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I) Identificação
Estagiário: Camila dos Santos Costa
RA: F1123J-3
Total de
2 horas
horas
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geométrica que em cima tinha um prato branco com restos de olho de tomate,
também tinha um maço de cigarro Marlboro com um esquerdo comprido de cor
azul claro ao seu lado e uma palheta de tocar violão vermelha.
Na parede ao lado esquerdo da citada a cima, estava um sofá de cor
alaranjada de três lugares na qual o adolescente negro estava sentado no
acento do meio que tinha um pandeiro encostado em sua lateral direita com um
saco de 1kg para gato filhote ao seu lado. Também outro prato branco que
também estava sujo de molho de tomate, mas esse havia também uns pedaços
de milho em um dos cantos do prato, tendo também no braço esquerdo desse
mesmo sofá três mascaras pretas.
Do lado oposto da parede com formatos geométricos, estava o terceiro rapaz
que estava sentado em uma cadeira de aparentava ser de ferro pintada de
branco e com um estofado preto que se posicionava em frente a porta de
entrada da casa. Ao lado da cadeira, no chão, havia um par de tênis branco e
preto e uma pequena bola vermelha e na sua frente tinha um tapete cinza
escuro com outra cadeira em cima com uma caixa de papelão com 2/8 da
pizza.
Esse rapaz era caucasiano, mas bronzeado e estava sentado na cadeira e
não utilizava camisa, possuía um corpo atlético com uma tatuagem tribal no
seu antebraço esquerdo e outra na parte superior de suas costas com alguma
escrita, ele também tinha cabelos escuros e rente a cabeça. Estava inclinado
sobre o violão de corpo caramelo com seu braço e alguns detalhes em marrom,
sua mão esquerda estava subindo e descendo sobre as cordas e sua mão
esquerda mudava constantemente de lugar fazendo as notas da música que
estava tocando.
Já o jovem que possuía dreads, era negro, mas sua pele era retinta, tinha
diversas tatuagens espalhadas pelo corpo como o desenho que um pedaço de
pizza no seu antebraço direito e uma arvore logo do lado, entre outras. Seus
cabelos assim como seus olhos eram escuros e uma parte de seus dread
estava amarrado no topo de sua cabeça em um “rabo de cavalo”, enquanto a
outra parte estava solta e pendia sobre seus ombros tocando a parte da frente
dos mesmos.
O rapaz usava uma camisa preta com uma tira branca em suas laterais e na
gola com o símbolo e uma marca bordado na altura e seu peito esquerdo,
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também vestia uma bermuda branca com partes preta e um chinelo de dedo
preto. Ele também estava segurando um violão com as mesmas características
do outro, mas esse era menor em tamanho que o segurava em seu braço
fazendo as notas e com a outra fazia o ritmo da música.
O terceiro jovem era um adolescente também negro, mas retinto e possuía
cabelos cacheados no topo da cabeça e alguns cachos pendiam em sua testa,
as laterais do seu cabelo estavam raspadas, mas seus cabelos já apareciam.
Ele aparentava ser mais alto que os outros rapazes, também possuía um corpo
atlético, mas esse era mais magro, usava uma regata azul e amarelo do time
Golden Staten Warriors, com o seu logo e o número trinta em amarelo, com um
short esportivo branco e um chinelo slide.
O rapaz que estava sentado na cadeira vira para o rapaz de dread e
olhando para ele diz:
- Agora você escolhe uma.
O rapaz vira-se para ele e responde:
- Você lembra daquela – nesse momento ainda olhando para o rapaz da
cadeira ele começa a tocar e cantar - “Vamos fugir...”
Então antes que ele continuasse a música o outro rapaz arregala levemente
os olhos e começa a abrir um sorriso enquanto começa a cantar e tocar junto
com o rapaz que também sorri e continua a cantar e tocar.
- “...deste lugar, baby!” – os dois cantam juntos.
- “Vamos fugir” – o adolescente que até então estava calado, vira-se para o
cara da porta e começa a cantar junto, mas em um tom mais baixo. Nesse
momento o rapaz da cadeira se vira para ele e sorri novamente enquanto canta
e toca balança a cabeça para cima e para baixo e o adolescente também faz o
mesmo movimento com a cabeça e também sorri enquanto canta.
- “Tô cansado de esperar que você me carregue.” – os três cantando juntos.
- “Vamos fugir pra outro lugar, baby! - Nesse momento o adolescente
começa a bater com suas mãos em suas coxas no ritmo da música, fazendo
com que os dois rapazes olhassem para ele e balançassem a cabeça para
cima e para baixo algumas vezes sorrindo e o mais jovem entre eles também
sorrisse e eles continuassem a música.
- “Vamos fugir, pra onde quer que você vá que você me carregue.” – Ao final
desse verso o rapaz da cadeira inspirou e levantou um pouco o seu peito
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erguendo a cabeça e projetando ela para traz com um sorriso nos lábios, o
rapaz de dread também inspirou e ergueu a cabeça o adolescente fazendo o
mesmo movimento e cantaram mais alto:
– “Pois diga que irá...” – isso fez com que o rapaz de dread fechasse os
olhos enquanto ria um pouco o que o fez parrar de cantar por uns segundos e
continuasse logo em seguida – “...Irajá, Irajá pra onde eu só veja você, você
veja a mim só. Marajó, Marajó qualquer outro lugar comum, outro lugar
qualquer...”
Eles continuaram a cantar e tocar durante algum tempo até que o
adolescente errou uma parte da letra, fazendo com que os outros dois rapazes
olhassem para ele fazendo com que ele balançasse a cabeça para a direita e
para a esquerda algumas vezes e continuasse a cantar.
Ao final dessa estrofe o rapaz de dread começou fazer o dedilhado da
música, fazendo com que o outro rapaz e o adolescente olhassem para ele
com os olhos arregalados e sorrindo e o adolescente também levantou as
mãos e o aplaudisse. Isso fez com que errasse as notas e parasse de tocar o
violão fazendo com que os outros dois exclamassem.
- Porque você parou? – perguntou o adolescente.
- Vocês me desconcentraram. – disse o cara de dread.
O rapaz da cadeira fez um rápido movimento nas cordas fazendo um barulho
bem alto e os outros dois olhassem pra ele rindo. O rapaz de dread soltou a
mão do violão e pegou um pedaço da pizza e a mordeu. Nesse momento o
homem que estava perto da porta levantou, entregou o violão para o
adolescente que o pegou. O rapaz que havia levantado foi para o lado de fora
da casa e logo em o outro rapaz também foi deixando só o adolescente na
sala.
O adolescente começou a tocar alguma musica e do lado de fora um dos
rapazes falou:
- Toca mais alto!
- Eu não sei inteira! – exclamou o adolescente.
- Já tô indo – disse ele.
Após alguns instantes eles retornaram para a sala, o rapaz que estava na
cadeira na frente. Ele pegou a cadeira e colocou na frente do adolescente e se
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sentou, enquanto o outro de dread se sentava no mesmo lugar onde estava
antes de se levantar.
O adolescente que agora estava com as costas retas e ainda segurava o
violão olhou pra o homem em sua frente ao mesmo tempo que ele lhe dava
instruções sobre como tocar a música. Enquanto fazia isso os três olhavam
para o braço do violão onde os dedos do garoto estavam apoiados coma testas
franzidas.
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A mulher que estava ao lado olhava sorrindo para a criança e começou a
bater palma devagar e falando palavras curtas. A criança virou a parte superior
do seu corpo para o lado dela e movimentou os pés na direção dela fazendo
com que o andador fosse em sua direção.
No mesmo omentos as duas esticaram os braços e os colocaram um de
cada lado do andador, a mulher de regata verde estava com um sorriso no
rosto, mas a mulher de regata azul havia inspirado muito rápido e prendeu o ar,
estava com a boca meia aberta e seus olhos estavam arregalados suas
sobrancelhas quase juntas fazendo a sua testa franzir um pouco.
A mulher de regata ver virou-se para ela lhe disse algo rindo um pouco
logo em seguida, fazendo com que a moça de regata azul virasse para ela com
os olhos ainda arregalados e lhe disse-se algo também, que a fez rir o que a
criança também fez e começasse outra vez a se mexer muito no “andador”.
Nesse momento a mulher de regata azul pegou o pano que estava em
seu ombro e passou na altura da boca da criança que virou a cabeça para o
outro lado fazendo a mulher segui-la e a criança virou para o outro lado,
fazendo a mulher o seguir outra vez.
Nesse momento a mulher de azul disse algo para ela com a testa
franzida a cabeça levemente inclinada para o lado direito enquanto olhava pra
criança, a outra lhe disse algo e voltou colocar o pano em seu ombro e em
seguida virou-se para ela e disse mais uma coisa com um meio sorriso e
fechando os olhos, fazendo a outra senhora rir um pouco.
A criança foi em direção a ela com os braços esticados e os balançando,
ao ver isso ela sorriu e com esticou os braços esticados colocou as mãos por
debaixo dos ombros e na altura das costelas da criança e a levantou, fazendo
com que o “andado” ficasse pendurado e depois caísse no chão.
No momento que que ela o levantou seus lábios abriam e fechavam em
movimentos de oval na qual ela dizia “vovó”, algumas vezes, enquanto a outa
mulher apenas a olhava com uma expressão calma.
IV) Pré-concepções do fenômeno observado e mudanças ocorridas.
Na primeira observação, pode ver a interação de três jovens sendo um
mais novo e por esse ser mais novo, eu imaginava que ele ficaria mais receoso
no meio deles, mas não ficou pareceu ficar relaxado e passou algum tempo
perguntando e tirando suas dúvidas sobre notas e ritmos.
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E também tinha a questão do rapaz de dread no cabelo, que eu imaginei que ia
fazer as coisas para sério “centro das atenções”, chamar a atenção para si pelo
seu estilo mais estravagante, mas ao contrário, o rapaz que sempre “puxava a
atenção para si era o sem camisa.
Na segunda observação podemos ver a interação entre duas mulheres
com idades diferentes e uma criança, a mais velha parece mais relaxada em
relação aos atos da criança, já a outra sempre aparentava receosa quanto a
essas coisas. Eu pensava que mães experientes possuíam mais confiança e
habilidades com crianças e mulheres que se tornaram mães recentemente
tinham mais cuidados excessivos com seus filhos e isso estava certo.