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ÍNDICE

FASES DO PLANEJAMENTO ................................................................................... 5


PASSOS DO PLANEJAMENTO ................................................................................ 6
A BOLSA ................................................................................................................. 7
A CAIXA DE FÓSFOROS ........................................................................................ 8
A DESIGUALDADE E INJUSTIÇA ........................................................................... 10
ADIVINHAR PENSAMENTO .................................................................................. 11
ALFA EMPREENDIMENTOS ................................................................................... 12
APRESENTAÇÃO CRIATIVA ................................................................................. 17
AQUÁRIO - TROCAS DE FEEDBACK .................................................................... 18
AUTO E HETERO PERCEPÇÃO .............................................................................. 19
AUTÓGRAFOS ...................................................................................................... 20
AVENIDA COMPLICADA ..................................................................................... 22
BEXIGAS NO AR ................................................................................................... 26
BINGO GAME....................................................................................................... 27
BRAINSTORMING - ESTÓRIA ................................................................................ 29
BRINCANDO COM BALÕES ................................................................................. 30
BUROCRACIA....................................................................................................... 32
CABO-DE-GUERRA .............................................................................................. 35
CAIXA MÁGICA .................................................................................................. 36
CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER ......................................................................... 37
CASA DOS SENTIMENTOS .................................................................................... 39
CHUTATI/CHUMAUER ........................................................................................... 41
COLAGEM ............................................................................................................ 42
COLAGEM COLETIVA .......................................................................................... 43
CONFIDENCIAL .................................................................................................... 44
CONFRONTO........................................................................................................ 45
CONSENSO .......................................................................................................... 46
ABRIGO SUBTERRÂNEO .................................................................................... 47
APROVEITAMENTO DE PESSOAL ...................................................................... 48
ATRIBUTOS PESSOAIS ....................................................................................... 49
BOLSA DE ESTUDOS: UMA ESCOLHA ............................................................... 50
CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE ................................................................ 56
CARACTERÍSTICAS DE UM GRUPO EFICIENTE ................................................. 58
O CASO DA PONTE .......................................................................................... 60
O CASO DA SOBREVIVÊNCIA NO DESERTO ................................................... 61
DOS MALES, OS PIORES ................................................................................... 68
HIERARQUIA DE VALORES................................................................................ 69
VALORES HUMANOS ........................................................................................ 70
CONSTRUTOR ....................................................................................................... 71
CONTANDO ESTÓRIA .......................................................................................... 75
COOPERAÇÃO .................................................................................................... 76
CORDAS ............................................................................................................... 77
CORRENTE DE NOMES ......................................................................................... 78
CORRIDA DE CARROS ......................................................................................... 79
CRIATIVIDADE COMERCIAL ................................................................................ 81
ASPIRADOR DE PÓ ........................................................................................... 82
CHICLETES ......................................................................................................... 83
CIGARRO .......................................................................................................... 84
ENCERADEIRA .................................................................................................. 85
SABONETE ......................................................................................................... 86
DESENHO VIVO .................................................................................................... 87
DESPEDIDA COLORIDA ........................................................................................ 88
DINÂMICA COMPRADOR - TEC-CER ................................................................. 89
DINÂMICA DAS CORES - FEEDBACK .................................................................. 90
DRAMATIZAÇÃO.................................................................................................. 95
DRAMATIZAÇÃO DE “CASOS” ............................................................................ 96
ENCONTRO ENTRE DOIS GRUPOS ..................................................................... 104
ENTENDENDO A VISÃO HOLÍSTICA................................................................... 106
ENTREVISTA 2 A 2 ............................................................................................... 108
ENTREVISTA COLETIVA ....................................................................................... 109
ESCRAVOS DE JÓ .............................................................................................. 112
ESCULTOR DE SENTIMENTOS .............................................................................. 113
ESTRELA............................................................................................................... 114
EXERCÍCIO DA MAQUINA REGISTRADORA ..................................................... 116
EXERCÍCIO DE QUALIDADE ............................................................................... 118
EXERCÍCIO DE VISÃO ........................................................................................ 120
EXPRESSÃO DE SENTIMENTOS ........................................................................... 121
FÁBRICA DE AUTOMÓVEIS ................................................................................ 122
FATO E INFERÊNCIA ........................................................................................... 123
FEEDBACK .......................................................................................................... 125
TÉCNICAS DE FEEDBACK ............................................................................... 126
FEITIÇO VIRA CONTRA O FEITICEIRO ............................................................... 127
FILEIRA DA COMUNICAÇÃO ............................................................................ 128
GESTOS ............................................................................................................... 130
GRUPO DOS NÚMEROS ..................................................................................... 131
HÓSPEDE ............................................................................................................ 132
IDENTIFICAÇÃO COM A ROSEIRA .................................................................... 135
JOGO: BOLA NA MÃO ...................................................................................... 137
JOGO: ESTÓRIA FANTASIOSA ........................................................................... 138

2
JOGO: PAPEL PROFISSIONAL ............................................................................ 139
JOGO DA VELHA TRIDIMENSIONAL .................................................................. 140
JOGO DAS CANETAS ........................................................................................ 142
JOGO DAS MÃOS.............................................................................................. 143
JOGO DE CONFIANÇA ..................................................................................... 144
JOGOS DE APRESENTAÇÃO.............................................................................. 145
A HISTÓRIA DO SEU NOME ............................................................................ 146
APRESENTAÇÃO DO NOME/GESTO .............................................................. 147
BERLINDA ........................................................................................................ 148
NOME E LETRA ................................................................................................ 149
JOGOS DE AQUECIMENTO ............................................................................... 150
A VIAGEM E O ACIDENTE .............................................................................. 151
ELEFANTE ......................................................................................................... 152
JOGOS DAS MÚSICAS EM PEDAÇOS ........................................................... 153
JOGOS DAS POSTURAS .................................................................................. 154
JOGOS DOS QUADRADOS................................................................................ 155
JÚRI SIMULADO .................................................................................................. 157
KAOS .................................................................................................................. 158
LEVANTAMENTO DE EXPECTATIVAS ................................................................. 161
LOJA DE TROCAS ............................................................................................... 163
MANCHETE ......................................................................................................... 165
MÁQUINA DO CORPO ...................................................................................... 166
MÍMICA - FILMES ............................................................................................... 167
MONTAGEM DO F .............................................................................................. 168
MOTIVAÇÃO ...................................................................................................... 169
MÚLTIPLAS FORMAS ........................................................................................... 171
NOVE .................................................................................................................. 173
O GRUPO TUDO PODE ....................................................................................... 176
O JOGO DO RETRATO ....................................................................................... 177
O JULGAMENTO................................................................................................. 179
O ZEPELIM ........................................................................................................... 180
O NAUFRÁGIO ................................................................................................... 182
O REI DOS ANIMAS ............................................................................................ 186
OBJETIVOS DE VIDA .......................................................................................... 188
OFICINA DE PIPAS ............................................................................................. 195
ORQUESTRA GRUPAL ......................................................................................... 197
OS MITOS DA QUALIDADE ................................................................................ 198
PAÍS DA FELICIDADE .......................................................................................... 209
PATOS VOAM..................................................................................................... 211
PEGA LADRÃO ................................................................................................... 212
PERCEPÇÃO ....................................................................................................... 213

3
PERCEPÇÃO DO OUTRO .................................................................................... 215
PERCEPÇÃO VISUAL .......................................................................................... 216
PERGUNTAS E RESPOSTAS .................................................................................. 217
PROFISSÕES (OU ANIMAIS) ............................................................................... 218
PROJETIVA COM FOTOS .................................................................................... 219
QUADRADO AO QUADRADO ........................................................................... 221
QUADRADO DA AMIZADE................................................................................. 228
QUADRADO FECHADO ..................................................................................... 229
QUAL É A SUA DECISÃO? (Dramatização) ..................................................... 230
QUAL FOI O CRIME? .......................................................................................... 232
QUEBRA-CABEÇAS GRUPAL ............................................................................. 233
QUEM É VOCÊ.................................................................................................... 236
QUEM SOU EU? .................................................................................................. 237
RÁDIO PEÃO ...................................................................................................... 238
REAVALIANDO CONCEITOS ............................................................................. 240
RECURSOS DESIGUAIS ....................................................................................... 241
RH X EQUIPAMENTOS ........................................................................................ 242
ROLE PLAYING (Dramatização) ....................................................................... 244
RÓTULOS: O PAPEL DAS EXPECTATIVAS DE UM GRUPO .................................. 246
SE A EXPORTAÇÃO FOSSE UM REMÉDIO... ...................................................... 248
SEIS CHAPÉUS..................................................................................................... 249
SIGA O GUIA...................................................................................................... 251
SLIDE CRIATIVO .................................................................................................. 252
TÉCNICA DA BALINHA ....................................................................................... 253
TÉCNICA DA TESOURA ...................................................................................... 254
TÉCNICA DE PENETRAÇÃO ............................................................................... 255
TÉCNICA DO ANEL............................................................................................. 256
TÉCNICA DO BARBANTE .................................................................................... 257
TELEFONE SEM FIO ............................................................................................. 259
TRIBUNAL ............................................................................................................ 260
TRIBUNAL: “MITOS DA LIDERANÇA” ................................................................. 261
UMA OBRA DE ARTE ........................................................................................... 264
VALE A PENA AGIR ASSIM ................................................................................ 267
VELHO SÁBIO ..................................................................................................... 269
VIAGEM À LUA................................................................................................... 271
VITRINE ............................................................................................................... 272
VOCÊ É DISCIPLINADO? ................................................................................... 274
VOCÊ SABE SEGUIR INSTRUÇÕES ..................................................................... 276

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FASES DO PLANEJAMENTO

REFLEXÃO E DECISÃO
• Onde se quer chegar;
• Qual a área, clientela ou problema a atingir;
• Quais as linhas de trabalho a adotar; (e como)
• Quais os objetivos e metas/prazos;
• Quais as operações, medidas, tarefas e como serão realizadas;
• Que recursos precisarei (materiais, humanos e financeiros);
• Como será organizada a execução;
• Como será avaliada e controlada.

MONTAGEM DO PLANO
• Objetivos;
• Justificativas;
• Ações para atingir as metas/fases;
• Definição de responsabilidades;
• Custos;
• Cronograma de execução física/financeira;
• Acompanhamento/controle/avaliação.

EXECUÇÃO/ACOMPANHAMENTO/REVISÃO
• Implementação do plano;
• Acompanhamento da ação/correção de desvios;
• Avaliação final (produto x objetivos).

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PASSOS DO PLANEJAMENTO

DEFINIÇÃO DAS NECESSIDADES


• Análise dos dados;
• Listagem das necessidade;
• Hierarquização.

OBJETIVOS
• Pretensões viáveis segundo os recursos disponíveis.

METAS
• Números a alcançar;
• Qualidade a alcançar;
• Percentual a alcançar;
• Cruzeiros a alcançar.

ESTRATÉGIAS A ALCANÇAR
• Operações;
• Fases;
• Recursos Materiais;
• Interfaces.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
• Ações x Tempo.

ACOMPANHAMENTO E CONTROLE
• Mecanismos para corrigir desvios e computar resultados.

IMPLEMENTAÇÃO
• Execução.

AVALIAÇÃO
• Apuração de resultados parciais e totais.

RELATÓRIO
• Demonstrações e análises dos resultados pretendidos e alcançados.
• Análise das variáveis intervenientes.

6
A BOLSA

I - TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de Potencial.

II - JUSTIFICATIVA: Levantamento de habilidades de um sujeito, em uma sele-


ção, para preencher uma vaga com determinados pré-requisitos. Nesta técni-
ca de integração e inclusão, que por sua natureza é desbloqueadora é interes-
sante observar as atitudes de cada pessoa. Uns são discretos, calados, brinca-
lhões, ruidosos; outros metódicos, curiosos etc. A partir daí verificar qual indiví-
duo se encaixa no perfil desejado.

III - TAMANHO DO GRUPO: O número de pessoas para desenvolver a dinâmica


pode variar entre quatro a dez pessoas.

IV - TEMPO: Depende do número de pessoas que estiverem participando, po-


dendo levar de trinta minutos à uma hora.

V - PROCESSO:
1. Essa é uma experiência onde se encontram muitos elementos a serem
trabalhados. Consiste em cada participante do grupo colocar sua bolsa no
centro do grupo. Uma pessoa pega aleatoriamente uma das bolsas, abre e vai
esvaziando o seu interior, fazendo uso do que encontra como quiser.
2. Quando a pessoa se der por satisfeita, deverá colocar todos os perten-
ces na bolsa. Outro indivíduo então pegará uma nova bolsa fazendo o mesmo
até que todas as bolsas tenham sido revistadas. É importante lembrar que ca-
da pessoa só terá direito a abrir uma única bolsa e nunca a sua própria.
3. Fechamento: Quando todos tiverem terminado, parte-se para a análise
da experiência, onde cada um diz como se sentiu vendo sua bolsa revistada e
como sentiu a reação do outro revistando-a; o grupo poderá aproveitar para
dar um feedback em ambos.

CASTILHO, A. A Dinâmica do Trabalho de Grupo. Rio de Janeiro: Qualitymarck, 1998. (p.


134 a 136).

7
A CAIXA DE FÓSFOROS

I - TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de Potencial.

II - JUSTIFICATIVA: A dinâmica em questão é simples e não exige local, nem


materiais difíceis de serem encontrados.Ela permite avaliar e analisar a condu-
ta dos componentes de um grupo, considerando seu potencial para cargo ou
profissão que exija trabalho em equipe, criatividade e liderança. Permite ainda
um levantamento das habilidades do grupo para trabalhar enquanto equipe e,
portanto, para assumir responsabilidades que exijam tal postura.

III - OBJETIVOS:
- Verificar a força da união de um grupo;
- Demonstrar o valor do cooperativismo e do trabalho em equipe;
- Verificar o potencial para trabalhar em equipe do grupo;
- Verificar o potencial para liderança e criatividade.

IV - TAMANHO DO GRUPO: De 8 a 20 pessoas.

V - TEMPO: Aproximadamente 20 minutos.

VI - MATERIAL: 20 palitos de fósforo, picolé ou bambu.

VII - AMBIENTE FÍSICO: Uma sala ampla o suficiente para todos os participantes
estarem presentes.

VIII - PROCESSO:
1. Diante dos participantes, o orientador apresenta uma caixa de fósforos
e retira todos os palitos dela.
2. Um dos membros é convidado a escolher um palito e quebrá-lo ao
meio, tarefa que executará com facilidade.
3. Chama outro membro, pede que escolha dois palitos e faça o mesmo
com estes. Haverá certa resistência dos palitos, mas ainda será fácil quebrá-los.
4. Reúna todos os palitos e convide um outro participante para quebrar
todos juntos! Estimule-o.... força!
5. Peça para que o grupo ajude o participante, dando dicas ou até ten-
tando quebrá-los.
6. Mesmo a pessoa sendo muito forte, esta tarefa será dificílima, senão im-
possível. Exigirá muita força da pessoa e, talvez, ela não consiga quebrar os pa-
litos.

8
7. O orientador ressaltará então a diferença entre quebrar um e quebrar
vários palitos ao mesmo tempo, dirá que, deste modo, uma pessoa só é muito
mais vulnerável, enquanto que as pessoas unidas ficam bem mais fortalecidas.
8. Pode-se sugerir, motivar e estimular um pequeno debate geral sobre o
tema. O orientador pede exemplo destas duas situações que ocorrem no dia-
a-dia, na sociedade, no trabalho.

MACCARI, N. Vivendo e convivendo: dinâmicas de grupo. 6ªed. São Paulo: Paulinas,


2000, p.27.

9
A DESIGUALDADE E INJUSTIÇA

I - TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação institucional ou organizacional.

II - JUSTIFICATIVA: Através da situação problema o grupo terá que achar a so-


lução, e vai demonstrar como é seu relacionamento entre os colegas no mo-
mento em que estão trabalhando, se existe cooperação, ajuda, partilha ou se
predomina o individualismo, a falta de companheirismo. Pode-se avaliar uma
equipe de um setor ou até todos os funcionários de uma empresa de porte pe-
queno.

III - OBJETIVO: Identificar a coesão do grupo; Como resolve os problemas; Iden-


tificar se existe um espírito de partilha.

IV- MATÉRIAIS: Papel, cartolinas, canetas, lápis, tesouras, cola, réguas, e outros.

V - PROCESSO:
1. Dividir antecipadamente os materiais em envelopes de formar diferen-
ciada, fazendo que um grupo fique com mais material que o outro. (o número
de envelopes deve ser organizado a partir do número de participantes na di-
nâmica).
2. Convidar os participantes para formar sub-grupos.
3. Solicitar para que cada grupo desenvolva um cartaz ou utilize uma ou-
tra forma de representar um tema específico sugerido pelo coordenador com
os materiais que contém no envelope.
4. Deixar que os grupos identifiquem a desigualdade e as diferenças entre
si, e proponham uma resolução, pois alguns grupos estarão apenas com um
lápis, uma folha ou uma caneta, e outros terão materiais em dobro.
5. O ideal seria que todos os grupos colocassem o material no centro para
partilhar, mas cada grupo vai ter a sua postura diante desse problema.

10
ADIVINHAR PENSAMENTO

I - OBJETIVO:
- Aquecimento;
- Integração.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: 30'.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que se dividam em duplas.
2. Pedir para sentarem 1 em frente do outro.
3. Pedir para se observarem atentamente.
4. Solicitar que tentem adivinhar dia, mês e ano do nascimento, local da
residência, música preferida, cor preferida, lazer preferido, esporte preferido,
fruta preferida, etc...
5. Solicitar que exponham o que conversaram e os assuntos que consegui-
ram adivinhar.

11
ALFA EMPREENDIMENTOS

I - OBJETIVOS:
- Negociação;
- Liderança;
- Flexibilidade;
- Resistência à mudança;
- Comunicação;
- Persuasão.

II - TAMANHO DO GRUPO: 4 subgrupos de no mínimo 3 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 1 hora.

IV - MATERIAL:
- Canetas ou lápis;
- Cópia do Formulário de Controle para os membros dos subgrupos;
- Cópia da Planta Geral para todos os membros dos subgrupos;
- Cópia da Planta de cada empresa para o subgrupo correspondente.

V - PROCESSO:
1. Distribuir o material para os subgrupos.
2. Durante 10' os subgrupos devem discutir sua estratégia e montar um
plano específico de ação para atingir seus objetivos:
- Aquisição de Terrenos Específicos.
3. Depois do Planejamento, cada equipe destinará um elemento para ne-
gociar com as demais equipes.
4. Será formada então, uma equipe de negociação que atuará por 5'.
(o processo é repetido por 4 vezes, trocando-se os participantes).
5. Nos intervalos das negociações, o negociador volta ao grupo e apre-
senta ao mesmo as transações efetuadas.
6. No final das rodadas, discute-se o processo e os resultados alcançados.

12
FORMULÁRIO DE CONTROLE

FLUXO DE CAIXA

RECEBIMENTO TOTAL PAGAMENTO TOTAL


RECEBIDO PAGO

Total de dinheiro no início. 25.000 Pagamento efetuado


a: Empresa
Entrada adicional de dinheiro

Fonte:
1. 1.
2. 2.
3. 3.
4. 4.
5. 5.
6. 6.
7. 7.
8. 8.
9. 9.

VOCÊ PRECISA MANTER UMA CONTINUA CONTABILIDADE DE SUAS FINANÇAS.

13
PLANTA GERAL

INSTRUÇÕES PARA TODAS AS EQUIPES

Proprietários dos diversos lotes de terra são mostrados no seguinte mapa:

A B C D
Excel Excel Valco Delta

E F G H
Valco Delta Key Delta

I J K L
Key Key Valco Excel

M N O P
Excel Key Delta Valco

INSTRUÇÕES ESPECIAIS - TODAS E QUIPES

Gaste ao menos 10 minutos fazendo o seguinte:


1. Destine membros na estrutura requerida.
2. Prepare um comando por escrito de como a sua equipe tomara
decisões...

Gaste ao menos 10 minutos determinando sua estratégia e um plano


específico de ação para atingir seu objetivo.

14
• CIA VALCO

PROPRIEDADE DA
A B C D VALCO:
LOTES: C, E, K, P

E F G H CONFIGURAÇÃO
DESEJADA:
LOTES: B, C, F, G
I J K L
CONFIGURAÇÃO
MÍNIMA:
M N O P
LOTES: C, G, D, H

• CIA DELTA

PROPRIEDADE DA
A B C D
DELTA:
LOTES: D, F, H, O

E F G H CONFIGURAÇÃO
DESEJADA:
LOTES: F, G, J, K
I J K L
CONFIGURAÇÃO
MÍNIMA:
M N O P
LOTES: G, H, K, L

15
• CIA KEY

PROPRIEDADE DA
A B C D
KEY:
LOTES: G, I, J, N

E F G H CONFIGURAÇÃO
DESEJADA:
LOTES: A, E, I, M
I J K L
CONFIGURAÇÃO
MÍNIMA:
M N O P
LOTES: M, N, O, P

• CIA EXCEL

PROPRIEDADE DA
A B C D EXCEL:
LOTES: A, B, M, L

E F G H CONFIGURAÇÃO
DESEJADA:
LOTES: M, N, O, P
I J K L
CONFIGURAÇÃO
MÍNIMA:
M N O P
LOTES: D, H, L, P

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APRESENTAÇÃO CRIATIVA

I - OBJETIVOS:
- Apresentação;
- Integração;
- Criatividade;
- Flexibilidade;
- Comunicação.

II - TAMANHO DO GRUPO: Subgrupos de no máximo 5 pessoas.

III -TEMPO: Aproximadamente 1 (uma) hora.

IV - MATERIAL:
- Sucata;
- Tecidos;
- Tesouras;
- Colas;
- Réguas;
- Canetas coloridas;
- Lápis de cor;
- Giz de cera;
- Pincel atômico;
- Toquinhos;
- Linhas;
- Folhas de flip ou cartolinas;
- Revistas, etc.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que os grupos se reúnam em subgrupos.
2. Informar que, em grupo, deverão apresentar um único trabalho criativo,
onde todos irão se apresentar.
3. Distribuir o material no chão. (Centro da Sala)
4. Solicitar que comecem a trabalhar (40')
5. Pedir que apresentem o trabalho, de modo que todos possam se colo-
car.
6. Relato.

17
AQUÁRIO - TROCAS DE FEEDBACK

I - OBJETIVOS:
- Conscientizar os participantes para a importância do feedback na co-
municação e conseqüente desenvolvimento profissional;
- Vivenciar a troca de feedback (dar e receber).

II - TAMANHO DO GRUPO: 15 a 20 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: 40 minutos aproximadamente.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
O animador após ter trabalhado o conceito de feedback, propõe ao gru-
po uma atividade para vivenciar o dar e receber feedback. Para isso:
1. O animador divide o grupo em dois subgrupos, onde um será o subgru-
po de ação e o outro de observação.
2. Após a divisão, o animador propõe ao grupo uma discussão de um te-
ma livre, aonde os mesmos irão se posicionar a respeito. Enquanto ocorre o
debate, o grupo de observação irá observar o desempenho do grupo de
ação. Para cada elemento de ação terá um observador. O animador elegerá
quem observa quem.
3. Após mais ou menos 3 minutos de debate, o animador pede para parar
por um momento e solicita que os observadores dêem os feedback para a
pessoa que observou em particular (1 minuto, no máximo).
4. Após o feedback cada membro do grupo de ação volta para a discus-
são para continuidade, só que agora receberam o feedback do colega e o
objetivo é verificar se houve melhoria do desempenho após o feedback.
5. Após 3 minutos, novamente ocorre o feedback onde o observador irá
comparar se houve melhoria no desempenho e se o feedback foi um processo
de ajuda.
6. Logo em seguida, inverte-se os papéis: quem era do grupo de ação
passa para o grupo de observadores e vice-versa. Inicia-se novamente o pro-
cesso.
7. O animador realiza fechamento da atividade, mostrando a importância
do feedback, bem como os cuidados necessários. O animador solicita aos par-
ticipantes comentários sobre o valor do exercício.

18
AUTO E HETERO PERCEPÇÃO

I - OBJETIVOS:
- Fechamento de programas;
- Integração;
- Feedback.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente uma hora.

IV - MATERIAL:
- 1/2 cartolina para cada participante;
- Canetas coloridas (+-10);
- Lápis de cor (1 cx);
- Giz de cera (1 cx);
- Pincel atômico (+-10).

V - PROCESSO:
1. Solicitar que os participantes sentem-se no chão, em forma de círculo.
2. Colocar todo o material no centro do círculo.
3. Pedir que cada um desenhe na cartolina, como se vê e que escreva o
seu nome atrás da cartolina.
4. Solicitar que virem a cartolina e que passem para a Direita (de 1 em 1, 2
em 2, 3 em 3 ou 4 em 4 participantes), até que todos desenhem algo sobre
aquela pessoa.
5. Ao chegar nas mãos dos “donos” solicitar que coloquem no grupo o
que desenhou e o que desenharam sobre ele. (auto e hetero-percepção).
6. Relato.

19
AUTÓGRAFOS

I - OBJETIVOS:
- Aquecimento;
- Integração;
- Comunicação;
- Descontração.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 20 minutos.

IV - MATERIAL:
- Folha do autógrafo;
- Canetas ou lápis.

V - PROCESSO:
1. Entregar uma folha “Autógrafos” para cada participante.
2. Solicitar que escolham 5 dentre as características apontadas na folha,
as quais acreditam que seus companheiros de grupo possuem.
3. Entrevistar os colegas e obter uma assinatura para cada característica.

20
AUTÓGRAFOS

Escolha 5, dentre as características abaixo relacionadas, as quais você


acredita que seus companheiros de grupo possuem. Em seguida, obtenha pa-
ra cada uma, um autógrafo diferente.

Escolha Autógrafo

1. Curte uma competição esportiva.

2. Prefere trabalhar em grupo.

3. Fica ruborizado quando escuta uma piada suja.

4. É bom paquerador.

5. É chefiado por uma mulher.

6. Gosta de ópera.

7. Lê jornal diariamente.

8. Fica nervoso quando pega um engarrafamento de trânsito.

9. Tem medo da morte.

10. Mora sozinho.

11. Acha que a burocracia está sendo reduzida no país.

12. Toma vinho nas refeições.

13. É “barbeiro” na direção.

14. Tem medo de andar de avião.

15. Sabe escrever com as duas mãos.

21
AVENIDA COMPLICADA

I - OBJETIVOS:
- Rapidez no trabalho em equipe;
- Agilidade mental e capacidade de raciocínio;
- Imaginação e criatividade.

II - TAMANHO DO GRUPO: Subgrupos de até 5 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 40'.

IV - MATERIAL:
- Uma cópia do exercício para cada participante;
- Lápis ou canetas.

V - PROCESSO:
1. Ler as instruções da folha em voz alta.
2. Formar os subgrupos para a resolução do exercício.
3. Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar primeiramente a
solução do problema.

22
A AVENIDA COMPLICADA

A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que pos-


sa resolver, com a máxima brevidade possível, o problema da AVENIDA
COMPLICADA.
Sobre a AVENIDA COMPLICADA encontra-se cinco casas numeradas 801,
803, 805, 807 a 809, da esquerda para a direita. Cada casa caracteriza-se pela
cor diferente, pelo proprietário que é de nacionalidade diferente, pela condu-
ção que é da marca diferente, pela bebida diferente e pelo animal doméstico
diferente.

As informações que permitirão a solução da AVENIDA COMPLICADA são:

• As cinco casas estão localizadas sobre a mesma avenida e no mesmo lado.


• O Mexicano mora na casa vermelha.
• O Peruano tem um carro Mercedes Benz. Vizinho do Argentino.
• O Argentino possui um cachorro.
• O Chileno bebe Coca-Cola.
• Os Coelhos estão à mesma distância do Cadilac e da cerveja.
• O gato não bebe café e não mora na casa azul.
• Na casa verde bebe-se wisky.
• A vaca é vizinha da casa onde se bebe Coca-Cola.
• O proprietário da casa verde é vizinho da casa direita, cinza.
• O Peruano e o Argentino são vizinhos.
• O proprietário do Volkswagen cria coelhos.
• O Chevrolet pertence à casa cor de rosa.
• Bebe-se Pepsi-Cola na 3ª casa.
• O Brasileiro é vizinho da casa azul.
• O proprietário do carro Ford bebe cerveja.
• O proprietário da vaca é vizinho do dono do Cadilac.
• O proprietário do carro Chevrolet é vizinho do dono do cavalo.

23
Cor: ...................... Cor: ...................... Cor: ...................... Cor: ...................... Cor: ......................
............................... ............................... ............................... ............................... ...............................

Condução: ......... Condução: ......... Condução: ......... Condução: ......... Condução: .........
............................... ............................... ............................... ............................... ...............................

Bebida: ................ Bebida: ................ Bebida: ................ Bebida: ................ Bebida: ................
............................... ............................... ............................... ............................... ...............................

Animal: ................ Animal: ................ Animal: ................ Animal: ................ Animal: ................
............................... ............................... ............................... ............................... ...............................

Proprietário: ........ Proprietário: ........ Proprietário: ........ Proprietário: ........ Proprietário: ........
............................... ............................... ............................... ............................... ...............................

24
GABARITO

801
Cor: Vermelha
Condução: Ford
Bebida: Cerveja
Animal: Cavalo
Proprietário: Mexicano

803
Cor: Rosa
Condução: Chevrolet
Bebida: Café
Animal: Gato
Proprietário: Brasileiro

805
Cor: Azul
Condução: Volks
Bebida: Pepsi
Animal: Coelho - Cachorro
Proprietário: Argentino

807
Cor: Verde
Condução: Mercedez
Bebida: Wisky
Animal: Vaca
Proprietário: Peruano

809
Cor: Cinza
Condução: Cadilac
Bebida: Coca-cola
Animal:
Proprietário: Chileno

25
BEXIGAS NO AR

I - OBJETIVO:
- Sensibilizar os participantes para uma reflexão sobre a visão sistêmica da
empresa, seus objetivos e o trabalho em equipe.

II - TAMANHO DO GRUPO: 20 a 25 participantes.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 25 minutos.

IV - MATERIAL: Bexigas coloridas.

V - PROCESSO:
O animador inicialmente dará algumas orientações acerca da finalidade
do exercício. Para isso dá as seguintes instruções:
1. O animador distribui bexigas coloridas aos participantes e solicita para
que encham as mesmas.
2. O animador informa que realizarão um jogo, todos ao mesmo tempo.
Solicita para levantarem-se e formar um círculo todos com a sua bexiga e dá a
seguinte instrução:
Vocês deverão manter todas as bexigas no ar, onde nenhuma delas de-
verá cair ao chão (deixar bem claro esta informação pode repetir). Em seguida
pode começar.
3. Após dois minutos, o instrutor começa a retirar individualmente as pes-
soas que estão participando. A pessoa sai, mas a bexiga fica. Deve-se enfatizar
que nenhuma bexiga deverá cair no chão (o tempo para ir retirando as pesso-
as é de aproximadamente 30 segundos). Esta retirada de pessoas é discreta.
4. Quando tiver entre 2 a 3 pessoas tentando segurar as bexigas, pede-se
para parar a atividade.
5. O animador pede para sentarem-se e abre o painel de discussão.
6. O animador realiza o fechamento da atividade fazendo um paralelo
com o funcionamento da organização (a idéia de cada um no seu feudo, a
fragmentação do processo de trabalho, a falta de espírito de equipe, etc.).

26
BINGO GAME

I - OBJETIVOS:
- Integração;
- Aquecimento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 25 pessoas.

III - TEMPO: 10'.

IV - MATERIAL: Uma cópia do “Bingo Game” e uma caneta ou lápis para cada
participante.

V - PROCESSO:
1. Entregar uma cópia do Bingo Game e uma caneta para cada partici-
pante.
2. Solicitar que entrevistem seus colegas, o mais rápido possível e procurem
identificar uma pessoa para o maior número possível de características apre-
sentadas no jogo (5').
3. Ganha o jogo quem consegui preencher o maior número de caracterís-
ticas.

27
“BINGO GAME”

INSTRUÇÕES
• O quadro abaixo contém 25 características pessoais. Investigue entre os
participantes quais dessas características, estão presentes no grupo.
• Escreva o nome das pessoas nos campos correspondentes às caracterís-
ticas que possuem, observando:
- Em cada campo você só poderá colocar um único nome.
- Cada nome não poderá constar em mais de um campo.

1. É VIOLINISTA 2. É CASADO 3. NUNCA 4. TEM 2 FILHOS 5. JOGA


ESTEVE NESTE FUTEBOL
LOCAL ANTES
............................ ............................ ............................ ............................ ............................

6. FALA 7. É BOM 8. DESFILOU 9. TEM CARRO 10. GANHOU


FRANCÊS COZINHEIRO NUMA ESCOLA VERMELHO NA LOTO OU
DE SAMBA NA ESPORTIVA
............................ ............................ ............................ ............................ ............................

11. SABE NADAR 12. TEM UM 13. NÃO COME 14. TÊM NETOS 15. JOGA TÊNIS
CACHORRO CARNE
............................ ............................ ............................ ............................ ............................

16. TEM VIDEO 17. FUMA 18. JÁ VOTOU 19. É PIANISTA 20. PRATICA
CASSETE CACHIMBO P/ O PRESIDEN- DEFESA
TE DO BRASIL PESSOAL
............................ ........................... ............................ ............................ ...........................

21. É DO SIGNO 22. TEM UMA 23. PRATICA 24. É CANHOTO 25. TEM UMA
DE ESCORPIÃO IRMÃ COOPER BICICLETA
............................ ............................ ............................ ............................ ...........................

28
BRAINSTORMING - ESTÓRIA

I - OBJETIVOS:
- Criatividade;
- Redação - expressão escrita;
- Integração.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 1 hora.

IV - MATERIAL:
- Quadro Negro ou Flip - Chart;
- Papel Sulfite;
- Canetas.

V - PROCESSO:
1. Montar o quadro abaixo no quadro negro ou no flip-chart.
2. Pedir que o grupo vá falando palavras rapidamente, de modo a preen-
cher os espaços do quadro.
3. Solicitar que os membros do grupo anotem numa folha de papel o nú-
mero de sua carteira de identidade ou de seu telefone.
4. Solicitar que escolham 5 entre os números que anotaram.
5. Pedir que relacionem cada número que escolheram, em ordem, com as
colunas do quadro.
6. Solicitar que escrevam uma estória envolvendo todos os dados que lo-
calizaram no quadro.

QUADRO

QUEM ONDE PROBLEMA DESFECHO HORÁRIO


1
2
3
...
9
0

29
BRINCANDO COM BALÕES

I - OBJETIVOS:
- Primeiros contatos;
- Aquecimento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 1.30'.

IV - MATERIAL:
- 20 balões coloridos;
- Folhas sulfite (cortadas em tiras);
- Lápis.

V - PROCESSO:
1. Pedir que cada pessoa escreva em letra de forma algo sobre si mesma
que seja de interesse do grupo (o facilitador poderá orientar para que escre-
vam sobre o que gostam, o que não gostam, planos futuros, etc.).
2. As pessoas devem usar todos os adjetivos no masculino e não haverá
indicações de quem escreveu.
3. Terminada a tarefa de escrever sobre si mesmo cada participante do-
bra o papel, coloca-o dentro do balão, enche o balão e amarra-o.
4. O facilitador dá um tempo para o grupo brincar com os balões.
5. Solicitar aos participantes que cada um pegue um balão que não seja
o seu.
6. Dividir o grupo em 3 subgrupos.
7. Cada pessoa lê, em voz alta, um de cada vez o conteúdo do seu ba-
lão, após estourá-lo.
8. Os componentes do grupo (todos os subgrupos) tentam identificar e di-
zer em voz alta de quem é a frase.
9. O subgrupo onde a pessoa que escreveu a frase estiver inserida deve
blefar a resposta e os pontos deste subgrupo, nesta fase, serão considerados
nulos.
10. Ganha o jogo o subgrupo que acertar o maior número.
11. O facilitador após a contagem dos pontos, informa o subgrupo vence-
dor.

30
QUADRO DE CONTROLE

GRUPO 1 GRUPO 2

MARIA JOÃO SÉRGIO ......

MARIA

JOÃO

SÉRGIO

31
BUROCRACIA

I - OBJETIVOS:
- Mostrar ao participante a interligação que existe em uma organização;
- Criar um clima de comunicação formal burocratizada;
- Criar um clima de competição entre departamentos e de como isso po-
de ser evitado.

II - TAMANHO DO GRUPO: Qualquer número de participantes desde que tenha


um número mínimo de 3 subgrupos e máximo de 6 participantes por subgrupo.

III - TEMPO: Aproximadamente 45'.

IV - MATERIAIS:
- Uma cópia das “regras do jogo”;
- Um recorte de números para cada grupo;
- Uma quantidade de papel de rascunho para cada grupo.

V - PROCESSO:
1. O facilitador deve entregar para cada subgrupo uma folha contendo
as “regras do jogo”.
2. Dar 5 minutos para a leitura das regras do jogo que devem ser recolhi-
das após este prazo.
3. Distribuir em envelopes fechados as cartelas de números.
4. O facilitador deve sempre fazer cumprir as regras do jogo.
5. Analisar os aspectos de comunicação, disputa e enclausuramento dos
departamentos em qualquer organização.

32
BUROCRACIA

REGRAS DO JOGO:
1. Ler com atenção estas REGRAS.
2. É proibido qualquer comunicação VERBAL. (A comunicação VERBAL im-
plica na eliminação do JOGO).
3. Cada equipe somente pode comunicar-se com a sua EQUIPE VIZINHA.
Ex: Se houver 5 equipes (A, B, C, D, E)
Assim:
- A equipe A só pode comunicar-se com B e com E.
- A equipe B só pode comunicar-se com A e com C.
- A equipe C só pode comunicar-se com B e com D.
- A equipe D só pode comunicar-se com C e com E.
- A equipe E só pode comunicar-se com D e com A.
4. Qualquer comunicação fora do estipulado no item 3 só pode ser feita
com o coordenador do jogo.
5. Só é permitido a utilização do papel de rascunho distribuído.
6. Cada equipe deve encontrar o número comum a todas as equipes.
7. Tão logo seja descoberto o número comum, dever ser entregue por es-
crito ao coordenador do jogo.
8. Serão aceitas outras alternativas não especificadas nestas regras.

QUADRO DE CARTELAS

1 39 15 22 29 36 43 8
39 9 16 23 30 37 44 2
3 10 17 39 31 38 45 24
4 11 18 25 32 39 46 50
5 12 39 26 33 40 47 19
6 13 20 27 34 41 39 48
7 14 21 28 39 42 49 35

Recortar as cartelas dos números por fila. Ex.:


1 39 15 22 29 36 43 8

Estas cartelas deverão ser distribuídas a cada grupo (1 só recorte para cada
grupo).

33
QUADRO DE CARTELAS

1 39 15 22 29 36 43 8

39 9 16 23 30 37 44 2

3 10 17 39 31 38 45 24

4 11 18 25 32 39 46 50

5 12 39 26 33 40 47 19

6 13 20 27 34 41 39 48

7 14 21 28 39 42 49 35

34
CABO-DE-GUERRA

I - TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de Potencial.

II - JUSTIFICATIVA: É uma dinâmica de grupo de fácil aplicação e nela podem


ser observadas características como:
- Interação entre as pessoas;
- Formação de liderança;
- Como cada um lida com situação de ganho ou perda;
- Trabalho em equipe;
- Descontração.

III - DESCRIÇÃO DA DINÂMICA: A atividade consiste em se demarcar uma linha


no meio da sala. É usada uma corda e em cada extremo desta uma ou mais
pessoas. O objetivo é sustentar e tentar puxar a corda, forçando o adversário a
ultrapassar a linha demarcada.

CASTILHO, A. A dinâmica do trabalho de grupo. 2.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark,


1998. p. 126

35
CAIXA MÁGICA

I - OBJETIVO:
- Planejamento;
- Administração do tempo;
- Criatividade;
- Liderança;
- Trabalho em equipe.

II - TAMANHO DO GRUPO: Subgrupos de no máximo 6 pessoas.

III - TEMPO: Não há limite de tempo.

IV - MATERIAL: Caixa mágica - gente pequena.

V - PROCESSO:
1. Dividir o grupo em subgrupos
2. Distribuir as caixas fechadas, uma para cada subgrupo, com suas res-
pectivas peças geométricas ao lado.
3. Cada subgrupo deverá colocar as peças geométricas recebidas, den-
tro da caixa no menor tempo possível.
Orientação: A caixa que vocês receberam possui várias aberturas em for-
ma geométrica, bem como as peças que estão na mesa.
4. Vence o grupo que colocar as peças dentro da caixa mais rapidamen-
te.

VI - CONCLUSÃO:
- Planejamento tradicional e moderno. No planejamento tradicional as
pessoas usam o pensamento racional e no moderno pensamento criativo.
- tempo utilizado para o planejamento deve ser maior que o da execu-
ção.

36
CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER

I - TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de Potencial.

II - JUSTIFICATIVA: Facilidade de aplicação.

III - COM ESTA ATIVIDADE É POSSÍVEL VERIFICAR: a interação dos integrantes;


resultados de uma decisão individual comparados com o grupal; valores que
caracterizam um líder.

IV - TAMANHO DO GRUPO: Seis a doze participantes em cada subgrupo, sendo


possível orientar vários subgrupos, simultaneamente.

V - TEMPO: Aproximadamente uma hora.

VI - MATERIAL:
1. Uma cópia das características de um líder, conforme consta no final
deste exercício, para cada participante.
2. Lápis ou caneta para cada participante.

VII - AMBIENTE FÍSICO: Uma sala com cadeiras, suficientemente ampla, para
acomodar todos os participantes.

VIII - PROCESSO:
Segundo o autor Fritzen (1981, p. 63-64) o processo acontece em 5 etapas:
1. O animador, caso o número de participantes for acima de doze pesso-
as, formará subgrupos para facilitar o trabalho, distribuirá uma cópia das ca-
racterísticas de um líder.
2. A seguir, todos procurarão tomar uma decisão individual, procurando
seguir as instruções que se encontram na folha que todos receberam.
3. Durante aproximadamente dez minutos todos procurarão fazer a sele-
ção das características, colocando-as em ordem de prioridade.
4. Uma vez terminado o trabalho individual, o animador determina que se
faça uma decisão grupal. Em cada subgrupo se fará a indicações de um rela-
tor, a quem cabe anotar a decisão do grupo, para posteriormente ser relatado
no plenário. Durante aproximadamente trinta minutos processa-se a discussão
grupal, em torno da classificação das características de um líder.
5. Numa discussão final, todos os relatores dos subgrupos apresentam em
plenário o resultado da decisão grupal.

FRITZEN; S. J. Exercícios práticos de dinâmica de grupo. Vol.II Petrópolis: Vozes, 1981 p. 63-64.

37
RELAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER

INSTRUÇÕES

Abaixo há uma lista de doze características de um líder. Seu trabalho será


enumerar essas características, colocando o n º 1, para aquela característica
que no seu entender é a mais importante, o n º 2 para a segunda característica
mais importante, até o n º 12, para aquela que no seu entender é menos impor-
tante para um líder.

DECISÃO

Individual Grupal

A. Mantém a ordem durante todo o tempo da reunião.

B. É amigo e social.

C. Tem idéias novas e interessantes: é criativo.

D. Sabe escutar e procura compreender as outras pessoas.

E. É firme e decidido, não hesita.

F. Admite abertamente seus erros.

G. Procura fazer entender a todos.

H. Promove oportunidades para que todos os membros


ajudem na solução dos problemas.

I. Sabe elogiar com freqüência e raras vezes critica negati-


vamente.

J. Gosta de conciliar.

K. Segue rigorosamente as regras e os procedimentos.

L. Nunca manifesta rancor e insatisfação.

38
CASA DOS SENTIMENTOS

I - OBJETIVOS:
- Relaxamento;
- Integração;
- Abertura.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 15 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 15' (duas fases).

IV - MATERIAL: 2 desenhos da Casa dos Sentimentos ou Quadro Negro ou Flip-


Chart.

V - PROCESSO:
1. Anexar os desenhos das casas na parede ou desenhar as casas (2) no
flip-chart ou quadro-negro.
2. Pedir que, antes de iniciar as atividades anotem no desenho (telhas) o
que estão sentindo naquele momento.
3. Não comentar.
4. No final das atividades, pedir que voltem ao desenho e anotem o que
estão sentindo agora.
5. Discutir as mudanças nos sentimentos.
6. Relato.

39
40
CHUTATI/CHUMAUER

I - OBJETIVOS:
- Integração;
- Aquecimento;
- Descontração.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO: 10 minutos.

IV - MATERIAL: Cartaz com o jogo CHUTATI / CHUMAUER.

V - PROCESSO:
1. Pedir que o grupo se posicione em pé e que repita, sem parar, CHUTATI /
CHUMAUER, conforme o símbolo expresso no cartaz.

CARTAZ

41
COLAGEM

I - OBJETIVOS:
- Conscientizar o grupo para a importância da percepção no ambiente
de trabalho;
- Conscientizar o grupo para a importância do seu papel profissional.

II - TAMANHO DO GRUPO: 20 a 25 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: 80 minutos aproximadamente.

IV - MATERIAL: Revistas velhas, tesouras, colas, pincéis atômicos, cartolinas ou


folhas de flip, gravador, fitas (músicas sugestivas para estimular a criatividade).

V - PROCESSO:
O animador inicia dizendo que realizarão uma atividade criativa e imagi-
nativa. Para isso:
1. Em um primeiro momento esta atividade será individual, onde cada par-
ticipante deverá manter um cartaz respondendo a seguinte questão: “Como
eu me vejo no meu ambiente de trabalho?” (exemplo). Para isso poderá usar
vários materiais (mostrar onde está o material). Informar que poderão recortar
as gravuras e montar o seu cartaz. Enfatizar para a questão proposta e a utili-
zação da criatividade. Indução: fundo musical.
2. Após a atividade individual, propor a mesma tarefa, só que agora em
grupos.
3. Montar os subgrupos e apresentar a seguinte questão: “Como eu acho
que a empresa vê o meu trabalho?” (exemplo). Mesmo procedimento.
4. Após a realização dos dois cartazes, iniciam-se as apresentações (retira-
se o fundo musical), onde cada membro do grupo apresenta o seu cartaz, en-
focando o que o levou a montar o cartaz dessa maneira e um representante
do grupo apresenta o cartaz realizado em grupo.
5. O animador fecha a atividade mostrando a importância da percepção
do seu papel profissional. Solicita aos participantes o valor da atividade.

42
COLAGEM COLETIVA

I - TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de Potencial.

II - JUSTIFICATIVA: Nesta dinâmica pode-se avaliar as características individuais,


envolvendo todo o grupo, como por exemplo: competição, passividade, altru-
ísmo, trabalho em conjunto, liderança, etc, e, assim perceber em que nível os
sujeitos se encontram.

III - OBJETIVO DA TÉCNICA: Para utilização de levantamento de habilidades de


um sujeito para um curso, cargo, profissão, direção, liderança de equipe, pre-
encher uma dada função e, verificar se a pessoa tem condições de exercer tal
função ou atuar em outro contexto qualquer.

IV - PROCESSO: O condutor da dinâmica apresenta os materiais como: sucata


em geral e materiais diversos, papéis de vários tipos e tamanhos, cola tesoura,
durex, fita adesiva, algodão, fios e barbantes, tampinhas de garrafas, isopor,
botões, etc, tudo numa caixa, explicando ao grupo que deverão montar uma
paisagem, de forma coletiva.

YOZO, R. Y. 100 jogos para grupos: Uma abordagem psicodramática para empresas,
escolas e clínicas. 6a. ed. São Paulo: Agora, pg. 138, 1996.

43
CONFIDENCIAL

Ficha do G O no jogo “OBRA DE ARTE”

Observar os grupos no momento da discussão e no momento da atuação


propriamente dita.

0. Quem liderou?
1. Quem manipulou?
2. Quem foi manipulado?
3. Quem foi passivo na negociação?
4. Quem foi agressivo na negociação?
5. Desvios de conversa (objetividade)
6. Postura
7. Produtividade
8. Comunicação

1° MOMENTO - DISCUSSÃO GRUPO “A” E “B”


............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................

2° MOMENTO - NEGOCIAÇÃO
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................

44
CONFRONTO

I - TIPO DE AVALIAÇÃO: Diagnóstico Organizacional/Institucional

II - JUSTIFICATIVA: É uma técnica que permite avaliar as relações intragrupais,


com o objetivo de reintegração do grupo. Avalia ainda a capacidade de tole-
rância à crítica e às diferenças individuais. Sendo assim, pode-se ser aplicada
em setores de uma organização, avaliando as relações de cada setor.

III - MATERIAL: papel sulfite, canetas, e fita adesiva.

IV - PROCESSO:
1. O grupo em círculo sentado;
2. Cada pessoa vai dizer ao colega à sua direita o que não gosta nele. A
outra não deverá responder nada, limitando-se apenas a ouvir. Segue-se até o
último participante;
3. Em seguida, repete-se o mesmo processo, no sentido inverso, ou seja, ao
colega da esquerda, até que todos falem;
4. Inicia-se novamente, só que dessa vez cada um diz o que gosta (primei-
ro no sentido anti-horário, depois no sentido horário);
5. Comentários breves de cada um;
6. Afixa-se uma folha de papel nas costas de cada participante, sendo
que cada um deverá escrever uma mensagem positiva nas costas de todos;
7. No final, cada um lê as suas e tenta descobrir os autores.

YOZO, R. Y. 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para empresas,
escolas e clínicas. 6ª ed. São Paulo: Ágora, 1996. (Técnica n.º 86, página 139)

45
CONSENSO

I - OBJETIVOS:
- Comparar resultados de uma decisão individual com uma decisão gru-
pal;
- Explorar valores que caracterizam um grupo;
- Coesão de grupos;
- Flexibilidade;
- Resistência à mudança.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 5 participantes em cada subgrupo.

III - TEMPO: Aproximadamente 50'.

IV - MATERIAL:
- Uma cópia do exercício para cada participante;
- Lápis ou caneta.

V - PROCESSO:
1. O coordenador distribuirá uma cópia para cada membro.
2. O exercício deve ser lido em voz alta pelo coordenador.
3. A seguir, todos procurarão tomar uma decisão individual, seguindo as
instruções da folha. (aproximadamente 10')
4. O instrutor forma os subgrupos e determina que se faça uma decisão
grupal (consenso). (aproximadamente 40')
5. Todos os relatores dos subgrupos apresentam em plenária o resultado
da decisão grupal.

VI - TÉCNICAS:
• Abrigo Subterrâneo
• Aproveitamento de pessoal
• Atributos Pessoais
• Bolsa de Estudos: uma escolha
• Características de Qualidade
• Características de um Grupo Eficiente
• Caso da Ponte
• Caso da Sobrevivência no Deserto
• Dos males, os piores
• Hierarquia de Valores
• Valores Humanos

46
ABRIGO SUBTERRÂNEO

Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio. Apro-


xima-se um homem e lhe solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo sub-
terrâneo que só pode acomodar sete pessoas.
Abaixo, há uma relação das treze pessoas interessadas em entrar no abri-
go.
Faça sua escolha, destacando seis tão somente, porque o sétimo é você.

( ) Um advogado, com 25 anos de idade.

( ) A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do ma-


nicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo ou fora dele.

( ) Um sacerdote, com a idade de 75 anos.

( ) Uma prostituta, com 34 anos de idade.

( ) Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos.

( ) Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder


levar consigo uma arma.

( ) Uma menina, com 12 anos de idade e baixo QI.

( ) Um homossexual, com 47 anos de idade.

( ) Um artista famoso, com 31 anos de idade, alcoólatra.

( ) Um violinista, com 40 anos de idade, que só aceita entrar se puder levar


consigo seu violino.

( ) Um político fanático, com 35 anos de idade.

( ) Um operário com escolaridade primária de temperamento agressivo.

( ) Um antigo chefe de uma empresa X, que foi demitido por roubo.

47
APROVEITAMENTO DE PESSOAL

Você assumiu a gerência de um departamento de uma firma terrivelmen-


te desorganizada. A sua admissão objetiva exatamente corrigir as irregularida-
des existentes: para isso você tem plena autoridade.
A sua primeira missão será a de reduzir o seu quadro de pessoal em 50%.
Portanto, dos dez funcionários abaixo, escolha cinco que deverão per-
manecer com você para ajudá-lo a cumprir uma importante e inadiável tare-
fa.

1 - Sr “A”: tem cinqüenta anos de idade, sendo vinte no emprego. É rabu-


gento, mal-humorado e lento.
2 - Senhorita “B”: secretária, muito bonita, mas de baixíssimo QI. Tem vinte
e tres anos, é assídua e pontual. É péssima digitadora.
3 - Sr. “C”: jovem de dezenove anos, de bom potencial, mas bastante in-
disciplinado e impontual. Já sofreu várias punições, mas comenta-se que é
apadrinhado de um diretor.
4 - Sr. “D”: sujeito muito competente, apesar de muito nervoso e violento.
Tem o mau hábito de gritar com as pessoas.
5 - Senhora “E”: excelente digitadora, mas muito fofoqueira. Ocupa o tele-
fone o dia inteiro batendo papo e fazendo fofocas. Além disso, tem a saúde
fraca, o que faz ausentar-se com freqüência.
6 - Sr. “F”: economista, exímio na área econômico-financeira. Contudo,
tem o vício da embriaguez, o que o faz ausentar-se muito e ser grosseiro com
as pessoas. Anda sempre armado.
7 - Sr.“G”: ex-toxicômano, recém-saído de um tratamento. Admitido há
menos de um mês, ainda não mostrou suas qualidades
8 - Senhorita “H”: escriturária bilíngüe. Não leva o trabalho muito a sério,
pois seu sonho é ser atriz de cinema. Nos últimos doze meses, já mudou de em-
prego quatro vezes.
9 - Sra. “I”: viúva de cinqüenta e nove anos. Exímia arquivista, mas de pés-
simo relacionamento. É a mais antiga na firma. Tem sérios problemas cardíacos,
em razão dos quais não pode ser contrariada.
10 - Sr. “J”: Passa o dia contando piadas ou fazendo brincadeiras de mau
gosto. Sua única vantagem é a força física descomunal que possui, útil para
trabalhos pesados. É muito preguiçoso.

48
ATRIBUTOS PESSOAIS

Que características pessoais você considera importantes para os compo-


nentes de uma verdadeira equipe de trabalho?

MINHA LISTA
Quais os 3 atributos mais importantes?

LISTA INDIVIDUAL HIERARQUIA




Agora discuta suas conclusões com os colegas de grupo até chegarem a


um resultado aceito por todos. (Procure observar e praticar o que está na sua
lista).

LISTA FINAL HIERARQUIA




49
BOLSA DE ESTUDOS: UMA ESCOLHA

I - OBJETIVOS:
- Explorar processos de escolha nos quais estejam envolvidos juízos de valor;
- Estudar procedimentos de solução de problemas em grupo;
- Examinar o impacto das atitudes e dos valores individuais na tomada de deci-
sões em grupo.

II - TAMANHO DO GRUPO: Qualquer número de grupos, desde que cada um conte-


nha o número mínimo de quatro elementos.

III - TEMPO: Aproximadamente 1h35'.

IV - MATERIAL:
- Uma cópia da Folha de Instrução “Bolsa de Estudos: Uma Escolha”, para cada
participante;
- Uma cópia da Folha de Resumos Biográficos do exercício "Bolsa de Estudos:
Uma Escolha" para cada participante;
- Uma cópia da Folha de Análise do exercício “Bolsa de Estudos: Uma Escolha”,
para cada grupo.

V - PROCESSO:
1. O coordenador apresenta sucintamente, o objetivo do exercício.
2. O coordenador forma pequenos grupos e distribui cópias da Folha de Instru-
ções, da Folha de Resumos Biográficos e da Folha de Análise do exercício “Bolsa de
Estudos: Uma Escolha”, solicitando aos participantes que leiam o material, acompa-
nhando a leitura em voz alta.
3. O coordenador estipula o prazo da 15 minutos para que cada participante fa-
ça uma reflexão individual e redija as suas conclusões, solicitando que especifique os
critérios empregados na solução do problema.
4. A seguir, o coordenador estipula o prazo de 40 minutos para que os grupos en-
contrem uma solução através de consenso, solicitando que especifiquem os critérios
empregados para tal e que avaliem o trabalho realizado de acordo com o roteiro
constante na Folha de Análise.
5. Quando o tempo estiver esgotado, o coordenador instruirá os grupos a expo-
rem oralmente as suas conclusões (prazo médio: 15 minutos).
6. Caso haja divergência entre os grupos quanto às suas escolhas, o coordena-
dor dará um prazo de mais 15 minutos para que o grupo como um todo reavalie as
suas escolhas, selecione um único elemento dentre os apontados e eleja um represen-
tante que exporá oralmente a nova solução encontrada pelo consenso geral do
“grupão”.

50
BOLSA DE ESTUDOS: UMA ESCOLHA

FICHA DE INSTRUÇÕES

Vocês são diretores da Indústria Automobilística “X”, uma grande multina-


cional cuja sede está localizada em Wolfsburg (Alemanha Ocidental). O Presi-
dente de companhia os convoca para uma reunião em caráter de emergên-
cia, expondo-lhe a situação abaixo descrita e solicitando as necessárias provi-
dências quanto ao problema em questão.
Decidindo investir em seus Recursos Humanos, a empresa custeará uma
bolsa de estudos, na Alemanha Ocidental, para um funcionário que esteja se
sobressaindo em função de seus méritos. Esta bolsa de estudos terá a duração
de 2 (dois) anos, possibilitando ao seu ganhador, especializar-se e estagiar nos
principais centros automobilísticos da referida empresa a fim de melhor obser-
var os últimos avanços em termos de tecnologia e mercado; receber um título
a nível de doutoramento em área de seu interesse; tornar-se apto, ao final des-
se período, a assumir um posto de destaque, no Brasil, junto à cúpula decisória.
A Presidência possui uma lista com indicação de 5 (cinco) nomes e solicita
que vocês se reúnam em Comitê para escolher um, dentre os cinco nomes in-
dicados. A sua decisão tem que ser imediata, uma vez que o estágio iniciar-se-
á dentro de um mês e todas as providências deverão ser tomadas em relação
ao referido funcionário em curto espaço de tempo.
O Comitê está recebendo uma pequena biografia de cada funcionário.
Supõe-se que cada funcionário tenha a mesma chance de ser indicado. Assim,
o Comitê deve decidir que funcionário usufruirá da Bolsa de Estudos.
Você deve agir como se fosse um dos membros da Diretoria e, portanto,
pertencente a este Comitê. Lembre-se de que há apenas uma vaga e de que
você deve preenchê-la com uma dessas cinco pessoas. O Comitê deve che-
gar a uma conclusão unânime a respeito da pessoa que será indicada e você
deve decidir que critério utilizará para fazer a sua escolha.
As únicas informações que você possui são que esta oportunidade só se
repetirá dentro de 5 anos e que os principais pré-requisitos para sua escolha
são:
- Limite máximo de idade: 45 anos
- Possuir conhecimento de alemão.

A decisão é sua.

51
FOLHA DE ESTUDOS: UMA ESCOLHA

FOLHA DE RESUMOS BIOGRÁFICOS

GUILHERME HOFFMANN
Gaúcho, 42 anos, Físico, filho de alemães. Casado há 17 anos, 2 filhos
(uma filha de 15 anos e um filho de 13 anos). Possuidor de amplos conhecimen-
tos do idioma alemão, sempre se destacou por sua extrema dedicação, disci-
plina e perseverança no trabalho. Está na firma há 20 anos e sua última pro-
moção deveu-se à criação de um dispositivo que tornou os modelos da com-
panhia líderes no mercado automobilístico. Sua equipe o considera um funcio-
nário excepcional que até agora muito tem contribuído para o desenvolvimen-
to da empresa em termos de avanço tecnológico; no momento vem desen-
volvendo novas pesquisas e está preste a criar outro dispositivo, faltando-lhe
para tais apenas os subsídios que o curso na Alemanha poderia lhe fornecer.
Suas relações familiares estão tensas a algum tempo, devido à sua excessiva
dedicação profissional. Há um ano esteve afastado da empresa por “stress”
(licença médica) e há cerca de 2 meses reincidiram os sintomas de estafa e
descontrole emocional (isolamento das pessoas, súbitos ataques de choro, saí-
das intempestivas de reuniões importantes), de tal forma que sua família pensa
buscar auxílio psiquiátrico.

LEONARDO CASTRO MAGALHÃES NUTZ


Paulista, 37 anos, Advogado com pós-graduação em Administração de
Empresas, proveniente de família tradicional. Casado há 7 anos, sem filhos, es-
posa formada em Arte Plásticas, mas não exerce a profissão. Seus conheci-
mentos de alemão são medianos. Está há 5 anos na Empresa e ingressou na
mesma por indicação do então Presidente da companhia no Brasil. Teve uma
ascensão rápida, gozando de inúmeros privilégios na empresa. Graças às suas
amizades influentes, conseguiu fazer o bom nome da companhia no mercado.
Possui vários cursos no Exterior e, no Brasil, tem participado de muitos cursos ex-
ternos de Relações Humanas. Dá amostras de ser pessoa um tanto inescrupulo-
sa que para promover o bom nome da firma e, conseqüentemente, ser bem
visto por seus superiores, age externamente fazendo propostas vultosas a altos
funcionários de outras companhias famosas (“pirataria”) e procurando absor-
ver, de forma capciosa, informações que possam contribuir para a boa ima-
gem da empresa. Costuma agir sempre de forma muito política e diplomática
em seus contatos tanto internos como externos à companhia. Seus conheci-
mentos técnicos são medianos e seus objetivos em relação ao curso seriam de
obter uma base mais sólida na área de Marketing.

52
RODOLPHO MARTINS
Nasceu em Taubaté (S.P), proveniente de família de origem humilde (pe-
quenos sitiantes), 44 anos, Administrador de Empresas, tendo obtido o seu di-
ploma há cerca de 2 anos, graças a seu grande esforço e dedicação. É casa-
do há 10 anos, sem filhos, esposa grávida de 2 meses após longo tratamento
médico. Sua esposa tem 36 anos e necessita de repouso quase absoluto. Possui
razoável domínio do alemão, tendo sido autodidata no aprendizado do idio-
ma. Está na empresa há 22 anos, tendo iniciado como auxiliar de escritório e
tendo demonstrado, em todo esse período um grande esforço e dedicação
para ter atingido seu posto atual. Sempre desenvolveu atividades na área ad-
ministrativa, estando atualmente voltado para planejamento e controle. Ape-
sar de seu grande empenho, sua ascensão foi morosa e seus méritos nem sem-
pre reconhecidos. Suas oportunidades para cursos externos sempre foram cor-
tadas, tendo em vista a necessidade freqüente de sua atuação na área admi-
nistrativa. É muito bem visto pelos colegas e pelas próprias chefias, mas esses
(os colegas) freqüentemente o aconselham a ser mais assertivo e impor-se mais
decididamente frente às pessoas. Seus objetivos em relação ao curso no exte-
rior seriam de desenvolver maior capacidade para racionalização de serviços.
Encontra-se no momento, muito preocupado com a gravidez da esposa e com
os cuidados em relação ao primeiro filho. Isto porque, no longo tempo de ca-
sados, a esposa passou por muitos médicos, submeteu-se a longos e dispendio-
sos tratamentos, sem quaisquer resultados e somente com o tratamento deste
último médico é que o resultado foi positivo. Rodolpho nunca se ausentou do
serviço, mas, no momento, tendo em vista a situação de sua esposa, ausenta-
se, por vezes, a fim de levá-la para exames de laboratório e exames médicos
periódicos.

ROSA MARIA PALHEIROS SINGER


Paulista, 34 anos, formada em Propaganda e Marketing, casada há 5 anos
com um funcionário da mesma companhia, alemão. Não tem filhos e não tem
planos definidos a esse respeito. Possuidora de parcos conhecimentos de ale-
mão, mas com capacidade comprovada de aprendizado rápido.
Está na firma há 10 anos e atua com vendas, na área de Marketing. É fun-
cionária muito dinâmica, independente, o que, às vezes leva-a a agir com ex-
cesso de iniciativa, ou seja, toma decisões que ultrapassam os limites de sua
alçada, ainda que, na maioria das vezes, essas decisões sejam acertadas e
normalmente revertem em bons resultados. No entanto, essas atitudes não têm
sido bem vistas pela matriz, haja visto ser uma companhia tradicionalista e re-
gida por normas rigidamente estabelecidas. Recentemente, criou uma cam-
panha altamente produtiva para a empresa e que proporcionou uma grande
ampliação de sua rede de vendas.

53
O curso no Exterior lhe será benéfico na medida em que possibilitará a
aquisição de dados para a conquista de novos mercados latino-americanos.
É pessoa exótica, cujos hábitos e gostos diferem dos padrões normalmente
encontrados nos executivos da empresa. Suas relações matrimoniais são está-
veis, ainda que, algumas vezes, surjam alguns desentendimentos provenientes
do fato de seu marido ocupar posto inferior ao seu e tentar refreá-la um pouco
quanto ao seu excesso de iniciativa e independência no trabalho.

PEDRO MILANI
Catarinense proveniente de família italiana abastada, 32 anos, Engenheiro
Mecânico, solteiro. Possui conhecimentos de alemão provenientes de algumas
viagens de turismo realizadas no Exterior. Foi readmitido na empresa há 5 anos,
tendo estado fora por 2 anos e retornado a convite de seu ex-chefe, por uma
oferta salarial que, na época, era o dobro de seu salário na outra firma. É um
funcionário dotado de grande inteligência e perspicácia, tendo criado um no-
vo modelo de carro que liderou o mercado automobilístico do ano, devido às
suas linhas aerodinâmicas, altos índices de velocidade e grande estabilidade,
através de um mínimo consumo de combustível. Tem futuro para uma carreira
brilhante, mas não parece muito preocupado em aproveitar as melhores opor-
tunidades, uma vez que não depende de seu salário para sobreviver e que
sempre foi dotado de espírito muito aventureiro. Correm, inclusive, boatos na
empresa de que Pedro teria deixado implícito em suas conversas com os cole-
gas a possibilidade de não retornar ao Brasil, após o término do curso, caso seja
de sua conveniência na ocasião.

54
BOLSA DE ESTUDOS: UMA ESCOLHA

FOLHA DE ANÁLISE

Abaixo seguem, algumas questões que cada grupo deverá responder,


procurando descrever e avaliar o processo de tomada de decisão em que es-
teve envolvido. Não é necessário limitar-se às questões propostas, podendo ser
acrescentados outros comentários que a seu critério, sejam pertinentes. O gru-
po deve designar um representante para fazer um relato de suas conclusões
para plenário que se reunirá a seguir.

1. Quem foi escolhido e porquê?

2. O grau de facilidade/dificuldade da tarefa teria variado em função de


terem recebido maiores informação sobre cada candidato?

3. Qual foi à influência na tomada de decisão, das informações recebidas


sobre os dados pessoais dos funcionários?

4. Até que ponto o grupo foi tentado a não tomar a decisão consciente-
mente, optando por métodos aleatórios (sorteio, voto por maioria, etc.)?

5. Como o grupo procurou sistematizar a escolha do funcionário (utilização


de critérios objetivos x critérios subjetivos)?

55
CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE

Abaixo há uma relação de afirmações sobre o que é qualidade.

TAREFA:
1. Individualmente: Seu trabalho será enumerar as frases. Coloque n° 1 pa-
ra a frase que apresenta a característica que melhor expressa ou conduz para
a qualidade, n° 2 para a próxima e assim subseqüentemente até a última.
(Tempo: 10')
2. Em grupo: Selecionar (via discussão) as características que melhor ex-
pressam ou conduzem para a qualidade, segundo o grupo. (Tempo 40')

É IMPORTANTE:
• Que sejam analisadas todas as opções no que se refere a sua importân-
cia.
• Que a decisão seja tomada por consenso e não por média ou maioria.

CARACTERÍSTICAS:
• Qualidade só deve ser verificada no final do processo.
• Para haver qualidade as pessoas envolvidas devem conhecer o produto.
• Clareza na comunicação é essencial para um produto com qualidade.
• Seguir normas é fator importante na Qualidade.
• As relações interdepartamentais influenciam na Qualidade.
• Não se deve divulgar problemas de Qualidade, pois reforça nos subor-
dinados a má Qualidade.
• Cliente do mercado externo (exportação) é mais importante que o clien-
te do mercado interno (nacional).
• A Qualidade dever ser orientada para o cliente/consumidor.
• Cada um faz sua parte e ponto final.
• Trabalho em grupo prejudica a qualidade.
• Quem faz a qualidade são as pessoas que a produzem e não os equi-
pamentos ou departamentos da qualidade.
• Se quiser saber se sua qualidade está boa, não pergunte ao "Controle da
Qualidade" mas sim ao seu consumidor.
• As pessoas que trabalham nas áreas administrativas não interferem na
qualidade.
• A plena satisfação do cliente é a verdadeira garantia do emprego.

56
CARACTERÍSTICAS DA QUALIDADE

( ) Qualidade só deve ser verificada no final do processo.

( ) Para haver qualidade as pessoas envolvidas devem conhecer o produto.

( ) Clareza na comunicação é essencial para um produto com qualidade.

( ) Seguir normas é fator importante na Qualidade.

( ) As relações interdepartamentais influenciam na Qualidade.

( ) Não se deve divulgar problemas de Qualidade, pois reforça nos subordina-


dos a má Qualidade.

( ) Cliente do mercado externo (exportação) é mais importante que o cliente


do mercado interno (nacional).

( ) A Qualidade dever ser orientada para o cliente/consumidor.

( ) Cada um faz sua parte e ponto final.

( ) Trabalho em grupo, prejudica a qualidade.

( ) Quem faz a qualidade são as pessoas que a produzem e não os equipa-


mentos ou departamentos da qualidade.

( ) Se quiser saber se sua qualidade está boa, não pergunte ao “Controle da


Qualidade” mas sim ao seu consumidor.

( ) As pessoas que trabalham nas áreas administrativas não interferem na qua-


lidade.

( ) A plena satisfação do cliente é a verdadeira garantia do emprego.

57
CARACTERÍSTICAS DE UM GRUPO EFICIENTE

Abaixo há uma relação de oito afirmações sobre o comportamento em


grupo.

TAREFA:
1. Individualmente: Seu trabalho será de enumerar as oito frases. Coloque
o número “1” para aquela frase que no seu entender expressa a característica
mais importante de um grupo eficiente, o número “2” para a segunda caracte-
rística mais importante e assim até o número “8”, para aquela frase que repre-
senta a característica menos importante. (Tempo: 10')
2. Em grupo: O grupo deverá selecionar as duas características que me-
lhor expressam o que realmente é um grupo eficiente. (Tempo: 40')

É IMPORTANTE:
• Que sejam analisadas todas as opções no que se refere a sua importân-
cia.
• Que a sua decisão seja tomada por consenso e não por média ou maio-
ria.

CARACTERÍSTICAS DE UM GRUPO EFICIENTE:


• Os membros do grupo não brigam.
• Os membros do grupo permitem que a liderança passe naturalmente de
um membro para outro.
• Os membros do grupo freqüentemente conversam com os membros
mais próximos sem interromper ou atrapalhar a reunião.
• Todas as pessoas conhecem os objetivos do grupo.
• Todos os membros participam livremente da informação.
• As regras estabelecidas pelo coordenador nunca são questionadas.
• Os membros do grupo expressam livremente suas reações negativas.
• Os sentimentos dos membros são apreciados na apresentação das tare-
fas.

58
CARACTERÍSTICAS DE UM GRUPO EFICIENTE

( ) Os membros do grupo não brigam.

( ) Os membros do grupo permitem que a liderança passe naturalmente de


um membro para outro.

( ) Os membros do grupo freqüentemente conversam com os membros mais


próximos sem interromper ou atrapalhar a reunião.

( ) Todas as pessoas conhecem os objetivos do grupo.

( ) Todos os membros participam livremente da informação.

( ) As regras estabelecidas pelo coordenador nunca são questionadas.

( ) Os membros do grupo expressam livremente suas reações negativas.

( ) Os sentimentos dos membros são apreciados na apresentação das tarefas.

59
O CASO DA PONTE

JOÃO era casado com MARIA e se amavam.

Depois de um certo tempo, JOÃO começou a chegar cada vez mais tar-
de em casa.

MARIA se sentiu abandonada e procurou PAULO, que morava do outro


lado da ponte. Acabaram amantes e MARIA voltava para casa sempre antes
do marido chegar.

Um dia, quando voltava, encontrou um BANDIDO atacando as pessoas


que passavam na ponte. Ela correu de volta para a casa de PAULO e pediu
proteção. Ele respondeu que não tinha nada a ver com isso e que o problema
era dela. Ela, então, procurou um AMIGO. Este foi com ela até a ponte, mas se
acovardou diante do bandido e não teve coragem de enfrentá-lo. Resolveu
procurar um BARQUEIRO, mais para baixo do rio. Este aceitou levá-la por R$
100,00, mas nenhum dos dois tinha dinheiro. Insistiram e imploraram, mas o
BARQUEIRO foi irredutível. Aí voltaram para a ponte e o BANDIDO matou
MARIA.

Colocar os 06 personagens em ordem decrescente de culpa, isto é, colo-


que o número 01 o maior responsável pelo que ocorreu e os restantes em or-
dem decrescente, ficando o número 06 o menos culpado.

Minha opinião Opinião do Grupo


01 - _________________________ 01 -_________________________
02 - _________________________ 02 -_________________________
03 - _________________________ 03 -_________________________
04 -__________________________ 04 -_________________________
05 -__________________________ 05 -_________________________
06 -__________________________ 06 -_________________________

60
O CASO DA SOBREVIVÊNCIA NO DESERTO

AVALIAÇÃO DA DECISÃO

O especialista Alonzo W. Pond, M.A. é o especialista em sobrevivência no


deserto, que forneceu a base para avaliação dos itens. Foi chefe do Setor do
Deserto, do Centro de Informações sobre o Ártico, Deserto e Trópicos, da Uni-
versidade da Força Aérea, na Base Aérea de Maxwell.
Dois, dos vários livros escritos por Pond, são “Sobrevivência”, uma excelen-
te obra de referência para quem desejar ler mais sobre o assunto, e “Povos no
Deserto”, escrito depois que Pond passou anos vivendo com os povos de todos
os desertos do mundo, exceto o australiano.
Durante a Segunda Guerra, Pond passou grande parte de seu tempo tra-
balhando com as Forças Aliadas no deserto do Sahara, em problemas de so-
brevivência no deserto. Ali, e no Setor do Deserto, encontrou os inúmeros casos
de sobrevivência que servem de base para esta avaliação.

A AVALIAÇÃO DO ESPECIALISTA E SUA EXPLICAÇÃO

1. ESPELHO DE BOLSA
De todos os itens, o espelho é absolutamente essencial.
Constitui a mais poderosa ferramenta de comunicação de sua presença.
À luz do sol, um simples espelho pode gerar 5 a 7 milhões de velas de ilumina-
ção. O raio refletido pode ser visto até além do horizonte. Mesmo que você
não tivesse nenhum outro item, ainda teria 80% de chance de ser descoberto e
resgatado dentro de 24 horas.

2. SOBRETUDO POR PESSOA


Depois de contar com um sistema de comunicação, para dizer onde você
está, seu próximo problema é diminuir a desidratação. Quarenta por cento da
umidade do corpo perdida com a desidratação é através da respiração e
transpiração. A perda de umidade pela transpiração pode ser evitada, impe-
dindo-se que o ar quente e seco circule junto à pele. Ironicamente, sobretudo
é o melhor meio de se conseguir isto. Sem ele, o tempo de sobrevivência seria
menos um dia mais curto.

61
3. UM LITRO DE ÁGUA POR PESSOA
Você sobreviveria, provavelmente, três dias apenas com os dois itens ante-
riores. Embora um litro de água não estendesse apreciavelmente o tempo de
sobrevivência, ajudaria a adiar os efeitos da desidratação. É preferível beber a
água de acordo com a sede, para ficar com a mente lúcida durante o primei-
ro dia, quando decisões importantes devem ser tomadas e um abrigo construí-
do. Depois de iniciada a desidratação, seria impossível fazê-la retroceder com
a quantidade de água disponível nesta situação. Portanto, o racionamento
não tem utilidade.

4. LANTERNA DE QUATRO PILHAS


O único dispositivo seguro de sinalização noturna é a lanterna. Com ela e
o espelho, você tem uma capacidade de sinalização durante as 24 horas. É
também um item de múltiplo uso durante o dia. O refletor e as lentes podem
ser usados como um dispositivo auxiliar de sinalização ou para iniciar um fogo.
O recipiente das pilhas pode ser usado para escavar, ou como recipiente para
água no processo de destilação (ver capa de chuva).

5. PÁRA-QUEDAS (VERMELHO E BRANCO)


O pára-quedas serve tanto como abrigo, quanto dispositivo de sinaliza-
ção. Os cactos podem servir como postes para barraca e as cordas do pára-
quedas, para amarração. Dobrado várias vezes, o pára-quedas dá uma som-
bra escura e suficiente para reduzir em até 20% a temperatura.

6. CANIVETE
Embora não tão essencial como os outros cinco itens, o canivete será útil
para montar o abrigo e cortar a casca do cacto, para extrair sua umidade.
Seus inúmeros usos lhe conferem alta classificação.

7. CAPA DE CHUVA DE PLÁSTICO (GRANDE)


Nos últimos anos, o desenvolvimento dos materiais plásticos não porosos
tornou possível a construção de destiladores solares. Abrindo-se um buraco e
cobrindo-o com a capa, o diferencial de temperatura extrairá alguma umida-
de de areia molhada de urina e de pedaços de cacto e produzirá condensa-
ção na superfície inferior do plástico. Colocando-se uma pequena pedra no
centro do plástico, forma-se um cone, por onde a umidade escorre para den-
tro de capa da lanterna, colocada no centro do buraco. Este processo pode
produzir até um litro de água por dia, o que seria útil, mas não o suficiente para
fazer alguma diferença. A atividade física necessária para extrair água prova-
velmente produzirá um gasto de água duas vezes maior, no corpo.

62
8. PISTOLA CALIBRE 45, CARREGADA
Ao fim do segundo dia, a fala estaria tremendamente dificultada e talvez
você fosse incapaz de andar (6 a 10% de desidratação). A pistola seria útil co-
mo um dispositivo sonoro de sinalização e as balas, para iniciar rapidamente
um fogo. O sinal internacional de perigo são três tiros rápidos. Há inúmeros ca-
sos de sobreviventes que não foram descobertos por não poderem emitir sons
fortes. A coronha da pistola pode também ser usada como martelo.
As vantagens da pistola são compensadas por suas perigosas desvanta-
gens. Á medida em que a desidratação progredir, ocorrerão os casos de im-
paciência, irritabilidade e irracionalidade. Por esse motivo, as decisões críticas
devem ser tomadas antes do início da desidratação. Sob estas circunstâncias,
a disponibilidade de instrumento tão fatal constitui um perigo para o grupo.
Mesmo presumindo que não fosse usada contra pessoas, poderia ser usada na
caça, o que seria uma completa perda de esforço. Mesmo que alguém fosse
capaz de acertar um animal, o que é improvável, comer a carne aumentaria
entremente a desidratação, pois o corpo usa água para processar o alimento.

9. UM PAR DE ÓCULOS ESCUROS POR PESSOA


Com a insolação intensa no deserto, a “photothalmia” e a rinite solar (am-
bas semelhantes aos efeitos da cegueira de neve) podem tornar-se um pro-
blema grave, especialmente após o segundo dia. Entretanto, a sombra do
abrigo feito com pára-quedas reduziria o problema, que também pode ser mi-
norada escurecendo-se o rosto em volta dos olhos, com fuligem retirada dos
destroços. O problema, da visão pode ser eliminado usando-se um lenço ou
material para compressas, como véu, com furos estreitos para os olhos. Mas os
óculos escuros tornariam as coisas mais confortáveis.

10. CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS COM GAZE


Devido ao baixo grau de umidade do deserto, este é considerado como
um dos lugares mais assépticos (sem infecções) do mundo. Como o sangue
engrossa com a desidratação, há pouco perigo de hemorragias, a menos que
seja seccionada uma veia. Num caso bem documentado, um homem, perdido
e sem água, que havia rasgado suas roupas e caído entre pedras e espinhos
até que seu corpo ficou coberto de cortes, não sangrou até ser salvo e receber
água.
Os materiais da caixa podem ser usados como corda ou para enrolar as
pernas, tornozelos e cabeça, incluindo o rosto, para maior proteção contra a
insolação e desidratação.

63
11. BÚSSOLA MAGNÉTICA
A bússola é de escassa utilidade, além de se poder usar suas superfícies re-
fletoras como dispositivo auxiliar de sinalização. Depois de iniciada a desidra-
tação, é até perigoso ter uma bússola no grupo, pois alguém poderia ser ten-
tado a afastar-se do grupo.

12. CARTA AÉREA DA ÁREA


Pode ser útil para fazer fogo ou como papel higiênico.
Uma pessoa pode usá-la como capuz ou para-sol. Pode também servir
como passatempo. Mas é intrinsecamente inútil e potencialmente perigosa,
pois pode induzir alguém a deixar o local.

13. LIVRO “ANIMAIS COMESTÍVEIS DO DESERTO”


O problema enfrentado pelo grupo é a desidratação, não a inanição. To-
da energia gasta na caça custará caro, em termos de perda potencial de
água. Os animais do deserto raramente são vistos, embora sejam abundantes,
justamente porque ficam quietos, como devem ficar os sobreviventes. Se a ca-
çada for bem sucedida, a ingestão de proteínas aumentaria o gasto de água,
necessária ao seu processamento.

14. DOIS LITROS DE VODKA


Quando alguém morre de alcoolismo agudo, a causa geralmente é desi-
dratação. O álcool absorve água. O organismo perde uma enorme quantida-
de de água tentando livrar-se do álcool. Calculam-se perdas de duas a três
onças de água por onça de álcool. Nestas circunstâncias, a vodka ingerida
seria fatal. Sua presença poderia piorar o estado de alguém já desidratado. A
vodka seria útil para acender fogo ou como refrigerador momentâneo para o
corpo. A garrafa também serve para alguma coisa. De uma forma geral, a
vodka representa mais ameaça, do que auxílio.

15. FRASCO DE TABLETES DE SAL (1.000 TABLETES)


Existem mitos bem disseminados sobre os tabletes de sal. O primeiro pro-
blema é que, com a desidratação e perda de água, aumenta a salinidade do
sangue. O suor contém menos sal do que os fluídos extracelulares. Sem grandes
quantidades de água, os tabletes de sal exigiriam muita água do organismo,
para diminuir a salinidade. O efeito seria o mesmo que beber água do mar. Até
mesmo o homem que inventou os tabletes de sal já concorda que são de dú-
bio valor, exceto nas áreas geográficas onde haja deficiências de sal.

64
O CASO DA SOBREVIVÊNCIA NO DESERTO

A situação descrita neste exercício baseia-se em mais de dois mil casos reais nos
quais homens e mulheres viveram, ou morreram, dependendo das decisões que toma-
ram. Sua "vida" ou "morte" depende da maneira como seu grupo é capaz de compar-
tilhar o conhecimento sobre o problema relativamente desconhecido, de forma que a
equipe possa tomar decisões que levem à sua sobrevivência.

A SITUAÇÃO
São aproximadamente 10 horas da manhã de agosto (verão) e o grupo acabou
de sofrer uma aterrissagem forçada no deserto de Sonora, no sudeste dos Estados Uni-
dos. O pequeno bimotor, contendo os corpos do piloto e o do co-piloto, incendiou-se
completamente, sobrando apenas à carcaça. Nenhum dos outros ficou ferido.
O piloto não conseguiu transmitir sua posição antes do acidente. Entretanto, an-
tes do impacto, contou que estavam 112 km a sul-sudeste de um campo mineiro, que
é o lugar habitado mais próximo e que estavam também, cerca de 104 km fora da
rota indicada no plano de vôo VFR.
A área circundante é relativamente plana e, com exceção de alguns cactos,
parece desértica. A última previsão do tempo indicava que a temperatura deveria
atingir 43.3 ºC naquele dia, o que significa que a temperatura no solo subiria a 55oc.
Todos estão vestidos com roupas leves - camisas esportes, de mangas curtas, calças,
meias e sapatos normais - e todos possuem lenços. Ao todo, seus bolsos contêm
US$2,83 em trocados, US$85 em notas, um maço de cigarros e uma esferográfica.

SUA TAREFA
Antes que o avião incendiasse, seu grupo pode salvar os 15 itens relacionados na
próxima página. Sua tarefa é classificar tais itens pela importância à sua sobrevivência,
começando com o número “1” para o mais importante e chegando ao “15”, como o
menos importante.

PRESUMA QUE:
1. O número de sobreviventes é o mesmo dos componentes de seu grupo.
2. Vocês são as pessoas que se encontram nessa situação.
3. O grupo concordou em permanecer junto.
4. Todos os itens estão em boas condições.

FASE 1: Cada membro do grupo deve classificar individualmente os itens. Não discuta
a situação ou o problema até que todos os membros tenham terminado a clas-
sificação.
FASE 2: Depois que todos terminarem, reclassifiquem os itens em conjunto. Uma vez
iniciada a discussão, não mude sua classificação individual.
FASE 3: Calculem o índice ganho - perda.

65
SOBREVIVÊNCIA NO DESERTO

ORDEM PESSOAL ITENS ORDEM DO GRUPO


Frasco de tabletes de sal (1000 tabletes)
Espelho de bolsa
Dois litros de vodka
Um sobretudo por pessoa
Livro “Animais comestíveis do deserto”
Um litro de água por pessoa.
Carta aérea da área
Lanterna de quatro pilhas
Bússola magnética
Pára-quedas (vermelho e branco)
Caixa de primeiros socorros com gaze
Canivete
Um par de óculos escuros por pessoa
Capa de chuva de plástico (grande)
Pistola calibre 45, carregada

66
GRUPO - O CASO DA SOBREVIVÊNCIA NO DESERTO

Índice ganho - perda

A B C D E
erro ordenação ordenação ordenação erro
(C - B) Inicial Deserto Posterior (C - D)
15
01
14
02
13
03
12
04
11
05
10
06
09
07
08
TOTAL TOTAL
“A” “B”

Índice ganho - perda: (total de “A”) - (total de “E”) =

67
DOS MALES, OS PIORES

Vocês devem chegar a um consenso sobre quais as cinco catástrofes das


abaixo citadas que causariam maiores danos ä Humanidade. Coloque-as em
rigorosa ordem decrescente. (nº.1 para o pior dano entre os 5)
O tempo máximo é de 15 minutos.

1. Falta absoluta de energia elétrica por seis meses.


2. Falta absoluta de água por três meses.
3. Greve de todos os meios de transporte por um mês.
4. Falta absoluta de frutas e legumes por dois anos.
5. Greve total de médicos por seis meses.
6. Greve total de policiais e bombeiros por oito meses.
7. Falta absoluta de todo e qualquer anestésico e analgésico por 4 meses.
8. Greve geral da imprensa falada, escrita e televisada por dez meses.
9. Falta absoluta de petróleo por três anos.
10. Proibição total a pratica de qualquer religião por cinco anos.

............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................

68
HIERARQUIA DE VALORES

Hierarquize em ordem decrescente os valores abaixo, dando o número 1


para o mais importante. Depois discuta a hierarquização com seus companhei-
ros de grupo até conseguirem um resultado aceitável e satisfatório para todos.

EU VALORES GRUPO
AMOR
AUTO-REALIZAÇÃO
PODER
AUTONOMIA
DINHEIRO
DEVER
PRESTÍGIO
SEGURANÇA
PRAZER
COMPETÊNCIA

69
VALORES HUMANOS

Abaixo, você encontra uma relação de doze valores humanos. Estes valo-
res foram selecionados através de pesquisa e representam a opinião de 80%
dos brasileiros com escolaridade de 2° grau e superior.

TAREFA:
1. Individual: Você deverá escolher entre os valores listados, quais os cinco
que você considera como essenciais em uma pessoa. (Tempo 10')
2. Em grupo: Deverá discutir e decidir dentre os doze valores, quais os cin-
co considerados como essenciais em uma pessoa. (Tempo 40')

É IMPORTANTE:
• Que sejam analisadas todas as opções no que se refere a sua importân-
cia.
• Que a decisão seja tomada por consenso e não por média ou maioria.
• Que as cinco opções escolhidas sejam hierarquizadas, ou seja: a primeira
ou mais importante receberá o número 1. A segunda o número 2 e a menos
importante das cinco, o número 5.

VALORES HUMANOS:
1. Ter uma religião
2. Estar bem vestido
3. Ser altruísta
4. Ser intelectualmente sofisticado
5. Ser sexualmente liberado
6. Ser socialmente igual
7. Ter uma personalidade exuberante
8. Ter um estilo de vida não convencional
9. Ter uma boa reputação
10. Ter boa conversa
11. Ser sexualmente atraente
12. Ter uma personalidade discreta.

70
CONSTRUTOR

I - OBJETIVOS:
- Comparar comportamentos dos indivíduos nos grupos quando submeti-
dos a climas diferentes;
- Identificar os procedimentos gerenciais que contribuem para a produtivi-
dade dos grupos bem como os que a inibem;
- Discutir acerca dos modelos teóricos de liderança na administração cien-
tífica e as tendências nos anos 2000.

II - TAMANHO DO GRUPO: 15 pessoas divididas em 3 subgrupos.

III - TEMPO: Aproximadamente 8 horas (incluindo discussão dos roteiros, exercí-


cios e teoria complementar).

IV - MATERIAL:
- Toquinhos de madeira e outros materiais concretos de jogos;
- Modelo da construção;
- Informes da empresa;
- Roteiros de discussão dos subgrupos e dos coordenadores;
- Texto e lâminas sobre liderança.

V - PROCESSO:
1. Dividir a sala em 3 subgrupos.
2. Informar sobre o cenário do jogo: “Somos uma construtora de castelos”.
Temos um projeto que deverá ser desenvolvido pelas três equipes. A equipe
vencedora terá prêmios e promoções. Estas são as únicas informações que
posso dar a vocês. As outras serão repassadas pelos seus coordenadores (dar
um tempo para a escolha de líderes).
3. Informações para os líderes:
ESTILOS: a) CHEFE DURÃO E CENTRALIZADOR
b) CHEFE DESLIGADO
c) CHEFE DEMOCRÁTICO E ASSEMBLEÍSTA
4. Explicar como será o jogo:
a) O modelo da construção ficará afixado fora da sala de aula e somente os lí-
deres terão acesso a ele;
b) O material estará no centro da sala e o chefe decidirá a forma de utilização e
a divisão para as equipes;
c) Haverá um informativo ao lado do modelo que deverá ser acompanhado du-
rante o trabalho;

71
d) O tempo para PLANEJAMENTO é de 10 minutos e para EXECUÇÃO é de 20 mi-
nutos.

CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO DA CONSTRUÇÃO:


a) Será aprovada a construção que tiver mais da metade das peças co-
locadas no lugar certo e na cor certa;
b) A pontuação para cada peça será dada no informativo;
c) Vence a equipe que fizer o maior n° de pontos.

EXEMPLOS DE TAREFAS:
a) Elaboração de planos individuais de mudança;
b) Elaboração de proposta a serem negociadas na administração superior
(cúpula);
c) Contratos psicológicos;
d) Propostas grupais;
e) Elaboração de cronogramas de ações...

INFORMATIVOS:
INFORMATIVO - 01: As construções armadas fora de uma base sólida serão
desclassificadas. (A DIREÇÃO)
INFORMATIVO - 02: A base da construção deverá ser de material duro
(papel não serve) OBS: Mesa não é base. (A DIREÇÃO)
INFORMATIVO - 03: O grupo que afixar na construção uma placa de 1/4
de folha oficio com o nome de seus integrantes receberá mais 30 pontos. (A
DIREÇÃO)
INFORMATIVO - 04: O grupo que construir outro prédio nas imediações da
construção receberá mais 30 pontos extra (desde que tenha mais de 10 pe-
ças). OBS: Podem usar qualquer material para a construção adicional. (A
DIREÇÃO)
INFORMATIVO - 05: ATENÇÃO ! EXTRA . . . EXTRA ! ! !. O tempo de execução
foi reduzido em 5 minutos. Verifiquem como anda a produção. (A DIREÇÃO)

PONTUAÇÃO:
- 10 Pontos para o grupo que armar a construção em base sólida (mesa
não é considerada base sólida);
- 10 Pontos para cada peça certa no lugar certo;
- 10 Pontos para cada peça adicional (após a construção feita e desde
que 50% das peças estejam no lugar certo);
- 10 Pontos para o grupo que colocar nome na construção (em uma pla-
ca).

72
1ª Técnica: (Primeiro contato/Aquecimento)
Brincando com Balão
Abertura para Trabalho em Equipe

a) Todos enchem o balão e vão para o meio da sala.


Objetivo: Manter o maior número de balões no ar.
Tirar gente, disfarçadamente, você sai, sai.
O que acontece: todos se preocupam somente com o seu balão.

b) Temos que também nos preocupar com o balão do outro.


O que acontece: a maioria das pessoas só se preocupou com o balão do
outro

c) Terceira experiência: A maioria se preocupou com o seu e do outro. Agora


aconteceu o trabalho em equipe. Nos esforçamos ao máximo para atingir o
objetivo do outro e o meu. Isso é trabalho em Equipe! Ninguém trabalha sozi-
nho!

2ª Técnica: Negociação de quadro - dando abertura para discutir que tipo de


profissional que as empresas precisam; flexíveis, comunicativos, arrojados, rá-
pidos, persistentes, que se desenvolvam continuadamente, que trabalhem em
equipe, excelente apresentação pessoal, que estejam constantemente moti-
vados,...

- 4 voluntários;
- Vocês farão de conta que estão em uma galeria de arte;
- 2 alunos terão que comprar este quadro;
- 2 alunos terão que vender o quadro.

3ª Técnica: Relógio. Pedir que todos olhem o relógio (cabeça para baixo). De-
pois perguntar como é o marcador, em algarismos romanos ou arábicos? De
que marca é o relógio????
Uma vez colhidas às respostas, verificar-se-á que muitos só olharam o re-
lógio sem o terem visto realmente.

Mensagem: Enxergar mais adiante, ter uma visão mais abrangente.

73
4ª Técnica Final, com fundo musical: Convidar o grupo para formar um círculo e
solicitar que permaneçam de mãos dadas.

E dizer:

✓No círculo, enxergamos a todos, ficamos no mesmo plano, podemos


olhar aqueles que estão perto e aqueles que estão distantes. Não há o primeiro
nem o último. Nele nos sentimos iguais.

✓As mãos dadas simbolizam a nossa capacidade de união.

✓A mão direita é a nossa capacidade de ajudar.

✓A mão esquerda recebendo a direita do outro simboliza nossa necessi-


dade de troca. Por isso, ao mesmo tempo em que podemos ajudar, necessita-
mos receber ajuda.

✓ Ninguém é tão forte que somente ajude ou tão fraco que somente re-
ceba ajuda.

74
CONTANDO ESTÓRIA

I - OBJETIVOS:
- Integração;
- Comunicação verbal;
- Capacidade para trabalhar com improvisos / Criatividade.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 20'.

IV - MATERIAL: Uma bolinha de borracha ou um jogo de cordas pedagógicas.

V - PROCESSO:
Com a bolinha de borracha:
1. Solicitar que os participantes sentem no chão, em círculo.
2. Pedir que uma pessoa inicie uma estória com a bolinha na mão.
3. Após algum tempo esta pessoa para a estória e joga a bolinha para
quem vai continuar a mesma estória. (do ponto onde parou)
4. Este mesmo processo se repete até que todos contem uma parte da es-
tória, e que esta tenha um final.

Com o jogo de cordas pedagógicas:


1. Solicitar que os participantes sentem no chão, em círculo.
2. Entregar uma corda para cada participante (o facilitador também fica
com uma corda).
3. O facilitador começa a estória amarrando sua corda a uma outra que
também terá à disposição.
4. Após algum tempo o facilitador passa a corda formada para outro par-
ticipante que deverá também amarrar a sua corda e continuar a estória. (do
ponto onde o facilitador parou).
5. O processo se repete até que todos contem uma parte da estória e que
ela tenha um final.

75
COOPERAÇÃO

I - OBJETIVOS:
- Comunicação não verbal;
- Cooperação;
- Colaboração.

II - TAMANHO DO GRUPO: 2 subgrupos de no máximo 4 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 30 minutos.

IV - MATERIAL: 2 jogos de “retângulo” para cada grupo (3 peças para cada


integrante).

V - PROCESSO:
1. Solicitar que cada subgrupo monte 2 retângulos iguais (tamanho e nº.
de peças), obedecendo os seguintes requisitos:
✓ Não devem se comunicar verbalmente (inter e intragrupal).
✓ Não devem pedir nem pegar peças emprestadas.
✓ As peças devem ser doadas.
2. Vence o jogo, o subgrupo que completar primeiramente a tarefa.

Resolução

76
CORDAS

I - OBJETIVOS:
- Vivência de trabalho em equipe;
- Planejamento;
- Organização;
- Criatividade;
- Comunicação.

II - TAMANHO DO GRUPO: Máximo 4 subgrupos de 5 integrantes.

III - TEMPO REQUERIDO: 2:30'

IV - MATERIAL:
- 4 jogos de cordas educativas;
- Folhas de sulfite;
- Canetas ou lápis.

V - PROCESSO:
1. Cenário: Empresa que fabrica jogos e brincadeiras de tecido necessita
lançar as cordas. Os grupos devem criar formas de brincar e usar as cordas.
2. Tempo: - 40' para planejamento por escrito.
- 5' para cada subgrupo apresentar seu planejamento.
3. Os subgrupos planejadores elegem uma pessoa para dirigir as ativida-
des e os outros grupos são submetidos às brincadeiras.
4. Ganha o jogo o subgrupo que conseguir descobrir o maior número de
utilidades lúdicas para as cordas.

77
CORRENTE DE NOMES

I - OBJETIVOS:
- Promover a integração e desinibição grupal;
- Auxiliar a memorização dos integrantes de um grupo.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas acomodadas em círculo.

III - TEMPO: 30'.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. O primeiro participante da esquerda deve dizer o seu nome em voz al-
ta.
2. O segundo participante deverá repetir aquele nome e dizer o seu.
3. O terceiro participante deverá repetir os 2 primeiros nomes e acrescen-
tar o seu e assim sucessivamente até o último membro.

78
CORRIDA DE CARROS

I - OBJETIVOS:
- Demonstrar rapidez num trabalho em equipe;
- Desenvolver agilidade mental e capacidade de raciocínio;
- Desenvolver a imaginação e a criatividade.

II - TAMANHO DO GRUPO: Subgrupos de até 5 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 40'.

IV - MATERIAL:
- Uma cópia do exercício para cada participante;
- Lápis ou canetas.

V - PROCESSO:
1. A tarefa de cada subgrupo consiste em resolver, na maior brevidade
possível, o problema da Corrida de Carros, conforme explicação na folha, que
será entregue a cada pessoa do grupo.
2. A seguir, lê-se, em voz alta, o conteúdo da folha, e formam-se subgru-
pos para o início do exercício.
3. Os subgrupos procurarão resolver o problema da “Corrida de Carros”,
com a ajuda de toda a equipe.
4. Obedecendo às informações constantes da cópia da “Corrida de Car-
ros”, a solução final deverá apresentar a ordem que os mesmos carros estão
dispostos com respectiva cor, conforme chave anexa.
5. Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar em primeiro a solu-
ção do problema.
6. Terminado o exercício, cada subgrupo fará uma avaliação acerca da
participação dos membros da equipe, na tarefa grupal.
7. O coordenador poderá formar o plenário com a participação de todos
os membros dos subgrupos, para comentários e depoimentos.

SHADOW MACLAREN MARCH FERRARI LOLA LOTUS ISO TYRREL


AZUL VERDE VERMELHO CREME CINZA AMARELO PRETO MARRON

79
CORRIDA DE CARROS

Oito carros, de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado,


para uma corrida. Estabeleça a ordem em que os carros estão dispostos, ba-
seando-se nas seguintes informações:

1. O FERRARI está entre os carros vermelhos e cinza.

2. O carro cinza está à esquerda do LOTUS.

3. O MAcLAREN é o segundo carro à esquerda do FERRARI e o primeiro à direita


do carro azul.

4. O TYRREL não tem carro à sua direita e está logo depois do carro preto.

5. O carro preto está entre o TYRREL e o carro amarelo.

6. O SHADOW não tem carro algum à esquerda e está à esquerda do carro


verde.

7. À direita do carro verde está o MARCH.

8. O LOTUS é o segundo carro à direita do carro creme e o segundo a esquerda


do carro marrom.

9. O LOLA é o segundo carro à esquerda do ISO.

80
CRIATIVIDADE COMERCIAL

I - OBJETIVOS:
- Criatividade;
- Redação;
- Atuação em equipe;
- Comunicação escrita e verbal;
- Coesão grupal.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 5 subgrupos de 5 pessoas

III - TEMPO: Aproximadamente 1 hora.

IV - MATERIAL: 1 cópia diferente do exercício para cada subgrupo.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que, em equipe criem um texto comercial sem as palavras rela-
cionadas no exercício.
2. Pedir que apresentem de modo criativo, o resultado do trabalho.
3. Comentários.

81
ASPIRADOR DE PÓ

Crie um pequeno texto comercial sem utilizar as palavras abaixo relacio-


nadas:
- marca
- portátil
- potente
- prático
- bonito
- moderno
- aspirador
- cor
- modelo
- acessórios
- econômico
- leve

82
CHICLETES

Crie um pequeno texto comercial sem utilizar as palavras abaixo relacio-


nadas:
- goma
- artificial
- mascar
- bola
- natural
- boca
- hálito
- sabor
- refrescante

83
CIGARRO

Crie um pequeno texto comercial sem utilizar as palavras abaixo relacio-


nadas:
- fumaça
- nicotina
- prazer
- tragada
- cigarro
- papel
- filtro
- café
- fogo
- sabor
- fumo
- teor

84
ENCERADEIRA

Crie um pequeno texto comercial sem utilizar as palavras abaixo relacio-


nadas:
- cor
- enceradeira
- econômica
- bonita
- prática
- acessórios
- leve
- marca
- brilho
- escova
- inoxidável
- modelo

85
SABONETE

Crie um pequeno texto comercial sem utilizar as palavras abaixo relacio-


nadas:
- espuma
- macio
- esponja
- água
- refrescante
- frescor
- banho
- toalha
- sabonete
- chuveiro
- limpeza
- ducha

86
DESENHO VIVO

I - OBJETIVOS:
- Auto-percepção;
- Para Programa de Treinamento: Métodos e Técnicas de Ensino.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO: Aproximadamente 30 minutos para cada fase (3).

IV - MATERIAL:
- Papel sulfite;
- Canetas coloridas;
- Lápis de cor;
- Giz de cera.

V -PROCESSO:
1. Entregar uma folha para cada pessoa.
2. Solicitar que, utilizando o material disponível, façam um desenho de
“Como me vejo enquanto Facilitador”. - 1ª fase.
3. Solicitar que, após terminar o 1° desenho, façam outro sobre “Como eu
gostaria de ser enquanto Facilitador” - 2ª fase.
4. Pedir para que falem um pouco sobre os desenhos.
5. No final do programa solicitar que façam outro desenho sobre “Como
eu me vejo agora como Facilitador”.
6. Pedir que tenham em mãos os outros desenhos que fizeram e que fa-
çam uma análise do que mudou, informando estes dados ao grupo.
7. Relato.

87
DESPEDIDA COLORIDA

I - OBJETIVO:
- Fechamento de programas.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 40'.

IV - MATERIAL:
- Folhas de papel de seda coloridos cortados em 4 partes;
- Tesouras;
- Colas.

V - PROCESSO:
1. Deixar no centro da sala o material.
2. Solicitar que cada participante crie uma maneira de dizer o que está le-
vando do curso (resultado), utilizando este material.
3. Pedir que cada participante apresente o seu trabalho para o grupo e
explique o que criou.
4. Relato.

88
DINÂMICA COMPRADOR - TEC-CER

1. Técnica de apresentação criativa e imaginativa. Responder as pergun-


tas abaixo, de forma criativa, desenvolvendo e criando as respostas, em folha
de flip-chart, utilizando revistas, folhas de papéis diversas.

PERGUNTAS:
Quem sou eu?
Quais são as minhas expectativas, meus sonhos para o futuro?
Como eu me vejo no meu ambiente de trabalho?
Como eu acho que a empresa vê o meu trabalho?

2. Técnica da negociação do quadro.

3. O grupo discute e relaciona os 5 maiores problemas já enfrentados no


dia-a-dia como comprador, em forma de pergunta.
Levantar a questão.
Vence a equipe que responder melhor todas as questões.

4. Estudo de caso.

89
DINÂMICA DAS CORES - FEEDBACK

I - ORIGEM: Vivência criada a partir da leitura do livro Seis Chapéus, de Edward


De Bono.

II - ESTRUTURAÇÃO:
Nome da atividade: desafio das cores.
Tema central: feedback de qualificação.
Outros indicadores: percepção (auto e hetero).

III - MATERIAL:
- Músicas harmonizantes;
- Folhas de formato A4;
- Papel picado nas cores: azul, amarela, verde, vermelha, branca e preta;
- Cola;
- Fita crepe;
- Seis chapéus nas cores do papel picado.

IV - TEMPO APROXIMADO: 40 minutos a 1 hora.

V - NÚMERO DE PARTICIPANTES: até 30 pessoas.

VI - OBJETIVO: proporcionar aos participantes um momento de feedback de


qualificação.

VII - DISPOSIÇÃO DO GRUPO: em círculo, sentados em cadeiras ou no chão.

VIII - DESENVOLVIMENTO:
Ler o seguinte texto com uma música suave de fundo:

90
Texto de sensibilização

Reconhecer os valores e o potencial das pessoas à nossa volta é o ponto


de partida para o estabelecimento da confiança nas relações interpessoais.

Todos gostamos de nos sentir qualificados.

É mais fácil ver qualidades no outro quando descobrimos nosso potencial,


nossa força.

No desafio das cores, convidamos cada um a identificar, em seu mapa


pessoal de qualificação, suas cores interiores, a partir de um empreendimento
pelos caminhos da cor, música e movimento.

O ser humano pode ser comparado ao arco-íris, cheio de riquezas e po-


tencialidades. Às vezes não conseguimos expressá-las. Nosso meio ambiente
faz-nos esquecer o que somos e o que temos.

Parecemos simples, à primeira vista, mas... se nos permitirmos ser, as cores


aparecerão e nosso movimento interno fluirá.

No dia-a-dia recebemos muitas críticas e feedback de desaqualificação.


Desde que nascemos, vemos apontadas nossas falhas muito mais vezes que
nossos acertos.

Hoje vamos inverter a situação. Vamos receber de cada colega um feed-


back apontando nossas qualidades.

Usaremos a simbologia dos seis chapéus, de De Bono, que dividiu nossa


forma de pensar e agir nas seis formas básicas a seguir:

91
SIMBOLOGIA DOS CHAPÉUS:

VERDE VERMELHO AMARELO

Ousadia Paixão Energia


Inovação Emoção Brilho
Espontaneidade Explosão Calor
Ludicidade Afetividade Positivismo
Criatividade Sensibilidade Animação
Flexibilidade Carinho Vida

AZUL PRETO BRANCO

Organização Cautela Tranqüilidade


Minúcia Astúcia - manha Paz
Boa memória Objetividade Imparcialidade
Realização pelo plane- Verdade Negociação
jamento Franqueza Docilidade
Capacidade de síntese Decisões pensadas Mediação

Antes da vivência, o grupo preenche o exercício de auto avaliação, para


a descoberta do chapéu predominante.

(Distribuir o texto a seguir, orientando seu preenchimento).

92
DESAFIO DAS CORES – FEEDBACK:

Marque pontos de 1 a 4 de acordo com a escala:

1 - Raramente
2 - Algumas vezes
3 - Freqüentemente
4 - Sempre

Comportamentos, reações, atitudes e ações que normalmente apresento:

VERDE VERMELHO AMARELO

( ) Ousadia ( ) Paixão ( ) Energia


( ) Inovação ( ) Emoção ( ) Brilho
( ) Espontaneidade ( ) Explosão ( ) Calor
( ) Ludicidade ( ) Afetividade ( ) Positivismo
( ) Criatividade ( ) Sensibilidade ( ) Animação
( ) Flexibilidade ( ) Carinho ( ) Vida
TOTAL: TOTAL: TOTAL:

AZUL PRETO BRANCO

( ) Organização ( ) Cautela ( ) Tranqüilidade


( ) Minúcia ( ) Astúcia - manha ( ) Paz
( ) Boa memória ( ) Objetividade ( ) Imparcialidade
( ) Realização pelo ( ) Verdade ( ) Negociação
planejamento ( ) Franqueza ( ) Docilidade
( ) Capacidade de ( ) Decisões pensadas ( ) Mediação
síntese TOTAL: TOTAL:
TOTAL:

Minha COR positiva mais marcante:


(Onde somei mais pontos)

A COR que preciso desenvolver mais:


(Onde somei menos pontos)

93
DESENVOLVIMENTO:

Após a auto-avaliação, iniciar a atividade:


1 - Os participantes recebem um mapa (folha de papel) em branco;
2 - Cada pessoa prega o mapa nas costas do colega da direita;
3 - O facilitador informa que promoverá uma dinâmica de feedback de
qualificação baseada no livro de De Bono;
4 - Lê os cartazes com o significado dos chapéus;
5 - Coloca papel picado dentro de cada chapéu (nas cores correspon-
dentes);
6 - Distribui cola para os presentes;
7 - Sinaliza, com música, o momento quando devem iniciar a montagem
dos mapas;
8 - Pede que todos caminhem pela sala e coloquem em cada colega
uma cor (aquela que simboliza o chapéu que ele mais demonstrou durante o
evento);
9 - Só é necessário pregar uma cor em cada participante.
Ao final de algum tempo, formar novamente o círculo, pedindo que não
retirem seus mapas.

Revelação dos mapas:


O facilitador tem algumas opções:
a. Todos retiram seus mapas simultaneamente e conferem os resultados;
b. O colega que colocou o mapa nas costas do outro dirige-se a ele e reti-
ra o mapa;
c. Um de cada vez, retira seu mapa e comenta sobre o resultado.

Trabalhar:
✓ Percepção e autopercepção;
✓ Necessidade de ampliar as cores para uma atuação mais harmônica
junto aos vários grupos que freqüentamos;
✓ Ao tomar qualquer decisão, é necessário deslizar pelos seis chapéus –
todos são excelentes contribuições;
✓ Todas as qualidades dos chapéus foram colocadas como positivas; con-
tudo, se usadas em excesso, tornam-se negativas; é necessário haver equilíbrio
no uso das cores;
✓ Na formação de equipes, é necessário ter pessoas com predominância
em todos os chapéus.

94
DRAMATIZAÇÃO

I - TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de Potencial e Desempenho

II - JUSTIFICATIVA: Esta técnica permite observar, na defesa do personagem


diante de uma determinada situação, as habilidades, a criatividade, reflexão
de emoções e valores pessoais que geram dificuldade no desenvolvimento de
um trabalho através de vivencias dirigidas em situações hipotéticas, contribuin-
do na avaliação de habilidades que o indivíduo tem em solucionar problemas
imprevistos como também a maneira em que a questão foi definida.

III - PROCESSO:
1. O facilitador convida voluntários para o exercício, onde a situação a ser
dramatizada é sugerida por ele ou pode ser emergente do próprio grupo.
2. É necessário levar as pessoas a se concentrarem nos papéis que irão
desempenhar e a expressarem suas emoções mais espontaneamente.
3. Em seguida, deve ocorrer a identificação dos personagens (escolha de
nomes fictícios, idade, profissão), do cenário e do ambiente onde a cena se
realizará. O facilitador deve estar seguro de que houve a passagem da reali-
dade para a fantasia, lembrando que a situação vivenciada é hipotética, tan-
to para os personagens quanto para quem observa.
4. O início da cena se dá no momento em que os personagens se sentem
aquecidos. A interrupção da mesma vai depender das emoções mobilizadas.
A iniciativa, por parte do facilitador deve ocorrer quando perceber que houve
a expressão de sentimentos e atitudes úteis para a compreensão das dificul-
dades anteriormente identificadas. Muitas vezes a cena é interrompida pelos
próprios participantes.

AIDS. Técnicas de dinâmica de grupo. Disponível em: www.aids.gov.br/prevencao.


Acesso em: 17/08/2004

95
DRAMATIZAÇÃO DE “CASOS”

I - OBJETIVOS:
- Negociação;
- Capacidade de persuasão;
- Comunicação verbal;
- Resistência à frustração.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 5 ou 6 pessoas (depende do exercício).

III -TEMPO: Aproximadamente 1 hora.

IV -MATERIAL:
- Uma cópia do exercício para cada participante;
- Uma caneta para cada participante.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que os participantes se organizem em círculo.
2. Entregar uma folha do exercício para cada participante e solicitar que
escolham cada um uma personagem para representar.
3. Pedir que organizem por escrito uma lista de argumentações para suas
personagens. (10')
4. Solicitar que planejem a dramatização. (10')
5. Pedir para dramatizarem a situação. (30')
6. Relato.

96
CASO 1

SITUAÇÃO:
Passa-se nas “Casas Preço Garantido”, na Seção de Eletrodomésticos:
Um cliente acompanhado de seu irmão, chega à loja para comprar uma
TV que havia deixado reservada verbalmente com o vendedor dois dias antes.
Quando se dirige á tal Seção, o vendedor “A” com quem tinha combina-
do o negócio, havia saído para tomar café.
Quem o atende é o vendedor “B” e diz que o preço do aparelho está in-
correto, (é um pouco mais caro) e que não pode realizar a transação na mes-
ma base...
Nesse meio tempo, chega à loja outro cliente, que se aproxima do ven-
dedor “B”, para reclamar de uma TV do mesmo tipo que o primeiro cliente de-
seja comprar. Após alguns minutos, o vendedor “A” chega.

OS PERSONAGENS, SEUS PAPÉIS E OBJETIVOS:

1. CLIENTE 1:
Você vai ser padrinho de casamento de seu irmão mais novo. Decidiu lhe
dar uma TV de presente, apesar de que, no momento, mais uma prestação vai
pesar bastante no seu orçamento mensal. Você visitou várias lojas pesquisando
preços e, as “Casas Preço Garantido”, foi o único lugar onde você encontrou
um custo mais baixo...
SEU OBJETIVO: É conseguir obter o aparelho pelo preço combinado com o
vendedor “A”.

2. CLIENTE 2:
Você comprou uma TV nesta loja há 8 meses. Na época, apesar de ter
ouvido comentários desfavoráveis à loja, você decidiu comprar a TV nas “Ca-
sas Preço Garantido”, porque esta oferecia o melhor preço da praça. Agora,
sua TV está com defeito e você chamou a assistência técnica, acreditando
que o aparelho ainda estivesse na garantia. Constatou que não está e, pela
explicação do técnico, você está desconfiado que a loja lhe vendeu um apa-
relho com defeito de fabricação... Daí, o preço baixo...
Você vai à loja, reclamar do aparelho. Chegando lá, você encontra o
vendedor que lhe vendeu o aparelho meses antes, atendendo outro cliente.
Você se aproxima e o interrompe com seu assunto (você tem pressa...).
SEU OBJETIVO: é conseguir um novo aparelho sem defeito, com garantia
de 2 anos, no mínimo!

97
3. IRMÃO DO CLIENTE 1:
Você ficou super feliz, quando seu irmão disse que ia lhe dar uma TV de
presente de casamento. Convidou-o para ir com ele até a loja para que você
escolha entre os vários modelos existentes, do maior tamanho...
Você e sua noiva já compraram quase tudo que irão precisar dentro de
casa, mas, a TV, por ser muito cara, vocês não vão poder comprar agora, com
tantas dívidas... E você não pode nem pensar na idéia de ficar sem poder assis-
tir ao seu programa favorito... No entanto, depois de ouvir a reclamação do
cliente-2, você vai manifestar ao vendedor, (apoiado por seu irmão), sua inde-
cisão quanto a adquirir um produto que apresenta problemas...
SEU OBJETIVO É: Ajudar seu irmão a obter a TV pelo menor preço e que se-
ja um aparelho garantido.

4. VENDEDOR “A”:
Você é vendedor nas “Casas Preço Garantido” há 10 anos. Considerado
um dos melhores vendedores da rede de lojas, você possui certa autonomia
para decidir sobre descontos e condições de vendas para os clientes. Quando
atendeu o cliente 1, você ofereceu condições especiais de preço utilizando
uma tabela que havia deixado de vigorar dias antes. Você está concorrendo
ao título de 1° vendedor das “Casas Preço Garantido”, no VIII torneio interno de
vendas, sendo que ao concretizar esta venda, estará aumentando sua peque-
na vantagem sobre o 2° colocado. O torneio se encerra hoje...ou seja, você
precisa realizar esta venda em seu nome, de qualquer maneira.
SEU OBJETIVO É: realizar a transação com o cliente e ganhar o 1° prêmio
do torneio que é de CR$ 500.000,00.

5. VENDEDOR “B”:
Você trabalha nas “Casas Preço Garantido” há 10 meses. Está preocupa-
do em fazer o maior número de vendas e receber boa comissão no fim do mês.
SEU OBJETIVO É: fazer esta venda, no preço da nova tabela.

6. GERENTE:
Você trabalha nas “Casas Preço Garantido” há 6 anos. Assumiu a gerên-
cia dessa loja há um mês, em substituição ao anterior, que se aposentou.
Você vem tentando fazer algumas reformulações no sistema de trabalho
da equipe de vendas, mas, está encontrando resistência por parte de alguns
vendedores mais antigos...
SEU OBJETIVO É: tentar solucionar o problema em questão da melhor ma-
neira e não comprometer sua imagem como coordenador de equipe, bem
como, preservar a boa imagem da loja frente aos clientes que lá estão.

98
CASO 2

SITUAÇÃO:
O gerente geral da “Indústrias Alpha S.A.” está preocupado em apurar um
problema de quebra de sigilo em sua área (Desenvolvimento de Produto), por
um de seus subordinados diretos.
A informação que vazou, diz respeito a um projeto que o gerente e sua
equipe vêm desenvolvendo, para se implantado no próximo ano.
Inicialmente, o gerente geral suspeita que seu novo assessor ou a pessoa
que esteve substituindo seu secretário executivo, poderia ter quebrado o sigilo
nessa questão...

OS PERSONAGENS, SEUS PAPÉIS E OBJETIVOS:

1. GERENTE GERAL:
Você é gerente geral das “Indústria Alpha S.A.” há 6 meses. Seu cargo e
área de atuação exigem que você viaje constantemente para o exterior. As-
sim, você está um pouco distante dos problemas administrativos em sua área,
sendo que, estes têm ficado a cargo do Depto. de Pesquisa, pertencente a sua
gerência. Mas neste caso, você faz questão de apurar todos os fatos pessoal-
mente. Está decidido a demitir o responsável pela falta.
Inicialmente, você vai se reunir com o chefe do Depto. de Pesquisa, seu
assessor direto e seu secretário executivo.
SEU OBJETIVO É: solucionar a questão da melhor maneira, de modo a es-
clarecer tudo.

2. CHEFE DE DEPARTAMENTO:
Você é Chefe do Depto. de Pesquisa da “Indústrias Alpha S.A.” Por ocasi-
ão da última viagem do gerente geral, você decidiu que quem iria substituir o
secretário executivo deste, seria uma pessoa contratada temporariamente pe-
la firma. Esta trabalhou em sua área durante 3 meses e mostrou um ótimo de-
sempenho como secretário(a). Você está interessado em que ele(a) seja efeti-
vado(a) na Empresa e, que fique trabalhando na sua área. Já esteve conver-
sando com ele(a) e ficou inteiramente convencido de que ele(a) não é res-
ponsável pela quebra de sigilo em questão.
SEU OBJETIVO É: Influenciar na decisão do gerente geral, de modo que se-
ja possível efetivar o funcionário contratado como temporário.

99
3. ASSESSOR DO GERENTE GERAL:
Você está na atual função há 2 meses. Foi transferido da área econômica
para a área de Desenvolvimento de Produtos, por deliberação do presidente
da Empresa, (motivos políticos). Por estar percebendo certa resistência por par-
te do gerente geral em aceitá-lo, você tem procurado mostrar sua capacida-
de profissional.
SEU OBJETIVO É: auxiliar na apuração dos fatos, pois, sabe que suspeita-se
de seu envolvimento na questão.

4. SECRETÁRIO EXECUTIVO:
Você é secretário do gerente geral há 6 meses. Está na Empresa há 5
anos, sendo bastante conhecido nas diversas áreas onde trabalhou. Foi pro-
movido para o cargo atual, devido à promoção de seu Chefe, o qual você
vem acompanhando em sua carreira na Empresa.
Há um clima de total confiança por parte dele, em relação a você. Neste
caso, você acha provável que a pessoa que o substituiu durante suas férias,
esteja envolvida na questão. Por outro lado, ao reunir-se com seu Chefe, vai
interceder a favor do assessor que lhe é simpático e é alguém em quem você
confia.
SEU OBJETIVO É: Auxiliar seu Chefe no esclarecimento dos fatos e “salvar”
a imagem do assessor.

5. SECRETÁRIO(A) SUBSTITUTO(A):
Você foi contratado (a) como secretário pela firma, por 6 meses. Traba-
lhou no Departamento de Pesquisa metade do tempo de sua contratação,
tendo gostado bastante do ambiente de trabalho. Além disso, o salário é bom.
Você gostaria de permanecer na Empresa, pois necessita do emprego.
SEU OBJETIVO É: Convencer o gerente geral de que você não tem qual-
quer responsabilidade neste caso e conseguir ser efetivado na Empresa.

6. DIRETOR FINANCEIRO:
Você é o diretor na Empresa há 14 anos. É popular entre os empregados,
sendo conhecido pela sua preocupação com estes.
A pessoa contratada temporariamente pela Empresa é conhecida sua e,
neste caso, solicitou-lhe que interceda em seu favor, junto ao gerente geral,
para que possa ser efetivada.
SEU OBJETIVO É: Influenciar no caso, de modo que, o gerente geral aprove
a contratação do temporário.

100
CASO 3

SITUAÇÃO:
Se passa na fila da agência do correio no aeroporto. Nesta fila se encon-
tram:
- Um político que necessita enviar um telegrama com a máxima urgência
para Pirajú do Norte, notificando seu não comparecimento ao comício que
deveria realizar hoje naquela cidade.
- Um humorista que necessita enviar um telegrama adiando sua chegada
à cidade de Viradouro na qual deveria realizar hoje a estréia do seu show.
- Um funcionário do aeroporto, em horário de almoço, que precisa enviar
aos familiares do interior, os convites do seu casamento.
Quando se aproxima a vez do político ser atendido, este é abordado por
um amigo que passa pela agência do correio e começa a falar empolgada-
mente a respeito de sua campanha.
Neste momento, o artista que é uma pessoa decidida, fura a fila, dando
inicio à confusão.

OS PERSONAGENS, SEUS PAPÉIS E OBJETIVOS:

1. POLÍTICO:
Você é um candidato do PDH (Partido dos Direitos Humanos). Sua plata-
forma eleitoral tem como base à defesa dos direitos humanos e a desburocrati-
zação. Você é passageiro do próximo vôo com destino à Salvador que partirá
dentro de quinze minutos. Está com pressa porque haverá nesta cidade uma
assembléia extraordinária do seu partido.
SEU OBJETIVO É: Passar o telegrama o mais rápido possível uma vez que
não poderá estar presente ao comício em Pirajú do Norte, na hora marcada.

2. HUMORISTA:
Você é uma pessoa muito popular e de bastante prestígio no meio artísti-
co. Está sendo aguardado hoje para a realização de um show beneficente no
Clube Náutico de Viradouro, onde estarão presentes diversas autoridades e a
alta sociedade da região. Por motivo particular você é obrigado a adiar por
uma dia sua apresentação. Você vai tomar o próximo avião para o Rio, onde é
aguardado para uma apresentação na TV.
SEU OBJETIVO É: Passar o telegrama de qualquer maneira, comunicando o
adiamento.

101
3. FUNCIONÁRIO(A):
Você trabalha na “Trans-Continental” há 5 anos. É uma pessoa bastante
responsável, cumpridora de normas, nunca tendo chegado atrasado no seu
trabalho. Aproveitou seu final de almoço para remeter aos familiares do interior
os convites do seu casamento.
SEU OBJETIVO É: Enviar sua correspondência e retornar à sua Empresa ra-
pidamente.

4. RECEPCIONISTA:
Você trabalha há quase três meses na agência do correio, no aeroporto,
tendo apresentado até o momento um bom desempenho junto ao atendimen-
to da clientela. Seu contrato de experiência está para vencer e por este motivo
você procura ser o mais atencioso (a) e paciente possível, uma vez que precisa
muito deste emprego...
SEU OBJETIVO É: atender com rapidez e qualidade, evitando tumultos na fi-
la.

5. GERENTE DO CORREIO:
Você é gerente desta agência há mais de dez anos, sendo visto pelo seu
chefe como um bom administrador. Está prestes a receber o prêmio da
“Agência Atendimento Modelo”. Seu estilo de trabalho é bastante rígido, sen-
do muito exigente com seus subordinados. Não admite erros e situações fora
de rotina, especialmente na recepção...
SEU OBJETIVO É: Garantir que a sua agência seja a vencedora do concur-
so, “Agência Atendimento Modelo”.

102
CASO 4

SITUAÇÃO:
Se passa numa reunião da Empresa Automobilística de grande porte e de
capital nacional.

PARTICIPAM DA REUNIÃO:
- O Diretor Executivo de Investimentos;
- Seu Assessor imediato;
- O Gerente de Produção;
- O Gerente de Planejamento;
- O Gerente de Vendas;
- O Gerente de Pessoal.

Nesta reunião, o Diretor Executivo terá que tomar uma importante deci-
são: Qual será o campo de aplicação dos lucros que a empresa obteve no úl-
timo exercício. - MÁQUINAS OU PESSOAL?

PERSONAGENS, SEUS PAPÉIS E OBJETIVOS:

1. DIRETOR EXECUTIVO DE INVESTIMENTO:


Você é diretor da empresa X há 5 anos e durante este período sua contri-
buição para a mesma tem sido de grande relevância, devido às suas decisões
sempre muito bem ponderadas. Neste momento, você está em vias de tomar
uma importante decisão sobre a aplicação dos recursos da empresa. Para tan-
to, você convocou uma reunião com as áreas interessadas. Ainda hoje, terá
que comunicar e justificar sua decisão, ao presidente da Empresa, que o en-
carrega desta tarefa.
SEU OBJETIVO É: Presidir a reunião de modo que esta ocorra organizada-
mente. Você deverá também questionar as argumentações de seus subordi-
nados a fim de obter maiores subsídios para sua tomada de decisão.

2. ASSESSOR IMEDIATO DO DIRETOR:


Você é funcionário desta empresa há 10 anos e, há 5 meses atrás recebeu
esta promoção que o deixou muito satisfeito. Você participará de uma reunião
onde estarão: o Gerente de Produção, o qual foi contra sua promoção, pondo
em dúvida sua capacidade profissional, bem como o Gerente de Pessoal, que
sempre o incentivou e acredita em seu trabalho.

103
SEU OBJETIVO É: Participar efetivamente da reunião, questionando as co-
locações dos gerentes, omitindo sua opinião, de modo a facilitar o processo de
decisão do Diretor.

3. GERENTE DE PRODUÇÃO:
Você é funcionário desta Empresa, tendo chegado recentemente de uma
viagem ao Japão onde conheceu a Indústria do ramo automobilístico, que
possui a tecnologia mais avançada do mundo. Esta viagem proporcionou-lhe
a visão de como utilizar melhor os recursos disponíveis na sua Empresa, investin-
do em máquinas sofisticadas, que possibilitarão a racionalização da mão-de-
obra; o aumento da produção e o aperfeiçoamento da qualidade e eficiência
do produto no mercado.
SEU OBJETIVO É: Convencer o Diretor da importância de se investir no
aprimoramento tecnológico da empresa.

4. GERENTE DE PLANEJAMENTO:
Você tem realizado uma série de projeções a médio e longo prazo, tendo
chegado a algumas conclusões.
Para se atender às metas de produção daqui há 5 anos, seria necessário,
duplicar o número de funcionários. Portanto é favorável a investir na compra
de máquinas mais modernas e sofisticadas.
SEU OBJETIVO É: Defender argumentos a favor da compra de novos ma-
quinários.

5. GERENTE DE PESSOAL:
Você tem acompanhado a situação econômica do país e tem percebido
a importância de se investir em Recursos Humanos. Além disso, você sabe que
a política da Empresa está bastante voltada para o aspecto de valorização e
desenvolvimento do funcionário. Sabe também que a compra de novas má-
quinas, implicaria em médio prazo numa redução do quadro de pessoal.
SEU OBJETIVO É: Apresentar argumentos que levem o Diretor a investir no
desenvolvimento de Recursos Humanos.

6. GERENTE DE VENDAS:
Você tem apresentado resultados bastante favoráveis com relação às
metas estipuladas para a sua área, contudo, sente necessidade de escandi-la,
aumentando o quadro do pessoal de vendas, visando um aumento progressivo
destes resultados.
SEU OBJETIVO É: Apoiar a aplicação de recursos na área de pessoal.
ENCONTRO ENTRE DOIS GRUPOS

104
I - OBJETIVO
- Melhorar as relações entre dois grupos de pessoas;
- Explorar a integração de grupos.

II - TAMANHO DO GRUPO: Dois grupos formados de não mais de 15 pessoas.

III - TEMPO: 2 horas aproximadamente.

IV - MATERIAL: Folhas grandes de cartolina ou quadro-negro.

V - PROCESSO:
1. O exercício inicia com uma reunião geral. O animador explica os objeti-
vos e o funcionamento do trabalho.
2. Formam-se dois subgrupos. Cada um deverá responder, numa das fo-
lhas de cartolina, às seguintes perguntas:
- Como nosso grupo vê o outro grupo?
- Como nosso grupo pensa que é visto pelo outro grupo?
Duração aproximada de 1 hora.
3. Reúnem-se novamente os dois subgrupos numa assembléia,e um repre-
sentante de cada um irá ler e expor em público o que estiver marcado no pa-
pel. O animador procurará manter a disciplina da reunião, não permitindo ex-
plicação ou defesas por parte do grupo adversário;
4. Os dois grupos novamente se reúnem separadamente para planejar
uma resposta às observações feitas na exposição anterior. Este trabalho pode-
rá levar aproximadamente mais meia hora;
5. Forma-se novamente assembléia para expor as reações dos grupos e
fazer comentários acerca do exercício.

105
ENTENDENDO A VISÃO HOLÍSTICA

I - OBJETIVO: Explicar de forma lúdica o que é visão holística.

II - TAMANHO DO GRUPO: Em torno de trinta pessoas.

III - TEMPO: Cerca de trinta minutos, dependendo do tamanho do grupo.

IV - MATERIAL:
- Barbante ou linha suficiente comprida;
- Um balão de aniversário.

V - AMBIENTE FÍSICO: Sala suficientemente ampla para acomodar todos os par-


ticipantes.

VI - PROCESSO:
1. Escreve-se no quadro ou em uma cartolina: “A parte é diferente do to-
do, mas também é o mesmo que o todo. A essência é o todo e a parte.” (Éfe-
so)
2. Pede-se para o grupo formar uma grande roda;
3. Entrega-se o carretel de barbante para um dos integrantes da roda e
explica-se que ele deve ficar com a ponta do barbante e jogar o carretel para
outra pessoa qualquer da roda explicando porque escolheu tal pessoa;
4. A segunda pessoa que recebe o carretel deve segurar uma parte do
barbante (de modo que o mesmo fica esticado entre a 1a e a 2a pessoa) e
jogar o carretel para outro componente da roda, explicando porque escolheu
tal pessoa. Esse passo é repetido até que todos os componentes da roda te-
nham sua parte do barbante. Estará formada, então, uma grande teia.
5. Com base no texto abaixo, explica-se o que é holística. Preferencial-
mente, o facilitador não deve ler o texto: ele deve explicar com suas palavras,
observando que no decorrer do texto a dinâmica continua.
“Cada indivíduo dessa roda é uma parte que forma um todo. Podemos
comparar essas partes com os elementos da natureza, com os funcionários ou
departamentos de uma empresa ou com as células de um ser vivo”. É impor-
tante perceber que essas partes são interligadas, se comunicam, se interagem
e dependem umas das outras para que o todo viva e funcione adequadamen-
te.
Essa é a essência da visão holística (coloca-se o balão de aniversário no
meio da teia, de modo que fique sustentado e em equilíbrio sobre a mesma).

106
Esse balão que está sendo sustentado pela teia representa o equilíbrio
ideal resultante da interação de cada parte. Observem que para que o balão
esteja perfeitamente equilibrado é importante que todas as partes colaborem
entre si. (A partir de agora o facilitador tira da mão de cada pedaço de bar-
bante deixando-o cair, enquanto isso, continue a explicação do que está
acontecendo).
Entretanto, estamos em uma sociedade mecanicista, onde partes tentam
se sobre por a outras, onde o ser humano torna-se predador de seu semelhan-
te. São as classes dominantes em posição de poder que atuam ou de precon-
ceituosa, ou com ênfase na competição e não na cooperação. E o que acon-
tece quando não há uma perfeita sinergia entre as partes do todo ou quando
não há a colaboração de todas as partes? (Neste momento todos já largaram
sua parte do barbante e o balão está no chão) Acontece o mesmo que
aconteceu com esse balão: perde-se o equilíbrio do sistema até que ele des-
morone (o facilitador pega a bola). Ainda a tempo de recuperar o equilíbrio se
todos pegarem sua parte do barbante, só que se demorarmos muito, pode ser
tarde demais (estoura a bola).
Todo empresário e o seu pessoal gerencial devem ter uma visão holística
de sua empresa, porém a maior parte dos dirigentes atinge o seu posto vindo
de uma área específica, trazendo uma visão retorcida do todo.
No mundo dos negócios, com uma visão holística é mais seguro tomar de-
cisões relativas a uma das visões específicas, pois a influência desta decisão
sobre as outras visões da empresa é observada. Descobrem-se também manei-
ras inusitadas de se administrar, com a possibilidade de progredir e ter lucros
aumentados dentro de uma relação harmônica com o meio ambiente. O su-
cesso de uma empresa deixa de ser quantitativo (onde se busca apenas a ma-
ximização de índices de lucratividade) e passa a ser qualitativo, onde a quali-
dade é medida a partir das necessidades de todos os elementos que estão
envolvidos no processo empresarial: a administração, os funcionários, a estrutu-
ra da empresa, a sociedade e todo o meio ambiente ao redor.
6. Convém notar que a aplicação desta dinâmica exige certa maturidade
do grupo.

CUNHA, F. M. Dinâmicas de grupo. Site: <www.teatral.hpg.com.br/dinamicas> acesso


em : 16/08/04.

107
ENTREVISTA 2 A 2

I - OBJETIVOS:
- Apresentação;
- Integração grupal.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 30 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 1 hora.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que as pessoas se dividam em duplas (utilizar qualquer técnica
de divisão).
2. Informar que cada membro de cada grupo deve entrevistar o outro,
procurando conhecê-lo da melhor maneira possível. (20')
3. Aspectos que podem ser pesquisados:
- Vida social: interesses, desejos;
- Vida familiar: estado civil, com quem mora, filhos, irmãos, profissão dos
pais ou esposo(a);
- Vida profissional: empregos anteriores, expectativas, interesse pela em-
presa;
- Escolaridade;
- Outros.
4. Solicitar que um apresente o outro, ou que se apresente como se fosse o
outro.
5. Ao término de cada apresentação pedir para que a pessoa que foi
apresentada acrescente dados que não foram colocados pelo apresentador.
6. Fechamento.

108
ENTREVISTA COLETIVA

I - OBJETIVOS:
- Promover a integração e desinibição grupal;
- Comportamento em grupo;
- Comunicação;

II - TAMANHO DO GRUPO: Máximo 22 pessoas.

III - TEMPO: 15'.

IV - MATERIAL: Fichas de entrevista.

V - PROCESSO:
1. Cada participante recebe uma papeleta contento três perguntas. Ele
deverá entrevistar todos os demais membros dos grupos.
2. A tarefa consiste em obter a maior quantidade possível de respostas
afirmativas. Para tal, o participante deverá anotar num papel, sim ou não ao
lado de cada pergunta, para cada entrevistado.
3. Ao final da tarefa coletiva, todos ou quase todos os membros deverão
ter sido entrevistados. Soma-se o n° de sim que cada um obteve em cada per-
gunta. Após concluírem a tarefa, o coordenador indaga para cada um do
grupo:
- Quantos pontos positivos você obteve?
- Quais foram suas três perguntas?
- Qual das três você gostaria que fosse comentada?
4. O participante escolherá uma das perguntas que constam da sua pa-
peleta e o coordenador solicitará um comentário e/ou demonstração por par-
te daqueles que tenham respondido “sim” àquela questão.

109
ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:
- É dos mais elegantes do grupo.
- Tem um cacoete.
- Está de meia furada.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Tem alguma habilidade fora do normal.
- Está de cueca ou calcinha azul.
- Nasceu numa cidade de que provavelmente a maioria do grupo nunca ouviu falar.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Já fez uma viagem estranha.
- Sabe andar de bicicleta sem segurar no guidão.
- Sabe assoviar bem alto.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Já cantou em programa de rádio.
- Usa algum amuleto.
- Já praticou algum esporte profissionalmente.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- É capaz de dar uma boa gargalhada aqui agora.
- Acredita que já viveu outras vidas.
- Sabe dizer a escalação do time do Corinthians, campeão 1954.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Não tem medo de cantar em público.
- Tem costume de mentir.
- Não sabe a tabuada do nove inteira.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Fala mais de duas línguas fluentemente.
- Sabe imitar (bem) um português ou japonês ou alemão.
- Sonha colorido.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Teve quando criança, um apelido que influenciou sua vida.
- Já operou de hemorróidas.
- Não teve sarampo, catapora ou caxumba.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Sabe imitar o grito do Tarzan.
- Já fez uma viagem estranha.
- Já ficou alguma vez completamente embriagado.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Sabe imitar o grito de lutador de caratê.
- Já entrou, por descuido no banheiro do sexo oposto.
- Já viajou de submarino.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Já ficou preso em elevador.
- Já pegou sua namorada com outro.
- Já brincou quando criança de “bolso esquerdo, aí” , “estátua, aí”.

110
ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:
- Já tomou ônibus errado.
- Já trocou preços de produtos em supermercado.
- Já ficou sem gasolina na estrada.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- É um bom contador de piadas.
- Já tomou ônibus em direção contrária.
- Já saiu de algum lugar sem pagar a conta.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- É beijoqueiro.
- É capaz de imitar a mais feia careta que já viu.
- Já encontrou bichinhos na salada.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Se interessa por filatelia.
- Já foi surpreendido pelo professor em meio a uma "cola".
- Já foi escoteiro.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Já participou de encontro de jovens.
- Assiste o “Silvio Santos”.
- Tem unhas encravadas nos pés.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Já foi em algum casamento que um dos noivos não apareceu.
- Já levou “souvenirs” de lojas ou restaurantes sem ser percebido.
- Já teve um ataque de tosse ou já se engasgou em meio a uma exposição oral.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Já teve ataque de riso em velório.
- Já levou um tombo em lugar público.
- Já perdeu o maiô dentro d'água.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Sabe imitar um gago transmitindo uma partida de futebol.
- Já passou por alguma situação vexatória.
- Acha que a mentira às vezes é válida.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- Sabe imitar um japonês, português ou alemão.
- É capaz de dançar uma valsa, sozinho.
- É capaz de dar uma volta pela sala , num pé só.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUEM UM OU MAIS QUE:


- Seria capaz de dar uma boa gargalhada.
- Seria capaz de dizer um palavrão aqui em voz alta.
- Já caiu na rua.

ENTREVISTE SEUS COLEGAS E IDENTIFIQUE UM OU MAIS QUE:


- É capaz de contar uma piada.
- Acredita em fantasma.
- Tem complexo.

111
ESCRAVOS DE JÓ

I - OBJETIVO:
- Integração grupal;
- Trabalho em equipe;
- Aquecimento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 15 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 30'.

IV - MATERIAL: Toquinhos de madeira.

V - PROCESSO:
1. Colocar as pessoas sentadas em círculo, no chão.
2. Entregar um toquinho para cada uma.
3. Dizer que elas devem passar o toquinho batendo no chão, para o cole-
ga da direita no rítmo da música:

Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira
Bota Bis
Deixa o Zambelê ficar,
Guerreiros com guerreiros
Fazem zig zig zá.

4. Alertar que no refrão “Zig zig zá” deverão ficar com o mesmo toquinho,
bater para a Direita, para a Esquerda e passar para o colega da Direita para
reiniciar a música.
5. O facilitador deve sempre motivar as pessoas para o acerto.

112
ESCULTOR DE SENTIMENTOS

I - TEMA DE ESTUDO: a identidade pessoal como elemento de determinação da


escolha profissional.

II - OBJETIVO: sensibilização quanto a aspectos intrapessoais relacionados à sua


escolha profissional.

III - DINÂMICA:
1o. momento:
- movimentação do grupo pela sala;
- conscientização corporal: sensações, tensões, áreas de centralização;
- conscientização de sentimentos: inicialmente de foram introspectiva e
em seguida com a possibilidade de comunicação;
Deixar uma almofada no centro da sala – ponto de referência para a co-
municação dos sentimentos.
Estes são listados no quadro à medida em que são enunciados.
2o. momento: verificação do que foi comunicado e consideração sobre a
representatividade dos mesmos.
Formação do grupo em duas filas, formando pares com as pessoas frente
a frente.
Estabelece-se para uma fila o papel de escultor e para a outra o de maté-
ria-prima, onde será “esculpida” a representação simbólica de um dos senti-
mentos elencados.
A construção dessa imagem deve ser feita sem a complementação ou
indução verbal, apenas pelo contato corporal.
Explora-se a escultura feita, indagando de cada pessoa o que sente estar
representando e posteriormente inverte-se os papéis.

IV - PROCESSAMENTO:
- Sentimentos mobilizados.
- Indicadores: facilidades ou dificuldades na realização do exercício.
- Pontos vulneráveis: contato corporal; Sentir-se “submetido”; Identificação
do sentimento a ser representado.
- Princípios: empatia, neutralidade para a absorção da “comunicação”
do outro.
- Analisar ainda possíveis resistências do grupo e suas implicações.

Reflexão: o que aprendi sobre mim, sobre como me relaciono com outras
pessoas, sobre a atuação do profissional de psicologia.

113
ESTRELA

I - OBJETIVOS:
- Raciocínio lógico;
- Rapidez;
- Flexibilidade;
- Competitividade;
- Descontração;
- Integração grupal;
- Liderança.

II - TAMANHO DO GRUPO: No máximo 4 subgrupos de 5 integrantes.

III - TEMPO: Aproximadamente 30'.

IV - MATERIAL:
- Folha de flip ou cartolina para cada subgrupo;
- Canetas coloridas;
- Toquinhos de madeira ou tampinhas de garrafa (10 para cada subgru-
po).

V - PROCESSO:
1. Distribuir os materiais.
2. Desenhar a estrela no quadro negro, conforme modelo e solicitar aos
subgrupos que a desenhem em sua folha.
3. Contar a estória para os grupos: “Este é um convento onde existe uma
madre superiora e 9 freiras. Antes de dormir a Madre Superiora acompanha
cada uma das freiras até seus aposentos, pois estas não podem dormir no
mesmo quarto”.
As regras para a distribuição nos quartos são as seguintes:
a) Pular de 3 em 3 quartos (conta a saída como n° 1);
b) Não sair do mesmo quarto onde já tenha uma freira;
c) Seguir linha reta;
d) Duas freiras não podem ficar no mesmo quarto.
4. Solicitar que desenvolvam o jogo.
5. Ganha a equipe que encontrar primeiro à solução.

Resolução: As jogadas devem sempre “preencher” o ponto de partida.

114
115
EXERCÍCIO DA MAQUINA REGISTRADORA

I - OBJETIVOS:
- Percepção;
- Atenção a detalhes;
- Coesão de grupos;
- Flexibilidade;
- Resistência à mudança.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas divididas em subgrupos de 5 pessoas.

III -TEMPO: Aproximadamente 40'.

IV - MATERIAL: 1 folha da “Máquina Registradora” e uma caneta/lápis para ca-


da participante.

V - PROCESSO:
1. Entregar um exercício da Máquina Registradora para cada participan-
te.
2. Solicitar que leiam e respondam o exercício individualmente.
3. Solicitar que formem subgrupos de no máximo 5 pessoas e que bus-
quem o consenso nas respostas.
4. Comentários.

116
EXERCÍCIO DA “MÁQUINA REGISTRADORA”

A HISTÓRIA
Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados,
quando surge um homem pedindo dinheiro. O proprietário abre uma máquina
registradora. O conteúdo da máquina registradora é retirado e o homem corre.
Um membro da polícia é imediatamente avisado.

Declarações acerca da história Verdadeiro Falso Desconhecido


1. Um homem apareceu assim que o proprietário
acendeu as luzes de sua loja de calçados. V F ?
2. O ladrão foi um homem. V F ?
3. O homem não pediu dinheiro. V F ?
4. O homem que abriu a máquina registradora era o
proprietário. V F ?
5. O proprietário da loja de calçados retirou o con-
teúdo da máquina registradora e fugiu. V F ?
6. Alguém abriu uma máquina registradora. V F ?
7. Depois que o homem que pediu o dinheiro apa-
nhou o conteúdo da máquina registradora, fugiu. V F ?
8. Embora houvesse dinheiro na máquina registrado-
ra, a história não diz a quantidade. V F ?
9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário. V F ?
10. A história registra uma série de acontecimentos
que envolvem 3 pessoas: o proprietário, 1 homem V F ?
que pediu dinheiro, e 1 membro da polícia.
11. Os seguintes acontecimentos da história são ver-
dadeiros: alguém pediu dinheiro uma máquina regis- V F ?
tradora foi aberta - seu dinheiro foi retirado e um
homem fugiu da loja.

117
EXERCÍCIO DE QUALIDADE

I - TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de diagnóstico Organizacional/Institucional.

II - JUSTIFICATIVA: A escolha desta dinâmica deve-se ao fato de poder envol-


ver um número razoável de pessoas e numa empresa pressupõem-se que as
pessoas já se conhecem e são capazes de realizá-la.

III - OBJETIVOS: Perceber como se relacionam as pessoas que trabalham na


mesma empresa e como vêem umas as outras.

IV - TAMANHO DO GRUPO: Vinte e cinco a trinta pessoas.

V - TEMPO: Quarenta e cinco minutos aproximadamente.

VI - MATERIAL: Lápis e papeletas.

VII - AMBIENTE FÍSICO: Uma sala suficientemente ampla, com carteiras coloca-
das em forma circular.

VIII - PROCESSO:
O animador iniciará dizendo que, na vida diária, as pessoas observam não
as qualidades, mas os defeitos do próximo. Nesse instante, cada qual terá a
oportunidade de realçar uma qualidade do colega. Para isto:
1. O animador distribuirá uma papeleta para todos os participantes. Cada
qual deverá escrever nela a qualidade que no seu entender caracteriza seu
colega da direita;
2. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identi-
ficação. Para isso não deve constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir
assinado;
3. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser re-
colhida, embaralhada e redistribuída;
4. Feita à redistribuição, começando pela direita do animador, um a um
lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando entre os
membros do grupo a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com
esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os participantes.
5. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal qualidade a caracte-
riza;

118
6. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de
uma vez como portadora de qualidades, porém, no final, cada qual dirá em
público a qualidade que escreveu para a pessoa da direita;
7. Ao término do exercício, o animador pede aos participantes depoimen-
tos sobre o mesmo.

FRIETZEN, S. J. Exercícios práticos de dinâmicas de grupos e de relações humanas. Pe-


trópolis: Vozes. p. 34-35.

119
EXERCÍCIO DE VISÃO

I - OBJETIVOS:
- Sensibilizar o órgão da visão;
- Obrigar os participantes a caracterizar a diferença entre “olhar” e “ver”.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III -TEMPO: Aproximadamente 30'.

IV - MATERIAL: 1 relógio.

V - PROCESSO:
1. O animador começa por explicar a máxima importância de aprender
a ver. No dia-a-dia acontece que muitas vezes olhamos e não vemos.
2. A seguir convida os participantes do grupo a perambularem pela sala,
procurando ver com atenção, descobrindo coisas novas.
3. Decorridos 5', o animador coloca um relógio de pulso sobre a mesa com
o mostrador virado para cima, e pede aos participantes que olhem com aten-
ção esse relógio.
4. Uma vez visto o relógio, o animador formulará as seguintes perguntas:
- “De que marca é o relógio?”;
- “Como é o marcador: em algarismos arábicos ou romanos?”;
- “Outras características”.
5. Uma vez colhidas às respostas, verificar-se-á que muitos só olharam o re-
lógio sem o terem visto realmente.

120
EXPRESSÃO DE SENTIMENTOS

I - TEMA DE ESTUDO: Comunicação não verbal.

II - OBJETIVO: desenvolver formas não verbais de expressão de sentimentos,


mobilizar conteúdos mais arcaicos de representações afetivas.

III - DINÂMICA: O grupo caminha pela sala segundo seu próprio ritmo e dire-
ção. Induz-se à percepção do corpo, nesta movimentação, de forma que se-
jam detectados áreas de tensão corporal bem como as partes do corpo que
respondem com maior facilidade à condução do relaxamento que é proposto.
Transfere-se o foco de referência para o subjetivo; enquanto o corpo se
movimenta, que sentimentos afloram, que pensamentos surgem.
Pede-se que voltem então a atenção para os demais participantes, que
cruzem os olhares e que cada um escolha alguém para fazer par. Que conti-
nuem a caminhada e como dupla, observem as outras duplas para constituir
um quarteto.
Repete o exercício formando grupos de oito pessoas que procuram um
lugar para sentarem em círculo, de preferência sobre almofadas.
Orienta-se para que um a um, os componentes vão ao centro e dete-
nham-se diante de cada participante para expressar um sentimento específi-
co, porém sem usar o verbal.
O exercício deve transcorrer no tempo natural dos grupos; quando todos
os grupos tiverem ter-minado, dá-se um tempo para que comentem as sensa-
ções vivenciadas, abrindo após para a discussão geral.
O que a técnica mobiliza:
A percepção da estreita relação entre a tonicidade, a expressão gestual
e a comunicação. O quanto nosso discurso verbal pode estar apoiado ou con-
trariado pelas manifestações infraverbais que complementam nossos contatos.
É possível constatar também o quanto de convencionalismo existe, afia-
do numa porção de gastos, às vezes até estereotipadas nos cumprimentos,
nas aproximações e como podem estar desconectados do verdadeiro sentido
que poderiam conter.
A técnica desvela também, os níveis de resistência que podem permear
estas vivências e que são manifestos mediante diferentes justificativas racionali-
zadas.

Reflexão: O que aprendi sobre mim, sobre como me relaciono com outras
pessoas, sobre a atuação do profissional de psicologia.

121
FÁBRICA DE AUTOMÓVEIS

I - OBJETIVOS:
- Competitividade;
- Flexibilidade;
- Integração;
- Qualidade;
- Administração do Tempo;
- Respeito ao ponto de vista do outro;
- Capacidade de trabalho em grupo.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: 1h30'.

IV - MATERIAL:
- Brinquedo de plástico modelo Hering Rasti;
- Toquinhos de madeira.

V - PROCESSO:
1. Dividir a sala em 4 subgrupos.
2. Informar sobre o cenário do Jogo:
“Somos uma fábrica de automóveis. Temos um projeto que deverá ser desenvol-
vido pelas equipes. A equipe vencedora terá premiações e promoções”.
3. Explicar como será o jogo:
- O “croqui” juntamente com as peças serão entregues para cada subgrupo;
- As peças adicionais estarão no centro da sala para utilização e livre negocia-
ção entre as equipes;
- O tempo para montagem da peça "croqui" será de 45' e para montagem das
peças adicionais 15'.
4. Informar critérios para aprovação da fabricação:
- Será aprovada a montagem que estiver dentro das especificações e padrões
do “croqui”;
- A pontuação para cada montagem adicional será de 10 pontos;
- Vence a equipe que fizer o maior número de pontos.
5. Entregar para cada subgrupo um croqui do automóvel a ser construído.
6. Orientar os subgrupos para apanharem as peças no centro da sala para
as construções adicionais.
7. O facilitador faz a avaliação da pontuação.
8. Relato.

122
FATO E INFERÊNCIA

I - OBJETIVO:
- Conscientizar o grupo sobre a importância da comunicação em cima de
fatos e não de inferência.

II - TAMANHO DO GRUPO: 20 a 30 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: 30 minutos aproximadamente.

IV - MATERIAL:
- Texto de apoio (anexo);
- Folha de flip (ou quadro negro).

V - PROCESSO:
O animador inicia um desafio ao grupo. No exercício que irão fazer, entra-
rão em contato com uma estória o objetivo é dizer se é um fato ou inferência.
Para isso:
1. O exercício é realizado individualmente, marcando na coluna "opção
individual" sua resposta.
2. A seguir formar subgrupos de cinco a sete membros cada, onde deve-
rão chegar ao consenso, marcando na coluna grupal sua resposta.
3. Depois de realizada a atividade individual e grupal, o animador anota
na folha de flip os resultados.
4. O animador apresenta o gabarito do exercício e abre o painel de dis-
cussões.
5. O animador fará um fechamento, chamando a atenção do grupo para
o cuidado na comunicação, mostrando o perigo de agir em cima de inferên-
cias. Solicita aos participantes comentários sobre o valor do exercício.

GABARITO: APENAS UM FATO, AS DEMAIS AFIRMAÇÕES SÃO INFERÊNCIAS.

FATO: “DARCI TINHA UMA REUNIÃO NO ESCRITÓRIO DE ROBERTO”.

123
DISTINÇÃO ENTRE FATO E INFERÊNCIA

Uma afirmação de fato é aquela que pode ser facilmente testada, verifi-
cando-se sua fonte. Uma inferência (suposição) é uma afirmação que parece
ser um fato, mas que pode ser confirmada somente com ajuda de informações
que estão prontamente disponíveis ou imediatamente verificável.

Problemas de comunicação freqüentemente surgem quando uma infe-


rência é confundida com um fato. LEIA CUIDADOSAMENTE A ESTÓRIA ABAIXO,
E, QUANDO TERMINAR, VEJA QUÃO PRECISAMENTE PODE DISTINGUIR UM FATO
DE UMA INFERÊNCIA.

“Darcy, da seção de compras da CIA XYZ, tinha uma reunião no escritório


de Roberto, às 10:00, para discutir os termos de uma encomenda bastante
grande. No caminho daquele escritório, escorregou em um chão recém ence-
rado e, como resultado, sofreu uma contusão na perna. Na hora em que Ro-
berto foi notificado do acidente, Darcy estava a caminho do hospital para tirar
Raio-X. Roberto telefonou ao hospital para pedir informações, mas ninguém lá
parecia saber qualquer coisa sobre Darcy. É possível que Roberto tenha telefo-
nado ao hospital errado”.

Decida como você classificaria cada uma das observações relacionadas


abaixo. Indique sua decisão, assinalando F ou I, no espaço apropriado, na co-
luna de Opção Pessoal.

Assinale F para FATO ou I para INFERÊNCIA:


Opção Opção do
Pessoal Grupo
a. Darcy é funcionária da seção de compras.
b. Darcy deveria se encontrar com Roberto.
c. Darcy tinha uma reunião às 10:00.
d. O acidente ocorreu na CIA XYZ.
e. Alguém levou Darcy ao hospital para tirar Raio-X.
f. Ninguém, no hospital que Roberto chamou, sabia
qualquer coisa sobre Darcy.
g. Roberto havia chamado o hospital errado.

124
FEEDBACK

I - OBJETIVOS:
- Conscientizar os participantes acerca o “Feedback”.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 25 participantes.

III - TEMPO: Aproximadamente 30'.

IV - MATERIAL:
- Uma folha com “Técnicas de Feedback”, para cada participante do
grupo observador;
- Lápis ou caneta.

V - PROCESSO:
1. O coordenador propõe um assunto polêmico para debate (Pena de
morte, Sexualidade na adolescência, Nudez e sexualidade na TV, etc.).
2. Escolhe as pessoas que irão ser membros observadores e o restante,
membros de ação.
3. Chamará os membros observadores à parte, dando-lhes uma cópia do
que poderão observar nos membros de ação, durante o debate.
4. Dá início ao debate. O grupo terá 15' para a discussão. Somente o gru-
po de ação participará da discussão.
5. Terminado o tempo, os membros observadores irão apresentar suas
anotações, ou seja, o feedback da discussão feita.
6. No final os membros dos dois grupos poderão apresentar seus depoi-
mentos acerca do exercício.

125
TÉCNICAS DE FEEDBACK

CONTROLE EMOCIONAL
- Quem mais se exaltou?
- Quem mais procurou moderar?

PLANEJAMENTO
- Qual o elemento que procurou planejar o assunto?
- O assunto caiu no vazio? Quando?

PARTICIPAÇÃO
- Qual foi o elemento que mais falou e o que menos falou?

DESCENTRALIZAÇÃO
- Quem procurou compreender a idéia dos outros?
- Quem agrediu o colega com palavras?
- Quem fez mais perguntas?
- Quem demonstrou maior interesse?

CAPACIDADE DE SÍNTESE
- Qual o membro que expôs a idéia com poucas palavras?

PROFUNDIDADE
- Quem demonstrou conhecer o assunto? Quando? Como?

PROVAS E EXEMPLOS
- Quem apresentou fatos para ilustrar as idéias?
- Quem deu mais exemplos?

RELACIONAMENTO
- Quem foi o dono do grupo?
- Quem impediu os outros de falar ou cortou assuntos dos colegas?
- Quem mais valorizou a opinião do colega?
- Qual o elemento que melhor se relacionou com os companheiros?

CAPACIDADE DE EXPRESSÃO
- Quem procurou analisar todos os aspectos dos assuntos propostos?
- Quem falou com mais clareza?

126
FEITIÇO VIRA CONTRA O FEITICEIRO

I - OBJETIVOS:
- Aquecimento;
- Integração;
- Fechamento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 participantes dispostos em círculo.

III - TEMPO: Aproximadamente 30 minutos.

IV - MATERIAL: 1/4 de uma folha de sulfite para cada participante.

V - PROCESSO:
1. O coordenador distribui a folha para cada elemento do grupo.
2. Pede para escreverem uma brincadeira ou castigo que gostariam que
o colega da sua direita fizesse ou representasse.
3. Posteriormente, explicar ao grupo que esta brincadeira ou exercício
chama-se “feitiço vira contra o feiticeiro”, e que diante disso, eles é que terão
que representar ou fazer a brincadeira que escreveram no papel.

127
FILEIRA DA COMUNICAÇÃO

I - AVALIAÇÃO PRETENDIDA: Investigação diagnóstica preliminar; Psicodiagnós-


tico.

II - JUSTIFICATIVA E OBJETIVO DA TÉCNICA: Levar os participantes a refletir sobre


sua comunicação no que se refere à expressão facial: se esta facilita ou dificul-
ta o entendimento da comunicação.
- A importância do feedback;
- Auto-avaliação;
- Comunicação sob pressão.

III - TAMANHO DO GRUPO: Oito pessoas, no mínimo. Não há limite máximo.

IV - TEMPO: Aproximadamente, 20 minutos.

V - PROCESSO:
1. Colocar os participantes em pares de frente um para o outro, formando
duas fileiras: A e B.
2. Informar ao grupo que deverão dizer uma palavra qualquer à pessoa
que está à sua frente. Esta palavra não poderá ter som, é apenas uma “mímica
labial”, para que o parceiro repita a palavra que entendeu. O objetivo é fazer
com que o outro entenda o que você está dizendo.
Vocês receberão 3 comandos do orientador:
1- Fila A diz a palavra para B (estale os dedos).
2- Fila B diz a palavra para A (estale os dedos)
3- Trocando de lugar (bata palmas).
3. Fechamento: Pergunte ao grupo qual foi à experiência e o que aconte-
ceu, se eles foram mais entendidos por você ou “se você os entendeu mais”.
Explore o fato de que as pessoas se prendem a olhar os “olhos” e não a
boca, que era o motivo da comunicação. Verifique se as pessoas se esforça-
ram para expressar as palavras abrindo a boca, se foram rápidos na escolha
das palavras (tinham toda a liberdade de escolha).
- Leve os participantes a refletir sobre a dificuldade de criar, mesmo que
não tenhamos limites impostos.
- Leve-os a refletir sobre a importância do feedback (retorno da mensa-
gem).
- Pense sobre a importância de uma expressão corporal tranqüila.
- As pessoas entendem mais o que dizemos quando não as “assustamos”.

128
- E por que não conseguimos dizer ou pensar em muitas palavras quando
não temos “direcionamento” e, sim, “liberdade”.
- Pense no condicionamento que nos impede de criar.
Portanto, as perguntas poderão ser:
1. Será que as pessoas não me entenderam porque não querem, ou não
me expresso corretamente? Reflita. E o que impede de você entender? Reflita.
2. Pergunte a você mesmo: pó que não entendi meu interlocutor? Reflita.

ANDRADE, S. G. Teoria e prática de dinâmica de grupo: jogos e exercícios. São Paulo:


Casa do Psicólogo, 1999.

129
GESTOS

I - OBJETIVOS:
- Aquecimento;
- Formação de Grupo.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO: Aproximadamente 15'.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. O grupo deve estar disposto em círculo.
2. Cada participante, escolhe um gesto e o comunica aos demais.
3. Cada participante deve se comunicar com os demais fazendo o seu
gesto e chamando um dos elementos pelo gesto dele.
4. O elemento que chamar alguém, sem fazer primeiro o seu gesto, ou se
chamar por um gesto que não exista, sai do círculo, dando formação a grupos.
(anotar o nome no quadro - um embaixo do outro - se o objetivo for formar
grupos).

130
GRUPO DOS NÚMEROS

I - OBJETIVOS:
- Coesão e identidade grupais/formação de grupos.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO: Aproximadamente 10'.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. O instrutor solicita que todos os treinandos fiquem de pé no centro da
sala.
2. Solicita aos treinandos, para andarem pela sala e se misturarem.
3. O instrutor dá as seguintes instruções: quando eu disser números, vocês
deverão dar as mãos e formar um grupo com o número de elementos que eu
falei, os que sobrarem ficam no centro. Ex: quando eu disser 7 vocês vão dar as
mãos e formar um grupo de 7.
4. O instrutor fala um número qualquer: número 8, os treinandos se dão às
mãos e formam um grupo de 8. Depois pede para desmanchar e se mistura-
rem, e fala um outro número qualquer, e assim sucessivamente.
5. Após solicitar a formação de vários grupos, com números de elementos
diferentes, o instrutor deve falar o número que irá formar os grupos necessários
ao trabalho que será realizado. Ex: se forem 20 treinandos e o instrutor desejar
formar 4 grupos de 5 elementos deverá pedir o número 5.

131
HÓSPEDE

I - OBJETIVO:
- Avaliar valores e preconceitos na apreciação da realidade.

II - TAMANHO DO GRUPO: Individual.

III - TEMPO REQUERIDO: 30 minutos aproximadamente.

IV - MATERIAL: Texto de apoio (anexo).

V - PROCESSO:
1. Leitura do texto.
2. Discussão em grupo.

132
HÓSPEDE

Quem mora em cidades praianas raramente sente falta de visitantes, prin-


cipalmente durante a temporada de férias. Na maioria das vezes este fato é
uma experiência agradável para os donos da casa. Há pouco, porém, rece-
bemos uma visita que foi o fim.

Ela apareceu com uma comitiva não inferior a três pessoas, cuja missão
na vida era atender a todas as suas necessidades. Fomos informados que terí-
amos que acomodar toda essa gente. Assim o fizemos.

Ele chegou trazendo (imagine só!) a sua própria coleção de chaves de


fenda e, nos momentos de folga, começava a desmontar quase tudo o que
havia na casa.

Gostamos de levar as pessoas que nos visitam pela primeira vez para al-
moçar num belo restaurante na serra, de onde se tem uma vista maravilhosa. A
paisagem geralmente deixa as pessoas fascinadas. Pois o cara nem ligou,
chegou a bocejar de sono.

Como se não bastasse, fez uma cena na hora do almoço, recusando co-
mer o que fora pedido para ele, jogando o prato longe. Além disso, antes de
sairmos do local, peguei-o beijando a garçonete.

Revelou-se um verdadeiro desmancha prazeres. Enquanto ele dormia, a


sua comitiva cuidava para que sono não fosse interrompido, obrigado a todos
andarem nas pontas dos pés e a falar baixinho. Quando acordava, pela ma-
drugada das 6 horas da manhã, era propenso a fazer com que todos acordas-
sem também, monopolizando a conversa com tom de voz bastante elevado.

133
HÓSPEDE

Pode ser que você já tenha imaginado o tipo de “hóspede” que recebe-
mos. Ele só tem 3 aninhos... e me chama de “vovô”.

E eu acho que ele tem todo direito de chegar e desmontar a casa sempre
que quiser, ouviu?

134
IDENTIFICAÇÃO COM A ROSEIRA

I - TEMA DE ESTUDO: a percepção de si mesmo e do outro.

II - OBJETIVO: ampliar a percepção da auto-imagem e de suas relações com o


mundo externo.

III - DINÂMICA:
Dizer aos participantes que terão a oportunidade de ampliar o auto-
conhecimento através da experiência de uma fantasia. Que cada um encon-
tre um local confortável na sala.
Terminada a experiência, convidá-los a vir para o centro da sala, em cír-
culo, e sugerir que se olhem e escolham alguém para formar dupla: alguém a
quem queiram conhecer um pouco mais, a quem queiram se mostrar um pou-
co mais. Que evitem a lei do menor esforço, que seria formar dupla com os de
sempre ou quem está ao lado.
Na dupla, haverá dois momentos: primeiro um fala e outro ouve, depois
inverterão os papéis.
Quem fala, relata da sua experiência usando os verbos no tempo presen-
te, como se a experiência estivesse acontecendo agora. Porém com todos os
detalhes da fantasia que experimentou. Dar exemplo. Vai se deter somente em
relatar, sem extrapolar do que foi experienciado.
Quem ouve fará escuta ativa: somente ouvirá, dispensando ao outro toda
a sua atenção. Não interromperá, nem complementará. Somente fará pergun-
ta se houver alguma informação omitida e que seja importante para entender
a estória.
Tempo para a dupla: 15 minutos.
Terminado esse tempo, orientar a dupla a realizar o que segue: um dirá ao
outro o que percebeu da roseira sobre os aspectos abaixo, mas também fa-
lando no tempo presente:

135
- Se a pessoa está na experiência (dando-lhe evidências), ou evita ser a
roseira (não consegue experimentar a fantasia ou a experimenta como obser-
vadora)
- Como a roseira lida com transformação X estagnação
- Como lida com sua auto-suficiência X dependência do meio / de outros
- Como é seu relacionamento com o meio: saudável ou não, fácil ou difícil
- Como lida com barreiras e frustração
- Que emoções estão evidentes
Quem fala evita interpretações, atendo-se somente nas constatações do
que ouviu, sem conectar com outras informações que possua sobre a pessoa. É
uma oportunidade rica para treinar a habilidade de fazer constatações sem
julgamento de valor e interpretoses.
Enquanto este fala, o outro somente ouve.
Depois, invertem-se os papéis.
Por fim, ambos conversam sobre o que essas constatações têm a ver com
a vida real. Que pistas elas fornecem sobre a pessoa.
Abrir no grande grupo para compartilhar sentimentos e percepções a res-
peito da experiência.
Explorar:
Evitar a fantasia pode significar estar evitando tomar contato com algo
importante sobre si mesmo.
Que pistas o que experimentou fornece sobre si mesmo, sobre como está
lidando com os aspectos levantados?

Reflexão: o que aprendi sobre mim, sobre como me relaciono com outras
pessoas, sobre a atuação do profissional de psicologia.

136
JOGO: BOLA NA MÃO

I - OBJETIVO:
- Movimentação e sinergia.

II - TAMANHO DO GRUPO: Subgrupos de 5 pessoas no máximo.

III - TEMPO: 30'.

IV - MATERIAL:
- 3 bolas de borracha macia ou espuma por subgrupo;
- cronômetro com décimos de segundo;
- folhas de flip-chart/pincel atômico.

V – PROCESSO:
1. Dividir os participantes em subgrupos
2. Os subgrupos deverão criar um processo, onde cada elemento deve
tocar nas bolas, em seqüência e o mais rápido possível
3. Serão realizadas 4 rodadas de mensuração de tempo
Observações:
- Os grupos devem trabalhar em ambientes separados e não comunicá-
veis
- Preparar folhas de flip nas salas para anotar tempo dos grupos
- Reconduzir todo o grupo à sala somente quando todos tiverem termina-
do o trabalho.
- facilitador deve, ao término de cada tempo, estimular os grupos a faze-
rem tempos menores.
4. Explorar quais as mensagens que podem ser extraídas:
- Onde os grupos mantiveram o foco: no que não pode?
- que levou os grupos à criação de processos, às tentativas de separação?
- Enfatizar a importância do trabalho com sinergia e motivação.
- Demonstração do grupo de melhor tempo.

137
JOGO: ESTÓRIA FANTASIOSA

I - OBJETIVO:
- Aquecimento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 15 pessoas.

III - TEMPO: 10'.

IV - MATERIAL: Não há.

V - PROCESSO:
1. Coordenador iniciará contando uma “Estória fantasiosa”. Num determi-
nado momento interrompe e pede para um dos elementos do grupo dar con-
tinuidade à estória. Interrompe-o e pede a outro para dar continuidade, e as-
sim sucessivamente.
“Era uma vez um peixe dourado que habitava um lago de águas cristali-
nas. No lago havia muitas algas, mas nenhum amigo com quem pudesse brin-
car ou conversar. Certo dia, entristecido com sua solidão resolveu deixar seu
habitat e conhecer o que havia além desse lago. Saiu da água e pôs-se a ca-
minhar por uma estrada ...”
2. Ao final o facilitador deve correlacionar a estória com as possibilidades
de respostas criativas de um grupo; canalizar para a riqueza das contribuições
individuais e grupais para o trabalho a ser desenvolvido no dia.

138
JOGO: PAPEL PROFISSIONAL

I - OBJETIVO:
- Exame do papel profissional.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 12 pessoas.

III - TEMPO: 45'.

IV - MATERIAL: Fios de arame coloridos (alternativa A) ou Folhas de jornal (alter-


nativa B)

V - PROCESSO:
1. Solicitar que os participantes sentem-se em círculo no chão
Alternativa A
- Colocar no centro do círculo fios de arame coloridos cortados com ta-
manho variados;
- Informar que, com os fios, deverão construir “o seu papel enquanto co-
ordenadores de grupos, tal como vêem hoje”.
Alternativa B
- Distribuir folhas de jornal inteira a cada participante;
- Pedir-lhes que rasguem a folha ao meio - corte vertical;
- Pedir-lhes que tomem uma metade em cada mão e amassem simulta-
neamente as 2 metades - uma mão não ajuda a outra;
- Alisadas as folhas, pedir que construam com as duas metades “o seu pa-
pel enquanto coordenador de grupos, tal como vêem hoje”, obtendo algo tri-
dimensional.
2. O grupo verbaliza o que sentiu em cada etapa do jogo e explica qual a
imagem que tem do seu papel a partir da "obra criada".

139
JOGO DA VELHA TRIDIMENSIONAL

I - OBJETIVOS:
- Raciocínio lógico;
- Aquecimento;
- Integração;
- Relaxamento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Grupo de qualquer tamanho dividido em duplas.

III - TEMPO: Aproximadamente 15'.

IV - MATERIAL: Uma cópia do jogo da Velha Tridimensional para cada dupla.

V - PROCESSO:
1. Entregar uma cópia do jogo para cada dupla.
2. Pedir que iniciem a jogada, lembrando-se que o jogo é tridimensional e
que podem ser feitas jogadas nas 3 dimensões.
3. Quando todas as duplas encerrarem o jogo, proceder ao relato.

140
141
JOGO DAS CANETAS

I - OBJETIVOS:
- Aquecimento;
- Fechamento de programas;
- Percepção;

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 15 minutos.

IV - MATERIAL: Mais ou menos 10 canetas.

V - PROCESSO:
1. Pedir para o grupo se posicionar em semicírculo.
2. O facilitador deve se colocar ajoelhado diante do grupo com as cane-
tas na mão.
3. Informa os participantes: “Eu vou jogar canetas e formar números, e vo-
cês devem tentar descobrir qual o número que está sendo formado”.
4. Jogar as canetas no chão e com as mãos sobre as pernas formar núme-
ros com os dedos.
5. Repetir até que pelo menos 70% do grupo tenha percebido o critério.

142
JOGO DAS MÃOS

I - TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de Potencial.

II - JUSTIFICATIVA: esta dinâmica levanta a habilidade de liderança de equipe,


além de envolver a solidariedade entre as pessoas do grupo.É aplicável em
qualquer faixa etária e pode ser feito com grupos numerosos, desde que divi-
didos em subgrupos de 6 participantes.

III - OBJETIVO: levantar habilidades para cargo, profissão, liderança de equi-


pe/time, vaga para uma dada função e aptidões e características pessoais.

IV - TAMANHO DO GRUPO: 06 pessoas - cada grupo deve ficar de pé de mãos


dadas como para uma brincadeira de rodas.

V - PROCESSO:
1. Ao iniciar a atividade, todos estarão de mãos dadas em seus grupos,
formando um círculo. A um sinal do monitor, sem falar e sem soltar as mãos,
deverão buscar a nova posição, que é de costas para o centro do círculo. Não
vale, nessa nova posição, cruzar os braços sobre o peito.
2. Concluído o tempo, os grupos que não conseguiram, podem repetir a
tentativa, observando os que conseguiram. Após todos conseguirem, a ativi-
dade está encerrada e tem início sua discussão com a abertura de retorno dos
participantes de como se sentiram em solucionar o problema poderem falar.
Solução: um dos participantes deve erguer o braço do colega formando um
arco ao alto, pelo qual todos passarão agachados.

ANTUNES, C. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização de ludope-


dagogia. Ed. Vozes: Petrópolis, 2000.

143
JOGO DE CONFIANÇA

I - TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de potencial.

II - JUSTIFICATIVA: Está técnica visa avaliar o nível de liderança de uma pessoa


que pretende exercer um determinado cargo, a sua capacidade de direcio-
namento de trabalho, a espontaneidade, o entrosamento com a equipe de
trabalho, enfim uma série de aspectos que são necessários em uma pessoa
que desempenha uma função de liderança.

III - DESCRIÇÃO E OBJETIVO DA TÉCNICA:


O grupo forma duplas, um membro da dupla venda os olhos do outro e o
conduz pela sala. Após troca de posição.
Formar trios onde é escolhido de forma livre alguém do trio para lidera-lo.
O líder venda os outros dois e os conduz pela sala.
Formam-se círculos bem fechados de aproximadamente 6 pessoas, onde
é escolhido um líder, que escolhe uma pessoa e a coloca no centro e todos
balançam a pessoa do centro para um lado e para outro de acordo com as
ordens do líder.
Forma por fim um grande grupo de aproximadamente 18 pessoas, todos
formam um circulo onde viram todos para o mesmo lado e andam alguns pas-
sos e em seguida todos sentam-se nos joelhos da pessoa que está atrás, todos
devem fazer ao mesmo tempo.

www.teatral.hpg.ig.com.br/dinamicas.htm. Acesso em: 12 de agosto de 2004.

144
JOGOS DE APRESENTAÇÃO

I - INSTRUÇÕES PARA O FACILITADOR


- Recomenda-se não conversar ou questionar os jogos durante a execu-
ção dos mesmos;
- Após o termino de cada bloco de jogos, o grupo deve discutir os resulta-
dos;
- O facilitador deve propor ao grupo uma auto-avaliação;
- Quando os objetivos não forem alcançados, o facilitador poderá repetir
os exercícios (isso é valido para todos os blocos).

II - OBJETIVOS:
- Favorecer a integração do grupo;
- Ice breaking.

III - DINÂMICAS:
- A história do seu nome;
- Apresentação do nome/gesto;
- Berlinda;
- Nome e letra.

145
A HISTÓRIA DO SEU NOME

I - OBJETIVO: relacionamento interpessoal.

II - TAMANHO DO GRUPO: 8 – 20 pessoas.

III - TEMPO EXIGIDO: 20 minutos.

IV - PROCESSO:
Cada participante deverá contar ao grupo a história referente a escolha
de seu nome quando de seu nascimento (quem escolheu, por quê, homena-
gem ou não, etc). Se porventura algum participante não tiver nada a contar,
devera improvisar uma história.

146
APRESENTAÇÃO DO NOME/GESTO

I - OBJETIVO: integração.

II - TAMANHO DO GRUPO: 8 – 20 pessoas.

III - TEMPO EXIGIDO: máximo 30 minutos.

IV - PROCESSO:
Os jogadores formam um circulo. Um deles cria um gesto ao mesmo em
que pronuncia seu nome ao grupo. Todos repetem o efeito (nome e gesto
concomitantemente). O próximo jogador faz o mesmo, propondo agora um
outro gesto para o seu próprio nome. O grupo deve repetir o nome e o gesto
do primeiro e do segundo participantes. A seqüência de nomes e gestos deve
ser repetida até que o grupo todo tenha participado.

OBS: Pode-se utilizar com mais pessoas alterando a dinâmica, repetindo


somente uma vez o nome e o gesto.

147
BERLINDA

I - OBJETIVO: desenvolvimento de equipe; comunicação; e relacionamento


interpessoal.
Obs: Excelente para a entrevista coletiva.

II - TAMANHO DO GRUPO: 7 – 25 pessoas.

III - TEMPO EXIGIDO: 30 minutos – 1 hora.

IV - PROCESSO:
O facilitador distribuirá aos participantes do grupo uma folha com uma
pergunta. Em primeiro lugar, a pessoa deverá responder à pergunta. Em segui-
da, deverá fazer a pergunta que esta em sua folha para todos os outros parti-
cipantes e anotar o nome e a resposta.
Para isso, todos ao mesmo tempo terão 5 minutos para realizar a tarefa. O
facilitador estimulará o grupo a fazer o maior numero de respostas a sua per-
gunta. Ao final, uma pessoa por vez irá ao centro do circulo (sentado), respon-
derá a sua pergunta e em seguida os outros participantes irão apresentar a sua
resposta referente àquela pessoa.
Sugestões de perguntas:
1. Qual o seu prato predileto?
2. Qual o filme que você mais gostou nos últimos tempos?
3. Qual a viagem dos seus sonhos?
4. Qual foi o momento de maior emoção em sua vida?
5. Quantos dentes você tem na boca?
6. Se você encontrasse o gênio da lâmpada, que pedido faria?
7. Com qual animal você se identifica?
8. O que mais te irrita?
9. O que lhe deixa feliz?
10. Uma gafe cometida?
11. Qual é o seu hobby preferido?
12. Como você lida com o fracasso?

148
NOME E LETRA

I - OBJETIVO: relacionamento interpessoal.


Obs: Cuidar para não deixar ninguém frustrado.

II - TAMANHO DO GRUPO: 8 – 20 pessoas.

III - TEMPO EXIGIDO: máximo 20 minutos.

IV - PROCESSO:
Os jogadores formam um circulo. Um deles diz uma frase com a estrutura
“Meu nome é (Sergio) e eu gosto de (Sambar)”. O verbo referente ao gosto do
participante devera iniciar com a primeira letra do seu nome (Sergio/Sambar;
Ricardo/Rir; Adriana/Amar; Lícia/Livro, etc). O coordenador deve promover
mais de uma rodada para estimular a criatividade e a memorização dos no-
mes dos participantes.

149
JOGOS DE AQUECIMENTO

I - OBJETIVOS:
- Favorecer o contato entre os elementos do grupo;
- Desenvolver a atenção e a prontidão;
- Desenvolver a concentração;
- Avaliar a predisposição do grupo;
- Incitar o corpo e a voz.
Obs: É importante notar que o objetivo primeiro destes jogos de aqueci-
mento não é preparação física, mas sim a predisposição para o trabalho
grupal.

III - DINÂMICAS:
- A viagem e o acidente;
- Elefante;
- Jogos das musicas em pedaços;
- Jogos das posturas.

150
A VIAGEM E O ACIDENTE

I - OBJETIVO: Avalia a argumentação e a criatividade; bom para falar sobre


mudanças.

II - TAMANHO DO GRUPO: 6 - 50 pessoas.

III - TEMPO EXIGIDO: máximo 20 minutos.

IV - PROCESSO:
Os participantes devem estar sentados em cadeiras dispostas de forma
circular e o facilitador de pé. O facilitador explica que irá contar uma historia
criativa e toda vê que disser a palavra “viagem”, todos deverão levantar-se e
rodopiar diante de sua própria cadeira, sentando-se imediatamente.
Além disso, toda vez que, no decorrer da história, disser “acidente”, todos
devem levantar-se e mudar de assento. Ao dizer esta ultima palavra, o facilita-
dor procura ocupar uma das cadeiras e a pessoa que não conseguir assento
deverá prosseguir a narração da história.
Obs: Criar uma palavra diferente de “acidente” pode ser perigoso. Se o
grupo estiver alguma gestante ou deficiente, colocar essa pessoa como obser-
vador para dar um feedback no final.

151
ELEFANTE

I - OBJETIVO: Avalia a atenção concentrada; percepção e coordenação mo-


tora.

II - TAMANHO DO GRUPO: 8 - 40 pessoas.

III - TEMPO EXIGIDO: máximo 20 minutos.

IV - PROCESSO:
Os participantes formam um circulo no centro da sala. O condutor irá pra
o centro da roda onde iniciará as instruções: nós realizaremos a dinâmica do
elefante. Quando eu apostar para uma das pessoas da rosa, ela deverá fazer
a tromba do elefante, juntando as duas mãos na frente do rosto, em formato
de tromba. As pessoas que estiverem ao seu lado (esquerdo e direito) deverão
fazer a orelha do elefante, colocando apenas uma das mãos do lado da ca-
beça do participante que for escolhido como efefante.

152
JOGOS DAS MÚSICAS EM PEDAÇOS

I - OBJETIVO: Avalia a criatividade; resgata a criança; emoções autênticas (si-


nônimo de saúde física, mental e espiritual); e aquecimento.

II - TAMANHO DO GRUPO: 9 – 100 pessoas.

III - TEMPO EXIGIDO: 10 - 20 minutos.

IV - PROCESSO:
O facilitador distribuirá aleatoriamente, entre os participantes, trechos de
musicas conhecidas (coloridos), onde o primeiro objetivo do grupo é encontrar
seus parceiros (portadores de trechos da mesma música).
Após esta fase, os mesmos deverão preparar uma apresentação da musi-
ca. O facilitador estimulara a criatividade do grupo, criando um clima de festi-
val de musica. Os participantes terão um tempo para ensaio e apresentação
oficiais.

153
JOGOS DAS POSTURAS

I - OBJETIVO: Avalia a atenção e concentração.

II - TAMANHO DO GRUPO: 10 - 100 pessoas.

III - TEMPO EXIGIDO: máximo 30 minutos.

IV - PROCESSO:
Os jogadores espalham-se pelo espaço. O facilitador pede-lhes que cami-
nhem ate que recebam instrução para “congelar”. Uma vez congelados, de-
vem observar sua postura e o espaço que ocupam na sala. Esta primeira postu-
ra será denominada postura A.
Inicia-se novamente o processo de andar, congelar e observar a postura,
criando-se posturas B, C, D e assim por diante. O facilitador deverá solicitar a
retomada das posturas definidas aleatoriamente, alternando esse processo
com a criação e definição de novas posturas. Aconselha-se a trabalhar com 7
posturas (de A a G).

154
JOGOS DOS QUADRADOS

TIPO DE AVALIAÇÃO: Psicodiagnóstica.

JUSTIFICATIVA: Esta dinâmica avaliara qual o grau de cooperação do grupo


observado, mostrando-lhes o quanto é necessário ao grupo ter consciência do
valor e da necessidade da comunicação entre os indivíduos.

PROCESSO:
1. O grupo deve ser dividido em grupos com seis elementos cada.
2. Terminada a discussão preliminar, o animador escolhera um observador
para cada grupo e dará a ele uma copia das instruções e a ficha de observa-
ção.
3. Cada elemento do grupo recebera um envelope com cartolinas corta-
das em tamanhos diferentes. Uma vez arrumadas formarão cinco quadrados
de tamanhos iguais. Cada grupo recebera um conjunto, um elemento em ca-
da grupo será o coordenador que deve fiscalizar as normas de cada grupo,
observar o comportamento dos elementos e marcar o tempo de inicio e final
do trabalho.
4. Cada grupo recebera uma norma para trabalhar como: vocês devem
trabalhar livremente ou vocês devem trabalhar em silencio ou ninguém deve
falar nem por palavras nem por gestos, dentre outras.
5. No final cada coordenador deve ler a sua avaliação e os elementos de
cada grupo devem completadas dizendo o que sentiram das regras e do tra-
balho da tarefa.
6. O coordenador no final deve fazer uma síntese do exercício avaliando o
grau de cooperação, troca, partilha, trabalho em equipe, competição,chefia,
trabalho livre, comunicação, etc.

FRIETZEN, S. J. Exercícios práticos de dinâmicas de grupos e de relações humanas. Pe-


trópolis: Vozes. p. 148.

155
FICHA DE OBSERVAÇÃO PARA OS COORDENADORES

1. Quem procurou dar suas peças para os outros?


2. Houve alguém do grupo que conseguiu formar o seu quadrado e se
marginalizou do resto do grupo?
3. Alguém do grupo procurou fortemente formar seu quadrado, porem
não cedeu nada a seus colegas?
4. Todos estavam empenhados em formar o quadrado? Ou tinha gente
sem participar?
5. Quais as pessoas que ficaram tristes, ou ansiosas, frustradas por não con-
seguirem formar o quadrado no inicio, no meio e no fim dos trabalhos? Por que
aconteceu isso?
6. Houve um momento no qual todos os membros começaram a cooperar
e se unir?
7. Alguém tentou violar as regras do jogo?

156
JÚRI SIMULADO

I - OBJETIVOS:
- Flexibilidade;
- Comunicação;
- Fundamentação de idéias/capacidade de argumentação;
- Persuasão;
- Habilidade para lidar com valores;
- Habilidade para lidar com frustrações.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 14 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 40' (dependendo da capacidade de argumen-


tação do grupo).

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que o grupo se organize sentando-se em fila, um em frente ao
outro.
2. Informar que será dado um tema polêmico que deverá ser debatido da
seguinte forma:
- Um grupo ficará a favor e o outro contra o tema apresentado (indicar
qual o grupo contra e o a favor).
- Cada um deve se colocar individualmente, até que seja dado um sinal
pelo facilitador (palmas), quando deverá imediatamente se calar e o partici-
pante sentado na sua frente deverá iniciar imediatamente a sua colocação,
oposta/contrária a opinião do 1°.
3. Este processo continua até que cada participante tenha se colocado 2
vezes (no mínimo).
4. Pedir para parar e trocar as posições - o grupo que foi contra agora
passa a ser a favor e vice-versa.
5. Continuar até que todos tenham se colocado 2 vezes.
6. O tempo entre os sinais para parar (palmas) deve ser medido pelo facili-
tador, procurando dar a todos a oportunidade, de “falarem muito” e “falarem
muito pouco”.
7. Relato.

157
KAOS

I - OBJETIVOS:
- Vivenciar com os participantes a função administrativa;
- Planejamento;
- Organização;
- Controle;
- Direção;
- Raciocínio Lógico;
- Trabalho em Equipe;
- Percepção;
- Participação;
- Liderança;
- Envolvimento;
- Competição.

II - TAMANHO DO GRUPO: 20 à 30 pessoas (subgrupos de no máximo 5 pessoas).

III - TEMPO REQUERIDO: 90 minutos, aproximadamente.

IV - MATERIAL: Peças para montagem; Manual de instrução; Mapa - gabarito.

V - PROCESSO:
O monitor informa aos participantes que irão realizar uma atividade, cujo
nome é “jogo do kaos”. Informa que terão um tempo livre e que em qualquer
momento você poderá dar algumas dicas ao grupo. Para isso:
1. Após aproximadamente 15 minutos do início das atividades o instrutor
poderá dar a primeira dica. “As afirmativas 6, 7, 8, 10 e 23 são fixas”.
2. Após 25 minutos do início dará a segunda dica: “Este é um quebra ca-
beça com 7 linhas e 5 colunas. Sugiro que organizem as peças por natureza -
bebida, camisa, etc.”
3. É importante que o monitor leve os participantes a realizarem por com-
pleto o jogo, para não “rebaixar o moral do grupo”.
4. O monitor poderá criar o papel de observador, onde este irá observar
como se deu o trabalho desde o início em termos de organização, planeja-
mento, controle, quem exerceu liderança, se foi um trabalho de equipe, formas
de comunicação, etc...
5. Painel para discussão/fechamento, onde o monitor apresenta o proces-
so administrativo (como ele se dá e suas dificuldades) e solicita dos participan-
tes comentários sobre o valor do exercício.

158
MANUAL DE INSTRUÇÃO DO GRUPO

As informações que seguem são as seguintes: Sabe-se que todos são ca-
sados e os nomes das esposas são diferentes, como são diferentes os nomes
dos componentes do conjunto. Suas preferências em relação à bebida, carro,
instrumento musical, cor de camisa são diferentes, devido a origem de cada
um: os cinco provêm de Estados diferentes.

SABE-SE QUE:

1. O mineiro só bebe café.


2. A esposa de José tem o nome mais curto do grupo.
3. Débora é casada com quem tem um V.W.
4. Trompete é o instrumento musical de quem usa camisa branca.
5. O carioca é vizinho de Luísa.
6. O tocador de guitarra fica na primeira casa.
7. O bebedor de água usa camisa preta.
8. João fica na última casa.
9. O carro da primeira casa é Chevrolet e é vizinha da paulista.
10. Pedro fica entre Joaquim e José.
11. A camisa verde fica entre a amarela e azul.
12. O Piano fica a mesma distância da Vânia e do leite.
13. O baiano tem um Fiat.
14. Antônio só bebe refrigerante.
15. O tocador de saxofone tem um BMW.
16. Pedro não bebe nem leite nem café.
17. Na casa de Maria tem-se um Ford.
18. O gaúcho e o paulista são vizinhos.
19. José mora na casa vizinha do suco.
20. Joaquim toca piano e está à mesma distância do paulista e do trompete.
21. Débora mora na mesma casa onde a camisa é azul.
22. O mineiro está à mesma distância do gaúcho e do carioca.
23. Ana está na extremidade oposta a Vânia, mas é vizinha de Maria.

159
MAPA - KAOS

Gaúcho Paulista Mineiro Baiano Carioca

Ana Maria Débora Luíza Vânia

José Pedro Joaquim Antônio João

Vocês irão realizar uma atividade cujo nome é o Jogo do Kaos. É uma ati-
vidade competitiva, e vence a equipe que conseguir montar o quebra-
cabeça mais rápido e na posição correta.

Em qualquer momento vocês poderão receber algumas dicas do instrutor.

Após 15 minutos: A primeira dica: As afirmativas 6,7,8,10 e 23 são fixas.

Após 25 minutos do início da atividade, a Segunda dica: Este é um quebra


cabeça com 7 linhas e 5 colunas. Sugiro que organizem as peças por natureza
- bebida - etc.

Painel de discussão: O que acharam da atividade, difícil???

160
LEVANTAMENTO DE EXPECTATIVAS

I -OBJETIVOS:
- Levantar expectativas no início de um trabalho;
- Liberar ansiedade;
- Descontração;
- Permite a exposição de idéias e sentimentos sem identificação (anôni-
ma).

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO: 30'.

IV - MATERIAL:
- Uma cópia do questionário para cada participante;
- Canetas ou lápis.

V - PROCESSO:
1. Entregar o questionário aos participantes e solicitar que os mesmos res-
pondam honestamente as perguntas.
2. Não é necessário identificar-se.
3. Trocar os questionários.
4. Solicitar que cada integrante leia, a cada pergunta direcionada pelo
facilitador, a resposta correspondente.
5. Fechamento das expectativas pelo facilitador.

161
QUESTIONÁRIO

Procurem responder honestamente às perguntas abaixo, deixando as res-


postas completamente anônimas.

1. O que você estava pensando e/ou sentindo no momento anterior ao início


de nossos trabalhos?
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................

2. O que está estranhado e/ou pensando a respeito das outras pessoas do gru-
po?
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................

3. O que está estranhando e/ou pensando a respeito da instrutora?


............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................

4. Quais são suas expectativas?


............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................
............................................................................................................................................

162
LOJA DE TROCAS

I - OBJETIVO:
- Relaxamento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 30'.

IV - MATERIAL:
- Almofadão;
- Colchonete;
- Música (fita).

V - PROCESSO:
1. Todos sentam-se confortavelmente ou deitam-se no chão.
2. O facilitador conduz o relaxamento.

LOJA DE TROCAS

Encontre uma posição confortável e feche os olhos. Pressentifique o seu


corpo. Desvie sua atenção de fatos exteriores, e observe o que está aconte-
cendo dentro de você... Pressentifique os detalhes de seu corpo... Sinta cada
parte do seu corpo detalhadamente... Observe qualquer desconforto e veja se
consegue encontrar uma posição mais confortável... Se você sente a presença
de alguma área tensa, veja se consegue deixar esta tensão ir embora... Se não
conseguir, aumente esta parte deliberadamente para ver quais os músculos
que você está empregando nesta tensão... Agora volte...

Agora focalize sua atenção no seu respirar... Conscientize-se de todos os


detalhes da sua respiração... Sinta o ar se movendo através do seu nariz, da
sua boca... Sinta o ar mover-se pela garganta... E sinta seu peito, é como uma
onda suave numa praia, e que cada onda retira alguma tensão no seu corpo...
E então, você se solta cada vez mais...

Agora se imagine saindo desta sala... Desça as escadas... Encontre a por-


ta e saia... Quero que você imagine que está andando pela cidade, é de ma-
nhã, muito cedinho e ainda existe uma bruma no ar. As ruas estão desertas
ainda... Com uma ou outra pessoa andando...

163
... Ande por algum tempo e explore sua cidade... O que você vê?

... Como é sua cidade? O que acontece nela?... Como se sente ao andar
nesta cidade?...

Logo adiante há uma pequena rua deserta... Caminhe por esta rua... Ao
caminhar por ela, você vê uma loja muita antiga... Observe esta loja antiga.
Você se aproxima desta loja e pela vitrine vê uma variedade enorme de coi-
sas: Coisas que não valem nada, outras que são tesouros e você nunca espera-
ria encontrar numa loja... Enquanto você está parado aí, olhando as coisas, um
velhinho sai e o convida a entrar... Ele diz que esta não é uma loja comum.
Dentro desta loja, aparentemente pequena, existe tudo que há no mundo, e
qualquer um que encontre o caminho da loja, pode escolher algo e levar con-
sigo. Você só pode levar uma coisa. Não pode levar dinheiro e nem vender
aquilo que pegar. Você começa a observar o que tem na loja... Está cheia de
coisas que você quer... Tem coisas que você não quer... Observando você
descobre que as coisas não são objetos materiais... São subjetivas...Você ob-
serva que está cheia de coisas que você quer para sua vida... Você terá que
decidir qual destas coisas você quer levar consigo... Quando você tiver decidi-
do o que levar dedique algum tempo para conhecer melhor o que você esco-
lheu... Como se sente em relação a sua escolha?... O que sua escolha trará pa-
ra sua vida?...

Quando você está saindo com a sua escolha o velhinho se aproxima com
um sorriso, um olhar muito terno e diz: Você pode ficar com isso, como lhe disse
antes. Existe apenas uma condição: Você precisa me dar algo em troca. Pode
ser qualquer coisa que tiver. O que você dará ao velho?... O que você deixar
não poderá ser mais útil a você, mas pode servir para outra pessoa... Pode dar
coisa boa ou uma coisa ruim... Você só precisa dar algo em troca... Demore
algum tempo para decidir... Agora dê ao velhinho o que você decidiu... Abra
a porta e saia... Você percebe ao sair que já não existe mais bruma envolven-
do a cidade, o dia está claro, límpido, com um sol radiante que lhe envolve
todo e você sente que teu corpo recebe este calor... Inicia sua caminhada
sentindo a brisa e a luz lhe envolvendo... Tomando conta de seu corpo e com
esta sensação vá retornando a esta rua... A esta sala, vagarosamente vá
abrindo seus olhos... Mexendo seu corpo... Se espreguiçando e olhe em torno e
veja as demais pessoas.

164
MANCHETE

I - OBJETIVOS:
- Criatividade;
- Expressão Escrita;
- Finalizar programas de treinamento;
- Avaliação de programa de T&D;
- Exposição de sentimentos e nível de satisfação.

II - TAMANHO DO GRUPO: O trabalho é desenvolvido individualmente.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 30 minutos.

IV - MATERIAL:
- Folhas de papel;
- Lápis ou canetas.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que os participantes, individualmente, escrevam uma manche-
te de jornal sobre algo importante que aconteceu durante o curso.
2. Explicar que manchetes têm como objetivo chamar a atenção do pú-
blico que vai comprar o jornal.
3. Após a manchete, solicitar que escrevam o artigo ao qual a manchete
se refere.
4. Pedir que todos leiam a manchete e o artigo, colocando ênfase na sua
apresentação, como num telejornal.

165
MÁQUINA DO CORPO

I - OBJETIVOS:
- Integração Grupal;
- Aquecimento;
- Encerramento;
- Expressão corporal;
- Criatividade.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 4 subgrupos de 4 a 6 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 40 minutos.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. Dividir o grupo em até 4 subgrupos.
2. Pedir aos subgrupos que escolham um tipo de máquina e que, com o
próprio corpo, representem esta máquina em funcionamento.
3. Explicar que a máquina escolhida deverá se representada corporal-
mente, com a participação de todos elementos do grupo.
4. Inicia a representação o grupo que terminar primeiro a sua montagem.
5. Os outros subgrupos deverão ficar atentos à representação, pois terão 3
chances para descobrir qual máquina que está sendo encenada.

166
MÍMICA - FILMES

I - OBJETIVOS:
- Interação Grupal;
- Aquecimento;
- Encerramento;
- Criatividade;
- Expressão Corporal.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 componentes.

III - TEMPO REQUERIDO: 30 minutos.

IV - MATERIAL: Títulos de filmes ou “tiras” de papel em branco.

V - PROCESSO:
a) Apresentação Grupal
1. Dividir o grupo em subgrupos de no máximo 5 pessoas.
2. Pedir aos subgrupos que escolham um tema de qualquer filme conhecido e o
represente através de mímica ou encenação.
3. Cada subgrupo deverá representar o tema, utilizando os próprios elementos
como integrantes da montagem.
4. Inicia a representação o subgrupo que terminar primeiro a preparação.
5. Os outros subgrupos deverão ficar atentos na representação, pois terão 3
chances para descobrir qual o filme encenado.

b) Apresentação Individual
1. Utilizando os títulos já elaborados pelo coordenador, os participantes deverão
fazer a mímica do título ou do filme individualmente.
2. Os demais integrantes deverão tentar descobrir quais os filmes representados.

c) Apresentação Intergrupal
1. Dividir os integrantes em 2 subgrupos.
2. Cada subgrupo deve escolher e anotar um título de filme por participante.
3. Um a um os integrantes de um subgrupo vão até o outro subgrupo que lhes en-
tregam um filme para representar no seu grupo, que tentará identificar os filmes e vice-
versa.
4. Todos deverão representar um filme.
5. Ganha o jogo o subgrupo que descobrir o maior número de títulos de filmes.

Obs: Pode-se utilizar títulos de filmes ou novelas.

167
MONTAGEM DO F

I - OBJETIVO:
- Comunicação.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente - apenas duas pessoas executarão o tra-


balho, os demais serão observadores.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 30 minutos.

IV - MATERIAL:
- 2 jogos “F”.
- 1 anteparo grande (flip-chart).

V - PROCESSO:
1. Solicitar 2 voluntários.
2. Sentá-los no chão de modo que eles fiquem com um anteparo grande,
para que não se vejam.
3. Montar o “F” na frente de um deles e colocar o outro desmontado na
frente do outro.
4. Solicitar que o que tem o “F” montado, dê os passos para que o outro
também consiga montar. Ele só não pode dizer qual a figura que será monta-
da no final.
5. Se um observador quiser participar poderemos trocar o “Comunicador”,
nunca o que está executando.
6. Relato.

OBS: Ao invés de utilizar o anteparo podemos também colocar os dois vo-


luntários de costas um para o outro.

168
MOTIVAÇÃO

I - OBJETIVOS:
- Demonstrar como pessoas, embora atuando da mesma maneira exter-
namente, podem estar partindo de motivação diferentes;
- Conhecer essas motivações diferentes para compreender atitudes apa-
rentemente incompreensíveis.

II - TAMANHO DO GRUPO: Vinte e cinco pessoas, aproximadamente.

III - TEMPO: Vinte e cinco minutos.

IV - MATERIAL: Uma cartolina que tenha uma cor de um lado e outra do outro.

V - PROCESSO:
1. O facilitador explica inicialmente os objetivos do exercício. A seguir pe-
de a presença no meio do círculo de cinco a seis pessoas voluntárias.
2. Prosseguindo, por solicitação do facilitador, esses voluntários deverão
dizer ao grupo as razões, os motivos pelos quais eles se apresentaram como vo-
luntários.
3. Os demais membros do grupo escutarão atentamente, não sendo per-
mitido nem diálogo, nem comentários.
4. Continuando, o facilitador pede àqueles que não se apresentaram co-
mo voluntários que apresentam publicamente os motivos.
5. Esse exercício permite uma outra forma de realização. Pede-se àquelas
que não se apresentam como voluntários para dizer por que os voluntários se
apresentaram, e estes dirão porque os outros não se apresentaram.
6. Uma vez terminando esse exercício, colocam-se no centro da sala duas
cadeiras, frente a frente, e convida-se dois voluntários para sentarem-se.
7. O facilitador coloca à altura dos olhos, entre os dois, uma cartolina que
tenha uma cor de um lado e outra do outra do outro. Os dois membros da
ação não podem saber que a cartolina tem cor diferente de cada lado.
8. Cada um deverá dizer a cor que está observando, e o facilitador pede
para que troquem de lugar, sem, no entanto mudar a posição da cartolina.
Novamente cada um deverá dizer qual a cor da cartolina.
9. Finda esta parte, forma-se o plenário para as observações e os comen-
tários acerca do exercício. Focaliza-se como duas pessoas bem intencionadas
observam a mesma realidade e chegam a conclusões diferentes.

169
10. Entre as conclusões práticas pode-se observar como:
- As motivações são muito pessoais, umas conscientes e outras totalmente
inconscientes.
- Ninguém é dono da verdade, cada um pode ter uma parcela da ver-
dade.
- Devemos ser menos “juízes” e mais “humanos”, procurando compreen-
der, penetrar nas motivações das pessoas.
- Muitas vezes projetamos nos outros nossa motivações conscientes e in-
conscientes.
- O conhecimento com simpatia leva a julgamentos mais positivos.

170
MÚLTIPLAS FORMAS

I - OBJETIVOS:
- Criatividade;
- Descontração;
- Percepção.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO: 15'.

IV - MATERIAL:
- Lápis ou caneta;
- Folha de exercícios.

V - PROCESSO:
1. Distribuir a folha de exercícios para cada participante.
2. Solicitar a divisão de cada um dos quadrados em 4 partes iguais, de
modo que cada parte tenha o mesmo formato e mesma área que as demais.
3. Solicitar que usem um processo diferente de divisão para cada quadra-
do.
4. Fechamento.

Dividir cada um dos quadrados abaixo em quatro partes iguais de modo que
cada parte tenha o mesmo formato e a mesma área que os demais.

171
Para cada quadrado você deve usar um processo diferente de divisão.
Você tem 15 minutos. MÃOS À OBRA!

172
NOVE

I - OBJETIVOS:
- Raciocínio lógico;
- Rapidez;
- Flexibilidade;
- Competição;
- Liderança.

II - TAMANHO DO GRUPO: Máximo 4 subgrupos de 5 integrantes.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 40'.

IV - MATERIAL:
- Folha de Flip ou cartolina para cada subgrupo;
- Canetas coloridas;
- Palitos de fósforo (20 palitos para cada subgrupo).

V - PROCESSO:
1. Distribuir os materiais.
2. Desenhar o quartel-general no quadro conforme modelo e solicitar aos
subgrupos que o desenhem em sua folha.
3. Contar a estória: "Havia num quartel um general supersticioso que exigia
enxergar sempre, de qualquer uma das janelas da sua sala, 9 guardas de pron-
tidão."
4. Regras do jogo:
1ª rodada: Distribuir 24 soldados em suas guaritas de forma que o general
veja 9 soldados em qualquer uma de suas janelas.
2ª rodada: Distribuir 20 soldados em suas guaritas de forma que o general
veja 9 soldados em qualquer uma de suas janelas.
3ª rodada: Distribuir 28 soldados em suas guaritas de forma que o general
veja 9 soldados em qualquer uma de suas janelas.
5. Vence a equipe que encontrar primeiro as soluções.

173
QUARTEL
GENERAL

QUARTEL
GENERAL

174
3 3 3

24 QUARTEL
3 3
GENERAL

3 3 3

3/4 1 5/4

1 QUARTEL 1
20
GENERAL

5/4 1 3/4

1 5 3

28
5 QUARTEL 5
GENERAL

3 5 1

175
O GRUPO TUDO PODE

I - OBJETIVOS:
- Percepção;
- Integração;
- Trabalho em equipe.

II - TAMANHO DO GRUPO: Máximo 4 subgrupos de 5 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 30'.

IV - MATERIAL:
- Folha de exercícios;
- Lápis ou canetas.

V - PROCESSO:
1. Entregar um material diferente para cada subgrupo.
2. Solicitar que preencham todos os balões, da forma mais próxima a que
o autor faria.
3. Escreva no flip, “O grupo tudo pode”.
4. Após algum tempo dizer: A dica está no flip.
5. Discussões e comentários.

176
O JOGO DO RETRATO
(adaptada a um feedback grupal)

TIPO DE AVALIAÇÃO: “Diagnóstico Organizacional”.

JUSTIFICATICA:
Com esta dinâmica é possível identificar as relações dentro de uma de-
terminada instituição, a competitividade, as panelinhas, as lideranças, a flexibi-
lidade dos membros em dar e receber críticas, a participação dentro da em-
presa, algumas reclamações, elogios, etc. Sendo o objetivo do diagnóstico or-
ganizacional, avaliar o funcionamento de uma organização, departamento ou
trabalho para descobrir fontes de problemas e áreas de melhoramento, assim
como identificar também a cultura, valores, formas de trabalho e lideranças,
através de pesquisa, detectando possíveis fatores limitantes de sua eficácia,
planejamento e treinamento os recursos humanos, segundo as estratégias or-
ganizacionais.
Assim é possível verificar de uma maneira mais dinâmica as opiniões dos
membros dos setores e comparar estes dados com os relatados em questioná-
rios e observações realizadas, para analisar e sugerir determinadas mudanças
necessárias e propostas pelo próprio grupo de funcionários.

OBJETIVOS:
- Permitir aos membros participantes receber um feedback dos membros
do grupo como fonte de partida para incentivos e mudanças;
- Desenvolver habilidades para dar e receber um feedback construtivo;
- Possibilitar um diagnóstico organizacional mais dinâmico, com participa-
ção ativa dos próprios funcionários.

TAMANHO DO GRUPO: 5 grupos de 10 participantes, em média. De preferência


os grupos devem ser formados por setores. Ex.: grupo da recepção, almoxari-
fado, etc.

TEMPO: Aproximadamente 15 minutos por grupo de setor.

MATERIAL: Folhas de papel em branco, caneta.

AMBIENTE FÍSICO: Uma sala suficientemente ampla, com cadeiras para cada
participante. Em círculos conforme os grupos.

177
PROCESSO:
1. O organizador da dinâmica escolherá um secretário para anotar o
feedback, ou ele próprio poderá anotar.
2. O organizador pede que os membros do grupo de determinado setor se
retire por uns instantes. Estes membros deixarão a sala para que possam anotar
aquilo que esperam ouvir do grupo. Estas anotações deverão ser entregues ao
organizador posteriormente.
3. Na ausência destes membros os outros farão comentários a respeito do
funcionamento daquele setor. Cada comentário será anotado, podendo ser
discutido brevemente, durante aproximadamente uns 5 minutos.
4. Os membros ausentes são convidados a retornar e lerão em voz alta
aquilo que o grande grupo anotou, cabendo-lhes tecer comentários acerca
do que foi anotado, dando suas impressões sobre as observações dos colegas
e de suas próprias expectativas.
5. O exercício prossegue, sendo convidados membros de outro setor da
instituição a deixarem a sala, até que todos tenham passado pela experiência.
6. Finalizando, haverá comentários sobre a experiência vivida, como um
todo, podendo cada um expressar o que sentiu.

FRITZEN, J. S. Exercícios práticos de dinâmica de grupo e de relações humanas. 4 ed. p.


85, 86. Petrópolis: Vozes, 1978.

178
O JULGAMENTO

TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de Potencial

QUANDO UTILIZÁ-LA: Avaliação para preenchimento de cargos de chefia.

MATERIAL: Não há.

PROCESSO:
1. Dividir o grupo em dois subgrupos. Explicar sobre a ação dramática em
um tribunal. Um subgrupo representará os promotores públicos, e o outro, os
advogados de defesa;
2. Exemplo: “Estamos neste tribunal para julgarmos a ré, dona Maria, que
na noite de anteontem foi flagrada com quatro pacotes de leite, um pote de
margarina e um vidro de champinhon em sua sacola, ao sair de um supermer-
cado. Ela ofereceu resistência à prisão. Esta sessão terá dez minutos. Podem
começar”;
3. Após o tempo estipulado, solicita-se que invertam os papéis, ou seja, os
promotores tornam-se advogados de defesa e vice-versa.
Tempo: dez minutos;
4. Comentários
Nota: Neste jogo, o objetivo não é a sentença ou resolução do conflito.
Verificam-se características como: percepção, comunicação, valores morais,
capacidade de se colocar no lugar do outro (inversão de papéis) etc., de ca-
da participante.

YOZO, R. Y. K. 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para empresas,
escolas e clínicas. 3 ed. São Paulo : Ágora, 1996.

179
O ZEPELIM

TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de Potencial.

JUSTIFICATIVA: Esta dinâmica poderá ser utilizada para seleção de pessoal,


uma vez que pode ser avaliado a interação do grupo, a socialização, como se
impor perante o grupo, a linguagem, argumentação, negociação, tolerância
a frustração, aceitação do ponto de vista do outro e auto conhecimento. Po-
de ser usada como avaliação de potencial por exemplo para equipe de ven-
das, onde muitos dos critérios acima citados são essenciais a estes.

OBJETIVOS: Exercitar negociação, poder de persuasão, consenso, equilíbrio


emocional.

TEMPO: Aproximadamente 50 minutos.

A QUEM SE DESTINA: Quaisquer grupos de até 30 pessoas.

MATERIAL: Cópia do texto situação (uma cópia para cada subgrupo).

PROCESSO:
1. Dividir os participantes em grupos de até 5 pessoas.
2. Distribuir uma cópia do texto-situação para cada grupo.
3. Dizer que cada grupo terá trinta minutos para discutir a situação e de-
cidir, por consenso, quem se salvará, a partir dos argumentos apresentados.
4. Após a discussão, reunir os grupos de volta e ouvir os resultados e argu-
mentos de cada um.

MILITÃO, A.; MILITÃO, R. Jogos, dinâmicas & vivências grupais: como desenvolver sua
melhor 'técnica' em atividades grupais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. p. 202

180
TEXTO - SITUAÇÃO “O ZEPELIM”

“Vocês estão dentro de um balão Zepelim, que está perdendo altura e se


chocará com um edifício, dentro de cinco minutos. Havendo o choque, todos
morreram. Se permanecerem apenas três pessoas no balão, ele ganhará altura
novamente, e o choque será evitado, salvando-se, assim, essas três pessoas.
Diante disso, duas pessoas terão que saltar do balão... e não há pára-quedas.”

Quais são seus argumentos para permanecer no balão?

181
O NAUFRÁGIO

I - OBJETIVOS:
- Flexibilidade;
- Consenso;
- Comportamento em grupo;
- Comunicação;
- Habilidade de persuasão;
- Tomada de decisão em grupo.

II - TAMANHO DO GRUPO: Subgrupos de no máximo 6 pessoas.

III -TEMPO: Aproximadamente 1 hora.

IV - MATERIAL: Uma cópia de “O Naufrágio”, para cada participante de cada


subgrupo, tendo o cuidado de alternar as posições (remar/permanecer).

V - PROCESSO:
1. Entregar uma cópia do exercício “O Naufrágio”, para cada participan-
te de cada subgrupo, sendo que 3 pessoas devem ser a favor de remar e 3 a
favor de permanecer onde está.
2. Solicitar que iniciem a discussão (20').
3. Entregar folha adicional da orientação individual para cada pessoa, al-
terando suas posições.
4. Solicitar que continuem a discutir (20').
5. Indicar a decisão tomada pelos subgrupos.
6. Relato da experiência.

ORIENTAÇÃO INDIVIDUAL
Decorreram-se 8 horas desde que vocês tomaram consciência de que es-
tavam na balsa. O sol começa a morrer no horizonte. Todos estão visivelmente
abalados e começam a não conseguir manter a posição inicial.
Você agora deverá convencer os demais em sua nova posição.
Você agora acha que deve permanecer onde está.

182
O NAUFRÁGIO

Todos vocês eram passageiros de um transatlântico que naufragou a 180 km da


costa, no ponto determinado pelo mapa anexo.
Vocês foram os únicos sobreviventes. A viagem que faziam era um cruzeiro turísti-
co e poucos minutos antes do naufrágio sabia-se que o navio teria sua próxima escala
daí a dois dias. Vocês não tem bem idéia de há quanto tempo estão na balsa, mas
sabem que não se afastaram muito, uma vez que conseguiram prender a balsa a um
destroço que está preso à âncora do navio. Além disso, a presença de destroços boi-
ando e a mancha de óleo no mar evidenciam que estão exatamente no ponto do
naufrágio. Vários caixotes são vistos boiando e há pouco passou perto da balsa a por-
ta com a tabuleta que indicava o antigo almoxarifado de alimentos do navio. Foi en-
contrada, também, há pouco uma caixa contendo três latas de carne em conserva,
boiando, que vocês recolheram à balsa.
A região onde naufragaram, após a explosão na casa de máquinas, e por ser al-
to mar é bastante castigada pelo sol, que associado ao elevado índice de salinidade
tende a irritar a pele e causar ferimentos. A região é cheia de tubarões que já foram
vistos a uma distância de uns 30 metros da balsa, principalmente porque o naufrágio
os atraiu.
As distâncias a serem percorridas são extensas, sabe-se que não existe, em um
raio de 30 km, nenhuma ilha a não ser a indicada pelo mapa, o que dificulta a sua
localização. Além disso, não se sabe se a ilha é habitada.
De tudo o que levavam o que lhes restou foi o seguinte:
a - A balsa onde estão;
b - Uma pistola de sinalização carregada;
c - 10 cantis com 2 litros d'água cada;
d - Uma bússola;
e - Um rádio transmissor avariado;
f - As 3 latas de carne em conserva que conseguiram “pescar” no mar;
g - Uma lona do tamanho da balsa;
h - Um mapa (o anexo).
Sabe-se, ainda que o navio conseguia uma velocidade média de 60km por dia,
o que nos indica que se estivessem de navio, atingiriam a ilha em, aproximadamente,
um dia, mas a remo esse tempo tende a aumentar consideravelmente, uma vez que a
velocidade média sob as condições propostas é de, aproximadamente, 9km por dia.
Uma decisão a ser tomada. O grupo, como um todo, deve decidir entre:
1. Remar até a ilha;
2. Permanecer à espera de socorro.
Não se admite recorrer a qualquer tipo de sorteio e/ou votação.
Todos deverão discutir e decidir qual a solução. Há necessidade de que a deci-
são expresse a opinião de todo o grupo.

Tempo disponível para o exercício: 60'

183
O NAUFRÁGIO

MAPA MARÍTIMO

120 Km

Porto

180 Km

Porto
Ilha

PERTENCES:
- a balsa;
- 10 cantis de água com 2 litros;
- uma pistola de sinalização;
- uma bússola;
- um rádio transmissor avariado;
- 3 latas de carne em conserva;
- uma lona;
- um mapa.

184
O NAUFRÁGIO

ORIENTAÇÃO INDIVIDUAL

Leia as instruções com cuidado, não diga nada sobre elas a seus compa-
nheiros. Não deixe que eles vejam o que contém.

Tente inventar argumentos para caracterizar a sua posição.

Embora você deva manter a sua posição, você é livre para mudar de
idéia, caso alguém consiga convencê-lo ou derrotá-lo pela argumentação.

A sua posição é que você deve permanecer onde está e esperar o socor-
ro, que você tem certeza que virá.

185
O REI DOS ANIMAS

I - OBJETIVOS:
- Capacidade de argumentação;
- Participação no grupo;
- Capacidade para ouvir;
- Flexibilidade;
- Clareza de idéias;
- Senso crítico;
- Controle emocional.

II - TAMANHO DO GRUPO: 5 elementos em cada subgrupo.

III - TEMPO: Aproximadamente 40'.

IV - MATERIAL:
- Uma cópia do texto: “O Rei dos Animais”, para cada participante;
- Lápis ou canetas.

V - PROCESSO:
1. Formam-se os subgrupos para o início do exercício.
2. Cada participante receberá uma cópia do exercício.
3. Leitura do texto individualmente e discussão nos subgrupos. O objetivo
da discussão é chegar a uma conclusão sobre a mensagem transmitida pelo
texto.
4. Concluindo o trabalho os subgrupos devem apresentar em plenário o
resultado da decisão grupal.
5. Comentários.

MORAL: Cada um tira dos acontecimentos a conclusão que bem entende.

186
O REI DOS ANIMAIS
Millôr Fernandes

Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o
Rei das Selvas. Os tempos tinham mudado muito, as condições do progresso
alterado, a psicologia e os métodos de combate das feras, as relações de res-
peito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que seria bom inda-
gar. Não que restasse ao leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas as-
segurar-se é uma das constantes do espírito humano, e, por extensão, do espíri-
to animal. Ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor, saber o sa-
bido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses. Assim o Leão en-
controu o Macaco e perguntou: “Hei, você aí, Macaco - quem é o rei dos ani-
mais?”. O Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor
e, quando respondeu, já estava no mais alto galho da mais alta árvore da flo-
resta: “Claro que é você, Leão, claro que é você!”.

Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao Papagaio: “Cur-


rupaco, papagaio”. Quem é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta, não
é o Leão? E como aos papagaios não é dado o dom de improvisar, mas ape-
nas repetir, lá repetiu o Papagaio: “Currupaco... não é o Leão? Não é o Leão?
Currupaco, não é o Leão?”

Cheio de si, prosseguiu o Leão pela floresta em busca de novas afirma-


ções de sua personalidade. Encontrou a Coruja e perguntou: "Coruja, não sou
eu o maioral da mata? "Sim, és tu", disse a Coruja. Mas disse de sábia, não de
crente. E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais alto de cabeça. Encontrou
o Tigre. "Tigre, - disse em voz de estentor - " eu sou o rei da floresta. Certo?" O
Tigre rugiu, hesitou, tentou não responder, mas sentiu o barulho do olhar do
Leão fixo em si, e disse, rugindo contrafeito: "Sim". E rugiu ainda mais mal-
humorado e já arrependido, quando o Leão se afastou.

Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o Ele-


fante. Perguntou: “Elefante, quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador,
Presidente da República, dono e senhor de árvores e de seres, dentro da ma-
ta?”. O Elefante pegou-o pela tromba, deu três voltas com ele pelo ar, atirou-o
contra o tronco de uma árvore e desapareceu na floresta adentro. O Leão
caiu no chão, tonto e ensangüentado, levantou-se lambendo uma das patas,
e murmurou: “Que diabo, só porque não sabia a resposta não era preciso ficar
tão zangado”.

187
OBJETIVOS DE VIDA

I - OBJETIVOS:
- Reflexão pessoal;
- Estabelecimento de objetivos de vida.

II - TAMANHO DO GRUPO: Trabalho inicial desenvolvido individualmente e pos-


terior-mente, em duplas.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 60 minutos.

IV - MATERIAL:
- Apostila sobre os “OBJETIVOS DE VIDA”;
- Lápis ou canetas.

V - PROCESSO:
1. Entregar apostila sobre “OBJETIVOS DE VIDA” e solicitar que os partici-
pantes respondam, individualmente, as questões.
2. Ao final do trabalho individual, solicitar que se dividam em duplas e que
conversem com o colega sobre seus objetivos de vida.
3. Os participantes que quiserem podem fazer colocações sobre o exercí-
cio no grande grupo.

188
OBJETIVOS DE VIDA

INSTRUÇÕES

No exercício a seguir, mais uma viagem do que um trabalho, você fará


algumas reflexões pessoais sobre os seus objetivos de vida (aqueles resultados
que para você são importantes e darão um significado à sua existência) e co-
mo se comporta diante dessa realidade única.
Sinta-se à vontade para responder ao questionário.
Ele é de uso exclusivamente seu.
Não tem nenhuma conotação de certo ou errado, de provisório ou defini-
tivo.
Para tanto, vamos imaginar um futuro (daqui a 5 anos) e estabelecer al-
gumas dimensões que poderão compor esse quadro futuro:
- Situação econômica - financeira
- Bens acumulados
- Realização profissional
- Vida em grupo
- Esportes, recreação e lazer.
- Ação social e política.
É apenas um momento seu, de prospecção, de intimidade, de análise e,
sobretudo de decisão.
Desaperte o cinto, o piloto é você!!!

Boa sorte!

189
I Parte - ESTABELECENDO OS OBJETIVOS

A. Renda Média (mensal ou anual)


Você, daqui a cinco anos estará provavelmente mais experiente, mais amadu-
recido, com maiores conhecimentos. Os ganhos que você obterá significam, de certa
forma, as medidas de sucesso na vida que você se impôs. Não são necessariamente
os mais importantes, mas você com certeza terá expectativas.
Quanto você espera ter de rendimentos decorrentes do seu trabalho?
Qual é o tamanho do seu sonho?
Nessa hora não se esqueça que esses objetivos pessoais de ordem econômico -
financeira devem ser ambiciosos, mas realistas, algo que você seja capaz de obter,
independentemente do esforço que será necessário.
Trata-se, portanto, daquele montante que você acredita deverá e poderá estar
recebendo como fruto da atuação profissional.
Ao expressar esses valores, procure fazê-lo numa moeda forte (talvez US$).

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B. Bens Acumulados
Agora faça um mergulho no porão dos seus sonhos. Pense naquelas coisas (bens
materiais) que, no fundo, no fundo, você sempre quis ter. Talvez aquela casa nova, a
casa na praia ou na montanha próxima ao rio, aquele carro novo, aquele aparelho
de som e outros “quetais”.
Descreva, sem nenhum temor ao reconhecer esses sonhos, aqueles bens materi-
ais que você deseja e considera importante.
Assuma, sem medo de ser feliz, essa sua dimensão que os outros até rotulam de
“egoísta”, mas são os presentes que você sempre quis se dar.
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190
C. Realização Profissional
Agora vamos tratar da sua vocação que só você conhece.
Você sabe muito bem. Lá dentro de você está a sua vocação, aquela vontade
guardada que diz o que você faz bem.
Trata-se daquela atividade que é quase uma extensão natural de quem a exe-
cuta, com emoção, com determinação.
É como se fosse a relação do artista com a sua obra.
Então, projetando-se 5 anos para frente, responda:
Que coisas você gostaria de estar fazendo, que expressam a sua real vocação,
que lhe dá prazer e um sentido muito forte de contribuição?
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D. Vida em Grupo
Nós somos animais sociais, você sabe disso.
Desde o nosso nascimento precisamos de pessoas para dar/receber afeto, para
criar um quadro referencial que nos permite sentir que fazemos parte de um grupo
(pais, irmãos, marido, esposa, filhos, amigos), que nos ajudam a entender a nossa pró-
pria identidade.
No seu sonho quais são as suas expectativas em termos de: Qualidade das rela-
ções com o(a) companheiro(a); Espécie de pai (mãe) que você quer ser; Espécie de
amigos que você quer ter e como quer conviver com eles; Com quem quer conversar
nos momentos de tristeza, de dor, de dúvidas; Com quem quer compartilhar as suas
alegrias; O que para você traduz um ambiente social que permite expressar afeto,
emoções, conviver com pessoas de quem gosta, enfim, o que significa qualidade de
vida em grupo.
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E. Esportes, Recreação e Lazer
Agora você vai cuidar de você.
Às vezes nós não sabemos fazer isso, ficamos a maior parte do tempo preocupa-
dos com a nossa contribuição pessoal, com a satisfação dos outros (clientes, amigos,
família, etc.).
Pense em você com muito carinho.
Que ações são significativas para propiciar a você aquela diversão de que você
tanto gosta e às vezes se esquece (praticar esportes, passear, viajar, divertir-se, ler ro-
mances policiais, etc.).
Pensando, então, no horizonte de 5 anos, o que para você seria importante para
cuidar dessa dimensão - as coisas que lhe dão prazer, que lhe divertem, que lhe permi-
tem cuidar de si como se fosse a pessoa mais importante do Planeta.
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F. Ação Social e Política


Nós fazemos parte do mundo.
Os conceitos de grupo, bairro, localidade e país podem ser expandidos e, de re-
pente, você se vê como cidadão do universo.
E assim, morando no mundo, no planeta Terra, você tem tudo a ver com as coi-
sas que afetam o lugar onde você mora.
Responda então:
Em que projetos você gostaria de participar: Defesa do meio - ambiente; A cau-
sa da criança e do adolescente; A luta por melhores condições da classe trabalhado-
ra ou outro projeto qualquer, onde você gostaria de deixar a sua contribuição, a sua
marca pessoal.
Qual é a natureza desse combate que demonstra o seu lado altruísta, despoja-
do, que o faz transcender?
É a sua contribuição pessoal, única e intransferível no espaço e no tempo de sua
vida.
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192
II Parte - DIRIGINDO O MEU FILME
Ao concluir a parte I, você estará apenas assumindo a sua condição de animal
profético. Essa condição nos distingue de outros animais, conseguimos idealizar/simular
nosso futuro e somos, na maior parte das vezes, impelidos, mobilizados em direção a
esses desejos. Mas é preciso que agora, tomemos decisões, façamos escolhas. Usando
o critério de escolha forçada faça com que cada objetivo pessoal, concorra com os
outros que você estabeleceu. Use a tabela abaixo circulando a letra do item que tiver
a sua preferência.
Exemplo A X B - renda pessoal versus bens acumulados. Embora ambos sejam in-
terdependentes, se você fosse escolher na grande hora da verdade, o que seria mais
importante: renda média ou bens acumulados. E assim, sucessivamente, prossiga fa-
zendo com que todos os itens possam competir entre si. Lembre-se, a escolha é força-
da, não existe coluna do meio, ninguém poderá ajudá-lo! (ainda bem!).
AXB
AXC BXC
AXD BXD CXD
AXE BXE CXE DXE
AXF BXF CXF DXF EXF
Observe então, que você tem 15 anotações (círculos nas letras preferidas).
Procure agora reagrupá-las:
Total de A (renda média) =
Total de B (bens acumulados) =
Total de C (realização profissional) =
Total de D (vida em grupo/família) =
Total de E (esportes, recreação, lazer) =
Total de F (ação social e política) =
Agora, procure redistribuí-las, numa ordem crescente - aquela que teve maior
número de escolhas, a segunda e assim por diante.
Se por acaso, houver empate, faça um novo confronto; essa nova ordem somen-
te você poderá estabelecer.
1º lugar =
2º lugar =
3º lugar =
4º lugar =
5º lugar =
6º lugar =
Reveja com calma e carinho essa classificação. Faça, se quiser, alterações se
sentir que a decisão foi impensada.
Mas, nesse momento, você estará dizendo:
“QUAL É A MINHA NESSA TAL DE VIDA?”.
“QUE HISTÓRIA EM QUERO ESCREVER?”.
“QUE MARCA EU QUERO DEIXAR?”.
Quando você faz isso, você assume a responsabilidade pelo seu destino, você é
o AUTOR e o principal ATOR da história que quer escrever.

193
III Parte - VERIFICANDO DISCREPÂNCIAS, TOMANDO DECISÕES

Agora, volte ao dia de hoje.


Repare no lugar onde você está, nas pessoas ao seu lado.
Faça uma comparação entre o seu futuro preferido e a situação atual.

Na primeira parte (estabelecendo objetivos) falamos da nossa condição


de animal profético - que sonha, que estabelece uma visão, que desenvolve
uma utopia.

Vamos reconhecer agora a nossa condição de animal político - que é


capaz de influenciar, de provocar mudanças, de construir a história que proje-
tou.

Observando as suas ações do dia-a-dia responda:


• Que coisas eu estou fazendo que contribuem para o alcance dos meus
objetivos?
• Que coisas eu estou fazendo que me afastam, ou não contribuem para
esses objetivos pessoais?

Se eu fosse alterar o “script” do meu filme, que modificações eu faria.

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194
OFICINA DE PIPAS

I - OBJETIVOS:
- Proporcionar a vivência de um planejamento em grupo;
- Sensibilizar o grupo para o planejamento participativo;
- Analisar as dificuldades e facilidades do planejamento em grupo;
- Atuar como ponto de referência para o facilitador desenvolver teorias
sobre planejamento a partir de um referencial concreto: o jogo.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 4 subgrupos de 4 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 2 horas.

IV - MATERIAL (Para 40 pipas):


- 20 folhas de papel de seda - cores variadas;
- 80 varetas japonesas ou palito de churrasco;
- 2 tubos de cola;
- Durex;
- Um carretel de linha n° 10;
- Duas tesouras;
- Lápis;
- Régua;
- Textos explicativos e modelos de pipa;
- Transparência sobre planejamento;
- Texto sobre planejamento;
- Sulfite;
- Cartazes com frases sobre planejamento.

V - PROCESSO:
1. Solicitar aos participantes do jogo que se dividam em subgrupos (com
nomes) e se posicionem um em cada canto da sala.
2. Cenário: “Somos uma oficina de pipas e vamos participar de uma gran-
de maratona em Barcelona - Espanha, onde haverá pipas de todos os países
do mundo. A equipe que apresentar as pipas mais bonitas ganhará prêmios.
Nossa tarefa consiste em fazer o planejamento destas pipas e confeccioná-las.
Temos uma hora para planejar e 40' para confeccionar as pipas”.
3. Solicitar às equipes que, no primeiro momento, façam somente o plane-
jamento. Ao terminar o tempo aguardar instruções do facilitador quanto à
execução.

195
4. O material para as equipes está misturado. (indicar o local com um ges-
to de mão).
5. Informar que a partir de agora eles terão 1 hora para fazer o planeja-
mento e solicitar que iniciem.
6. Enquanto os grupos estão planejando o facilitador coloca um cartaz de
"Indicadores de Qualidade", em local visível ao grupo.

- As pipas deverão ter no mínimo 30cm em cada lado;


- Cada pipa deverá ter no mínimo duas cores;
- A ornamentação é fundamental;
- As pipas deverão ter aparência bonita;
- As pipas deverão “voar”.

7. Após o tempo de planejamento o facilitador recolhe as folhas de cada


equipe. Guarda em local escondido alguma pipa que por ventura esteja con-
feccionada e dá a seguinte orientação:
Cada equipe deve escolher um representante (aguardar).
O representante de cada equipe será o responsável pela execução do
planejamento.
O detalhe é que: Um grupo executará o planejamento do outro.
8. Entregar o planejamento de um grupo ao representante do outro e vi-
ce-versa.
9. Iniciar a contagem do tempo para a execução, avisando a hora.
10. Solicitar, ao final da execução que as pipas sejam expostas na sala pa-
ra avaliação.
11. Solicitar dois voluntários de cada equipe para avaliar o resultado. Eles
deverão separar as pipas que não seguirem os indicadores de qualidade da
oficina.
12. Anotar no quadro-negro o resultado:
Itens Equipes
A B C D
N° de pipas planejadas
N° de pipas confeccionadas
N° de pipas aprovadas
Índice de produtividade

13. Empinar as pipas.


14. Ganha a equipe que confeccionar maior número de pipas aprovadas.

196
ORQUESTRA GRUPAL

I - OBJETIVOS:
- Integração grupal;
- Liderança;
- Definição de objetivos;
- Comunicação;
- Flexibilidade;
- Rigidez;
- Negociação;
- Adaptação ao novo;
- Processos de mudança.

II - TAMANHO DO GRUPO: N° de participantes indeterminado.

III - TEMPO REQUERIDO: 40 minutos.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. Pedir que cada membro, individualmente, pense num som.
2. Todos devem emitir o som criado ao mesmo tempo.
3. Pedir que, em grupo, organizem os sons em um único ritmo; (o coorde-
nador deve sair da sala).
4. O coordenador retorna à sala e pede para o grupo demonstrar.
5. O coordenador retira uma pessoa do grupo e solicita que ele retorne
para a sala com outro som, com o objetivo de atrapalhar o ritmo já criado.
6. A pessoa retorna ao grupo e este deve tentar reestruturar-se com a en-
trada do novo elemento.
7. O coordenador retorna à sala e pede para o grupo apresentar o novo
ritmo.
8. Relato.

197
OS MITOS DA QUALIDADE

I - OBJETIVOS:
- Expressão Verbal;
- Análise Crítica;
- Fundamentação teórica sobre qualidade;
- Flexibilidade;
- Rapidez de Raciocínio;
- Assertividade.

II - TAMANHO DO GRUPO: Máximo 10 pessoas, divididas em duplas.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 60 minutos.

IV - MATERIAL:
- Folhas: SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE.
- Lápis ou canetas

V - PROCESSO:
1. Entregar uma folha SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE, diferente para ca-
da participante.
2. Informar para o grupo que cada pessoa tem uma folha com um mito di-
ferente sobre qualidade.
3. Informar que, individualmente, os participantes devem desenvolver o
tema que é solicitado na folha, para após esta tarefa, defenderem seus pontos
de vista frente a um júri.
4. Pedir aos participantes que se sentem em semicírculo, colocando duas
cadeiras na frente, para os participantes que estejam se apresentando.
5. Solicitar que as apresentações sejam feitas em duplas (Mito 1 e 1A, 2 e
2A, etc.), onde um deve defender e o outro atacar o mito solicitado em sua
folha, lembrando que o papel deles é convencer o júri sobre suas argumenta-
ções.
6. Cada apresentação deve durar 5 minutos.
7. Comentários gerais sobre a atuação do grupo.

198
1. SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE

INSTRUÇÕES

Seu papel é defender arduamente a afirmação “FALHAS SÃO INEVITÁ-


VEIS”.

Procure seus argumentos no cotidiano. Afinal, “a falibilidade do ser huma-


no” é proclamada há milênios em textos religiosos ou profanos em diferentes
culturas. Acrescente a isso tudo a nossa triste realidade, onde o brasileiro agri-
lhoado à sua herança cultural, escravizado por uma condição sócio-
econômica calcada na derrota e na desesperança, não pode sequer sonhar
com a perfeição e a ausência de erros.

Você terá 15 minutos para a preparação e 5 minutos para apresentação.


Procure ser velemente na apresentação dos seus argumentos, impactando o
júri presente.

199
1A. SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE

INSTRUÇÕES

Seu papel é atacar o mito “FALHAS SÃO INEVITÁVEIS”.

Use como argumento que o erro não é intrínseco à natureza humana. A


falha sempre decorre de causas que um sistema preventivo (esse sim inerente à
condição humana) é capaz de eliminar ou fazer diminuir.

Procure demonstrar que falhas decorrem basicamente de: Máquinas não


adequadas; Métodos obsoletos ou não observados; Pessoas não preparadas
ou com disposição/motivação para execução das tarefas.

Materiais não apropriados.

Você terá 15 minutos para a preparação e 5 minutos para apresentação.

Seja eloqüente, contundente na apresentação dos seus argumentos, in-


fluenciando o júri para que reconheça que falhas são decorrentes de causas e
que a elas podemos nos antecipar.

200
2. SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE

INSTRUÇÕES

Seu papel é defender veemente a seguinte assertiva: “A NÃO QUALIDADE


DECORRE, BASICAMENTE, DA ATUAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DESMOTIVADOS E
DESINTERESSADOS”.

Use como argumento a nossa triste realidade, de uma massa quase uni-
forme de pessoas sem senso crítico, sem compromissos maiores que o da sua
segurança e sobrevivência. Enfatize essa realidade utilizando elementos do co-
tidiano da sua empresa, as condições sócio-econômicas que regulam a vida
da maioria dos empregados.

Você terá 15 minutos para a preparação e 5 minutos para apresentação.

201
2A. SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE

INSTRUÇÕES

Seu papel é atacar o mito: “A NÃO-QUALIDADE DECORRE, BASICAMENTE,


DA ATUAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DESMOTIVADOS E DESINTERESSADOS”.

Use como argumento que falhas decorrem basicamente da ação (ou da


não ação) dos quadros dirigentes e das lideranças em geral, pois são essas as
pessoas que estabelecem sistemas de trabalho e definem padrões de desem-
penho. Procure, pois, argumentar de forma veemente, que 80 a 85% das falhas
decorrem das posturas e das práticas gerenciais e, em última instância, essa é
a realidade primeira a ser trabalhada.

Você terá 15 minutos para a preparação e 5 minutos para apresentação.

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3. SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE

INSTRUÇÕES

Procure defender a seguinte assertiva: “O QUE ASSEGURA EFETIVAMENTE A


QUALIDADE É UMA ATITUDE DE CONSTANTE VIGILÂNCIA E INSPEÇÃO DE CHEFES,
AUDITORES, ETC.”.

Use como argumento, entre outros, a necessidade inerente ao ser humano


de ser controlado e avaliado externamente. Recorra ao milenar sistema edu-
cacional que se vale de provas, inspetores e bedéis para controlar e medir de-
sempenho. Enfatize a necessidade de uma vigilância externa para assegurar o
bom desempenho das tarefas. Seja veemente na sua argumentação, busque
fatos no cotidiano da sua empresa, procure impactar o júri.

Você terá 15 minutos para a preparação e 5 minutos para apresentação.

203
3A. SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE

INSTRUÇÕES

Seu papel é atacar a assertiva: “O QUE ASSEGURA EFETIVAMENTE A


QUALIDADE É UMA ATITUDE DE CONSTANTE VIGILÂNCIA E INSPEÇÃO DE CHEFES,
AUDITORES, ETC.”.

Use como argumento que as pessoas naturalmente buscam a qualidade,


independentemente de mecanismos de vigilância externa.

A qualidade basicamente decorre de uma filosofia internalizada e de um


sistema que permita as pessoas a autoverificação do seu desempenho e o re-
conhecimento da sua contribuição para objetivos da Organização.

Seja veemente na defesa de suas idéias, procurando impactar o júri pre-


sente.

Você terá 15 minutos para a preparação e 5 minutos para apresentação.

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4. SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE

INSTRUÇÕES

Seu papel é defender a seguinte assertiva: “QUALIDADE É DE RESPONSABI-


LIDADE DA ÁREA TÉCNICA”.

Use como argumento que a Qualidade só será possível se tivermos a nossa


disposição uma equipe tecnicamente preparada, capaz de normalizar as
ações da Organização. Essa área seria, por assim dizer, a “inteligência” da em-
presa, na concepção, implementação e avaliação dos programas de melho-
ria contínua. Seja veemente na defesa de suas idéias, procurando impactar o
júri presente.

Você terá 15 minutos para a preparação e 5 minutos para apresentação.

205
4A. SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE

INSTRUÇÕES

Seu papel é atacar a seguinte assertiva: “QUALIDADE É DE RESPONSABILI-


DADE DA ÁREA TÉCNICA”.

Use como argumento que a Qualidade é responsabilidade de todos, por-


que supõe uma filosofia e um comportamento automotivado de toda a Orga-
nização.

Nesse sentido, caberia aos “especialistas” não conduzir o processo, mas


apoiar as áreas da empresa na busca da melhoria contínua.

Seja veemente na defesa de suas idéias, procurando impactar o júri pre-


sente.

Você terá 15 minutos para a preparação e 5 minutos para apresentação.

206
5. SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE

INSTRUÇÕES

Seu papel é defender a seguinte assertiva: “QUALIDADE CUSTA CARO”.

Use como argumento que medidas para assegurar melhoria contínua exi-
gem tanto investimento que não justificam os seus custos.

Adicione a isso a nossa realidade brasileira onde, não dispondo de recur-


sos e equipamentos adequados, precisamos entregar produtos e serviços acei-
táveis e que, em última instância “o ótimo é inimigo do bom”.

E, no fundo, no fundo, o movimento para Qualidade tem muito de modis-


mo de querer transpor para o nosso contexto, parâmetros do primeiro mundo.

Seja contundente na sua apresentação, procurando influenciar o júri pre-


sente.

Você terá 15 minutos para a preparação e 5 minutos para apresentação.

207
5A. SOBRE OS MITOS DA QUALIDADE

INSTRUÇÕES

Seu papel é atacar a seguinte assertiva: “QUALIDADE CUSTA CARO”.

Use como argumento que o que custa caro é a não-qualidade.

Demonstre que todo esforço de re-trabalho, que os custos elevados de


inspeção, que a não observância de princípios da prevenção é que tornam
caros os produtos e serviços. Saliente o tamanho do desperdício nas ações do
dia-a-dia na empresa e procure convencer o júri que o investimento em quali-
dade traz benefícios econômicos.

Você terá 15 minutos para a preparação e 5 minutos para apresentação.

208
PAÍS DA FELICIDADE

I - OBJETIVOS:
- Percepção;
- Relacionamento;
- Comunicação;
- Pode ser aplicado em programas que visam enfatizar a problemática do
relacionamento interpessoal.

II - TAMANHO DO GRUPO: Aproximadamente 15 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 1 hora.

IV - MATERIAL: Fita crepe.

V - PROCESSO:
1. O instrutor dá a seguinte instrução:
Todos na sala já conhecem o país da felicidade. No país da felicidade
existem milhões de gaivotas e o sol é permanente. As pessoas que lá vivem es-
tão sempre sorrindo.
2. O instrutor solicita cinco (5) voluntários:
Viajante: O objetivo desta pessoa é chegar ao país da felicidade. Para
tanto, deverá formular perguntas aos informantes.
Informante: Esta pessoa deverá se comportar como uma criança de 2
anos de idade. Não conhece o caminho, mas já esteve no país da felicidade.
(Criança).
Informante: Não entende direito o português. Tem sua forma própria de
Comunicação. (Ser de outro planeta).
Informante: Não escuta nem fala absolutamente nada. (Velho surdo-
mudo).
Informante: Só poderá responder duas perguntas, sendo uma de forma
verdadeira e outra falsa (Mentiroso).
OBS.: O viajante sabe que terá como informantes: uma criança, um velho
surdo-mudo, um mentiroso e um ser de outro planeta, mas não sabe as carac-
terísticas de cada um.
3. O viajante deverá sair da sala de aula.
4. Todas as outras pessoas deverão traçar, no chão, com fita crepe, um
caminho que será percorrido pelo viajante em busca do país da felicidade.
5. Este caminho deverá ser complexo (entroncamento, ruas sem saída,
etc.).

209
6. Deverão determinar onde se localiza o país da felicidade.
7. Os quatros viajantes deverão se colocar em pontos diferentes do cami-
nho.
8. A tarefa dos informantes não é impedir que o viajante encontre o país.
Deverão ser honestos e sensíveis, respondendo às questões feitas de acordo
com o seu papel. (ver item 2).
9. Quando o viajante encontrar o país, as pessoas que estão na sala deve-
rão agitar os braços, imitando gaivotas.
10. Depois de traçado o caminho e dadas as instruções aos informantes, o
viajante deverá ser introduzido na sala e receberá as seguintes instruções:
✓ Deverá encontrar o país da felicidade, através das perguntas feitas aos
informantes.
✓ Deverá identificar os quatros informantes através das perguntas feitas.
✓ Poderá caminhar à vontade, ir e vir tantas vezes quantas achar neces-
sário, perguntando o que quiser.
✓ Para o mentiroso só poderá fazer 2 perguntas. Caso volte a ele deverá
repetir as mesmas perguntas.

VI - PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A EXPLORAÇÃO


O instrutor solicita:
• Ao viajante que coloque as dificuldades sentidas para descobrir o país
da felicidade.
• Aos informantes que coloquem como sentiram o relacionamento com o
viajante.
• Aos demais elementos como perceberam a atuação do viajante e a dos
informantes.
• Síntese pelo instrutor.

210
PATOS VOAM

AVALIAÇÃO PRETENDIDA: Avaliação de Potencial - seleção de pessoal para


atendimento e vendas.

OBJETIVO DA TÉCNICA: Esta dinâmica permite observar o grau de atenção,


disponibilidade motora, interpretação, frustração por errar o movimento (como
reage ao ter de se retirar), coordenação motora. Observar a agilidade, habili-
dade corporal e interpretação do que se fala.

JUSTIFICATIVA: Para atender clientes em um restaurante de porte grande é ne-


cessária agilidade, mobilidade corporal bem como atenção aos pedidos feitos
pelo cliente. Todo contato que se estabelece desde o momento que o cliente
entra na no restaurante tem de ser observado com atenção pelo vende-
dor/atendente bem como é necessário que este saiba interpretar o que o cli-
ente deseja mesmo que este não saiba explicitar.

DESENVOLVIMENTO: Um líder escolhido fala “patos voam, pássaros, voam, ca-


valos voam...” citando bichos e objetos de toda a espécie. Quando ele fala
algum animal que voe os demais participantes devem bater os braços, se for
citado algo que não voe, devem permanecer com braços estendidos. Quem
fizer um erro sai do “jogo”. O último a permanecer é o novo líder.

XAVIER, N. P. Dinâmicas de grupo. Joinville, 1998. 92 f. Trabalho de Graduação (Disci-


plina Dinâmica de Grupo) - Curso de Pedagogia, Faculdade de Educação, Associa-
ção Catarinense de Ensino, 1998.

211
PEGA LADRÃO

I - OBJETIVOS:
- Nível de concentração;
- Competição;
- Integração;
- Aquecimento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 30 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: 30'.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. Formar duas filas, uma de frente para outra, sendo que no meio da sala
deve haver um risco que indique a divisão entre os grupos.
2. Os adversários (2 a 2) deverão se aproximar da linha divisória e tocar o
outro. Aquele que tocou deve sair correndo imediatamente para não ser pego
pelo ladrão.
3. Pontuação: 1 ponto para o integrante da dupla que tocou e não se
deixou pegar pelo ladrão/1 ponto para o integrante que conseguir pegar o
que tocou.
4. O processo se repete para todas as duplas.
5. Vence a equipe que tiver maior número de pontos.

REPRESENTAÇÃO

toque

linha divisória

212
PERCEPÇÃO

I - OBJETIVOS:
- Percepção do outro;
- Observação do que acontece à sua volta;
- Relaxamento;
- Retomar atenção no processo de treinamento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 10'.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. Cada participante deverá sortear um papel onde estará registrada uma
atividade para executar na sala.
2. Informar que não poderão verbalizar nada, mas poderão emitir sons na
execução da tarefa.
3. Informar que todos irão executar juntos as atividades.
4. Pedir que executem (15").
5. Solicitar que parem e comentem o que viram os outros fazerem.
6. Solicitarem que retomem as atividades (10").
7. Pedir para parar e solicitar novamente que comentem sobre o que vi-
ram os demais fazerem.
8. Discussão final - depoimentos - fechamento.

VI - ATIVIDADES PROPOSTAS:
1. Competir com barco a remo 12. Fazer uma declaração de amor
2. Salto em altura 13. Embalar bebê chorão
3. Atender telefone 14. Rezar uma missa
4. Arremessar peso 15. Dirigir uma carro de Fórmula 1
5. Pregar quadros na parede 16. Domar um cavalo chucro
6. Subir escadas 17. Nadar
7. Andar de bicicleta 18. Fazer ginástica
8. Jogar futebol 19. Lutar Karatê
9. Dançar balé clássico 20. Jogar bolinha de gude.
10. Datilografar 21. Imitar um macaco.
11. Limpar os móveis (tirar pó)

213
ATIVIDADES PROPOSTAS

1. Competir com barco a remo 12. Fazer uma declaração de amor

2. Salto em altura 13. Embalar bebê chorão

3. Atender telefone 14. Rezar uma missa

4. Arremessar peso 15. Dirigir uma carro de Fórmula 1

5. Pregar quadros na parede 16. Domar um cavalo chucro

6. Subir escadas 17. Nadar

7. Andar de bicicleta 18. Fazer ginástica

8. Jogar futebol 19. Lutar Karatê

9. Dançar balé clássico 20. Jogar bolinha de gude.

10. Datilografar 21. Imitar um macaco.

11. Limpar os móveis (tirar pó)

214
PERCEPÇÃO DO OUTRO

I - OBJETIVOS:
- Aquecimento;
- Percepção.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 15'.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. Dividir o grupo em dois. Solicitar que formem duas filas de modo que
cada elemento fique de frente para outro.
2. Pedir para que as duplas se observem atentamente.
3. Pedir para que se virem de costas e que modifiquem algo em sua apa-
rência.
4. Pedir para que se observem novamente e digam o que mudou na apa-
rência do outro.

215
PERCEPÇÃO VISUAL

I - OBJETIVOS:
- Treinar percepção;
- Avaliar diferentes tipos de observadores.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 30 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente uma hora.

IV - MATERIAL: Um lápis/caneta e uma folha de sulfite para cada participante.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que o grupo saia da sala e vá até um determinado local que
deve ser observado (de preferência externo).
2. Todos devem se colocar em fila - um ao lado do outro e olhar para a
mesma direção.
3. Devem anotar na folha o que estão vendo (+-5').
4. Solicitar que voltem para a sala e terminem de anotar o que viram lá fo-
ra.
5. Pedir que todos leiam em voz alta o que escreveram.
6. O facilitador deve classificar os participantes enquanto forem se colo-
cando. Classificação:
- detalhistas;
- sintéticos e objetivos;
- emocional (emoções e sentimentos);
- considerações filosóficas;
- seletivos.
7. O facilitador deve anotar os nomes das pessoas nos diferentes tipos de
percepção e depois pedir que leiam novamente suas observações conforme
as classificações.
8. Relato.

216
PERGUNTAS E RESPOSTAS

I - OBJETIVOS:
- Descontração;
- Desinibição;
- Integração;
- Imaginação;
- Atenção.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 30 minutos.

IV - MATERIAL:
- 1 caneta e 2 folhas de papel numeradas, de aproximadamente 5 cm X 7
cm, para cada participante.
- Quadro e giz.

V - PROCESSO:
1. Líder entrega uma folha numerada para cada participante, iniciando
por si próprio. Esta distribuição é feita em seqüência de numeração, sendo ele
o número 1.
2. Solicita que cada participante escreva uma pergunta simples na sua fo-
lha, seguindo instruções específicas:
3. Perguntas que iniciem por “Quem”, “O que”, “Que”, “Qual”, “Como”,
“Quanto”, etc.
4. (deve ser escrito no quadro).
5. A seguir, o líder entrega outra folha numerada aos participantes, sendo
esta distribuição feita aleatoriamente, sem seqüência de numeração.
6. Solicita que cada participante escreva a resposta à pergunta que ela-
borou.
7. Líder inicia a sessão de perguntas e respostas, lendo a sua pergunta,
que é a nº 1. O participante que tiver a folha da resposta nº1 lê a sua resposta
e assim sucessivamente.

217
PROFISSÕES (OU ANIMAIS)

I - OBJETIVOS:
- Aquecimento;
- Percepção.

II - TAMANHO DO GRUPO: Grupos de 6 ou mais participantes.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 20'.

IV - MATERIAL:
- Folhas de sulfite cortada em tiras;
- Lápis ou caneta.

V - PROCESSO:
1. Pede-se para que cada elemento escreva em um papel uma profissão
ou animal dobrando-o posteriormente.
2. Recolhe-se os papéis misturando-os e pede-se para que cada partici-
pante sorteie um.
3. Dá-se um minuto para que cada elemento improvise uma mímica, que
transmita o que está escrito no papel que sorteou.
4. Pede-se para que cada elemento venha ao centro do círculo e faça a
mímica enquanto os demais tentam descobrir qual é a profissão (ou animal).
5. Repete-se o jogo até que todos sejam descobertos. Se restar algum não
descoberto pode-se pedir para sortear outro papel ou para dizer o que pre-
tendeu representar.

NOTA: O coordenador pode pedir que os participantes sorteiem um papel que


já foi escrito pelo coordenador, seja com os nomes das profissões como por ex:
(operário, metalúrgico, padre, dentista, sargento, pugilista, etc...) ou de ani-
mais.

218
PROJETIVA COM FOTOS

I - OBJETIVOS:
- Combatividade;
- Comunicação;
- Crítica e Análise;
- Empatia;
- Equilíbrio Emocional;
- Flexibilidade;
- Iniciativa;
- Liderança;
- Organização;
- Perspicácia;
- Planejamento;
- Relacionamento Interpessoal;
- Síntese

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 4 subgrupos de 4 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 60'.

IV - MATERIAL:
- Conjunto de fotos variadas;
- Folha de sulfite;
- Lápis ou caneta.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que cada integrante escolha uma foto dentre várias que o co-
ordenador irá apresentar.
2. A partir da foto escolhida, cada um individualmente deverá caracteri-
zar uma personagem, respondendo: (Tempo: 15')
- Que idade tem?
- Com quem vive?
- O que faz?
- Como ele(a) é?
- O que pensa?
- Como se sente? Por que?
- Como se relaciona com as pessoas?
- O que mais deseja no presente? E no futuro?
- Outras características.

219
3. Solicitar que se reúnam em subgrupos. A tarefa será a de imaginar uma
estória com começo, meio e fim, utilizando as personagens que criaram no
trabalho individual e dizendo como essas personagens se relacionam entre si.
Qualquer situação imaginada para esta estória é válida. É importante a parti-
cipação de todos na elaboração da tarefa. (Tempo: 30')
4. Apresentação das estórias para os outros subgrupos. (15')

OBS: A estória pode ser dramatizada pelos subgrupos.

220
QUADRADO AO QUADRADO

I - OBJETIVOS:
- Trabalhar conceitos de permanência e transformação;
- Trabalho em equipe;
- Liderança;
- Comunicação;
- Planejamento;
- Negociação;
- Competitividade.

II - TAMANHO DO GRUPO: 2 subgrupos de até 10 pessoas, distribuídas em 2 salas.

III - TEMPO: 3 horas.

IV - MATERIAL:
- 6 jogos Tangran - verde, vermelho, amarelo, azul, branco, preto;
- Folhas de sulfite;
- Lápis ou canetas;
- Painéis Tangran;
- 10 cópias da estória Tangran - uma para cada participante que fará a dramati-
zação.

V - PROCESSO:
1. Dividir 2 subgrupos - Grupo de Dramatização e Grupo de Montagem do Que-
bra-cabeças Tangran.
GRUPO DE DRAMATIZAÇÃO:
1. Informar os integrantes sobre o cenário do jogo. Vocês receberam a estória
Tangran “Quadrado ao Quadrado”.
2. Ler a estória Tangran “Quadrado ao Quadrado”. Durante 1 hora o grupo deve-
rá planejar a dramatização da montagem das 6 figuras.
3. Apresentação da dramatização.
GRUPO DE MONTAGEM DO QUEBRA-CABEÇAS TANGRAN:
1. Colocar todas as peças de Tangran no centro da sala.
2. Solicitar que o subgrupo monte os quebra-cabeças conforme modelo afixado
na sala (1 hora).
GERAL:
1. Convidar o grupo de montagem do Quebra-cabeças para assistir a dramati-
zação do outro grupo.
2. Convidar o grupo da dramatização para ver o quebra-cabeças montado pelo
outro grupo.

221
QUADRADO AO QUADRADO

ESTÓRIAS TANGRAN

Era uma vez...


Um lindo quadrado vermelho

222
O quadrado vermelho não gostava de ser o que era e resolveu correr
mundo para escolher o que queria ser.

Sua primeira investigação deu-se na china.

Para andar sem ser molestado o quadrado vermelho transformou-se em


um chinês amarelo.

Deu certo. Ele andou pelas ruas cheias de gente, sem chamar atenção.
Era um deles...

Visitou templos, conheceu monges e teve até uma audiência com o im-
perador.

Neste dia o quadrado vermelho, disfarçado de chinês amarelo vestiu-se


todo de verde e fez uma reverência quando entrou no palácio.

223
Caminhando mais um pouco, o quadrado vermelho, que se transformou
em chinês amarelo e fez reverência ao imperador com uma roupa toda verde,
resolveu fazer uma experiência.

Ele pensou em voar bem alto e matutou consigo mesmo:

- “Se agora sou chinês e antes era quadrado, posso ser um pássaro!”

Concentrou-se e tcham...tcham...tcham...tcham!

Virou um lindo pássaro preto.

224
Lá no céu o
quadrado vermelho
que virou chinês
amarelo e transfor-
mou-se num pássaro
preto encontrou ou-
tros pássaros. O que
mais o impressionou
foi à garbosa ave
azul imperial que
voava mansamente,
como se fosse dife-
rente de todos os
outros. E, na realida-
de, o era.

Afinal, era um
pássaro imperial!

225
O quadrado, agora
pássaro preto aproxi-
mou-se o mais que po-
de da ave azul e per-
guntou-lhe:

- “De onde vens?


Para onde vais?”

E a ave azul res-


pondeu:

- “Venho do Jardim
Imperial. Não sei para
onde vou. Estou atrás da
felicidade. De uma coi-
sa tenho certeza: para
lá não volto mais”.

E a ave azul voou embora, cortando o céu em direção ao horizonte.

O pássaro preto, pensando nas palavras da ave azul, resolveu dar uma
parada, pensar em si mesmo e descobrir o que faria daí para frente.

Resolveu, então, que seria um barco à deriva, nas mãos de sua própria
sorte. Não queria pensar em nada, planejar nada. Só queria navegar. Navegar
é preciso...

E...Zap! Transformou-se num lindo barco branco.

226
Como barco o quadrado também não foi feliz...

Em determinado momento ele sentiu saudades do que era. Resolveu vol-


tar à forma original.

Concentrou-se... Concentrou-se e...pela primeira vez sentiu dificuldades


para transformar-se.

Mas, ele queria voltar a ser quadrado. Tentou novamente. Concentrou-se


o mais que pode e...

...lá estava ele, transformado em dois quadrados.

Ele não poderia mais ser o mesmo. Não depois de toda a sua experiência
correndo o mundo. Agora ele era um QUADRADO AO QUADRADO.

227
QUADRADO DA AMIZADE

I - OBJETIVOS
- Integração grupal;
- Aquecimento;
- Fechamentos de programas.

II - TAMANHO DO GRUPO: Média 15 pessoas.

III - TEMPO: 10'.

IV - MATERIAL: Fita crepe.

V - PROCESSO:
1. O facilitador deve desenhar 1 quadrado no chão com fita crepe.
2. Pedir que os participantes encontrem uma maneira de colocar 1 pé
dentro do quadrado, todos ao mesmo tempo.
3. Depois pedir que encontrem uma maneira de colocar os 2 pés dentro
do quadrado todos ao mesmo tempo.
4. Relato

228
QUADRADO FECHADO

I - OBJETIVOS:
- Aquecimento;
- Integração;
- Formação de grupos.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 participantes.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 10'.

IV - MATERIAL: Fita crepe, para formar o quadrado.

V - PROCESSO:
1. O coordenador faz um quadrado no centro da sala de um tamanho,
que possa caber todos os elementos do grupo.
2. Posteriormente o instrutor informa ao grupo que quando eles ouvirem as
palavras “branco”, ou “dentro” todos deverão entrar no quadrado e “preto”
ou “fora” todos deverão estar fora dele.
3. Quem errar, vai caindo fora, e anotando o nome no quadro, um embai-
xo do outro (se o objetivo for formar grupos).

229
QUAL É A SUA DECISÃO? (Dramatização)

I - OBJETIVOS:
- Capacidade de análise;
- Tomada de decisão;
- Consenso grupal.

II - TAMANHO DO GRUPO: Grupo com 8 pessoas. (demais observadores)

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 1.10'.

IV - MATERIAL: Uma cópia do texto "Qual é sua decisão?", para cada integran-
te do grupo.

V - PROCESSO:
1. Entregar cópia do texto para cada integrante.
2. Solicitar que cheguem a um consenso sobre a atuação apresentada
(30').
3. Solicitar que montem uma dramatização do caso (20').
4. Dramatizar (10').
5. Discussão em grupo (10').

230
“QUAL É SUA DECISÃO?”

Em circunstâncias pouco comuns, um aeroplano pequenino caiu numa


ponte congelada do Oceano Atlântico Norte. Todos do pequeno avião sobre-
viveram. O grupo consistia de um piloto, que era um famoso explorador, uma
estrela de cinema, um ministro, uma criancinha, uma mulher grávida, um ho-
mem velho e doente, o secretário geral de um país e um cirurgião de olhos que
acabara de descobrir uma novidade na sua área que ajudará pessoas com
problemas visuais.

A grande pedra de gelo está começando a se derreter rapidamente, pois


o tempo está mudando. Estará completamente dissolvida antes que seja possí-
vel chegar qualquer navio de resgate. Com o material que consiste em bóias
salva-vidas, conseguiram construir uma pequena jangada para salvar somente
uma pessoa. Quando o gelo estiver todo derretido, qual o indivíduo que deve-
ria ocupar a jangada? Ou nenhum deveria se salvar? Porque você tomou esta
decisão?

231
QUAL FOI O CRIME?

I - OBJETIVOS:
- Integração Grupal;
- Aquecimento;
- Fechamento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Aproximadamente 20 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 20'.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. O grupo deve estar disposto em círculo.
2. O coordenador explica que os participantes deverão criar a estória de
um crime.
3. O coordenador solicita um voluntário, que deverá sair da sala, enquan-
to os outros elaboram a estória do crime.
4. O coordenador dá as seguintes instruções aos elementos que perma-
neceram na sala: - Na verdade, não será elaborada estória sobre nenhum cri-
me. Vocês devem apenas responder Sim ou Não às perguntas feitas, com base
no seguinte esquema:

Última palavra da frase

SIM Masculino e Singular

NÃO Outros

5. O voluntário retorna à sala e deverá formular perguntas para descobrir


qual é o crime. As perguntas feitas devem apenas possibilitar respostas positivas
(Sim) ou negativas (Não).
6. A partir das perguntas e respostas, o grupo chega a estória de um crime
hipotético.

232
QUEBRA-CABEÇAS GRUPAL

I - OBJETIVOS:
- Habilidade de direção e comando;
- Estilos de liderança;
- Percepção e adequação do uso de estratégias e táticas;
- Capacidade de organização e planejamento frente a tarefas semi - es-
truturadas;
- Comportamento grupal frente a uma situação competitiva;
- Combatividade;
- Comunicação;
- Crítica e Análise;
- Empatia;
- Equilíbrio Emocional;
- Flexibilidade;
- Iniciativa;
- Liderança;
- Organização;
- Perspicácia;
- Planejamento;
- Relacionamento Interpessoal;
- Síntese;

II - TAMANHO DO GRUPO: 2 ou 3 subgrupos de 6 pessoas cada um.

III - TEMPO: Uma hora e meia a duas horas.

IV - MATERIAL:
- Três jogos (iguais) de quebra-cabeças de 500 peças com numeração;
- Três jogos (iguais) de quebra-cabeças de 500 peças sem numeração.
Nota: Os quebra-cabeças numerados devem ser diferentes dos quebra-
cabeças sem numeração.

V - PROCESSO:
1. O jogo consiste numa competição entre grupos, ganhando aquele que
obtiver o maior número de pontos.
2. Serão estipulados pontos por peça colocada, assim distribuídos:
- 01 ponto = equivalente a cada peça colocada do quebra-cabeças nu-
merado.

233
- 02 pontos = equivalentes a cada peça colocada do quebra-cabeças
sem numeração.
- 250 pontos: bônus pela montagem completa do quebra-cabeças nume-
rado.
- 500 pontos: bônus pela montagem completa do quebra-cabeças sem
numeração.
- 200 pontos: bônus especial pelo cumprimento da meta antes do prazo
estabelecido.
3. O coordenador divide os participantes em 3 grupos de 6 pessoas, com
a seguinte atribuição de funções dentro de cada grupo: 1 supervisor (dirigen-
te), 4 subordinados (executores) e 1 observador.
- A função do supervisor será de coordenar e orientar verbalmente os su-
bordinados, na montagem dos quebra-cabeças. É obrigatório aos subordina-
dos acatar as ordens determinadas pelo supervisor. Cabe ao observador anali-
sar o desempenho do supervisor e dos subordinados e observar o cumprimento
das regras do jogo, nos grupos concorrentes.
- A cada 5 minutos haverá um rodízio de funções, sendo que nos 5' finais
as funções poderão ser divididas de acordo com os critérios estabelecidos pelo
grupo. Portanto, a tarefa deverá ter uma duração mínima de 30 minutos, fi-
cando a critério do grupo a atribuição de funções a partir do 30° minuto.
4. O coordenador entrega a cada grupo as tampas das caixas dos res-
pectivos quebra-cabeças para que, na fase do planejamento, possam se fami-
liarizar melhor com a tarefa.
5. Uma vez ciente da atividade, cada grupo terá 10 minutos para planejar
a tarefa e consensar a meta a ser cumprida (prazo máximo para montagem
dos 2 quebra-cabeças). Após a decisão grupal, em separado, os elementos
terão mais 5 minutos para consensarem intergrupos a meta final (tempo estipu-
lado para o cumprimento da tarefa).
6. O Coordenador distribui a cada grupo uma caixa contendo as peças
misturadas dos 2 quebra-cabeças a serem montados (com e sem numeração).
7. Caberá a cada grupo separar as peças (com e sem numeração) e
montar, dentro da meta estabelecida, os 2 quebra-cabeças.
8. O coordenador colocará aos grupos como resultado ideal desejado o
cumprimento da tarefa completa (montagem dos 2 quebra-cabeças dentro
do prazo estipulado).
9. O coordenador afixará tabela dos pontos atribuíveis aos resultados al-
cançados.
10. O coordenador dará a tarefa por encerrada quando se esgotar o pra-
zo estipulado pelos grupos, independentemente do andamento das atividades
em cada um dos grupos.

234
TABELA DE PONTOS

META FINAL

Q.C. NUMERADO Q.C. S/NUMERAÇÃO

GRUPOS Nº de pe- Pontos Bônus Sub Nº de pe- Pontos Bônus Sub Bônus Total

ças coloc. ças coloc.


total total especial

QUADRO PARA RODÍZIO DE FUNÇÕES:

MINUTOS 5´ 10´ 15´ 20´ 25´ 30´

NOMES

235
QUEM É VOCÊ

I - TEMA DE ESTUDO: a identidade pessoal como elemento de determinação da


escolha profissional.

II - OBJETIVO: propiciar reflexão sobre a influência da identidade na escolha


profissional.

III - DINÂMICA:
- Breve relaxamento.
- Ao final do relaxamento, antes de concluir, é lançada a questão para
instigar o participante a buscar a resposta: “quem é você?”
- O grupo então é convidado a reFletir sobre essa questão e construir a
resposta utilizando o material disponível: papéis coloridos, sulfite, cola, tesoura,
recortes de revista, sucata, canetinhas, etc.
- Concluída a construção, em círculo, cada participante apresenta a sua
construção e a resposta à questão colocada.
- Finalizar com o estímulo a falarem sobre a correlação desses elementos
pessoais com a escolha profissional.
- Pontos a observar:
O participante tende a falar de suas características, dificuldades momen-
tâneas pelas quais está passando.
Tendência a falar mais de aspectos positivos.
Tende a vir o questionamento em relação ao seu momento de busca de
definições, preocupações e incertezas.

- Concluir com a leitura do texto “A águia e a galinha”.

Reflexão: o que aprendi sobre mim, sobre como me relaciono com outras
pessoas, sobre a atuação do profissional de psicologia.

236
QUEM SOU EU?

I - OBJETIVOS:
- Integração;
- Aquecimento;
- Apresentação.

II - TAMANHO DO GRUPO: Ao menos 10 participantes.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 30'.

IV - MATERIAL:
- Uma folha de papel com a inscrição “QUEM SOU EU?”, escrita em letra
grande e bem legível.
- Lápis e um prendedor de roupa.

V - PROCESSO:
1. Os membros participantes recebem o material e durante dez minutos
deverão escrever cinco itens em relação a si mesmos. O coordenador pedirá
aos membros, que focalizem assuntos que facilitem o conhecimento de si
mesmos, e que sejam escritos com letra clara e bem legível.
2. A folha escrita será fixada na lapela dos participantes.
3. O coordenador pede aos membros do grupo que circulem pela sala,
passando em cada dois minutos de um para outro membro.
4. Após esta fase não verbal, solicita-se aos participantes que retornem a
dois ou três colegas, com os quais gostariam de manter um encontro mais de-
morado, podendo agora falar. Poderão mesmo fazer perguntas que ordinari-
amente não fariam.

237
RÁDIO PEÃO

I - OBJETIVOS:
- Aquecimento;
- Integração grupal;
- Percepção;
- Expectativa de papeis.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO: 15'.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. Dividir o grupo em 3 subgrupos, sendo o 1° o grupo que irá assumir o
papel de supervisores, o 2° o papel de gerentes e o 3° papel de operadores.
2. O coordenador será o repórter e entrevistará cada um dos grupos, ano-
tando no flip-chart as informações recebidas.
3. Fechamento e conclusão das informações obtidas com o grupo.

238
ENTREVISTA AOS OPERADORES

1. Como você vê os supervisores na empresa?


2. Seu supervisor solicita ajuda para resolver os problemas do dia-a- dia?
3. Como você acha que deveria ser (agir) o supervisor?
4. Dê uma nota de 0 a 10 para o seu supervisor.
5. O que você mais gosta no seu supervisor?
6. O que mais desagrada no seu supervisor?
7. Quando você comete algum erro, qual a atitude de seu supervisor?

ENTREVISTA AOS GERENTES

1. Como você vê a atuação de seus supervisores?


2. Como seria o supervisor ideal?
3. O que você avalia nos seus supervisores?
4. O que é mais importante? Pessoal - Produção - Qualidade
5. Quando o supervisor erra qual a sua atitude?

ENTREVISTAS AOS SUPERVISORES

1. Como você se sente como supervisor?


2. Como você reage a erros?
3. Você sente-se realizado como supervisor?
4. Como ocorre um processo de demissão?
5. Como você vê sua equipe?
6. Como é a atuação do seu gerente?
7. Como deveria ser a atuação do seu gerente?
8. Você elogia?
9. Você já foi elogiado pela sua equipe?

239
REAVALIANDO CONCEITOS

I - OBJETIVOS:
- Analisar conceitos de vida;
- Sensibilização;
- Integração da equipe.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: 1 hora.

IV - MATERIAL:
- Papel sulfite;
- Lápis ou canetas.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que cada membro do grupo, individualmente, escreva em uma
folha:
O nome de um animal.
O nome de uma cor.
O nome de qualquer tipo de formação de água.
PAREDE.
2. Pedir que fechem os olhos e que pensem em três características que
lhes chamam atenção em cada uma destas coisas.
3. Pedir que escrevam estas características ao lado das coisas.
4. Solicitar que, em dupla, comentem um pouco sobre o exercício e de-
pois exponham para o grande grupo como se sentiram com o trabalho.
Conceitos:
ANIMAL: Conceito de si mesmo.
COR: Conceito de vida.
ÁGUA: Conceito de sexo.
PAREDE: Conceito de morte.

240
RECURSOS DESIGUAIS

I - OBJETIVOS:
- Prover uma oportunidade para observar como os grupos utilizam recursos distri-
buídos de maneira desigual;
- Observar o processo de negociação em andamento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Grupos de 1 a 4 membros. Caso seja necessário formar


mais de 4 grupos (máximo de 16 pessoas), o facilitador deve designar como observa-
dores os participantes adicionais.

III - TEMPO: Aproximadamente 1 hora.

IV - MATERIAL:
- Tesouras, régua, “clips” de papel, cola, pincéis de feltro (cor preta) e cartolina
colorida (6 cores).
- Cópia da folha de trabalho para cada grupo.
- Envelopes grandes, um por grupo, contendo material específico para o grupo.
No exemplo abaixo, os envelopes conterão:
- Grupo 1: tesoura, régua “clips” de papel, lápis, 2 quadrados de cartolina verme-
lha e 2 de cartolina branca, de 8cm de lado cada.
- Grupo 2: tesoura, cola e pedaços de cartolina de 17 x 22cm. (2 azuis, 2 brancas
e 2 amarelas).
- Grupo 3: pincéis de feltro pretos e pedaços de cartolina 17 x 22cm. (2 verdes, 2
brancas e 2 amarelas).
- Grupo 4: pedaços de cartolina 17 x 22cm. (1 de cada: verde, amarela, azul,
vermelha e laranja).

V - PROCESSO:
1. O facilitador pede aos grupos que se reúnam e dá, a cada qual, o respectivo
envelope, acompanhado da folha de instruções.
2. O facilitador pede aos grupos que não abram seus envelopes até que ele lhes
diga para fazê-lo. Explica, então, que cada grupo tem diferentes materiais, mas exi-
gem-se as mesmas tarefas para todos. Explica, ainda, que podem negociar o uso de
materiais e ferramentas de maneira vantajosa para todos. Salienta ainda que o primei-
ro grupo que completar todas as tarefas será o vencedor.
3. O facilitador dá o sinal de início e procura observar ao máximo o comporta-
mento dos grupos e o processo de negociação em que eles se envolvem, a fim de
fornecer “Feedback” aos participantes na fase seguinte.
4. Ao se declarar o grupo vencedor, o facilitador interrompe o processo e permite
aos demais grupos completarem suas tarefas.
5. Durante as discussões, os participantes fazem observações acerca da utiliza-
ção de recursos, negociação, cooperação, competição.

241
RH X EQUIPAMENTOS

I - OBJETIVOS:
- Avaliar o processo de tomada de decisão em grupo;
- Comparar resultados de posições individuais e grupais;
- Flexibilidade;
- Resistência à mudança;
- Negociação.

II - TAMANHO DO GRUPO: Dois subgrupos de até 6 participantes.

III -TEMPO: Aproximadamente 1 hora.

IV - MATERIAL:
- 1 folha de “Rh X Equipamentos” para cada participante do grupo.
- 1 caneta para cada participante.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que se imaginem diretores de 1 indústria gráfica “X”, que está
atravessando dificuldades econômico-financeiras.
2. Pedir que leiam o exercício e informar que terão 10 minutos para toma-
da de decisão individual.
3. Após este prazo pedir para dividirem-se em 2 subgrupos.
4. Informar que terão 30 minutos para preparar e levantar argumentos que
defendam as 2 posições: Corte de pessoal e cancelamento da compra de
equipamentos encomendados, independentemente da solução que tiveram
individualmente. Isso porque, após este tempo, darão início à reunião da dire-
toria, na qual será sorteado o grupo que defenderá 1 posição ou outra.
5. Sortear e dar início à reunião.
6. Após 10 minutos inverter as posições dos grupos e dar mais 10 minutos
de discussão.
7. Comentários gerais em relação ao exercício.

242
RH X EQUIPAMENTOS

A Industria Gráfica “X” vem atravessando atualmente uma série de dificul-


dades econômico-financeiras, cujas conseqüências têm se refletido diretamen-
te nos vários departamentos da empresa e dentre eles, aquele que você che-
fia.

A Diretoria Geral determinou um corte de 20% no orçamento da empresa,


para o próximo exercício. Dessa forma, haverá uma reunião durante a qual se-
rá concretizada estas providências. Para tanto foram autorizadas pela mesma
cúpula, duas alternativas:

a) Corte de pessoal;
b) O cancelamento da compra dos equipamentos já encomendados.

Sabe-se entretanto, que:- o pessoal empregado é bastante especializado,


não havendo mão-de-obra excedente na Empresa, em vista do atual volume
de serviço;

Os modernos equipamentos encomendados, trariam um aumento de


produtividade, exigindo contudo mão-de-obra bem treinada para o adequa-
do manuseio e a operação do maquinário.

Diante destes fatos você deverá analisar a situação problema, e preparar-


se para participar da reunião, onde cada um irá posicionar-se frente à mesma,
de forma que ao final, fique claramente definida uma solução e de que forma
esta será viabilizada.

243
ROLE PLAYING (Dramatização)

DESCRIÇÃO E OBJETIVO DA TÉCNICA:


Consiste na encenação de um problema ou situação no campo das re-
lações humanas, por duas ou mais pessoas, numa situação hipotética em que
os papéis são vividos tal como na realidade. A síntese desses papéis é um dos
aspectos mais importantes do método. Os que vão encenar devem compre-
ender o tipo de pessoa que dever interpretar durante a dramatização. O resu-
mo do papel deve conter apenas a condição emocional e as atitudes a serem
adotadas, sem detalhes sobre aquilo que deverá ocorrer durante a apresenta-
ção.
Essa técnica permite a informalidade e assegura a participação psicológi-
ca do indivíduo e do grupo; elimina as inibições e facilita a comunicação.

É útil para:
a. Desenvolver a capacidade de relacionamento com outras pessoas
através da compreensão da natureza do comportamento humano.
b. Fornecer dados de relações humanas que podem ser utilizados para
análise e discussão.
c. Facilitar a comunicação, “mostrando” e não “falando”.
d. Oportunidade para que os indivíduos “representem” seus problemas
pessoais. Os que na vida real não puderam reconhecê-los, compreende-los,
quando viverem em cena, irão reconhecer sua falta de habilidade para lidar
com os outros, podendo aprender a enfrentar o seu problema ao vê-lo retrata-
do no grupo.
e. Criar no grupo uma atmosfera de experimentação e de possível criati-
vidade.
f. Despersonalizar o problema dentro do grupo. Quando apresentado em
cena, abstraídas as personalidades dos executantes reais, há maior liberdade
de discussão.

Usar a técnica quando:


a. Os padrões e o controle social do grupo são de molde a garantir um ní-
vel de comentário e discussão que não afetam psicologicamente os membros.
b. O indivíduo reconhece a necessidade de aprofundar-se nos seus ver-
dadeiros motivos, impulsos básicos, bloqueios e ajustamentos, a fim de aumen-
tar sua eficiência como membro do grupo.
c. Os “atores” sentem-se relativamente seguros a ponto de quererem “ex-
por-se” ao grupo, ou seja, expor seus sentimentos, suas atitudes, suas frustra-
ções, sua capacidade e suas aptidões.

244
d. Sentir-se como coordenador ou instrutor, bastante seguro dos objetivos
que pretende atingir ao usar a técnica.
e. O alvo for mudar as atitudes de um grupo.
Se deseja preparar um ambiente ideal para resolver problemas.

Como usar a técnica:


a. Apresentar ou definir o problema que será dramatizado.
b. Fixar a simulação ou os aspectos específicos de relacionamento huma-
no a serem enfatizados na dramatização.
c. Definir ou apresentar quais os papéis necessários à encenação.
d. Escolher os atores, os quais planejarão as linhas gerais de seu desempe-
nho, ou seja, a condição emocional e as atitudes a serem adotadas, sem es-
pecificar o que deverá ser feito na encenação.
e. Os próprios “atores” poderão armar o “palco” que dispensará excessivo
mobiliário e roupagem, dando ênfase à descrição verbal da situação.
f. Os “ensaios” terão caráter de reuniões preparatórias onde as caracterís-
ticas dos papéis serão examinadas, sem preocupação quanto à “perfeição da
representação” dos atores.
g. Determinar ou definir o papel de grupo a ser desempenhado durante e
após a dramatização, o que conclui a escolha do tipo de debates que se se-
guirá, bem como a determinação dos aspectos que deverão ser avaliados.
h. Realizar a dramatização em tempo suficiente para permitir a apresen-
tação dos dados, evitando-se a demora excessiva.
i. Se o instrutor achar conveniente, poderá consultar o grupo quanto ao
seu interesse em repetir a dramatização com a inclusão de idéias e sugestões
que forneçam novo material para aprofundamento de debate.
j. Poderão, também, ser usados outros artifícios, como por exemplo, a
substituição dos papéis (troca) para verificação de sentimentos e atitudes, pos-
sibilitando a um personagem "colocar-se na pele do outro". É um jogo de rever-
sibilidade, a favor e contra, ou tarefa invertida.

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/comunicacao/tecnicas-em-
dinamica.html. Acesso em: 15 de agosto de 2004.

245
RÓTULOS: O PAPEL DAS EXPECTATIVAS DE UM GRUPO

I - OBJETIVOS:
- Experimentar as pressões das expectativas dos papéis;
- Mostrar os efeitos das expectativas dos papéis no comportamento indivi-
dual dentro de um grupo;
- Explorar os efeitos das expectativas dos papéis sobre o desempenho total
de um grupo.

II - TAMANHO DO GRUPO: Sete a nove membros por grupo, sendo possível ori-
entar simultaneamente vários grupos.

III - TEMPO: Trinta minutos, aproximadamente.

IV - MATERIAL:
Uma etiqueta ou rótulo com adesivo, para cada participante. Cada rótulo
deverá conter um dos seguintes dizeres:
- Sou um padre: confesse um pecado.
- Não dou uma dentro.
- Sou mago: diga-me 3 desejos.
- Sou artista: me peça autógrafos.
- Sou político: “puxe o saco”.
- Sou treinador: faça 5 flexões de perna.
- Sou surdo: fale mais alto.
- Ignore-me.
- Sou turista: explique como eu vou pra Paulista.
- Obedeça-me.
- Sou um chato: ignore-me.
- Ouça-me.
- Concorde comigo.
- Ninguém entende o que eu digo.
- Sou comediante: ria de mim.
- Sou boy: me diga.
- Que contas devo pagar.

V - PROCESSO:
1. O facilitador coloca na testa de todos os participantes uma etiqueta,
procurando evitar que o recebedor veja os dizeres de seu rótulo.
2. A seguir o facilitador orienta os participantes para reagirem com os de-
mais membros do grupo conforme os dizeres do rótulo da testa, sem no entan-

246
to denunciá-los, pois deverão ser anunciados pelas pessoas baseadas nas rea-
ções recebidas dos demais membros.
3. Após oito ou dez minutos, cada membro, um por vez, dirá se adivinhou
os dizeres do rótulo colocado na sua testa, e qual o significado.
4. Finalmente, forma-se o plenário onde cada um poderá expressar-se so-
bre o que sentiu diante das reações dos outros membros do grupo. O facilita-
dor poderá resumir os papéis exercidos pelo grupo.
Comediante: ria de mim
Conselheiro: aconselhe-me
Desamparado: ajude-me
Chefe: obedeça-me
Perdedor: tenha compaixão de mim, tenha piedade de mim
Insignificante: ignore-me
Estúpido: zombe de mim
Pessoa importante: respeite-me, aprecie-me
Sábio: ensine-me

247
SE A EXPORTAÇÃO FOSSE UM REMÉDIO...

I - OBJETIVOS:
- Criatividade;
- Crítica;
- Trabalho em Equipe;
- Expressão Verbal e Escrita.

II - TAMANHO DO GRUPO: Equipes formadas com, no máximo, 4 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 60 minutos.

IV - MATERIAL:
- Folhas de papel;
- Lápis ou canetas.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que os participantes se dividam em grupos.
2. Pedir que desenvolvam o seguinte tema:
- SE A EXPORTAÇÃO FOSSE UM REMÉDIO PARA GARANTIR RENOVAÇÃO
ORGANIZACIONAL, QUAL SERIA A SUA BULA?
3. Explicar quais são os as partes que compõem uma bula e pedir que es-
crevam a bula sobre o tema acima:
- NOME DO REMÉDIO
- APRESENTAÇÃO
- COMPOSIÇÃO
- INFORMAÇÕES AO PACIENTE
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS
- INDICAÇÕES
- CONTRA-INDICAÇÕES
- ADVERTÊNCIAS
- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
- PRECAUÇÕES
- REAÇÕES ADVERSAS / EFEITOS COLATERIAIS
- DOSAGEM E ADMINISTRAÇÃO
- SUPERDOSAGEM
- CONSERVAÇÃO
4. Pedir que apresentem suas bulas, de forma criativa.

248
SEIS CHAPÉUS

I - OBJETIVOS:
- Expandir as formas de percepção;
- Desenvolver a criatividade.

II - TAMANHO DO GRUPO: 6 subgrupos de no mínimo 3 integrantes.

III - TEMPO: 2 horas.

IV - MATERIAL:
- Jogo com seis chapéus coloridos;
- Seis notícias de jornal;
- Folhas de sulfite;
- Canetas ou lápis;
- Sucatas;
- Papel colorido;
- Tecidos coloridos;
- Cordas;
- Almofadões, etc.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que cada subgrupo escolha um chapéu.
2. Distribuir uma notícia de jornal para cada subgrupo e solicitar leitura. (5')
3. Entregar o significado da cor do chapéu para cada subgrupo.
Cores: Branco - Neutralidade
Azul - Lógica
Verde - Criatividade
Amarelo - Otimismo
Preto - Negativismo
Vermelho - Emoção
4. Cada subgrupo transforma a notícia de acordo com o chapéu escolhi-
do e planeja dramatização. (60')
5. Dramatização da notícia transformada, utilizando obrigatoriamente o
chapéu e quaisquer outros recursos disponíveis. (30' - 5' por grupo).

249
CHAPÉU VERMELHO
• Uso do palpite, da intuição, das impressões baseadas na experiência.
• O pensamento gira em torno das emoções e sentimentos deixando de lado o “Raci-
onal”.
• Não há necessidade de analisar todos os dados.
• É permitido o julgamento baseado nos sentimentos e emoções.
• Permite a audácia e abertura para tomar decisões irracionais.

CHAPÉU AZUL
• É o pensamento organizado.
• Evita atitudes extremas: tanto emocional, como racional.
• Define problemas.
• Organiza os fatos.
• Segue passos de maneira seqüencial.
• Busca um método para decidir.
• Define papéis e responsabilidades.
• Atua como um maestro: busca a harmonia entre todos os chapéus.

CHAPÉU AMARELO
• É o pensar positivo.
• Indica otimismo.
• Busca o que pode dar certo com determinada decisão.
• Pensamento construtivo e especulativo de oportunidades.
• Enfoca vantagens dos fatos.
• Pode estar embasado na experiência, na informação disponível, dedução lógica,
inclinações, esperanças.
• Pressupõe proposta e sugestões para realizar metas propostas ou intenções.

CHAPÉU BRANCO
• “Apenas os fatos - nada de discussão”.
• Neutralidade e objetividade.
• Os dados são o fato.
• Todas as informações são levadas em consideração.
• Opiniões não são permitidas no pensamento com chapéu branco.
• Estilo japonês de participação em grupo (proposta de ouvir).
• Não admite pressentimento, intuição, juízo baseado na experiência, sentimentos, im-
pressões, opiniões, etc...

CHAPÉU VERDE
• Busca novas idéias, novos conceitos, novos fatos.
• Aumenta alternativas.
• Propõe mudança.
• Traz novas soluções para problemas.
• Evita julgamentos pré-concebidos, estereótipos e preconceitos.
• Admite “idéias malucas” e “absurdas”.
• Permite mudanças de opiniões e palpites diferentes para um mesmo fato.

CHAPÉU PRETO
• Abordagem lógico-negativa.
• Indica porque não vai funcionar alguma coisa (advogado do diabo).
• É o pensamento pessimista.
• Apresenta características negativas para determinadas decisões.
• Avalia 1 idéia com relação ao passado a fim de ver se ela se adequar ao presente.

250
SIGA O GUIA

I - OBJETIVOS:
- Conscientizar o grupo quanto ao processo de ensino aprendizagem;
- Desenvolver confiança no outro.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: 2 horas e meia.

IV - MATERIAL: Vendas pretas para os olhos.

V - PROCESSO:
1. Dividir o grupo em duplas e solicitar que saiam da sala.
2. “Ajeitar” a sala de modo a criar vários obstáculos para os participantes
(mesas viradas, cadeiras sobre as mesas, cadeiras viradas, flip-chart no meio da
sala, etc).
3. Informar as duplas de que deverão entrar na sala uma a uma, sendo
que uma pessoa será o cego e, para tanto deverá entrar na sala com os olhos
vendados e a outra será o guia, que deverá conduzí-la pelos obstáculos até o
final da sala.
4. Filmar dupla por dupla.
5. Pedir para saírem da sala.
6. Rejeitar os obstáculos para nova rodada.
7. Solicitar que troquem os papéis: quem for cego agora será guia e vice-
versa.
8. Filmar novamente.
9. Ao término, solicitar que todos vejam a fita.
10. Pedir que escrevam:
- 1 carta para “o cego que eu fui”.
- 1 carta para “o guia que eu fui”.
11. Relato/Processamento.

251
SLIDE CRIATIVO

I - OBJETIVO:
- Exame do papel profissional, criatividade, percepção.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 12 pessoas divididas em subgrupos.

III - TEMPO: 45'.

IV - MATERIAL:
- Papel celofane de diferentes cores;
- Molduras de “slides”;
- Cola, tesouras;
- Projetor de “slides”.

V - PROCESSO:
1. Solicitar que cada participante crie um “slide” com o material acima re-
ferido, da forma que desejar. Tempo: 20'.
2. Projetar os “slides” criados pelo grupo. A cada projeção estimular os
participantes a comentarem o que vêem e emitirem suas impressões.
3. Após a projeção, fazer a analogia entre os comentários e os aspectos
que se deseja abordar. Exemplo: obtenção de produtos diferentes a partir do
mesmo estímulo e recurso, diferenças entre o que foi planejado e a imagem
real projetada, cuidados na interpretação e julgamento, diferentes versões pa-
ra a mesma imagem, etc.

252
TÉCNICA DA BALINHA

I - OBJETIVOS:
- Aquecimento;
- Integração.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO: 5'.

IV - MATERIAL: Balas em quantidade suficiente para todos os membros do gru-


po.

V - PROCESSO:
1. Distribuir uma bala para cada participante, seguida da seguinte instru-
ção: A bala é um brinde do instrutor aos participantes, porém só poderão co-
mê-las se respeitarem a condição de permanecerem com os braços esticados,
ao colocá-las na boca.
2. Pedir que realizem a tarefa.
3. Relato dos sentimentos
4. Processamento/Generalização.

253
TÉCNICA DA TESOURA

I - OBJETIVOS:
- Aquecimento;
- Fechamento de programas;
- Percepção.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 20 minutos.

IV - MATERIAL: 1 tesoura.

V - PROCESSO:
1. Pedir que o grupo se posicione sentado em círculo.
2. O facilitador deve colocar-se sentado diante do grupo com a tesoura
na mão.
3. Informar aos participantes “Eu vou passar a tesoura aberta, fechada ou
cruzada”.
4. Ao passar a tesoura o facilitador deve mantê-la fechada, aberta ou
cruzada e posicionar as suas pernas (do facilitador) abertas, fechadas ou cru-
zadas de modo igual ao da tesoura. Deve então dizer “Aberta, fechada ou
cruzada”, conforme a posição de suas pernas e não da tesoura.
5. Todos devem passar a tesoura até que percebam que o movimento das
pernas tem relação direta com a posição da tesoura.
6. Repetir até que pelo menos, 70% do grupo tenha percebido o critério,
utilizado.
7. O facilitador deve estimular a participação reforçando os movimentos
corretos e apontando os incorretos.

254
TÉCNICA DE PENETRAÇÃO

I - OBJETIVOS:
- Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse;
- Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, a sensação de estar excluído
de um grupo.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO: Aproximadamente 15'.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. O animador escolhe de 5 a 7 pessoas que serão identificadas como “de
dentro” e que ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado
com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro como pa-
ra fora.
2. A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o “intruso” e que de-
verá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes do
círculo procurarão conservá-lo fora.
3. O “intruso” tentará abrir o círculo e tomar o seu lugar ao lado dos outros
como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro como
“intruso”, já que essa atividade costuma despertar grande empatia.
4. No final do exercício, os “intrusos” e os outros membros, que funciona-
ram como observadores, farão os comentários acerca da experiência. É impor-
tante observar se os “intrusos” tentaram penetrar usando a força ou o diálogo.

255
TÉCNICA DO ANEL

I - OBJETIVOS:
- Integração grupal;
- Aquecimento;
- Formar grupos.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO REQUERIDO: Aproximadamente 20'.

IV - MATERIAL: Um anel (solicitar de algum elemento da sala).

V - PROCESSO:
1. Solicitar que alguém empreste um anel ao coordenador.
2. Informar que eles devem sair da sala e que o coordenador esconderá o
anel em algum lugar da sala.
3. Em seguida eles devem retornar e procurar o anel, “caso encontrarem o
anel não devem pegá-lo e nem devem deixar que os outros elementos do gru-
po percebam que o encontrou”.
4. Na medida que encontrar o anel devem escrever o nome no quadro
negro, um embaixo do outro (se o objetivo for formar grupos).

256
TÉCNICA DO BARBANTE

TIPO DE AVALIAÇÃO: Avaliação de Potencial.

JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA: Está dinâmica foi escolhida para ser aplicada em


grupos de seleção de pessoal, verificando se há integração e como as pessoas
se comportam ao receber sugestões umas das outras. Pode-se observar a habi-
lidade individual e coletiva na questão de problemas a serem resolvidos. Sendo
importante destacar que em nosso cotidiano há uma necessidade de nos en-
volvermos de maneira adequada em cada situação, tendo equilíbrio interior
para praticar cada ação, pois é através desta ação que receberemos a rea-
ção do nosso colega de trabalho ou dos próprios familiares e demais pessoas
que nos cercam.

OBJETIVO: Trabalhar o comportamento nas relações sociais. Sugere trabalho


em equipe, planejamento, cooperação, ajuda mútua, paciência, descontra-
ção e carícia.

MATERIAL: um pedaço de barbante de aproximadamente oitenta centímetros


para cada participante.

PROCESSO:
1. Cada participante dá um nó nas pontas do seu barbante. Os nós de-
vem ter mobilidade (são nós de tipo de rabiola de pipa).
2. Formam-se duplas.
3. Um dos pares coloca um punho em cada nó.
4. O outro par coloca um dos punhos em um dos nós do seu barbante.
5. Passa a outra ponta do seu barbante por baixo do barbante atado
nos punhos de seu par.
6. Coloca o outro punho no nó da ponta que está solta.
7. Os pares ficarão presos
8. O desafio consiste em se soltarem um do outro sem desfazer os nós dos
punhos e sem arrebentar o barbante.

COMO SE SOLTAR:
1. Um dos pares corre o seu barbante até um dos nós de seu parceiro.
2. Passa o próprio barbante por dentro do nó do punho de seu parceiro
fazendo laçada.
3. O parceiro passa então a própria mão por dentro desta laçada.
4. Os pares estão soltos.

257
COMENTÁRIO:
1. A relação é uma via de duas mãos. A minha ação provoca / direciona
/ sugere a reação do outro (com quem me relaciono). Autoritarismo / submis-
são. Quando há, uma mudança na ação de um dos envolvidos há, automati-
camente, uma mudança na reação do outro. Ë como um efeito em cadeia. Eu
só me liberto do outro a partir do momento em que possibilito que o outro se
liberte e mim.

GONÇALVES, A. M.; PERPÉTUO, S. C. Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças.


Rio de Janeiro: DP&A editora, 1998. 2ª edição. Páginas: 88 e 89.

258
TELEFONE SEM FIO

I - OBJETIVOS:
- Aquecimento;
- Fechamento;
- Distorções na comunicação;
- Atenção.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO: 20'.

IV - MATERIAL: Nenhum.

V - PROCESSO:
1. Inicialmente pede-se um voluntário no grupo para executar o exercício.
2. Solicitar que os demais deixem a sala.
3. O coordenador lerá o texto ao voluntário que permanecer na sala. Este
deverá transmitir a mensagem que ouviu, sem auxílio do material, a um dos
elementos que se encontrava fora da sala, e assim a mensagem deve ser pas-
sada sucessivamente até que todos tenham voltado à sala, um de cada vez.
4. Após o último elemento ter reproduzido a mensagem, o instrutor deverá
ler novamente o texto.

TEXTOS:

1. “Às 20.00 horas, do dia 22 de Novembro, no cruzamento da Rua Franco


da Rocha com a Rua Homem de Melo, um carro Opala, cor gelo, chapa do
Rio de Janeiro, chocou com um ônibus, da linha Aeroporto n° 600. No carro es-
tavam o motorista, um senhor de cabelos brancos e 2 crianças, uma aproxi-
madamente de 12 anos e, outra de 08 anos”. Um guarda que estava próximo
tomou as devidas providências. Não houve vítimas.

2. Um homem pintava um muro de vermelho sobre uma escada. Passaram


correndo um gato pardo atrás de um cachorro preto que derrubaram o ho-
mem, a escada, o pincel branco e a lata de tinta.

259
TRIBUNAL

I - OBJETIVO:
- Criar um ambiente propício para que os participantes discutam temas re-
lacionados ao treinamento, através de uma ação participativa onde o instrutor
assume apenas um papel de mediador.

II - TAMANHO DO GRUPO: 25 a 30 pessoas.

III - TEMPO REQUERIDO: 45 minutos aproximadamente.

IV - PROCESSO:
O monitor reapresenta o tema em debate e estabelece as regras funda-
mentais da participação. Para isso:
1. O monitor solicita aos participantes para relacionar um problema do
dia-a-dia, relacionado com a temática do treinamento.
2. Solicita que cada participante escreva seu nome de guerra para sor-
teio, ou seja, quem será sorteado para o plenário A, plenário B, juiz, relator e
tribunal.
3. Informa o papel de cada um:
JUIZ - vai analisar sozinho o problema e propor solução para o problema.
RELATOR - vai ler o problema, interpretando e, posteriormente à discussão,
apresentar soluções alternativas propostas pelo Plenário A e B. (4 pessoas em
cada plenário).
PLENÁRIO A e B - vão analisar o problema e propor soluções alternativas.
TRIBUNAL - ouvir as posições do juiz, plenário A e B.
4. Disposição do cenário:

JUIZ

RELATOR

PLENÁRIO A PLENÁRIO B

TRIBUNAL

260
TRIBUNAL: “MITOS DA LIDERANÇA”

I - OBJETIVO:
- Liderança.

II - TAMANHO DO GRUPO: 6 subgrupos de 1 a 4 pessoas cada um.

III - TEMPO: 30'.

IV - MATERIAL: Folhas de instrução.

V - PROCESSO:
1. Explicar que os participantes receberão instruções para defesa e ata-
que de um mito, para tanto deverão se colocar nos papéis de advogado de
defesa e promotor respectivamente, dirigindo-se aos demais participantes co-
mo júri. Espera-se que procedam como se estivessem numa tribuna.
2. Escrever no flip-chart:
MITOS DA LIDERANÇA
1a. Os líderes são natos. 1b. Os líderes se desenvolvem.
2a. Liderança é uma habilidade rara. 2b. Todos têm potencial de liderança.
3a. A liderança é um exercício de 3b. A liderança é uma concessão de po-
poder em si. der aos outros.
3. Dividir os participantes em subgrupos para planejamento da atividade.
Distribuir uma folha de instrução a cada subgrupo. Tempo: 15'. Escolher, em
cada subgrupo, um advogado ou promotor, conforme o caso.
4. O advogado de defesa do subgrupo 1A apresenta seus argumentos, o
promotor do subgrupo 1B contra-argumenta e assim sucessivamente.
Obs: Na apresentação dos seus pontos de vistas os advogados deverão
ser veementes, impactando o júri presente.
5. O facilitador deve, ao final, identificar e discutir os mitos de liderança,
permitindo a introdução da teoria da liderança eficaz.

261
MITOS DE LIDERANÇA

•1A
INSTRUÇÕES
Seu papel é defender firmemente a afirmação “OS LÍDERES SÃO NATOS”.
Procure seus argumentos no “dia-a-dia”. Afinal, as biografias dos grandes
líderes como Hitler, Martin Luther King, Getúlio Vargas, provam que eles vieram
com notável dotação genética, predestinando assim, seu futuro papel de lide-
rança.
Você terá 15' para preparação e 5' para apresentação em plenário.
Procure ser veemente na apresentação de seu ponto de vista, impactan-
do o júri presente.

•1B
INTRODUÇÕES
Seu papel é atacar o mito “OS LIDERES SÃO NATOS”.
Use como argumento que capacidade e competência dos líderes podem
ser aprendidas e que nós somos educáveis. Além do mais, quaisquer dotes na-
turais relacionados com liderança podem ser melhorados. O aprendizado é
muito mais importante na determinação de um líder de sucesso.
Seu tempo de preparação é de 15' e terá 5' para apresentação em ple-
nário.
Procure argumentar de forma veemente, impactando o júri presente.

•2A
INTRODUÇÕES
Seu papel é defender de forma veemente a afirmação “LIDERANÇA É
UMA HABILIDADE RARA”.
Procure seus argumentos no cotidiano. Afinal, a carência atual de lideres
pode ser verificada, em particular, na esfera política do país, onde existe mi-
lhões de papéis de liderança, preenchidos em muitos casos, de forma medío-
cre.
Procure, pois argumentar firmemente, que a figura de um líder traz em sua
essência características de personalidade pouco comuns, tais como, flexibili-
dade, fluência verbal, carisma.
Você terá 15' para preparação e 5' para apresentação.

262
•2B
INTRODUÇÕES
Seu papel é de atacar o mito “LIDERANÇA É UMA HABILIDADE RARA”.
Use como seu argumento que embora grandes lideres possam ser tão ra-
ros como grandes corredores, grandes atores ou grandes pintores, todos têm
capacidade para correr, interpretar papéis e pintar.
Procure exemplos no dia-a-dia, pois muitas vezes, as pessoas podem ser lí-
deres em uma organização e ter papéis comuns em outra.
A verdade é que as oportunidades de liderança são abundantes e estão
ao alcance da maioria das pessoas.
Você terá 15' para preparação e 5' para apresentação.

•3A
INTRODUÇÕES
Seu papel é defender arduamente a afirmação “A LIDERANÇA É UM
EXERCÍCIO DE PODER EM SI”.
Use como argumento que o líder controla, dirige, impulsiona, manipula e
que isto é primordial na condução de pessoas. Aliás, o líder não deve se apro-
ximar muito daqueles que conduz, sob prejuízo de perder sua autoridade, "mis-
turando" amizade com as obrigações.
Você terá 15' para preparação e 5' para apresentação.
Procure ser veemente na apresentação de seu ponto de vista, impactan-
do o júri presente.

•3B
INTRODUÇÕES
Seu papel é atacar o mito “A LIDERANÇA É UM EXERCÍCIO DE PODER EM
SI”.
Use como argumento que a liderança é uma concessão de poder aos ou-
tros.
Os líderes conseguem traduzir intenções em realidades, alinhando as
energias da organização por trás de uma meta atrativa.
O que mais importa é contato humano.
A essência da liderança é a capacidade de formar e desenvolver a auto-
estima dos colaboradores.
Você terá 15' para preparação e 5' para apresentação.
Procure ser veemente na apresentação de seu ponto de vista, impactan-
do o júri presente.

263
UMA OBRA DE ARTE

I - OBJETIVOS:
- Negociação;
- Persuasão;
- Comunicação verbal;
- Habilidade para tomar decisões.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 12 pessoas, divididas em dois subgrupos.

III - TEMPO: Aproximadamente 1 hora.

IV - MATERIAL:
- Uma cópia do exercício para cada pessoa de cada subgrupo (Agentes
do Vendedor/Agentes do Colecionador);
- Caneta ou lápis.

V - PROCESSO:
1. Dividir o grupo em 2 subgrupos e separá-los em salas diferentes.
2. Entregar as cópias do exercício para o grupo que for representar os
Agentes do Vendedor e para o que for representar os Agentes do Coleciona-
dor.
3. Solicitar que planejem sua estratégia de negociação (20').
4. Reunir os 2 grupos para negociação da seguinte maneira.
* * * *
* - negociador
* - negociador
* * * *
5. Informar que cada participante terá 5 minutos para efetuar a negocia-
ção. Ao final deste tempo o subgrupo se reúne por 1 minuto para redefinir es-
tratégias. Isso acontece até que todos tenham oportunidade de negociar.
6. Painel de impressões e discussão.

264
UMA OBRA DE ARTE

CONFIDENCIAL

PARA OS AGENTES DO COLECIONADOR DE ARTE


Você é o agente de uma ávida colecionadora de arte que tem uma co-
leção particular razoavelmente grande na sua casa. Ela achou este quadro a
óleo em exposição e gostou dele. Ela diz que nunca ouviu falar do artista e
provavelmente o quadro não vale muito, mas gostou e está ansiosa para
comprá-lo para um quarto na casa onde ficaria “perfeito”. Ela autorizou você
e sua equipe a negociar a compra do quadro por um máximo absoluto de
$1.000,00. De forma alguma você deve pagar mais do que isso pelo quadro. Se
você não conseguir comprar este quadro dentro das limitações autorizadas, a
cliente retirará a autoridade e negociará diretamente. Se isso ocorrer, ela pa-
gará a você e à sua equipe um total de $60,00 pelo seu tempo e esforço. Se
você conseguir negociar um preço satisfatório, você e sua equipe ficarão com
a diferença abaixo de $1.000,00 que vocês puderem poupar.
Faltam informações sobre o valor do quadro: você não pode descobrir o
preço da venda anterior e não consegue achar nenhum outro quadro do
mesmo artista que poderia ter sido vendido. Assim você terá que fazer uma es-
timativa de seu valor. Esteja preparado a fazer uma oferta ao vendedor depois
de começar as negociações
Discuta a situação acima com os outros membros da sua equipe de ne-
gociadores e complete o questionário abaixo antes de começar as negocia-
ções.

1. O que é que você considera um objetivo realista de preço (o alvo da equipe


antes das negociações)?

$..........................................................................................................................................

2. Qual é a sua proposta de preço inicial para o vendedor?

$..........................................................................................................................................

265
UMA OBRA DE ARTE

CONFIDENCIAL

PARA OS AGENTES DO VENDEDOR


Você é o agente de uma propriedade, encarregado de negociar a ven-
da de um quadro a óleo, achado entre os bens do falecido. Embora o artista
não seja muito conhecido, os herdeiros da propriedade acham que o quadro
pode ter algum valor. Se o quadro não for vendido, será posto em leilão junto
com os móveis e outros itens pessoais do falecido. Neste caso, você e sua
equipe ganharão um total de $60,00 por seus serviços. Se você conseguir ven-
der o quadro, poderá distribuir a metade do preço total de venda entre você e
o resto da sua equipe.

“Parece” que o quadro foi avaliado em $1.500.00.

Um comprador em potencial mostrou interesse no quadro e autorizou um


agente a negociar com você. Estude o quadro e a situação e faça uma pro-
posta ao cliente. Faltam informações sobre o valor do quadro. Você não con-
segue descobrir o preço inicial pago pelo falecido, nem existem registros que
você conheça sobre preços pagos por outros possíveis quadros do mesmo ar-
tista. Portanto, você terá que estimar o seu valor da melhor maneira que puder.

Discuta a situação acima com o resto da sua equipe de negociantes e


complete o questionário abaixo antes do começo das negociações:

1. O que é que você considera um objetivo de preço realista (seu alvo de


equipe de pré - negociação)?

$..........................................................................................................................................

2. Qual é sua proposta de preço inicial para o comprador em potencial?

$..........................................................................................................................................

266
VALE A PENA AGIR ASSIM

I - TEMA DE ESTUDO: Exercício de feed-back (integração pessoal e interação


grupal).

II - OBJETIVO: melhorar o relacionamento intergrupal, oportunizando a manifes-


tação de contribuições construtivas para os desempenhos pessoais e a inte-
gração do grupo.

III - DINÂMICA:
1. Numa folha de papel sulfite, no sentido horizontal cada integrante colo-
ca seu nome, e dividindo a folha em três espaços escreve em cada uma, uma
solicitação prescritiva:

Comece a... Pare de... Continue a...

2. As folhas são passadas por todas as pessoas do grupo, que podem es-
crever uma ou mais mensagens exortativas para o titular da folha.

3. Em seguida, as folhas são colocados a parede e o grupo pode examinar


a sua folha e a dos demais, sem falar.

4. Cada um recolhe sua folha e inicia-se a análise do processo. Pede-se a


cada um que exponha, da forma mais completa possível, suas reações aos
feed-backs recebidos. Os comentários devem surgir em clima de confiança,
respeito, consideração e apoio mútuo.

5. Cada integrante guarda sua folha para reflexões pessoais positivas.

Reflexão: O que aprendi sobre mim, sobre como me relaciono com outras pes-
soas, sobre a atuação do profissional de psicologia.

267
Nome:

Comece a... Continue a... Pare de...

268
VELHO SÁBIO

I - OBJETIVOS:
- Trabalho em equipe;
- Cooperação.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO REQUERIDO: 15 minutos aproximadamente.

IV - MATERIAL: Texto de apoio (anexo).

V - PROCESSO:
1. Leitura do texto.
2. Discussão em plenária.
3. Este texto pode ser utilizado após a Técnica da Balinha.

269
VELHO SÁBIO

Um discípulo perguntou certo dia ao seu Sábio:


- Mestre, qual a diferença entre o céu e o inferno?

O Sábio respondeu:
- Vi um grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao
redor dele estavam muitos homens famintos. Eles não podiam se aproximar do
arroz, mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de comprimento. Pegavam
o arroz, mas não conseguiam levá-lo à própria boca, porque os palitos eram
muito longos. Assim, famintos e moribundos, embora juntos, permaneciam soli-
tários curtindo a fome eterna, diante de uma inesgotável fartura.
Isso era o Inferno.

- Vi outro grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao


redor dele muitos homens famintos, mas cheios de vitalidade. Eles não podiam
se aproximar do arroz, mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de compri-
mento. Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-lo à própria boca, por-
que os palitos eram muito longos. Mas, com seus longos palitos, ao invés de le-
vá-los à própria boca, serviam-se uns aos outros. Assim, matavam sua fome in-
saciável numa grande comunhão fraterna, juntos e solidários.
E isso era o Céu.

270
VIAGEM À LUA

I - OBJETIVOS:
- Integração grupal;
- Aquecimento;
- Fechamento.

II - TAMANHO DO GRUPO: Até 20 pessoas.

III - TEMPO: Aproximadamente 30'.

IV - MATERIAL: Crachás com nomes dos integrantes.

V - PROCESSO:
1. Os participantes, juntamente com o coordenador, são dispostos em se-
micírculo.
2. O coordenador inicia o jogo dizendo: “Vamos fazer uma viagem à lua,
cada elemento deve escolher o que deseja levar. No entanto, existe uma al-
fândega (representada pelo coordenador) que vai selecionar o que pode ser
levado. A tarefa de vocês é descobrir o critério adotado. Quem descobrir de-
verá passar a utilizá-lo, no entanto, nada falará a ninguém”.
3. O coordenador deve perguntar a cada elemento do grupo, em ordem
(iniciando por uma das pontas do semicírculo) o que pretende levar. É neces-
sário que ao fazer a pergunta, fale antes, o nome do participante. Ex: Paulo o
que você quer levar para a lua? Quando o participante responder, o coorde-
nador deve também reforçar o nome.
Ex: Muito bem, o Paulo pode levar um prato.
Não, a Silvia não pode levar um vaso.
4. O jogo termina quando pelo menos 80% do grupo percebe o critério uti-
lizado pela alfândega.

271
VITRINE

I - TEMA DE ESTUDO: Comunicação não verbal. Influência da avaliação crítica


sobre os comportamentos e reações.

II - OBJETIVO: Trabalhar a auto e heteropercepção nas relações interpessoais;


Mobilizar reações referentes à auto estima.

III - DINÂMICA:
Solicitar ao grupo que:
- Formem subgrupos de 5 a 6 pessoas;
- Uma pessoa de um dos subgrupos levanta-se e vai circular de grupo em
grupo olhando e sendo olhado;
- Quando a 1.ª pessoa daquele grupo estiver mais ou menos na metade
do trajeto outra pessoa daquele mesmo grupo deverá sair e circular, assim su-
cessivamente até que todas as pessoas de todos os grupos passem pelo pro-
cesso;
- Cada pessoa depois de fazer o trajeto todo deverá retornar ao seu lugar
e sentar.

IV - TEMPO: 30 minutos.

V - PROCESSAMENTO:
- Sentimentos ao me expor;
- Como percebi os olhares do outro;
- O que o eu corporal me falou, a velocidade com que caminhei, como
percebi os diferentes olhares do outro e o meu, o que se passou comigo, que
outras sensações ou percepções tive durante o trajeto;
- Quais os momentos mais desconfortáveis ou confortáveis;
Neste exercício geralmente ocorre uma sensibilidade crítica, tendem a
emergir as questões relativas à auto-estima: medo de rejeição, paralisia, morte
psicológica (no sentido de apagar coisas boas, sensações e percepções em si
mesmo, redução na percepção ou breve apagamento do som, o não reco-
nhecimento em si de determinado aspecto, são mobilizados defesas ou pa-
drões mais rígidos de comporta-mento que muitas vezes encobrem determina-
dos sentimentos ou privilegiam alguns ganhos secundários).
Correlacionar:
- o medo com a paralisia e com a ação como forma de entrar em conta-
to com as emoções para requalificá-las;

272
- a resistência, a persistência de determinado comportamento, sentimento
e a possibilidade de experimentar estas sensações;
- Aprender, desaprender e reaprender.

Reflexão: O que aprendi sobre mim, sobre como me relaciono com outras
pessoas, sobre a atuação do profissional de psicologia.

273
VOCÊ É DISCIPLINADO?

TIPO DE AVALIAÇÃO: Psicopedagógica, pois pode tocar o sujeito no seu pro-


cesso de ensino-aprendizagem.

OBJETIVOS: Descontrair, aquecer, desenvolver a criatividade, exercitar percep-


ção.

TEMPO: Aproximadamente 15 minutos.

MATERIAL: Lista de Instruções (conforme modelo no final).

A QUEM SE DESTINA: Qualquer grupo, especialmente para jovens ou adolescen-


tes.

PROCESSO:
O facilitador deve ressaltar a importância de, num trabalho grupal, as pes-
soas serem disciplinadas e respeitarem rigorosamente as orientações.
1. Distribuir a “Lista de Instruções”, que deve ser previamente preparada
numa folha de papel.
2. Sugerir que cada pessoa cumpra exatamente como está sendo orien-
tado.
3. Observar e se divertir.
4. Proceder a comentários e observações, ao final.

274
VOCÊ É DISCIPLINADO?

LISTA DE INSTRUÇÕES:

O TEMPO ESTÁ PASSANDO ... SEJA RÁPIDO: PORÉM, LEIA TUDO ANTES DE
EXECUTAR QUALQUER TAREFA.

1. Disciplina e perseverança são a chave para o sucesso.


2. Escreva seu nome, sublinhado, no alto desta folha à direita.
3. Levante-se de sua cadeira e dê dez passos bem espaçados aqui dentro
desta sala.
4. Volte para sua cadeira d desenhe, no verso desta folha, uma casa e
uma árvore.
5. Fique de pé, em cima de sua cadeira, e pronuncie, bem alto, o seu no-
me.
6. Troque de lugar com outra pessoa, de preferência que não esteja perto
de você.
7. Dê um abraço em você próprio e diga: “Eu me amo!”
8. Agora, fique, durante, aproximadamente, vinte segundos, de olhos fe-
chados, em atitude de reflexão.
9. Abra os olhos, fique de pé, jogue suas mão para o céu, e grite: “sou
uma pessoa feliz”.
10. Faça dupla com outra pessoa e cante “Atirei o pau no gato...”
11. Dê uma volta, em círculo, na sala, andando de costas.
12. Faça a oração do “Pai Nosso”, com as mãos postas (palma a palma),
Até o trecho... “assim na terra como no céu”.
13. Suba na sua cadeira, finalmente e grite: “eu sou demais!”.
14. Agora, que você acabou de ler todas as questões, execute apenas a
número 2.
Parabéns!

275
VOCÊ SABE SEGUIR INSTRUÇÕES

I - OBJETIVO:
- Avaliar ansiedades e precipitações no desenvolvimento dos trabalhos.

II - TAMANHO DO GRUPO: Indiferente.

III - TEMPO: 15'.

IV - MATERIAL:
- 1 folha do “Você sabe seguir instruções” para cada participante;
- 1 caneta ou lápis para cada participante.

V - PROCESSO:
1. Entregar 1 folha e 1 lápis para cada participante e solicitar que individu-
almente resolvam o que está sendo pedido.
2. Ao finalizar o trabalho discutir os resultados.

276
VOCÊ É DISCIPLINADO?

VOCÊ SABE SEGUIR INSTRUÇÕES?

1. Leia tudo antes de fazer qualquer coisa, mas trabalhe o mais rapidamente
que puder.
2. Coloque seu nome no canto superior direito deste papel, o sobrenome pri-
meiro.
3. Faça um círculo ao redor da palavra “nome” na sentença dois.
4. Sublinhe as palavras “canto superior direito” na sentença dois.
5. Agora, trace um círculo ao redor do título da folha.
6. Assine seu nome sob o título.
7. Na sentença quatro, trace um círculo ao redor da palavra “sublinhe”.
8. Sublinhe toda sentença sete.
9. Faça um “X” no canto inferior esquerdo desta folha.
10. Desenhe um círculo ao redor do "X" que você fez.
11. Escreva o nome de sua cidade natal:....................................................................
12. Fale, em voz alta, seu nome inteiro, quando chegar aqui.
13. Se você seguiu todas as instruções até aqui, levante-se e diga: "segui".
14. Feche os olhos e levante sua mão esquerda sobre a cabeça.
15. Escreva sua profissão:................................................................................................
16. Agora cante em voz alta: Meu limão, meu limoeiro.............................................
17. Escreva o nome do bairro onde você mora:.........................................................
18. Conte em voz alta, em seu tom de voz normal, de dez a zero.
19. Coloque a mão na testa e feche os olhos por quarenta segundos.
20. Agora que você leu as instruções cuidadosamente, faça apenas aquilo que
as sentenças um e três pedem para fazer. Ignore todas as outras instruções.
21. Por favor, não faça quaisquer comentários ou dê explicações a seus com-
panheiros(as).

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