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BOWLBY, J.

Formação e Rompimento dos laços


afetivos.

São Paulo: Martins Editora, 2015.

Professor Alyson Barros


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John Bowlby
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Avisos Iniciais

O livro trata de uma série de conferências


ministradas por Bowlby, por isso: temos
zilhões de repetições.

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1. Psicanálise e cuidados com a criança
Fundamentos

a criança infeliz converte-se no infeliz adulto neurótico

o que importa é 

o comportamento daqueles entre os quais uma criança cresce... e, nos
primeiros anos, especialmente o comportamento da mãe

A pesquisa moderna sugere que as influências mais formativas são aquelas


que a criança recebe antes de iniciar a sua escolaridade, e que, por essa
época, certas atitudes que podem afetar decisivamente todo o seu
desenvolvimento subseqüenteProfessor
jáAMOSTRA
adquiriram
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Condições que geram dificuldade.

Portanto, uma chave para os cuidados com a criança é tratá-la de tal


maneira que nenhum dos dois impulsos que põem em perigo a pessoa
amada — a voracidade libidinal e o ódio — se tome demasiado intenso.

Parece existir agora uma razoável certeza de que é por causa da


intensidade da demanda libidinal e do ódio gerados que a separação de
uma criança de sua mãe, depois que formou com ela uma relação
emocional, pode acarretar efeitos tão devastadores para o
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desenvolvimento de sua personalidade.
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Alguns pais acham difícil que tais métodos sejam eficazes ou sensatos, e
pensam que se deveria inculcar nas crianças que o ódio e o ciúme não são
apenas coisas ruins, mas potencialmente perigosas. Há dois métodos
comuns para fazer isso. Um deles é a expressão veemente de reprovação
por meio do castigo; o outro, mais sutil e explorando o sentimento infantil
de culpa, consiste em incutir na criança a certeza de que está sendo
ingrata, e indicar- lhe o sofrimento, físico e moral, que tal comportamento
causa em seus dedicados pais. Embora ambos os métodos pretendam
controlar as paixões malignas da criança, a experiência clínica sugere que
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nem um nem outro é muito bem-sucedido na prática, e que ambos
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acarretam um pesadoGrupoônus de infelicidade.
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Em primeiro lugar, as frustrações realmente importantes são as que dizem respeito
à necessidade que a criança tem de amor e atenção por parte dos pais. Desde que
essas necessidades sejam satisfeitas, as frustrações de outras espécies importam
muito pouco. Não que sejam particularmente boas para a criança. Com efeito, uma
das artes de ser um bom pai ou uma boa mãe reside na habilidade para distinguir as
frustrações evitáveis das inevitáveis. Uma quantidade imensa de atrito e raiva em
crianças pequenas, e de perda de paciência por parte dos pais, pode ser evitada por
procedimentos simples como apresentar um brinquedo atraente antes de intervir
para retirar das mãos da criança a melhor peça de porcelana da mãe, ou atraí-la
para a cama com insinuante bom humor em vez de exigir a pronta obediência, ou
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Professor
permitir-lhe que escolha a sua própria Alyson
dieta e Barros
coma ao seu próprio jeito, incluindo,
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Grupoda
se ela assim o desejar, o uso do TELEGRAM:
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até os dois anos de idade ou mais.
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A quantidade de ansiedade e irritação que resultam da
expectativa de que crianças pequenas se conformem às nossas
próprias idéias sobre o que, como e quando devem comer é
ridícula e trágica — ainda mais por dispormos hoje de tantos
estudos minuciosos que demonstram a eficiência com que
bebês e crianças pequenas podem regular suas próprias
dietas, e a conveniência e comodidade que resultam para os
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pais quando esses métodos sãoAlyson
Professor adotados
Barros (Davis, 1939).
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Problemas emocionais dos pais.

Os pais, especialmente a mãe, são, pois, pessoas muito caluniadas; receio que
caluniadas sobretudo pelos profissionais, tanto médicos como profissionais de
outras áreas afins. No entanto, seria absurdo pretender que os pais não cometam
erros. Alguns erros nascem da ignorância, mas talvez mais numerosos sejam os que
são fruto dos problemas emocionais inconscientes que têm origem em nossa
própria infância. Quando examinamos crianças numa clínica de orientação infantil,
pode parecer que, num certo número de casos, as suas dificuldades resultam da
ignorância dos pais sobre coisas tais como os efeitos nocivos da privação materna
ou da punição prematura e excessiva, mas, com freqüência muito maior, os
problemas surgem porque os próprios pais têm dificuldades emocionais de que só
estão parcialmente conscientes e que não podem controlar. Por vezes, eles leram
todos os livros mais recentes sobre cuidados com crianças e assistiram a todas as
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conferências de psicólogos, na esperança de descobrirem
Professor Alyson Barros a melhor maneira de lidar
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com seus filhos, mas, apesar disso,
Grupo do as coisas
TELEGRAM: continuam saindo erradas.
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Ouvimos freqüentemente de professores e outros profissionais que
uma criança está sofrendo por causa da atitude de um de seus pais,
geralmente a mãe. Dizem-nos que a mãe é uma criatura
excessivamente ansiosa ou repressora do bebê, super-possessiva ou
propensa à rejeição, e tais comentários são repetidamente
justificados. Mas o que os críticos geralmente não levam em conta é a
origem inconsciente dessas atitudes desfavoráveis. Por conseguinte,
os pais desorientados vêem-se alvo de uma mistura de exortação e
AMOSTRAeGRÁTIS
críticas, cada uma delas maisProfessor
inútil ineficaz do que as outras.
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Uma abordagem psicanalítica esclarece a origem das dificuldades parentais
e, ao mesmo tempo, fornece uma base racional para ajudar os pais. Muitas
das dificuldades com que os pais se defrontam, o que não chega a causar
surpresa a ninguém, resultam da sua incapacidade para regular a própria
ambivalência. Quando nos tornamos pais para uma criança, poderosas
emoções são despertadas, emoções tão fortes quanto as que vinculam um
bebê à mãe ou um amante a outro. Nas mães, em particular, existe o
mesmo desejo de possessão completa, a mesma devoção e a mesma
renúncia a outros interesses. Mas, lamentavelmente, a par de todos esses
sentimentos deliciosos e ternos, ocorreGRÁTIS
AMOSTRA também, com excessiva freqüência,
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uma mistura — hesitoGrupo
emdodizê-lo —@psicologianova
Instagram: de ressentimento, e até de ódio.
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Acredito que o problema não reside na simples repetição de antigos sentimentos
— talvez uma certa dose desses sentimentos esteja presente em todos os pais —
mas, sobretudo, na incapacidade parental para tolerar e regular esses
sentimentos. Aqueles que, na infância, experimentaram intensa ambivalência
em relação aos pais ou irmãos, e que recorreram então, inconscientemente, a um
dos muitos mecanismos primitivos e precários de resolver o conflito a que me
referi antes — repressão, deslocamento, projeção, etc. — estão despreparados
para a renovação do conflito quando se tomam pais. Em vez de reconhecerem a
verdadeira natureza de seus sentimentos em relação à criança e de ajustarem seu
comportamento, vêem-se instigados e impelidos por forças que ignoram, e
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mostram-se perplexos por serem Professor Alysonde
incapazes Barros
agir com todo o amor e paciência
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que desejam. Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova
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Provavelmente não existe nada mais prejudicial para uma relação do
que uma parte atribuir suas próprias falhas e defeitos à outra,
convertendo -a em bode expiatório. Infelizmente, os bebês e as
crianças pequenas são perfeitos bodes expiatórios, pois
manifestam de forma nua e crua todos os pecados de que a
carne é herdeira; são egoístas, ciumentos, sujos, interessados em
sexo e propensos a explosões coléricas, à obstinação e à voracidade.
Os pais que carregam consigo um sentimento de culpa em relação a
uma ou outra dessas fraquezas AMOSTRA
podem GRÁTIS
tornar-se extremamente
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intolerantes diante de suas
Grupo manifestações
do TELEGRAM: num filho pequeno.
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Conflito extrapsíquico e conflito intrapsíqiuco.

O ponto de vista que estou defendendo, como se verá, baseia-


se na convicção de que muita infelicidade e muita enfermidade
mental se devem a influências ambientais, as quais está a
nosso alcance mudar. Em psicanálise, como em outros ramos
da psiquiatria, de fato, em todas as ciências biológicas, discute-
se constantemente sobre as contribuições da hereditariedade e
da aprendizagem, sobre o que é inato
AMOSTRA GRÁTIS e o que é adquirido.
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Os etologistas deram uma importante contribuição para o nosso conhecimento
das condições externas relevantes para o organismo. Heinroth foi um dos
primeiros a assinalar que os padrões de comportamento específicos da espécie
são freqüentemente ativados pela percepção de Gestalten visuais ou auditivas
bastante simples a que elas são inatamente sensíveis. Exemplos muito
conhecidos disso, analisados por meio de experimentos que usam bonecos de
vários formatos e cores, são a resposta de acasalamento do macho do esgana-
gato, a qual é suscitada pela percepção de uma forma que se assemelha a uma
fêmea grávida, a resposta de bico escancarado do filhote da gaivota falcoeira,
suscitada pela percepção de um ponto vermelho semelhante ao que se observa
no bico de uma ave adulta, e a resposta de ataque de um pintarroxo, suscitada
pela percepção em seu próprio território de um tufo de penas vermelhas
semelhante ao que existe no peito de um macho rival.
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Em todos os três casos, a resposta parece
Professor serBarros
Alyson provocada pela percepção de uma
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Gestalt muito simples, conhecida como
Grupo do TELEGRAM: um “estímulo de sinal”.
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Visto por esse prisma, estarei interessado, é claro, em identificar as
condições, internas e externas ao bebê, que são necessárias para provocar
um sorriso, e as condições que levam à sua terminação. Em especial,
tentarei apurar se responde a estímulos-sinais visuais e auditivos, e se está
ou não sujeito, sob qualquer aspecto, às fases sensíveis do
desenvolvimento. Além disso, espero vê-lo atuando como um componente
na organização superior de padrões de comportamento que compreendem
o “comportamento de ligação” no bebê ligeiramente mais velho, ou seja, o
complexo de comportamento que liga a criança à figura materna.
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Pesquisas nesse sentido estão Professor
sendoAlyson
empreendidas
Barros em Tavistock pelo meu
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colega Anthony Ambrose.
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Nos últimos vinte anos, acumularam-se muitas provas que indicam a
existência de uma relação causal entre a perda dos cuidados matemos nos
primeiros anos de vida e o desenvolvimento da personalidade perturbada
(Bowlby, 1951). Muitos desvios comuns parecem resultar de uma
experiência desse gênero — desde a formação do caráter delinqüente até
uma personalidade propensa aos estados de ansiedade e à doença
depressiva. Embora haja ainda alguns psiquiatras que contestam essa
conclusão geral, uma atitude mais usual consiste em aceitar que existe,
provavelmente, alguma coisa nessa relação e pedir informações mais
minuciosas. Uma solicitação particular tem sido para que se formule uma
hipótese capaz de fornecer uma explicação plausível de como os efeitos
perniciosos atribuídos à separação e privação resultam de tais experiências.
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Nas linhas que se seguem apresentarei umBarros
Professor Alyson esboço do caminho para onde as
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provas parecem estar nos
Grupo conduzindo.
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Após o terceiro ano, o comportamento de ligação é suscitado um pouco
menos prontamente do que antes, embora a mudança seja apenas de
grau. A partir do primeiro aniversário, outras figuras, como o pai ou uma
avó, também podem tornar-se importantes para a criança, de modo que a
sua ligação não se limita mais a uma única figura. No entanto, existe
usualmente uma preferência bem marcada por uma determinada pessoa.
À luz da filogenia, é provável que os vínculos instintivos que ligam o bebê
humano a uma figura materna sejam construídos de acordo com o
mesmo padrão geral presente em outras
AMOSTRA espécies mamíferas (Bowlby,
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1958; Rollman-Branch, 1960; Harlow
Instagram: e Zimmermann, 1959).
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A maioria das crianças não passa por qualquer desintegração dessa
ligação primária em seus primeiros anos de vida. Elas vivem com sua
figura materna e, durante os períodos relativamente breves em que a
mãe está ausente, são cuidadas por uma figura secundária familiar. Por
outro lado, uma minoria sofre tais desintegrações. A mãe pode
abandonar o lar ou morrer; a criança pode ser deixada num hospital ou
instituição; pode ser transferida de uma figura materna para uma outra.

A interrupção pode ser longa ou breve, acontecer uma única vez ou


repetir-se. As experiências englobadas sob a designação geral de
privação materna são, pois, múltiplas e nenhuma investigação pode
estudá-las todas. Portanto, paraAMOSTRA que aGRÁTIS
pesquisa seja eficaz, a experiência
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a ser estudada deve ser definida com
Instagram: muita precisão em cada projeto.
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Finalmente, porém, ocorre uma mudança maior. O
bebê parece esquecer sua mãe, de modo que, quando
ela regressa, permanece curiosamente desinteressado
e, inclusive, pode parecer que não a reconhece. Esta é a
terceira fase — a do desligamento. Em cada uma
dessas fases a criança é propensa a birras e episódios
de comportamento destrutivo, AMOSTRA GRÁTISmuitas vezes de um
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tipo inquietantemente violento.
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O comportamento da criança ao voltar para casa depende da fase atingida
durante o período de separação. Usualmente, durante um certo tempo,
mostra-se indiferente e nada pede; em que grau e por quanto tempo, depende
da duração da separação e da freqüência das visitas. Por exemplo, quando
esteve fora e sem receber visitas durante semanas ou meses, e atingiu assim
os primeiros estágios do desligamento, é possível que a indiferença persista
durante um período que vai de uma hora a um dia ou mais. Quando
finalmente se desfaz, torna-se manifesta a intensa ambivalência de seus
sentimentos pela mãe. Desencadeia-se uma tempestade de sentimentos,
intenso apego à mãe e, sempre que esta se afasta, nem que seja por instantes,
uma intensa ansiedade e raiva. Daí em diante, por semanas ou meses, a mãe
poderá estar sujeita a solicitaçõesAMOSTRA
ansiosas de sua presença constante e a
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recriminações furiosas quandoInstagram:
se ausenta.
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Entretanto, quando a criança esteve fora por um período superior a
seis meses ou quando houve separações repetidas, de modo a ter sido
alcançado um estágio avançado de desligamento, há o perigo de que a
criança fique permanentemente desligada e nunca mais recupere sua
afeição pelos pais *(1). Ora, na interpretação desses dados e em seu
relacionamento com a psicopatologia, um conceito-chave é o de luto.
Existem, de fato, boas razões para acreditar que a seqüência de
respostas descrita — protesto, desespero e desligamento — é uma
seqüência que, numa variante AMOSTRA
ou outra,GRÁTISé característica de todas as
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formas de luto. Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova
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Impulsos para recuperar e para recriminar a pessoa perdida: seu papel na
psicopatologia.

Nem sempre se percebe que a raiva constitui uma resposta imediata à perda, comum e
talvez invariável. Em lugar da raiva indicando que o luto está seguindo um curso
patológico — uma opinião sugerida por Freud e comumente sustentada — as provas
existentes evidenciam que a raiva, incluindo a raiva com relação à pessoa perdida, é
parte integrante da reação de pesar. A função dessa raiva parece ser a de reforçar o
ímpeto dos esforços vigorosos tanto para reaver a pessoa perdida como para dissuadi-
la de uma nova deserção, que são marcas distintivas da primeira fase do luto. Como
até hoje não se tem prestado muita atenção a essa fase e como, além disso, ela parece
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ser crucial para um entendimento da psicopatologia,
Professor Alyson Barros toma-se necessário explorá-la
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mais completamente. Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova
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Prevalecimento da vinculação.

Antes de examinarmos os efeitos do rompimento de vínculos, é conveniente


uma nota sobre a vinculação e seu prevalecimento. O trabalho a que nos
referimos mostra que, mesmo que não sejam universais em aves e
mamíferos, vínculos fortes e persistentes entre indivíduos são a regra em
numerosas espécies. Os tipos de vínculos que são formados diferem de uma
espécie para outra, sendo os mais comuns aqueles que existem entre os pais
e sua prole, e entre adultos de sexos opostos. Nos mamíferos, incluindo os
primatas, o primeiro e mais persistente de todos os vínculos é geralmente
entre a mãe e seu filho pequeno, um vínculo que freqüentemente persiste
até a idade adulta. Como resultado de todos esses trabalhos, é possível,
agora, considerarmos os fortes e AMOSTRA
persistentes
GRÁTIS vínculos afetivos estabelecidos
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por seres humanos a partir deInstagram:
um ponto de vista comparativo.
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Efeitos sobre o comportamento do rompimento de um vínculo afetivo

A característica essencial da vinculação afetiva é que os dois parceiros


tendem a manter-se próximos um do outro. Quando, por qualquer razão, se
separam, cada um deles procurará o outro, mais cedo ou mais tarde, a fim
de reatar a proximidade. Qualquer tentativa, por parte de terceiros, para
separar um par vinculado encontrará vigorosa resistência; não é raro o mais
forte dos parceiros atacar o intruso enquanto o mais fraco trata de fugir ou,
talvez, de se agarrar ao parceiro mais forte. Exemplos óbvios são as
situações em que um intruso tenta tirar os filhotes de perto de uma mãe,
por exemplo, o bezerro da vaca, ou separar a fêmea de um par
heterossexual vinculado, por exemplo, ganso e gansa.
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Efeitos sobre o comportamento do rompimento de um vínculo afetivo

As síndromes são a personalidade psicopática (ou sociopática) e a


depressão; os sintomas persistentes, a delinqüência e o suicídio.

O psicopata (ou sociopata) é uma pessoa que, embora pão sendo psicótica
ou mentalmente subnormal, realiza persistentemente: (i) atos contra a
sociedade, por exemplo, crimes; (ii) atos contra a família, por exemplo,
negligência, crueldade, promiscuidade sexual ou perversão; (iii) atos
contra a própria pessoa, por exemplo, toxicomania, suicídio ou tentativa
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de suicídio, abandono repetido do emprego.
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Efeitos a curto prazo de vínculos desfeitos.

Quando uma criança pequena se vê entre estranhos e sem suas figuras parentais
familiares, ela não só se mostra intensamente aflita no momento, mas suas relações
subseqüentes com os pais ficam comprometidas, pelo menos temporariamente. O
comportamento observado em crianças de dois anos de idade, durante e após uma
breve estada numa creche residencial, é o objeto de um sistemático estudo descritivo e
estatístico empreendido na Tavistock por Heinicke e Westheimer (1966). A parte do
relatório para a qual chamo a atenção é aquela em que eles comparam o
comportamento, em relação à mãe, de dez crianças que tinham estado na creche e
agora voltaram para casa, com o de um grupo de controle formado por dez crianças
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que permaneceram em casa o tempo todo.Alyson Barros
Professor

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Nas crianças separadas observaram-se duas formas de
distúrbio do comportamento afetivo, nenhuma das
quais foi observada no grupo de controle de crianças
não-separadas. Uma forma é a de desligamento
emocional; a outra, aparentemente oposta, é uma
implacável exigência para estar perto da mãe.

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(1) No primeiro encontro com a mãe, após ter estado fora de casa com estranhos por
duas ou três semanas, uma criança de dois anos mantém-se caracteristicamente
distante e desligada. Enquanto que, durante seus primeiros dias fora de casa, é
comum uma criança chorar pateticamente pela mãe, quando finalmente regressa
parece não a reconhecer ou evitá- la. Em vez de se precipitar para a mãe e ficar
agarrada às suas saias, como provavelmente faria caso se perdesse numa loja durante
meia hora, a criança freqüentemente a fica estudando e recusa-se a dar-lhe a mão.
Todo o comportamento de busca de proximidade, típica de um vínculo afetivo, está
ausente, usualmente para consternação intensa da mãe; e continua ausente — às
vezes apenas por alguns minutos, mas outras vezes durante dias, o reatamento da
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ligação pode ser repentino mas, com Professor Alyson Barros
freqüência, é lento e gradual. O tempo em que o
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desligamento persiste estáGrupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova
Positivamente correlacionado com o tempo de separação.
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(2) Quando — como é usual — o comportamento de ligação é reatado, uma
criança mostra-se comumente muito mais apegada do que antes da separação,
Desagrada-lhe que a mãe a deixe sozinha e tende a chorar ou a segui-la pela
casa toda. O modo como essa fase evolui depende muito de como sua mãe
reage. Não raras vezes sobrevém um conflito, uma criança exigindo a constante
companhia de sua mãe e esta recusando a tal recusa evoca prontamente na
criança um comportamento hostil e negativo, capaz de desafiar ainda mais a
paciência da mãe. Das dez crianças separadas que foram observadas por
Heinicke e Westheimer, seis delas apresentaram um comportamento hostil
àAMOSTRA
intenso e persistente em relaçãoProfessor eGRÁTIS
mãe,Alyson
negativismo
Barros
após a volta para casa;
tal comportamento nãoGrupo
foi do Instagram: @psicologianova
observado nas crianças não-separadas.
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Separação e perda na família.
Fase de torpor.

Em nosso estudo, a reação imediata à notícia da morte do marido variou muito de


uma viúva para outra. A maioria delas mostrou-se aturdida e, em graus variáveis,
incapaz de aceitar a notícia. Um caso em que a fase de torpor durou mais do que o
geral foi o de uma viúva que disse que, ao ser informada da morte do marido,
permaneceu calma e “não sentiu absolutamente nada” e ficou muito surpreendida,
portanto, quando percebeu que estava chorando copiosamente. Disse que evitou
consciente e deliberadamente seus sentimentos, porque temia ser vencida pela dor ou
enlouquecer. Durante três semanas, continuou relativamente calma e controlada, até
que, finalmente, desmoronou na rua e desfez-se em pranto. Refletindo sobre essas
AMOSTRA GRÁTIS
três semanas, descreveu-as mais tarde como
Professor sendo
Alyson Barrosalgo parecido com “caminhar à
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beira de um poço negro eGrupo
semdo
fundo”.
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Separação e perda na família.

Muitas outras viúvas relataram que as notícias as


tinham deixado inteiramente impassíveis no começo.
No entanto, essa calma que antecede a tempestade
era quebrada, às vezes, por acessos de emoção
extrema, usualmente de medo mas, com freqüência,
de raiva e, em um ou dois casos, de exaltação.

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Separação e perda na família.

Duas características muito comuns do luto, que


foram interpretadas em nossos escritos
anteriores como sendo parte desse impulso para
a busca, são o choro e a raiva.

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Separação e perda na família.
Pesar e luto na infância.

Há alguns anos, um de nós (Bowlby, 1960b) enfatizou que as crianças pequenas não
só se afligem com a separação, como também o pesar delas é freqüentemente muito
mais demorado do que por vezes se supõe. Em apoio desse ponto de vista, citaram-se
algumas observações de colegas — Robertson (1953b) e Heinicke (1956) *(1) — sobre
o persistente pesar de crianças de um e dois anos, em creches residenciais, ao ficarem
separadas de suas mães, e também as descrições de casos de crianças nas Hampstead
Nurseries durante a guerra. Esses estudos parecem deixar claro que, nessas
circunstâncias, crianças de tenra idade se mostram abertamente pesarosas com a falta
da mãe durante, pelo menos, algumas semanas, chorando por ela ou indicando de
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algum outro modo que ainda têm saudade dela Barros
Professor Alyson e esperam o seu regresso.

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57
Separação e perda na família.
Condições que favorecem ou dificultam o luto saudável.

Atualmente, os psiquiatras em geral concordam em que, para que o luto leve a um resultado
favorável, e não desfavorável, é necessário que a pessoa que sofreu uma perda expresse —
mais cedo ou mais tarde — seus sentimentos e emoções. “Soltai as palavras tristes”, escreveu
Shakespeare, “as penas que não falam sufocam o coração extenuado e fazem-no quebrantar”.

Existem hoje provas de que os afetos mais intensos e perturbadores provocados por uma
perda são o medo de ser abandonado, a saudade da figura perdida e a raiva por não
reencontrá-la — afetos que estão associados, por um lado, ao anseio de buscar a figura perdida
e, por outro, a uma tendência para recriminar furiosamente quem quer que pareça ser o
responsável pela perda ou estar dificultando a recuperação da pessoa que foi perdida. A pessoa
que sofre uma perda parece lutar contra o destino, com todo o seu ser emocional, na tentativa
desesperada de reverter a marcha do tempo e reaver
AMOSTRA os tempos felizes que subitamente lhe
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foram arrebatados. Em vez de enfrentar a realidade
Instagram: e tentar harmonizar-se com ela, uma
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pessoa que sofre uma perdaGrupo do TELEGRAM:
empenha-se numahttps://t.me/psicologianova
luta contra o passado.
58
No quadro de funcionamento da personalidade que daí emerge existem
dois conjuntos principais de influências. O primeiro diz respeito à
presença ou ausência, parcial ou total, de uma figura de confiança,
disposta e apta a fornecer o tipo de base segura necessária em cada fase do
ciclo vital. Estas constituem as influências externas ou ambientais. O
segundo conjunto diz respeito à capacidade ou incapacidade relativa de
um indivíduo, primeiro, para reconhecer quando uma pessoa é digna de
confiança e está disposta a fornecer uma base, e, segundo, se houver esse
reconhecimento, para colaborar com tal pessoa de modo que seja iniciada
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e mantida uma relação mutuamente gratificante,
Professor Alyson Barros Estas constituem as
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influências internas ou organísmicas.
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Estudos de homens e jovens autoconfiantes.

Durante as duas últimas décadas, numerosos clínicos voltaram suas atenções para o
estudo de indivíduos que, é razoável crer, possuem personalidades saudáveis e
funcionando bem. Não só essas pessoas não mostram nenhum dos sinais habituais de
distúrbio da personalidade, tanto no presente quanto, até onde se pode averiguar, no
passado, como também são manifestamente autoconfiantes e bem-sucedidas em suas
relações humanas e em seu trabalho. Embora cada um dos estudos publicados até
agora seja inadequado sob certos aspectos, as conclusões são sugestivas. Em primeiro
lugar, essas personalidades bem adaptadas apresentam um perfeito equilíbrio entre,
por um lado, iniciativa e auto-confiança, e, por outro, a capacidade para buscar ajuda e
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fazer uso de ajuda quando a ocasião requer.
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O que, por uma questão de conveniência, designo como teoria da ligação, é um modo de
conceituar a propensão dos seres humanos a estabelecerem fortes vínculos afetivos com alguns
outros, e de explicar as múltiplas formas de consternação emocional e perturbação da
personalidade, incluindo ansiedade, raiva, depressão e desligamento emocional, a que a separação
e perda involuntárias dão origem. Como um corpo de teoria, lida com os mesmos fenômenos que
antes eram tratados em termos de “necessidade de dependência”, ou de “relações com o objeto”,
ou de “simbiose e individuação”. Embora incorpore muito do pensamento psicanalítico, a teoria da
ligação difere da psicanálise tradicional ao adotar um certo número de princípios que derivam das
disciplinas relativamente novas da etologia e teoria do controle; assim fazendo, está habilitada a
dispensar conceitos tais como os de energia psíquica e impulso, e a estabelecer estreitos laços com
a psicologia cognitiva. Os méritos que se atribuem a ela são que, embora seus conceitos sejam
psicológicos, eles são compatíveis com os da neurofisiologia e da biologia do desenvolvimento, e
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que, também, se conforma aos critériosProfessor
habituais de uma
Alyson disciplina científica.
Barros

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Em suma, o comportamento de ligação é concebido como qualquer forma de comportamento que
resulta em que uma pessoa alcance ou mantenha a proximidade com algum outro indivíduo
diferenciado e preferido, o qual é usualmente considerado mais forte e (ou) mais sábio. Embora
seja especialmente evidente durante os primeiros anos da infância, sustenta-se que o
comportamento de ligação caracteriza os seres humanos do berço à sepultura. Inclui o choro e o
chamamento, que suscitam cuidados e desvelos, o seguimento e o apego, e também os vigorosos
protestos se uma criança ficar sozinha ou na companhia de estranhos. Com a idade, a freqüência e
intensidade com que esse comportamento se manifesta diminuem gradativamente. No entanto,
todas essas formas de comportamento persistem como parte importante do equipamento
comportamental do homem. Nos adultos, elas são especialmente evidentes quando uma pessoa
está consternada, doente ou assustada. Os padrões de comportamento de ligação manifestados
por um indivíduo dependem, em parte, deAMOSTRA
sua idade atual, sexo e circunstâncias, e, em parte, das
GRÁTIS
experiências que teve com figuras de ligação nosAlyson
Professor primeiros
Barrosanos de sua vida.

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Como um modo de conceituar a manutenção da proximidade, a teoria da
ligação, em contraste com a teoria da dependência, enfatiza as seguintes
características:

(a) Especificidade. O comportamento de ligação é dirigido para um ou


alguns indivíduos específicos, geralmente em ordem clara de preferência.

(b) Duração. Uma ligação persiste, usualmente, por grande parte do


ciclo vital. Embora, durante a adolescência, as ligações da infância
possam ser atenuadas e suplementadas por novas ligações, e em alguns
AMOSTRA GRÁTIS
casos substituídas por estas últimas, as primeiras
Professor Alyson Barros ligações não são
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facilmente abandonadasGrupoe
doéTELEGRAM:
muito https://t.me/psicologianova
comum persistirem.
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(c) Envolvimento emocional. Muitas das emoções mais intensas surgem
durante a formação, manutenção, rompimento e renovação de relações de
ligação. A formação de um vínculo é descrita como “apaixonar-se”, a
manutenção de um vínculo como “amar alguém” e a perda de um parceiro como
“sofrer por alguém”. Do mesmo modo, a ameaça de perda gera ansiedade e a
perda real produz tristeza; enquanto que cada uma dessas situações é passível
de suscitar raiva. A manutenção inalterada de um vínculo afetivo é sentida
como uma fonte de segurança, e a renovação de um vínculo, como uma fonte
de júbilo. Como tais emoções são usualmente um reflexo do estado dos
AMOSTRA GRÁTIS
vínculos afetivos de uma pessoa,Professor
conclui-se que a psicologia e psicopatologia da
Alyson Barros
emoção é, em grande parte, Instagram: @psicologianova
a psicologia e psicopatologia dos vínculos afetivos.
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(e) Aprendizagem. Se bem que aprender a distinguir
o familiar do estranho constitua um processo-chave no
desenvolvimento da ligação, as recompensas e
punições convencionais usadas pelos psicólogos
experimentais desempenham apenas um papel
secundário. De fato, uma ligação pode desenvolver-se
apesar de repetidas punições por uma figura de ligação.
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(g) Função biológica. O comportamento de ligação ocorre nos
jovens de quase todas as espécies de mamíferos e, em certas espécies,
persiste durante toda a vida adulta. Embora haja muitas diferenças de
detalhe entre as espécies, a manutenção da proximidade com um
adulto preferido (quase sempre a mãe) por um animal imaturo é a
regra geral, o que sugere que tal comportamento possui um valor de
sobrevivência. Num outro escrito (Bowlby, 1969) argumentei que a
mais provável função do comportamento de ligação é, de longe, a
proteção, principalmente contra AMOSTRA GRÁTIS
os predadores.
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Assim, o comportamento de ligação é concebido como uma classe de
comportamento distinta do comportamento de alimentação e do
comportamento sexual, tendo, pelo menos, um significado igual na
vida humana. Nada existe de intrinsecamente pueril ou patológico
quanto a ele.

Cumpre assinalar que o conceito de ligação difere substancialmente do


conceito de dependência. Por exemplo, a dependência não está
especificamente relacionada com a manutenção da proximidade, não se
refere a um indivíduo específico, nemGRÁTIS
AMOSTRA está necessariamente associada a
Professor Alyson Barros
uma emoção forte. Nenhuma função
Instagram: biológica lhe é atribuída.
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[…]

Um padrão de comportamento de ligação que é abertamente o


oposto da ligação ansiosa é o descrito por Parkes (1973) como
autoconfiança compulsiva. Ao invés de buscar o amor e os cuidados
de outros, uma pessoa que apresenta esse padrão insiste em
agüentar firme e em fazer tudo por si mesma, sejam quais forem as
condições. Também essas pessoas são passíveis de desmoronar sob
estresse e apresentar sintomas psicossomáticos ou depressão.
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