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A segunda metade do século xvi ficou também marcada por uma crise no império português, sobretudo no que
se refere ao comércio através da rota do Cabo. O declínio da presença portuguesa no Oriente ficou a dever-se
sobretudo à dispersão dos territórios, às despesas muito elevadas, à grande distância e longa duração das viagens,
Desenvolvimento curricular
à corrupção e ainda à ação dos piratas e corsários.
A par desta crise económica, a morte de D. Sebastião originou também uma crise política que permitiu
a concretização de uma monarquia dual no contexto da União Ibérica. A união das duas coroas resultou da
confluência de interesses dos grupos sociais dominantes nos dois países e contribuiu para a Espanha atingir
o seu apogeu comercial.
No início do século xvii, Portugal conseguiu restaurar uma parte do seu poderio económico, virando-se para
o Atlântico, através da exploração do Brasil e das riquezas da rota triangular. Em simultâneo, crescia em Portugal
o descontentamento dos vários grupos sociais em relação a Filipe III, devido ao agravamento dos impostos e à mobilização
dos nobres para a guerra da Catalunha. Aproveitando-se deste descontentamento, dos motins internos e da progressiva
desintegração do império espanhol, os Portugueses restauraram a independência no 1.º de Dezembro de 1640.
O subtema que se segue versa sobre o Renascimento, a Reforma e a Contrarreforma. O objetivo desta unidade
é estudar as principais transformações culturais e religiosas que aconteceram na Europa nos séculos xv e xvi
e que lentamente foram alterando a forma de estar, sentir e pensar no Velho Continente. Em primeiro lugar,
importa sublinhar que a prosperidade económica de Itália, no período anterior aos impérios ibéricos, possibilitou
a acumulação de riqueza aos grandes senhores laicos e eclesiásticos e que uma parte significativa desta riqueza
foi utilizada, através do sistema de mecenato, para criar em várias cidades italianas focos de renovação cultural,
inspirados na Antiguidade, aos quais se convencionou chamar Renascimento. O fascínio pelo classicismo serviu
também de ponto de partida para a reformulação do pensamento, da literatura e das artes.
Além deste interesse pelos autores greco-latinos, os europeus cultos começaram a ter uma visão antropocêntrica
(antropocentrismo) do universo. O humanismo passou a representar a confiança do homem em si próprio,
nas suas capacidades, no seu individualismo e ainda na afirmação de novos valores e atitudes. Nasceu assim
o espírito crítico e observador do homem renascentista, despertado pelas grandes viagens marítimas.
A insatisfação face às explicações tradicionais contribuiu também para a valorização da Natureza (naturalismo)
e para a curiosidade científica. Neste âmbito, um dos maiores avanços do conhecimento foi a tese do heliocentrismo.
A invenção da imprensa, que também aconteceu nesta época, foi outro importante meio de divulgação das
novas ideias e descobertas. Os principais humanistas europeus serviram-se deste engenho para divulgar as suas
obras. Entre eles destacam-se Erasmo de Roterdão, Shakespeare, Thomas More, Cervantes, Damião de Góis, Luís
de Camões, André de Resende, etc.
Na arte renascentista, a inspiração clássica caracterizou-se pelo naturalismo, pela racionalidade e pela preocupação
com a harmonia e com o equilíbrio, embora a riqueza formal e a inovação também estivessem sempre presentes.
Em Portugal, devido à permanência do gótico final e à expansão marítima e colonial, a divulgação da arte
renascentista fez-se com dificuldade. O manuelino surgiu arquitetonicamente como uma variante do gótico,
ainda que com algumas originalidades, sobretudo nos motivos decorativos.
Na sequência do espírito crítico e dos valores do Renascimento, no início do século xvi nasceu na Europa ocidental
um movimento de insatisfação e de censura aos comportamentos do clero, pautados pela riqueza, corrupção
e imoralidade, e de algumas doutrinas da Igreja Católica, que se afastavam do cristianismo primitivo, sendo por
isso exigida uma Reforma. Foram as ideias do monge alemão Martinho Lutero que deram origem ao protestantismo,
que posteriormente se organizou em três igrejas (luterana, calvinista e anglicana) e alastrou a várias regiões da
Europa. Este reformismo protestante defendia, basicamente, a extinção da riqueza do clero e da sua excessiva
intervenção e poder e na sociedade, propondo em alternativa uma relação mais próxima entre Deus e os homens,
ou seja, exigia-se o regresso ao cristianismo original. Em simultâneo, estas ideias protestantes refletiam as ambições
económicas, sociais e políticas da Europa central e do norte, que assim se opunham à hegemonia dos países do
Sul, sobretudo da Itália e da Península Ibérica.
A Igreja Católica tentou contrariar o protestantismo através da Contrarreforma. A rejeição das críticas foi aprovada
no Concílio de Trento, que criou instrumentos de combate ao reformismo, como a Companhia de Jesus,
a Congregação do Índex e a Inquisição. As ordens religiosas, nomeadamente a Companhia de Jesus, desempenharam
desde esta altura um importante papel na expansão do catolicismo e na luta contra as heresias. A Inquisição
e a Congregação do Índex também foram reativadas com o objetivo de impedir o avanço do protestantismo
e consolidar a vida religiosa de acordo com as decisões do Concílio de Trento.
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Em Portugal, muitos intelectuais e artistas aderiram ao humanismo, aos valores e estética do Renascimento, tanto
na literatura, como na ciência e na arte. No entanto, a reintrodução da Inquisição e do Índex contribuíram para
a vigilância da produção e difusão culturais, impedindo assim a divulgação de novas ideias e obrigando ao controlo
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dos comportamentos. Em virtude de a Inquisição punir as heresias ligadas ao judaísmo, as superstições, as práticas
pagãs e as condutas sexuais diferentes, começaram as perseguições àqueles que eram suspeitos de as praticarem.
Os principais alvos foram os seguidores de religiões diferentes da católica, nomeadamente os judeus, como já
referimos. A ação da Companhia de Jesus, nos domínios do ensino, da produção cultural e da missionação, tanto
em Portugal como no império, também contribuiu para travar o reformismo protestante. A consumação da rutura
entre católicos e protestantes tornou-se num fator de divisão da Europa e contribuiu para a sua estagnação
cultural.
Articulação interdisciplinar
CN — Elaborar trabalhos sobre a alimentação: alteração nos hábitos alimentares provocadas pelos Descobrimentos.
CN — Pesquisar sobre a dinâmica externa da Terra: o alargamento da compreensão da Natureza no século xvi.
CN — Procurar informações sobre as plantas que os portugueses trouxeram dos locais que conquistaram/
/descobriram.
CN — Realizar uma experiência no domínio das ciências da natureza.
CN — Elaborar trabalhos sobre a sustentabilidade da Terra: gestão sustentável dos recursos hídricos, animais
e vegetais.
CN / HIST / CFQ / EV — Feira quinhentista: procurar produtos que atualmente fazem parte do quotidiano e que
os portugueses e espanhóis trouxeram dos locais que conquistaram/descobriram.
ED — Debater a escravatura.
ED — Debater a tolerância religiosa.
ED — Distinguir formas de tratamento na sociedade portuguesa: no século xvi e na atualidade.
EMRC — Debater o cristianismo e a diversidade religiosa.
EMRC — Elaborar uma lista dos países da UE onde predomina a religião católica.
EMRE — Estudar as doutrinas protestantes.
EMRE — Elaborar uma lista dos países da UE onde predomina o protestantismo.
EV — Executar trabalhos sobre a pintura renascentista: temas, espaço, técnicas, cor, comunicação e perspetiva.
EV — Elaborar trabalhos sobre a forma, a harmonia e o naturalismo da escultura renascentista.
EV — Elaborar trabalhos sobre as estruturas no âmbito da arquitetura renascentista — o classicismo e a horizontalidade.
EV — Desenhar a fachada de um edifício renascentista.
EV — Estudar a pintura holandesa dos séculos xvi e xvii para consolidar o estudo da situação económica, social
e política destes países.
FR — Pesquisar e escrever em francês sobre a vida nas grandes cidades europeias no século xvi: Lisboa, Sevilha e Paris.
FR — Recriar um diálogo, em francês, entre dois jovens, vindos de continentes diferentes e cuja ação decorre em
Lisboa no século xvi.
FR — Pesquisar sobre as alterações no modo de vestir e calçar provocadas pelos Descobrimentos e legendar
as imagens em francês.
FR — Elaborar roteiros de viagens às cidades/países francófonos com os quais os portugueses contactaram nos
séculos xv e xvi.
GEO — Elaborar e analisar mapas que mostrem o alargamento do conhecimento da Terra.
GEO — Elaborar trabalhos sobre as atividades dos povos com os quais os Portugueses contactaram nos séculos
xv e xvi.
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GEO — Pesquisar sobre as plantas que os Portugueses e Espanhóis trouxeram para Portugal das regiões/países
que descobriram e/ou exploraram.
GEO — Construir mapas interativos com os países e capitais da CPLP.
Desenvolvimento curricular
GEO — Estudar a densidade e a distribuição populacional dos povos com os quais os Portugueses contactaram
no século xvi.
GEO — Pesquisar sobre a diversidade de culturas e formas de aculturação provocadas pelos Descobrimentos.
GEO — Elaborar um mapa do império espanhol e dos países que existem atualmente nesses locais.
GEO — Elaborar uma lista dos países que existem atualmente nos territórios descobertos pelos Portugueses em
África.
GEO — Recolher exemplos de cartografia anterior ao século xv sobre a representação da Terra.
GEO — Pesquisar sobre os recursos naturais das regiões/países descobertos e/ou explorados pelos Portugueses.
GEO — Estudar o relevo e a hidrografia dos países/regiões descobertos e/ou explorados pelos Portugueses.
ING — Organizar uma lista de associações cívicas: pesquisa em sites de língua inglesa sobre associações humanitárias
destinadas a proteger/auxiliar as minorias étnicas e religiosas, bem como os Índios, Africanos e Aborígenes.
ING — Redigir pequenos textos, em língua inglesa, sobre as novas formas de consumo desencadeadas pelos
Descobrimentos.
ING — Pesquisar personalidades de língua inglesa que se destacaram no âmbito dos Descobrimentos,
do Humanismo do Renascimento.
MAT — Elaborar gráficos sobre a evolução do comércio português com a Ásia nos séculos xv e xvi.
MAT — Elaborar trabalhos sobre a proporcionalidade direta no âmbito da arquitetura renascentista.
MAT — Recolher dados estatísticos sobre as principais religiões, em Portugal e no Mundo, e sua representação
num gráfico de setores.
PORT — Descrever um encontro de portugueses e/ou de espanhóis com os povos ameríndios.
PORT — Elaborar uma lista dos países que atualmente têm o português como língua oficial.
PORT — Pesquisar palavras de origem africana, ameríndia ou asiática que fazem parte da língua portuguesa
e de termos portugueses que entraram nestas línguas.
PORT — Fazer uma lista breve abordagem aos Lusíadas, no âmbito do estudo do texto literário.
PORT — Pesquisar poemas sobre os Descobrimentos.
Recursos na Internet
Sites
http://www.hyperhistory.com/online_n2/History_n2/a.html
Site dedicado à História ao nível científico, cultural, religioso e político. A pesquisa pode ser feita por períodos
cronológicos.
http://www.kipar.org/index.html
Site intitulado a «Idade de Ouro» que divulga a História de França e de Inglaterra do século xvii, nomeadamente
sobre o Barroco. Contém muita informação, em inglês, organizada em seções temáticas como História, Vestuário,
Música e Arte.
http://www.learner.org/interactives/renaissance/index.html
Site em inglês, da Annenberg Media, instituição dos EUA que se dedica à construção de recursos e materiais para
o ensino. Este site inclui um museu virtual sobre o Renascimento, com diversos materiais sobre os Descobrimentos,
o comércio, a imprensa, as plantas e a arquitetura. O site está bem organizado e tem muitas atividades de carácter
prático, que incluem em cada seção um texto introdutório e a possibilidade de acesso a links externos.
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http://www.zum.de/whkmla/histatlas/haindex.html
Atlas da História mundial.
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/navegaport/index.html
Desenvolvimento curricular
Visitas de estudo
Museus
Museu da Cidade (Évora)
Museu da Cidade (Lisboa)
Museu da Imprensa (Porto)
Museu de Etnologia (Lisboa)
Museu de Marinha (Lisboa)
Museu de São Roque (Lisboa)
Museu de Setúbal
Museu Etnográfico da Sociedade de Geografia (Lisboa)
Museu Grão-Vasco (Viseu)
Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa)
Museu Nacional de Machado de Castro (Coimbra)
Museu Nacional Soares dos Reis (Porto)
Edifícios manuelinos
Igreja Matriz de Vila do Conde
Igreja Matriz de Azurara
Igreja Matriz de Vila Nova de Foz Côa
Igreja Matriz da Golegã
Igreja de Nossa Senhora do Pópulo (Caldas da Rainha)
Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa)
Torre de Belém (Lisboa)
Palácio Nacional de Sintra
Palácio D. Manuel (Évora)
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Igreja de São João Batista (Moura)
Igreja de Nossa Senhora da Salvação (Arruda dos Vinhos)
Convento de Cristo (Tomar)
Desenvolvimento curricular
Edifícios renascentistas
Capela de Nossa Senhora da Conceição (Tomar)
Capela de São Miguel (Universidade de Coimbra)
Capela do Palácio Nacional da Pena
Casa do Infante D. Pedro (Porto)
Castelo de Évora Monte
Convento da Assunção (Faro)
Convento de Cristo (Claustro de D. João III — Tomar)
Ermida de Santo Amaro (Lisboa)
Igreja da Graça (Évora)
Igreja de Nossa Senhora do Pópulo (Lisboa)
Igreja de São Roque (Lisboa)
Igreja de Santo Antão (Évora)
Igreja de São Vicente de Fora (Lisboa)
Igreja do Mosteiro de São Marcos (Coimbra)
Igreja Matriz de Caminha
Jardim da Manga (Coimbra)
Misericórdia de Beja
Misericórdia de Miranda do Douro
Misericórdia de Viana do Castelo
Mosteiro da Serra do Pilar (Gaia)
Mosteiro de Grijó
Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa)
Padrão dos Descobrimentos (Lisboa)
Palácio da Bacalhoa (Vila Fresca de Azeitão)
Palácio de D. Manuel (Évora)
Palácio dos Duques de Aveiro (Vila Fresca de Azeitão)
Vila de Sagres
Sé de Leiria
Sé de Miranda do Douro
Sé de Portalegre
Sé Velha de Coimbra (porta especiosa)
Filmes
1492 — A Conquista do Paraíso, dirigido por Ridley Scott, com Gérard Depardieu e Sigourney Weaver, 1992.
A Agonia e o êxtase, «The agony and ecstacy», realização de Carol Reed (filme sobre Miguel Ângelo), 1965.
Cristóvão Colombo — A Aventura do Descobrimento, de John Glen, 1992.
Embaixada de D. Manuel I ao Papa Leão X, Universidade Aberta, 1993.
Lisboa Quinhentista I (A cidade) e II (A vida quotidiana), vídeo educativo, Universidade Aberta, 1991.
No Interior do Vaticano, National Geographic, DVD/vídeo, 2002.
O Novo Mundo, de Terrence Malick, com Colin Farrell e Q’orianka Kilcher, realização de Malick, 2005.
Os Olhos da Ásia, realização de João Mário Grilo, 1996.
Os Portugueses e o Mar, A Viagem das Plantas e as Caravelas dos Descobrimentos, Grupo de trabalho do Ministério
da Educação para os Descobrimentos Portugueses, vídeo educativo, 1992.
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Um Homem para a Eternidade («A man for all seasons»), realização de Fred Zinnemann, edição vídeo, Publivídeo
(filme sobre Thomas More), 1966.
Giordano Bruno, dirigido por Giuliano Montaldo, 1973.
Desenvolvimento curricular
A Paixão de Shakespeare, realizado por John Madden, com Gwyneth Paltrow e Joseph Fiennes, 1998.
Da Vinci’s Demons, co-produção EUA-GB, dirigida por David S. Goyer, série sobre a juventude de Leonardo da Vinci,
2013.
Dom Quixote, de Orson Welles, 1992.
O Mercador de Veneza, de Michael Radford, 2004.
Othello (1995), de Oliver Parker, adaptação da obra de William Shakespeare.
Hamlet, Kenneth Branagh adaptação da obra de William Shakespeare, 1996.
Lutero, dirigido por Eric Till, com Joseph Fiennes e Sir Peter Ustinov, 2003.
La Reine Margot, dirigido por Patrice Chéreau, 1994.
Sugestões bibliográficas
Burke, Peter — O Renascimento. Lisboa: Edições Texto & Grafia. Lisboa, 2008.
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Desenvolvimento curricular
Nesta obra, Peter Burke afasta-se da interpretação que tradicionalmente se faz do Renascimento,
como sendo de matriz essencialmente italiana, e em rotura com a Idade Média. Ao invés, o autor destaca
a presença dos modelos medievais no processo de adaptação criativa das formas e valores clássicos
no contexto renascentista, não só em Itália mas também noutros países da Europa. O livro está escrito
numa linguagem acessível.
Cameron, Euan — O Século xvi: História da Europa Oxford. Lisboa: Editor Fio
da Palavra, 2009.
Este livro conta com a colaboração de seis conceituados académicos que nos levam a compreender
melhor o século xvi. Os principais temas abordados são a economia, a política, a sociedade e o pensamento
secular e religioso. O livro aborda também a forma como os europeus edificaram e administraram os seus
impérios ultramarinos. É dada uma atenção especial às regiões da Europa muitas vezes ignoradas, como
o Leste e o Mediterrâneo, e as zonas mais conhecidas, como a França e a Alemanha.
Oliveira, Pe. Fernando — Arte da Guerra do Mar: Estratégia e Guerra Naval no Tempo
dos Descobrimentos, Lisboa: Edições 70, «Coleção: Arte da Guerra», 2008.
Nesta obra, o padre Fernando de Oliveira aborda vários aspetos da «guerra do mar», desde
as questões éticas e morais até à construção dos navios, à logística e ao seu comando e controlo.