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Índice

SOBRE ............................................................................................................................................... 3
CAPÍTULO I – PEDIDO DE AMIZADE .................................................................................................... 4
CAPÍTULO II - PRIMEIRO ENCONTRO .................................................................................................. 9
CAPÍTULO III - NAMORO .................................................................................................................. 19
CAPÍTULO IV – AMOR PROIBIDO ...................................................................................................... 22

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SOBRE

Título: Amor Proibido

Autor: Jonas Afonso

Lançamento: 10 de Outubro de 2022

Website: www.profjav.com

Facebook: www.facebook.com/profjav

Instagram: www.instagram.com/profjav

O Livro conta a história de dois jovens que conheceram-se numa rede social, apaixonaram-se
e começaram a namorar mas segundo o passado esse Amor é Proibido.

Dedico este livro a você que está neste momento lendo o livro.

Todos os direitos reservados a Jonas Afonso

Não é permitida a reprodução total ou parcial do livro, por quaisquer meios, sem a prévia
autorização por escrito do Autor.

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CAPÍTULO I – PEDIDO DE AMIZADE

Estava na minha rede social favorita navegando pelas publicações dos meus Amigos e de
Páginas que sigo durante 15 minutos, quando fechei a rede social recebi uma notificação de
pedido de amizade, abri a notificação para ver o pedido, o nome do perfil era A Tal Vulcão
em Erupção. Pensei em eliminar o pedido mas algo disse-me para ver o perfil dela, quando vi
a foto do perfil estava lá uma imagem de um vulcão em erupção, procurei por mais
informações no perfil, não consegui por causa das definições de privacidade dela, para ver
mais informações eu teria que aceitar o pedido de amizade, a curiosidade foi tanta que decidi
aceitar o pedido.

Olhei as fotos dela e o que me chamou atenção nas fotos é o sorriso dela, na maior parte das
fotos ela estava sorrindo, mandei mensagem.

Eu: Olá, como está?

Ela visualizou a mensagem e não respondeu.

Eu: Sorriso lindo.

Ela visualizou a mensagem e não respondeu.

Depois de uma semana entrei no perfil dela novamente e vi que ela partilhou uma publicação
sobre lançamento do livro a Recompensa de Jonas Afonso, vi uma oportunidade de chamar
atenção dela. Descarreguei o livro e comecei a ler de imediato. Ao terminar o livro abri a rede
social e ela estava online, comentei a publicação partilhada por ela.

Eu: História interessante do Jonas e da Ana.

Ela: Muito interessante, a história é inspiradora.

Quando ela respondeu o meu comentário, entrei na caixa de mensagens.

Eu: Quando terminei a leitura do livro fiquei inspirado com a trajetória do Jonas.

Ela: A Ana inspirou-me a seguir o meu sonho.

Eu: É uma mulher com foco e determinação.

Ela: Pode crer que sim.

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Eu: Terminei a leitura ainda animado para ler mais Páginas.

Ela: Eu também, por mim deveria continuar a história para saber o que acontece depois.

Eu: Eu tenho um palpite.

Ela: Qual?

Eu: Vamos ter a continuação do Livro a Recompensa.

Ela: Sério?

Eu: Sim.

Ela: O Jonas Afonso falou da continuação do livro?

Eu: Não.

Ela: Então como sabe que terá continuação?

Eu: Aquela história é muito inspiradora e acho que não sou o único que leu o livro e ficou
com vontade de querer saber o que acontece depois.

Ela: Eu também estou na lista das pessoas que quer a continuação do livro.

Eu: Gosta muito de ler?

Ela: Não.

Eu: Como assim?

Ela: Não sou muito de livros.

Eu: E A Recompensa?

Ela: Quando descarreguei o livro eu queria ler apenas a primeira página para ver o que esse
Jonas Afonso escreveu porque não conheço e nunca ouvi falar.

Aqui está o meu contacto, vamos continuar a conversa via chamada, não gosto de escrever
muito.

Eu: Ok.

Copiei o contacto dela e liguei.

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Ela: Olá.

Eu: White aqui.

Ela: Olá White.

Eu: Estava dizendo.

Ela: Era suposto ler apenas a primeira página, mas senti-me envolvida e não consegui parar
de ler o Livro.

Eu: Terminou a leitura no mesmo dia?

Ela: Sim. Não consegui parar de ler.

Eu: Eu quero agradecer o Jonas Afonso pelo lançamento do livro.

Ela: Por quê?

Eu: Graças ao livro consegui chamar a sua atenção.

Ela começou com risadas e acompanhei.

Eu: Porque você é A Tal Vulcão em Erupção?

Ela: Na hora da criação do perfil veio a mente esse nome e decidi criar o perfil com o nome.

Eu: Ok. Qual é o seu nome?

Ela: Aurora.

Eu: Prazer Aurora.

Ela: O Prazer é todo seu. Estou brincando, Prazer White. Falamos depois.

Dois dias passaram e não conversamos mais até ela mandar uma mensagem.

Ela: Bom dia White.

Eu: Bom dia Aurora, como está?

Ela: Estou bem e você?

Ela: Também estou bem. Como passou noite?

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Eu: Passei bem e você?

Ela: Passei bem também.

Eu: Gostaria muito de conhecer-te.

Ela: Sou A Tal Vulcão em Erupção ou simplesmente Aurora.

Eu: Estou falando de um encontro.

Ela: Ando muito ocupada nesses dias.

Eu: Sério?

Ela: Muito sério.

Eu: No sábado e domingo também?

Ela: Sim.

Eu: O dia todo?

Ela: Sim.

Eu: Pode reservar 30 minutos do seu precioso tempo para um encontro?

Ela: Não.

Eu: Quando acha que vai ter tempo?

Ela: Não sei.

Eu: Quando souber avisa.

Ela: Esse é o seu limite?

Eu: Limite?

Ela: Só porque disse que não tenho tempo e não sei quando terei já está desistindo do
encontro?

Eu: Não.

Ela: Não senti firmeza.

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Eu: Quando acha que terá tempo?

Ela: De novo com essa pergunta?

Eu: Sou eu dizendo que quero te encontrar para te conhecer.

Ela: Dê-me duas semanas.

Eu: Tudo bem. Até logo.

Ela: Até

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CAPÍTULO II - PRIMEIRO ENCONTRO

Duas semanas depois ela ligou-me.

Ela: Bom dia White como está?

Eu: Bom dia Aurora, estou bem e você?

Ela: Também estou bem. Quando quer sair?

Eu: Encontro?

Ela: Sim.

Eu: Qualquer dia para mim está óptimo.

Ela: Tudo certo, marcado então para qualquer dia. Pode ser qualquer hora?

Eu: Claro que não?

Ela: Então...

Eu: Pode ser no sábado?

Ela: Sábado?

Eu: No próximo sábado, às 14:00.

Ela: Tudo certo.

Dias depois...

No sábado de manhã liguei para ela.

Eu: Bom dia, como está?

Ela: Estou bem e você?

Eu: Também estou bem. Tudo certo para mais logo?

Ela: Está falando do encontro?

Eu: Sim.

Ela: Tudo certo.

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Eu: Até logo.

Ela: Até logo.

Quando estava para sair de casa mandei uma mensagem para ela avisando que estava saindo,
ela respondeu dizendo que estava terminar de se arrumar. Enquanto caminhava recebi uma
mensagem dela dizendo que estava saindo de casa.

Na paragem fiquei 10 minutos esperando o transporte, quando consegui o transporte mandei


uma mensagem para ela dizendo que estava no transporte. 5 Minutos depois ela manda
mensagem dizendo que temos que remarcar para amanhã, respondi a mensagem perguntando
o motivo da mudança, não respondeu, liguei para ela 2 vezes e não atendeu.

Como ela não estava atendendo decidi voltar para casa, quando chego em casa ela manda
mensagem.

Ela: Olá White, como vai?

Vontade de pegar o telemóvel ligar para ela, falar de como fiquei quando disse que tinha que
remarcar para o dia seguinte depois de ter saído de casa mas decidi não fazer isso.

Eu: Estou bem.

Ela: Quero desculpar-me por mudar os planos. Mas amanhã sem falta vamos sair.

Eu: O que aconteceu?

Ela: Não importa agora.

Eu: Importa para mim.

Ela: O que pretende com isso? Vai conseguir mudar o passado?

Eu: Não vou conseguir mudar mas eu quero saber qual foi o motivo para remarcar.

Ela: Eu não quero falar sobre isso.

Eu: Tudo bem.

Ela: Está chateado?

Eu: Não.

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Ela: Tem certeza?

Eu: Sim.

Ela: Ok.

Eu: Mesma hora?

Ela: Sim.

Dia seguinte...

Ela: Bom dia, como está?

Eu: Bom dia estou bem e você?

Ela: Que bom. Estou a preparar-me?

Eu: Para o encontro?

Ela: Sim.

Eu: Tão cedo?

Ela: Estou eliminando os obstáculos que podem atrapalhar o encontro, assim quando chegar a
hora é só sair.

Eu: Ok.

Horas depois...

Ela: Olá, estou a sair de casa.

Eu: Ok. Saindo.

Ela: Estou na paragem a espera de chapa.

Eu: Eu já estou no chapa.

Ela: Já estou no chapa.

Eu: Já estou aqui.

Ela: Ok. Até já.

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Eu: Até já.

Ela: O chapa desligou-se no meio do caminho, tivemos que descer e esperar outro chapa.
Assim estou na paragem novamente, e os chapas passam cheios.

Eu: Ok. Posso pedir enquanto espero?

Ela: Pode.

Eu: O que vai querer?

Ela: O mesmo que você.

Eu: Eu vou pedir asas.

Ela: Tudo certo. Gosto de asas.

Eu: Agora é só esperar.

Ela: Já foste atendido?

Eu: Sim.

Ela: Que bom porque já estou no chapa em 10 minutos estou aí.

Eu: Até já.

30 minutos depois eu ainda estava esperando por ela, mandei uma mensagem para saber onde
estava e quanto tempo levará para chegar, não respondeu, liguei e o telemóvel dela estava
desligado. Esperei mais 20 minutos enquanto tentava ligar para ela, não consegui falar com
ela. O meu pedido saiu e comi todos as asas, estavam deliciosas.

Depois disso decidi não ligar ou mandar mensagem para ela para saber o que aconteceu. No
dia seguinte de manhã recebi uma mensagem dela.

Ela: Bom dia, como está? Estou neste momento no hospital. Ontem atravessei a estrada com
tanta pressa e fui atropelada por isso que ficou esperando e se tentou ligar não tinha como
falar comigo porque o telemóvel estava desligado.

Eu: Desde ontem que está no hospital?

Ela: Sim. Depois de fracassar nos dois encontros, farei o que for possível para compensar

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Eu: Não precisa, concentre-se na recuperação.

Ela: Já estou melhor, voltarei para casa hoje às 14:00.

Eu: Sozinha?

Ela: Não, com a minha mãe.

Eu: Ok.

Eu: Tive uma ideia. Eu compro asas e passo daí para almoçar contigo antes de ir para casa.
Porque eu quero que fique concentrada na recuperação assim que sair do hospital.

Ela: Não vejo a hora de comer as asas.

Eu: Até logo.

Horas depois...

Quando cheguei no hospital liguei para Aurora.

Ela: Olá.

Eu: Oi, já estou no hospital.

Ela: Venha até a farmácia.

Eu: Você está na farmácia?

Ela: Sim.

Eu: Tudo bem.

Quando cheguei na farmácia a Aurora chamou-me e fui na direção dela com o coração
batendo acelerado, estava suando e pensando, "que mulher linda, obrigado Deus por colocar
ela no meu caminho, quase que eu perdia a chance de conhecê-la por querer agir sem pensar,
espero que ela esteja bem, que mulher maravilhosa, tem cara de inteligente, Oh My God que
mulher linda.

Eu: Olá uma vez mais.

Ela: Olá, vamos?

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Eu: Vamos.

Eu: Como está?

Ela: Estou melhor e você como está?

Eu: Estou bem.

Ela: Podemos sentar aqui. Vamos tirar uma selfie para eternizar o momento. Nunca tive um
primeiro encontro assim.

Eu: Assim? Fiz mal em sugerir o nosso primeiro encontro no hospital.

Ela: Fez bem, nada melhor que sair do hospital e logo ser recebida com asas, só falta uma
selfie para partilhar nas redes sociais com #primeiroencontro.

Eu: Sério?

Ela: Sim.

Eu: Então o que estamos esperando?

Ela: Vamos a isso.

Comemos, tiramos muitas selfies, foi muito divertido, pensei que seria encontro aborrecido
por ela estar a sair do hospital, mas não foi. Quando terminamos fomos até a paragem e
quando o transporte dela chegou.

Eu: O Transporte já chegou, fique bem. Quando chegar em casa mande uma mensagem.

Ela: Sim senhor.

De repente ela pega na minha mão.

Ela: Vamos.

Eu: O quê?

Ela: Esqueceu que estou saindo do hospital? Se eu passar mal pelo caminho? Você tem que
estar lá para ajudar.

Eu: E a sua mãe?

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Ela: Eu disse que não precisava mais dos serviços dela de acompanhante.

Eu: Você disse isso?

Ela: Não, apenas disse que alguém se ofereceu para fazer o mesmo e que podia esperar-me
em casa.

Eu: E essa pessoa não chegou ainda?

Ela: Chegou com asas e está comigo agora.

Eu: Eu?

Ela: Claro.

No transporte.

Eu: Você tem irmãos?

Ela: Não tenho irmãos e você?

Eu: Também não tenho irmãos.

Ela: E irmãs?

Eu: Não tenho e você?

Ela: Também não tenho.

Eu: Com quem vive?

Ela: Minha mãe.

Eu: Sua mãe apenas?

Ela: Sim e você?

Eu: Minha mãe e meu Pai.

Ela: Gostaria de ter irmãos?

Eu: Dois, um irmão e uma irmã e você?

Ela: Um irmão.

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Ela: O que faz?

Eu: Vendo telemóveis, computadores, capas, protetores e você?

Ela: Vendo cosméticos.

Eu: Que bom.

Ela: Como vai o negócio?

Eu: Não está no nível planejado mas dá para garantir o pão de cada dia. E você?

Ela: Também.

Eu: Pretende vender cosméticos por muito mais tempo?

Ela: Não percebi.

Eu: Pretende criar o seu império de venda de cosméticos?

Ela: É temporário.

Eu: O que pretende fazer?

Ela: Abrir a minha própria empresa.

Eu: Empresa de?

Ela: De consultoria em Recursos Humanos. Depois de ler o livro A Recompensa de Jonas


Afonso, me identifiquei com a Ana.

Eu: A história do Livro A Recompensa pode não ser baseada em factos reiais.

Ela: Mas é Inspiradora.

Eu: Muito. Espero que consiga abrir a sua empresa de consultoria.

Ela: Obrigada. Gosta de música?

Eu: Muito e você?

Ela: Também gosto. Qual é o seu estilo favorito?

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Eu: Depende da ocasião. Quando o assunto é para relaxar, gosto de músicas calmas, se o
assunto é dançar Pandza e Marrabenta, se o assunto é de duas pessoas, música romântica e
você?

Ela: Você resumiu tudo.

Eu: Não é possível que seja do jeito que disse.

Ela: Basicamente, conseguiu extrair a minha resposta.

Eu: Pelo menos temos algo em comum.

Ela: Sim. Sabe cozinhar?

Eu: Sim.

Ela: O que mais gosta de cozinhar?

Eu: Ovo.

Ela: Fala sério.

Eu: Quando o assunto é cozinha só sei fritar ovo.

Ela: Quem cozinha na tua casa?

Eu: Minha mãe.

Ela: O que acontecerá se morar sozinho?

Eu: Obrigado por tocar no assunto. Vou procurar aprender porque não quero nem imaginar.

Ela: Gosta de cinema?

Eu: Sim. Qual é o tipo de filme que gosta?

Ela: Ação, Comédias Românticas e você?

Eu: Ação, Comédia e Ficção científica.

Ela: No cinema está passando um filme de ação, estou pensando em ir.

Eu: Estás em condições de sair?

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Ela: Sim. Porquê você vai comigo.

Eu: Quando?

Ela: No próximo sábado.

Eu: Ainda estará passando o filme que quer assistir?

Ela: É provável que não.

Eu: Ainda quer ir?

Ela: Sim.

Eu: Tudo bem.

Ela: Chegamos, obrigada pela atenção.

Eu: Gostei muito de conhecer-te.

Ela: Também gostei e a conversa foi boa. Quando chegar em casa avisa.

Eu: Farei isso.

1 Hora Depois...

Eu: Já estou em casa.

Ela: Que bom. Obrigada pelo primeiro encontro diferente e pela atenção. Não vou esquecer
esse dia.

Eu: Eu também não esquecerei.

Ela: Isso é bom. Até logo

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CAPÍTULO III - NAMORO

Os dias passaram e era sábado o dia que marcamos para assistir um filme no cinema.

Eu: Boa tarde, estou saindo de casa.

Ela: Eu também estou saindo de casa, para facilitar vai até o cinema te encontro lá.

Eu: Tudo bem. Já escolheu o filme para assistir?

Ela: Não, os filmes que estão a passar no cinema não foram actualizados.

Eu: Ok. Como passou a noite?

Ela: Passei bem e você?

Eu: Também passei bem.

Minutos depois…

Ela: Boa tarde

Recepcionista: Boa tarde, como posso ajudar?

Ela: Quais são os filmes que estão a passar?

Recepcionista: Esses são os filmes que estão a passar, este aqui vai começar em 15 minutos.

Ela: Dois bilhetes por favor.

Recepcionista: Como vai pagar?

Ela: Com cartão. Adicione pipoca na conta.

Recepcionista: Aqui está.

Ela: Obrigada. Podemos esperar na sala onde vai passar o filme?

Recepcionista: Sim.

Ela: Obrigada uma vez mais.

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A Aurora escolheu um filme de comédia, o filme proporcionou várias risadas a todos que
estavam na sala e num certo momento virei para o lado e parei por um instante de
acompanhar o filme, olhava para ela impressionado e ela percebeu, olhou para mim e
perguntou “O que foi?”, segurei a mão dela e disse “Você é incrível”, nos beijamos e
derrubamos as pipocas, tivemos que recolher toda a pipoca que estava no chão, com isso
perdemos os últimos minutos do filme mas valeu a pena.

Depois do beijo na sala de cinema ficamos mais ligados do que nunca, se ela ligava de manhã
para desejar um óptimo dia, eu ligada de noite para desejar uma óptima noite.

Se ela convidava para sair não deixava eu pagar a conta, uma vez estávamos no Restaurante
jantando comemorando 1 ano de namoro.

Garçom: A conta.

Eu: Peço POS para pagar.

Ela: Não precisa, vou pagar em dinheiro.

Eu: Vamos dividir a conta o dia é nosso.

Ela: Não precisa. Vou pagar o valor total da conta.

Saímos do Restaurante e caminhamos em direcção a paragem.

Ela: A minha mãe quer conhecer-te.

Eu: Sério?

Ela: Sério.

Eu: Ela disse quando quer me conhecer?

Ela: Sim. Em duas semanas, na verdade é para conhecer a sua família também.

Eu: Fala de apresentação?

Ela: Basicamente. Mas não precisa levar nada, é só aparecer no dia com a sua família.

Eu: Tudo bem mas vou pegar pelo menos uma caixa de cerveja e uma caixa de refresco.

Ela: Você acha que os seus pais vão aceitar?

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Eu: Sim. Perguntaram-me uma vez “Quando vamos conhecer a família da sua namorada?”
Assim que chegar em casa vou dizer a eles “Já tenho a resposta para a pergunta que fizeram
dias atrás e a resposta é, em duas semanas”.

Ela: Tudo bem. Uma vez mais foi bom estar contigo a lutar para pagar a conta.

Eu: Foi um prazer. Eu acho que no Restaurante já nos conhecem como o casal que luta para
pagar a conta.

Dias depois…

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CAPÍTULO IV – AMOR PROIBIDO

Quando chegamos na casa da Aurora anunciamos a nossa presença, a Aurora e a mãe


receberam-nos mas quando o Pai olhou para a mãe da Aurora começou a passar mal, levamos
o meu pai até a sala de estar da casa da Aurora e ele não conseguia falar. A mãe da Aurora
sugeriu que fossemos até o hospital mas quando estávamos para ir para o hospital a Mãe da
Aurora desmaia. Ficamos tão desesperados que não soubemos o que fazer aí o Pai recupera a
fala e a mãe da Aurora acorda.

Pai: Filho não pode continuar a sua relação com ela.

Eu: O que está dizendo Pai?

Pai: Ela pode ser a sua irmã.

Eu: O quê?

Pai: Anos atrás quando estava a namorar com sua mãe estava namorando a mãe da Aurora
também. Quando nos mudamos para cá a mãe da Aurora estava grávida e a sua mãe também.
Eu fiquei sabendo disso quando você nasceu, não podia abandonar a sua mãe e não sabia a
localização da Aurora e da mãe.

Mãe da Aurora: Na altura eu não tinha certeza se o Pai da Aurora é o seu Pai porque eu tinha
outro namorado, esse que depois viveu comigo. Mas quando a Aurora completou dois anos
tentamos ter outro filho e levamos mais de 3 meses tentando sem sucesso. Fomos até o
hospital para saber o que pode estar a impedir de termos o segundo filho, fizemos os exames
e os resultados indicavam que ele não podia ter filhos. Quando chegamos em casa ele
começou a bater-me, perguntando quem é o Pai da Aurora, eu já não tinha contacto do seu
Pai para falar com ele ma uma amiga próxima disse que sabia onde o seu Pai estava e que
podia falar com ele, deve ser na altura que seu Pai ficou sabendo da Aurora mas não
chegamos de receber o contacto dele, nos mudamos para cá sem saber que seu Pai também
estava por aqui. Eu lamento muito que tenha chegado até este ponto. Filha você está grávida?

Ela: Não mãe.

Eu: Não é possível como vai ser agora? Eu não posso simplesmente olhar para ela e dizer
irmã, eu preciso ir.

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Mãe: Filho espera.

Pai: Filho por favor.

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