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Rimas

Luís de Camões
A representação da amada

Ações de “Leanor"
A representação da amada

Caracterização
(vestuário)
A representação da amada

Caracterização física
A representação da amada

Ações de “Leanor"

Caracterização
(vestuário)
Caracterização física
A representação da amada

Ações de “Leanor"

Caracterização
(vestuário)
Caracterização física

caracterização psicológica
A representação da amada

metáfora

comparação
enumeração

metáfora

personificação e hipérbole

hipérbole
A representação da amada

Elementos físicos
enaltecimento da
beleza do cabelo metáfora

metáfora
enaltecimento da
beleza do rosto
cor dos olhos e hipérbole e
luminosidade do metáfora
olhar
traço psicológico
associado a
enaltecimento da elemento físico
beleza dos dentes metáfora
e dos lábios
idealização
A representação da Natureza

Efeito da beleza da
mulher na Natureza

Efeito da beleza da
mulher “nas vidas”

Efeito da beleza da
mulher no “Amor”
A representação da Natureza

apóstrofe

anáfora

interrogação retórica
A representação da Natureza

Caracterização
idílica da Natureza locus amoenus

adjetivo + nome
Natureza desorganizada

antecipação do estado
de sofrimento do ”eu”

Frederic Edwin Church, O coração dos Andes, 1859


A representação da Natureza

Conclusão
A Natureza não é
perspetivada pelo “eu”
da mesma forma, devido
apóstrofe à ausência da sua amada

o “eu” dirige-se à
Natureza, explicando-
-lhe o motivo do seu
estado de espírito no
presente 😃 estado de espírito do “eu” no passado

estado de espírito do “eu” no presente

😢
estado de espírito do “eu” no futuro
🙁
a ausência da amada é a razão para
o sofrimento do “eu”

Frederic Edwin Church, O coração dos Andes, 1859


A experiência amorosa e a reflexão sobre o
Amor

o mote sugere o estado de espírito


desencanto
do “eu”

expectativa
realidade

os paradoxos do amor retratados


pela metáfora dos abrolhos – são
“lindos” mas magoam

conclusão – o sentimento de amor


causa sofrimento
A experiência amorosa e a reflexão sobre o
Amor
acentuada pela utilização do
e pelas antíteses e paradoxos
determinante artigo indefinido “um”

tentativa (frustrada) de definição do amor impossibilidade de definição do amor

anáfora – “é”, “um”

“Amor”  maiusculado 
divinização do sentimento

a interrogação retórica reflete a


perplexidade do “eu”: como é
possível que os seres humanos
procurem o “Amor” se ele é tão
contraditório?
René Magritte, Os amantes, 1928
A reflexão sobre a vida
pessoal

anónimo, arte pública, Ícaro, ilha de Icária, Grécia, s/d

metáfora para a
ambição de amor do
“eu” antítese

polissemia
de “pena”

“pena do voar” “pena do tormento” refrão fatalismo associado ao “eu”

ambição sofrimento
A reflexão sobre a vida
pessoal

enumeração
o ”eu” aponta as razões
introdução
para a sua desventura

o sofrimento
acumulado ao
longos dos anos
conduz ao reflexão predomínio
desânimo presente desenvolvimento sobre o de formas
passado verbais no
fatalismo – o destino – “Fortuna”
enquanto entidade que condiciona a pretérito
vida do “eu” perfeito

manifestação formas
de uma verbais no
o desespero do “eu” conclusão modo
vontade no
presente conjuntivo
O tema do
desconcerto

símbolo da passagem do tempo associado à vida do


vida do “eu” é conturbada
“eu” (“deste”)

transição da Natureza o destino – “Fados” – e Deus


abandonam o mundo, que é
perspetivado em perturbação, como o
“rio” — “desvario”; “confuso”

“tempo”  “ordem” vs. “mundo”  “confuso”

as aparências
governam a vida

águas turvas
O tema do
desconcerto

😇
o “eu” constata que a
realidade humana sempre
😩
lhe pareceu contrária à
ética 😈
😜
tomada de decisão do consequência
“eu”  livre-arbítrio
conclusão: “Assi”  mundo em
desconcerto, exceto para o “eu”

José Malhoa, Luís de Camões, c. 1934


O tema da mudança

anáfora

a mudança é negativa
ciclicidade
da mudança

a mudança na Natureza é
inversamente proporcional à
mudança no “eu”

anónimo, adaptação de “A Roda da Fortuna”, in O jardim das delícias, século XII

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