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10ºano
0. A posição de Portugal na Europa e no Mundo
Açores
Madeira
Portugal
Portugal Continental
Portugal Insular
Distritos:
R.A. da Madeira: R.A. dos Açores:
-Viana do Castelo; -Castelo
-Braga; Branco; -Madeira -S. Miguel;
-Viseu; -Leiria; -Porto Santo -S. Maria;
-Bragança; -Lisboa; - Desertas Faial;
-Porto; -Santarém; Terceira;
-Vila Real; -Portalegre; S. Jorge;
-Guarda; -Évora; Nota: Graciosa;
NUTS I, II e III
-Coimbra; -Beja; Pico;
-Faro. Desertas e
-Aveiro; Corvo;
Formigas são ilhas
Flores;
inabitadas.
Formigas:
Dado que na década de 50 Portugal ainda se encontrava num regime ditatorial, estava impedido de aderir à
política comercia da Comunidade Económica Europeia (CEE) algo que só veio a ser alterado após a Revolução de 25
de abril de 1974 com a instituição da democracia.
A integração de Portugal na CEE só foi plena em 1986 acabando assim o 4º alargamento da Comunidade
Económica Europeia.
Tratados e Acordos
Tratado de Roma (1957): Institui a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia
Atómica (Euratom).
Ato Único Europeu (1986): Reforma as instituições para preparar a adesão de Portugal e Espanha e simplifica a
tomada de decisões na perspetiva do mercado único.
Tratado de Maastricht (1992): Prepara a união monetária europeia e introduz elementos para uma união política
(cidadania, política comum em matéria de política externa e assuntos internos).
Tratado de Amesterdão (1997): Reforma as instituições para preparar a adesão de mais países à UE.
Tratado de Nice (2001): Reforma as instituições para que a UE possa funcionar eficazmente com mais países.
Tratado de Lisboa (2007): Muda a forma de funcionamento da UE, permitindo-lhe falar a uma só vez e tornando-a
mais apta a resolver problemas a nível mundial.
Vantagens da União Europeia para Portugal:
• Apoios financeiros;
• Benefícios económicos da participação no Mercado Único;
• Participação em programas de apoio ao desenvolvimento;
• Harmonização dos padrões de qualidade e das normas de funcionamento socioeconómico.
União Económica Monetária: Introdução da moeda única (o euro) em 2002. As vantagens do euro são:
Convenção de Schengen: A livre circulação de pessoas reforçou o sentido da cidadania europeia pois este acordo
aboliu as fronteiras internas.
Mecanismo Europeu de Estabilidade: Para fazer face às dificuldades extraordinárias e combater o risco dos ataques
especulativos às economias mais fracas da zona euro. É um fundo europeu criado em 2010.
• Posição geográfica: elemento estratégico que pode ser aproveitado para afirmação do nosso país na cena
mundial.
• Participação nas mais importantes organizações mundiais (ONU, NATO, etc.).
• Difusão da língua e da cultura portuguesas motivada pela colonização e pela emigração.
• Presença de comunidades portuguesas ou de origem portuguesa em muitos países do Mundo, destacando-
se a França e o Brasil.
• Participação na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Foi fundada a 17 de julho de 1996 e veio reforçar a cooperação entre países ligados por uma herança histórica comum,
assumindo Portugal um papel de interlocutor entre os restantes países da CPLP e a União Europeia. A ação desta comunidade
projeta-se nas vertentes política, cultural, económica e social.
• Portugal;
• Cabo Verde;
• Guiné-Bissau;
• Guiné-Equatorial;
• Brasil
• São Tomé e Príncipe;
• Timor-Leste;
• Angola;
• Moçambique.
1. A população utilizadora de recursos e
organizadora de espaços
Evolução da população portuguesa
Fases da evolução
Razões
…Taxa de natalidade
Valores mais altos: Valores mais baixos:
• R.A. Açores; • Interior do país.
• Algarve;
• Área Metropolitana de Lisboa.
…Taxa de mortalidade
Valores mais altos: Valores mais baixos:
• Baixo e Alto Alentejo; • R.A. Açores;
• Beira Baixa; • Área Metropolitana de Lisboa;
• Beiras e Serra da Estrela. • Área Metropolitana do Porto.
Consequências do envelhecimento
Nível económico:
Nível legislativo:
Nível municipal:
• Por cada criança que nasce, a autarquia contribui nas despesas escolares (por exemplo) nomeadamente no
interior do país onde este problema é mais acentuado.
Área metropolitana: Área geográfica com grande densidade demográfica que abrange uma grande cidade e as
cidades que lhe são vizinhas. Ex: Área Metropolitana de Lisboa.
A maior concentração na Europa ocorre nas regiões ocidental e central, onde se localizam países como
França e Alemanha que são países muito populosos. A menor concentração humana é registada na Península
Escandinava (Noruega e Suécia).
Em Portugal, a densidade demográfica é maior nas regiões do litoral, desde o Minho até ao Algarve (exceto o
Alentejo Litoral) e as Regiões Autónomas.
Em Portugal, a densidade demográfica é menor nas regiões do interior no país, desde Trás-os-Montes até ao
Baixo Alentejo.
Bipolarização: Elevada densidade populacional nas duas áreas metropolitanas.
Possíveis soluções
• Ordenamento do território;
• Promoção do desenvolvimento do interior;
-Melhorar acessibilidades,
Tipos de rochas:
• Rochas Magmáticas;
• Rochas Sedimentares;
• Rochas Metamórficas.
Unidades geomorfológicas:
São áreas onde as características das estruturas internas da crosta terrestre, das rochas e da época de
formação das rochas são semelhantes. Formaram-se ao longo de milhões de anos através de processos lentos
exercidos sobre as rochas (Ex: movimentos tectónicos). Estas unidades vão influenciar a agricultura e as
disponibilidades hídricas.
Orlas Sedimentares
Bacias Sedimentares
Recursos do subsolo
energéticos: para a
Águas (aquíferos) rochas ornamentais:
produção de energia
matérias-primas águas termais, de nascente usadas para decoração.
Ex: Urânio, gás natural,
e mineral Ex: mármore
petróleo, carvão,...
Minerais metálicos: minerais industriais: Minerais não metálicos:
para construção
minerais que têm usados na indústria. minerais que não têm
Ex: calcário, areias, granito,
substâncias metálicas Ex: argila, caulino, sal- substâncias metálicas.
xisto,…
Ex: ferro, estando, cobre,… gema. Ex: feldspato, quarto, …
Recursos do subsolo explorados em Portugal
Recurso Tipo de recurso Utilização Relevância
Devido à transição
energética e na aposta nos
veículos elétricos, a
Lítio (norte de Portugal) metálico produção de baterias
procura por este recurso
valioso tem aumentado
substancialmente.
Extraídos em grandes
quantidades, mas com
Areias e Arenitos Industrial e de Construção Construção reduzido valor. A sua
procura depende das
obras públicas.
Depende da construção
Granito (Alentejo mas
civil, mas exporta grande
recentemente começou Revestimento de paredes
Ornamental parte do que é produzido.
também a ser explorado e chão, etc.
Exportações em bruto e
no norte de Portugal)
não transformado.
Depende da construção
civil mas exporta grande
parte do que é produzido.
Mármore (Alentejo
Exportações em bruto e
nomeadamente nos Revestimentos, lápides e
Ornamental não transformado. O
municípios de Estremoz, esculturas
mármore português é
Borba, Vila Viçosa)
bastante procurado
devido ao facto de ser
bastante cristalino.
Explorados conjuntamente
Estanho e Zinco com o cobre. Apresentam
Ligas metálicas diversas.
(explorados nas Minas de Mineral Metálico valores mais reduzidos
Objetos decorativos.
Neves Corvo) que o cobre, quer em
quantidade quer em valor.
• Problemas ambientais (poluição do ar, poluição sonora, poluição das águas e poluição do solo);
• Portugal está dependente do exterior fazendo com que a balança comercial seja negativa;
• A qualidade do minério é reduzida;
• Degradação da paisagem;
• Custos de exploração de transporte elevados devido à acessibilidade das jazidas;
• Reduzida dimensão das empresas o que dificulta a sua competitividade e produtividade.
• Procura de soluções para os principais problemas do setor, nomeadamente no que se refere à criação de
infraestruturas e à modernização da tecnologia, de modo a aumentar a viabilidade económica da exploração
de jazidas nas exploradas ou subaproveitadas;
• Mobilização de meios políticos, financeiros, científicos e tecnológicos para a inventariação e localização de
recursos ainda não conhecidos/aproveitados;
• Realização de estudos e definição de medidas que levem a uma relação de equilíbrio entre a indústria
extrativa e a preservação ambiental, nomeadamente a reabilitação e a requalificação das minas
abandonadas;
• Utilização, mas eficiente da energia e diversificação das fontes, de modo a reduzir os custos e a
vulnerabilidade que a dependência energética traz ao país;
• Promoção dos recursos explorados no mercado interno e externo.
Recursos energéticos
Portugal é um país pobre em recursos energético não renováveis. As reservas de carvão esgotaram-se e as de
urânio deixaram de ser exploradas. As fontes de energia mais utilizadas são os combustíveis fósseis como o petróleo
e que leva Portugal a importar recursos (criando uma grande dependência energética) ou a investir nas energias
renováveis.
Energia Hídrica: É a energia renovável mais utilizada em Portugal. Resulta do aproveitamento dos recursos hídricos.
Energia Eólica: É a segunda fonte de energia mais usada em Portugal. Resulta do aproveitamento dos ventos.
Energia da Biomassa: Usada na produção de energia calorifica. Resulta da combustão daí estar localizada perto de
áreas florestais.
Energia geotérmica: Único recurso proveniente do subsolo em Portugal. É explorado essencialmente nos Açores
devido à sua atividade vulcânica. Resulta do aproveito da atividade vulcânica.
Energia solar: É a terceira fonte mais utilizada em Portugal. Resulta do aproveitamento da radiação solar.
Energia Maremotriz: É a menos utilizada em Portugal. Resulta do aproveitamento das ondas e dos desníveis do mar.
Petróleo
O nosso país continua a registar uma grande Redução progressiva no consumo desta
dependência de petróleo no consumo fonte de energia, fruto do investimento
interno bruto de energia realizado nas fontes energéticas renováveis.
Gás Natural
• Existe em grande quantidade e em muitas regiões do Mundo, principalmente no
Médio Oriente, na Rússia e na Europa Ocidental, também em África.
• Apresenta-se como alternativa ao petróleo pois é uma fonte energética mais limpa
(não emite compostos gasosos nem resíduos suscetíveis de alterar o equilíbrio
ecológico).
• O gás natural consumido em Portugal é proveniente de jazidas na Nigéria (GNL) e
Argélia (GN). Chega a Portugal através de gasodutos e por via marítima (no caso do
GNL).
• A sua introdução permitiu diversificar as Fontes para a produção de energia de
modo a que não haja flutuações de preço e que não haja risco de sofrer com fatores
externos como guerras, etc.
Carvão
• Portugal possui algumas jazidas de fraca quantidade e qualidade.
• O carvão consumido é proveniente da Colômbia, África do Sul e EUA.
• Usado para a produção de energia para as indústrias cimenteiras e siderúrgica.
Atmosfera
Troposfera:
Mesosfera:
Termosfera:
Exosfera:
• Espaço.
Radiação solar
Radiação solar: energia emitida pelo Sol, em ondas eletromagnéticas de pequeno comprimento de onda.
Radiação terrestre: energia calorífica emitida pela superfície terrestre – radiação infravermelha, de grande
comprimento de onda.
Equilíbrio térmico: a quantidade de energia solar que atinge a superfície terrestre é equivalente à energia emitida
pela Terra.
Efeito de estufa: a absorção de parte da radiação terrestre pela atmosfera permite o aquecimento da sua camada
inferior, mantendo-se uma temperatura média de cerca de 15 °C.
Constante solar: quantidade de energia recebida no limite superior da atmosfera numa superfície de 1 cm²
perpendicular aos raios solares durante um minuto.
Albedo: razão entre a radiação solar refletida por uma superfície e a radiação solar total que sobre ela incide.
• Esfericidade do planeta;
• Inclinação dos raios solares e ângulo de incidência;
• Latitude;
• Movimentos de rotação e translação;
• Duração da insolação (período de tempo em se o Sol está descoberto);
• Exposição geográfica das vertentes.
Menor latitude → maior ângulo de incidência →Menor inclinação → Menor área → Maior aquecimento
maior latitude → menor ângulo de incidência →Maior inclinação → Maior área → Menor aquecimento
Vertente Norte – Vertente Umbria Vertente Sul – Vertente Soalheira
A elevada insolação média registada em Portugal, superior à média europeia, faz da energia solar um
importante recurso energético que importa valorizar. A energia solar, utilizada como alternativa às energias
convencionais, permitirá diminuir a dependência do país face ao exterior, relativamente às energias fosseis, diminuir
o défice da balança comercial e, simultaneamente, contribuir para o equilíbrio ambiental, já que se trata de uma
energia limpa e inesgotável.
Em Portugal, de uma forma geral, as regiões com mais potencialidades para o aproveitamento da energia
solar localizam-se no Sul, com destaque para a faixa algarvia e para o Alentejo. As regiões com menos
aproveitamento da energia solar localizam-se no litoral, norte do Tejo e montanhas.
O turismo é uma atividade de elevado interesse económico já que é sinónimo de entrada de divisas
estrangeiras, de criação de emprego, de desenvolvimento territorial e de preservação do património. Para o sucesso
deste setor, contribuem, entre outros fatores ambientais, o clima e a insolação, associados à prática do turismo
balnear. Assim, a maior afluência regista-se no Verão, época em que se concentra quase 50% das dormidas de todo o
ano. Mesmo no Inverno, a vinda de turistas é muito significativa, relacionada sobretudo com o turismo sénior e a
prática de golfe no Algarve, região que mantém valores relativamente elevados de insolação e temperaturas amenas
nesta época do ano.
Temperatura
• Relevo;
• Latitude;
• Continentalidade;
• Altitude.
Gradiente térmico vertical: a temperatura diminui 6,5 °C a cada 1000 m, quanto mais alta for a nossa localização
menor será a temperatura sentida.
Variação da temperatura em Portugal
No inverno a temperatura média anual diminui de sudoeste para nordeste devido à latitude e a
continentalidade. No verão a temperatura aumenta do litoral para o interior devido à continentalidade. Dado que o
aval superior do Douro é um vale encaixado, não existe grande progressão do ar marítimo (frio e húmido) mas ajuda
na penetração de massas de ar do interior da Península Ibérica que são mais quentes e secas. Na Madeira e Açores a
temperatura é influenciada pelos fatores e insularidade e relevo.
Elementos climáticos:
• Temperatura;
• Vento; O clima é caracterizado pela média feita dos
• Precipitação; elementos climáticos durante um período de
• Pressão atmosférica; 30 anos.
• Humidade.
Fatores climáticos:
• Latitude;
• Continentalidade;
• Correntes marítimas;
• Relevo.
A água circula na Natureza, passando pelos estados físicos - sólido, líquido e gasoso - num processo
designado por ciclo da água. O ciclo da água deve-se ao constante movimento da atmosfera – circulação geral da
atmosfera - por efeito das diferenças de pressão atmosférica.
>1013 mb
Massas de ar no inverno:
Massas de ar no verão:
Portugal é afetado por centros de baixas pressões no inverno e por centros de altas pressões no verão devido
à latitude pois estes têm deslocações ligeiras. No verão é frequente que Portugal esteja sob a influência do
anticiclone dos Açores já no inverno Portugal está sob a influência de centros de baixa pressão que descem em
latitude.
Precipitação: queda de água sob qualquer forma, da atmosfera para a superfície terrestre sob estado líquido
e/ou sólido.
Fatores que influenciam a precipitação:
• Latitude (o Norte é mais afetado porque está mais próximo das baixas pressões subpolares);
• Relevo;
• Altitude;
• Continentalidade (o litoral está mais exposto a massas de ar húmido).
Tipos de chuva
Chuva frontal: resulta do contacto de duas frentes, uma fria e outra quente. O ar quente ao ascender sobre o ar frio
arrefece e o vapor de água condensa, dando lugar primeiro à formação de nuvens e depois à queda de chuva.
Chuva de
desenvolvimento
vertical
Chuva forte
Chuva de
desenvolvimento
horizontal
Aguaceiros fracos
Chuva orográfica: formam-se quando uma massa de ar húmida encontra uma barreira montanhosa e é obrigada a
subir. A massa de ar arrefece e o vapor de
água condensa.
Chuva convectiva: o ar às vezes está sujeito a um aquecimento que a torna instável e que é levado a ascender. Ao
ascender o ar arrefece e o vapor de água condensa.
Precipitação em Portugal:
Disponibilidade hídrica (DH): quantidade de água doce disponível. Depende do balanço hídrico (BH), diferença entre
precipitação (P) e evapotranspiração (E) num dado período (BH = P - E).
Águas superficiais: na superfície dos continentes — cursos de água, lagos, lagoas e albufeiras.
As águas superficiais são os recursos hídricos mais acessíveis e que proporcionam maior variedade de
utilizações, sendo também os mais vulneráveis aos efeitos da ação humana. Em Portugal, a água superficial escoa
nos inúmeros cursos da rede hidrográfica ou encontra-se retida em algumas lagoas e muitas albufeiras, a maioria
artificial e associada a barragens
leito de estiagem: é o antónimo de leito de cheia. Quando o leito está abaixo do leito considerado normal
• Reduzida extensão;
• Maioria dos rios escoam de nordeste para sudoeste;
• Rede hidrográfica mais densa no Norte e nas ilhas do que no Sul;
• No sul, os rios correm em vales abertos ou planos;
• No norte, os rios correm em vales em “U” e em “V” como nas ilhas;
• O regime dos rios em Portugal é irregular;
• A irregularidade que caracteriza o regime fluvial dos rios português é maior no sul;
• O caudal dos rios do Norte é maior do que os das restantes regiões.
• Os cursos de água nas ilhas são de pequena dimensão logo não são considerados rios mas sem ribeiras.
Nas orlas e bacias hidrográficas do Tejo e Sado devido à existência de rocha permeável que permite a infiltração.
Entre estas duas unidades há maior disponibilidade hídrica nas bacias do que nas orlas.
Tipos de Lagoas:
A água presente nos recursos hídricos (ex: aquíferos), quando poluída, torna-se imprópria para consumo
humano e podem afetar ainda ecossistemas.
Como a água salgada penetra os aquíferos, torna a água doce salobra e assim imprópria para consumo.
A desflorestação leva à diminuição da infiltração das águas da chuva devido ao aumento do escoamento
superficial levando a uma alimentação deficiente dos aquíferos.
Águas minerais naturais: têm uma composição química diferente das de nascente além disso circulam
subterraneamente.
Portugal e Espanha têm de assegurar a coordenação dos planos de gestão das regiões hidrográficas que partilham,
utilizando as estruturas da Convenção de Albufeira (convenção sobre a cooperação para a proteção e o
aproveitamento sustentável das águas das bacias hidrográficas luso-espanholas) - 1998.
A gestão partilhada exige grande empenho e constante atenção, pois é ao território português que afluem as águas
vindas de Espanha, podendo ocorrer problemas como:
• Redução excessiva dos caudais em tempo de seca, pela retenção de água nas albufeiras espanholas;
• Poluição das águas, em Espanha, que vem refletir-se em Portugal;
• Construção de novas barragens ou transvases em Espanha, que pode reduzir os caudais;
• Agravamento de situações de cheia, se as barragens espanholas fizerem descargas volumosas.
• Ondas;
• Marés (descida e subida do nível médio do mar);
• Correntes marítimas.
Abrasão marinha: erosão provocada pelo mar em arribas.
3
2
1- Arriba 3- Plataforma de abrasão, resultado do
desmoronamento da arriba provocado pelo
2- Desgaste da base
desgaste da base
Potencialidades do litoral:
• Recursos piscícolas;
o Pesca,
o Aquacultura,
o Indústria conserveira
• Sal;
• Algas;
• Atividades turísticas;
• Recursos energéticos;
o Energia de ondas e marés,
o Energia eólica.
Tipos de costa
Ria. Ex: Ria de Aveiro Tômbolo. Ex: Tômbolo de Peniche Lagoa/Laguna. Ex: Lagoa
de Óbidos
Cabo. Ex: Cabo de S. Vicente Baía. Ex: Concha de S. Martinho Estuário. Ex: Estuário do Tejo
Em Portugal, a grande maioria dos portos de pesca existentes estão situados nas reentrâncias ou a sul das
saliências da linha da costa por estes locais oferecerem maior proteção dos ventos e ondulações vindas do oceano.
Vento
Piores sítios para
Ondulação construir um porto
Plataforma Continental
A plataforma continental é a margem dos continentes que se encontra submersa pelas águas do oceano. Esta
zona vai aumentando progressivamente até os 200 metros.
Talude Continental
Zona de transição entre a plataforma continental e as grandes profundidades oceânicas. É caracterizado por
um grande declive.
Zona abissal
Designação para o fundo oceânico onde a profundidade é de milhares de metros, corresponde a mais de 2/3
da área ocupada pelos oceanos.
A plataforma continental é uma área de grande abundância de pescado (90% do peixe no mundo) pois:
De quem é o mar?
A proposta de alargamento da plataforma continental (conceito jurídico), apresentada nas Nações Unidas em
2009 e reformulada em 2017, mais do que duplica a atual extensão. Se for aprovada, o território português passará a
ser constituído em 97% por mar, aumentando várias vezes a quantidade e diversidade de recursos naturais a que
tem direito exclusivo de exploração e também dever de proteção.
Importância da ZEE:
Problemas na ZEE:
• Pesca em demasia;
• Poluição;
• Problemas na fiscalização (Ex: falta de meios
informáticos e técnicos).
Frota Pesqueira
• Grande dimensão;
• Navios grandes e bem equipados com grande autonomia;
• Utilização de técnicas (sondas e radicais);
• Navios-fábrica (conservação e transformação do pescado).
Aquicultura/Aquacultura: criação ou cultura de organismos aquáticos com técnicas que aumentam as capacidades
produtivas do meio natural. Permite:
Pesca costeira: Para lá das 6 milhas e podem trabalhar em águas da ZEE internacionais.
Pesca artesanal: utiliza técnicas e meios de produção tradicionais. Períodos no mar curtos, geralmente um dia.
Pesca industrial: utiliza técnicas modernas (navios-fábrica). Pode durar semanas e/ou meses.