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Factos e Acontecimentos:
1603 – Morte de Isabel I
Carlos II (filho de Carlos I e casado com Catarina de Bragança, filha do rei português D. João IV)
Jaime II – Pretende restaurar o Catolicismo em Inglaterra, o que lhe vale a forte oposição do
Parlamento.
Magna Carta
No século XIII (Idade Média) o rei inglês João Sem Terra viu-se
forçado a aceitar este documento que limitava a autoridade do rei e
protegia os ingleses das suas arbitrariedades, determinando que
seria ilegal qualquer imposto lançado pelo rei que não tivesse o
consentimento do povo, representado por um Conselho
(Parlamento)
Ideias Estruturantes:
● A forma como os ingleses rejeitaram o Absolutismo e defenderam o Parlamentarismo
tem a ver não só com as tradições de liberdade que remontam à Magna Carta, mas
também com o crescimento de uma Burguesia forte e próspera que quer ser ouvida e
ter representação política.
● Oriundo deste estrato social (Burguesia), o filósofo Jonh Locke foi o criador da
fundamentação teórica do Parlamentarismo.
● Podemos afirmar que Jonh Locke está para o Parlamentarismo como Bossuet esteve
para o Absolutismo.
● É na sua obra “Dois Tratados do Governo Civil” (1690) que Locke expõe o essencial do
seu pensamento, que pode ser sintetizado nos seguintes pontos:
● Considera que a natureza (Direito Natural) fez todos os homens livres e
iguais, pelo que só do seu consentimento poder nascer um poder a que
obedeçam;
● O Poder supremo do Estado é o Poder Legislativo a ser exercido pelo
Parlamento = que é a representação da Nação;
● A autoridade do poder (Rei) só pode resultar do consentimento do povo
através de um contrato (ex: Guilherme III eo Bill od Rigths)
● o não cumprimento do Contrato dá legitimidade ao Povo para depor a
autoridade (Rei)
● O poder do soberano é limitado pela Lei e pelo Contrato.
●
● O pensamento de Locke vai inspirar outros pensadores que, no seu conjunto, vão ser
responsáveis pelas ideias (ideologia) e revoluções (Revoluções Liberais) que irão
destruir as bases políticas e sociais do Antigo Regime.