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INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

A independência do Brasil foi declarada em 7 de setembro de 1822 e foi resultado do


desgaste das relações luso-brasileiras a partir da Revolução do Porto de 1820.

Dom Pedro I, conhecido como D. Pedro IV em Portugal, foi o grande nome do processo
de independência do Brasil. [1]
A independência do Brasil aconteceu no dia 7 de setembro de 1822, e, por meio desse
acontecimento, o país conquistou a sua emancipação de Portugal. Nesse dia aconteceu
o grito da independência, realizado às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, e dado
por Pedro de Alcântara (futuro D. Pedro I). A independência brasileira foi acompanhada
por pequenos conflitos armados, localizados principalmente no Nordeste.

Resumo sobre a independência do Brasil


 O marco da independência brasileira é o grito do Ipiranga, que aconteceu em 7
de setembro de 1822 e foi realizado por d. Pedro I.
 A partir de 1808, diversas mudanças foram implementadas no Brasil por causas
da transferência da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, como a
abertura dos portos e a elevação do Brasil à condição de reino.
 A Revolução Liberal do Porto de 1820 deu início ao processo de separação de
Portugal do Brasil pela divergência de interesses existentes.
 Após o retorno de d. João VI para Portugal, d. Pedro ficou no Brasil como
príncipe regente.
 A intransigência dos portugueses na relação com os brasileiros contribuiu para o
distanciamento e fortalecimento do movimento de independência.
 No Dia do Fico, d. Pedro comprometeu-se a permanecer no Brasil.
 Após o grito de independência, houve guerras de independência em algumas
partes do Brasil.
 D. Pedro foi aclamado e depois coroado imperador do Brasil, tornando-se d.
Pedro I e iniciando o Primeiro Reinado.

Causas da independência do Brasil


A independência do Brasil foi declarada em 1822, mas esse acontecimento tem relação
direta com a vinda da família real portuguesa para o Brasil , em 1808. A vinda da corte
portuguesa para a colônia aconteceu devido à invasão de Portugal realizada pelas
tropas napoleônicas, em 1807. À época, Portugal tinha D. Maria como rainha e D. João
como príncipe regente.

A vinda da família real para o Brasil resultou em transformações profundas nas áreas
cultural, comercial e econômica, e deu abertura para um processo político que resultou
na independência da colônia. A primeira grande medida decretada por D. João VI (ele
só se tornou de fato D. João VI em 1816) foi a abertura dos portos brasileiros para as
nações amigas, e isso permitiu que os comerciantes brasileiros negociassem diretamente
com comerciantes ingleses.

D. João VI também tomou uma série de medidas que incentivaram o desenvolvimento


cultural e a modernização do Brasil, demonstrando o intuito de torná-lo uma parte
integrante do reino português e não apenas uma colônia. Isso aconteceu em 16 de
dezembro de 1815, quando o Brasil foi elevado à condição de reino. A partir daí,
Portugal passou a chamar-se Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

O grande objetivo disso era manter os colonos satisfeitos com Portugal e evitar que o
Brasil seguisse o caminho da revolução — como havia acontecido na relação EUA e
Inglaterra. Apesar dos avanços, a presença portuguesa no Brasil gerou atritos, e o caso
simbólico desses foi a Revolução Pernambucana de 1817.

Essa revolução demonstrava a insatisfação local com mudanças ocorridas após a vinda
da família real para o Brasil e foi duramente reprimida. Três anos depois, os problemas
vieram de Portugal quando estourou a Revolução Liberal do Porto, em 1820. Os
acontecimentos dessa última é que precipitaram o processo de independência aqui.

Portugal enfrentava uma grave crise por conta da invasão francesa do período
napoleônico. Na metrópole havia uma grande insatisfação pelas mudanças que
aconteciam no Brasil, sobretudo pela liberdade econômica que a colônia havia
conquistado. As grandes exigências realizadas na Revolução do Porto foram:

 o retorno do rei para Portugal;


 o restabelecimento do monopólio comercial.

A segunda exigência, principalmente, incomodou profundamente os colonos porque


deixava claras as intenções da elite portuguesa em perpetuar os laços de exploração
colonial. Quanto à primeira exigência, ela resultou no retorno de D. João VI para
Lisboa em 26 de abril de 1821. Seu filho, Pedro de Alcântara, permaneceu no Brasil
como regente.

Processo de independência do Brasil


O processo de independência do Brasil avançou e concretizou-se durante a regência de
D. Pedro. As Cortes portuguesas, instituição política surgida com a Revolução do Porto,
tomaram algumas medidas que foram bastantes impopulares no Brasil: o retorno de
algumas instituições originadas no Período Joanino em Portugal, o envio de mais tropas
para o Brasil e o retorno do príncipe regente para o país europeu.

As negociações realizadas entre as autoridades brasileiras e portuguesas ficaram


marcadas pela intransigência dos portugueses e contribuíram para aumentar a
resistência dos brasileiros em relação a Portugal. Esse distanciamento entre brasileiros e
portugueses deu margem para o discurso de independência do Brasil, e é importante
frisar que o desejo inicial dos brasileiros não era a separação.
Quando os portugueses exigiram o retorno de D. Pedro, os brasileiros reagiram e
criaram o Clube da Resistência, que entregou um documento a D. Pedro, com milhares
de assinaturas, exigindo a sua permanência no Brasil. Por causa dessa reação dos
colonos é que D. Pedro declarou a sua permanência no país, em 9 de janeiro de 1822, no
que é conhecido como Dia do Fico.

Os acontecimentos dos meses seguintes e a continuidade da posição intransigente e


desrespeitosa (na visão dos colonos) são os fatores que levaram o Brasil à ruptura com
Portugal. Nesse processo, D. Pedro foi muito influenciado por duas pessoas: D. Maria
Leopoldina, sua esposa, e José Bonifácio de Andrada e Silva, seu conselheiro.

Em maio, ficou decretado o Cumpra-se, que determinava que as leis decretadas em


Portugal só valeriam no Brasil com a aprovação pessoal de D. Pedro; e, em junho, foi
convocada eleição para que fosse formada no Brasil uma Assembleia Nacional
Constituinte. Ou seja, os colonos demonstravam o interesse de elaborar de uma
Constituição.

A relação entre brasileiros e portugueses seguia deteriorando-se, e, no dia 28 de agosto


de 1822, notícias chegaram de Portugal. Essas, na verdade, eram ordens, e as Cortes
portuguesas exigiam o retorno imediato de D. Pedro para a metrópole. Nessas ordens
também estava incluída a revogação de uma série de medidas em vigência no Brasil e
classificadas pelos portugueses como “privilégios”.

As ordens foram lidas por D. Maria Leopoldina, que convocou uma sessão
extraordinária em 2 de setembro e 1822 e nela assinou uma declaração de
independência. Então organizou uma mensagem e enviou-a com caráter de urgência
para D. Pedro, que estava em São Paulo. O mensageiro enviado chamava-se Paulo
Bregaro.

Nessa ocasião, D. Pedro estava próximo ao Rio Ipiranga e, de acordo com a história
oficial, deu o grito da independência após ficar a par das notícias enviadas por sua
esposa. Esse acontecimento, porém, não possui evidências que permitam que os
historiadores o comprovem. Depois da declaração de independência, D. Pedro
foi aclamado imperador em 12 de outubro e coroado no dia 1º de dezembro.

Guerra de independência
A independência do Brasil não foi pacífica. Depois que a sua notícia espalhou-se, uma
série de regiões rebelaram-se contra o movimento e permaneceram leais aos
portugueses. Esses movimentos de resistência à independência deram-se
no Pará, Bahia, Maranhão e Cisplatina (atual Uruguai). A guerra de independência
estendeu-se até 1824 e foi encerrada com a derrota daqueles que eram leais a Portugal.

Consequências da independência do Brasil


A independência do Brasil só foi reconhecida pelos portugueses em 1825, por meio de
um acordo realizado entre Brasil e Portugal e mediado pela Inglaterra. Dentre as
consequências desse acontecimento, destacam-se:
 ampliação do sistema escravocrata conforme os interesses da elite econômica do
Brasil;
 surgimento do Brasil como nação;
 construção do brasileiro como nacionalidade;
 endividamento do Brasil para pagar uma indenização acordada com os
portugueses;
 estabelecimento de uma monarquia (a única na América do Sul).

Curiosidades:

1 – “Independência ou morte”

O quadro “Independência ou Morte”, finalizado pelo pintor Pedro Américo no ano de


1888 é, sem dúvida, a maior referência a esse momento tão representativo da história
brasileira. Entretanto historiadores afirmam que alguns elementos presentes na obra não
seguem fielmente o que realmente aconteceu.

A julgar que o pintor da obra não esteve presente na situação, principalmente pelo fato
de ele ter nascido quase 20 anos após o ato, em 1843. D Pedro II, sucessor do D. Pedro
I, foi quem encomendou a pintura que só foi feita em 1885. O autor da obra visitou o
lugar que foi apontado como local da proclamação e anos depois entregou a obra.

Apesar de conter seu certo nível de fidelidade aos componentes históricos da pintura, o
quadro foi feito para fazer uma apresentação mitológica do fato, evidenciando a figura
heroica de Dom Pedro I e o seu desejo de liberdade em relação à corte portuguesa.

2 – Longe das margens do Ipiranga e em cima de uma mula?

Ainda em controvérsia aos elementos do quadro de Pedro Américo, e agora também ao


Hino Nacional, o brado dado por D. Pedro I não ocorreu às margens do rio Ipiranga,
mas sim proclamou a independência do alto de uma colina próxima ao riacho.

Durante a proclamação, diferente do que sugere o quadro, D. Pedro I estava montando


uma mula, que apesar de não tão sofisticado, é um animal de grande resistência e
comumente utilizado para grandes viagens.

3 – Dor de barriga e vestes comuns

De acordo com o livro “1808”, de Laurentino Gomes, Dom Pedro, após comer um
alimento estragado, sentiu um”mal-estar intestinal súbito” durante o dia em que houve a
proclamação. Ainda segundo o livro, o ato foi “mais brasileiro e menos épico” de
quanto é contado.
A obra “Independência ou morte” também sugere uma vestimenta luxuosa em D. Pedro,
fato que é combatido por historiadores, que afirmam que ele estava trajado como um
simples tropeiro.
REFERÊNCIAS: https://escolakids.uol.com.br/historia/independencia-do-brasil.htm

7 DE SETEMBRO - INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

No dia 7 de setembro de 1822, d. Pedro declarou a independência brasileira e


atualmente esse acontecimento é celebrado como um feriado nacional.

Pintura de Pedro América que retrata o Grito do Ipiranga realizado por d. Pedro
em 7 de setembro de 1822. [1]
No dia 7 de setembro comemora-se a Independência do Brasil,
acontecimento esse que se passou no mesmo dia em 1822. Naquela ocasião,
d. Pedro (futuro d. Pedro I), posicionado às margens do Rio Ipiranga em São
Paulo, declarou a independência do Brasil e deu início ao processo de
separação do laço colonial de nosso país com Portugal. Esse dia é atualmente
um feriado nacional que celebra a memória desse acontecimento.

Comemorações de 7 de setembro
O 7 de setembro é um dia muito importante para a história do Brasil, pois é
considerado um momento marcante na efetivação da independência de
nosso país.

É entendido, do ponto de vista dos historiadores, como um dos marcos de


fundação do Brasil. A importância da data é refletida nos eventos que são
organizados todos os anos nesse dia. Para começar, é importante frisar que o
dia 7 de setembro é um feriado nacional em que se comemora exatamente
esse evento histórico.

O dia 7 de setembro foi transformado em um feriado nacional por meio de uma


lei sancionada durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, em 1949. A Lei nº
662, de 6 de abril de 1949, declarava que “são feriados nacionais o 1º de
janeiro, 1º de maio, 7 de setembro, 15 de novembro e 25 de dezembro”.|
1| Essa lei foi levemente alterada por meio da Lei nº 10.607 de 19 de
dezembro de 2002, mas nessa se reforçou o caráter de feriado nacional para o
7 de setembro.

Durante esse dia são realizadas comemorações pela independência nas


grandes cidades do Brasil.

Durante o 7 de setembro é comum desfile de tropas das Forças Armadas em


várias cidades do Brasil. [2]
Em Brasília, a capital, são realizados desfiles com o ex-combatentes da Força
Expedicionária Brasileira (lutaram na Segunda Guerra Mundial), desfiles de
bandas e das tropas da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e de outras
forças que compõem a segurança nacional.

Nas comemorações da independência em Brasília também


acontecem exibições acrobáticas da Esquadrilha da Fumaça. No ano de
2018, por exemplo, o desfile de 7 de setembro contou com a presença de cerca
de 30 mil espectadores.|2|

Causas da independência
A independência brasileira foi resultado do desgaste da relação de
Portugal com a elite brasileira no começo do século XIX. O processo de
rompimento entre Brasil e Portugal foi uma consequência direta
da transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808. Isso
aconteceu porque as tropas francesas lideradas por Napoleão
Bonaparte invadiram Portugal no final de 1807 e forçaram a corte portuguesa
a vir para o Brasil.

A família real portuguesa estabeleceu-se no Rio de Janeiro e realizou uma


série de mudanças que contribuíram para o desenvolvimento econômico e
artístico do Brasil. Esse período ficou conhecido como “Período Joanino” em
referência a d. João, que, depois de coroado rei, em 1816, tornou-se d. João
VI.
D. João VI ordenou a abertura dos portos do Brasil às nações amigas, o que
contribuiu para o enriquecimento do comércio brasileiro. Além disso, d. João
implantou mudanças que contribuíram para
o desenvolvimento intelectual e artístico do Brasil. Uma das mudanças mais
significativas desse período foi a elevação do Brasil a condição de Reino,
em 1815. Com isso, o Brasil deixou de ser uma colônia e tornou-se parte do
Reino de Portugal.

A partir de 1820, estourou em Portugal a Revolução Liberal do Porto, que


reivindicava uma série de mudanças em Portugal. Entre elas estavam o desejo
de retorno do rei português para Lisboa e da revogação das medidas que
haviam beneficiado o Brasil no Período Joanino. O desejo da elite portuguesa
em reverter as medidas em vigor no Brasil desde 1808 gerou insatisfação nas
elites brasileiras.

Processo de independência
Esse choque dos interesses entre a elite portuguesa e a elite brasileira deu
início ao processo de independência do Brasil. Esse processo foi encabeçado
por d. Pedro, príncipe regente do Brasil e filho de d. João VI. A intransigência
das Cortes portuguesas tornou impossível a manutenção do laço entre Brasil
e Portugal, e o desejo de independência começou a ganhar força.

Em 7 de setembro de 1822, d. Pedro estava em viagem para São Paulo e


durante o trajeto recebeu notícias de que as Cortes portuguesas realizaram um
ultimato exigindo seu retorno à Portugal. Apoiado pelas elites brasileiras, d.
Pedro realizou o Grito do Ipiranga e declarou a independência do Brasil às
margens do Rio Ipiranga.

Houve batalhas pela independência, uma vez que tropas leais à Portugal
recusaram-se a aceitar a independência do Brasil em algumas partes do
território. Essas tropas leais à metrópole foram derrotadas, e Portugal só
reconheceu a independência do Brasil em 1824, por intermédio de negociações
conduzidas pelos ingleses. Com a independência, o Brasil tornou-se uma
nação independente que adotou a monarquia como forma de governo, e d.
Pedro foi coroado imperador do Brasil, tornando-se d. Pedro I.

REFERÊNCIAS:
https://escolakids.uol.com.br/datas-comemorativas/independencia-do-brasil-
1.htm
Escola Municipal Hilda Morais

TRABALHO
DE
PORTUGUÊS
7 DE SETEMBRO
INDEPENDÊNCIA DO
BRASIL

Aluno: Pedro Augusto Lima do Nascimento


Turma: 7º19
Professora: Mirlene

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