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Trabalho de história

A chegada da família real no Brasil (Lud)


O bloqueio continental (Lulu)
Mudanças políticas e ecnômicas (Kaka)
A cidade da corte (Bia)
Revolução liberal do porto (Lua e Teté)
O que foi?
A Revolução Liberal do Porto foi um movimento militar iniciado em 1820 que
aconteceu na cidade portuguesa de Porto. Ela defendia a formação de
uma monarquia constitucional, exigindo o retorno imediato de Dom João VI,
que estava no Brasil desde 1808. Além disso, os revolucionários queriam
a manutenção do Brasil como colônia de Portugal.
Objetivo:
Pronto retorno de Dom João VI e da família real portuguesa;
Formação de uma monarquia constitucional, acabando com o absolutismo;
Retomada da colonização do Brasil e garantia do predomínio de Portugal sobre
o comércio brasileiro.
Resumo.
A Revolução Liberal do Porto foi um levante militar ocorrido em Portugal que
exigiu a formação de uma monarquia constitucional, a volta de Dom João VI e
a recolonização do Brasil.
A crise econômica em Portugal, logo após a expulsão das tropas francesas,
provocou a revolução que pretendia manter a colonização do Brasil e sua
exploração.
As consequências da revolução foram a elaboração de uma Constituição, a
volta de Dom João VI para assiná-la e as pressões sobre o Brasil pela sua
independência.
Consequencias:
A força da Revolução Liberal do Porto mostrou para Dom João VI que, caso
continuasse no Brasil, poderia perder o reino português. Para se manter como
rei de Portugal, ele voltou para Lisboa e deixou seu filho, o príncipe regente
Dom Pedro I, no Brasil. Antes de partir, ele disse para seu filho: “Pedro, o Brasil
brevemente se separará de Portugal: se assim for, põe a coroa sobre tua
cabeça, antes que algum aventureiro lance mão dela”. Reassumindo o trono
português, Dom João VI foi obrigado a jurar fidelidade à Constituição recém-
promulgada em 1º de outubro de 1822.
Não bastava apenas o retorno do monarca para Portugal e sua submissão à
Constituição. Com a permanência de Dom Pedro no Brasil, a Corte portuguesa
pressionou pelo seu retorno. Contudo, as elites coloniais, que muito foram
beneficiadas com as medidas adotadas por Dom João VI enquanto a família
real esteve no Rio de Janeiro, apoiaram o príncipe regente e pediram que
permanecesse no Brasil.
No dia 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I declarou que permaneceria no país:
“Se for para o bem de todos e a felicidade geral da nação, estou pronto! Diga
ao povo que fico”. Esse dia entrava para a história brasileira como o Dia do
Fico.
A partir da permanência de Dom Pedro no Brasil, as ordens de Portugal não
teriam valor imediato. Antes de entrarem em vigor, deveriam ser sancionadas
pelo príncipe regente. Apesar da desobediência, a Corte portuguesa não
cessou as pressões pelo seu retorno e fizeram de tudo pela recolonização
brasileira.
Essas medidas fizeram com que a independência ganhasse apoio e reforçaram
a liderança de Dom Pedro. Foi nesse período que o príncipe regente se
aproximou de José Bonifácio, que se tornou seu conselheiro e entrou para a
história como o “patriarca da independência”.
Enquanto visitava São Paulo, Dom Pedro I foi informado sobre as novas
medidas de Portugal por meio de uma carta escrita por Bonifácio e a imperatriz
Leopoldina. Sem alternativa a não ser romper os laços com os portugueses, às
margens do riacho do Ipiranga, Dom Pedro I proclamou a independência do
Brasil, em 7 de setembro de 1822. Meses depois, ele seria coroado o primeiro
imperador do império brasileiro.

Retorno de D.joão VI a Portugal (Juju)

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