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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE
ECONOMETRIA

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

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CURSO DE
ECONOMETRIA

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
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distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do
conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências
Bibliográficas.

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SUMÁRIO

MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO À ECONOMETRIA
1.1 NOTA HISTÓRICA – ORIGENS DA ECONOMETRIA
1.1.1 Período anterior a 1930
1.1.2 Período 1930 - 1954
1.1.3 Período posterior a 1954
1.1.4 A Econometria no Brasil
1.2 ABORDAGEM DA ECONOMETRIA - CONCEITOS E OBJETIVOS
1.2.1 Terminologia e notação
1.2.2 A Teoria Econômica
1.2.3 Natureza e fonte de dados para a análise econômica
1.2.3.1 Séries temporais
1.2.3.2 Corte transversal
1.2.3.3 Dados combinados
1.2.3.4 Fontes de dados
1.2.4 A Metodologia de investigação econométrica
1.3 EXERCÍCIOS – MÓDULO I

MÓDULO II
2 CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DE MODELOS
2.1 CONCEITO
2.2 CLASSIFICAÇÃO DE MODELOS EM ECONOMIA
2.3 MODELOS ECONOMÉTRICOS
2.3.1 Estrutura de um modelo econométrico

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2.3.2 Classificações úteis dos modelos econométricos
2.3.3 Propriedades dos Modelos
2.4 PESQUISA ECONOMÉTRICA, USO DE MODELOS ECONOMÉTRICOS
E FORMATO DE UM RELATÓRIO DE PESQUISA
3 ESPECIFICAÇÃO DE MODELOS
3.1 FONTES DE INFORMAÇÕES PARA A ESPECIFICAÇÃO DE MODELOS
3.2 RESTRIÇÕES À CONSTRUÇÃO DE MODELOS SEM TEORIA
3.3 FORMAS FUNCIONAIS LINEARIZÁVEIS
3.4 TIPOS DE FUNÇÕES
3.5 CRITÉRIOS DE ESCOLHA DA FORMA FUNCIONAL
3.6 ELASTICIDADE
3.7 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS – ESPECIFICAÇÃO DE MODELOS
3.8 EXERCÍCIOS – MÓDULO II

MÓDULO III
4 MODELO LINEAR SIMPLES
4.1 INTRODUÇÃO
4.2 PRESSUPOSTOS DO MODELO
4.3 MÉTODO DE ESTIMAÇÃO
4.3.1 Método dos Mínimos Quadrados
4.4 ANÁLISE DE RESÍDUOS
4.5 LIMITAÇÕES DA ECONOMETRIA
4.6 EXEMPLOS – MODELO LINEAR SIMPLES
4.7 AVALIAÇÃO DE MODELOS ESTIMADOS
4.7.1 Qualidades Desejáveis dos Estimadores
4.7.2 Critérios de Avaliação de Estimativas de Modelos
4.7.2.1 Critérios derivados da teoria econômica ou das hipóteses formuladas
4.7.2.2 Critérios Estatísticos

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4.7.2.3 Critérios Econométricos
4.8 ESTATÍSTICAS DE AVALIAÇÃO
4.8.1 Análise de variância simples
4.8.2 Decomposição das principais estatísticas de avaliação
4.8.2.1 Variância amostral ou residual
4.8.2.2 Coeficiente de determinação
4.8.2.3 Estatística F
4.8.2.4 Estatística t
4.8.3 Teste de Hipóteses e Intervalos de Confiança
4.8.4 Regressão e Correlação
4.8.5 Exemplos
4.9 EXERCÍCIOS – MÓDULO III

MÓDULO IV
5 USO DE VARIÁVEIS ESPECIAIS
5.1 USO DA VARIÁVEL TEMPO
5.2 VARIÁVEIS DUMMIES OU BINÁRIAS
5.2.1 Conceito e objetivos
5.2.2 Incorporar variáveis binárias ao modelo
5.1 EXEMPLOS NUMÉRICOS DO USO DE VARIÁVEIS ESPECIAIS
5.3.1 O tempo como variável explicativa
6 MULTICOLINEARIDADE
6.1 INDICADORES DA PRESENÇA DE MULTICOLINEARIDADE
6.2 DIAGNÓSTICOS DAS MULTICOLINEARIDADE
6.3 TRATAMENTO DA MULTICOLINEARIDADE
6.4 MEDIDAS CORRETIVAS PARA RESOLVER O PROBLEMA DA
MULTICOLINEARIDADE
7 AUTOCORRELAÇÃO

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7.1 CONCEITO
7.2 FONTES DE AUTOCORRELAÇÃO
7.3 DIAGNÓSTICO DA AUTOCORRELAÇÃO E CORREÇÃO DO PROBLEMA
8 HETEROCEDASTICIDADE
9 EXERCÍCIOS – MÓDULO IV
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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MÓDULO I

1 INTRODUÇÃO À ECONOMETRIA

1.1 NOTA HISTÓRICA – ORIGENS DA ECONOMETRIA

A Econometria teve início no século XX, logo após a Primeira Guerra


Mundial e se desenvolveu depois da década de 1920. O termo econometria foi
utilizado pela primeira vez em 1926. Surgiu em razão dos teóricos não saberem
como quantificar numericamente os parâmetros gerados pelas proposições de
Teoria Econômica e também por não conseguirem testar tais proposições, ou
seja, a teoria com a realidade.
Mundialmente, o desenvolvimento da Econometria pode ser agrupado em
três períodos: antes de 1930, 1930 – 1954 e após 1954.

1.1.2 Período anterior a 1930

Esse período caracteriza-se pela procura constante de meios que


possibilitassem o confronto entre a teoria e realidade, a fim de que as
formulações dos teóricos fossem submetidas à prova. Nesta fase,
destacam-se (MATOS, Orlando Carneiro de, 1995, pág. 16)

1.1.2 Período 1930 - 1954

A principal característica desse período é a sistematização de métodos


e técnicas da Econometria e destacam-se os seguintes eventos:

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1) Fundação da Econometry Society em Cleveland (EUA), em
dezembro de 1930, por iniciativa dos economistas Yale Irving Fisher (primeiro
presidente da Sociedade) e o norueguês Ragnar Frisch.
A primeira reunião de organização da sociedade foi realizada em
Cleveland, em 29 de dezembro de 1930. As primeiras reuniões científicas da
Sociedade foram realizadas em setembro de 1931, na Universidade de
Lausanne, na Suíça, e em dezembro de 1931, em Washington. Durante o ano
de 1931, 173 pessoas tornaram-se sócios fundadores.

A Econometry Society foi criada com a finalidade de divulgar o


conhecimento da teoria econômica por meio de seus segmentos quantitativos:
econometria e economia matemática.
Suas principais atividades são: publicações de Revistas
Econométricas, publicações de monografias, organização de reuniões
científicas e a realização de eleições para membros. A Sociedade é uma
organização sem fins lucrativos, autossustentável e opera em nome de seus
membros;

2) Constituição da Comissão Cowles para Pesquisa Econômica


em 1932, guiada por Alfred Cowles, com a finalidade de estimular o uso da
lógica, matemática e métodos estatísticos na análise econômica e assim
divulgar resultados em livros e artigos;

3) Em 1933, com o patrocínio da Econometry Society, foi criada a


revista Econometrica com estudos originais em economia pura e aplicada;

4) Em 1934, publicação do estudo econométrico de Frisch, que


contribuir para esclarecer muitos problemas de análise de regressão;

5) Publicação, em 1938, o estudo de Schultz sobre a teoria e


mensuração da demanda;

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6) Aparece, em 1939 o estudo de Tinbergen sobre modelos
macroeconômicos multiequacionais em 1943, publicação de estudos
elaborados pela Comissão Cowles, dando origem às técnicas de estimação de
equações simultâneas;

7) Elaboração do tratado de Econometria denominado Statistical


inference in dynamic models pela Comissão Cowels no período 1943-1954;

1.1.3 Período posterior a 1954

Esse período foi caracterizado por muitas contribuições sobre a análise


de séries temporais, avanço nas técnicas de avaliação de modelos e
desenvolvimento de programas computacionais que avançaram as técnicas e o
cálculo econométrico.

1.1.5 A Econometria no Brasil

No Brasil, houve destaque para a Fundação Getúlio Vargas – FGV e a


Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo pelo
estudo, ensino e aplicação de métodos e técnicas de Econometria na análise
de fenômenos econômicos.
Merecem destaque os seguintes eventos sobre o desenvolvimento da
Econometria no Brasil:

1) Fundação da Sociedade Brasileira de Econometria (SBE) em


dezembro de 1979; A SBE é uma entidade civil sem fins lucrativos que reúne
professores, pesquisadores, alunos de mestrado ou doutorado e outros
profissionais interessados no estudo e aplicação de métodos quantitativos em

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economia e finanças. Possui cerca de 1.000 associados. Entre os seus sócios
destacam-se os mais respeitáveis economistas formadores de opinião sobre
assuntos econômicos nacionais e diversos nomes com participação ativa na
vida econômica brasileira;
2) Realização de encontros anuais de econometria, a partir de 1979;
3) Publicação da Revista de Econometria pela SBE a partir de abril
de 1981;
4) Em 1985, tornou-se obrigatória a oferta da disciplina Econometria
nos currículos dos cursos de Economia;
5) Realização de encontros regionais de Econometria.

1.2 ABORDAGEM DA ECONOMETRIA - CONCEITOS E OBJETIVOS

A palavra econometria é derivada do grego e composta por duas


palavras: oikonomia (economia) e metron (medida). É o ramo da Economia
que, partindo da teoria econômica geral, analisa os dados fornecidos pela
Estatística, mediante a aplicação de métodos matemáticos. Um dos aspectos
inovadores da Econometria foi a possibilidade de exprimir em linguagem
matemática as leis econômicas.
Segundo Hill, Griffiths e Judge (2003), “A Econometria trata do uso da
teoria e dados da economia, negócios e ciências sociais, juntamente com
recursos da estatística, para responder a questões quanto.”
É a ferramenta utilizada por economistas, estatísticos e pesquisadores
em geral, para verificar modelos matemáticos que relacionam uma variável
dependente (ou explicada) por uma ou mais variáveis independentes (ou
explicativas).
A Econometria inicia-se ao relacionar duas ou mais variáveis, as quais
são estipuladas por uma determinada teoria. Um exemplo é a Teoria do
consumo Keynesiana, que diz: o consumo é função da renda. Tal função pode
ser escrita da seguinte forma:

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C  Ca  cY
Onde C é o consumo, Ca é uma constante, Y é a renda e c é a
propensão marginal a consumir. Nesse caso, a econometria irá medir os
valores Ca e c e para isso necessita de uma amostra com os valores do
consumo e da renda.
De maneira específica, a Econometria tem como propósitos: a
mensuração de variáveis econômicas, a estimação de parâmetros, a
formulação de testes de hipóteses e a previsão de valores de variáveis
econômicas. Pode ser aplicada no estudo de qualquer fenômeno, desde que
possa ser expresso em termos de matemática e existam dados amostrais e
métodos de estimação adequados.
Para realizar uma análise econométrica, é necessário seguir algumas
etapas: especificação (construção do modelo econométrico, a partir do modelo
econômico sugerido); estimativa (determinação aproximada de parâmetros
para os modelos econométricos); verificação (aceitação ou rejeição das
hipóteses apoiadas em determinada teoria econômica) e previsão
(apresentação dos dados que permitam orientar uma política econômica).
A econometria pode ser dividida em duas categorias: a econometria
teórica e a econometria aplicada e podem ser abordadas na forma clássica
ou bayesiana.

Econometria

Teórica Aplicada

Clássica Bayesiana Clássica Bayesiana

FONTE: Gujarati, 2012, pág. 34.

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A teórica preocupa-se com a formulação de métodos adequados para
medir relações econômicas especificadas em modelos econométricos,
deixando clara às premissas deste método e suas propriedades (validade
estatística, probabilística e principalmente teórica); Já a aplicada, utiliza-se das
ferramentas da econometria teórica, gerando a possibilidade de fazer projeções
sobre eventos futuros.
Grande parte dos dados econômicos é coletada para fins
administrativos, frequentemente para agências governamentais.
A utilização da econometria para a avaliação de políticas tem como
finalidade a obtenção de estimativas confiáveis, pois o conhecimento numérico
de parâmetros econômicos possibilitará a tomada de decisões. Sua aplicação
mais comum é a previsão de importantes variáveis macroeconômicas, como
taxas de juros, inflação e produto interno bruto (PIB).

São objetivos da econometria:


 A verificação de Teorias Econômicas;
 Mensuração de variáveis econômicas;
 Estimação de parâmetros de relações estabelecidas pela teoria
econômica;
 Formulação do teste de hipóteses sobre o comportamento da
realidade;
 Previsão de valores futuros de variáveis econômicas.

Em síntese, o principal objetivo da econometria é conseguir explicar


por meio de afirmações econômicas quantitativas o comportamento de
variáveis já observadas ou prever comportamentos ainda não observados.
Ao realizar um estudo econométrico, são necessárias algumas
ferramentas estatísticas como a correlação e a regressão.

Existirá correlação entre duas variáveis x e y, quando uma delas


estiver relacionada com a outra de alguma maneira. Essa ferramenta

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estatística é medida por um coeficiente de correlação (r), cujo valor deve
sempre estar entre -1 e +1. Se o valor de r estiver muito próximo de 0(zero),
conclui-se que não há correlação linear significante, mas se r estiver próximo a
-1 ou +1, há uma correlação linear significante entre x e y. A Figura 1 a seguir,
mostra graficamente o comportamento das variáveis x e y de acordo com o
valor da correlação.

FIGURA 1 - DIAGRAMAS DE DISPERSÃO

r=1 r=-1 r = próximo


correlação correlação de 0
negativa não existe
positiva correlação

FONTE: <http://www.econometricsociety.org/>. Acesso em: 11 fev. 2013.

A correlação pode ser classificada em dois tipos, dependendo do


número de variáveis analisadas: correlação simples, que estuda a dependência
entre duas variáveis apenas e correlação múltipla, em que se estuda a
correlação em mais de duas variáveis.
A correlação mede o grau de relação entre as variáveis em estudo, e
quando essas variáveis estão relacionadas aplica-se a análise de regressão,
que permite descrever por um modelo matemático, a relação entre as variáveis,
partindo de inúmeras observações.

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Os dados econômicos podem ser quanto ao tipo: dados quantitativos
(valores numéricos, por exemplo, os monetários) ou dados qualitativos
(assumem valores expressos por atributos como sexo, por exemplo, as
respostas binárias (Sim ou Não)). A organização dos dados para um estudo
econométrico é uma tarefa difícil, pois depende da acessibilidade e
periodicidade que tais dados são diponibilizados ao público e ainda a forma
como são apresentados (planilhas ou arquivos fechados).

1.3.1 Terminologia e notação

Na literatura, os termos, variável dependente e explicativa são


descritos de vários modos. A seguir uma lista representativa:

Variável dependente Variável explicativa

Variável explicada Variável independente

Variável prevista Previsor

Regressando Regressor

Resposta Estímulo

Variável endógena Variável exógena

Saída Entrada

Variável controlada Variável de controle


FONTE: Gujarati, 2012,
pág.44

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1.2.2 A Teoria Econômica

A Teoria Econômica é dividida em microeconomia e macroeconomia. A


microeconomia, ramo da economia que estuda o comportamento das
unidades de consumo (famílias e/ou indivíduos), empresas e suas respectivas
produções, custos, etc. Representa uma visão micro dos fenômenos
econômicos;
Já a macroeconomia, analisa o comportamento da economia como um
todo, dos grandes agregados, tais como PIB, renda, taxa de juros, taxa de
câmbio, emprego/desemprego, etc.

1.2.3 Natureza e fonte de dados para a análise econômica

Para qualquer análise econométrica dar certo, é essencial utilizar


dados adequados e confiáveis. Quanto ao tipo podem ser: dados de séries
temporais, de corte transversal e dados de painel - combinados (séries
temporais com dados de corte transversal).

1.2.3.1 Séries temporais

Os dados de séries de tempo são observações de uma mesma variável


ao longo do tempo. São dados que podem ser coletados em intervalos
regulares de tempo como diariamente, semanalmente, mensalmente,
anualmente, decenalmente, assim por diante.
Exemplos: preços de ações, relatórios meteorológicos, taxa de
desemprego, PIB, orçamento de governo, censo demográfico, entre outros.

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1.2.3.2 Corte transversal

Os dados de corte transversal consistem em uma amostra em que as


unidades são observadas em um mesmo instante do tempo.
Exemplo: consumo e renda de diversos indivíduos em um mesmo mês.

1.2.3.3 Dados combinados

Consistem em uma combinação dos dados de séries temporais e corte


transversal. Exemplo: Observar o consumo de diversos brasileiros ao longo de
alguns anos.

1.2.3.4 Fontes de dados

No Brasil, alguns sites tornam a obtenção de dados extremamente


simples:
1) http://www.bcb.gov.br – site do banco Central do Brasil, várias
informações econômicas.
2) http://www.ibge.gov.br – possui indicadores conjunturais (PIB,
indústria e comércio), informações estatísticas, resultados dos censos e
pesquisas.
3) http://www.ipea.gov.br – contém as publicações do IPEA –
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e também dá acesso ao site da
Sociedade Brasileira de Econometria (SBE): http://www.sbe.gov.br.

Como fontes internacionais, são indicados os seguintes sites:

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1) http://www.Economagic.com – excelente fonte de séries temporais
macro (possui cerca de 100.000 séries disponíveis).
2) http://www.econ-line.com – sistemas de informações econômicas
que fornece longas séries temporais em formato fácil de copiar.
3) http://www.dismal.com – site com dados históricos sobre muitas
séries econômicas. O site possui algumas definições e análises de dados.

Outras fontes de pesquisa com informações socioeconômicas de


diversos países são: http://www.imf.org. http://www.worldbank.org e
http://www.iadb.org.

Há também o http://www.sead.gov.br, site da Fundação Sistema


Estadual de Dados com informações principalmente do Estado de São Paulo.

1.2.4 A Metodologia de investigação econométrica

A pesquisa econômica surge pelo interesse de estudar e resolver um


problema de ordem econômica. A figura 2 traz as etapas metodológicas e os
passos para a construção de um modelo adequado.

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FIGURA 2 - METODOLOGIA DE MODELAGEM ECONOMÉTRICA
1ª Etapa:
Especificação ou construção Teoria Observação do
do modelo Econômica mundo real

Formulação de
hipóteses

Modelo
Matemático

Modelo
Econométrico

2ª Etapa: Coleta de dados


Estimação do modelo apropriados
especificado

Estimação dos
parâmetros

Avaliação dos
3ª Etapa: resultados
Avaliação da equação
estimada
As hipóteses
são aceitáveis?
Não Sim

Rejeição das Aceitação


hipóteses das hipóteses

Revisão das Desistência Previsão e/ou


hipóteses das hipóteses decisões

FONTE: Matos, pág. 26.

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De acordo com a figura 2, a primeira etapa da metodologia consiste na
formulação de hipóteses sobre o comportamento da realidade que são
derivadas de uma teoria econômica ou observação do mundo real. Em
seguida, essas hipóteses são reunidas em um modelo matemático que
conduzirá ao modelo econométrico.
Coletam-se os dados estatísticos e com o auxílio de um pacote
estatístico e teste de hipóteses, obter estimativas de parâmetros
desconhecidos e assim, diagnosticar se o modelo escolhido é apropriado para
ser utilizado e avaliar as consequências dos resultados que serão obtidos por
meio do modelo utilizado.

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1.4 EXERCÍCIOS – MÓDULO I

1) Pesquise também em outras fontes e descreva o que você entende por


Econometria.
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2) Explique o surgimento da econometria e o que contribuiu para o


retardamento da aplicação da Econometria.
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3) Quais são os objetivos da econometria?


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4) Como se deu o desenvolvimento da Econometria no Brasil?


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FIM DO MÓDULO I

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