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Matriz do Teste 1A

A abertura ao mundo, o império português e a concorrência internacional

Para o próximo teste de avaliação tenho de:


• Referir as principais condições e motivações da expansão portuguesa.
• Demonstrar a importância que o poder régio e os diversos grupos sociais tiveram no arranque da
expansão portuguesa.
• Reconhecer rumos e etapas principais da expansão henriquina.
• Relacionar a política expansionista de D. João II e a assinatura do Tratado de Tordesilhas com a
estratégia ibérica de partilha de espaços coloniais.
• Caracterizar sumariamente as principais civilizações de África, América e Ásia à chegada dos
europeus.
• Distinguir formas de ocupação e de exploração económicas implementadas por Portugal em África,
Índia e Brasil, considerando as especificidades de cada uma dessas regiões.
• Identificar as principais características da conquista e da ocupação espanholas na América Central e
do Sul.
• Reconhecer a submissão violenta de diversos povos e o tráfico de seres humanos como uma
realidade da expansão.
• Identificar as rotas intercontinentais, destacando os principais centros distribuidores de produtos
ultramarinos.
• Compreender que as novas rotas de comércio intercontinental constituíram a base do poder global
naval português, promovendo a circulação de pessoas e produtos e influenciando os hábitos
culturais.
• Identificar fatores e manifestações de crise no império português a partir de meados do século XVI,
destacando a ascensão de outros impérios coloniais (Holanda, França, Inglaterra).
• Concluir que a União Ibérica resultou da confluência de interesses dos grupos dominantes nos dois
Estados.
• Compreender que a Restauração resultou da divergência de interesses de uma parte significativa da
sociedade portuguesa relativamente às políticas imperiais espanholas.
• Identificar/aplicar os conceitos: Navegação astronómica; Colonização; Capitão-donatário; Império
colonial; Mare clausum; Monopólio comercial; Feitoria; Tráfico de escravos; Aculturação/Encontro
de culturas; Missionação; Globalização; Mare liberum; Capitalismo comercial; Bolsa de Valores;
Companhia de comércio; Comércio triangular; Restauração.
E responder com sucesso a:
• Cinco questões de resposta múltipla, em que tenho de selecionar a alínea que contém a resposta
correta de conceitos (15%).
• Oito questões de resposta curta, em que tenho de demonstrar que sei interpretar fontes históricas
diversas, cruzar fontes históricas e selecionar informação das fontes históricas (46%).
• Uma questão de ordenação cronológica (6%).
• Uma questão de resposta aberta, em que tenho de explicar uma realidade histórica com base em
fontes históricas (11%).
• Uma narrativa histórica, em que tenho de construir uma explicação acerca de uma realidade
histórica articulando os vários pontos que são propostos, as fontes históricas e os conceitos da
disciplina (22%).

Editável e fotocopiável © Texto | O Fio da História 8.o ano 125


Avaliação/Observação
____________________________________
TESTE 1A
Professor(a): ______________________

Nome: __________________________________________________________________ N.O: _______ Turma: _______ EE: __________ Data: ____/____/____

A abertura ao mundo, o império português e a concorrência internacional

1. Observa a F1 e a F2 e lê a F3.

F1 Cartografia, século XVI. F2 Instrumentos de navegação.

F3

Condições e motivações favoráveis à expansão portuguesa


Nos finais do século XIV, Portugal possuía algumas centenas de pessoas ligadas às
atividades marítimas: guerra, comércio, pesca… A luta contra Muçulmanos do Norte
de África [desejada pela nobreza e pelo clero] contou-se entre os objetivos
permanentes de todos os reis portugueses do século XIV. O estado de guerra com
Castela, iniciado no reinado de D. Fernando [Guerras Fernandinas] e continuado
depois até 1411 [guerra pela independência] não favoreceu o prosseguimento das
ofensivas contra o Islão. Foi só a partir da assinatura da paz com Castela, em outubro
de 1411, que uma nova fase de expansão em terra muçulmana pôde ser encarada a
sério. […] Das mercadorias do Norte de África, destacam-se os escravos.
A.H. de Oliveira Marques (coord.) historiador português dos sécs. XX-XXI,
Nova História da Expansão Portuguesa – A Expansão Quatrocentista (adaptado)

1.1 Indica:
a) o que é que está representado na F1;
b) o motivo da presença de figuras monstruosas/fantásticas na F1;
c) duas condições favoráveis à expansão portuguesa (F2 e F3);
d) três motivações que levaram os Portugueses a iniciar a expansão (F3).

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TESTE 1A

2. Observa a F4 e a F5.

F4 As viagens de Vasco da Gama e de Pedro Álvares


Cabral, no reinado de D. Manuel I. F5 Assinatura de tratados.

2.1 Ordena cronologicamente, do mais antigo (1) para o mais recente (8), os seguintes
acontecimentos.
(A) Assinatura do tratado de Tordesilhas.
(B) Bartolomeu Dias dobrou o cabo das Tormentas.
(C) Chegada de Cristóvão Colombo às Antilhas, América.
(D) Chegada de Pedro Álvares Cabral à Terra de Vera Cruz, Brasil.
(E) Chegada de Vasco da Gama à Índia.
(F) Conquista de Ceuta.
(G) Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador.
(H) Chegada dos Portugueses aos arquipélagos da Madeira e dos Açores.

2.2 Identifica o nome dos dois tratados a que a F5 faz alusão.

2.3 Explica o motivo e o objetivo do tratado mais recente representado na F5. Justifica, com
informação da fonte.

2.4 Lê a F6.
F6

Mare clausum
O rei de França protestou e escreveu mesmo uma carta ao Papa a perguntar se Adão e Eva tinham
deixado o mundo em testamento aos reinos ibéricos. A França e, mais tarde, a Holanda,
defenderiam o mare liberum – mar livre – ou seja, que os países ibéricos não podiam impedir os
seus navios de também navegarem para as costas de África, da América e do Oriente.
Ana Rodrigues Oliveira, Francisco Cantanhede, et al., O fio da História 8, Texto, 2018

2.4.1 Refere qual foi a consequência económica deste tratado para os outros povos, que nele
não são incluídos.
2.4.2 Relaciona a informação presente na F6 com os conceitos de mare clausum e mare
liberum.

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TESTE 1A

3. Observa as F7 a F11.

F7 O império português na
primeira metade do
século XVI.

F8 Nova flora. F9 Novos animais. O rinoceronte, gravura de Albrecht


Dürer, 1515.

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TESTE 1A

F10 O encontro de escravos africanos com as F11 Representação da primeira missa no Brasil.
populações da América contribuiu para o
aparecimento de comunidades mestiças.

3.1 Refere três consequências da expansão marítima portuguesa e espanhola, presentes nas F7 a
F11, indicando a que fonte(s) pertence cada consequência(s).

4. Observa a F12 e a F13.

F12 Os impérios de Portugal e


de Espanha no século XVI.

F13 Os impérios europeus


no final do século XVII.

4.1 Identifica, na F12 e na F13, três fatores que contribuíram para as dificuldades do império
português na Ásia.
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TESTE 1A

5. Assinala a única alínea correta para cada conceito. Tem em atenção as fontes que já observaste e
leste.
5.1 Navegação astronómica é:
(A) a navegação feita no mar, perto da costa, em que os navegadores se orientam através da
observação dos astros, utilizando instrumentos como a bússola, o astrolábio, o quadrante e a
balestilha.
(B) a navegação feita no mar, longe da costa, em que os navegadores se orientam através da
observação dos cabos, utilizando instrumentos como a bússola, o astrolábio, o quadrante e a
balestilha.
(C) a navegação feita no mar, longe da costa, em que os navegadores se orientam através da
observação dos astros, utilizando instrumentos como a bússola, o astrolábio, o quadrante e a
balestilha.
(D) a navegação feita no mar, perto da costa, em que os navegadores se orientam através da
observação dos astros, utilizando instrumentos como o GPS, o computador, o telefone e a
internet.
5.2 Um capitão-donatário é:
(A) um homem a quem o rei entregava uma extensão de terra, como por exemplo uma ilha, para
que a povoasse, fizesse produzir e defendesse.
(B) um homem a quem o rei entregava uma extensão de terra, como por exemplo uma ilha, para
que a conquistasse e alargasse.
(C) um homem a quem o clero entregava uma extensão de terra, como por exemplo uma ilha,
para que a povoasse, fizesse produzir e defendesse.
(D) um homem a quem o Papa entregava uma extensão de terra, como por exemplo uma ilha,
para que a povoasse, fizesse produzir e defendesse.
5.3 Monopólio comercial é:
(A) o direito de «ser o único» a comerciar com certos povos, em certas regiões ou certo tipo de
produtos.
(B) o dever de «todos» poderem comerciar com certos povos, em certas regiões ou certo tipo de
produtos.
(C) o direito de «todos» poderem comerciar com certos povos, em certas regiões ou certo tipo
de produtos.
(D) o dever de «ser o único» a comerciar com certos povos, em certas regiões ou certo tipo de
produtos.
5.4 Uma companhia de comércio é:
(A) uma sociedade comercial constituída por um monopólio comercial, que tinha muito capital
adquirido através da venda de ações.
(B) uma sociedade comercial constituída por um sócio, que tinha muito capital adquirido através
da venda de ações.
(C) uma sociedade comercial constituída por vários monopólios comerciais, que tinham muito
capital adquirido através da venda de ações.
(D) uma sociedade comercial constituída por vários sócios, que detinha muito capital adquirido
através da venda de ações.
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TESTE 1A

5.5 O capitalismo comercial é:


(A) um sistema económico em que o capital investido no comércio não tem retorno, gerando-se
cada vez mais despesa.
(B) um sistema económico em que o capital investido no comércio tem retorno, mas sem gerar
lucro.
(C) um sistema económico em que os lucros obtidos no comércio são utilizados para a
construção e manutenção de bens da Coroa.
(D) um sistema económico em que os lucros obtidos no comércio são novamente investidos,
principalmente no comércio, proporcionando, assim, novos lucros.

6. Observa a F14 e lê as F15 a F17.

F14 Representação da batalha de Alcácer-Quibir (1578).

F15 Candidatos ao trono de Portugal, em 1580 (a vermelho).

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TESTE 1A

F16

O juramento de Filipe I nas Cortes de Tomar


[Guardarei] todos os […] usos e costumes, privilégios e liberdades concedidos a estes reinos […].
– Que todos os cargos superiores e inferiores, assim da justiça como da fazenda e do governo dos
lugares, sejam para Portugueses e não para estrangeiros.
– Que os tratos [comércio] da Índia e da Guiné e de outras [colónias] pertencentes a estes reinos […]
não se tirem deles, nem haja mudança ao que ao presente se usa.
– Que o ouro e prata que se lavrar nestes reinos se lavrarão com os cunhos de armas de Portugal.
Filipe II, I de Portugal, 1581 (adaptado)

F17

Cronologia. A restauração da independência de Portugal


1622 – Os Ingleses ajudaram os Turcos a conquistar Ormuz.
1634 – Margarida de Saboia, duquesa de Mântua, foi nomeada regente de Portugal pelo rei Filipe IV
de Espanha; motins no Porto contra o aumento de impostos.
1637 – Alterações [revoltas] de Évora contra o real d’água; revoltas populares contra a subida de
impostos no Algarve e no Ribatejo; os Holandeses conquistaram São Jorge da Mina.
1638 – O cônsul francês em Portugal prometeu ajuda aos Portugueses em caso de revolta contra o
domínio espanhol.
1639 – Recrutamento de nobres e de elementos do povo português para integrarem o exército
espanhol.
1640 – 1 de dezembro: restauração da independência de Portugal.
15 de dezembro: D. João, duque de Bragança, foi aclamado rei de Portugal com o título de
D. João IV.
1640-68 – Guerra da Restauração: Vitória de Portugal. Em 1668, Espanha reconheceu a independência
portuguesa.

6.1 Escreve um texto em que expliques as razões que levaram à União Ibérica e os motivos para o
seu fim (a restauração da independência). Deves usar a informação das fontes na tua resposta e
ter em atenção os seguintes tópicos:

• indicar o nome dos principais agentes históricos envolvidos nas sucessões ao trono
português;
• referir duas das causas que levaram à União Ibérica;
• referir três das causas que conduziram ao descontentamento dos Portugueses para com a
União Ibérica.

No fim, relê o texto para eliminares eventuais erros ortográficos, de pontuação e de sintaxe.

132 Editável e fotocopiável © Texto | O Fio da História 8.o ano

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