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E.E.

ADELAIDE TAVARES DE MACEDO

Marcela Layra do nascimento Rodrigues

Gledison Souza Neves

Guerra fria (1947-1991)

Manaus

2022
Marcela Layra do nascimento Rodrigues
Gledison Souza Neves

 

Guerra fria (1947-1991)

Trabalho apresentado 3°2 E.E


ADELAIDE TAVARES DE MACEDO

Professor(a):Teresa

Manaus 
2022
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s

INTRODUÇÃO.......................04.
expansão da guerra fria.................... ...05.
Pacto de Varsóvia....................................05.
a gênese das tensões............ .................06.
ALGUNS DOS ACONTECIMENTOS MAIS
IMPORTANTES DURANTE A GUERRA
FRIA............ .........................08.
AS “GUERRAS QUENTES” DURANTE A
GUERRA FRIA......................................09
UMA GUERRA IDEOLÓGICO : ENTRE O
ESPAÇO E O CINEMA.........................10.
EXISTIRAM VITORIOSOS NA GUERRA
FRIA?............ ........................11.
CONCLUSÃO..... ............ 14
REFERÊNCIAS.................. ..15


A Guerra Fria foi uma luta político-militar entre o socialismo e o
capitalismo liderada pela União Soviética e Estados Unidos .
Esta conflagração teve início após a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945),
 mais precisamente
 em 1947, quando o presidente
americano Henry Truman fez um discurso no Congresso americano,
afirmando que os Estados Unidos poderiam intervir em governos não
democráticosEsta época ficou assim conhecida porque ambos os países
nunca se enfrentaram diretamente num conflito bélico.
A Guerra Fria terminou com a Queda do Muro de Berlim, em 1989, e o
fim da União Soviética, em 1991. Os Estados Unidos saíram vencedores
deste conflito.

Início da Guerra Fria (1947)

Em 1947, visando combater o comunismo e a influência soviética, o


presidente americano Harry Truman proferiu um discurso no
Congresso americano. Nele, afirmou que os Estados Unidos se
posicionariam a favor das nações livres que desejassem resistir às
tentativas de dominação externa. A dominação a que ele se referia era ao
crescimento da União Soviética e sua influência em novos territórios.
No mesmo ano, o secretário de Estado americano, George Marshall,
lançou o Plano Marshall, que propunha a ajuda econômica aos países da
Europa Ocidental. Esse plano surgiu em um contexto onde os partidos
de esquerda cresciam devido ao desemprego e a crise generalizada.
Assim, os Estados Unidos temiam que cada vez mais revoluções
socialistas levassem os norte-americanos a perder áreas de influência
para a URSS.
Como resposta, a União Soviética criou o Kominform, organismo
encarregado de conseguir a união dos principais partidos comunistas
europeus. Também era sua tarefa afastar da supremacia norte-americana
os países sob sua influência, gerando o bloco da “cortina de ferro”.
Além disso, foi criado em 1949, o Comecon, uma espécie de Plano
Marshall para os países socialistas.

Expansão da Guerra Fria

Ao fim das negociações entre os vencedores da Segunda Guerra


Mundial, a Europa ficou dividida
 em duas partes. Estas correspondiam
ao limite do avanço de tropas soviéticas e americanas durante a guerra.A
parte oriental, ocupada pelos soviéticos, tornou-se área de influência da
União Soviética.
Os partidos comunistas locais, apoiados pela URSS, passaram a exercer o
poder nesses países. Estabeleceram as chamadas democracias populares
na Albânia, Romênia, Bulgária, Hungria, Polônia e Checoslováquia.
Na Europa, somente a Iugoslávia estabeleceu um regime socialista
independente da União Soviética.
Por outro lado, a parte ocidental, ocupada principalmente por tropas
inglesas e norte-americanas, ficou sob a influência dos Estados Unidos.
Nessa área, consolidaram-se democracias liberais, com exceção das
ditaduras na Espanha e em Portugal.
As duas superpotências buscavam ampliar suas áreas de influência no
mundo, intervindo direta ou indiretamente nos assuntos internos destes
países.
*OTAN e o Pacto de Varsóvia*

A Guerra Fria provocou a formação de duas alianças politico-


militares:
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN);
O Pacto de Varsóvia.
A OTAN, fundada em 1949, era composta inicialmente por Estados
Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Bélgica, Países Baixos,
Luxemburgo, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Portugal e Itália. Mais
tarde juntaram-se Alemanha Ocidental, Grécia e Turquia, opondo
toda a Europa Ocidental à União Soviética.
Em 1955, em represália, a União Soviética criou o Pacto de Varsóvia,
para impedir o avanço capitalista na sua área de influência. No ano
de sua fundação faziam parte URSS, Albânia, Alemanha Oriental, 
Bulgária, Tchecoslováquia, Hungria, Polônia e Romênia.
Os dois pactos tinham em comum o compromisso de mútua proteção
entre seus membros, pois entendiam que a agressão a um deles atingiria
a todos.
O Pacto de Varsóvia desapareceu entre 1990 e 1991, em consequência do
fim dos regimes socialista do Leste europeu. Do outro lado, a OTAN
perdeu o significado que lhe deu origem.

*Disputas na Guerra Fria*

No início dos anos 60, a construção do Muro de Berlim, em 1961; e a


crise dos mísseis, em 1962, provocaram o aumento das tensões
internacionais.

*Muro de Berlim (1961)*

A construção do Muro de Berlim, em 1961, dividiu a cidade de Berlim


entre Berlim Ocidental e Berlim Oriental.
O objetivo era impedir a saída de profissionais e trabalhadores
qualificados que deixavam a socialista Alemanha Oriental em busca de
melhores condições de vida na capitalista Alemanha Ocidental.
*Crise dos Mísseis (1962)*

A crise dos mísseis teve origem na pretensão soviética de instalar


bases e lançamento de mísseis em Cuba. Se isto se concretizasse,
seria uma ameaça constante para os Estados Unidos.
A reação americana se fez imediata, através de um bloqueio naval
sobre Cuba, o único país da América que havia adotado o regime
socialista. O mundo conteve a respiração, pois nesse momento, as
chances de uma Terceira Guerra Mundial eram reais.
As negociações foram tensas, mas os soviéticos desistiram de
colocar os mísseis em Cuba. Em troca, os Estados Unidos fizeram o
mesmo nas suas bases na Turquia, seis meses depois.

*Corrida Espacial*

Outra característica da Guerra Fria foi a Corrida Espacial iniciada no


final da década de 50.
Muito dinheiro, tempo e estudo foram investidos pela URSS e pelos
EUA para saber quem dominaria a órbita terrestre e o espaço.
Os soviéticos saíram na frente, em 1957, com os satélites Sputnik, mas os
americanos os alcançaram e fizeram o primeiro homem caminhar em
solo lunar, em 1969.
A corrida espacial não incluía somente o objetivo de levar pessoas ao
espaço. Também fazia parte do projeto desenvolver armas de longo
alcance, como mísseis intercontinentais e escudos espaciais.
*O fim da Guerra Fria (1991)*

Os historiadores atribuem dois acontecimentos importantes para o fim


da Guerra Fria: a queda do Muro de Berlim, em 9 novembro de 1989 e o
fim da União Soviética, em 1991.
O conflito ideológico só foi terminado graças às negociações
estabelecidas por Ronald Reagan e Mikahil Gorbachev durante a década
de 80.
A queda do Muro de Berlim foi o marco visível que simbolizou o fim
dos regimes socialistas no Leste europeu. Após sua derrubada, os
regimes socialistas foram caindo um a um, e em outubro de 1990, as
duas Alemanhas foram finalmente unificadas.
Igualmente, a desintegração da União Soviética, em 1991, inaugurou
um novo período na história mundial, dando início ao processo de
implantação do capitalismo em todos os países do globo.


*Consequências da Guerra Fria*

Na economia, o fim da Guerra Fria iniciou a expansão do capitalismo a


todos os países do globo.
O mundo abandonou as disputas ideológicas das décadas anteriores
para se concentrar em apenas em uma ideologia, a capitalista. Nesta
fase, o capitalismo assumiu o nome de neoliberalismo, onde o Estado
deve intervir o mínimo possível na economia.Já com a desintegração da
União Soviética surgiram quinze novos países. Na Europa, observamos
a separação da Tchecoslováquia e o início da Guerra da Iugoslávia.
As instituições lideradas pela União Soviética desapareceram. O Pacto
de Varsóvia acabou entre 1990 e 1991, em consequência do fim dos
regimes socialista do Leste europeu.
A própria OTAN perdeu o significado que lhe deu origem e agora é
uma aliança militar utilizada para o combate ao terrorismo.
Alguns resquícios da Guerra Fria no mundo atual são a separação da
Coreia do Norte e do Sul, a existência de ogivas nucleares americanas
em bases da Alemanha e a tensão nas relações entre a Rússia e os
Estados Unidos.


O contexto da Guerra Fria (1947 – 1991) ficou marcado
na História como um período de espionagem,
 propagandas em
massa e ameaças de
armas atômicas. Em decorrência deste cenário de instabilidade
política e de polarização, as manifestações artísticas e culturais
ganharam força em todo o mundo. Como forma de transmitir
um sentimento de esperança para a população, autores criaram
super-heróis que pudessem contextualizar as nuances do século
20.
Confira abaixo os personagens da Marvel e da DC que
retratam este período da Guerra Fria:

1. Quarteto Fantástico

Quarteto Fantástico foi lançado em 1961 e é a primeira HQ


da Marvel em que Stan Lee fez parceria com o desenhista
Jack Kirby. A história foi publicada pouco tempo depois do
cosmonauta Yuri Gagarin ser enviado ao espaço. Na época, o
governo estadunidense promoveu uma propaganda negativa
sobre o programa espacial da União Soviética, retratando o
governo soviético como imprudente e que poderia gerar
diversos acidentes — assim como aconteceu com os
personagens.

2. O Incrível Hulk

 

O Incrível Hulk é a segunda HQ de Stan Lee em


parceria com Jack Kirby, lançada originalmente em
1962. Nesta história o tema abordado são os projetos
secretos desenvolvidos pelo governo e a instabilidade
da sociedade. Bruce Banner, é o personagem
principal desta história, considerado um grande físico
que trabalha em parceria com o governo para criar a
Bomba Gama — uma arma nuclear com alcance
devastador e aniquilador da raça humana. Entretanto,
ao ficar exposto à radiação, durante um acidente, o
físico se transforma no Incrível Hulk — que, mais
tarde, consagrou-se como um dos heróis mais
famosos do universo Marvel.


3. Homem de Ferro

 

Publicada originalmente em 1963, a obra do Homem de Ferro também está


relacionada ao período de polarização da Guerra Fria, mais especificamente
com a Guerra do Vietnã. Nas primeiras histórias, o Homem de Ferro
participa da invasão promovida pelo governo estadunidense ao território do
Vietnã. Em paralelo com a realidade, a narrativa faz referência ao grande
investimento dos Estados Unidos na indústria bélica, com o intuito de
combater as possíveis ameaças comunistas no país asiático.


4. X-men
 

Durante o século 20, a palavra “mutante” era um termo científico utilizado


em massa, para se referir as vítimas da tragédia de Hiroshima e Nagasaki.
Além disso, os conflitos raciais presentes na HQ fazem alusão, diretamente, a
polarização e discriminação racial recorrente durante a Guerra Fria — fator
que a União Soviética sempre questinou o governo estadunidense.


5. Homem Aranha
 

A primeira aparição do Homem Aranha ocorreu em 1962, no último número da


Amazing Fantasy — revista que contava histórias de terror e ficção científica. A trama
aborda a história de Peter Parker, que em um contexto de experimentos incertos, o
jovem é picado por uma aranha radioativa, fazendo alusão — mais uma vez — aos
estudos secretos e macabros do governo. O sucesso foi tão grande, que anos mais
tarde o personagem estrelou sua própria HQ.


6. Viúva negra

 

A Viúva Negra, famosa personagem dos cinemas e das HQs, é uma


espiã russa. Um fato interessante sobre ela é que ela é,
possivelmente, a única descendente da família Romanov.
Outra coisa curiosa acerca dela é que ela é muito solitária, gatuna e
cheia de mistérios. É um estereótipo completo e até bem-sucedido
de um russo naquele período. Tanto é que há sempre uma
desconfiança sobre a personagem, por não saberem ao certo o
passado dela e, acima de tudo, por mais que ela tenha deixado a
“mãe Rússia” para trás, ela não é genuinamente americana.


7. Superman

 

falar sobre uma das histórias mais clássicas do Superman. A HQ em


questão é Superman: Entre a Foice e o Martelo. São tantos pontos incríveis
nela que a fazem quase que perfeita. A primeira é a subversão no conceito
do Superman. No lugar de carregar as cores da bandeira americana no
uniforme, ele é da URSS e carrega o símbolo comunista no peito. A
publicação de Mark Millar e Dave Johnson mostra uma realidade
alternativa onde o foguete do último sobrevivente de Krypton caiu na
União Soviética comunista ao invés dos EUA – e o Superman torna-se o
herói do socialismo. A publicação, que se passa mais ou menos entre 1953
e 2001, mistura versões alternativas de heróis da DC com versões
alternativas de figuras políticas reais, como Joseph Stalin e John F.
Kennedy.
E só essa inversão gera muitas questões sobre a história. Um ponto de
virada na HQ é quando o Superman, que era visto como uma arma
ambulante da URSS (ele ficava sobrevoando o mundo, de olho em
construções de armas por parte dos EUA), salva uma criança em território
americano. A população ao redor fica surpresa com a atitude do herói e,
então, ele larga a figura de um inimigo. Com a morte de Stalin, ele passa a
ser cotado para ser o novo grande líder da URSS, mas abre mão disso ao
ver os danos que a população sofria com a opressão do regime e a fome.
Então, dele deixa de figurar como um membro da URSS e passa a ser um
tratado de “paz” ambulante, que media os conflitos. 
8. Capitão América

 

Durante a Guerra Fria, o Capitão América também


conquistou muita popularidade. A luta dele contra a
Hydra – agência secreta de espiões que visavam tomar o
mundo – mostra uma “luta” mais “quente” contra a
expansão de uma ideologia “nociva”.
É um relato ideológico quase que cultural de uma luta dos
EUA contra a URSS. Não é à toa que o maior vilão do
Capitão é o Caveira Vermelha, principal cor da bandeira
comunista.


Referências: www.todamateria.com.br
aventurasnahistoria.uol.com.br
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Todamateria.com.br 
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