As organelas celulares são pequenas estruturas localizadas no citoplasma,
mergulhadas no citosol (região interna) da célula. A sua função é garantir um bom funcionamento das células tais como a digestão, quebra de moléculas, sintetização e transporte de proteínas, entre outros. As organelas celulares estão envolvidas por uma membrana plástica, responsável por garantir a função específica de cada uma.
Mitocôndria: Faz a respiração celular e produz ATP.
Ribossomos: sintetiza a proteína Retículo endoplasmático: Tem função de transportar a proteína. Complexo de Golgi: Armazena, modifica e exporta a proteína produzida. Lisossomos: Responsável pela digestão Centríolos: Participam da divisão celular.
• POTENCIAL DE AÇÃO
Um potencial de ação é definido como uma alteração súbita, rápida e
transitória do potencial de repouso da membrana, que se propaga. Somente neurônios e células musculares são capazes de gerar potenciais de ação, uma propriedade chamada de excitabilidade. Um potencial de ação. Ele possui três fases: despolarização, pico de ultrapassagem e repolarização. Um potencial de ação se propaga ao longo da membrana celular do axônio até alcançar seu botão terminal. Quando o botão terminal é despolarizado, ocorre a liberação do neurotransmissor na fenda sináptica. O neurotransmissor, então, se liga aos seus receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo, causando uma resposta excitatória ou inibitória.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
O sistema nervoso pode ser classificado em sistema nervoso central
(SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). → Funções do Sistema Nervoso Central
O sistema nervoso central atua como um centro integrador, processando
todas as informações dos impulsos recebidos. É nessa região, portanto, que as decisões são tomadas e ordens são geradas e enviadas para o órgão efetor.
→ Componentes do Sistema Nervoso Central
O sistema nervoso central é formado por duas partes básicas: o encéfalo
e a medula espinhal. O encéfalo é constituído basicamente pelo telencéfalo, formado por dois hemisférios cerebrais, o diencéfalo, que se divide em epitálamo, tálamo e hipotálamo, o cerebelo e o tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo.
→ Meninges
Todo o SNC é envolvido por três membranas fibrosas que recebem o
nome de meninges. Essas três meninges são chamadas de dura-máter, pia- máter e aracnoide. A dura-máter é a meninge mais externa e é formada por tecido conjuntivo denso, sendo muito espessa e resistente. A aracnoide é a meninge intermediária, localizada entre a dura-máter e a pia-máter. Já a pia- máter é a mais interna e delicada das meninges, destacando-se por ser muito vascularizada.
SISTEMA NERVOSO PERIFERICO
O sistema nervoso periférico (SNP) capta os estímulos/informações
nervosas detectados nos órgãos ou no meio externo e, então, encaminha elas ao sistema nervoso central, podendo ser a nível de medula e encéfalo.
O SNP é formado pelas as estruturas localizadas fora deste esqueleto.
Essas estruturas são os nervos, os gânglios e as terminações motoras e sensitivas. • PEQUENA E GRANDE CIRCULAÇÃO
A circulação sistêmica ou grande circulação é um processo em que o
sangue é levado do coração até os tecidos e, após isso, é levado novamente para o coração. Essa circulação tem início quando o sangue sai do ventrículo esquerdo pela artéria aorta. Na grande circulação, o sangue do ventrículo esquerdo vai para todo o organismo, por intermédio da artéria aorta, e retorna até o átrio direito do coração, pelas veias cava. É uma circulação que se caracteriza pela seguinte dinâmica: coração-tecido-coração, entre o ventrículo esquerdo e o átrio direito do coração. Da artéria aorta, partem ramos que irão irrigar o corpo inteiro. Nos capilares sanguíneos, irá ocorrer trocas gasosas com células do tecido, após isso, o sangue irá se tornar rico em gás carbônico. Após ocorrer essas trocas gasosas, o sangue é coletado pelas vênulas que levam o sangue até as veias cavas superior e inferior.
A pequena circulação consiste no caminho que o sangue percorre do
coração aos pulmões, e dos pulmões ao coração. Assim, o sangue venoso é bombeado do ventrículo direito para a artéria pulmonar, que se ramifica de maneira que uma segue para o pulmão direito e outra para o pulmão esquerdo.
• TRANSPORTE ATIVO E PASSIVO
Transporte passivo é aquele em que não há gasto de energia durante o
processo e transporte ativo é aquele em que há gasto de energia durante o processo.
Transporte passivo
Podemos classificar o transporte passivo em três tipos: difusão simples,
difusão facilitada e osmose.
Difusão simples: Na difusão simples, moléculas e íons são transportados
de forma natural do local onde estão em maior concentração para o local onde se apresentam em menor quantidade. Dizemos, nesse caso, que ocorre um movimento de substâncias a favor do gradiente de concentração. O oxigênio e o gás carbônico atravessam a membrana plasmática dessa forma. Osmose: Na osmose o soluto não se move, mas, sim, o solvente, que, nesse caso, é a água. Ela ocorre entre dois meios aquosos que são separados por uma membrana semipermeável. A água difunde-se do meio menos concentrado para o mais concentrado até que o equilíbrio seja alcançado.
Difusão facilitada: A difusão facilitada é aquela em que há uma
proteína da membrana que atua como um carreador. Esse transporte acontece a favor do gradiente de concentração, mas substâncias impermeáveis estão envolvidas, por isso, a necessidade de ligação a uma proteína carreadora. Essas proteínas apresentam um sítio de ligação para que o soluto possa ser transportado. Após a ligação, elas sofrem uma modificação que faz com que o soluto seja levado de um lado para outro.
TRANSPORTE ATIVO
O transporte ativo ocorre com gasto de energia e, assim como na difusão
facilitada, ocorre com a ajuda de proteínas carreadoras, que são denominadas de bombas. Diferentemente da difusão, no entanto, o transporte ocorre contra o gradiente de concentração. O exemplo mais conhecido de transporte ativo é a bomba de sódio e potássio.
• SINAPSES
As sinapses são junções entre a terminação de um neurônio e a
membrana de outro neurônio. São elas que fazem a conexão entre células vizinhas, dando continuidade à propagação do impulso nervoso por toda a rede neuronal. Geralmente a sinapse ocorre entre o axônio de um neurônio e o dendrito do neurônio seguinte, mas também pode ocorrer do axônio diretamente para o corpo celular, ou entre do axônio do neurônio para uma célula muscular. Os impulsos nervosos são sinais elétricos que afetam os íons da membrana do neurônio. O estímulo ocorrido em algum ponto do neurônio é transmitido através de mudanças bruscas de carga elétrica, fenômeno chamado potencial de ação, que percorre todo o neurônio. Ao chegar na terminação do axônio o sinal elétrico é transmitido por meio de vesículas contendo neurotransmissores, substâncias químicas encarregadas de levar esse estímulo à célula vizinha. Os neurotransmissores fazem com que íons sejam levados de uma célula a outra, alterando o potencial elétrico e gerando o potencial de ação.