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Lê com atenção o texto seguinte, constituído pelas estâncias 145 e 146, 150 e 151 do
Canto X de Os Lusíadas.
[…]
Apresenta as tuas respostas aos itens que se seguem de forma bem estruturada.
1. o objeto das orações 1. ao respeito pela hierarquia 1. a uma lei mais justa
2. os sacrifícios 2. à Fé cristã 2. ao robustecimento do poder real
3. a ambição 3. ao poder do soberano 3. ao espírito de cruzada
4. o despojamento 4. ao poder da nobreza 4. ao alargamento do Império
Educação Literária
Luís de Camões, Os Lusíadas
1. Ao longo da estância 145, o poeta confessa estar cansado («a Lira tenho/Destemperada e a voz enrouquecida», vv.
1-2) por sentir que o seu mérito não é reconhecido («de ver que venho/Cantar a gente surda e endurecida», vv. 3-4)
pela pátria, que está corrompida pela cobiça («Não no dá a pátria, não, que está metida/No gosto da cobiça», vv. 6-7) e
pela apatia («austera, apagada e vil tristeza», v. 8). O poeta refere também, nos primeiros quatro versos da estância
146, que a pátria perdeu o ânimo, a alegria e o fervor patriótico («Não tem um ledo orgulho»). Depois de constatar a
situação presente, o poeta dirige-se ao Rei, no verso 5 da estância 146, incitando-o a reconhecer o valor e a excelência
dos seus vassalos, representados pelos heróis do passado que o poeta canta na sua epopeia.
2. Ao usar o vocábulo «Lira», o poeta refere-se metaforicamente à arte poética, ali materializada na sua epopeia.
Depois de uma empresa poética tão exigente, falta-lhe o ânimo e a vontade de continuar, pois sente que o seu talento
não é valorizado.
3. Nas estâncias 150 e 151, o poeta continua a dirigir-se ao rei, recomendando que apoie todos nos seus ofícios,
independentemente das áreas em que se distingam. Destaca os Religiosos (na estância 150) e os Cavaleiros (na
estância 151).