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Dálmata
Características
Peso 15-32 kg
Pelagem curto
Dálmata (em croata: Dalmatinac) é uma raça canina antiga, oriunda do Leste
Europeu, da região da Dalmácia, e reconhecida por sua característica pelagem
manchada.[1] Cão muito utilizado para a caça de aves e, durante a Idade Média,
foi também utilizado para acompanhar as carruagens.[2] Demonstra aptidão para
o acompanhamento da caça e para guarda e foi tornado o mascote dos
bombeiros dos EUA por ter sido hábil nos resgates em incêndios utilizado tanto
pelos bombeiros quanto pela polícia estadunidense.
Características físicas
Fisicamente, o padrão definido pelo Kennel club recomenda que os dálmatas
machos tenham a altura da cernelha entre 56 e 62 centímetros e as fêmeas
entre 54 e 60 centímetros.[11] O peso do dálmata adulto[12] pode variar, seu ideal
é mediano, não excessivamente magro, mas com contornos de cintura e tórax
marcados. Sua pelagem é curta, lisa, predominantemente branca com pintas
pretas ou chocolate, sempre bicolores (cães com mais de duas cores são
desclassificados[13]). Os dois principais problemas de saúde são perda
auditiva [14] e problemas renais. Outros problemas se tornaram preocupação
geral do mercado de cães de portes médios e grandes embora não haja
referência estatisticamente relevante de demais problemas de saúde nessa
raça que estejam registrados na literatura científica (ver a esse respeito as
referências bibliográficas a seguir). Sua personalidade é ativa, energética. Não
é um cão recomendado para espaços limitados ou tutores com pouca
disposição para atividades físicas e treinos.[9]
Temperamento
Criado para correr por muitos quilômetros, o dálmata tem uma empolgação
incansável. Ele é um companheiro divertido e impaciente, que precisa de muito
exercício em área segura para se comportar bem em casa. Ele ama correr e
poder perambular por aí. Geralmente se dá bem com outros animais da casa.
Ele pode ser teimoso. Devem ter socialização com pessoas e outros animais
desde filhotes.[15]
Saúde
• Principais Preocupações: perda auditiva[16] e problemas renais[17][18][19]
• Preocupações Menores: hipotireoidismo,[20][21] demodicose[22][23][24][25]
• Vistos Ocasionalmente: CHD, vWD, epilepsia[26]
• Exames Sugeridos: teste de audição (BAER) e de displasia
coxofemoral (exclusivamente por se tratar de raça de porte médio
porque não há evidência estatística relevante desse problema na
raça[27])
• Expectativa de vida: 12-15 anos[28]
• Observações: Uma deficiência comum no dálmata é a sua
incapacidade de metabolizar ácido úrico em alantoína, o que gera a
tendência a formar
cálculos urinários (pedras renais).[29][30]
Referências
1. ↑ SHUE, Hellen W. (1996). Dalmatians: a new owner's guide to Dalmatians. USA:
T.F.H. p. 8
2. ↑ TRIMBLE, H., KEELEK, C. Preference of Dalmatian Dogs for Particular Positions
in Coach Running, and Inheritance of this Character. Nature 144, 671–672
(1939). https://doi.org/10.1038/144671b0
3. ↑ Ir para:a b SHUE, Helen W. (1996) Dalmatians: a new owner's guide to Dalmatians.
T.F.H Publications, Inc. One TFG Plaza. NJ: United States. Pág. 8-19.
4. ↑ Ir para:a b CAMP, Frances. (2012). Ancient Beginnings. In: Dalmatian: a
Comprehensive Guide to Owning and Caring for Your Dog. Lumina Media;Kennel
Club Books, LLC.
5. ↑ SHUE, Helen W. (1996) Dalmatians: a new owner's guide to Dalmatians. T.F.H
Publications, Inc. One TFG Plaza. NJ: United States. Pág. 16
6. ↑ SHUE, Helen W. (1996) Dalmatians: a new owner's guide to Dalmatians. T.F.H
Publications, Inc. One TFG Plaza. NJ: United States. Pág. 16.
7. ↑ SHUE, Helen W. (1996) Dalmatians: a new owner's guide to Dalmatians. T.F.H
Publications, Inc. One TFG Plaza. NJ: United States. Pág. 13.
8. ↑ Fogle (2009), pág 210
9. ↑ Ir para:a b Dog Times. «Cães-DÁLMATA». Dogtimes.com.br. Consultado em 22 de
abril de 2010
10. ↑ SHUE, Helen W. (1996) Dalmatians: a new owner's guide to Dalmatians. T.F.H
Publications, Inc. One TFG Plaza. NJ: United States. Pág. 18.
11. ↑ CBKC (2014) Julgando o Dálmata. Pág. 3 Disponível
em: https://cbkc.org/application/views/imagens/noticias/pdf-noticias_16.pdf
12. ↑ CBKC (2014) Julgando o Dálmata. Pág. 2. Disponível
em: https://cbkc.org/application/views/imagens/noticias/pdf-noticias_16.pdf
13. ↑ CBKC (2014) Julgando o Dálmata. Pág. 17. Disponível
em: https://cbkc.org/application/views/imagens/noticias/pdf-noticias_16.pdf
14. ↑ MAIR, I.W.S. Hereditary deafness in the Dalmatian dog. Arch Otorhinolaryngol
212, 1–14 (1976).
15. ↑ «Temperamento do Dálmata»
16. ↑ Vasiliadis, Danae; Metzger, Julia; Distl, Ottmar (26 de março de
2020). «Demographic assessment of the Dalmatian dog – effective population size,
linkage disequilibrium and inbreeding coefficients». Canine Medicine and
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. PMID 32835229. doi:10.1186/s40575-020-00082-y. Consultado em 8 de
fevereiro de 2021
17. ↑ SCHAILBLE, Robert H. Genetic Predisposition to Purine Uroliths in Dalmatian
Dogs. Elsevier. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice. Volume
16, Issue 1, January 1986, Pages 127-131
18. ↑ BANNASCH, Danika; SAFRA, Noa et alii. Mutations in the SLC2A9 Gene Cause
Hyperuricosuria and Hyperuricemia in the Dog PLoS Genetics. Vol. 4, Issue 11.
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19. ↑ BARTGES, Joseph W. OSBORNE, Carl A. et alii. Canine Urate Urolithiasis:
Etiopathogenesis, Diagnosis, and Management. 1999 W.B. Saunders Company.
Published by Elsevier Inc. All rights reserved.
20. ↑ «Dalmatians Are Ranked Among Breeds Susceptible to
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fevereiro de 2021
21. ↑ «The Dalmatian Club of America Information on Thyroid
Disorders». www.thedca.org. Consultado em 8 de fevereiro de 2021
22. ↑ DIDIER-NOËL, C. Anamnese. In: Diagnóstico dermatológico: avaliação clínica e
exames imediatos. São Paulo: Roca, 2004. p. 4.
23. ↑ FOIL, C. S. A pele. In: HOSKINS, J. D. Pediatria veterinária: cães e gatos do
nascimento aos seis meses. Rio de Janeiro: Interlivros, 1997. p. 205-253.
24. ↑ GUERETZ, Juliano Santos. Prevalência Pontual de Demodex Canis e de
Demodicosa em Parcela da População Canina, na Cidade de Guarapuava -
Paraná. (Pág. 9). Dissertação de Mestrado. Curitiba: UFPR, 2005.
25. ↑ TOLEDO, Flavia Gusi. Demociose canina. São Paulo: UniFMU - Faculdades
Metropolitanas Unidas: 2009. Pág. 27
26. ↑ Hülsmeyer, Velia-Isabel; Fischer, Andrea; Mandigers, Paul J.J.; DeRisio, Luisa;
Berendt, Mette; Rusbridge, Clare; Bhatti, Sofie F.M.; Pakozdy, Akos; Patterson,
Edward E. (28 de agosto de 2015). «International Veterinary Epilepsy Task Force's
current understanding of idiopathic epilepsy of genetic or suspected genetic origin
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. PMID 26316206. doi:10.1186/s12917-015-0463-0. Consultado em 8 de
fevereiro de 2021
27. ↑ VASILIADIS, D., METZGER, J. & DISTL, O. Demographic assessment of the
Dalmatian dog – effective population size, linkage disequilibrium and inbreeding
coefficients. Canine Genet Epidemiol 7, 3 (2020).
28. ↑ CAMP, Frances. Your Senior Dalmatian. In: (2012) Dalmatian: a Comprehensive
Guide to Owning and Caring for Your Dog. Lumina Media;Kennel Club Books, LLC.
29. ↑ BANNASCH, Danika; SAFRA, Noa et alii. Mutations in the SLC2A9 Gene Cause
Hyperuricosuria and Hyperuricemia in the Dog. PLoS Genetics, Vol. 4, Issue 11.
November, 2008.
30. ↑ «Saúde do Dálmata»
Galeria
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Ver também
• Outras raças
Bibliografia
• CAMP, Frances. (2012) Dalmatian: a Comprehensive Guide to
Owning and Caring for Your Dog. Lumina Media;Kennel Club Books,
LLC. ISBN 9781593782252
• FOGLE, Bruce (2009). Cães. 1ª ed. Brasil: Jorge
Zahar. ISBN 9788537801338
• MAIR, I.W.S. Hereditary deafness in the Dalmatian dog. Arch
Otorhinolaryngol 212, 1–14 (1976).
https://doi.org/10.1007/BF00456358
• PALUMBO, M.I.P.; RESENDE, L.A.L.; MAYHEW,
I.G.J. and BORGES, A.S.. Brainstem auditory evoked potential
testing in Dalmatian dogs in Brazil. Arq. Bras. Med. Vet.
Zootec. 2014, vol.66, n.2, pp.433-438. ISSN 0102-
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• SHUE, Helen W. (1996) Dalmatians: a new owner's guide to
Dalmatians. T.F.H Publications, Inc. One TFG Plaza. NJ: United
States. ISBN 079382754X
• TRIMBLE, H., KEELEK, C. Preference of Dalmatian Dogs for
Particular Positions in Coach Running, and Inheritance of this
Character. Nature 144, 671–672 (1939).
https://doi.org/10.1038/144671b0
• VASILIADIS, D., METZGER, J. & DISTL, O. Demographic
assessment of the Dalmatian dog – effective population size, linkage
disequilibrium and inbreeding coefficients. Canine Genet Epidemiol 7,
3 (2020). https://doi.org/10.1186/s40575-020-00082-y
Ligações externas
Nota linguística: Na busca pela padronização de uma nomenclatura ^ e para adequar a grafia
da Wikipédia às normas do português, os nomes das raças - alguns mantidos no original (Fogle (2009))
- estão grafados em iniciais minúsculas, como também visto em dicionário de Cinologia. Todavia, as
entidades cinófilas - CBKC do Brasil, CPC de Portugal e FCI - possuem o padrão adotado em maiúsculas,
assim como a Enciclopédia Conhecer (vol. II, p. 414).
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