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UNIDADE 1 • capítulo 2
ATIVIDADE 4
1. Por que razão a existência do sujeito que duvida é uma verdade indubitável ou
absolutamente evidente?
4. Leia o texto em que Descartes expõe o argumento que defende a distinção entre alma e
corpo. Esclareça o argumento.
5. Qual o estatuto da verdade que diz respeito à distinção entre alma e corpo?
1. Por que razão a existência do sujeito que duvida é uma verdade indubitável ou absolutamente evidente?
Porque duvidar dessa existência é afirmá-la. A condição que torna possível o ato de duvidar é a existência de quem pensa.
A dúvida é um ato do pensamento, o que implica um sujeito que, pensando, necessariamente sabe que existe.
4. Leia o texto em que Descartes expõe o argumento que defende a distinção entre alma e corpo. Esclareça o
argumento.
Se existo, tenho de ser alguma coisa. Como a dúvida sobre existência de realidades físicas ainda persiste, não posso dizer
que tenho um corpo. Mas penso. Ora, pensar é uma propriedade da alma. Se penso e não sei se tenho corpo, então a alma
é distinta do corpo, não depende deste para existir. A única afirmação que é impossível ser falsa é esta: sou um ser que
não precisa do corpo para existir. Penso, logo, existo como substância pensante – alma, razão – e não como substância
corpórea.
5. Qual o estatuto da verdade que diz respeito à distinção entre alma e corpo?
É a primeira verdade que deduzimos do Cogito. Por isso, é a segunda verdade fundamental do sistema. Tal como a primeira
é absolutamente verdadeira.