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A Magna Carta (1215) era um documento que limitava a autoridade real, sobretudo:
o lançamento de impostos;
garantia, também, aquilo a que hoje chamamos direitos individuais;
possibilitou a criação de uma comissão parlamentar que votava as leis e
concedia subsídios pedidos pelo rei, vigiava o cumprimento das promessas do
rei.
Carlos II, filho do malogrado rei Carlos I que tinha sido assassinado, subiu ao trono.
Apesar de católico e da sua admiração pelo absolutismo, o monarca conseguiu
equilibrar estas ideias com os interesses e anseios dos ingleses defensores do
anglicanismo e do parlamentarismo. Carlos II promulgou o Habeas Corpus mediante o
qual ninguém podia ser preso por mais de 24 horas sem culpa formada. Ele aboliu a
censura, garantiu a liberdade de petição e devolveu ao parlamento a sua influência e
importância.
Carlos II morreu sem deixar herdeiros pelo que lhe sucedeu o seu irmão Jaime II,
católico, pouco hábil na relação com o parlamento, cedo provocou o
descontentamento entre os seus súbditos.
Guilherme III e Maria II (filha mais velha de Jaime II, casada com Guilherme e ambos
protestantes), foram proclamados reis de Inglaterra pelo parlamento mediante a
aceitação da Declaração dos Direitos, que impunha aos monarcas uma série de
condicionantes e os subordinava ao parlamento.
A revolução gloriosa (1688) foi menos violenta que a primeira e contribuiu mais para a
consolidação do regime parlamentar. Guilherme III e Maria II assinaram a Declaração
dos Direitos e partilharam a soberania com o Parlamento.
O Parlamento (poder legislativo) aprova a lei e o rei (poder executivo) aplica a lei.