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@wiaponira

#LINGUAGENSCOMNIRA
FIGURAS DE LINGUAGEM
As figuras de linguagem são recursos usados na língua portuguesa
para fazer com que as mensagens emitidas por nós sejam mais
expressivas.
FIGURAS DE
Também conhecidas como figuras de retórica, LINGUAGEM
são formas, a princípio, particulares e
tecnicamente elaboradas de expressão das ideias
a fim de torná-las mais incisivas, ou mais
comoventes, ou mais originais.

Elas podem ser divididas em figuras de


fonética/som, figuras de semântica
(palavra/pensamento) e figuras de construção
(sintaxe).
FIGURAS SEMÂNTICAS
Estão relacionadas a mudança ou extensão do sentido das
palavras, trabalhando com a combinação de ideias e
pensamentos.
1. Metáfora e Comparação/Símile

Século das Luzes.


Na metáfora fazemos a
analogia comparativa Meu pensamento é um rio
diretamente, já na comparação subterrâneo. (Fernando Pessoa)
a análise é feita através dos
conectivos. Meu pensamento é como um rio
subterrâneo.

Todo homem mal tem o coração como


uma pedra!
2. Metonímia
Substituição de uma palavra por outra, por haver alguma
proximidade ou semelhança entre elas.

Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis ( Gosto de ler os


livros de Machado de Assis)

Causa pelo efeito: Tenho alergia ao sol

Continente pelo conteúdo: Comi um prato de macarrão! ( Comi


todo o macarrão que estava no prato)
2. Metonímia

 Instrumento pela pessoa que o utiliza: Os flashes o seguiam aonde fosse (Os
fotógrafos o seguiam aonde fosse)

 Singular pelo plural: A mulher conquistou seu lugar! (Todas as mulheres


conquistaram...)

 Marca pelo produto: Meu filho adora danone. (Meu filho adora iogurte)

 Matéria pelo objeto: Lavou os cristais e as porcelanas . (Lavou os copos e os


pratos...)
3. Sinestesia
Troca ou aproximação entre sensações provocadas por sentidos diferentes.
A aproximação pode ocorrer também no plano psicológico ou físico.

Um grito áspero revelava tudo o que


ela sentia.

A luz gelada e pálida diluindo...


Brancas sonoridades de cascatas.
(Cruz e Souza)
4. Antítese

 Antítese é a presença de ideias opostas


num mesmo enunciado.

 Termos contrastantes em expressões


opostas.
4. Antítese

“Passao dia, passa a noite tô apaixonado


Coração no peito sofre sem você do lado”

“Quando um muro separa, uma ponte une”


4. Antítese
Antítese é a presença de ideias opostas num mesmo enunciado.
Termos contrastantes em expressões opostas.
5. Paradoxo
Constitui-se na presença, numa mesma frase, de duas ideias que,
aparentemente, estabelecem uma ilogicidade e surpreende, remetendo, às
vezes, ao conceito de absurdo.
5. Paradoxo

Amor é fogo que arde sem se ver, / É ferida que dói e não se sente. / É
um contentamento descontente, / É dor que desatina sem doer.

Já estou cheio de me sentir vazio.

“Na reunião, o funcionário disse que o operário, quanto


mais trabalha, mais tem dificuldades econômicas”.

No milímetro que nos separa, cabem todos os abismos.


(Carlos Drummond de Andrade)
5. Paradoxo
6. Gradação
Consiste em se atingir uma situação por meio de etapas
sucessivas, crescentes ou decrescentes.

O trigo nasceu, cresceu, espigou, amadureceu. Colheu-se, mediu-se.

O lampejo dos teus olhos atravessa-me a pele, os ossos, os órgãos, a


alma.

Cortaram-me a luz. Fiquei sem vida, sem ação, sem energia,


sem internet!
6. Gradação
6. Gradação
7. Perífrase
Caracteriza-se pela substituição de um ser ou situação por
expressão mais longa, por um “rodeio”.

A Cidade Maravilhosa tem sido vítima de seus bandidos,


mas principalmente das autoridades ineficientes e
negligentes que a governam. 
7. Perífrase

Rei da selva
7. Perífrase
8. Prosopopeia/Personificação
Prática de dar capacidade de algum ser animado – racional ou não – a
outro que não tenha essa capacidade.

“A LUA ME TRAIU!
ACREDITEI QUE ERA PRA VALER!”
8. Prosopopeia/Personificação
Prática de dar capacidade de algum ser animado – racional ou não – a
outro que não tenha essa capacidade.

Essa subida é antiga e dura. Já faz mais de mil anos que ali, o morro
chora com o choro dos que vão subindo. É subindo e chorando,
subindo e chorando.

“O vento beija meus cabelos


As ondas lambem minhas pernas
O sol abraça o meu corpo.”
(Lulu Santos ‑ Nelson Motta)
9. Eufemismo
Amenizar uma realidade ou uma comunicação que se apresenta forte ou
ruim, difícil.

Você é desprovido de beleza./ Ele virou uma estrelinha/


Ele subtraiu o celular do idoso no ônibus./
Ele vivia de caridade pública.
9. Eufemismo
10. Hipérbole

Meu coração bombearia todos os mares ao ver-te sorrir.

“Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte pode


cantar…”

“Por você
Eu danço tango no teto
Limparia os trilhos do metrô
Iria a pé do Rio até Salvador
Viajaria a prazo para o inferno
Tomaria banho gelado no Inverno.”
10. Hipérbole
10. Hipérbole
11. Ironia
É a utilização proposital de termos que manifestam o sentido
oposto do seu significado.

Apesar das inúmeras picadas de insetos, da falta de higiene e da


precariedade de tudo, amei acampar. Pretendo ir mais vezes, pelo menos
uma vez a cada década

Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.


11. Ironia

Soares olhava Camilo com a mesma ternura que um


gavião espreita uma pomba.
Machado de Assis

“(...) Marcela amou-me durante quinze meses e onze


contos de réis (...)”
Machado de Assis
11. Ironia
FIGURAS CONSTRUÇÃO
Estão relacionadas com algum afastamento do modelo da
estrutura gramatical padrão, com o objetivo de reforçar ou
enfatizar algum elemento significativo.
12. Pleonasmo “Novidade nova”
Biel Xcamoso

A noite escura da Amazônia.

"Ó mar salgado, quanto do teu sal


São lágrimas de Portugal." Fernando Pessoa

“Chovia uma triste chuva de resignação”


Manuel Bandeira
“E em seu louvor…
E rir meu riso e derramar meu pranto.”
Vinícius de Moraes
12. Pleonasmo
13. Polissíndeto – Assíndeto - Anáfora

Repetição da conjunção Dolores brigava e gritava e falava.

Daiana comprou uvas para comer,


Ausência da conjunção
limões para fazer suco.

Se eu amasse
Repetição de termos no começo das frases
Se eu chorasse
Se eu perdoasse. 
14. Elipse
Supressão de termo na frase ou até mesmo de uma oração.

Estávamos felizes com o resultado dos exames.


Na estante, livros e mais livros.

ZEUGMA: omissão de um termo já mencionado

Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema.


Fabiana comeu maçã. Eu, abacaxi.
15. Silepse Concordância com a ideia (número, pessoa, gênero)
e não com a palavra dita.

Aquela multidão gritavam diante do ídolo


Um bando gritavam assustadas

O problema é que os três queremos sair com ela


Todos os atletas estamos preparados para o jogo

Vossa excelência está preocupado


A bonita Porto Velho sofreu mais um dia de calor intenso
16. Hipérbato
Inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período

SUJEITO - VERBO - PREDICADO

À casa do Pablo, Juliano foi para planejarem a viagem.


Fazia o automóvel um barulho estranho.
Correu o menino para ver o circo chegar.

Juliano foi à casa do Pablo para planejarem a viagem.


O automóvel fazia um barulho estranho.
O menino correu para ver o circo chegar.
FIGURAS FONÉTICAS
Referem-se aos desvios na sonoridade da frase como objetivo de enfatizar
alguns sons e dar mais expressividade ao texto.
17. Aliteração Consiste na repetição intencional, para efeito sonoro,
de fonema consonantal ou um grupo deles.

“Chove chuva choverando.”


Oswald de Andrade

“Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.”


Gabriel, o Pensador

“O pato pateta pintou o caneco”
Vinícius de Moraes
18. Assonância Repetição de vogal ou grupo de vogais.

“Essa desmesura de paixão


É loucura do coração
Minha foz do Iguaçu
Polo sul, meu azul
Luz do sentimento nu”
Djavan

“Juro que não acreditei, eu te estranhei


Me debrucei sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos”
Chico Buarque
19. Paranomásia
Uso de palavras iguais ou com sons semelhantes, mas que têm sentidos diferentes.

“Berro pelo aterro, pelo desterro


Berro por seu berro, pelo seu erro
Quero que você ganhe, que você me apanhe
Sou o seu bezerro gritando mamãe”
Caetano Veloso

Quem casa, quer casa. Enquanto for... um berço meu


Enquanto for... um terço meu
Serás vida... bem vinda
Os opostos se distraem  Serás viva... bem viva
Em mim
Os dispostos se atraem Teatro mágico
20. Onomatopeia
Plunct Plact Zum
Não vai a lugar nenhum!!
Plunct Plact Zum
Não vai a lugar nenhum!!
Tem que ser selado, registrado, carimbado
Avaliado, rotulado se quiser voar!
Se quiser voar
Carimbador maluco, Raul Seixas
SEMÂNTICA SINTAXE FONÉTICA
Metáfora/Comparação Silepse Aliteração
Perífrase Pleonasmo Assonância
Prosopopeia/Personificação Elipse Paranomásia
Sinestesia Zeugma Onomatopeia
Gradação Assíndeto  
Metonímia Polissíndeto  
Ironia Anáfora  
Hipérbole Hipérbato  
Eufemismo  
Antítese    
Paradoxo  
Visita o perfil e aproveita para
revisar algumas figuras de
linguagem e curtir uns bons
bregas!
TEM ATIVIDADE
PARA EXERCITAR!
(ENEM/2013) A tirinha denota a postura assumida por seu produtor frente ao uso social da tecnologia
para fins de interação e de informação. Tal posicionamento é expresso, de forma argumentativa, por meio
de uma atitude

A) crítica, expressa pelas ironias.


B) resignada, expressa pelas enumerações.
C) indignada, expressa pelos discursos diretos.
D) agressiva, expressa pela contra-argumentação.
E) alienada, expressa pela negação da realidade.
(ENEM/2004) Nessa tirinha, a personagem faz referência a uma das mais
conhecidas figuras de linguagem para
a) condenar a prática de exercícios físicos.
b) valorizar aspectos da vida moderna.
c) desestimular o uso das bicicletas.
d) caracterizar o diálogo entre gerações.
e) criticar a falta de perspectiva do pai.
Cidade grande
Que beleza, Montes Claros.
Como cresceu Montes Claros.
Quanta indústria em Montes Claros.
Montes Claros cresceu tanto,
ficou urbe tão notória,
prima-rica do Rio de Janeiro,
que já tem cinco favelas
por enquanto, e mais promete.
(Carlos Drummond de Andrade)

(ENEM/2004) Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a


a) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-se à própria linguagem.
b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos.
c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica.
d) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo.
e) prosopopéia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida.
(ENEM/2000) Embora não opte por viver numa pequena cidade,
o poeta reconhece elementos de valor no cotidiano das
Bicho urbano pequenas comunidades. Para expressar a relação do homem
Se disser que prefiro morar em Pirapemas com alguns desses elementos, ele recorre à sinestesia,
ou outra cidade pequena do país construção de linguagem em que se mesclam impressões
estou mentindo sensoriais diversas. Assinale a opção e que se observa esse
ainda que lá se possa de manhã recurso.
lavar o rosto no orvalho
e o pão preserve aquele branco
sabor de alvorada. […] a) “me assusta quase tanto quanto /esse abismo/ de gases e de
A natureza me assusta.
Com seus matos sombrios suas águas estrelas/ aberto sob minha cabeça.
suas aves que são como aparições b) “e o pão preserve aquele branco/ sabor de alvorada.”
me assusta quase tanto quanto
esse abismo c) “ainda que lá se possa de manhã / lavar o rosto no orvalho”
de gases e de estrelas aberto sob minha cabeça. d) “suas aves que são como aparições / me assusta tanto
quanto”
e) “A natureza me assusta. / Com seus matos sombrios suas
(GULLAR, F. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991)
águas
Metáfora - Gilberto Gil
(ENEM/2009) A metáfora é a figura de
Uma lata existe para conter algo, linguagem identificada pela comparação
Mas quando o poeta diz: “Lata”
Pode estar querendo dizer o incontível
subjetiva, pela semelhança ou analogia
Uma meta existe para ser um alvo, entre elementos. O texto de Gilberto Gil
Mas quando o poeta diz: “Meta” brinca com a linguagem remetendo-nos a
Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso não se meta a exigir do poeta
essa conhecida figura. O trecho em que se
Que determine o conteúdo em sua lata identifica a metáfora é:
Na lata do poeta tudonada cabe,
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
a) “Uma lata existe para conter algo”.
O incabível b) “Mas quando o poeta diz: ‘Lata'”.
Deixe a meta do poeta, não discuta c) “Uma meta existe para ser um alvo”.
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
d) “Por isso não se meta a exigir do poeta”.
Deixe-a simplesmente metáfora. e) “Que determine o conteúdo em sua lata”.
 http://www.letras.terra.com.br. Acesso em: 5 fev. 2009.
O açúcar
O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema (ENEM/2007) A antítese que configura uma
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
imagem da divisão social do trabalho na
Vejo-o puro sociedade brasileira é expressa
e afável ao paladar
como beijo de moça, água
poeticamente na oposição entre a doçura
na pele, flor do branco açúcar e
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
não foi feito por mim.
Este açúcar veio a) o trabalho do dono da mercearia de onde
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
[dono da mercearia.
veio o açúcar.
Este açúcar veio b) o beijo de moça, a água na pele e a flor
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
que se dissolve na boca.
e tampouco o fez o dono da usina. c) o trabalho do dono do engenho em
Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
Pernambuco, onde se produz o açúcar.
que não nascem por acaso d) a beleza dos extensos canaviais que
no regaço do vale. (…)
Em usinas escuras,
nascem no regaço do vale.
homens de vida amarga e) o trabalho dos homens de vida amarga
e dura produziram este açúcar
branco e puro
em usinas escuras.
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
Assinale a alternativa em que a conotação esteja presente.

a) A mesa estava imunda e as mães enervadas com o barulho que os filhos


faziam.
b) O vendedor insistira muito e ela, sempre tão tímida quando a
constrangiam, acabou por comprar as rosas.
c) Quando recolheu do chão o caderno aberto, viu a letra redonda e graúda
que era a sua.
d) Diante da explosão da aniversariante, todos engoliram o sorriso.
e) Todas eram vaidosas e de pernas finas, com aqueles colares falsificados e
com as orelhas cheias de brincos.
Marque: (1) Metonímia (2) Perífrase (3) Metáfora

a) ( 1 ) Recife em festa recebe Guga.


b) ( 3 ) No fundo do mar dormem riquezas fantásticas.
c) ( 1 ) Precisamos de braços para a lavoura.
d) ( 2 ) Vamos homenagear O Pai da Aviação.
e) ( 3 ) Joguei fora a chave do meu coração.
Relacione as definições abaixo com as figuras de linguagem:
( 2 ) Figura de linguagem em que se emprega um sentido incomum para uma palavra a
partir de uma relação de semelhança entre dois termos.
( 5 ) Figura de linguagem que consiste em expressar uma ideia com exagero, a fim de
enfatizá-la ou destacá-la.
( 6 ) Figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra por outra, com a qual
tem uma relação de interdependência, proximidade.
( 4 ) Figura de linguagem que consiste em atribuir características humanas a seres
inanimados ou irracionais.
( 1 ) Figura de linguagem que consiste no emprego de palavra ou expressão agradável para
amenizar uma ideia desagradável ou grosseira.
( 3 ) Figura de linguagem que consiste em aproximar dois termos a partir de uma
característica comum. Faz uso de conectivos: como, tal qual, que nem etc.
1. Eufemismo. 2. Metáfora. 3. Comparação.
4. Prosopopeia ou personificação. 5. Hipérbole. 6. Metonímia
(PUC) Nos trechos:
I. “ Nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta para cá
faltavam nas estantes do major.”
II. “O essencial é achar‑se as palavras que o violão pede e deseja.”
 
Encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) Personificação e hipérbole;
b) hipérbole e metonímia;
c) perífrase e hipérbole;
d) metonímia e personificação;
e) perífrase e metonímia.
Qual figura de linguagem podemos observar na tirinha? Metáfora
Assinale as frases em que há linguagem conotativa:

A. ( X ) Seu olhar era frio.


B. ( ) O sol nos dá luz e calor.
C. ( X ) O amor amolece os corações.
D. ( X ) O presidente foi bombardeado com perguntas.
E. ( ) Está chegando a Copa do Mundo.
Quanto às afirmações listadas, o que está correto assinalar como verdadeiro

I. “Enterrou o dedo no alfinete” é metonímia.


II. “Saio do hotel com quatro olhos,
- Dois do presente,
- Dois do passado.” é comparação.
III. Chorei bilhões de vezes naquele dia é hipérbole.

(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III
(D) Apenas I e II.
(E) Nenhuma afirmação está correta.
Assinale a alternativa incorreta:

(A) Ele entregou a alma a Deus é eufemismo.


(B) “O mito é o nada que é tudo.” (Fernando Pessoa) é uma Paradoxo.
(C) “embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu”(Luis
Fernando Veríssimo) é uma comparação.
(D) A cidade maravilhosa continua linda é uma perífrase.
(E) Aqueles ali são uns anjos, vivem metidos em confusão é uma ironia.
"Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a
mesma figura de linguagem que há na frase acima:

a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes."


b) "Nasci na sala do 3° ano."
c) "O bonde passa cheio de pernas."
d) "O meu amor, paralisado, pula."
e) "Não serei o poeta de um mundo caduco."
Na frase "O fio da ideia cresceu, engrossou e partiu-se" ocorre processo de
gradação. Não há gradação em:
       
a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.
b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.
c) O balão inflou, começou a subir e apagou.
d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.
No trecho: "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando
o máximo", a figura de linguagem presente é chamada: 

a) metáfora
b) hipérbole
c) hipérbato
 d) anáfora
 e) antítese
(FUVEST) “A neve anda a branquear lividamente a estrada,
e a minha alcova tem a tepidez de um ninho.”
 
Ambos os versos, de certa forma, se opõem: a neve e o frio da estrada e o
calor da alcova, figura a que chamamos:

a) pleonasmo
b) antítese
c) personificação
d) onomatopeia
e) anacoluto

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