O Império do Brasil passou por uma série de crises políticas no século XIX, incluindo a abdicação de D. Pedro I em 1831, um período de regência tumultuado e a proclamação da República em 1888, pondo fim ao Império.
O Império do Brasil passou por uma série de crises políticas no século XIX, incluindo a abdicação de D. Pedro I em 1831, um período de regência tumultuado e a proclamação da República em 1888, pondo fim ao Império.
O Império do Brasil passou por uma série de crises políticas no século XIX, incluindo a abdicação de D. Pedro I em 1831, um período de regência tumultuado e a proclamação da República em 1888, pondo fim ao Império.
Em 1822, o que era “Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves” tornou-
se, oficialmente, “Império do Brasil”, o qual estabeleceu como forma de governo uma monarquia constitucional parlamentarista e D. Pedro I como primeiro imperador do Brasil. Tradicionalmente, dividimos o Brasil Império em três fases: Primeiro Reinado (1822-1831), Período Regencial (1831-1840) e Segundo Reinado (1840-1889). Napoleão estabeleceu o Bloqueio Continental, decreto que impedia os países europeus de manterem relações comerciais com a Inglaterra. Mas Portugal se recusou a aceitar as ordens do imperador francês. Em janeiro de 1808, fugindo de Napoleão, a família real portuguesa desembarcou no Brasil. Em 1820, a Revolução Liberal do Porto, em Portugal, a volta do rei de Portugal à antiga metrópole para a formação de uma Assembleia Constituinte. Em 1821, deixando seu filho, Pedro de Bourbon e Bragança, como regente do Brasil. Pedro defendia ideais liberais e, após a volta de seu pai, passou a promulgar decretos que garantiam direitos individuais, a redução de impostos, além de suas visões abolicionistas. No dia 7 de setembro de 1822, declarou a Independência do Brasil. Em 12 de outubro, recebeu o título de Dom Pedro I do Brasil, com apenas 24 anos, tornando-se imperador do Brasil. Portugal só reconheceu oficialmente a independência de sua antiga colônia em 1825, após o pagamento, por parte do Brasil. A versão final da Constituição de 1824 foi outorgada no dia 24 de março e possuía um caráter centralizador, dando, inclusive, poderes “sagrados” ao imperador. iniciou-se um movimento revoltoso exigindo mais autonomia em relação ao Império. A revolta acabou espalhando-se por outras províncias da região, como Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, formando a Confederação do Equador. O movimento foi severamente reprimido pelo governo, e a Província de Pernambuco acabou, inclusive, perdendo parte do seu território para a Província da Bahia. Todo esse cenário resultou, em 7 de abril de 1831, na abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro. Segundo a Constituição vigente de 1824, a maioridade para a ocupação do cargo de imperador era 21 anos de idade. Como D. Pedro II tinha apenas 5 anos e 4 meses de idade quando.
O final desse período foi marcado pelo Golpe da Maioridade, quando o
Senado declarou D. Pedro I, com apenas 15 anos, maior de idade, podendo assumir, portanto, o cargo de imperador do Brasil. Durante a regência, dois partidos políticos centralizaram as discussões: o Partido Liberal, fundado em 1831, e o Partido Conservador, fundado em 1836. Novamente sob pressão da Inglaterra, o Brasil promulgou, em 1850, a Lei Eusébio de Queirós, proibindo novamente a importação de escravos africanos e passava, dessa vez, a criminalizar quem infringisse a lei. O período imperial teve fim em 15 de novembro de 1888, com a Proclamação da República no Brasil.