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Grupo I – Parte A
2. Vieira dirige-se ao «Pegadores vivos» para os advertir sobre
as consequências do seu comportamento, que referiu
anteriormente. Uma vez que tal comportamento conduz
muitas vezes os Pegadores à morte, causada pela
«ignorância» de «morrer pela fome, e boca alheia» (l. 23), ou
seja, por não se separarem do hospedeiro a que se pegaram
O que é a filosofia? e, por isso, morrerem com ele, o orador interpela os que
ainda o podem ouvir e corrigir-se, os «vivos», e lembra-lhes a
«desgraça» (l. 24) de que podem ser vítimas se persistirem no
seu modo de vida.
Grupo I – Parte A
3. Com o recurso à interrogação retórica, o orador conduz o
Correção do teste 1 auditório à tomada de consciência de que o aproveitamento e
a exploração dos outros são não só comportamentos
Grupo I – Parte B
6. A cantiga denuncia o «desconcerto do mundo» (que
Camões retomará também), salientando a inversão de valores
morais e a injustiça da ordem social, em que são favorecidos
os que praticam o mal e exercem o seu «poder» sobre os que
agem de forma correta.
Através do exemplo alegórico dos Pegadores, Vieira salienta
também as relações humanas assentes no parasitismo e na
exploração dos outros para benefício próprio, que ilustram o
mundo «às avessas» descrito na cantiga.
Grupo I – Parte C
7. Resposta pessoal. Tópicos de resposta:
– a alegoria dos peixes como estratégia de persuasão dos
homens, expondo-lhes os seus vícios e respetivas
consequências;
– a utilização de recursos associados aos objetivos da
eloquência, em particular movere, para levar o auditório a
mudar o seu comportamento: frases imperativas, interjeições,
apóstrofes, interrogações retóricas, argumentos de
autoridade.