pai trabalhando duro, pegando
pesado nos seus serviços e muitas vezes até se machucando. Não queria isso para mim,
de jeito nenhum. Com o falecimento do meu pai, tive a oportunidade de assumir seus
clientes, contudo logo me desfiz do negócio.

A) Hoje percebo que não gosto de trabalhar com imprevisibilidades e instabilidade


financeira. Assim que me formei no Ensino Médio, comecei a me preparar para
prestar concursos públicos para nível médio, visto a estabilidade financeira que
essa possibilidade me proporcionaria. Não foi fácil! Foram horas de estudos,
precisei abrir mão de muitas coisas, economizar para poder me sustentar
enquanto somente estudava. Mas, com muito esforço, fui aprovado em um
concurso público. Atualmente sou auxiliar administrativo do Ministério Público
do meu Estado.

B) Tenho muitas responsabilidades na empresa, cuido de quase mil funcionários e


sempre tem algum problema para resolver. Se nossas máquinas pararem por 30
minutos podemos perder milhões de reais. Adoro essa adrenalina! Tudo isso dá
sentido à minha vida! (Gerente de produção de uma empresa do setor
alimentício localizada na região Oeste de Santa Catarina).

C) A minha maior habilidade é utilizar a criatividade para adaptar as situações e


usar isso à favor do aluno. Não consigo me imaginar trabalhando em uma grande
cidade. De todos meus familiares, eu fui o único que decidiu estudar. Penso que
o estudo é a solução para tudo e por isso escolhi ser professor. Nasci e cresci em
um vilarejo ribeirinho e quero fazer a diferença no futuro dessas pessoas. Amo o
que faço, nenhum dia é igual ao outro. (Professor do SENAI/AM que atua em
um Barco-Escola responsável por atender cidades ribeirinhas localizadas no
Norte do Brasil).
CAMPO DE RESPOSTAS

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