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Antes da independência, o Brasil era uma colônia de Portugal há mais de três séculos. No
entanto, no início do século XIX, uma série de fatores contribuiu para o desejo de autonomia
no Brasil. A vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, fugindo da invasão das
tropas napoleônicas, trouxe mudanças significativas ao país, incluindo a abertura dos portos às
nações amigas e a elevação do Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves.
Em 1820, ocorreu a Revolução Liberal do Porto em Portugal, que pressionou o príncipe regente
Dom Pedro a retornar a Portugal e restaurar a situação colonial do Brasil. Porém, a
permanência da família real no Brasil, a influência das ideias iluministas e a insatisfação com a
política portuguesa levaram a um movimento pró-independência no Brasil.
Em 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, Dom Pedro proclamou a
independência do Brasil e declarou-se imperador, com o título de Dom Pedro I. A
independência foi apoiada por um grupo influente conhecido como "Partido Brasileiro" e
contou com o apoio das elites, principalmente dos grandes proprietários de terras, conhecidos
como "cafeicultores".
Após a independência, o Brasil passou a ser um império com uma monarquia constitucional.
Dom Pedro I governou até 1831, quando abdicou em favor de seu filho, Dom Pedro II, que
tinha apenas cinco anos de idade na época. O reinado de Dom Pedro II durou até 1889, quando
foi proclamada a República no Brasil.
A independência do Brasil marcou o início de uma nova fase na história do país, libertando-o
do domínio colonial português e estabelecendo as bases para o desenvolvimento de uma
identidade nacional e um governo próprio. O 7 de setembro é comemorado como o Dia da
Independência no Brasil, uma data significativa para a nação.