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Curso Teológico Regular

FABIO TINOCO FERREIRA

Resenha do livro: Fale a verdade consigo mesmo – cap. 7

Matéria: Teologia Sistemática III

Maricá – RJ

2022
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RESENHA DO LIVRO: FALE A VERDADE CONSIGO MESMO – CAP. 7

BACKUS, William, CHAPIAN, Marie, Fale a verdade consigo mesmo. Editora


Betânia, 3ºedição, 2017, 224 páginas, foi escrito com o objetivo de ajudar a cada leitor a se
relacionar, da melhor maneira possível, consigo mesmo. Os autores ensinam conceitos sobre o
significado de ser feliz e a definição de felicidade, direcionando cada leitor a encontrar a
felicidade que almeja, e a ser como deseja ser.

Nos 14 (quatorze) capítulos que integram a obra, o autor aplica o método de “terapia
dos falsos conceitos”, aplicando a verdade a tudo que nos diz respeito: filosofia de vida,
sistema de valores e as nossas expectativas, bem como a tudo que estamos sempre dizendo a
nosso respeito. A Bíblia nos ensina que é a verdade que liberta o homem.

Uma reflexão sobre os falsos conceitos e a falta de domínio próprio é o objetivo do


autor no capítulo 7 (sete), muitos dos nossos falsos conceitos provêm dos meios de
comunicação e o crente que não possui domínio próprio tende a queixar-se de insatisfação
com vida, gerando perda de autoconfiança e revolta contra Deus.

Segundo o autor, a ideia de que fracassou uma vez, fracassará sempre é falsa e
mentirosa. Trata-se de um falso conceito e uma questão diretamente relacionada a falta de
autodisciplina.

A noção de que não podemos fazer determinada coisa porque não consegui fazer antes
é falsa, Jesus nos liberta para que possamos ser como devemos ser. Para cultivarmos
autodisciplina, precisamos identificar os falsos conceitos que temos repetido para nós
mesmos. Depois que você conseguir identificar os que adota, procure não dizer mais para si
mesmo.

Onde está a nossa força? No homem interior, na pessoa interior, em nossa alma, onde
os pensamentos gravitam, dando origem a nossas emoções e atos. Para cultivarmos domínio
próprio, temos que estar constantemente rechaçando os falsos conceitos com a espada do
Espírito Santo.

Às vezes não é fácil sonegar prazeres a nós mesmos. Não é fácil nos privar de algo que
desejamos intensamente, nem abrir mão de algo que prezamos muito; nem perder algo ou
alguém de que gostamos. Mas às vezes é necessário fazer essa opção em favor de uma vida
mais nobre, mais elevada.
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O fato é que podemos passar sem certas coisas. Podemos perfeitamente sonegar-nos
um prazer. Podemos suportar o sofrimento.

Segundo o autor, nós costumamos confundir dois conceitos: “preciso” e “quero”. O


termo precisar indica que o objeto a que ele aplica é imprescindível. Quando dizemos que
precisamos de um par de sapatos ou de tomar um copo de vinho, em verdade não estamos
falando de precisar, falamos de querer. O ser humano precisa de oxigênio, as plantas precisam
de água para sobreviver.

Quando dizemos a nós mesmos que não podemos suportar determinada situação,
estamos reforçando um impulso de evita-la e de fugir do sofrimento decorrente dela. E
procurando evitar e fugir de tudo que é desagradável na vida, estamos nos privando de
bênçãos como paciência, a coragem e a fé.

Definindo com clareza em nossa mente o sentido de precisar e querer, acabaremos


vivendo novas e maravilhosas experiências na vida e descobriremos coisas muito agradáveis
sobre nós mesmos.

Quando reconhecemos que somos responsáveis pela nossa conduta, que somos nós
quem tomamos as decisões da nossa vida, estamos dando o primeiro passo para controlá-la.

Em muitos casos exercitamos um grande esforço para cultivar o domínio próprio, mas
às vezes ficamos com a sensação de que não vale a pena ter todo esse trabalho. Isso acontece
porque não vemos recompensas imediatas. Devemos nos recompensar com frequência todas
as vezes que exercitamos a disciplina, e conseguimos alcançar o objetivo proposto.

Muitos crentes não aceitam a tese da autorrecompensa porque defendem a ideia de que
não somos nós que conseguimos a vitória, mas Jesus. Esse conceito é falso e
psicologicamente impossível. É verdade que de nossa carne pecaminosa não pode proceder
nada de bom; que sem o Espírito Santo nada podemos fazer. Mas é verdade também que,
quando o Espírito Santos opera em nós, nós praticamos o bem. Por intermédio dele nós
vencemos.

Ensinar aos outros as lições aprendidas é uma forma de se autorrecompensar; dizer


expressões de apreço como ótimo! Isso mesmo!

O autor nos encoraja a eliminar os detonadores da conduta com que estamos tentando
romper. Devemos listá-las e depois evitá-las, assim iremos aos poucos reduzindo as
circunstâncias que estimulam a conduta.
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Para Deus nada é impossível, deixemos que o Espírito Santo opere em nossa vida.
Podemos ter domínio próprio, pois “...maior é aquele que está em mim, do que aquele que
está no mundo”. (1 Jo 4.4)

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