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Curso de Seitai Manual
e Seitai dos Martelos

Sumário
Introdução 03

Seitai com os martelos 06

Diagnóstico geral 10

Disfunções da Articulação Sacroilíaca 13

Disfunções do Joelho 30

Disfunções do Tornozelo e do Pé 45

Disfunções da Coluna Lombar 59

Disfunções da Coluna Torácica 74

Disfunções do Ombro 89

Disfunções do Cotovelo 99

Disfunções do Punho e mãos 104

Disfunções da Coluna Cervical 109

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Curso de Seitai Manual
e Seitai dos Martelos

Introdução
Desde tempos imemoráveis o homem tem utilizado das mãos, um dos métodos
mais conhecidos e largamente empregado nas práticas terapêuticas de todas as
épocas. E na verdade apenas estamos reaprendendo o que nos primórdios da
historia humana se fazia naturalmente em busca da saúde e equilíbrio do ser.

Seitai como método terapêutico tem se mostrado altamente eficaz nos desequi-
líbrios osteomusculares, osteoarticulares, bem como em distúrbios relacionados
ao Sistema Nervoso humano e sua relação com as dores nas costas.

Como se trata de uma técnica com as mãos, a posição do terapeuta em relação


a seu cliente, tem uma influencia direta no contato e percepção de ambos nesta
forma de tratamento, assim, o conforto ou desconforto de um destes se refletirá
na forma desta relação terapêutica.

Por se tratar de um tratamento holístico devido a sua origem histórica, o tera-


peuta que se utiliza desta técnica, deve estar bem relacionado com uma visão
integral do ser, e não apenas com um distúrbio localizado em determinada área
do corpo, pois se assim proceder, estará pecando no sentido de ajudar no resta-
belecimento da saúde e qualidade de vida de seu cliente.

Quando todos chegarem a este entendimento, nesta busca incessante de mais


saúde e qualidade de vida para o ser humano, podemos afirmar que realmente
teremos chegado a um consenso comum de todos os profissionais que cuidam
de pessoas, que o maior bem é fazer o bem e nunca causar dano, tanto no as-
pecto físico quanto nas emoções humanas, e o Seitai pode ser um grande aliado
neste sentido.

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Origem

Entre os séculos XV e XVI, o Japão vivia momentos de grande agitação política.


De um lado, havia um interesse de unificação das várias províncias , num governo
único, do outro lado, os senhores dessas províncias, disputavam o poder a qual-
quer custo.

Nessa época de crise, onde os soldados samurais, movidos pela necessidade, ti-
nham que combater e imobilizar o inimigo, criaram uma série de movimentos
precisos, e aparentemente violentos, que ao serem aplicados proporcionavam
alívio e restabeleciam os combatentes para uma nova luta. A partir desse conflito,
as primeiras manifestações sobre a técnica Seitai passou a ser divulgada.

Passados os anos essa técnica permaneceu restrita aos praticantes de artes mar-
ciais. No século XVIII, já haviam vários centros de disseminação dessas técnicas. O
contato maior com essa técnica no ocidente se deu com a migração dos Orientais
para as Américas, mas o impulso maior ocorreu após a Segunda Grande Guerra,
pois o exercito japonês utilizava o Seitai largamente.

Sem dados documentados ou mesmo históricos, podemos dizer que a maioria


das técnicas manipulativas tem fundamentos baseados no Seitai.

Provavelmente a falta de popularização do Seitai deve-se a falsa ideia de que so-


mente pessoas fortes e valentes poderiam suportar a aplicação de movimentos
considerados tão violentos. Esse tipo de pensamento persiste até hoje e fez com
que poucas pessoas se interessassem por conhecer ou aplicar a técnica.

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Definição
A palavra Seitai significa rearranjar ou requisitar novamente. Trata de forma ho-
lística(de forma integral), abordando não somente os aspectos físicos através de
testes específicos dos movimentos presentes nas articulações, avaliações mus-
culares e ligamentares; como também o meio em que vive. Todo um somatório
das condições sanitárias, nutricionais, afetivas, conflitos sociais e raciais, o de-
semprego, o sedentarismo, o estresse diário, são fatores que influenciam na saú-
de e bem estar do indivíduo e devem ser considerados com relevância na ana-
minese e tratamento. Na verdade o seitai vai além das simples manipulações,
pois estabelece uma relação entre a patologia (doença) e os fatores que a estão
provocando. É uma técnica de ajuste ósseo composta por uma série de movi-
mentos precisos aplicados nas regiões articulares. Tais movimentos obedecem
os princípios anatômicos básicos, tratando de forma indolor vários distúrbios
musculoesquelético. O SeiTai é um método corretivo através de ajuste e reajuste
por manipulação, baseado sobre dificuldades ou problemas de ordem reversível,
que afetam a morfologia e a biomecânica do corpo.

Objetivo
O Seitai é uma técnica de tratamento ósseo composta de manobras de ajuste
que visam a desobstrução de nervos que ficam comprimidos ou pinçados pelo
excesso de tensão muscular. Toda vez que determinado músculo é tencionado
continuamente as vértebras da região da coluna correspondente comprimem
os nervos, causam dor e limitam os movimentos. O Seitai é um método com to-
ques profundos capazes de agir sobre tendões, nervos, cadeias musculares e o
segmento vertebral, corrigindo através de ajuste e reajuste manipulativos, os pro-
blemas de ordem reversível, que afetam a morfologia e a biomecânica do corpo.
Atua corrigindo, escolioses, hiperlordoses, subluxações, hérnia de disco, oesteofi-
toses, cervicobraquialgias, lombalciatagias e outros...

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Seitai com os martelos


Surgiu no Japão no inicio da década de 80, seu idealizador foi o professor Kaniti
Takagui.

Após anos de pesquisas sobre dores no corpo, observou que muitas das dores
ocorrem devido ao desvio nas articulações provocando ocorrência de desnível
no local afetado e consequentemente o encolhimento dos músculos formando
"calombo" e irradiando dores sensíveis.

Seu método de diagnostico é tão eficaz que é capaz de identificar minúsculas le-
sões, com desvios com espessura de 2 a 3 folhas de papel ou ate mesmo desvios
que não são diagnosticados nos exames de radiografia.

A correção do problema pode ser efetuada com a manipulação ou com ferramen-


tas próprias de modo suave e indolor e tendo como resultado o alivio imediato.

Hideshi Goto - Fez curso no Japão com o Mestre Kaniti Takagui durante 3 anos.
Trouxe a técnica para o Brasil.

Tradição modernizada
Após alguns anos na prática dessa técnica, descobrimos o New SeiTai – ou SeiTai
dos Martelos – que são ferramentas anatomicamente preparadas para auxiliar no
ajuste das articulações, músculos e tendões.  A modernização ou a junção das
duas técnicas veio permitir o trabalho sem dores e com mais precisão, ampliando
a atuação do Seitai tradicional. Os resultados são impressionantes e perceptíveis
já ao fim da primeira sessão. 

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Módulo I - Introdução Módulo II - Região Torácica/


região lombrar

• História do Seitai Prática: Patologias - Região


• Princípios teóricos do Seitai Torácica

• Objetivos terapêuticos • Escoliose (Idiopática e Postural)


• Indicações e Contraindicações • Hipercifose (dorso curvo do
adolescente)
• Identificação das estruturas ana-
tômicas • Hipercifoescoliose
• Identificação do movimento • Costocondrite
articular
• Escapula alada/ Aderência es-
• Testes de movimento capular
• Patologias mais comuns da colu-
na vertebral • Síndrome Facetária

• Papel dos músculos no Seitai

Pratica: Patologias – Região Prática: Patologias – Região


Cervical Lombar

• Cervicalgia • Estenose Lombar


• Cervicobraquialgia • Hérnia de Disco Lombar
• Torcicolo • Prolápso Discal
• Estenose cervical
• Hiperlordose
• Hérnia Discal
• Pinçamento do Nervo Isquiático
• DTM
• Estalidos no pescoço

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MÓDULO III- Região do Quadril/Re- MÓDULO IV – Membros


gião Sacral/Região Cóccix/ Membros Inferiores- Joelho e pés

Prática: Patologias – Região do Prática: Patologias – Região -


Quadril Joelho
• Síndrome do Piriforme • Condromalácia Patelar
• Bursite de quadril • Luxação no Joelho
• Síndrome do Impacto
• Lesão Meniscal
• Pubalgia
• Lesão Ligamentar
• Tendinite
• Pata de Ganso

Prática: Patologias – Região • Síndrome do Corredor


Sacral

• Sacroileíte Prática: Patologias – Região Pés

• Joanete
Prática: Patologias – Região do
cóccix • Esporão de Calcâneo
• Neuroma de Morton
• Coccidinea
• Entorses
Prática: Patologias – Região • Síndrome Túnel do Torso
Membros superiores
• Fascite Plantar
• Bursites
• Tendinites
• Epicondilite
• Síndrome do Túnel do Carpo
• Ombro Congelado
• Manguito Rotador

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Ferramentas para
O Curso Seitai

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Diagnóstico Geral

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• Consiste em determinar qual é a articulação responsável pelos transtornos e dor.

• Trata-se de um bloqueio articular, ou de um segmento hipermóvel?

• Trata-se de um disco intervertebral degenerado?

• Trata-se de um ligamento periarticular estressado?

• Trata-se de um espasmo muscular?

• Trata-se de um nervo irritado?

• Trata-se de um espasmo?

Anammese
• Saber o histórico sobre a dor do paciente.

• Como começou? O que o paciente fazia antes de começar a dor?

• A origem antiga das lesões, pode orientar o diagnóstico para um problema crôni-
co do tipo degenerativo associado, quase sempre, às disfunções locais.

• O interrogatório deve colocar em evidência os hábitos posturais do paciente no


trabalho, em suas atividades de lazer ( postura profissional, esportes praticados),
que podem ser também fatores agravantes,ou fatores que mantém a cronicidade
do problema.

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Como identificar as causas da dor lombar

Dor na Estenose
Pinçamen- Dor liga-
Perguntas Dor discal articulação do canal Dor óssea
to nervoso mentar
facetária medular

É pior na É pior na É sentida


lombar, lombar, principalmen- É pior nas É centrada
É pior com
podendo podendo te na perna, pernas, Des- nas vérte-
Onde Doi? estender- estender- podendo bras danifi- anteflexão
a
-crita como
cadas. do tronco ou
-se para os -se para os apresentar peso ou
pescoço
glúteos ou glúteos ou dor na lombar dormência.
pernas. pernas. também.
Dor usual- A dor apa-
mente inter- rece quando
A dor é in-
Com que mitente. Pode, termitente e se man-tém
no entanto, A dor é sur- uma postu-
frequência ser constante Dor sempre Dor
ocorre com
variando a intermitente. constante. da, contínua. ra durante
doi? intensidade
movimen- muito tem-
no decorrer tos. po. (leitura,
do dia. escrita)
Piora na Sentar ou Aparece no
Estar sen- extensão dobrar o Piora com final das
O que faz tado ou fle- da coluna, tronco. Em atividades, Aumenta amplitudes
com que a xionando o em pé ou casos agu- podendo com os mo- articulares.
dor piore? tronco para andando dos piora causar dor- vimentos. Como uma
frente. por períodos na exten- mência. sensação de
prolongados. são. queimação.
De pé, puxe os
ombros para Deitar de Sentando-se
A dor é A dor melho-
O que faz a trás, contraia barriga para bem ereto
os músculos do aliviada ra quando
Fazer exten- baixo, com ou deitan-
dor melho- são, andar. abdômen e glú-
um traves-
mudando os movi-
do-se de
teos.Sente-se sempre de mentos são
rar? e flexione o seiro no barriga para
tronco para posição. cessados.
abdômen. cima.
frente.
Sente-se em De pé, apoie Deite de barri- De pé, apoie Deite de barri-
uma cadeira seu pé em ga para cima seu pé em ga para cima
própria e uma caixa Procure rela- e apoie suas
uma caixa ou e apoie suas ou degrau,
uso o rolo pernas em xar e conter pernas em
Prevenção lombar para degrau, al- uma cadeira, alter-ando-os os movimen- uma cadeira,
suportar a ternando-os mantendo com frequên-
cia. Sente-se tos. mantendo
curva da sua com frequên- os joelhos sempre que os joelhos
coluna. cia. dobrados. puder. dobrados.

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Disfunções da Articulação
Sacroilíaca

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1. As Lesões Ilíacas

Estão relacionada com o exagero dos movimentos fisiológicos do ílio em relação


ao sacro. A força lesional é induzida pelos membros inferiores.

a) Lesão de Rotação Posterior do Ilíaco. – Músculos envolvidos:

Espinhais lombares;

Iliopsoas;

Glúteo máximo;

Piriforme.

b) Sinais clínicos:

Perna curta homorateral;

Espinha ilíaca póstero-superior baixa e mais posterior, espinha ilíaca ante-


ro-superior mais alta e posterior – sintoma de dor, desconforto ou cócegas;

Sínfise púbica alta.

Dor na marcha; dor ao subir escadas; dor unilateral; dificuldade de colocar as


meias; dificuldade para levantar-se de uma cadeira.

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Articulação Sacro-ilíaca

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Síndrome
do Piriforme
O piriforme é um músculo pequeno e profundo, localizado na nádega, sob os glú-
teos e tem como função a rotação externa da coxa.

O nervo ciático passa debaixo deste músculo, se o músculo se tencionar e houver


o encurtamento, pode haver compressão do nervo ciático o que causa dor, com
irradiação para a perna.

Os sintomas são: 

Dor profunda localizada na nádega em caráter de queimação, podendo irra-


diar para a coxa do mesmo lado. 

Piora ao caminhar, correr ou aos movimentos de rotação lateral do quadril,


como fazemos ao sentar com as pernas cruzadas. 

Dor durante os movimentos de sentar e levantar de uma cadeira. 

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Síndrome
do Piriforme

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Bursite de quadril
O quadril é responsável por sustentar o corpo, além de ajudar também a articular
o fêmur, osso da coxa, e o osso da bacia. O encaixe desses ossos com o quadril
deve ser perfeito e macio, para isso existe as bursas.(bolsas gelatinosa)

A Bursite é causada por uma inflamação de uma bursa.

Existem duas bolsas principais no quadril que geralmente ficam irritadas e infla-
madas. Uma é a que cobre o osso do quadril chamado de trocanter maior, levan-
do a um quadro conhecido como bursite trocantérica.Já a outra bursa – a iliopso-
as – está localizada no interior do quadril (ao lado da virilha).

Sintomas

O principal e mais comum sintoma da bursite do quadril é a dor lateral do quadril.


A dor geralmente estende-se para porção posterior e inferior da coxa. Normal-
mente, a dor é pior à noite, quando se deita sobre o quadril afetado e ao levantar
de uma cadeira após um período sentado. 

Causas

Lesão por estresse repetitivo. Isso pode ocorrer durante corridas, ao subir es-
cadas, ao andar de bicicleta ou por ficar em pé por longo período de tempo.

Pode ocorrer em uma queda sobre o quadril, ao batê-lo na borda de uma


mesa ou ao deitar de um lado do corpo por um longo período de tempo.

Desigualdade de membros inferiores. Quando uma perna é mais curta que


a outra, afeta a maneira de andar e pode levar a irritação de uma das bursas
do quadril.

Esporão ósseo ("bicos de papagaio") ou depósitos de cálcio. Pode desenvol-


ver-se nos tendões que ligam ao trocânter, irritando a bursa e causando mais
inflamação.

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Bursite de quadril

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Síndrome do Impacto
Femoroacetabular
É uma patologia decorrente de alterações na anatomia normal do quadril, que faz
com que em determinados movimentos ocorra conflito do fêmur com o acetábu-
lo, o que provoca lesões no labrum e cartilagem articular e consequentemente
dor. Existem dois tipos de deformidades que provocam o impacto da cabeça fe-
moral contra o acetábulo: tipo Cam e tipo Pincer.

A deformidade tipo cam é caracterizada pelo contorno anormal da transição en-


tre colo e cabeça femoral. A deformidade tipo pincer representa a cobertura ex-
cessiva da cabeça femoral pelo acetábulo ou um erro de torção do acetábulo.

Geralmente os pacientes apresentam queixa de dor em região da virilha e na par-


te anterior da coxa, desencadeada por atividades esportivas. Nas fases iniciais, a
dor ocorre após ou ao fim da atividade, mas com a evolução ocorre durante as
atividades podendo em muitos casos limitar ou impedir a realização dos exer-
cícios. É comum a queixa de dor em movimentos de rotação do quadril como
movimentos de entrar e sair do carro e períodos prolongados na posição sentada.
Estalidos e restrição da mobilidade do quadril também são queixas comuns.

Os principais sintomas da Síndrome do Impacto Femoro-acetabular são:

Fisgadas ou travamentos no quadril;

Travamentos ao se levantar da cama, calçar sapatos, entrar no carro e reali-


zar outras tarefas do dia a dia;

Desconforto após ficar muito tempo sentado ou depois de longas caminhadas;

Dores na virilha;

Dificuldades em cruzar as pernas.

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Síndrome do Impacto
Femoroacetabular

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Pubalgia
A pubalgia caracteriza-se por uma forte dor na virilha – atingindo, especialmente,
a sínfise púbica, uma pequena articulação localizada nessa região. A doença, con-
siderada progressiva e crônica, causa inflamação óssea, da cartilagem, ligamen-
tos e tendões ao redor da sínfise púbica e é cada vez mais frequente em atletas
amadores e profissionais.

Causas da Pubalgia:
A frequência da Pubalgia é maior em atletas e, por isso, apresenta como princi-
pais causas:

Microtraumatismos repetitivos por esforços físicos excessivos;

Desequilíbrio das forças das inserções musculares adjacentes à sínfise púbi-


ca – principalmente os adutores da coxa;

Disfunção da região posterior da bacia, o que aumenta a tensão na sínfise


púbica;

Podem também estar relacionadas com  sequelas cirúrgicas urológicas e in-


fecções.

Os principais sintomas da Pubalgia são:


Dor na virilha ao praticar exercícios, sentar, levantar e até tossir;

Dor mais intensa ao ficar apoiado em apenas um pé;

Dor mais intensa ao correr;

Sensação de ardor na região da virilha;

Dor na região lombar;

Diminuição dos movimentos do quadril.

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Pubalgia

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Tendinites de
Quadril
Tendinite é a inflamação de um tendão. Os tendões ficam doloridos, especial-
mente quando são movimentados, e algumas vezes inchados. Os tendões são
basicamente cordas fibrosas de tecido resistente que conectam os músculos aos
ossos. É causada por uma inflamação nos tendões dos músculos: glúteos máxi-
mo, médio e mínimo e tendões do íleo psoas e adutores.

A tendinite normalmente ocorre durante a meia-idade ou idade avançada, já que


os tendões enfraquecem e ficam mais suscetíveis a lesões e inflamações. Mas po-
dem também, ocorre em pessoas jovens que se exercitam muito intensamente, é
muito comum em pessoas que treinam de forma intensivamente e fazem esforço
repetitivo e também em pessoas sedentárias, sem fortalecimento muscular

Sintomas:

Geralmente, os tendões inflamados ficam doloridos ao serem movimentados ou


pressionados. O movimento das articulações próximas ao tendão, mesmo que
reduzido, pode causar dor, dependendo da gravidade da tendinite. Ocasional-
mente, os tendões ou suas bainhas incham e ficam quentes.

Se a tendinite durar por um longo período, pode haver depósito de cálcio. A área
ao redor da articulação do quadril frequentemente é afetada.

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Tendinites de Quadril

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Sacroileíte
A sacroileíte é uma patologia causada pela inflamação das articulações sacroilía-
cas, que unem o osso sacro ao nosso quadril.

É importante enfatizar que o sacro se articula com o osso do quadril, ou seja, o


osso ilíaco, este é formado pela fusão de três ossos – o ílio, o ísquio e a púbis. A ar-
ticulação entre o ilíaco e o sacro recebe o nome de articulação sacroilíaca, a qual
participa do movimento de rotação e deslizamento.

A disfunção sacroilíaca é uma patologia que pode afetar a região do quadril ou


lombar, podendo irradiar para a lateral do quadril e virilha. Ela surge quando exis-
tem anormalidades biomecânicas do posicionamento da articulação.

Participam da articulação sacroilíaca, os músculos glúteo médio, glúteo maior,


piriforme , gêmeo superior e obturador interno.

Quem tem a disfunção geralmente reclama de dor ou desconforto ao reali-


zar atividades diárias, como:

Caminhar;

Correr;

Agachar;

Inclinar o corpo para a frente.

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Sacroileíte

Sacroileíte • Inflamação de uma • Dor nas nádegas ou


ou ambas as articu- na região lombar e
lações sacroilíacas pode se estender
para a virilha e uma
ou ambas as pernas
• Frequentemente
agravada por perí-
odos prolongados
em pé ou subir
escadas

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Coccidinia
O nome Coccidinia significa dor na região do Cóccix, que pode ser de moderada a
aguda e que pode ter muitas causas. Regra geral os sintomas são desencadeados
por se sentar em superfícies duras,devido a movimentos repetitivos (saltar, correr,
no caso dos atletas), no movimento de levantar depois de estar sentado muito
tempo, sobretudo nas mulheres.

A causa mais frequente é o traumatismo direto sobre um eixo vertical do osso do


cóccix ou tecidos adjacentes, (queda, acidente). Coccidinia constitui uma condi-
ção clínica caracterizada por edema e dor na região coccígea, podendo estar as-
sociada com trauma ou à conformação anatômica deste segmento,sendo mais
frequente no gênero feminino.

Sua movimentação diária está presente no ato da defecação e quando a pessoa


está sentada, sendo que nesta última situação atua como um amortecedor de
choques, deslocando-se anteriormente. A dor no cóccix é originária devido a fa-
tores locais ou referida a partir de outras regiões.

As causas locais mais comuns são:• Traumática – distensão dos segmentos sacro-
coccígeos, fratura e luxação;• Congênitas – ausência da curvatura anterior;• Artrite
degenerativa da articulação sacrococcígea;• Tumores.

Sintomas. Você pode sentir dor ao fazer o seguinte:


Sentar-se
Alterar a posição de sentado para de pé
Dor crônica nas costas.
Dor nas pernas, nádegas e quadris.
Dor durante a defecação.
Dor durante a relação sexual.
Contusão localizada, se a causa é o trauma.
A dor durante a menstruação.

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Coccidinia

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Disfunções
do Joelho

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As lesões femorotibiais em abdução


É uma lesão de abdução-adução que se produz quando os movimentos menores
de deslizamento lateral são exagerados por um traumatismo.
a) Dores na parte interna do joelho;
b) Dores na flexão ou extensão do joelho;
c) Dores ao nível da patela.

A lesão de gaveta Anterior da Tíbia

É um falso movimento em flexão-rotação interna do joelho (rotação do tronco


com a tíbia fixa ao solo), lesando o ligamento cruzado anterior.
a) Dor na extensão do joelho.

A lesão de gaveta posterior da Tíbia

É um choque direto (queda sobre o joelho), que provoca uma lesão do ligamento
cruzado posterior.
a) Dores na flexão do joelho, durante o agachamento por hiperpressão da
patela. Associa-se com dores ao nível da fossa poplítea.

A lesão em Rotação Interna da Tíbia

A tíbia fica fixada ao solo pelo peso do corpo.


a) Dores na parte externa do joelho e na parte interna da patela. O pé gira
para dentro em relação à patela, do lado lesado.

A lesão de Posterioridade da cabeça da Fíbula

Toda lesão da fíbula repercutirá sobre o tornozelo e o joelho.


a) Uma câimbra na panturrilha, uma dor externa do joelho, sensação de ins-
tabilidade do tornozelo.

As lesões dos Meniscos


A causa mais frequente é uma torção do joelho em flexão associado a uma
rotação externa.
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Joelho

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Condromalácia Patelar
A patela, é um osso com formato triangular que fica na frente do joelho e se arti-
cula com o fêmur formando a articulação que une a Tíbia ao Fêmur. Esse osso é
revestido internamente com uma estrutura lisa chamada de cartilagem. A patela
tem como função melhorar o movimento de flexão/extensão da perna e proteger
as estruturas internas do joelho. A patela é incorporado no tendão extensor dos
músculos da coxa (quadríceps) e o tendão patelar, que puxa a canela. Então ela
se senta diretamente no ponto de deflexão do tendão entre as pernas superior
e inferior. Se a perna estiver esticada e os músculos relaxados, a patela pode ser
facilmente movida.

Condromalácia Patelar é um desgaste dessa cartilagem. A condromalácia, por si


só, não promove dores, a cartilagem não possui inervação, e assim não tem como
ser fonte de dores. Porém, o osso subcondral abaixo da cartilagem e outros teci-
dos próximos da patela podem estar sendo sobrecarregados e gerando dor. Essa
dor não  vem da cartilagem, mas dos tecidos próximos, e isso causa confusão,
fazendo com que pensem que a dor vem da condromalácia.

Com a condromalácia a pessoa sente dor na parte da frente do joelho e tem sinais
clássicos como inchaço em torno da patela, dor constante no meio do joelho e
dor durante atividades rotineiras, como uma caminhada ou subida de escadas
após permanecer muito tempo sentada.

Dor ao dobrar e esticar o joelho;


Dor ao subir e descer escadas e ao agachar;
Instabilidade do joelho (entorse frequente);
Dor ao permanecer com o joelho flexionado por muito tempo;
Crepitações articulares (estalidos e sensação de areia dentro do joelho).

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Condromalácia Patelar

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Luxação no Joelho
A luxação no joelho é considerada uma das lesões mais graves nas articulações.

O joelho é composto pela articulação do fêmur com a tíbia e do fêmur com a pa-
tela, contendo quatro ligamentos .

A luxação no joelho é caracterizada pelo deslocamento completo da articulação


tíbio femoral, resultando na lesão de dois ou mais dos quatro principais ligamen-
tos do joelho, podendo ser causado por trauma direto ou indireto. Apesar de ser
mais incomum, a luxação no joelho pode deixar sequelas graves ou até mesmo
causar a perda do membro acometido devido aos danos gerados nas estruturas
neurológicas e vasculares.

Os sintomas podem ser bastante aparentes, principalmente após o trauma, ou


mais sutis. Muitas pessoas só percebem algo diferente quando sentem certo des-
conforto na região do joelho.

A limitação dos movimentos, a presença de dor na região medial ou lateral, assim


como inchaço, também estão entre os principais sintomas.

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Luxação no Joelho

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Lesão Meniscal
Os meniscos ficam localizados no meio do joelho, entre o fêmur e a tíbia. Seu
formato semicircular como pequenas almofadas, servem como amortecedores.
Possuem as funções de absorção de impactos, permitir que os ossos se articulem
adequadamente e aumento da estabilidade da articulação. Em cada joelho en-
contramos dois meniscos.

As lesões acontecem bastante devido a traumas rotacionais, malformações das


estruturas dos meniscos ou por processos degenerativos articulares.

Podem ser lesados, quando se faz uma torção da junta com o membro apoiado.

Quando lesionados apresentam sintomas que envolvem dores na parte lateral


dos joelhos e o bloqueio do mesmo, que é causado pelo deslocamento do me-
nisco de um lado para o outro, causando estalos e travamento em posições espe-
cíficas.

Prevenção:controlar o peso, se aquecer e alongar antes dos exercícios, e fortale-


cer os músculos.

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Lesão Meniscal

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Lesões Ligamentar
O Joelho é uma articulação composto de várias estruturas relacionadas, como
ligamentos, meniscos, músculos e os ossos. Por isso, a região do joelho vive pro-
pensa a sofrer diversas lesões. Dentre essas lesões, uma das principais é a lesão
ligamentar.

Os ligamentos são formados por um tecido fibroso e com a função de ligar um


osso a outro. Responsáveis em dar estabilidade às articulações, impedem a rota-
ção excessiva e a movimentação anormal da patela, do fêmur e da tíbia.

Existem quatro ligamentos principais no joelho:

Dois estão situados no centro do joelho, o ligamento cruzado anterior (LCA) e o


ligamento cruzado posterior (LCP).

Dois estão situados nas laterais do joelho, o ligamento colateral medial (LCM) e o
ligamento colateral lateral (LCL).

As lesões dos ligamentos são chamadas de “estiramentos”, e são classificadas


conforme uma escala de gravidade.

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Lesões Ligamentar

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Bursite da pata de ganso ou


Bursite Anserina
A pata de ganso é um conjunto de tendões formado pelos músculos sartório, se-
mitendinoso e grácil. Esses músculos tem a função primária de promover a flexão
do joelho, tendo influência secundária na rotação interna da tíbia. São músculos
que se originam na tuberosidade isquiática e na sínfise pública e se inserem na
face interna da tíbia.

Junto à inserção dos tendões da pata de ganso localiza-se a bolsa sinovial que vai
lubrificar e proporcionar mais funcionalidade nos movimentos evitando atritos
locais. Bursite da pata de ganso ocorre quando a constante fricção da bursa causa
inflamação.

A bursa da pata de ganso é uma pequena bolsa que fica entre a tíbia e os tendões
Sartório, Grácil e Semitendíneo. Tais músculos fazem parte de um conjunto mus-
cular que chamamos Flexores do Joelho.

Estes músculos têm ação de flexão do joelho, adução e rotação dos quadris.A
bursa da pata-de-ganso oferece proteção e lubrificação para a movimentação en-
tre os referidos tendões e o ligamento colateral medial, que se localiza abaixo dos
mesmos.

Os pacientes queixam-se de dor e ou edema na parte interna do joelho, aproxima-


damente 3 a 4 cm abaixo da linha articular do joelho, na área proximal, anterior e
medial da tíbia.

Alguns pacientes referem dor na parte mais medial e posterior do joelho, o que
ocorre quando outras estruturas, como os meniscos, estão lesadas. A dor pode
piorar aos esforços físicos, subir escadas. Em alguns casos mais avançados a área
inflamada pode ficar inchada, vermelha e sensível ao toque.

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Pata de Ganso

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Síndrome do Corredor/
Síndrome do Trato Iliotibial
Também chamada de Síndrome do Trato iliotibial ou “joelho do corredor”, é uma
causa comum de dor no joelho e no quadril em atletas.

A banda iliotibial é uma extensa faixa de tecido conectivo, ou a fáscia muscular


(um tecido um pouco mais rígido e fibroso), que se origina na parte lateral do
quadril e se insere na parte lateral do joelho. O trato iliotibial trabalha junto com o
quadríceps (músculos da região anterior da coxa) para proporcionar estabilidade
ao exterior da articulação do joelho durante o movimento.

Há um processo inflamatório agudo, com dor na região lateral do joelho, e uma


dor incômoda ou aguda na parte externa do quadril, podendo ainda ter uma in-
flamação da bursa, que também se localiza nesta região.

A síndrome da banda iliotibial é quando a inserção da fáscia começa a inflamar


devido ao atrito que alguns esportes provocam nesta região. Ocorre devido à in-
flamação da área onde a banda cruza para frente e para trás no epicôndilo femo-
ral. Inicialmente, pode haver uma sensação de fisgada súbita na lateral do joelho.
Esportes como corridas de longa duração e ciclismo são os esportes com a mais
alta incidência desta lesão, pois o atrito ocorre principalmente em atividades que
envolvam flexões repetidas da articulação do joelho em mais ou menos 30 graus.
A dor pode estender-se ao descer escadas ou levantar-se de uma posição sentada.

Normalmente os atletas que desenvolvem esta síndrome possuem encurtamen-


to da musculatura posterior de coxa (isquiotibiais) e da própria banda. A maioria
destes atletas também tem uma diminuição de força muscular de glúteo médio.
Pés pronados, aumentos muito rápidos no volume de treinamento e treinar em
terrenos com muitos aclives e declives também são um fator que aumenta a
chance de  lesão.

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Síndrome do Corredor/
Síndrome do Trato Iliotibial

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Disfunções
do Tornozelo e do Pé

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Na lesão Externa do calcâneo

A dor se situa na parte interna do tornozelo ao nível do sinus do tarso;


Existe hiperelasticidade ao tornozelo e instabilidade.

Na lesão Anterior da Tíbia


Um edema repetido quando o paciente está em pé;
Uma dor ao subir escadas;

Uma sensação de instabilidade do tornozelo.

Na lesão interna do Navicular

Dores durante a marcha sobre a borda interna do pé, a dor é aumentada


durante agachamento;
O osso é alto e saliente.

Na lesão do Cuboide

A borda interna do cuboide é saliente e dolorida na face plantar.

Na lesão dos Cuneiformes


Na lesão, observa-se uma saliência na face dorsal do pé.

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Joanete
É uma alteração anatômica entre os ossos e articulações dos dedos dos pés. Com
a evolução do quadro, o dedão "dedo maior" empurra os outros dedos para late-
ral, criando um aumento ósseo na base do primeiro dedo. Isto causa uma defor-
mação no pé, gerando dores muitas vezes insuportáveis.

Sapatos de salto alto e bico fino são os culpados em relação não só à formação
de desvios como o joanete, mas em relação à saúde dos pés femininos em geral.
O salto alto altera a superfície de apoio, causando problemas na coluna, quadril
e no próprio pé.

O bico fino faz com que o seu dedão se desvie e aperta o dedinho do pé causando
problemas variados como joanete e pé chato.

Sabe-se que o joanete é uma condição progressiva, ou seja, se não tratado no


início pode progredir levando a deformidades mais avançadas.

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Joanete

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Esporão de Calcâneo
O esporão do calcâneo é uma calcificação no tendão do dedão, que surge na
base do osso calcâneo, na sola do pé . Outro local onde o esporão pode surgir é
na região posterior do calcâneo, próximo ao final do tendão de Aquiles.

Sabemos que o Esporão do Calcâneo, está muito relacionada com a retração


dos músculos posteriores da perna (principalmente os gêmeos), afetando não só
osso calcâneo, mas também os outros tendões e a fáscia plantar.

Com encurtamento do tendão, fica muito fácil a pessoa pisar de maneira inade-
quada, e isso gera microtraumas e inflamação crônica ao longo de um período de
tempo.

O esporão calcâneo é simplesmente uma calcificação de tecidos moles – liga-


mento ou músculo geralmente causado por tração.

As queixas frequentes desta doença são dor por baixo do calcanhar, principal-
mente após repouso, ou seja, nos primeiros passos da manhã ou após período
sentado.

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Esporão de Calcâneo

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Neuroma de Morton
Neuroma de Morton pode ocorrer em um pé ou ambos os pés. Podemos defini-lo
como sendo um espessamento causado por fibrose no nervo que passa entre os
dedos do pé, normalmente entre o terceiro e o quarto. A espessura normal é de 2
a 3 mm, e com o neuroma pode chegar a 15 mm. Quando as fibras aumentam de
tamanho , o espaço entre os ossos diminui, causando o desconforto e a dor.

Andar de forma errada, concentrando a maior parte do peso do corpo na frente


do pé, acarreta uma sobrecarga o que por fim leva a uma infecção. O neuroma de
Morton pode dar a sensação de uma pedra no sapato ou de uma dobra na meia.

Sintomas do neuroma de Morton:


Formigamento no espaço entre o terceiro e quarto dedos

Dores agudas ou queimação na planta do pé

Dor que aumenta quando você usa sapatos ou pressiona a área

A dor piora com o decorrer do tempo

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Neuroma de Morton

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Entorses
Consiste na lesão dos ligamentos articulares devido à distensão ou torção brusca,
sem deslocamento das superfícies articulares.

As entorses mais comum são Joelhos, tornozelos e dedos da mão. Ela pode ocor-
rer quando pisamos em falso num buraco ou degrau, fazendo com que o pé gire
para dentro devido ao peso do corpo, comprometendo os ligamentos do lado de
fora - em geral, os mais acometidos.

Os sintomas da entorse também variam conforme a intensidade da lesão:

Se a entorse for ligeira a dor é branda ou inexistente.

Na entorse moderada, a área lesionada fica dolorida e às vezes inchada e o


movimento é difícil.

Já na entorse grave um ou mais ligamentos são completamente rasgados, o


que gera muita dor e inchaço, além de hematomas.

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Entorses

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Síndrome do Túnel do Tarso


O nervo tibial é uma das divisões do nervo ciático e apresenta um trajeto póste-
ro-medial no membro inferior. No tornozelo, localiza-se no túnel do tarso junta-
mente com outras estruturas vasculares e tendões.

A síndrome do Túnel do Tarso é o termo utilizado para definira compressão do


nervo tibial posterior do tornozelo, no seu interior ou um dos seus ramos termi-
nais ao deixá-lo. Consiste em um distúrbio bem doloroso que acomete a região
do pé e do tornozelo.

Os sintomas desta síndrome envolvem sensação de queimação e dormência nos


dedos, região plantar ou na região do calcâneo. Além de causar fortes dores, ela
também traz a sensação de fraqueza e de alterações sensoriais no pé e no torno-
zelo, principalmente nas laterais. O paciente pode ser despertado durante a noite,
devido ao quadro doloroso. Algumas vezes a dor pode irradiar-se, de maneira as-
cendente, para a panturrilha.

Causas:
Pés chatos é a principal dentre elas. Os arcos achatados forçam os nervos e
os músculos ao redor do tornozelo a desviarem de sua rota normal, tencio-
nando o nervo tibial.

Diabetes, osteoartrose na articulação do tornozelo e artrite reumatoide po-


dem contribuir para o desenvolvimento da síndrome do túnel do tarso.

Fraturas de tornozelo e outros traumas semelhantes causando um desali-


nhamento, ou o desenvolvimento de tecido cicatricial podem afetar a forma
e as funções do nervo.

Uma veia varicosa, tendão inchado, gânglio, lipoma, e esporão ósseo.

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Síndrome do Túnel do Tarso

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Fascite Plantar
A fáscia plantar é uma estrutura plana e fibrosa que se origina na tuberosidade
medial do calcâneo e se insere na base das falanges proximais dos pododáctilos,
tencionando o arco longitudinal do pé durante a deambulação e mantendo o
arco plantar.

A fascite plantar é a inflamação e/ou degeneração dessa fáscia devido a sua expo-
sição a tensões excessivas e repetitivas. É uma doença de alta prevalência e apro-
ximadamente 10% das pessoas apresentará pelo menos um episódio ao longo
da vida.

Alguns dos fatores predisponentes são obesidade, permanência prolongada em


posição ortostática, utilização de calçados inapropriados e prática de atividades
que constantemente tracionam a fáscia plantar, como corrida, salto e dança.

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Disfunções da
Coluna Lombar

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1. Existem quatro elementos que podem ser a fonte de dores ao nível da


coluna Lombar:

Disco intervertebral;
As facetas articulares posteriores;
O ligamento interespinhoso;
Os músculos paravertebrais.

2. Distingue-se três síndromes nas lombalgias:

A síndrome discal;
A síndrome das facetas;
A síndrome sacroilíaca.

3. Quadro clínico:

Dor Lombar aguda;


Inversão da curva lombar;
Dor aumentada com esforços de expansão abdominal;
Atitude antálgica.

4. Vertebras L2, L3, L4 e L5:

Seu transtorno provoca dores do membro inferior (ciática). Está em relação


com as disfunções dos ilíacos ou do sacro.

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Coluna Lombar

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Estenose Lombar
A estenose do canal vertebral é o estreitamento do espaço anatômico do canal
espinhal por onde passa a medula e raízes neurais.

Esse estreitamento do canal vertebral, pode ser decorrente de fatores congênitos


ou adquiridos como: desgaste progressivo das estruturas da coluna, associado
a pequenos traumas repetidos durante a vida. O canal estreito pode comprimir
estas raízes e determinar sinais e sintomas neurológicos.

Essa pressão sobre as articulações da coluna vertebral que se tornam hipertrofia-


das leva ao espessamento, frouxidão de ligamentos e instabilidade que vai inten-
sificar e agravar o processo degenerativo dos discos e das articulações.

Embora seja parte do processo de envelhecimento normal, muitas vezes essa es-
tenose provoca sintomas de compressão dos nervos, dor, diminuição de força
nos membros inferiores e superiores, diminuição da sensibilidade, dificuldade de
controlar os esfíncteres da bexiga e do ânus e até mesmo impotência sexual.

O sintoma mais comum é a dificuldade em caminhar curtas distâncias devido a


fortes dores nas pernas e costas, o que faz o paciente se sentar ou parar de andar
para posteriormente poder retornar à caminhada.

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Estenose Lombar

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Hérnia de Disco – Lombar


Em nossa coluna existem discos que fazem o papel de amortecedores localizados
entre cada vértebra, que têm por finalidade absorver e distribuir as forças, além
de permitir os movimentos entre os ossos.

Hérnia de disco surge como resultado de diversos pequenos traumas na coluna


que, com o passar do tempo, lesam as estruturas do disco intervertebral, ou pode
acontecer como consequência de um trauma severo sobre a coluna.

Estes discos são constituídos por um anel externo com um núcleo pulposo den-
tro. Este disco, se você forçar em uma direção, ele coloca pressão sobre um lado
do disco e do núcleo é empurrado na direção oposta e pode extravasar. Quando
isso acontece esse material pulposo comprime a raiz do nervo que passa entre as
vértebras. Gerando dor que irradia para a perna e há uma fraqueza dos músculos.

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Hérnia de Disco – Lombar

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Protrusão Discal /
Hérnia de Disco
Protrusão NÃO é uma hérnia de disco.

Podemos dizer que a Protrusão é um passo antes da hérnia discal. Na protrusão


discal, o disco não rompe o anel fibroso.

Para que possamos chamar de hérnia, a protrusão deve ir além da abertura natu-
ral do invólucro discal rompê-lo e sair para além do invólucro.

Essa é a diferença entre protrusão discal e hérnia de disco.

Esta lesão é caracterizada por dor local, que é aumentada pelo tossir e espirar.

Fatores de risco:

Trabalho físico pesado;

Postura de trabalho estática;

Inclinar e girar o tronco frequentemente;

Levantar, empurrar e puxar pesos;

Trabalho repetitivo;

Vibrações.

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Protrusão Discal /
Hérnia de Disco

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Lombalgia
As lombalgias são todas as condições de dor, com ou sem rigidez, localizadas na
parte baixa da coluna. Mais conhecida popularmente como "Dor nos Quarto" ou
dor nas costas.

Lombalgia é a dor na parte baixa da coluna, também chamada de região lombar.


Em geral essa situação ocorre quando a musculatura está mal condicionada para
a pratica de atividades físicas, seja no esporte ou no trabalho. A lesão do músculo
ou ligamento ocorre rapidamente em situações de estresse muscular ou ligamen-
tar.

A dor origina-se nos discos intervertebrais, ligamentos e musculatura da região


lombar sendo que a dor fica concentrada na região lombosacral. Costuma-se
apresentar com rigidez matinal na região lombar e pélvica e vai melhorando com
a movimentação diária. As mudanças posturais, tosse, espirro ou esforço físico
desencadeia aumento da dor.

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Lombalgia

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Hiperlordose
Hiperlordose é uma curvatura anterior excessiva da coluna vertebral. Trata-se de
um exagero das curvas normais da coluna cervical e lombar.

As causas de aumento da hiperlordose incluem deformidade postural; frouxidão


muscular, especialmente dos músculos abdominais em combinação com encur-
tamento dos flexores do quadril ou extensores lombares; mecanismos compen-
sadores acarretados por outra deformidade.

Estudos comprovam que a anteversão é devida a um desequilíbrio dos músculos


abdominais e glúteos, que por estarem fracos, tornam a musculatura lombar en-
curtada.

As causas de hiperlordose incluem deformidade vertebral congênita, hábitos pos-


turais inadequados e treinamento excessivo nos desportos que exigem hiperex-
tensão lombar repetida, tais como ginástica, patinação artística, arremesso de
dardo ou nado borboleta.

Os sintomas da hiperlordose variam com a gravidade da condição.

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Hiperlordose

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Pinçamento do nervo
isquiático

A dor ciática é uma das condições mais dolorosas. Não existe postura que alivie a
dor só um pouquinho. Sentar-se é extremamente doloroso. Assim como estar de
pé, deitado, ou qualquer tipo de movimento. Caminhar está fora de questão. 

Geralmente a dor começa como uma dor lombar que é mais intensa de um lado,
ou gradualmente se move para um lado. Como a condição progride, a dor come-
ça a se mover para baixo da perna, na nádega, Na parte de trás da coxa, na pan-
turrilha e no pé. Algumas vezes há dormência nos dedos dos pés.

Se nada for feito, a condição piora e pode haver paralisia de alguns músculos e a
pessoa passa a ter, dificuldade em elevar a parte frontal do pé. O simples fato de
dar um passo, muda..., porque o pé se arrasta e não pode ser levantado para um
passo normal. Esta condição é conhecida como "queda de pé".

A dor ciática, como todas as outras doenças, tem uma causa. A causa direta na
maioria dos casos é o desalinhamento, há músculos ao longo da coluna vertebral
com espasmos desiguais, distorcendo a coluna vertebral em uma escoliose. Isso
causa mais pressão em um lado do disco, provocando uma hérnia discal.

Logo após a execução do ajuste adequado, a distorção espinhal irá corrigir-se. A


pressão irregular no disco será aliviada. E a dor na grande maioria das vezes é ali-
viada dentro de um tempo muito curto. Corrigido a causa e corrigirá o problema. 

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Pinçamento do nervo
isquiático

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Disfunções da
Coluna Torácica

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Uma das regiões mecânicas mais importantes da coluna encontram-se nas


vértebras T3-T4 e T9.

T4: É o ponto de tensão e o centro de posterioridade da coluna;


T9: É o ponto de estiramento entre o bloco torácico e o bloco abdominal e
pélvico.

Classificação das dorsalgias:

As dores projetadas viscerais: Quando houver ausência de contratura mus-


cular; uma rigidez local; uma sensibilidade local.
As dores psicossomáticas;
As dores de origem vertebral.

Classificação das dorsalgias de origem vertebral:

Dorsalgias agudas: equivalente ao lumbago de origem discoligamentar;


Dorsalgias crônicas: cifose, escoliose, dorsartrose com pinçamentos discais.

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Escoliose
ESCOLIOSE é um desvio lateral e as vezes também rotacional da coluna vertebral
para um dos lados. Assim, temos a formação de gibosidade vertebral (corcunda)
na região torácica.

A escoliose adquirida ou postural é reversível e pode ser alterada com a inclinação


para frente ou para o lado e com mudanças de posição, como decúbito dorsal.

As escolioses adquiridas são mais frequentes e se desenvolve na adolescência.


A curvatura lateral diminui a capacidade da coluna vertebral de sustentar o peso
corporal, distorce as cavidades corporais, aglomera os órgãos fora de lugar e, em
casos avançados, causa compressão dos nervos espinhais.

A escoliose pode apresentar suas curvas em uma única curvatura ou mais. Quan-
do apresentam curvas compensatórias formam um "S" ou um "S invertido.

As dores posteriores  de coluna costumam ocorrer no início, meio e fim de cada


curva (escoliose).

Para se devolver  as curvaturas naturais das regiões onde houveram as alterações


necessitamos definir:

Qual a crista ilíaca (lado da bacia) que está  mais alta;

Qual o ombro que esta mais alto.

Quando o lado mais alto da bacia for o mesmo do ombro mais alto teremos, entre
os dois, um "s" (Escoliose de compensação).

Quando o lado mais alto da bacia for oposto ao ombro mais alto teremos, entre
os dois, um "c".A perna mais tensa mostrará o lado mais alto da bacia. A perna
aparentemente mais curta deverá ser também a mais tensa.

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Escoliose Postural

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Escoliose Postural

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Cifose
É um aumento anormal da concavidade posterior da coluna dorsal, sendo as
causas mais importantes dessa deformidade à má postura e o condicionamento
físico insuficiente. Uma pessoa que tem cifose acentuada é conhecida como cor-
cunda. As dores ocorrem na parte de cima das costas, na região torácica.

Cifose pode ser causada pela má postura durante a infância ou ser o resultado
de vértebras formadas anormalmente ou problemas de desenvolvimento com a
coluna vertebral.

A cifose aumentada ou dorso curvo é caracterizado por uma curvatura torácica


aumentada.

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Cifose

Desvio anormal na coluna

Causas: Má postura, doenças


degenerativas, osteoporose

Comum em mulheres idosas

Dor e rigidez podem aparecer

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Hiper Cifo-escoliose
A cifoescoliose, como o próprio nome indica, e uma combinação de cifose e es-
coliose.

As principais causas dessa deformidade podem ser devido ao desequilíbrio mus-


cular entre o lado direito e o lado esquerdo. Pode ser, ainda, o encurtamento de
um membro inferior, hérnia de disco, paralisias musculares, entre outros.

A dor pode estar presente - mais ou menos forte, dependendo da carga no nível
da coluna do problema - ocorrem e, além disso, uma postura incorreta.

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Hiper Cifo-escoliose

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Costocondrite
Costocondrite é a inflamação de uma ou mais cartilagens que ligam as costelas
ao osso esterno e os tecidos moles que o rodeiam. O esterno, o osso encontrado
no meio do peito e é responsável por sustentar a clavícula e a costela.

Essa inflamação é percebida por meio de dor no peito que irradia para costas ou
abdômen, cuja intensidade varia de acordo com os movimentos que envolvem o
tronco, como respiração profunda, estresse físico e pressão no peito, e pode até
ser confundida com o infarto.

Os primeiros sintomas incluem dor em um dos lados do tórax durante qualquer


atividade física. À medida que a inflamação se agrava, a dor pode se estender até
o ombro e até mesmo o simples ato de respirar e movimentar os braços pode se
tornar muito doloroso. A costocondrite é mais comum em mulheres e em pessoas
com mais de 40 anos.

Os riscos aumentam quando a pessoa:

Participar de atividades de alto impacto;


Executar certos tipos de trabalhos manuais;
Ter alergias e se expor a substâncias que causem essas alergias;
Ter artrite reumatoide;
Trauma no tórax, como um impacto de uma queda ou um acidente de carro;
Esforço físico de alguma atividade, como levantamento de peso e exercícios
extenuantes;
Movimentos repetitivos, incluindo tosse severa;
Pressão no peito, como a causada pelo cinto de segurança em freada brusca;
Má postura.

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Costocondrite

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Escápula alada ou
discinesia escapular
A escápula alada é uma condição clínica em que a borda medial da escápula tor-
na-se proeminente, conferindo um aspecto de asa.

A chamada escápula alada, muitas vezes se origina de lesões no torácico ou espi-


nal. O paciente acometido por esse tipo de disfunção pode apresentar alterações
mais severas na coordenação escapular. São diversas as origens, como decorren-
te de excessivos traumas, uso de muletas e até por conta de uma síndrome com-
pressiva.

Geralmente é causada por desequilíbrio muscular ou funcional. Ou seja, quando


há enfraquecimento do músculo serrátil e na parte inferior do trapézio. De forma
geral essa fraqueza está diretamente associada à contratura da porção superior
do trapézio e do peitoral menor. 

Sintomas

Dentre todos os sinais da doença, a dor no ombro, principalmente ao redor da


escápula, é a mais comum. Os pacientes também se queixam de fraqueza e difi-
culdade para erguer o braço. 

Além da dor no ombro e da perda de força, a pessoa acometida por discinesia


de escápula, ou escápula alada, pode sentir formigamentos por toda extensão
do braço. A crepitação escapulotorácica, que consiste na presença de estalos na
região próxima à escápula, também é bastante relatada.

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Escápula alada ou
discinesia escapular

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Síndrome Facetária
A síndrome facetária é uma doença causada por artrose da coluna vertebral, ou
seja a degeneração das articulações.

Síndrome facetária trata-se de uma doença inflamatória. As facetas quando estão


inflamadas produzem dor ao longo de toda a coluna vertebral. Podem ocorrer
problemas facetários em múltiplos níveis, causando dor em uma área extensa
como por exemplo metade da coluna lombar ou cervical.

Com a exceção das duas primeiras vértebras, um par de articulações conecta cada
um dos ossos da coluna vertebral. As articulações proporcionam estabilidade e
são elas que permitem a movimentação da coluna.

As superfícies dos ossos nas articulações são cobertas por cartilagem, esta consis-
te numa superfície lisa que permite que os ossos deslizem durante o movimento.

As facetas ligam cada vértebra à aquela diretamente acima e abaixo dela, e permi-
tem que os corpos vertebrais possam rodar um em relação ao outro.

QUADRO CLÍNICO “SÍNDROME FACETÁRIA”

Dor lombar intermitente


Melhora ao deitar
Piora ao movimentar, sentado ou em pé
Irradiação mal-definida p/ os membros
Agrava nos movimentos extremos e súbitos (hiperextensão/rotação)

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Síndrome Facetária

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Disfunções do
Ombro

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O ombro constitui a zona de ligação entre tronco e a mão. Ele permite, pela
sua complexidade:

Os gestos finos de preensão;


Os esforços importantes (carregar, puxar, elevar e lançar).
Sua estrutura faz com que ele seja uma articulação suspensa e não encaixada.
As diferentes articulações que formam o conjunto escapular estão relacio-
nadas a uma cadeia cinética muscular.

Essas articulações são:


Esternoclavicular;
Acromioclavicular;
Escapulotorácica;
Escapuloumeral.

Algumas patologias articulares:

Luxação, fraturas;
Osteocondromatose, Artrose glenoumeral;
Artrites reumáticas, escapuloalgia;
Ombro frouxo de origem tendinosa, ombro bloqueado (capsulite);
Tendinite supraespinhal, subescapular, coracobraquial.

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Ombro

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Bursites
Ao redor das articulações existe uma pequena bolsa de líquido que amortece o
impacto entre ossos, tendões e músculos chamada Bursa. Elas são revestidas
com uma membrana sinovial que segrega um fluido sinovial lubrificante. Elas es-
tão presente em algumas articulações, especialmente as de grande movimento,
como a do ombro. O papel da bursa é proteger a articulação e facilitar seus movi-
mentos.

Bursite é uma inflamação e inchaço da bursa. Os principais sintomas de bursite


são dor, inchaço e sensibilidade na área afetada. Geralmente a dor surge devido
a lesão ou movimento repetitivo.Os locais mais comuns de bursite são ombros,
cotovelos, punhos, dedos, quadris, joelhos, tornozelos e pés.

Quando a bursite ocorre, o movimento em contato com a bursa inflamada tor-


na-se difícil e doloroso. Além disso, o movimento dos tendões e músculos sobre
a bursa inflamada agrava a inflamação, perpetuando o problema. Músculo tam-
bém pode ser endurecido.

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Bursites

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Tendinites
A tendinite é uma inflamação do tendão, caracterizada por inchaço, calor e ver-
melhidão na área afetada.

A causa mais comum de tendinites é o trauma local ou excesso de movimentos


durante trabalho ou jogo, particularmente se o paciente tem um mau condicio-
namento físico, má postura, ou usa o membro afetado em uma posição forçada.

Cada articulação pode desenvolver um tipo de tendinite, isso vai depender da ati-
vidade diária do paciente. Por exemplo,jogadores de futebol provavelmente irão
ter processos inflamatórios nos membros inferiores, enquanto um tenista tende a
desenvolver lesões nos membro superiores (pernas, tornozelos e pés) e no quadril.

Esta inflamação apresenta como principais sintomas a dor localizada intensa, di-
ficuldade para levantar o braço, sensação de que a dor se espalhou por todo o
braço e o formigamento também pode estar presente, embora seja raro.

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Ombro congelado
(Capsulite Adesiva)
Ombro congelado ou capsulite adesiva é uma inflamação generalizada do ombro
que causa muita dor e bloqueia a movimentação do ombro. O ombro fica rígido e
isso causa muita limitação para a pessoa.

A articulação do ombro é envolvida pela cápsula articular do ombro, que é uma


membrana que ao mesmo tempo cria estabilidade e permite a livre movimenta-
ção da articulação.

A cápsula articular inflama e fica espessada, perde o poder da elasticidade e se


fragmenta facilmente.

Não se sabe exatamente qual é o mecanismo que leva à formação da capsulite


adesiva, mas alguns fatores de risco podem estar relacionados:

Quedas, posições incorretas e a prática de esportes que forçam bastante os om-


bros podem ser fatores de risco para o surgimento da síndrome do ombro conge-
lado.

Pessoas com diabetes, hérnia de disco cervical, disfunções na tireoide, doenças


cardíacas, doença de Parkinson ou altos níveis de triglicérides também estão mais
suscetíveis.

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Ombro Congelado

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Manguito Rotador
A tendinopatia do manguito rotador ocorre quando os tendões e músculos que
ajudam a movimentar a articulação do ombro estão inflamados ou irritados.

O manguito rotador é formado por um grupo de quatro músculos que estão po-
sicionados em torno da articulação do ombro. Os músculos são o supraespinho-
so, o infraespinhoso, subescapular e o redondo menor que trabalham como uma
unidade. Eles ajudam a estabilizar a articulação do ombro e também ajudam com
o movimento da articulação do ombro.

Os quatro tendões dos músculos do manguito rotador se juntam para formar um


tendão maior, chamado de tendão do manguito rotador. Quando um ou mais dos
tendões do manguito rotador é lesado, o tendão já não se anexa totalmente  à ca-
beça do úmero. A maioria das roturas ocorrem no músculo e tendão do supra-es-
pinhal, mas outras partes do manguito rotador podem também estar envolvidas.

Ocorrer por uso excessivo do ombro, atividades repetitivas, trabalho pesado e prá-
tica de esportes de arremesso. Uma queda ou a pessoa levante um objeto muito
pesado, isso pode causar problemas no grupo muscular dos ombros, causando
consequentemente a inflamação dos tendões afetando o manguito rotador.

Os principais sintomas são um início agudo (súbito) de dor e movimento doloro-


so do ombro. A dor piora, quando as atividades são realizadas acima do nível do
ombro. Isso significa que a dor pode afetar a capacidade de levantar o braço para
cima.

Ocorre principalmente na parte da noite, o que leva a uma grande dificuldade de


dormir. Sentir desconforto e uma certa sensibilidade ao tentar alcançar algo que
está no alto ou nas costas também costuma ser comum.

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Manguito Rotador

A lesão do manguito rotador inclui tendinite e rompimentos parciais ou totais;


bursite subacromial pode resultar de tendinite. Os sintomas são dor na região do
ombro e, como rompimento grave, fraqueza.

Músculos: supraespinal, infraespinal, redondo menor e subescapular.

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Disfunções do
Cotovelo

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O cotovelo é a articulação intermediaria do membro superior. No cotovelo,


três articulações são reunidas em uma única e mesma cápsula.

1. Articulação umeroulnar;
2. Articulação radioumeral;
3. Articulação radioulnar superior.

Causas das lesões do cotovelo:

Bursite olecraniana; Epicondilite (cotovelo de tenista); Artrite do cotovelo;


Dor proveniente da coluna cervical(C5 – C6);
Dor das epicondilalgias de origem muscular;
Dor por problemas posturais;
Dor das torções ou rotações forçadas do antebraço;
Dor pelo deslizamento anterior ou posterior da cabeça radial em relação ao
úmero;
Dor pelo deslizamento anterior ou posterior do rádio;
Dor pelo deslizamento interno ou externo do rádio.

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Cotovelo

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Epicondilite ou Cotovelo de
Tenista
As lesões por esforços repetitivos podem acontecer quando executa-se uma mes-
ma atividade mecânica por um longo período de tempo, seja no trabalho, em
casa ou durante a prática de esportes.

Os movimentos repetitivos que podem provocar lesões incluem:

Levantar/erguer objetos
Perfurar ou martelar
Empurrar ou puxar
Apertar ou espremer
Torcer
Movimentos de mãos, dedos ou punhos

A tendinite geralmente dói mais durante a noite do que durante o dia. Com
o uso constante de punhos, cotovelos e ombros podem provocar pequenos
rompimentos nos tendões, que ficam inchados, inflamados e dolorosos.

A dor aparece com uma leve dor localizada na face externa do cotovelo que pode
estender-se pelo antebraço.

Caso o esforço repetitivo se mantenha, sobrecarregando a região do antebraço,


a área afetada irá tronar-se dolorosa ao toque e esta dor poderá irradiar até o pu-
nho.

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Epicondilite

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Disfunções do
Punho e mãos

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Punho e mãos

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Os mecanismos de lesões do punho são duplas:

Um deslizamento do rádio em relação a ulna;


Ou uma restrição nas diferente articulações dos ossos do carpo.

Lesão Radioulnar:

De uma queda sobre a mão, enquanto o punho se encontra em pronação,


lançando um objeto, por exemplo.

Lesões dos Ossos de Carpo:

Associadas a uma lesão radioulnar;


Ou isoladas.

Patologias globais da Mão:

Lesões mecânicas (entorses, luxações, fraturas);


Artrose radiocárpica, distal.
Mão reumática

Patologias globais do punho:

Lesões mecânicas (entorses, luxações, fraturas);


Artrose; Tendinite; Artrite;
Síndrome do canal carpiano.

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Síndrome do Túnel do Carpo


O punho é uma articulação mecanicamente complexa e minuciosamente organi-
zada, na qual ossos, ligamentos, tendões e várias outras estruturas tem a função
de permitir ampla mobilidade da mão.

O túnel do carpo se localiza no punho entre a mão e o antebraço. É a região por


onde passam nove tendões e o nervo mediano que são responsáveis pela flexão
dos dedos das mãos.

O estreitamento do túnel do carpo pode acontecer devido a diversos fatores,


como hereditariedade, diabetes, problemas na tireoide, fraturas ou artrite. Movi-
mentos repetitivos das mãos intensificam os sintomas.

Síndrome do túnel do carpo dá-se quando nervo mediano e por noves tendões
que passam dentro do túnel do carpo incham, comprimindo os nervos que aí
passam. A Síndrome do Túnel do Carpo é mais frequente em mulheres, nas quais
o túnel costuma ser mais estreito.

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Síndrome do Túnel do Carpo

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Disfunções da
Coluna cervical

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A cervical superior compreende em: occipital, C1 e C2;


C3 e C4 – Cervical de transição;
C5, C6 e C7 – cervical inferior.
C2: Dirige o occipital e o Atlas;
C5: É o ponto máximo de rotação;
C7: É o ponto de stress máximo da coluna.

1. Algias do Segmento Cervical:

C1, C2 e C3: Este grupo é muitas vezes o resultado de uma adaptação a uma
lesão craniana, e sobretudo a uma lesão C0- C1.
Transtornos:
Cefaleias ou enxaquecas;
Vertigens;
Problemas de visão e audição;
Problemas de garganta.

2. As Nefralgias de Origem Cervical

Cervicobraquialgia aguda;
Cervicobraquialgia crônicas;
Torcicolos;
Dores de ombro, do cotovelo, do punho;
Um grande número de dorsalgias.

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Coluna Cervical

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Cervicalgia
A cervicalgia trata-se de uma dor localizada na região cervical (pescoço) acompa-
nhada de rigidez, e ela pode durar desde alguns dias. Na maioria das vezes ocorre
um processo degenerativo ou um distúrbio funcional das estruturas ligamenta-
res, musculares, discais da região cervical.

A coluna cervical é um dos segmentos mais móveis da coluna vertebral. O equilí-


brio entre a força muscular e sua flexibilidade são essências , e qualquer disfun-
ção desse mecanismo desencadeia a dor.

Em função disso, a coluna cervical fica sempre sujeita à um grande número de


agressões e pressões como o peso da cabeça, trabalho dos membros superiores,
posturas de trabalho/atividades de vida diária, além dos aspectos emocionais,
como o estresse.

Os sintomas geralmente são causados por um espasmo muscular e/ou tração de


suas raízes nervosas.

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Músculos da Coluna Cervical


Flexão • Esternocleidomastóideo
• Longo do pescoço
• Longo da cabeça
• Reto anterior da cabeça
• Esplênio da cabeça

• Esplênio do pescoço
Extensão
• Semiespinhal da cabeça
• Seminespinhal do pescoço
• Dorsal longo da cabeça
• Dorsal longo do pescoço
• Trapézio
• Interespinhal
• Reto da cabeça posterior maior
• Reto da cabeça posterior menor
• Oblíquo superior
• Esternocleidomastóideo

Rotação e lateralização • Esternocleidomastóideo


• Escaleno
• Esplênio da cabeça
• Esplênio do pescoço
• Dorsnal longo da cabeça
• Elevador da escápula
• Dorsal longo do pescoço
• Multifidi
• Intertransversal
• Oblíquo da cabeça inferior
• Oblíquo da cabeça superior
• Reto da cabeça lateral

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Disco Raiz Sinais e sintomas

C2-C3 C3 Dor: região cervical posterior, mastóide

C3-C4 C4 Dor: região cervical posterior, elevador


escápula

C4-C5 C5
Dor: pescoço, ombro, face anterior do
braço; Défict motor: deltóide, bíceps

C5-C6 C6 Dor: pescoço, ombro, escápula (me-


dial), braço (lateral) antebraço; Alt.
Sensoriais: polegar e indicador; Déficit
motor: bíceps

C6-C7 C7 Dor: pescoço, ombro, escápula (me-


dial) braço (lateral), face dorsal ante-
rior; Alt. Sensoriais: indicador, III e IV
dedos; Défict motor: tríceps

Dor: Pescoço, escápula (medial), braço


C7-T1 C8
(medial), antebraço; Alt. Sensoriais: IV
e V dedos; Défict motor: musculatura
intríseca da mão

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Cervicobraquialgia
É uma compressão ou pinçamento dos nervos, quando isso ocorre as dores co-
meçam a irradiar para os membros superiores. Caracterizada por alteração de
sensibilidade, dor e, queimação, formigamentos, e até diminuição da força mus-
cular nos membros superiores, tais como regiões dos ombros, braços, antebraços
e mãos.

Normalmente, a dor irradia só para um membro, exceto nos casos em que há


compressão intensa, como uma hérnia de disco. Isso poderá causar irradiações
nos dois membros superiores. Dependendo do grau, esse incômodo pode tornar
a vida limitante, e deixar a pessoa impossibilitada de realizar tarefas diárias.

Surge por causa da carga excessiva, e dos esforços, a que a nossa coluna cervical
é submetida no dia a dia. Junto à dor, é comum aparecer fadiga muscular, e nos
casos mais graves, o músculo pode se atrofiar. 

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Cervicobraquialgia

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Torcicolo
O torcicolo é um desalinho caracterizado pelo enrijecimento dos músculos do
pescoço, fazendo com que os movimentos da cabeça se tornem muito dolorosos
e limitados.

No torcicolo, o pescoço tende a torcer para um lado, causando inclinação da ca-


beça. Normalmente ocorre por uma contração anormal do músculo em um lado
do pescoço.

Outros sintomas podem incluir ombro dor, dor nas costas, dor de cabeça, do-
res no pescoço, rigidez muscular, dor muscular, ou sensações de queimadura. Na
maioria das pessoas, o torcicolo se resolve em vários dias até algumas semanas.
Algumas pessoas desenvolverão problemas de pescoço durante meses a anos.

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Estenose da Coluna Cervical


Estenose é um estreitamento do canal por onde passa a medula, na região cervi-
cal. É uma doença degenerativa da coluna vertebral, ocorre porque está relacio-
nada ao envelhecimento humano, pois tem como causa a doença degenerativa
dos discos intervertebrais e artrose das facetas articulares posteriores da coluna
vertebral.

Um dos sintomas da estenose cervical é a má coordenação. Os nervos na medula


espinhal são responsáveis pelo
​​ movimento de várias partes do corpo. Estes ner-
vos também facilitam a coordenação do movimento dos braços, pernas, ombros
e outras articulações.

Alem de poder afetar a parte motora fina impedindo a pessoa de escrever, esta
pode também ter problemas com o equilíbrio ao andar ou dificultar para cami-
nhar em linha reta.

A dor na coluna cervical costuma deixar o pescoço rígido, e a dor pode se espalhar
também para a região dos ombros e braços.

Alguns sintomas são: Dor, dormência, rigidez e fraqueza nos membros e articula-
ções.

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Hérnia de Disco (cervical)


Em nossa coluna existem discos que fazem o papel de amortecedores localizados
entre cada vértebra, que têm por finalidade absorver e distribuir as forças, além
de permitir os movimentos entre os ossos.

Estes discos são constituídos por um anel externo com um núcleo pulposo den-
tro. Este disco, se você forçar em uma direção, ele coloca pressão sobre um lado
do disco e do núcleo é empurrado na direção oposta e pode extravasar. Quando
isso acontece esse material pulposo comprime a raiz do nervo que passa entre as
vértebras.

Hérnia de disco surge como resultado de diversos pequenos traumas na coluna


que, com o passar do tempo, lesam as estruturas do disco intervertebral, ou pode
acontecer como consequência de um trauma severo sobre a coluna.

As hérnias cervicais dão com mais frequência entre as vértebras C5-C6 e C6-C7.

Quando a hérnia acontece região cervical(pescoço), a principal reclamação do


paciente é de dor no braço. A dor começa no ombro, irradiando-se para o braço,
antebraço até os dedos. Alem das dores principais a pessoa pode ter dor na es-
capular , na região axilar, no músculo trapézio.

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Disfunção Têmporo
Mandibular (DTM)
A DTM acontece quando a mandíbula se encontra fora da posição fisiológica,
pode ocorrer alteração na posição do crânio e consequentemente alteração na
relação do crânio com a coluna cervical e em toda a coluna vertebral que impeça
a função ou o adequado funcionamento.

Pacientes que apresentam uma disfunção na ATM geralmente relatam a presença


de ruídos articulares, dor à palpação de músculos ou articulações além de apre-
sentarem desvios oclusais e dor no final da noite e antes de se levantar.

Existe uma relação muito estreita entre a coluna cervical e a articulação tempo-
ro-mandibular. Essas duas articulações são dependentes nos movimentos e daí a
importância em saber que uma pequena alteração da ATM poderá levar a altera-
ções não só na coluna cervical, mas na postura do indivíduo como um todo. En-
tão alterações posturais da cabeça podem levar a um processo de desvantagem
biomecânica da ATM, favorecendo a um quadro de DTM.

As principais causas dos DTM são aquelas que alteram os músculos faciais, espas-
mos nos músculos mastigatórios desencadeados por tensão ou estresse, depres-
são e ansiedade, artrites ou fixações na articulação temporomandibular, trau-
matismos na mandíbula, má oclusão dentária (mordida com defeitos), bruxismo
(ranger dos dentes ao dormir), morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar
chicletes em excesso, tumores e problemas de crescimento na mandíbula.

Sintomas como cervicalgias, cervicobraquialgias, cefaleias occipitais, dores fa-


ciais, dores temporais, dores maxilomandibulares, dores temporomandibulares,
ruídos articulares, desvios dos movimentos, dores de dente, sensibilidade anor-
mal nos dentes.

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Disfunção Témporo
Mandibular (DTM)

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Estalidos no pescoço
A coluna, tende a estalar naturalmente depois que a pessoa fica na mesma po-
sição por muito tempo, e é por isso que, depois de passar um dia todo sentada,
uma pessoa acaba estalando bastante quando se levanta e se alonga. O som que
as pessoas escutam é a liberação de bolhas de gás dentro das articulações da co-
luna vertebral. Mas se houver rigidez no pescoço, e estalar com o movimento da
cabeça, fortes zumbidos nos ouvidos. Estes sintomas são frequentes nos pacien-
tes que apresentam alterações ósteoarticulares na coluna cervical.

Dores na região do pescoço provocadas por tensão ou ansiedade, por exemplo,


fazem com que o corpo libere substâncias estimulantes para atenuar o problema.
Essa ação, no entanto, também estimula as vias auditivas e provoca o zumbido.
As pessoas que sentem necessidade de estalar o pescoço ou qualquer parte do
corpo, realmente sente um alívio momentâneo mas isso provavelmente provoca
(no pescoço), desalinhamento de uma ou mais vértebras e à isso damos o nome
de subluxação. A subluxação pressiona o disco, pinça o nervo que está saindo por
entre as vértebras e restringe totalmente a mobilidade dessa articulação.

Essa necessidade de estalar significa que essa articulação está com muito pou-
co movimento, enquanto que as outras ganham mais movimento para suprir a
falta de movimento desta subluxada. Então essas com mais movimentos ao se-
rem manipuladas liberam bolhas de gás que dão uma sensação momentânea de
alívio. Mas em momento algum aquela vértebra que precisa ser ajustada foi mo-
vimentada, apenas as outras se movimentaram, gerando gradativamente uma
hipermobilidade e agravando aquela subluxação.

MAS QUANDO ESTE ESTALIDO PODE SER PROBLEMA?


Em duas ocasiões:
1 – quando não acontece na articulação, e sim nos tendões, e são resulta-
do de um sobressalto destes sobre uma proeminência óssea, o que podem
causar desgaste e inflamação do tendão (tendinite);
2 – se estalamos demais uma articulação, todos os dias, como o pescoço, a
coluna lombar, os joelhos ou tornozelos, com o tempo ocorre um aumento
da mobilidade, que acelera desgaste causando artrose precoce

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Estalidos no pescoço

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