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Pratica da improvisação rítmica cognitiva

1. O primeiro passo a pessoa tem o contacto com a sugestão de improvisar (isto


requer: estar atento e compreender o ambiente que o rodeia, por vezes
podemos ter alguma problemática dependendo da necessidade de cada aluno).
Pode despertar nele interesse de aceitar ou não o desafio (depende da
motivação e da sua decisão).
Se participar, necessitamos de encarar o próximo passo – precisamos de
identificar cais são os recursos externos e internos do participante, incluindo a
necessidade que possui e que podem auxiliar NA RESOLUCAO DO PROBLEMA.

2. Próxima fase, organizar o e preparar o trabalho com estratégias adequadas


para se alcançar uma resposta satisfatória.
3. Nesta fase, aqui entram as habilidades sociais para uma boa perceção e
integração com o grupo – aqui observamos a integração de vários domínios
cognitivos para alcançar o objetivo de improvisar.

Importante salientar:
- O circuito emocional faz parte deste processo
- Pode acontecer alguns desconfortos, ou níveis de ansiedade elevados,
insegurança e alguns sentimentos negativos na realização do improviso

APRESENTAR_PRATICA
Técnicas para auxiliar na possíveis dificuldades no processo criativo-
improvisacional .

Vantagens da improvisação (rítmica):


Muitos músicos sob situação de estresse ele pode reagir de diferentes formas e existe
indivíduos, apesar de horas incansáveis de estudo, no momento de tocarem em público, ficam
ansiosos a níveis de controlar a performance no palco… podem surgir o medo, a insegurança,
sentimento de fracasso, frustração, e interferindo na autoestima.

Podemos dizer que a improvisação rítmico-musical, pode auxiliar o indivíduo em vários


aspetos:
1. 1. Motor: o treino no instrumento ativa várias áreas cerebrais em
simultaneamente, a visão que acompanha a leitura da notação musical,
audição para ouvir o resultado sonoro, tato derivado ao contato físico com o
instrumento, motricidade fina que exige maior precisão e destreza, como
dedos e músculos faciais para o caso de instrumentos de sopro, motricidade ampla
que permite o equilíbrio de tronco, postura, tônus( estado de excitabilidade do
sistema nervoso que controla ou influencia os músculos esqueléticos)
muscular adequado, movimento dos membros superiores, coordenação motora, dentre
outros, refinamento e adequação dos movimentos.
2. Cognitivo: No início de cada movimento ocorre por meio da cognição. A motivação para
realizar, a tomada de decisão sobre o que e como tocar, planejamento da ação etapas a serem
seguidas. especto cognitivo, consideramos a sensação, a perceção e interpretação do som,
bem como a atenção e a memória - melódica, rítmica, motora.

Outro especto bastante relevante da cognição é a habilidade social para o estabelecimento do


vínculo, importante elemento na relação dual professor-aluno.

3. Emocional: Improvisar coloca o individuo em contato com a expectativa do novo, e á uma


necessidade de elaborar estratégias para resolver algum tipo de problema, neste caso, será a
improvisação. Improvisar possibilita ao aluno a perceber e enfrentar situações de estresse, o
que pode, com o treino, minimizar os níveis de estresse e ansiedade.

Concluindo: podemos dizer que a prática da improvisação rítmica e tomada de consciência das
suas questões cognitivas, podem trazer inúmeros benefícios ao estudante, tais como:

- Promove ao aluno contato direto com limitações pessoais, que muitas vezes, transportam
prejuízos irreparáveis de cunho pessoal e profissional, caso não haja tomada de consciência e
motivação para resolver o problema

- Ajuda o estudante a promover consciência em busca de recursos internos para resolver


questões, compreender o processo de maneira mais sistematizada, a enfrentar esses
desafios ,que muitas vezes dividem a atenção com o objetivo principal do estudo.

- Diminuição nos distratares extramusicais, é possível que ocorra melhora na interpretação, na


musicalidade, na liberdade, espontaneidade e relação com o instrumento

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