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Cearense em Jarid
Arraes, Giselda
Medeiros e Auritha
Tabajara
por Wendel Oliveira
Aula 2 - Giselda Medeiros
Introdução
centrais
02 Solidão
03 Amor
04 Transcendência
Temas 01
Análise poética e
centrais imagética
02
Maturidade lírica e
aprofundamento temático
Poética Imagética
Refere-se ao uso da Refere-se ao uso de imagens
linguagem de forma artística vívidas e sensoriais para criar
e expressiva. uma representação visual na
mente do leitor.
Envolve o uso de recursos
literários, como figuras de Envolve a descrição detalhada
linguagem, ritmo, métrica, e de elementos visuais, sonoros,
escolha de palavras. táteis, gustativos ou olfativos
para criar uma experiência
sensorial para o leitor.
Exploração poética
Metáforas e Simbolismo
Evasão e Sublimação
Técnica
Movimento 1
(para Lúcia Helena Pereira)
Movimento o 2
(para Gisele Bueno Pinto)
Movimento 3
(para Sylvia Helena Tocantins)
Sob o olhar sombroso dos alpendres, O pálido relógio marca a sombra das
refaço-me em letras e apascento horas líquidas que ontem deixaram
o azul silencioso dos espinhos seus rastros de procela nas alfombras.
que o medo me enxertou com seus
ancinhos. A cortina dos medos se descerra...
E vejo dedos, céleres, que aram
Na parede da sala, insone espelho novo jardim de amores sobre a terra.
aprisiona o meu olhar vermelho
e tinge de ocre meu lábio calado,
há muito pelo tempo embalsamado.
Figuras de linguagem
Metáfora: "o azul silencioso dos espinhos que o medo me enxertou com
seus ancinhos" - os espinhos representam as adversidades ou angústias,
enquanto o "azul silencioso" pode simbolizar a tristeza ou a solidão.
Metonímia: "O pálido relógio marca a sombra das horas líquidas" - o relógio
é usado para representar o tempo, enquanto as "horas líquidas" sugerem
uma sensação de fluidez temporal.
Personificação: "A cortina dos medos se descerra... E vejo dedos, céleres,
que aram novo jardim de amores sobre a terra" - os medos são
personificados como algo capaz de "descerrar" cortinas, enquanto os
"dedos, céleres" que "aram novo jardim de amores" sugerem uma ação
transformadora ou criativa.
Métrica, Ritmo e Cadência
Assim como nos movimentos anteriores, este poema adota uma métrica
livre, sem uma estrutura fixa de estrofes ou versos regulares.
para Cybele e seu inesquecível Osmundo Quero palavras... elas são a arma
Pontes) com que disparo minhas emoções
e sinto o teu calor em minha pele.
Quero palavras... quero-as, amado,
para reconstruir-me o coração, Quero palavras... ei-las, meu amado,
para alfabetizar minha esperança, com estas três enfrento batalhões
para ensinar-lhe a soletrar Amor. e sofro mil pressões... pois eu te amo!