Curso Teológico Regular

FABIO TINOCO FERREIRA

Resenha do livro: As Parábolas de Jesus – cap. 2

Matéria: Análise do Novo Testamento II

Pr. Jonatas Rodrigues

Maricá – RJ

2022
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RESENHA DO LIVRO: CONFORME A SUA IMAGEM – CAP. 6

CHAMBERS, Oswald, Conforme a sua imagem. Editora Betânia,

1ºedição, 2002, 135 páginas, foi escrito com o objetivo de desafiar a cada leitor a
abraçar o cristianismo puro e simples, que transforma homens e mulheres em
espelhos da imagem de Jesus. O autor nos leva a conhecer a realidade espiritual do
amor de Deus, revelado em seu Filho, e nos ensina a transmitir aos outros.

Nos 17 (dezessete) capítulos que integram a obra, o autor enfatiza e repete

os mesmos assuntos básicos, pois gosta de fixar bem o ponto focal do livro. O ponto
central do livro é a Pessoa de Cristo e a vida que o Senhor concede a todos aqueles
que o recebem.

O autor inicia o capítulo 6 trazendo um questionamento baseado em

Mc.12.30: “Como é que estamos com relação ao primeiro grande mandamento? O
que essa ordem significa para nós?”.

“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu

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coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu

entendimento, e de todas as tuas forças; este é o
primeiro mandamento.” (Marcos 12:30)

A maioria das pessoas percebem Deus de forma abstrata, sem vida ou sem
aplicação prática, que chama de amor a Deus. Para Jesus, amar a Deus significava
ter o amor maus intenso que o ser humano é capaz de demonstrar.

Para o autor, a única maneira de vencer o mundo, a carne e o diabo é pela

força do nosso amor por Deus, que deve controlar todas as nossas paixões de modo
que o nosso corpo, alma e espírito de dediquem ao primeiro dever do coração.
Qualquer experiência de santificação que fique abaixo disso possui alguma
deficiência.

Se o nosso dever principal é amar a Deus, o autor nos direciona a fazer a

seguinte pergunta: “Como é Deus?”

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Fonte: https://www.bibliaonline.com.br/acf/mc/12
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O autor cita os ensinamentos de Aristóteles, que afirmava que amar a Deus é

algo inconcebível, para ele, a ideia de amar algo desconhecido é absurda. Nos dias
atuais este ensinamento ainda é bastante utilizado em nossas universidades.

Devemos criar o hábito de sempre lembrar como Jesus era quando ele esteve
aqui, lembrando do que ele fez e do que falou.

O autor afirma que se Jesus estivesse andando em nosso meio, como andou
quando estava na Terra, curando os enfermos e doentes, corrigindo e restaurando
os aflitos; não teríamos dificuldade para amá-lo. Aquele que mais ama a Deus é o
Espírito Santo, quando o recebemos entendemos que temos um Deus que podemos
conhecer e amar de todo coração.

O autor cita Mc.12.31 para afirmar que tudo que o Senhor Jesus ensinou com
relação ao dever do homem para com seu próximo se resume no princípio de dar.

“E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu

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próximo como a ti mesmo. Não há outro

mandamento maior do que estes.” (Marcos 12:31)

O impulso natural do coração do homem é adquirir e guardar. Quando uma

criança recebe um presente, ela pergunta: “É meu?”. Jesus quis contradizer o nosso
impulso natural.

Segundo o autor, quando nascemos de novo, trocamos esse instinto pelo de

dar. A lei central de todo discípulo de Cristo é dar. Essa compreensão só é possível
quando temos o Espírito Santo habitando em nós, pois é ele quem nos capacita.

“Quem é o meu próximo?”

Jesus nos ensinou que a resposta desta pergunta não se encontra nos
direitos daquele que vai ser amado, mas no coração do que ama. Se o nosso
coração estiver reto diante de Deus, todos os seres humanos são o nosso próximo.

Os termos que aplicamos aos homens para designar sua condição social não
têm o menor significado para Jesus. Que o Espírito Santo nos revele o valor que
cada indivíduo tem para Jesus, pois somos um povo de coração duro e nos falta
amor aos mais humildes.

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Fonte: https://www.bibliaonline.com.br/acf/mc/12
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Para o autor, a única forma de se compreender como se pode cumprir essa

lei régia que é amar ao próximo como a nós mesmos, é quando penetrarmos na
mente de Jesus.

Mas o grande problema dos dias que vivemos é que avaliamos nossa
generosidade com base nos padrões estabelecidos pelos homens, enquanto Jesus
diz que devemos avaliar o nosso amor pelos homens, como base no amor de Deus
por eles.

Quem quiser ser discípulo, terá que amar o próximo como Jesus nos amou.

O livro nos traz um profundo conhecimento reflexivo a respeito do dever do

coração, que é amar a Deus e ao próximo. O nosso maior referencial é Jesus, que
veio ao mundo para cumprir a lei, cujos 2(dois) principais mandamentos referem-se
ao tema discutido nesta resenha. Que possamos seguir os ensinamentos de Jesus
diariamente.