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CORROSÃO EM

ARMADURAS
PARA CONCRETO

ARMADO

.
.

Paulo R.L.Helene

IPT
Instituto de quisas Tecnológicas
do Estado de S o Paulo

PINI
EDITORA
Esta monografia enfoca a maio-
ria dos aspectos relacionados com o
problema da corrosão de armaduras
nas estruturas de concreto armado.
Revê os mecanismos de corrosão do
aço em presença de umidade, descre
vendo o papel do cobrimento de
concreto como barreira protetora e
contra a
passivadora da armadura
corrosão. A seguir, descreve as ma
neiras como essa proteção pode ser
quebrada e quais as características

principais dos concretos para evitar


os riscos de perda dessa proteção.
Aponta algumas técnicas execu tivas
que devem ser obedecidas para pre-
venir e reduzir os riscos de corrosão,
fornecendo um extenso quadro, no

qual está recomendado o cobrimen-


to ideal para cada tipo de compo
nente estrutural e meio ambiente
onde está inserido. No final, apre
senta as técnicas usuais de recupe
ração de estruturas com problemas
de corrosão de armaduras.

This work focuses major aspects


related to the roblem of steel
corrosion on reinforced concrete
structures. It examines the corrosion
mechanisms of the steel bars in wet
environment and also describes how
the concrete itself can act as a
protective barrier and help the steel
to be passive. It explains how this
protective barrier can be broken
and the main characteristics of the
concrete to prevent the failure of
this barrier. Some building tech
niques that can help to reduce the
risks of corrosion are described. The
cover extension for each type of
structural component and environ
ment in which it is inserted is rec-
ommended. The paper finally pres
ents the usual procedures for recu-
peration of the concrete structures
with corrosion problems on their
reinforcement bars.
PAULO YuGovICH
CIVL

oo4T8
Tel

CORROSÃO EM
ARMADURAS
PARA CONCRETO

ARMADO

LIVRARIA
CULTURA
FACIL ENCONTRAAR
o LIVRO qUE VOCE QUE
Av. Paullets, 20-Conj. Naga1
CE,
Tel.: (PBX) 28*33 U R
Telox (O11) 38632
São Paulo SP
SOCEAD DE
it.SPÖiSABiLI O LiATADA
ng. PAULO G.
YUGOVICH
1986, Editora Pini Ltda.
Rua Anhaia, 964 01130-São Paulo Brasil, que se reserva apropriedade desta edição.

Impresso no Brasil.

São Paulo S.A. IPT


Pesquisas Tecnológicas do Estado de
-

Instituto de
Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira
Butant-CEP 05508-SãoPaulo SP - Caixa Postal 7141 CEP 01000
Telex (011) 22831 INPT BR
Endereço Telegráfico TECNINST
Telefone (011) 268-2211

Editoração: Vilma Tav ares Teves Varalta.


Yoshino.
Composição: Alice Satie
Diagramação e capa: Rubens Marini.

Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Helene, Paulo R. L., 1949


armado
H413c Corrosão em armaduras para concreto
Pini Instituto de
Paulo R. L. Helene. São Paulo
-

: :

Pesquisas Tecnológicas, 1986.

Bibliografia.
ISBN 85-09-00004-2

1. Aço Corrosão 2. Concreto- Armaduras


Corrosão l. Titulo,
Corrosão 3. Concreto armado-

86-0990 CDD-624. 183462


fndices para catálogo sistemático:

1. Armaduras para concreto armado: Corrosão: Engenharia 624.183462


2. Concreto armado: Armaduras Corrosão: Engenharia 624.183462
3. Corrósão : Armaduras para concreto armado : Engenharia 624.183462

Publicação IPTN 1636


APRESENTAÇÃO

-
1P7
Tecnológicas
Pesquisas
I n s t i t u t o de Instituto
de
Editicapões
do missão do
de a
da Divisão das
edificações,
O objetivo no campo de
tecnologia.
visando:

é fazer cumprir,
transferência
executados
com
d e s e n v o l v i m e n t o

têm sido de
e
pesquisas materiais
relativas a
estudos
trabalhos, destinados
äs
vários e
processos

esse
objetivo de produtos
construtivos

nos
seus
Para atingir tecnologias sistemas edificações,
instalações e
desenvolver e adaptar ciências das meio
equipamentos,
áreas das com o
componen
tes, c o n h e c i m e n t o
em
o
usudrio,
com
construçáo, o ter-relações l a b o r a t ó r i a s

ds s u a s in
aprofundar
desenvolver e manter

diz respeito criar e nomalização

edificações;
e n o que s ó c i o - e c o n ô m i c o
epolítico; volvimento
da
tecnológicos
desen
aspectos contexto para o certificação
da
com o c o n t r i b u i n d o

e o
ambiente e controle com
metrológica,
programas
de contribuir
c o n f i a b i l i d a d e

de inovadores;
ås
nível de implantação
de alto
construtivos assistência
a da
nacional e para sistemas através
técnica
homologação
de civil, exeCução,
construção
e de área de
de p r o d u t o s nacional na e
componentes,

nacionais;
apoiar
qualidade materiais
tecnológico
fabricação
de empresas
d e s e n v o l v i m e n t o
médias responsaveis

responsáveis
pelo projeto, ênfase ås
pequenas
e entidades

com e as
empresas edifícios, municipais edificações;
de prefeituras drea de
manutenção
e
recuperação
governamen
tais, a s de políticas
na
habitacional
brasileiro;

os órgãos fomulação
tecnologicamente
legislaçso e do problema acumulados
planejamento, tecnológico,
a nivel
c o n h e c i m e n t o s

promoção,
pela e solução, intemacional,
os
equacionamento

no nacional e
contribuir técnico da Divisão. presente
o meio
técnicas
dreas insere a
diulgar, para nas
diversas
n a c i o n a l que
se
técnico Pini,
meio Editora
ao da
informações
tecnológicas
Edificações
do IPTe publicação
Divisão de
de a
planejou-se
de difusão conjunto da brasileiras,
E n a linha civil.
Em projeto e
arquitetura construção
publicação.
da engenharia de
n o campo aspectos
de tecnologia
consagrada diferentes para
empresa já livros
abordando
"Corrosão de
Armaduras

série de série com a obra


das edificações
uma
de i n i c i a m o s esta
satisfação que drea de patologia
importantes n a reflexões,
É c o m grande dos mais pesquisas e
tema
Armado" vários estudos, aos
Concreto últimos anos, e repassados
mereceu,
ao longo dos agora sáo
sistematizados

c o n h e c i m e n t o s que
e que
informações e
os
da construção civil
gerando as eprofissionais
estudantes

Roberto de Souza
IPT
Divisão de Edificações-
Diretor da
PREFACIOo

v a l o r i z a m ,

o
méritos
que
tema
Helene
os
importante

Lago
R. do
tratardo

Eng Paulo
a
primeiro
B r a s i l e i r a .
verbas
do sero Técnica
o
trabalho
por iteratura
imensas

NaO tivesseassim s e distinguiria


na L Armado
c o n s o m e

ainda propõe,
se Concreto

a que
adequado.

Armaduras
para tratamento

falta de
s i m p l e s m e n t e

Corrosão
de
por Brasil,
de mundo
no
O p r o b l e m a

todo o t5o g r a v e
em
náo s e r
e s t u d a d o .

e esperamos,
sempre,
a p a r e n t o u ,
c o n h e c i d o

vicioso e,
quase circuito da
ser
a s s u n t o

não o doenças
por quebra dessas
inútil.
técnica, cara
e
obra profilaxia s
Helene,
com
sua
que
se faça maioria
das
vezes,

Paulo em
era a f e n ô m e n o s ,

O Eng
nova
emergéncia,
uma
de dos
inaugura terapêutica a gênese
não sobre proceder
armadura
e ensinamentos
como corrosão.

rico e m
ensinamentos

efeitos
da
rabalho

Esse ainaa o
é em d e s a s t r o s o s

mais m i n i m i z a r
os

ou
impedir
para

1986.
maio de
São Paulo,

S
FILHO
AMARAL

MELO DO
E P A M I N O N D A S

Consultor Técnico
Corrêa S/A
Comércio
Camargo
Construgöes e
AGRADECIMENTOS

Ana
Romeu Landi e Dra.
Aos Profs. Dr. Francisco
proporcionaram
Maria Adam, pelos ensinamentos que
da Escola Politécnica da
nos cursos pósgraduação
de
Paulo, nos quais tive oportunidade
Universidade de Sso
trabalho.
de apresen tar seminários embriões deste

Laboratório de Corrosão
Ao Dr. Stephan Wolynec do
do IPTe ao Quimico Roberto Godinho da Gerência de
Qualidade do Ar da CETESB Companhia de Tecnologia
de Saneamento Ambiental, pela boa vontade com que,
em conversas informas, formeceram subsídios indispen
sáveis para o desenvolvimento deste trabalho.
Aos colegas do IPT, Maria Alba Cincotto e Francisco Di
Giorgi, pelas valiosas experiências transmitidas nos
trabalhas em conjunto.
SUMÁR10

APRESENTAÇÃO . V 11 ALGUNs DETALHEScONSTRUTIVos.. 21


1 INTRODUÇÃO 11.1 Armazenamento das barras efios de aço. 2 2
11.2 Utilização de barras e fios corroídos.. . 22
2 MECANISMO DA CORROSÃO DE ARMADU- 11.3 Efeito parede..... . : * ****
23
RAS 11.4 Pastilhamento.. 23
2.1 Generalidades. . 11.5 Espaçadores efixadores de fôrmas. .2
26
2.2 Corrosão em 11.6 Cura. ...
meio aquoso0. 11.7 Proteçãotemporáriade arranques..
.
.
27
2.2.1 Deve ex istir um eletrólito. ..
PARA DEFINIR
2.2.2 Deve existir uma diferença de po tencial. 12 PROPoSTA E ROTEIRO
27
2.2.3 Deve existir oxigênio . . 3 O COBRIMENTO.. . *
3 30
2.2.4 Podem existir agentes agressivos.. 13 RECUPERAÇÃO.. .
31
3 O PAPEL DO COBRIMENTo DE CONCRETO 4 14 RECURSOSESPECIAIS..
.

31
3.1 Proteção física .. 14.1 Galvanização 32
Inibidores químicos.
.

14.2
. .
. .

3.2 Proteção química de concreto 32


14.3 Impregnação da superficie
5 33
4 SINTOMAS .
15 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...
RISco DE 33
5 FATORES QUE AUMENTAM O
cORROSÃO . . .
7 Referências bibliográficas..
(Cobrimentos
Concreto estrutural
PER ANEXO A 39
-

6 CARBONATAÇ DO CONCRETO recomendados por BSI CP-110 . . .

9
DA DE PROTEÇÃO armado para
edificações
Concreto
ANEXO B
-

(Cobrimentos recomendados por


. .

6.1 O fenômeno-Conseqüências. 40
A influência da relação água/cimento
BSI CP-114).. .. . . .
6.2 10 edifica-
carbonatada. .

protendido para
Métodos de medir a espessura C Concreto
ANEXO
-

6.3 recomendados

CONCRETO. * 10 ções (Cobrimentos 40


DO
por BSI CP-115). ... .
.

CARACTERISTICAS
7 10 (Cobrimen-
concreto. Concreto pré-moldado
7.1 Permeabilidade do 10
ANEXOD recomendados por BSI
CP-116) 41
tos
Permeabilidade à água . .

armado (Cobri-
7.1.1 12 Concreto e c o n c r e t o
. ... ANEXO E
7.1.2Permeabilidade aos gases. 13 mentos
recomendados por DIN
4 2

Absorção de água. 1045).. .


.

7.2 13 edificações
do concreto. armado para
7.3 Fissuração
concreto
15 ANEXO F - Concreto recomendad os por
Resistividade do
.

(Cobrimentos
7.4 43
ANSI/ACI 318-77).. ...marítimas
. .

INCORPORA-
AGRESSIVOS
ELEMENTOS
8 16 Concre to para
estruturas
DOSAO cONCRETO..... ANEXO G -

recomendados por
(Cobrimen tos
AMBIENTE. 17 PCI/Set. 1975). . . .
44
INFLUÉNCIA DO MEIO
9 17 estruturas marítimas
' '''. ANEXO H Concreto para
.
-

9.1 Atmosfera rural.


. .
.

17 (Cobrimentos recomendados por


9.2 Atmosfera urbana. 19 45
FIP/Jul. 1977). ..
9.3 Atmosfera
marinha.. .

9.4 Atmosfera industrial


19 ANEXO/ - Mapa do Brasil, com as zonas de umi
20 dade relativa média anual e as iso
Atmosfera viciada..
.

9.5
MICRORREGIÃO DA termas das temperaturas mínimas
INFLUENCIA DA 1974.. 46
10 absolu tas, para o anode
. .

. 21
ESTRUTURA. .. . .
e secos.
bientes interiores mos
considerações
visam, portan to,
da
1 INTRODUÇÃO Estas
desses fatores no problema
trar a importáncia concreto armadJo,
armaduras de
-

proteção das aspectos


principais
a sugerir alguns
Várias são as vezes em que o profissional chegando
e corretiva (por plágio
preven tiva
um proble- de engenharia Para tal, ini
de engenharia civil se vê diante de medicina preven
tiva e curativa). mecaniS

ma de corrosão de armaduras nas estruturas de à simplificadamen


te o
Cia-se
analisando básicas
propriedades
Concreto armado. corrosão e algumas
da as ferramen
tas neces
Como as variáveis que intervêm
no prOces mo
fornecendo

em muitas dos concretos,


fenômenos e ao enten
em diferentes fontes, dos
So tëm origem e sárias à in terpretação de concreto

rápido, justificar
estruturas
das
situações não é fácil, nem
corroída, dimento da patologia
estrutura
de uma
explicar o porquê semelhantese
armado.
tantas outras em tudo
quando
o problema.
Similares não apresentaram
cômoda, em geral, e
A justificativa mais adequado CORROSÃO DE
cobrimento DA
de
atribuir o fato à falta
MECANISMO
referëncia as 2
tomando-se como ARMADURAS
conreto,
de
e regulamen tos ofi
recomendações de normas
recorre-se
brasileiro, geralmente,
Ciais. No caso
(NB-1) "Proje- 2.1 Generalidades

às recomendações da'NBR-6118
Concreto
Armado"
a interação
de Obras de corrosão
como

to e Execução Associação Brasileira Pode-se


definir
ambiente, seja
publicada em
1978, pela recomen material c o m
o
Basi-
(ABNT). Essas de
destrutiva
um eletroquímica.
Técnicas não ou cor
Normas geral e química, de
de de caráter reação principais
n o entanto, as por processos
dações são, únicas nem
como
camente,
são dois os de aço armaduras

tomadas c o m o sofrer as
devem ser Isso poderia, podem corrosão

todas as
situações.
cons-
rosão que
armado: a
oxidação e a
melhores para processos concreto
inviabilizar alguns comer-
para
exemplo, técnica e propriamente dita. provoca-
por o ataque
sáão possíveis, entende-se
que só
inferiores formação
trutivos
utilizando-se
cobrimentos Por oxidação gás-metal,
com
NBR-6118.
reação corrosão
cialmente, pela Este tipo de
uma
recomendados do por
atualmen te
finalidade
ícula de óxido. ambiente

aos
de concreto tem a
de u m a pel lento à
temperatura
das
cobrimento propicar
O armadura e e x t r e m a m e n t e substancial
fisicamente a
evite a corrosão é deterioração
existirem gases
de proteger que
elevado e não provoca
salvo se
meio
alcalino depende, metálicas, (WEXLER
um Essa proteçáo Superficies atmosfera

do aço. e agressivos na
por passivação das características e x t r e m a m e n t e

e s s e n c i a l m e n t e

A dife- &WOLYNEC, 1976).


concreto.
portanto, do
p r e p o n d e r a n t e m e n -

intr ínsecas diferentes fenömeno ocorre,


de aço.
propriedades corresponder Este barras
concretos
devem nível dde fabricação de fios e
mesmo a temperaturas
rentes
mantido
um te, durante laminação,
com
trem de uma
Ao sair do
cobrimentos,
experimenta
qual se 900°C, o aço
de a m b i e n te. A
ambien te
no
proteção.
o meio da ordem o ar
outro lado, última instância,
o
de oxidação c o m das
Por em forte reação a superficie
estrutura e que, tambéém forma sobre
corrosão, se permeável,
insere a
da eventual película que uniforme e pouco
regiðes
esperar que
promotor ar-
agente E de se barras é compacta, relativa das
tan to proteção
servir até de
considerado.

deve s e r não agridam podendo posterior,


e "pura" úmida
atmostera
seca
úmidas e forte maduras contra a
corrosão
com atmosferas
eletroquímica.
estrutura
quanto ácidos e fuligem. natureza
preponderantemente

de melho-
a por gases frio, para
exigência de trefilação a
contaminadas

mente mesma
Antes do aço
sofrer
Como
man ter uma
fatores regio- esta pel ícula, denomi
considerar
esses
riade suas propriedades, ser removida por
cobrimento
sem
em geral, signi laminação, deve
Aumentar o
cobrimento,
man-
nada carepa de decalaminação, ou
ou
nais? das peças do tipo
as
dimensões
processos físicos, ácidos. A
fica
aumentar
tar as secções
de aço,
decapagem com
dimensões e aumen
químicos, do tipo de fosfa-
ter as
da estrutura.
inicial é substitu ída por outra
O
Custo
pel ícula são
seja, aumentarmicrorregião, Onde se
encontra
hidróxido de cálcio, que
to de zinco ou de
ou
Também a do
estrutural e a própria
natureza
utilizados como lubrifican tes
do processo poden-
componen te paredes débeis prote-
o
viga ou pilares.e do ser, à semelhança da primeira,
componente-laje, em ambientes Por nãoo
em conta. Lajes corrosão úmida.
devem ser levados fenômeno de toras do aço contra a
sofrer muito mais
o
principal de corrosão nas
úmidos podem
elemen tos verticais. Da ser este o fenômeno
condensação do que estruturas convencionais, não será aprofundado
semi-en terrados poderão
mesma forma, pilares no presente trabalho.
mais rapidamente que pilares
em am
corroer-se
2 PAULO ROBERTO DO LAGO HELENE

Por corrosão propriamente dita entende-se Esta corrosão conduz à formação de óxi
dos/hidróxidos de ferro, produtos de corrosão
O ataque de natureza preponderantemente ele avermelhados, pulverulentos e porosos, denomi-
troquímica, que ocorre em meio aquoso. A Cor
rosão acontece quando é formada uma pel lcula nados ferrugem, e só ocorre nas seguintes con

superficie dos fios dições (RUSCH, 1975)


de eletrólito sobre a ou
barras
de aço. Esta película é causada pela presença de deve existir um eletrólito;
de potencial;
umidade no concreto, salvo situações especiais deve existir uma diferença
e muito raras, tais como dentro de estutas deve existir oxigênio, e
Ou sob ação de elevadas temperaturas (> 80°C) podem existir agentes agressivos.
e em ambientes de baixa
umidade relativa A formação de uma célula de corrosáo ou
(U.R. < 50%). Este tipo de corrosão é também pilha pode ocorrer como indicado na Figura 1
responsável pelo ataque que sofrem as arma (PORRERO, 1975) que explica graficamente o

duras antes de seu emprego, quando ainda ar fenömeno. Como em qualquer outra célula,
mazenadas no can teiro. E o tipo de corrosão catodo, um condutor metálico
um anodo, um

que o engenheiro civil deve conhecer e com a


e um eletrólito. Qualquer diferença de potencial
mais simples
me lhor e catódicas acarreta o
qual deve se preocupar. E entre as zonas anódicas e
de ini- elétrica. Dependendo
preven -la do que tentar saná-la depois aparecimento de corrente
e do acesso de oxi-
ciado o processo da magnitude dessa corrente
Embora num processo corrosivo sempre
genio, poderáou não haver a corrosão.
intervenham reações químicas e cristalizações
a
de natureza complexa, será apresentado, 2.2.1 Deve existir um eletrólito
fenômeno
seguir, um modelo simplificado do
de ataque eletroqu ímico, que serve para explicar concreto e,
a maioria dos problemas e fornece as ferramen A água está sempre presente no
geralmente, em quantidades suficientes
para
tas básicas para sua prevenção. nas regiðes
atuar como eletrólito, principalmente
da obra expostas ås empéries. Além desta,
2.2 Corosão em meio aquoso cimento como,
certos produtos de hidratação do
(hidróxido
O mecanismo de corrosão do aço no con por exemplo, a portlandita Ca(OH)2
solúvel água, também for-
creto é eletroquímico, tal qual a maioria das de cálcio), que é em
saturada
ou amm mam nos poros e capilares uma solução
reações corrosivas em presença de água
que constitui um bom eletrólito.
biente úmido (U.R. > 60%).

SUPERFICIE DO CONCRETO O2 S0 C
- 0:1:9..1:'s0)

'

Fe** .
ELETROLITO. 0 :'co i."0.:
D. (difusão)00°OH0
Fe.
ICONDUTOR (Barra de aço)
ZONA ZONA
ANÓDICA CATÓDICA '
(corrolda) i (não corrofda)

TO 0 0.FLETRÓLITO
0:difusão) :90.0.
- SOA

SUPERFICIE DO CONCRETO
O2 S04 Ce
CR e S04: elementos agressivos eventuais.
Exemplo válido somente para armadura despassivada.

FIGURA 1
Célula de corosão em concreto armado (PORRERO, 1975)
3

CORROSÃO DE ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO

existir oxigênio
2.2.3 Deve
Como referência, tem-se os seguintes teores para a for
de umidade de equil íbrio no concreto normal, necessário que haja oxigênio de ferro),
E (óxido/hidróxido

a 25° C, em relação à umidade relativa do am ferrugem umidade e o


mação de r e p r e s e n t a d o pela
biente além do
eletrólito
não é possível
sem o que
40%> teor de umidade de equl- de cálcio,
para U.R. = hidróxido
reação:
líbrio 3% ( 70 litros de água/m*); a seguin te ferrugem)
umidade de equl
para U. R. 65% teor de =

4Fe +302
+6H20 >4 Fe(OH)a
líbrio 4% (95 litros de água/m*); reações são mais comple
de equi realidade, as fer-
para U.R. 95% D teor de umidade
=
Na corrosão,
denominado

de sim uma
líbrio8% (190 litros de água/m*). xas, e o produto
é FefOH)3,
mas

no sempre resultarn
há água nem de ferro
Como se pode notar, sempre rugem,
e
hidróxidos
(GOMS

esta sempre pode gama


de óxidos de
corrosão
consequentemente, tes etapas
concreto e,
eletrólito. tes das seguin
constituir-se em um & BARRETO, 1978):
elétrons,
ferro perde
anódicas, o
potencial nas
zonas
do metal
uma diferença de a
dissolução

2.2.2 Deve existir Ocasionando


foxidação)
solu- ~

2Fe** +4e
em uma
o aço 2Fe
Quando se submerge tende a passar
å ocorre o aumen
átomos de ferro em que
dos ferro é processo ou processo
ção, parte cátions
em NOTA:
Oxidação
o
positivas
de um fon,
oxigënio,
ou
transformando-se

deixando a de cargas com o


número
mesma, elétrica positiva, se to do de uma
substância

(Fe*), com carga criando o que combinação

com carga negativa


e
ou rever de uma perda de
elétrons.
e
armadura íbrio seja, neutros
potencial de equil
meios
eletro- em
conhece como força catódicas,

si só, não gera


zonas
nas
sível. Este fato, por capazes
presença
de reagentes combinar
aerados, Ocorre (redução)
em
motriz, mas
capazes
de
redução,
ou seja, formação
+
4e"40H-

de sofrer liberado na reação de 2H20 +02 ocorre


a dim-
ou que
o
elétron uma pilha processo
em
(on, ou seja,
com formar-se
Redução é o
de um

ferroso, pode NOTA: positivas


do fon ímica. número de cargas
eletroqu
corrosão se pro- nuição do
célula de potencial que
elétrons.
de corrosão
diferença de ça u m ganho
reações de
Qualquer diferen
pontos
da barra, por as seguintes
entre dois salina, tensão
a c a r r e t a n d o

duza concentração
formação
de ferrugem
umidade,
aeração, de desenca com
de aço, é capaz
emn
no
2 Fe * +40H
concreto e conectadas
no cadeias de pilhas micropi- +2H20+O2
ou 2Fe A
dear pilhas
formam-se
(OH)2 (ferrugem
Fe*+4OH 2 F e
vezes,
maioria das posição
a l t e r n a r de
série. Na
até mesmo generallizada
2
Ihas que
podem corrosão
ou FeO oB
ocasionando
a
os polos, redu-
(VERBECK, 1975). dimensões
são de
Q u a n d o os
anodos chamada
1/202 2Fe (OH), (ferrugem)
produzir a +Ha0+
estáveis, podem 2 Fe(OH)2
zidas e intensa e perigosa. ou Fe2Og H,0D
locallzada,
rara. e m
concreto
corosão
localizada é solúvel; B=
cordoa- fracamente
A
corrosão
em fios e Hidróxido
ferroso Hidróxido
frèqüente C=
NOTA: A
=

sendo mais Em alguns


casos, (expansivo);
armado, protendido. ferroso hidratado hidratado
concreto cuja prin Oxido férrico
Ihas para c o r r o s ã o sob
tensão,
férrico (expansivo); D=Oxido
aviso, ou seja;
chamada (expansivo).
pode ser sem ou lepidocrocita
é romper goetita
c a r a c t e r Ística uma secçâo
em
cipal ruptura frágil
ocasionar
uma deformação
uma prévia
que haja agressivos
sem
corrigir o pro-
2.2.4 Podem existir agentes
definida,
alerte e pefmita
e s t r u t u r a que
da ocorreu, por exem
Foi o que
blema em
tempo. Gualba (RS), ser acelerada por agen tes
construçã
da Ponte do A corrosão pode
na (1964). absorvidos pelo concreto.
plo, descrito por
WOLYNEC
agressivos contidos Ou
conforme
Entre eles pode-se citar os
íons sulfetos (S**), os
de carbono
fons cloretos (C), o dióxido
moendo-se sulfidrico
()A
umidade de
equilbrio pode
concreto
ser calculada,
edeixando-a secar em (CO, os nitritos (NO5), o gás óxidos de
de
(H, S), o cátion amônio (NH4),
certa porção os
uma
constância de peso. A dife
a 105°C até
estufa ventilada e apÓs a moagem e
seca enxofre (SO,, SOg), fuligem etc. Os agentes
massa antes da moagem
rença de em porcenta
gem, em relação
à massa inicial, expressa agressivos não permitem a formação, Ou que
gem, éa umidade de equilfbrio.
PAULO ROBERTO DO LAGO HELENE

Esses agen tes podem estar Contidos na atmos-


bram a pel ícula já existente de passivação do
fera, em águas residuais, águas do mar, águas
aço, acelerando a corrosão.
catali- industriais, dejetos organicoS etc. Não deve,
Esses elementos podem atuar como tampouco, conter agentes ou elementos agres
sadores, conforme exemplificado a seguir. sivos internos, eventualmente utilizados no seu
desConhecimento dos
lon cloreto (CI) preparo por absoluto
responsáveis, sob pena de perder, ou nem
mes
Fett+3Ce FeCl3 e por hidrólise mo alcançar, essa capacidade física de proteção
FeC3 +3OH 3CR"+ Fe(OH)s ferrugem) Contra a ação do meio ambiente.
NOTA: Hidrólise é a reação de fixação de íons hidro
xila ou hidrogénio em um composto, em presença
de 3.2 Proteção química
àgua.
Em ambiente altamente alcalino, é forma-
Essa reação continua sem consumir o ânion caráter
da uma capa ou pel icula protetora de
cloreto. Pequenas quantidades de cloretos do concreto deriva das
passivo. A alcalinidade
podem, portanto, ser responsáveis por gran reações de hidratação dos silicatos de cálcio
des corrosões (RUSCH, 1975).
instante em que a armadura é
C3 S e C S) que liberam certa porcentagem
A partir do de Ca(OH)2, podendo atingir cerca de
25%
exposta atmosfera, por lascamento e fissuração
à de concreto) da massa total
sofrer a 100 kg/m*
do concreto, pode também passar a de compostos hidratados presen tes na pasta
fon sulfato, como se mostra a seguir.
(HELENE, 1980). Essa base forte (Ca(OH)2)
ação do
dissolve-se em água e preenche os poros e capila-
lon sulfato (SO5) caráter alca-
res do concreto, conferindo-lhe um
2 Fe+O +2H, S O 2 FeSO4 + 2H,0 lino. O hidróxido de cálcio term um pH da ordem
2FeSO+ 1/202 + H2 SO4 Fe2 (sO4)3 + Ha 0 de 12,6 (à temperatura ambiente) que propor
Fe^ Os (ferrugem) ciona uma passivação do aço, conforme se ver
Fea (S04)3 +3H2 0 3H2 S04 + fica na Figura 2 (POURBAIX, 1961
Essa reação continua sem consumir o fon potencial de corrosão do ferro no con
O
Sulfato, sendo as formas FeSOa e Fea (SO4)3 creto pode variar de +0,1 a -0,4 V, segundoa
intermediárias e instáveis (TANAKA et ali,
permeabilidade e as caracter ísticas do concre-
1979). to, temperaturas de 25°C (PETROCO
para
Em principio, qualquer substância ácida KINO, 1960).
estru-
gases, liquidos e sólidos), que penetre na A função do cobrimento de concreto é,
tura porosa do concreto ou venha a se depositar portanto, proteger essa capa ou pel ícula prote-
armaduras parcial ou totalmente
na superfície de tora da armadura contra danos mecânicos e, ao
expostas, contribui para o aumento do risco de mesmo tempo, manter aua estabilidade.
corrosão. Quando se tratar de armadura jå em
Pode-se dizer que a película passivante é
in ício de corrosão, essas substäncias podem ace
de ferrato de cálcio", resultante da combinação
lerar o processo. da ferrugem superficial (Fe(OH)3) com o hidró-
xido de cálcio (Ca(OH), ), segundo a reação:

2 Fe(OH)3 +Ca (OH) Ca0 FeOs +4H,0


3 0PAPEL DO COBRIMENTO DE CONCRETO
Portanto, a proteção do aço no concreto

pode ser assegurada por (COUTINHO, 1973):


Uma das grandes vantagens do concreto ar elevação do seu potencial de corrosão em
mado é que ele pode, por natureza e desde que qualquer meio de pH> 2, de modo a estar
bem executado, proteger a armadura da corro- na região de passivação (inibidores anódicos)
são. Essa proteção baseia-se no impedimento da abaixamento de seu potencial de corrosão,
formação de células eletroquímicas, através de com o fim de passar ao dom inio da imunidade
proteção física e proteção qu ímica. (proteção catódica); e
manter o meio com pH acima de 10,5e abai
3.1 Proteção física xo de 13, que é o meio natural proporcionado
pelo concreto, desde que este seja homogêneo
Um bom cobrimento das armaduras, com e compacto.
um concreto de alta compacidade, sem "ninhos",
com teor de argamassa adequado e homogêneo,
() 0 termo ferrato de cálcio explicase por analogia aos sais,
garante, por impermeabilidade, a proteção do
sendo mais cometo, no entanto, denominar-se óxido duplo
aço ao ataque de agen tes agressivos externos. de cálcio e ferro.
CORROSAO DE ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADo

EH 2.0

1.8
Fe
1.6

1.2 PASSIVAÇÃO
(Oxido/hidróxidos estáveis)

0.8

0.6
Fe203
0.4
- cORROSÃO Faixa usual depoten
0.2 corrosão
do
cial de
ferro no concreto

Fe
0.2 Fe304

0.4
Fe(OH)2
0.6

0.8 IMUNIDADE
(Metal puro) Fe

1.2

1.4 13 14 pH
11 12
7 8 9 10 BASICO OU ALCALINO

1.6 6
0 1 2 3 4 5
NEUTRO

ÁCIDO o
sistema
FIGURA 2 Potencial x pH para
passivação e
t e r m o d i n â m i c o .

corrosão,
Diagrama
de equilíbrio prováveis de
Pourbaix. os dominios
Diagrama de imunidade (POURBAIX, 1961)
delimitando

Fe- H2 Oa 25 C,

agentes
agressi-
e
penetração
de CO, concreto.
e a do
tação causar o
lascamento

vos, podendo
(Foto 1, p.35). em geral, a
4 SINTOMAS
acompanha,
Essa fissuração mais
raramente

principal e
armadura
direção da não ser que
estes este
concreto não é ade- dos estribos, a
em que o a direção considerar que os
Nas regiões ou recobre
deficiente
superfície.
Deve-se
recobre, jam à perpendi-
quado, ou
não torna-se progres- estão na direção
corrOsão
armadura, a estribos, geralmente,
formação de óxi-hidró de compressão, o que
cular ao maior esforço
mente
consequente elemento
de
fissuração profunda do
a
ocupar volumes
com
siva
xidos de ferro,
que passama
volume original do pode impedir a
central de uma
10 superiores ao
vezes de concreto. Estribos da região
3 a pressões de inferior,
fissurar o concreto na face
podendo causar
aço da
armadura,
(150 kgf/cm2) viga podem
expansão superiores a
15 MPa mas dificilmente o região junto aos farão na
(FERNANDEZ CANOVAS, 1977).
inicialmente, a apoios(Foto 2, p.35). Normalmente, o que
observa em estribos é o lascamento direto do
Essas tensões provOcam,
concreto na direção paralela à se
fissuração do Concreto, sem fi_suras iniciais.
o que favorece a carbona-
armadura corroída,
PAULO ROBER TO DO LAGO HELENE
6

:.

dos
difusão, B) Fissuração devida ås forças de expansão
A) Penetração de agentes agressivos por produtos de corrosão
absorção ou permeabilidade

da
D) Lascamento acentuado e reduçso significativa
Lascamen to do concreto e corrosáo acentuada secção ada armadura
C)

FIGURA3 (SHAFFER, 1971 & CAIRONI, 1977)


corrosão das armaduras
Deterioração progressiva devida à

vermelho-marrom-acastanhada e
manchas coloraçãso
Na maioria das vezes, aparecem solúveis, "escorrem
relativamente pela
marrom-avermelhadas na superfície do concreto sendo
superfície do concreto, manchan do-o.
e bordas das fissuras, completando o quadro onde. o
Figura 3 Nos componentes estruturais,
patológico, conforme indicado na sofrer tração e fissuras, tais como
(SHAFFER, 1971 & CAIRONI, 1977). concreto pode
dificuldade natural que lajes e vigas, o risco de corrosão é mais acen
Consideran do-se a
tuado do que painéis e componentes que tra
em
impede o cobrimento adequado de armaduras, balhem predominantemente à compressão, con
principalmente de lajes- pois cobrem grandes
forme mostrado na Figura 4, fruto de observa-
áreas, são finas e durante a concretagem cons
tituem a "pista" de movimentação do pessoal ção de estruturas marítimas.
e dos equipamentos- sáâo nesses componen tes O risco de corrosão também aumenta nas
estruturais que se nota, em geral, mais rapida- regiões angulosas, arestas e cantos da estrutura,
mente, o infcio da corrosão". Em pilarese vigas, conforme mostra a Foto 3 (p.35). E sempre
o primeiro indfcio, geralmente, não é dado pela aconselhável ter estruturas com cantos e arestas
armadura principal, mas sim pelos estribos, arredondados, assim como aumentar o cobri
vezes se apoiam diretamen te sobre as mento em situações de agressividade acentuada.
que por
fôrmas, sem cobrimento suficiente. No entanto, Em algumas situações especiais de corrosão
sob más condições "construtivas", a corrosão de armaduras imersas enm concretos leves e poro-
iniciar-se-á nos locais mnais quentes e mais sos (volume de vazios da ordem de 60%, enquan-
úmidos e onde o risco de condensação seja to que no concreto normal é de 10%), pode
maior. O processo é nitidamente visível, pois os ocorrer o aparecimento de manchas externas de
produ tos de corrosão tëm, predominantemente, ferrugem sem fissuração. E o fato ocorrido em
"brise soleils" de concreto leve empregados na
fachada de edifício localizado em cidade lito-
() Do ponto de vista da segurança estrutural é mais grave a
corrosão das armaduras principais de pilares, vigas e lajes, rânea do país, conforme apresentado na Foto
nesta ordem. 4 (p.35).
CORROSAO DE ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO
qualidade
do con
e
compacidade
menor

Finalmente, é típico de corrosão prepon creto. d e s c o n t i n u i d a d e s


são
derantemente eletroquímica em meio aquoso, essas
Nem sempre corrosão.
Em geral,
em
a não continuidade perfeita do fenômeno para
acarretar
mas con
Suficientes diretamente,
consideradas.
toda a extensão das armaduras
alternados com tre não produzem
corrosão

que o
concreto
deixa

Geralmente, há trechos sãos mostra tribuem-


na
medida em
uma
forte ação
conforme ou haja
chos fortemente corroídos, proteger
a
armadura

parcial ou
total-
de destruindo,
a Foto 5 (p.35). do meio
ambien te, aumentar
o risco
-

para uma
essa
proteção
aceleração
de
mente, favorecer a
corrosão ou
de
1971), apresen
corrosão j á iniciada.
(SHAFFER,

Na Figura
5 influência
da com
a

FATORES QUE
AUMENTAM O RISCO DE ta-se,
e s q u e m

estado
a t i c a m e n t e ,

da superficie
do aço.
5 química e 1971), apresen
posição
CORROSAO 6
(SHAFFER,
diferen-

Na Figura de qualidades
a
ação de
concreto
diferencial seja
ta-se a aeração de
Acredita-se que a causa
geradora
da ar- tes.
tensão entre pontos
freqüente
mais
A diferença de causas,
tais
maior
e a
de
em várias diferenças de potencial. presença
pode ter origem a
madura
Embora seja
imprescindível

corrosão,
é justamen te
locais
como distintas no aço
e no
que haja próximos
a
mecânicas Oxigënio para acesso, anódicas
mesmo
solicitações do locais de
menor
zonas
próximas nos formam
as
de regiões se
conforme

aerados, que
Concreto corrosão,
Componente estrutural; mais de
e super
intensidade

química Com
maior
composição
diferenças na
m o s t r a d o na
Figura 7.
ou
flcie do aço devidas à maior

diferenças
de aeração

VIGAS
10
Forte
lascamento

PAREDES
2

70 80
40 50 60
Sem 20 30
10
corrosão ESTRUTURA (anos)
IDADE DA

FIGURA 4
variação da maré
degradação das estruturas mar ítimas na zona de respingos
e
Grau de
(BURG &DOMONE, 1974)
8 PAULO ROBERTO DO LAGO HELENE

D:90:0. :6::06
.

04'o. .
, .. .
' 0.
. 0' ,
0. .

. .9 .
'a.
.
. 0,

(B) FISSURA (C) RANHURAS DE (D) CONTORNO DE


(A) INCLUSÃO
CAREPAS DE GRAOS
LAMINAÇÃO

FIGURA 55
e estado superficial dos fios e
Diferenças de potencial originadas por alterações na composição
barras de aço (SHAFFER, 1971)

DENSO PERMEAVEL-DENSO
0.

0'D
0 . 0.7
.

AÇO
(A) FISSURAS (B) VAZIOS (C) COMPACIDADE
SUPERFICIAIS VARIAVEL

FIGURA6
Diferenças de potencial originadas por fissuras, compacidade variável e qualidades diferentes de
concreto em um mesmo componente estrutural, decorrentes de diferenças de
acesso de oxigënio e diferenças de alcalinidade (SHAFFER, 1971)

Oa O
0

O2 O2 6
.

N CONCRETO
cONCRETO
0'
.

CONCRETO
DENSO
.b: CONCRETO
. POROSO

ZONA ANÓDICA ZONA


(corrolda) CATODICA
ARMADURA
FIGURA 7
Efeito do maior ou menor acesso de oxigênio
9

CORROSAO DE ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO

25

AGUA/CIMENTO = 0,95

AGUA/CIMENTO 0,60
KXXXKXXX
6 TEMPO (anos)
5
4
1 1967)
FIGURA 8 (SORET2,
água/cimento
como tempo e com a relação
carbonatação
da profundidade de
Variação construti-
técnicas
com as
urbano) e adensamento,

trial, o u lançamento, de
vas de transporte, a
profundidade

consequência, também

DO
CONCRETO
Cura etc. Como previsão e

6 CARBONATAÇAO é de difícil
carbonatação limites.
PERDA DE PROTEÇAO de amplos aumen-

variável dentro carbonatação

profundidades
de prosse
As rapidez,
c o m grande assintotica-
inicialmente,
tendendo
Conseqüências tam, e
fenômeno
-
lentamente
Essa ten-
6.1 O guindo
mais máxima.
profundidade seer
de uma pode
expostas
das e s t r u t u r a s mente a
do
fenõmeno

cimento,
Nas superficies
e s t a c i o n a m e n t o

obtida principal dencia a o crescente


do
alcalinidade,
Concreto, a alta
dde pela
hidratação
que haja
presença
do hidróxido explicada gradativamente,
desde
custa da hidra- concreto.

mente à de aumenta, do
Iliberado das reações que a
compacidade
transfor-
cálcio (Ca(OH)2) tempo.
Essa r e
água
suficiente', da
reduzida com
o
ação dos produtos
tação, pode ser
ação do CO2 Alie-se a isso, a
os poros
super
essencialmente, pela colmatam
ácidos, também presente
dução ocorre,
eoutros gases mação que acesso de CO2,
presente
na
atmosfera
Esse processo, deno ficiais, dificultan
do coo n c r e t o .
como SO e H2 S. ocorre
lenta interior do um papel
tais do concreto, no ar, ao água/cimento
é
minado
carbonatação
Tendo a relação a o s gases,
principal: permeabilidade

mente, segundo a reação preponderan te na influência na veloci


tenha grande
Ca(OH) + co CaC0, +H, 0 natural que
carbonatação.
GREGER
Segundo
de de de con
do CaCOs é dade
cerca carbonatação
profundidade de
O pH de precipitação subs (1969), a de 0,80, 0,60
ambiente), o que altera, água/cimento
relação 4:2:1, inde
9,4 (à
temperatura
de estabilidade quf cretos c o m
está na relação
condições
tancialmente,
as
passivadora
do aço, 0,45, em média, n a t u r e z a da a t m o s f e r a a que
e
película da
ressalta que a
ou
mica da capa 3.2. Sendo,
portanto, penden temente
visto no
item
expostos. O m e s m o autor mais
aos gases, estejam
conforme
permeabilidade de 10 vezes
ligado à
fenomeno ideal carbonatação pode
ser c e r c a
< 65°C
c l i m a t i z a d o s (U. R.
um à_composição
quanto ambientes
deve ser estudado reduzir o risco e a velo0 intensa em
em
ambientes

do concreto,
de modo a
e
de 23° C) do que
temperaturas
permeabilidade
cidade d e carbonatação.
úmidos, devido à diminuição da
efeito da presença de
do CO2 no concreto por
da relação água/cimento
6.2 A influência
é
água. resultados da
apresenta os
Figura 8
A carbonatação superficial dos,concretos A
(1967) realizada numa
natureza de seus, com- SORETZ
acordo com a observação de
variável de constituf-
Com o meio ambien te (rural, indus série de concretos de boa qualidade,
ponentes,
dos de agregados normais.

forma
hidr6xidos de sódio e de potássio po dem reagir de
(") Os os silicatos e aluminatos tambémn
semelhante. A longo prazo, ()Geralmente, a própria água "extra" liberada da reação da
ser atacados e
transformados em carbonato de cálcio,
podem carbonatação do concreto é suficiente.
hidratada (ROBERTS, 1981).
alumina e sflica
PAULO ROBERTO DO LAGO HELENE
10

20

X,
X /
5

10

EAYITKHH
1,1 1,3
0,7 0,9
0,5 RELAÇÃO ÃGUA/CIMENTO

FIGURA9
(SORETZ, 1967)
profundidade de carbonatação
Influência da relação água/cimento na

nuncasobre concretos serrados,


ser cuidadosa e
resul tados, obtidos
Figura 9 apresenta alterados por deficiência de técni-
A os
com molhados ou
autor, de concretos preparados uma por
pelo de amostragem. O ideal é quebrar
mesmo
diferentes relações cas
agregados normais e com
imediatamente aplicar o indicador
submetidos durante 20 anos ao ção local e tem demons-
água/cimento, na própria obra. Nossa experiência
ambiente (atmosfera) industrial. mais alcali-
trado ser comum encontrar regiões
"Réunion des Laboratoires d'Essais
Segundo
et Matériaux RILEM" (1976), é possívvel nas (fenolftaleína violeta) alternadas com regiões
menos alcalinas (fenoftale ína incolor ou pouco
produzir concretos ue praticamente naão
argamsaas e concretos que reco
sofram o fenômeno da carbonatação e que, con violeta), nas

brem uma mesma barra de aço. O pH teórico e a


sequentemente, protegeráo a armadura, qual
25° C de modificação da fenolftale ína é 9,3 (cor
quer que seja o cobrimento.
Dessas considerações conclui-se que o coO violeta), sendo incolor abaixo de 9,3 (GREGER,
brimento de concreto não pode e nem deve ser 1969). Em geral, aplica-se uma solução de 1 g de
considerado absoluto, qualquer que seja o con fenolftale ína dissolvida em 50 g de álcool e
50 g de água. A Foto 6 (p.36) mostra o aspecto
creto utilizado na moldagem do componente
estrutural. Cada concreto, assim como cada re- da determinação da profundidade de carbonata
gião da estrutura eo meioambiente é que deter ção, empregando-se fenolftale ína.
minarão o cobrimento mais adequado.

6.3 Métodos de medir a espessura carbonatada


7 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETOo
Uma determinação mais precisa só é possí-
vel através do estudo de secções microscópicas,
com o aux flio de prismas de Nicol. A dupla
refração sofrida pelo carbonato de cálcio que 7.1 Permeabilidade do concreto
produz uma cor clara pode contrastar com a
pasta de cimento endurecida, que aparece escu- 7.1.1 Permeabilidade à água
ra como material opticamente isotrópico (RI
LEM, 1976). A permeabilidade do concreto de cobri
No entanto, como o problema maior é a mento para misturas preparadas com agregados
queda do pH, indicadores à base de fenol ftale ína densos, corretamente lançadas e adensadas, de
ou equivalentes, que indiquem mudança de pH modo a estarem praticamente isentas de ar apri
entre 8 e 11, podem ser empregados com suces- SIonado salvo a existëncia de fissuras ou
so. Qualquer determinação desta natureza deve juntas permeáveis de construção - é forte-
CORROSA0 DE A RMADURAS PARA CONCRETO
ARMAD
mente determinada pela permeabilidade da
pasta de cimento (RILEM, 1976).
Por sua vez, a permeabilidade da pasta de 140
cimento depende da relação água/cimento e do
grau de hidratação do mesmo. A permeabilidade 120
mil
da pasta com 1 dia de idade pode ser dez
vezes superior à permeabilidade da mesm
vezes 100
pasta com de um milhão de
7 dias e cerca
maior do que a de 28 dias (POWERS,
1958 &
1979). Com 28 dias, 80
POWERS apud NEVILLE,
estar ainda
um cimento Portland comum pode
hidratada,
com apenas de 70% de fração
cerca 60
trans
contendo muita água
livre e passível de ser
externa. Pode-se
forte pressão
portada por uma 40
permeabilidade e, consequen
dizer, então, que a
a capacidade
de proteção do cobrimentanto
temente, 20
a mesma,
to de concreto
será praticamente
concretos
relação água/cimento,
de alta 8
para ambiente agressivo 6 .7
contato c o m o 5
colocados em úmida e 4
3 RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO kg/kg9
vários
cura
meses de .2
Somente após concretos de baixa relação
Ideal, quanto para diante de
colocados a curto prazo
àgua/cimento, elementos agressivos.
contenham
aguas que (POWERS, 1958
Tabela 1
A Figura 10 e a
indicam os FIGURA 10
NEVILLE, 1979) na
& POWERS apud (k) em água/cimento
relação Portland
de permeabilidade I n f l u ê n c i a da
médios rela- cimento
coeficien tes com
diferen tes de pastas de (POWERSs,

agregados e pastas permeabilidade (93%)


verifica, as pastas
hidratadas 1976)
cm/s de altamente NEVI LLE,
Como se maio- PoWERS apud
água/cimento. a
ções impermeáveis que 1958 &
bem mais no pre
podem ser (rochas)
empregados
água/cimento
riados agregados concretos
com relações na
indicados
paro de concretos. terão per saria dosar de re
ferência
os concretos
Conseqüentemente,
e total inferiores aos
valores
apressada pode incor
da.pasta pura Essa conclusão
meabilidade
maior que a m e n o r que
a Tabela 1. seguintes
equívocos:
geral, nos
curada; porém, em, quais principalmente,
os rer, de pastas
mente com
agregados resul tados
permeabilidade dos tabela apresen ta ou seja,
19) A totalmente
hidratadas,
fo
foram preparados. das pastas mës e que
impermeabilidade quase que a um
Essa maior deve-se ao idades superiores sob cura
pesquisadores- Com condições
segundo alguns pelo gel mantidas
nessas

e obturação ram
-

tamponamento
de dos capilares, água
penetração de
efeito dimensão rigorosa.
cimento e à menor
em
maior
que a necessário
de via de regra,
Considerando-se

é
apesar destes serem, 2) muito pequena,
nas rochas. sob pressão é argamassa
os presen
tes da
número que um agre a contribuição
ao
empregar-se contar com
Aparentemente, compen-
natureza,
não
de determinada
gado
(rochas) e pasta de
permeabilidade de agregados
TABELA 1-Comparação entre POWERS apud
NEVILLE, 1976)
(POWERS, 1958 &
cimento Portland
de
em (kg/kg) de pastas
Coeficiente de Relação água/cimento hidratadas
cimento Portland altamente
Agregado permeabilidade
(natureza da equivalentes em pemeabilidade

rocha matriz) (kem cm/s 10-1")


0,38
Basal to 2,57
0,42
Quartzo
8,56
24,9 0,48
Mármore denso
5570 0,70
Granito
Arenito
12 800 0,71
PAULO ROBER TO DO LAGO HELENE
12

e pasta que recobrem os agregados e po Suas caracter ísticas moleculares, mas dificil
os gradientes de pressão são elevados
dem, portanto, diminuir a permeabilidade mente
(RILEM, 1976). A pressão parcial dos gases
total do concreto.
agressivos no ar é muito baixa- para o CO
Os concretos podem ser classificados, quan- da ordem de 10" MPa (~ 10-3 atm) - pois
to à sua impermeabilidade à água, em bons,
depende de sua concentração no ar, que também
normais e deficientes, segundo tenham coefi
é baixa comparativamente à concentração do
Ciente de permeabilidade (k) medido
a uma
105 cm/s O e Na
idade pré-estabelecida, de 100 cm/s, O dióxido de carbono (CO,) parece não
cm/s, respectivamente (CAIRONI, 1977).
10- carbonatada,
penetrar no concreto além da zona
e
Em outras palavras, poderse-ia dizer que para ao
2cm de cobri- sendo sua pressão de contato proporcional
alcançar uma profundidade de teor de CO, da atmosfera. Em geral,
a presso
mento, a agressiva levaria 15 meses, 5 dias
água de COq no ar varia de 0,3 a 1,2 10-3
parcial
e cerca de 1 hora, respectivamente, desde que a atmosferas, segundo a concentração
deste noS
pressões da ordem de 5 10 MPa (~5m.c.a."), diferentes locais. A permeabilidade ao CO2 dimi-
Usuais em estruturas convencionais. Esses cálcu- tende
nui com a carbonatação do concreto, que
los foram efetuados, empregando-se a definição
a colmatar os poros e capilares.
da lei de Darcy, a saber A permeabilidade'aos gases agressivos
reves

exem-
te-se de importância quando se trata, por
de interceptöres
v-k plo; de lajes e partes superiores
de esgoto. O fluido transportado pode gerar
de gás
onde sulfetos (S*) inicialmente em forma
contato com o
percolação da água, em cm/s; sulfídrico Ha S. Ao estar em
V= velocidade de bactérias aeróbias,
k coeficiente de permeabilidade do concreto, concreto e na presença de
transformando-se
esses gases podem oxidar-se,
em cm/s;
H= pressão de contato, em cm.c.a." em H2 S04 e contribuindo para a aceleração da
conforme visto no item 2.2.4.
x = espessura de concreto percolado pela água, corrosão,
em cm A permeabilidade aos gases diminui em
concretos e ambientes úmidos, pois,
além da
Q= vazão de água, em cm* /s;
S área da superficie confinada por onde per- eventual formação superficial de microfissuras
cola a água, em cm. de retração, a umidade e a água presentes nos
movimento dos gases. Daí
poros dificultam o

x kH x = dr x dr =k. H dt o fato consagrado de observarem-se maiores


profundidades de carbonatação em ambientes
dr secos (U.R. < 80%), ou submetidos a ciclos
de secagem e umedecimento (RILEM, 1976).
Considerando a porosidade como uma pro
kHt priedade intrínseca do material, a permeabili-
O dade ao ar deve ser equivalente à obtida com
x =V 2.k H água. Na realidade, essa igualdade nunca se
verifica, pois tanto os gases quanto, principal-
mente, as åguasinteragem com o concreto,
Esses tempos correspondem ao fenômeno
modificando sua permeabilidade no tempo.
puro de percolação da água na massa de concre
to, podendo, no entanto, ser alterados devido à A literatura técnica ressalta que a permea
interação com fenômenos capilares de sucção bilidade, tanto à água quanto aos gases, depende
da água no concreto. da maior ou menor comunicaçãd dos poros
lares e não só da porosidade ou volume de vazios
totais do concreto. E por isso que concretos com
7.1.2 Permeabilidade aos gases aditivos incorporadores de ar - mais porosos

são mais impermeáveis às baixas pressões de água


A permeabilidade aos gases de boas arga (1m.c.a.) e ao ar.
massas e concretos é tão baixa, que são raras as
Como ordem de grandeza da permeabilida
determinações precisas dessa propriedade. Sob
de ao ar de alguns materiais, apresentam-se,
iguais gradientes de pressão, o oxigênio deve
abaixo, os resultados obtidos com pressões de
penetrar através do concreto mais rapidamente
sucção da ordem de 0,1 MPa ( 1m.c.a.)
que o CO,, vapor de H,0 ou água, devido às
(RÜSCH, 1975).
basalto.... 10- a 10-6 cm/s;
() m.c.a, metro, colunade água.
(*) cm.c.a. = centImetro, coluna de água.
grahito.... 10-7 a 10-5 cm/s;
concreto. . . . 10-8 a 10-5 cm/s;
13
CORROSAO DE ARMADURAS PARA CONCRE TO
ARMADO
agressivas admitidas
tubo de de águas ser de
cimento-amianto na direção perpendi de penetração
senão o
fenômeno passa a

Cular às camadas de sem pressões, tes de concreto


fabricação pode serb componen em
saturados). Em
-

permeabilidade
vezes menos permeável que tubo cerâmico de
moldados no local (concretos tiveram
barro vidrado. elementos que já
pré-moldadas ou com o
peças equilíbrio
A permeabilidade à áqua e aos gases de pas de erntrar em
a
oportunidade
secar-se parcialmen te,
Tas e concretos compactos e com baixa relação ambiente e, portanto,
inevitável.
agua/cimento pode ser inferior à permeabil é
absorção de água demonstrado, no entan
tem
dade de rochas densas, devido às pequenas A experiéncia de águas agres
há a penetração
dimensões dos capilares e à ação de tampona to, que
também
Esse fato pode
saturados.
concretos
seja,
obturação do gel de cimento. em ou
mento e sivas fenômeno da difusão,
ser explicado pelo transporte
de massa

táneo de
um processo
espon efeito de gra-
ímico por
7.2 Absorção de água num
sistema físic0-qu
proporcionado
pelos
concentração, ínti
concreto é um
dos dien tes de em
contato

A absorçâão de água do controlados. Em dois


diferentes
meios aquosos
do
concreto e o

de serem dos poros


tatores mais difíceis diâmetro dos mo: o da solução
m e n o r for o, intenso
principio, quanto
meio ambiente. mais
conse-
as pressões
capilares e fenômeno
será tanto
de
maior absorção Esse concentrações
capilares, a de
maior e mais rápida maior o
gradiente tendendo
quentemente, quanto nas duas águas,
dissolvidos i n d i c a d o na
Figura
de água. parecem elementos
forme
na relação água/cimento íbrio, con meios
muito
porém, à a um equil
Reduções me-
c o n h e c i d o de que
reduzir a absorção, fato já em
contato
contribuir para mais denso
e com 11. Daí o renovação
da água mais
concreto
tonam o e, com
são muito
dida que diâmetro dos capilares permeáveis
em
movimento),
velocidade
de
diminuem o
podem areias e águas onde a
pacto, tercomunicáveis, ambientes
estag-
estes sejam in coluna). agressivos que e águas
desde que (altura da nula (argilas
baixa ou
tar a absorção capilar absorvem
renovação é
aumen porosos
concretoS transpor
extremo, acarretam fenômeno de
No outro mas nadas.
capilaridade, difusão um se e s p e r a r
Sendo a é de
pouca água por de
permeabilidade
através de um fluido, o
insuperáveis massa mais c o m p a c t o
outros
problemas te de menor
quanto
e carbonatação acentuada. tanto
perante
esse
que seja
melhor solução
Parece que a concreto.
estruturas

pilares e
caso de no aditivos
como concreto
problema, adicionar ao concreto
é hidrofu- do
semi-enterradas,
aditivos de ação 7.3 Fissuração refe-
de ar e incorporadas NBR-6118,
incorporadores
de ar da
bolhas
o item 4.2.2 as
do ar aprisio-
pequeninas inaceitáveis,
As diversa Segundo
gante.
de
natureza
deficiente- estados de fissuração para
não
a
-

concreto adensamento rente dimensionadas

ao ser do
concreto pór a
comunicação estruturas
devem
na superfície
nado ao de cortar
de fissuras
propriedade de água. aberturas
tem a diminuir a absorção gerarem
capilares e incorporados
à Concreto, superiores a :
entre os i m p e r m e a b i l i z a n t e s
em
meio
externos
Aditivos não-protegidas,
revestimentos

para peças
massa de concreto
e
reduzir drasticamen 0,1 mm
também podem às ar agressivo em meio
hidrófugos prejudicial não-protegidas,
absorção de água conve-
para peças
te o risco
de
De qualquer
é sempre forma, 0,2 mm
maduras. cobrimentos
de c o n c r e t o , não-agressivo;
de risco de
0S
aumentar para peças
protegidas.
0,3 mm
niente de situações
se está diante de precisamente o
quando as armaduras esclarece
águas
agressivas norma não direta
absorção de
Essa
se da ação
protegidas revesti
que são peças
experimentais,
aço. rebocose
recentes
determinações

da intempérie através
de
Em capilar, em corpos não-protegidas.
alturas de absorção variando de i m p e r m e á v e i s - e peças
obteve-se
água, mentos da
imersos 1 cm
em
refere-se ao problema
de-prova água/cimento variou Outra dificuldade da vista
a relação além
6cm, quando dias. Esse fato dessas fissuras, pois,
2 a
0,60 à idade de 28 medida distinguir uma fis-
0,40 a
importäncia de
lastros humana praticamente
não
de e a de
fissuras são irregulares e
necessidade
a quando a
reforça
concretos compactos e
espessos, Sura< 0,1 mm, as
de em terrenos agressivos. aberturas variáveis.
estiver asSsen te
estrutura
ser considerado
o fato do Além dessas fissuras analiticamente calcu
Finalmente, deve
saturação do concreto,
de mecânicos a partir
maior ou menor grau concretos ladas e previstas por efeitos
ou seja, não
há absorção de água em consideradas as
não há risco do projeto estrutural, devem ser
saturados. Portanto, aparentemente,
14 PAULO ROBER TO DO LAGO HEL ENE

CONCRETO)
SATURADO V

WAVA Ca Na SOLC
SATURADO
Ce

SO4 Ca D0L20H CP
SO

ZL Regiso
afetadaque
CO2 0 NH Mg tenta entrar em equilíbrio

FIGURA11

Penetração de agentes agressivos à


armadura explicada pelo fenômeno de difusão

asaberturas de fissuras não devem superar


fissuras de retração' e de origem térmica*. que
mm nas situa-
0,3 mm nos casos normais e 0,1
Essas fisSuras, na maioria das vezes de aberturas
ções especiis de agressividade elevada e em
reduzidas, podem alcançar profundidades altas E provável que essasS
componentes protendidos.
(cerca de 2500 vezes maior que a abertura), bem a favor da segurança para
podendo chegar a seccionar a peça (CANOVAS, exigências estejam
maioria das situações, sendo, no entanto,
1977). Além disso, podem atuar como fator de a
temerárias frente a situações particulares de
concentração de tensões, sendo conhecido o fato
de que basta que atue cerca de 50% de uma dad agressividade, como mostrado nas Fotos 8, 9 e
solicitação mecânica geradora de fissura, para 10 (p.36).
prosseguir uma fissura já iniciada por retração Por outro lado, parece mais importante
conhecer a profundidade da fissura - se esta
OU efeito térmico.
Segundo RILEM (1976), CAIRONI (1977) alcança ou não a armadura e com que abertura o

e outros autores, a presença de fissuras contribui faz - do que apenas sua abertura na superficie

para a queda da proteção oferecida à armadura do concreto.


pelo cobrimento de concreto. Está comprovado, experimentalmente, que
BEEBY (1979), em excelente trabalho que o processo de carbonatação ocorre preponderan-
resume uma série de experiências realizadas por temente ao longo das paredes das fissuras e esta
diferentes pesquisadores em diversos países e carbonatação, mais rápida do que as demais, vai
épocas, mostra que o assunto ainda não está contribuir para a aceleração do aparecimento de
bem esclarecido. Não se pode definir com células de corrosão (pilhas), devido às diferenças
clareza a partir de que abertura de fissura poderá de pH e aeração decorrentes da carbonatação.
haver um aumento significativo da velocidade de Essa é uma das conclusões decorrentes dos
corrosão. Observandose as recomendações de estudos experimentais de CARPENTIER&
diferen tes entidades (Anexos A a H), nota-se SORETZ (1966) que, ensaiando vigas armadas
(submetidas a ambientes corrosivos por 2 anos)
com fissuras de abertura da ordem de 0,2 a
(Variável de 15 a 40 105 m/m, segundo diminua a U. R.
do ambiente e aumente a relação superflcie/volume da peça
considerada.
(*)Para faixa de 0 80°C é usual admitirse coeficiente ( ) A determinação da profundidade das fissuras ésempre com
de dilatação térmica (ac) como variável de 8 10-6 a plexa e acarreta uma certa incerteza. Podese empregar apa
20 106m/m "C, segundo tenha mais cimento por m3 relhos de ultrasom que constituem-se em técnicas não
e dependendo das caracter isticas térmicas do agregado. A destrutivas ou llquidos, tais como azul de metileno ou
NBR-6118 recomenda ac = 10-5 m/m °C, sempre que não
fenolftale fna, quebrando se, a seguir, uma região do
se dispuser de resultados experimentais especítficos do con- con
creto. O mais confiável, no entanto, é a extração e obser
creto em questão. vação de testemunhos de diâmetro adequado.
15

CORROSÃO DE ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO

não-corro ídas.
Nas mesmas

Zonas corro ldas e


resistividade do
0,3 mm,
comprovaram que a corrosão é mais também medida
a
estruturas foi
intensa quanto maior a abertura das fissuras e Concreto, encontrando-se:

em
quanto mais cedo estas aparecem.
Verificaram
de potencial300
mV
também que carregamentos alternados contri alta diferença de uma
e s t r u t u r a corro
ida,
diferentes regiões potencial
velocidade de corrosão diferença de
buem para aumen tar a com baixa
O comparada de uma e s
em relação a carregamentos permanentes,
considerada 3 0 mV entre
regiões
diferentes
uma variável a ser
que indica mais trutura não-corroída;
concreto
de corrosão das arma 502 m em
30 a
no estudo e prevenção baixa
resistividade,
com 130 a
corroídas
comparadas
duras de concreto.
demonstrado que a de regiões de regiões não-cor
Nossa experiência tem
concretos

o traçado 150 2 m em
acompanha
corrosão das armaduras rofdas. (CR)
em alguns casos extremo0s, 0,6% de
cloretos
das fissuras e chega, de apenas de
Fotos 7 a 10 (p.36), a Teores
reduzir a
resistividade

mostrado nas
Como romper suficientes para (NEVILLE,

armadura e
eventualmente são de 15
vezes
seccionar a em c e r c a cloretos em
uma argamassa
concentrações
de
a estrutura. Diferentes pois
graves,
1979). s e r mais
mesma
massa parecem
significativas
de
uma
concreto diferenças
Resistividade do autogerar Daí não ser
7.4 podem a
corrosão.
promover acele
um e aditivos
comporta-se
como potencial
dosagem
de
úmido alterar a mesma
O concreto ordem de numa
r e s i s t i v i d a d e da
Conveniente

endurecimen to
semicondutor
com
estufa pode ser radores de pega e suspender
seu
emprego

seco em mesmo
que ou
1 0 2 m, enquanto tura
resistividade

te elétrico
c o m estru
sem planejamento antecipado. influên
Considerado
isolan
1979). visão da
(NEVILLE, fornece u m a
10 2 m 12 u m i d a d e de
equi-
elétrica no A Figura
da ordem de a corrente c l o r e t o s e da
c o n c l u i r que teor de
resistividade.

Pode-se um processo Cia do da


através de n o valor
concreto qualidade,
movimenta-se atividade
brio do dizer que a
concreto maior a pode-se concreto
quanto do do
eletrol ítico,
ou seja, resistividade**
Finalmente,
permeável
menor a porosidade da
eletrólito,
da relação melhor, a n a alteração
do Ou influência
iônica Portanto, a um
aumento
rela- fator de grande um
concreto

da
umidade é um exemplo,
concreto.
a um
aumento
de íons,
resistividade. Por resistividade apenas
sua sua
após 5
água/cimento, terada
eventual presença ter al
e da normal pode a o passar,
10 2m)
ambiente correspon-
deverá
tiva H* etc., (de 9 a 12 com U. R.
CR, S04", resistividade
do con 1,3 vezes
inicial de 30°C
tais como
da condição
uma
diminuição
dias, de uma
der a
da ordem de
do ferro é
Creto.

A
resistividade

a da água do mar pode


enquanto água
10-" 2m, 12m;
1,2 águas pantanosas, calcários
0,2 2 m;
0.1
ser de basaltos, 10° 2 m; 1.0 0.6 0.3
qualidade
doce, 10 2 m; concretos
de boa
de
350
m; e
densos,
10" 2
ambientes
secos da ordem
com 300
equilíbrio 1960).
em (PETROCOKINO,

inversamen-
105 2m líquido é
10 a
resistividade de um
disolvidos,
en- 250
2.0

A teor de sais
ao
proporcional
porosos é
inversamen TEOR DE CLORETO %
te materiai
200 EM RELAÇÃO
A MASSA
a de absorvida.
quanto que umidade
salina DE CIMENTO

proporcional
à varia c o n forme
te do
concreto
150
resistividade Corren te
A atravessa.
corrente que o
natureza da de
resistividade
a resultados 100
fornece contí-
alternada
menores
do que corren tes
ligeiramente f e n ö m e n o de
polarização provo-
ao 50
devido
nuas,
ultima.
esta
cado por (1974) relatam levan-
DOMONE 5.0 %
BURY & marítimas,
4.0
estruturas
efetuados em UMIDADE DE EQUILIBRIO
tamentos entre
medida a diferença de potencial
onde foi
FIGURA 112
Influência da umidade de equilíbrio e do teor de
entendida como a ação conjunta
ibnica pode ser eletrólito.
()Atividode e da força iônica do cloretos na resistividade do concreto
(produto) da concentração
específica, é
denominada resistência (BURY & DOMONE, 1974)
também
(*) Resistividode,elétrica e isotró-
resistência de um material homogeneo
a unitário.
de reta com área e comprimento
secção
pico
16 PAULO ROBERTO DO LAGO HELENE

de 37% para uma final de 31°C, U.R. = 27%. Na realidade, o problema de corrosão é
Ja um concreto tipo celular, altamente poroso bastante complexo, envolvendo uma série de
(60% de volume de vazios), pode ter uma alte outros fatores que fazem com que ora ocorra
ração de 8,6 vezes (2,6 a 23,3 10 2 m), para corrosão e ora não ocorra, para teores iguais de
uma mesma variação das condições higrotérmi cloretos. Um dos fatores que parece alterar as
cas do ambiente (INSTITUTO DE PESQUISAS condições que favorecem a corrosão é a migra-
TECNOLOGICAS DO ESTADO DE SÃO ção - por ação de secagem, molhagem alter

PAULO, 1980a) nada, temperaturas, aeração diferencial etc.


sso permite concluir que concretos poro- dos fons CR na massa de concreto. Essa migra-
sOs podem ser até melhores, do ponto de vista da e al
ção pode gerar diferenças de concentração
resistividade, do que concretos densos, desdee sim, pequenos teores concentrados podem ser
e
que mantidos permanentenmente
em ambientes mais perigosos que altos teores homogënea
estrutura
secos. uniformemente distribuldos. Ocorre
teor de
fortemente atacada por corrosão, onde o
é de
cloretos medido no produto de corrosão
cimento" (IPT, 1978).
apenas 0,3% da massa de
Outro fator que minora o efeito
da ação
8 ELEMENTOS AGRESSIVOS INCORPO
RADOS A0 CONCRETO agressiva dos cloretos pode ser a sua capacidade
de combinação com os aluminatos. A difusão
dos cloretos na de concreto geralmente
massa
E usual, na maioria das vezes por absoluto cloroaluminatoo
desconhecimento dos técnicos envolvidos, a in- é retardada pela formação de reduz a
de cálcio, pouco solúvel. Essa reação
corporação de elementos agressivos durante o
concentração de cloretos livres e favorece a

próprio preparo do concreto. proteção das armaduras.


O agente agressivo mais é o cloreto
comum
de que cimentos
(ion CR) que pode ser adicionado involuntaria
Daí o fato já consagrado
com altos teores de aluminato
tricálcico (C3 A)
mente a0 concreto, a partir de aditivos acelera- serem os mais indicados quando se está diante da
dores de endurecimento, agregados e águas con- (VERBECK,
presença inevitável"* de cloretos
taminadas ou até a partir de tratamentos de lim-
muriático). 1975).
peza (como, por exemplo, o áscido Os agregados de regiões próximas ao mar
A grande maioria dos aditivos aceleradores
de pegae endurecimento tem na sua compos e águas contaminadas, ou salobras, também
podem conter cloretos, na maioria das vezes sob
ção cloreto de cálcio (CaCR2). Esse sal dissolve
a forma de cloreto de sódio (NaCo). Os teores
se, liberando anions CR que podem destruir admiss íveis são da mesma ordem que para
a pel icula passivadora proporcionada pelo meio CaCR2, Pois as exigências são sempre em relação
alcalino, e acelerar permanentemente a corro-
são sem consumirse, conforme visto no item ao ânion C&
Finalmente, os cloretos podem ser incorpo-
2.2.4. Segundo HAUSMANN (1967), concentra- rados ao concreto, involuntariamente, através de
ções de cloretos iguais ou superiores a 700 mg/e
despassivam o aço imerso em água de cal (pH tratamentos superficiais de limpeza com ácido
12,5), além de reduzirem significativamente a muriático, que nada mais é do que um ácido
resistividade do concreto. clorídrico comercial. Nossa experiência tem
A literatura técnica sobre qual o teor de demonstrado ser comum esse tipo de aconteci-
cloretos prejudiciais à armadura de concreto mento, pois a maioria das recomendações de
armado não é uniforme. As recomendações vão
desde no máximo 0,03% para concreto proten-
dido a 2,0% para concreto armado, em relação () Avaliar corretamente o teor de cloretos em argamassas e
à massa de cimento usada no preparo do con concretos já endu recidos é sempre complexo, dando margem
a algumas incertezas. E necessário que se conheça ou estime
creto. Essa porcentagem pode corresponder a com certa concreto e,
concentrações desde 600 a 40000 mg/R em rela- precisão traço do
o
consequentemen
te, o consumo (massa) de cimento por ms do concreto em
ção à água de amassamento para uma relação questão. O teor de cloretos será avaliado em ppm ou %, em
relação a uma certa massa de concreto mofdo e pertencen
água/cimento de 0,5. Esses teores, por si mesmos te a uma região contigua ao produto de corrosão, incluindo
não deveriam ser empregados em estruturas de partes deste. Na realidade, o aspecto qualitativo, ou seja, a
concreto armado, segundo as recomendações da presença dos doretos e sua conseqüente contribuição para
a corrosao, é mais
NBR-6118 (INSTITUTO NACIONAL DE ME importante que o quantitativo.
TROLOGIA, NORMALIZAÇO E QUALI () Alguns processos construtivos, geralmente prémoldados de
DADE INDUSTRIAL-INMETRO, 1982), que desforma rápida, só são viáveis
com a adição de aditivos
limitam em 500 mg/& a concentração total de aceleradores de pega e endurecimento, à base de
CaCk2.
cloretos, expressa em íons CR", na água de amas- Afortunadamente, ness as condições, os cimentos mais
adequados, do ponto de vista de caracter isticas mecánicas,
samento. são justamente os que contêm altos teores de
C3A e C3S.
17
CORROSAo DE ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO
aumento
para o
tribuerm
con
higroscópicos, armaduras. Da mesma
e das
fabricantes de pastilhas e pisos aconselham lim- de indiscri-corrosão
do risco Cuidar do
emprego
peza com ácidos. Sempre que houver risco de forma, há que se
A maioria das

impregnação dessa solução na estrutura de con argamassas


pron tas. (Anexos
minado de internacionais

Creto e quase sempre o há - deve-se estudar normas e


recomendações

norma
brasileira
NBR
ocasião a
em especial
Outra forma de limpeza ou prever, por A a H) e
essa
proteção adicional
cobrimen- com
reves
o concreto e o contam e
do projeto e execução, 6118
tipos de
argamassas
Concre-
to de armadura mais adequados. sendo que alguns aplicados
sobre o
também diretamernte
o que
Embora não muito
comum, timentos
oferecer.
de agre- não
pode acarretar problemas, é o emprego maioria to podemn
na
com concreções ferruginosas,
gados Agregados
decorrentes de rochas em alteração.
(sulfeto de ferro
(FeS, )encon AMBIENTE

contendo piritas sedimentares


DO MEIO
rochas
gnaisses, INFLUÊNCIA

trado em granitos, hidrata- 9


goetita (óxido de ferro
certas areias), lateríticas), mar ambien
e em concreções podem tipos
de
meios

do e n c o n t r a d o ferruginosas principais de
atmosfera,

Entre os de tipos
e concreções
casita, pirrotita e
solúveis ao oxida- através
concreto,
pode-se
de
c a r a c t e r i z a d o s

expansivoS TESTING tes


dar compostos
SOCIETY FOR localiza a
estrutura
marinha, indus
(AMERICAN vazios o n d e se urbana, (WEX
acarreta rural, seguir
1971). Isso
rem-se atmosferas
a
ter as
descreve-se
MATERIALS, aumento
AND para o
como
contribuem viciada,
física trial e
concreto que da proteção 1976).
no

da
permeabilidade
reduçãoe
das réações
também. LER etali,
Os produtos
do
cobrimento.
marcasitas e
piritas podem 9.1 Atmosfera rural
ser
ácidos (as contribui-
livre, à
grande
podem sulfatos), que ao ar se
sulfúrico e regiões
gerar
ácido
do
fenömeno decarbo Considera-se
as
poluidoras
de ar, que
aceleramento
proteção fontes poluentes.
rão p a r a o reduzindo a das teor de
concreto,
distância baixo as
natação
do por
um
ação
agreSsiva
fraca
bastante
caracteriza

quimica do cobrimento. ao tem


que, atmosfera sendo
todos os
elementos lal concreto, ími-
modo geral, contribuem
imersas
em
proteção qu
De .concreto, armaduras da
ao de redução
concreto,

incorporar
os poderão de
permeabilidade processo cobrimento

serem
Entre lento o aci-
aumento
de sua
armadura. pelo Não há gases
o à proporcionada

or
alcalinidade.
para agressivos matéria ca deposita-
de sua alta para
da
considerados

elevado através suficientes


ser
citar: teor elevado de conse

teor quantidades e,
pode-se em expostas
esses agregado, torrões dos superfícies carbo-
presente no elevado de sobre as processo
de
ganica teor enxo rem-se o do
pulverulentos, e acelerarem lento
sulfetos mais
materiais carbonosas, quentemente,
a ser
nas também
matérias excesso
em passa regiões.
de argila, presentes
pela natação que outras
tualmente
exigidos em + NO,)
verificado
even limites
que aquele NOx (NO
fre,
de
escória. Os
pelas "Espe de SO, (sóli- H2S,
NO5 e NH4 m e n o s
Concreto"
e
adições Os teores
para (EB-1, EB-2, SO;", Ce",
Cimento"
"Agregados
a
EB-4
Brasileiras
de
desde que
atendi-
e NH3 (gases); desprezíveis,
cificações praticamente exemplo,
dos) são
EB-903), por
EB-758 e como,
EB-208, uma
fonte natural e SO2 na
ser
suficientes.

que haja liberam NH3


de amas
água que poluídos que
parecem
dos, da estrume,
à qualidade
8.1.3 da esterco,
rios e lagos
Com relação do item ou baixos
recomendações
ao Sua fermentação, atmosferas
rurais tëm
as em relação As de
i b e r a m H, S. da ordem
s e r seguras
samento,
parecem e m suspensão,
NBR-6118 armaduras.
partículas teores
da
corrosão de
revestimentos,
nos teores de
eventualmente,
podem ter
problema
Praticamente
todos os Portland 204 g/m e, sedimentáveis, porém
cimento
o
elevados de
partículas
a cal e
problema não acelera
ácido e, portanto,
predominem acarretam
quais não não é material re- em
aglomerantes,
contrário, poderão corrosão. A chuva
como
e até, pelo outros obrigatoriamente a
indústrias)
armadura
caso de cidades semn
para a Não éé o
auxiliar na
proteção.
por exemplo. giões rurais (pequenas
tos a
base de gesso,
tem pH "natural",
da ordem de 6,5.
revestimen h e m i - h i d r a t a d o (CaSO

de cálcio de
O sulfato resultante da reação
e o produto 9.2 Atmosfera urbana
1/2 H, O) de cálcio
di-hidratado
o sul fato
endurecimento, principal- livre, dentro
têm caráter ácido, Considera-se as regiões ao ar
(CaSO4 2 H, O), da obtenção de
fer-
atmos Essas
mente os gessos decorren tes de centros populacionais
maiores.
industrial pode ori- impurezas
feras de cidade contêm, normalmen te,
subproduto
tilizantes. Esse
com pH por volta
ginar pastas
e argamassas
em forma de óxidos de
enxofre (SO, ), fuligem
temente, por serem poroSOS
de 6 e, consequen
PAULO ROBER TO DO LAGO HELENE
18

ácida e outros agentes agressivos, tais como CO,, ar normal. .. . .U.R.entre 50 e 60%;
a r úmido . ... U.R. entre 80 e 90%;
NO, H, S.,SO etc. . . U.R. de 100%.
Experiências de VE RNON (WEXLER et ar saturado
ali, 1976 & VERNON apud CECCINI, 1971) A umidade do ar é um dos fatores mais
do
comprovaram o notável efeito pernicioso importantes que afetarn a velocidade da cor-
SO, em teores de apenas 0,01%, conforme mos rosão atnosférica. A simples presença de água
trado na Figura 13. no ar, contudo, não causa Corrosão; ar puro,
saturado e com vapor de água determina apenas
uma corrosão muito leve en metais como, por
DURAÇÃO DO ENSAIO (dias)
TEMPO DA 13, a
80 100
exemplo, o ferro e o cobre. Na Figura
40 60
0 20
curva "A" representa a variação da velocidade
240 em função
de corrosão do ferro em ar puro,
da variação da umidade relativa e do tempo de
ainda que a
exposição. Pode-se observar que,
200 umidade relativa seja muito elevada (99%) por
a velocidade de corrosão
um temp0 apreciável,
Contrariamente,
do ferro mantém-se baixa.
de
160 a curva "B", quando é introduzido 0,01%
aumen ta
a velocidade de corrosão
SQ no ar,
umidade
consideravelmente ao alcançar uma
denominado umi
120 relativa de 75%. Este valor
umidade rela
dade crítica é definido como a
a corroer-se
tiva, acima da qualo metal começa
da pre-
de maneira apreciável, dependo ainda,
80
sença de contaminantes.

Os teores de SO. na Grande São Paulo,


máximo de cerca
variam de cerca de 0,1 a um
40 pela queima de
de 1,0ppm e são originados
combustíveis contendo enxofre como, por

exemplo, 6leo combust ível. Os teores de

01550 70 90 99 H, S (gás Sulfídrico) são originados da ação


bacteriológica de rios e represas, sendo mais
UMIDADE RELATIVA (%)
concentrados nesses locais (marginais) e poden-
do atingir teores de 0,01 a cerca de 1,0ppm.
A Ar puro Os teores de CO podem estar de 300 (natura
B Ar com 0,01% de SO2 de zona rural) a 600 ppm. O SOg é resultante
C Ar com 0,01% de SO2 + ful igem basicamente da oxidação do SOg. principal-
mente em presença de amönia NH, (gás). For-
ma-se um sal (sulfato de amônio (NHa )2 SO4)
FIGURA 13
Efeito da umidade relativa e impurezas do ar na que é um sólido em suspensão, podendo depo-
velocidade de corrosão atmosférica do ferro
sitar-se por impactação nas superfícies das es
truturas. Em atmosferas industriais, onde há
(WEXLER et ali, 1976)
maiores teores de amônia como, por exemplo,
resultantes de obtenção de fertilizantes, esse
O ar atmosférico é uma mistura de ar seco risco é maior. Nas superfícies de concreto,
e vapor de água. A quanti ade de vapor de água esse sal pode dar origem ao H, SO4 (ácido sul-
presente no ar é variável, mas para uma dada fúrico) e promover a despassivação do aço.
temperatura, tem-se um valor máximo de vapor Os teores de NOg e CR são da ordem de
de água que um dado volume de ar pode conter. 1004 g/m3. Os teores de SO4 variam de 10 a
Este valor máximo, denominado saturação, varia 1004 g/m3.
com a temperatura, sendo maior quando esta As partículas em suspensão podem estar
aumenta. A relação entre o valor de conteúdo de 50 a 500 4 e, sendo ácidas
g/m (fuligem)
de vapor de água na atmosferaeovalor de satu-
contribuem não só para a corrosão direta, como
ração para uma dada temperatura é denominada também para a maior retenção de água na super
umidade relativa (U. R.) (WEXLER et alii, fície das estruturas, às quais ficam aderidas por
1976). impactação. A chuva, nesse caso, ao carrear
De acordo com a umidade relativa, pode-se
material em suspensão, pode ter pH < 4. As par
caracterizar o ar como
ticulas sedimentáveis podem atingir teores de
di seCO. . . . . . U . R . a t e 30% até 10 g/m mês.
CORROSAO DE ARMADURAS PARA 19
CONCRETO ARMADOo

Os
produtos de corrosão em atmosferas 60 a 80 mais o processo de corrosão, quan
vezes
rurais equivalentes em at-
(puras) podem ser protetores e até do comparadas a situações
a intensidade
de corrosão, pois, em reduzir mosteras rurais (puras).
geral, são
Compactos e aderentes. Não é o que se verifica danosa dessas
atmosferas deve ser
A ação com a umi
em atmosferas marinhas, urbanas e industriais, Considerada sempre em conjunto
não for atingida
onde não há dade relativa da região, pois se
formação de barreira protetora não haverá risco de
corrosão
e o processo pode, inclusive, auto-acelerar-se, a umidade crítica,
o aço, a
acentuada.Essa umidade cr ítica para
pois a ferrugem promove um aumento da super 65 a 85%.
fície exposta e, conseqüentemente, um aumento 25° C, está por volta de de
as exigências
Daí pode-se concluir que
da condensação de umidade e deposição de de armaduras imersas
cobrimento e de proteção
cíclico, torna a em cidades
Tullgem que, num processo e s t r u t u r a s situadas
em c o n c r e t o de Horizonte,
aumentar a corrosão. Brasília e Belo
secas", tais como
ser as mesmas
podem
Com U.R. < 60%, não onde a
Recife e São Paulo,
9.3 Atmosfera marinha cidades como
de guns
80%, chegando, em
sobre o
U.R. é superiora acima de
ao ar livre,
permanecer
Vitória, a
Considera-se as regiões
marinha casos, c o m o em
A atmosfera de 1978.
mar e perto da costa. 90%, no ano do efeito de
fatores regio
e de magnésio, quer Fechando o ciclo ação da
contém cloretos de sódio também, a
forma de gotículas considerada,

em forma de cristais, quer


em
nais, deve ser destacado da tem
também efeito mais
Essa atmosfera pode temperatura.
O possibilidade
de
de água salgada. oceano relacionado
com a
teores médios, no está expostas,
Conter sulfatos, cujos peratura superficies
ordem de
(BICZOK, 1978): de água
nas
aumento de
Atlântico, são da
condensação o
de que
2800 mg/e; além,
evidentemente,
catalisador ou
acelerador

(S0*).
fons sulfato
como
. .

ons cloreto (CR-)


20000 mg/R; temperatura
atua
químico.
e 1400 mg/. de todo processo
de água no ar,

íons magrnésio (Mg' *) dado teor de


. .
vapor
Para um pode
são
extremamente agres brusca de
temperatura

Esses
elementos
visto no item diminuição menos, aumen
conforme
uma
condensação ou,
pelo umidade
contribuem, corrosão a a
sivos e de acarretar
então ultrapassar
aceleração do
processo
2.2.4, para a mesmo
tar a U.R., podendo
embebidas em concreto,
das
armaduras crítica. Brasileiro de Geogra
proporções. Instituto
em pequenas a velo- A Fundação periodicamen-
quando dizer
pode-se
que TBGE publica, u m i d a d e rela-
Como referëncia, atmosfera
marinha pode fia e Estatística fornecendo a
corrosão e m Brasil,
de superior à que do temperaturas,
cidade dadosS das
40 vezes te, isotermas
de 30 a
Daf o fato de
anual e as de prote
da ordem tiva média p r o g r a m a geral
ser
atmosfera rural (pura). orientar um indi
adequa- mais
ocorre em apresentarem-se
que podem concreto,
sendo
construtivos a r m a d u r a s de direta-
quando dados
ção às
-

processos interior os
no obter-se
após 8
localizadas a
obras no entanto, implantada
notável cado,
dos para corrosão só será onde será
eventual litoräneas não da região
mente
em regiões
uma
que sinais
típicas, pode-se
enquanto apresentando estrutura.
anos industriais
convenientes,
mostram 2 a 3 meses,
Como regiðes Cubatão, Votoran
se em apenas
de
corrosão
concluidas as Santo André,
acentuados
mesmo
de citar Capuava, em suspensão
antes partículas
teor de'
partículas sedi-
vezes o
algumas tim, onde
e de
obras. agressivos na
atmosfera
pode chegar 10004 g/m* a
mës. Os teores
Os teores de gases concentra-

mentáveis a cerca
de 100 g/m
indústrias
locais, da da ordem de
1 ppm e
das isoladas. S e NH3 são
dependem fon tes de SOa, H2 g/m*.
de cerca de 100u
eventuais
urbana e de
ção SO", Ce e NH3 ainda estão teores
esses
9.4 A t m o s f e r a industrial Como se verifica,
citados na
corrosivos limites
abaixo dos teores Na realidade, os
livre em z o n a s
ao ar bibliografia especializada.
C o n s i d e r a - s e as
regiões
por gases e cinzas,
têm como restrição prin
contaminadas
estudos experimentais
industriais
agressivos o Ha S,
SO, e
nem sempre são capba
frequentes e
SO4 cipal o tempo e, portanto, O
sendo mais oxidar-se, gerando H2 influências de teores baixos.
pode de quantificar
NO. O SO2 inconvenientes
já mos- zes
de baixos teores é
os consequen tes certo é que a ação permanente
a ação de altos
com
item 2.2.4. tão ou mais perniciosa do que
trados n o contribuem para a
gases ácidos Além diso,
Os outros aumentam teores por curto espaço de tempo.
concreto e
a l c a l i n i d a d e do as estrutu
redução da destruindo a pelí- deve ser considerado o fato de que
de carbonatação, e retém
a
velocidade ras de concreto são porosas, absorvem
do aço. tando assim,
cula passivadora agressivos, aumen
Atmosferas industriais podem acelerar de OS elemen tos
20 PAULO ROBER TO DO LAGO HEL ENE

continuamente, a concentração superficial de origem em duas causas


Substäncias corrosivas. produtos resultantes de ação bacteriológica; e
industriais nos
descarga direta de esgotos
9.5 Atmosfera viciada coletores.
A água potável con tém certo teor de sulfa-
Considera-se as regiões em locais fechados tos que é grandemente aumentado após seu uso.

com baixa taxa de renovação de ar. Nestes locais As bactérias necessitam de oxigênio para consu-
haver uma intensificação da concentraçãooe mir a matéria orgânica e quando o oxigënio
pode
livre não é dispon ível, certas espécies obtëm
o
às armaduras de
até geração de gases agressivos deixando livre
concreto. mesmo de fons sulfato (SO4 "),

o fon sulfeto (S*). A reação do


sulfeto com a
O exemplo mais Significativo é a ação do
ácido sulfúrico, gerado em coletores e intercep água resulta no íon HS gáse sulfídrico (H, S)..
tadores de esgoto, a partir da presença de sul Esse gás liberado é absorvido pelas partes
oxidado
fetos (S*"). A medida que o esgoto flui pela superiores do coletor, sendo novamente
aeróbias e transforman-
rede coletora, a concentração de oxigênio dis- por ação de bactérias
do-se em ácido sulfúrico (SHAFFER,
1971),
solvido gradualmente diminui, devido a uma
conforme indicado na Figura 14.
demanda que é maior que o fornecimento. Em essencial-
exaurido e A formação de sulfetos depende,
algum ponto do Sistema, o Oxigënio é
.

de limos, da existência de
os sulfetos aparecem. mente, da presença
bactérias aeróbias e anaeróbias e do baixo
teor
Segundo LUDWIG & ALMEIDA (1979),
de oxigênio dissolvido.
o teor elevado de sulfetos no esgoto pode ter

CORROSÃO RESULTANTE
S+20- H SO4 (através da ação bacteriana)
(concreto e armadura)

H2S -UMIDADE NA SUPERFICIE

HS H2S

O2 O2 02
H2S DISPONÍVEL NA ATMOSFERA SE A
PXODUÇÃO DE SULFETOS EXCEDE A ABSORÇÃO DE O2

ABSORÇÃO DE O2 NA
SUPERFICIE DO ESGOTO|
O2
NIVEL D'ÁGUA

H'S
S+2H H2S
S

LIMOS
GERAÇÃO DE SULFETOS
ATRAVES DA AÇÃO BACTERIANA S LIMOS
S

AREIA

FIGURA 14
Formação de ácido sulfúrico em coletores de esgoto (LUDWIG & ALMEIDA, 1979)
21

CORROSÃO DE ARMADURAS PARA CONCRE TO A RMADO diferenças de


devido às
ataque, submer-
risco de sais. A região
tração de
correm

concen devido à prote-


aeração e bem
10 INFLUENCIA DA MICRORREGIA0 DA geralmente
comporta-se

fluido
oferece ao difi
sa próprio
o
ESTRUTURA ção
n a t u r a l que
consi-
acesso
de oxigénio. deve ser
cultar o industriais,
instalações químicos
Ern tratamentos

alguns Os respin-
derada a ação de
uma construção a
galvanoplastia.
alcalinos
A umidade relativa em exernplo,
ácidos e
por
microrregião que Como,
dos
banhos
junto
pode variável, segundo a
ser inevitáveis
e
contribuir,

umidade relativa gos a


estru tura confobr

se considere. Por exemplo, a impregnar Corrosão,


podem para a
mesmo local, diminúindo emanados,

varia dentro de um assoalho o u


os gases (p.37).
Foto 12
Com tam-
ao
aumento da distância mostrado na
de oxigênio
Com o distância das me acesso
dife-
aumento da maior ou
menor
contribui para
crescendo com o ser O
U.R. pode fato que comp0

fontes de calor. Junto ao piso, a


forro bém pode
ser um
em um
mesmo

indicado
ao
elevada do que junto
corrosão
de exemplo,
é
10 a 20% mais o rentes graus
mais freqüente por
1976). E
como,
estrutural

(WEXLER et ali, de pilares, quee nente


sujeitas
à alta
na base
corros¥o na Figura 15. zonas

Surgimento de superiores, verifica, as respin-


regiðes se maré e
alastram para as nass
Como
(variação
da assim
se
aos poucos
ser mais intensa,
de sais estrutura,

iniciar-se, ou concentração da
alternaa
críticas
do que esta as
mais condições

regiões superiores. recém-acabadas,


têm gos) são s u b m e t i d a s
a
de
menor

novas, devido Como


as regiões
umidade.
As regiões anodo),
Construções antigas, aeração e
como
estruturas
das de
atuarão
elevada que processos (que oxigênio
U.R. mais materiais e
de oxigênio acesso
de
natural dos acesso maior a
regiões de
conven
umidade construção estão
sujeitas
à empregados
na
coincide próximas
a catodo),
de cor-
construtivos
período
esse atuarão
como

e
problemas
Afortunadamente,
ímica do (que intensidade

cional.
de proteção qu riscos,
capacidade estara maiores e a
maior
ain da não
ambiente
com a rosão de armaduras.
concreto que temperatura
que
cobrimento de caso de
armazena-
da fazem
com

carbonatado.
No cuidadosamen-
O
aumento

relativa concreto,
umidade
fortemente
fato deve
ser
diminuição
da penetram
no
deste,
mento de aços,
esse
o prazo seja longo, salinas, que superfíie

pois, desde que acentuada


das as águas dos sais
à com
observado
parte seguida,
te de
corrosão
transportem
Em
risco ågua,
ação da
eflorescências.
haver
pode com causando
as relat+va e
úmidos e umidade reingres-
armaduras.
mais da dissolvidos
e
aumento
natureza banhei-
o CiclosS,
Locais por tais como n o v a m e n t e

vários
condensação, sais são Após
maior risco de passarelas
e saca esses
interior do
concreto.
c o n c e n t r a ç ã o

åreas de serviço, ao forte


ros,
cozinhas, em
estruturas
sam
uma
crosta
com
dependendo
da per
principalmente
sintomas de forma-se
contaminar,
costumam, espessura.
das apresentar pode de
a p a r e n te,
locais salina que até 3 c m que
concreto intensamente que do
concreto,
superficial,
de e em
meabilidade

mais rápida se n o t a deterioração


pelas
Corrosão
E o que e facilitadas

da construção.
radiação
solar Essa alteração armadura,
são alta
mais secos à a
podem atingir
expostas apresentam
Sempre há
o
cobertura sais que
lajes de da noite. de alguns de volumee
à friagem
c a r a c t e r í s t i c a s
aumentar
dia e inferior e supe- Daí
durante o
partes podendo
nas na higroscopicidade, superficialmente.
condensação
risco de
principalmente

m a s isto
ocorre
desagregar
o
concreto

e
concretos ade
e secagem e
rior da laje
cobrimentos

ciclos de
molhagem
da necessidade de as regiões
Esses aceleração a especialmente
para
inferior.
para a estudados
maré.
de cálcio,
contribuem
hidróxido quados, variação da
sujeitas à
alternados
do
velocidade de lixiviação baixa alcalini- da estrutura

precoce e
carbonatação corrosão é
causando
Geralmen te, a
concreto. cons
do a
dade aparecer ogo após
inevitável, podendo mais de u s o da
ou CONSTRUTIVOS

após 10
anos
trução,
como
mostrado na Foto 11 11 ALGUNS DETALHES
conforme
construção,

(p.37).
e com baixa ventilação
Locais úmidos
à corrosão, pois fenômeno da corrosão de
armadu-
majs sujeitos Sendo o
também são liberam, do
bolor e fungos que e uniformidade
podem dar
origem a
m e t a b o l i s m o , produtos
orgänicos ácidos ras depen dente da qualidadenatural as técni-
em seu da carbonata- cobrimento de concreto, é que
aumento
contribuir o para o
cas construtivas empregadas na execução da es
que cobrimento de concreto.
baixa do pH do maior ou m e n o r
ção e
de concreto armado que
trutura determinem, também, a
Em tubulações questão
as regi ões superio proteção oferecida pelo concreto em
não trabalhem a seção plena, de descrever e
res e as da
interface ar/fluido são as que mais Não se trata, neste capítulo,
22 PAULO ROBER TODO LAGO HELENE

ESTACA EM MAR PILARES ENTERRADOS

LAJE

.5 .,6
zONA1 zONA 1

zONA 2 MARE MAx.

Hl zoNa 3 MARE MIN INTERIOR EXTE


RIOR

zONA
FUNDO DO MAR
zONA 2
PISO
ZONA 6
TAXA DE CORROSAO
ZKITIKVIKY
BLOCO DDE
FUNDAÇÃO
TAXA DE CORROSAO-

ZONA 1-Aérea
zONA 2Sujeita a respingos zONA 1 - Altamente arejadae mais seca
ZONA 3 Variação da maré
2ONA 4 -Constan temente submersa ZONA 2- Umida e com menor acesso de oxigënio
ZONA 3 - Enterrada sem acesso de oxigênio
ZONA 5 - Enterrada

FIGURA 15
de um mesmo elemento estrutural
Variação das taxas de corrosão segundo a relativa da
posição região

ser triplicados em relação às barras não dobra


relembrar exaustivamente todos os aspectos que
devem ser levados em conta na execução das das. O dobramento acarreta a ruptura por tração
de dife
fôrmas, dobramento e montagem das armaduras, da película de carepa, gerando regiões
rente natureza superficial e ocasionando a for
mistu ra, transporte, lançamento, adensamento e
de pilhas ou células de corrosão.
Cura do concreto, entre outros. Os cuidados mação armadu ras da
E conveniente proteger as
minimos, durante a execução, estão em todos os
manuais de engenharia e até mesmo no texto de deposição superficial de fuligem, poeira, pó e
algumas normas mais completas, como a NBR- qualquer outro tipo de sujeira, porque podem
contribuir para a condensação e retenção de
6118. Essas regras de bem construir" devem
água da chuva (geralmente ácida) na superfície
sempre ser obedecidas, Cí tando-se, a seguir, al-
da armadura, fornecendo o eletrólito necessário
guns aspectos mais importan tes no tocante ao
ao aparecimento de pilhas de corrosão.
problema de corrosão.

11.1 Armazenamento das barras e fios de aço 11.2 Utilização de barras e fios corro ídos

Conforme já visto, a textura superficial da Segundo experiências de CALAVERA


armadura pode contribuir para a aceleração da (1978), a aderência ao concreto de barras cor
corrosão. Daí o fato das barras nervuradas roídas, seja qual for o grau de corrosão, é sem-
serem mais corros íveis que as lisas. Quanto pre maior que a de barras não-corroídas. Isso
maior o número de estrias e mossas, maior a pode ser explicado pela maior superfície de con
Superficie exposta e maiores os riscos de con- tato oferecida pela barra corro ída em relação
densação e adsorção de umidade. Portanto, os à não-corro fda.
feixes de barras mais "recortadas'", devem ser Existem alguns autores que consideram pre-
armazenados com maior cuidado, de preferên- judiciais à aderência, o fato das barras já pos
cia em locais protegidos e nunca em contato suírem, em sua superfície, produtos de corrosão
direto com o solo. Em atmosferas industriais, (crostas) destacáveis. Nesse caso, são feitas exi-
na Grande São Paulo, é comum as barras cor- gências de limpeza com escovas de aço, ou jato
roerem-se em menos de um mês de má esto de areia, ou processos equivalen tes, antes da con
cagem. cretagem.
Usando-se o mesmo raciocínio e lembran- Mais importante que a remoção dessas cros
do que durante a fabricação do aço há a forma- tas por razões de aderência - o que nem sempre

ção de uma pel ícula (carepa de laminação) ade é justificável - parece ser a necessidade de uma

rente de óxido, relativamente protetora na comprovação experimental da não alteração da


superficie da armadura, os cuidados com arma- capacidade resistente da armadura.
zenamento de aço já cortado e dobrado devemn A corrosão vai reduzindo a área da secção
23
CORROSÃO DE ARMA DURASs PARA CONCRETO ARMADO
superfície limite
Com efeito,
a parede ou
de de ar-
armadura e, como o processo é compacidade, pois
a quantidade
temente eletroquímico, podem ocorrer trechos
predominan influi na entre
encher o espaço
para
necessária é
gamassa a parede
onde a corrosão tenha sido mais intensa e, con maiores do inerte e
as particulas portanto,
Sequentemen te, tenha reduzido o diâmetro ini- n o interior
da massa, e,
maior do que no con
e x c e s s o de
argamassa
Cial da seja o caso de aceitá-la
barra. Talvez
é preciso prever estaria bem
Como de bitola inferior, sem exigir limpeza a condições, que
creto sujeito a estas indefinida. Este
guma, sendo necessário, porém,
alguns ensaios proporcionado
para
massa
maior for
aCUsado quanto
é tanto m a i s e o seu
de traçãão. ex c e s s o
superfície da peça
de prosseguimento entre a
Parece não existir risco a reláção
concreto, quando a barra pade
ocorrer

da corrosão dentro do PETROCOKINO


volume. semelhante a este
Fenômeno uma peça
corroída. Segundo concréto em
ja está fortemente alcalino,
em
lançamento
inicial de
armado.
Antes

(1960), e m um meio transforma-se


no
e
d e n s a m e n te
estão
estreito förmas
de Ca(OH)2, a ferrugembranco estável,
molde e as
Ou armadura
presença a quantidade

ferrato cálcico, que


é um sal do
lançamento,
lançamento
de certa
man-
em o
limpas; após de a r g a m a s s a ,
segundo a reação ficam sujas" tos. Ora,
concreto, lançamen
de
Ca(OH)2+2
Fe(OH)3Ca(FeO2 )2 ou
tendo-se
assim n o s
próximos
te pelas
inicialmen
ficou retida fal t a r ao
+4H20 que irá
CaO Fe2 Os a argamassa

e
förmas
certamente

concreto
das
armaduras o
consequëncia, concreta-
Como de
11.3 Efeito parede concreto.

e das
retomadas
por
pilares poroso
movimenta- bases dos é mais
entende-se a geralmente "caminho".
juntas,
Por efeito parede pelo
con- em ficou
de superfícies gem que concreto

para junto tais falta de


argamassa
preparar
um

ção de
argamassa
o
concreto,
solução é camada
inicial
restringem melhor uma
limites que movimentação A ou lançar antes do
tinuas
armaduras.
Essa argamassado concreto)
förmas e
custa do empbreci- mais
(igual à do
como
à argamassa
ser conseguida concreto
(COU- só de
sO pode interior do Concreto normal.
massa do
mento da
armaduras,
TINHO, 1973). densidade de 11.4 Pastilhamento
alta elevada,
Peças
com
superfície/volume
seja arma-

relação vazios o u pelo aço


para.concreto

da
onde a com o
trechos Lembrando que e protegido
apresentar
argamassa
porque
estará passivado
ten dema de fortemente

baixOS
teores
superfície, protendido meio
uma do e
estiver e m
um
longo de
com hidratação
menos
ao quando de
pelas reações
c o n c e n t r o u - s e
corrosão
16. cobrimen-
esta na Figura alcalino,
propiciado os
conforme
indicado
deve-se
fazer cumprir estrutura.

do cimento,
no projeto da O
exigidos com
tos
minimos
ser garantido
S U P E R F I C I E LIMITE
-PLANOS DE CORTE cobrimento pode distribuí-
Esse u n i f o r m e m e n t e

emprego
de pastilhas estrutural. O espa-
a o longo do c o m p o n e n t e será função
das a frequência
e n t r e estas
e
çamento armadura em questão
espessura
(rigidez) da estrutural. E
da componente
natureza do em uma
e da de pastilhas
número
necessário maior movimeñtação
de
servirá de "pista
laje, que do que num pilar
equipamentos,
de pessoal e
concreto.
ou viga de diferentes natu-
ser de
As pastilhas podem
as de argamassa,
mais indicadas
rezas, sendo Mais
aderência ao c o n c r e t o .
devido à melhor
uniformidade do cobri-
ser a
importante parece variar
este variar, também poderá
P Superfície limite mento, pois se vizi
(concreto denso) concreto de um trecho
teor de de
Maior
finos
poroso que a alcalinidade do
T falta finos (concretoa da pilhas de corrosão eletro-
T2 Eventual coincidir com
posição nho a outro, gerando
justamente
pode
quimica por concentração e aeração diferencial.
armadura)
Pode-se ter vários tipos de pastilhas
(DANTAS, 1979), como é destacado a seguir.
FIGURA 16
1973) Pastilhas de argamassa: são as mais baratas,
Efeito parede (COUTINHO,
de maior emprego, e podem ser facilmente
24 PAULO ROBER TO DO LAGO HEL ENE

obtidas em obra com o auxílio de fôrmas de tro de concreto magro. Estes cordões espaça-
madeira, de isopor (caixas de ovos), de plás dos, segundo a densidade e diametro das
tico (para fazer gelo) etc. armaduras, facilitam a execução e garantem o
Tratando-se de material que deverá proteger a cobrimento mínimo exigido. Na confecção

armadura, garantindo um cobrimento mfnimo destes cordQes é aconselhável o emprego de


a esta, a argamassa, para sua confecção, deve
fôrmas fixas, laterais, que permitem um aden
samento mecânico eficiente.
ser comparável em qualidade (resistência, per
encontradas no mercado
meabilidade, higroscopicidade e dilatação tér- Pastilhas plásticas:
e várias opções de
mica) ao concreto da obra. Tem-se conseguido para várias bitolas de aço
utili- cobrimento. São de tácil manuseio, tendo, no
pastilhas de argamassa de boa qualidade, de preço e
zando o mesmo traço do concreto, simples entanto, a grande desvantagem
diz
graüdo e parte da aderência medlocre ao concreto. No que
mente retirando o agregado
água do amassamento. respeitoà fissuração, pode-se dizer que é
baixa a ligação da interface concreto/plástico,
Além do material de confecção, é. essencial e aos
devido à retração hidráulica do concreto
adensamento mecânico ou ma térmica
garantir um
diferentes coeficientes de dilatação
sendo
nual eficiente e equivalente ao que está dos dois materiais.
destinado ao cancreto da obra. A qualidade conforme
As pastilhas podem ser colocadas,
final da pastilha deve ser obtida, finalmente, et ali,
indicado na Figura 17 (TERZIAN
através de cura prolongada e adequada, à
1980).
Sombra.
A relação água/cimento não deve ultrapassar mais conveniente para fixação des
0,5 e nem o traço ser mais pobre que
1:3 em O local de barras de arma
massa de materiais secos. tas pastilhas é o cruzamento
Cordões de argamassa: para facilidade de mon dura, de modo que cada ponta de arame passe
se formam, evi
recorrer ao em- em cada um dos 4 ângulos que
tagem da armadura pode-se maneira, deslocamentos da pasti
moldados, tando-se, desta
prego de cordões de argamassa Iha em qualquer direção.
adensadOs e curados diretamente sobre o las-

4 PONTAS DE
ARAME

ARGAMASSA 1:2

C COBRIMENTODE PROJETO

BARRA DE ARMADURA

FORMA

FIGURA 17
Detalhe de colocação de pastilhas (TERZIAN et ali, 1980)
CORROSÃO DE ARMADURAS 25
PARA CONCRE TO
ARMADO
11.5
Espaçadores e fixadores de fôrmas Após a concretagem,
deixando o
desparafusa-se o
núcleo de aço per-
seg-
mento saliente,
Os concreto. Para evi tar-se proble-
espaçadores podem de dois dido nam a s s a de

mais comuns, conforme indicados na Figuratipos


ser recomen
retirada do parafuso,
18 mas, quando da contenha
do núcleo perdido
(DANTAS, 1979). da se que a porca Conforme indicado
na

Os fixadores com núcleo perdido têm sido toda a rosca do parafuso,


Os mais empregados em obras, onde há risco de Figura 19
(TERZIAN et ali, 1980).
tipo de espaçador
percolação de água através de paredes de concre A colocação de qualquerobedecer, ainda, à
ou fixador
de fôrmas deve a ser
to tipo cortina (DANTAS, 1979) com o tipo da camada
nãoproximidade assenta
Sua colocação consiste em acoplar um pois o
ou
acomodamen to
Concretada, concreto,
nucleo de aço (no espaço permitido até o cobr inerente à massa de
mento plástico, vazios,
mento das armaduras especificado no projeto), e forma sob ele
encontra o dispositivo llquidos
de aço percolação de
parafusado com um segmento também facilitando também a

e fixado na fôrma, auxiliando no impedimento agressivos àas armaduras.

de sua abertura e fechanmento.

COBRIMENTO DE ARMADURA

E S P E C I F I C A D A EM P R O J E T O
.

PASTILHA DE ARGAMASSA

RA DE
MOLDADA
NA BAR

AÇO

BARRA DE BARRA DE AÇO


ARGAMASSA

E
NÚCLEO DE AÇO
COM
EX
E SP
TARÇ
EAMD
IDOA
RD E S C O M A R G A M A S S A

ESPAÇADOR DE ARGAMASSA
FIGURA 18
(DANTAS,
1979)
de fôrmas
Espaçadores

CALÇO DE MADEIRA

OU METÁLICO
C COBRIMENTO

DE PROJETO
CALÇO DE MADEIRA

OU METALICO

TARUGO DE MADEIRA

PORCA

COMUM C/
PORCA DO NÚCLEO
zzzzzi
ARRUELA

PERDIDO

ARMADURA

PARAFUS0
C/ROSCA
NAS DUAS FORMAS
EXTREMI
DADES
TRAVESSA HORIZONTAL
"COSTELAS" DAS FÖRMAS

FIGURA 19
Espaçador e fixador de fôrmas (TERZIAN et ali, 1980)
PAULO ROBER TO DO LAGO HELENE
26

menos resistente. Essa camada é aquela na qual


11.6 Cura cabe ela
mais se deseja compacidade, pois a

proteger a armadura.
relativa-
A cura adequada da superflcie de concreto No caso de lajes, a cura correta é
tal
é um dos fatores de maior importância na garan mente de fácil execução, bastando para

tia da qualidade do concreto de cobrimento. preencher com uma lâmina d'água de espessura
cobrir as
A ausência de cura não só vai aumentar a da ordem de 3cm. Pode-se também
permeabilidade do componente estrutural
como superffcies com areia úmida, serragem, algodão,
criar uma série juta ou quaisquer outras substäncias que rete
um todo, mas, principalmente, nham água. Recomenda-se, no entanto, o sim
de canal ículos superficiais no concreto, justa-
mente numa espessura da ordem do
cobrimento. ples lançamento de água e a manutenção desta
30 dias. Com
per lodo não inferior
a
Todos os fenômenos de permeabilidade à água, por um

isto, evita-se o superficial e as


ressecarmento
a d'água, retenção de fuligem,
gases, absorção de dilatação
movimentações deletérias por efeito
difusão de elementos agressivos etc., serão inten- secagem. Em r e
térmica somada à retração por
sificados e comprometerão a proteção da arma- ser in
giões muitos quen tes e secas, a cura deve
dura. o que
LERCH(1957), a perda de água ciada antes do término da concretagem,
Segundo de sacos de ania
superficial do pode alcançar valores de
concreto pode ser feito com o auxílio
où mantas plásticas, sendo estas, preferen-
O,5 kg de ågua por hora por m* de superficie ex gem,
cialmente, de cor branca ou transparen tes, nun
posta, estando o concreto e
o ambiente a 21°C
ca de cor preta.
com U.R. de 50% e vento a 4,5 m/s (~16 km/h). e com ven-
Para U.R. de 90%, essa perda cai a 0,1 kg apenas. Em regioes muito quentes, secas
névoa d'água, obtida,
to, é aconselhável o uso de
Com U.R. de 70%, ao passar de 21 a 38°C, aux ilio de bicos de irrigação
por exemplo, com o
pode-se ter um aumento de 0,3 a 0,9 kg de água mangueiras e colocados em pontos
perdida m* por hora. Nessas condições
em um ligados a
sendo concre
adversas, Considerando-se uma laje de 100 m, estratégicos da estrutura que está
tada. Esta névoa, que é utilizada durante a con
com espessura de 10cm, moldada com um con
a obtenção
creto de 180kg de água por m°, em 20 horas cretagem, pode ser suprimida após
(TERZIAN et ali,
Evidente- da lâmina d'água de cura final
toda água teria evaporado da laje.
a
ter-se-ia combinado e 1980).
mente, parte dessa água Na impossibilidade de se empregar o me
parte ficaria sempre presente, devido ao equilí
Ihor agente de cura, que é a água potável e água
brio das tensões de vapor, valendo esse exemplo
de cal, pode-se empregar membranas impermeá-
figurativo para importäncia da cura,
mostrar a
devido ås reações de veis de cura. Essas membranas são produtos
principalmente porque,
obtidos por soluções ou emulsQes aquosas de
hidratação, o concreto fresco está sempre com resinas e parafinas que se depositam durante um
temperatüras acima da ambiente, o que agrava
certo prazo (3 a4 semanas) sobre a superfície doo
ainda mais o fenômeno.
Essa evaporação acentuada pode causar concreto, impedindo a dessecação prematura.
a fissuração das superfícies de concreto. As fis Após este período, são naturalmente destru ídas,
Suras de origem plástica, devidas à retração ou carreadas pela ação das intempéries, restabe
por evaporação precoce, em geral alcançam lecendo a superfície natural do concreto.
profundidades de até 10 cm (LERCH, 1957), Em alguns casos de emprego de cimentos
o que mostra a importäncia da cura iniciada o de endurecimento lento do tipo AF ou POZ,
mais breve possível após o adensamento da pode ser aconselhável a aplicação de mais de
massa. O mais grave parece ser a secagem dife uma demão espaçada de 15 dias.
rencial. Enquanto que as superfícies expostas Quando se tratar de desforma precoce,
perdem água por evaporação fenömeno onde a superfície de concreto é exposta aos raios
rápido- e se retraem nas partes mais internas, solares a baixas idades como, por exemplo, fôr-
o da água é por difusão
movimento -

fenô ma-deslizante ou pré-moldados, a cura deve ser


meno mais lento- causando variações de imediata, independentemente do processo ado-
volume incompat Íveis. tado.
Pode ser, no entan to, que ocorra tão Em elementos estruturais do tipo paredes
somente uma microfissuração superficial por de concreto armado, onde duas dimensões pre-
efeito dessa retração de secagem, abrindo dominam sobre uma terceira, o risco de apare
caminhos para a penetração dos
agentes agres- cimento de fissuras causadas pela retração por
sivos. Se a estrutura estiver em atmosfera seca, secagem é sempre muito elevado. Nestes casos,
pode faltar água necessária à hidratação com- a fissura atravessa a parede, comprometendo a
pleta do cimento (principalmente quando for estanqueidade da estrutura, a durabilidade das
cimento AF ou POZ) e resul tar um concreto armaduras e causando prejuízos estéticos. A cura
Com uma camada superticial mais porosa e adequada é imprescindível.
CORROSAO DE A RMADURAS PARA 27
CONCRETO ARMADO

minimos de cobrimento
11.7 Proteção temporáia de arranques documentos, os valores
exposição da estru-
cada situação de
adequados a tazendo
em referëncia,
ambien te,
oda armadura embutida no concreto, com ra ao meio
concreto.
do
à constituição
finalidad de garantir a ancoragem ao trecho se- alguns casos,
Acredita-se ainda que devem
ser levados
em

consideração
guinte, deve ser convenientemente protegida, fatores, tais como a
conta outros a
principalmente em obras paradas ou locais onde atmosferas (fatores regionais),
de diferentes
localiza a peça
haver demora na retomada da concretagem. e s t r u t u r a onde se
microrregião da r e z a da soliCl
Essa proteção pode ser facilmente efetuada te estru tural,
a n a t u

ou c o m p o n e n (predominan-
com pintura de nata de cimento sobre as arma estará sujeita
tação mecânica queestática) e a qualidade das
a
duras. Por ocasião da retomada de concretagem ou
temen te cÍclica na obtenção
do
bastará remover essa película com algumas pan técnicas
construtivas
empregadas

até mesmo
cadas estratégicas na armadura ou Componen te. prin
esses são os fatores
utilizando-se jato de água. Evidentemente,
levados e m
na conta

algumas pinturas especial deveriam ser


fatores,
Ao lembrar que Cipais que Hä oytros
mente desenvolvidas para a proteção temporá prevençao da
corrosão.
de cada umn
quantificação
como "zarcão",
duram apenas difícil a intera-
ria do ferro, tais porém é mais ainda
quando
1976), verifica-se separado e
et alii,
5 a 8 meses (WEXLER ser renovada
deles e m
cobri
de nata deve gem entre si. os
que essa película
apresentam-se

exemplo, a cada 15 referência, consagra-


como, por Como entidades
periodicamente algumas
marinha. exigidos por com
objetivo
o
em atmosfera
mentos
e PCI,
dias DIN, FIP t e m a e quão
das: ACI, BSI, contraditório é o
mostrar quão de cada
de aprofundamento

diferente é o grau de
DEFINIR (Anexos A a H). BSI, preocu-
PARA norma como a
ROTEIRO entidades, cada
PROPOSTA E Algumas microrregião,
12 cada
O COBRIMENTO em
identificar
construtivo (se pré
pam-se elemento
cada ou para
atmosfera, armado,
ou inclu-
protendido,
ou chegando,
fabricado,
o problema de cor ou u s o geral etc.),
cimnento, a
rela-
que
Consideran do-se do
relacionado edificaçQes,
natureza
con-
está dire
tamente especificara cloretos do
armadura apresentar, Sive, a de
rosão de procura-se água/cimento,
o teor
do con
econômico, compressão
problema geral para ção resistência à
ao metodologia até a
uma creto e
cap ítulo,
concreto,
neste
cobrimento
adequado de
possi- creto. até 1978 (enquanto
vi-
escolha do ser o
menor
a ABNT, proteção
este deve econömi- No Brasil, que a
admitindo-se que o mais NB-1/60),
recomendava

seguinte
exceções, o
raríssimas
eficiente gorou a deveria
obedecer
vel. Salvo menor
cobrimento
armaduras

especificar o
das
co é
cobrimento de enunciado:

de concreto. aumenta o ou nao,


se armadura,
principal
A medida que barras da menor
Todas as concreto
nunca
concreto, em geral: c o b r i m e n to
de
devem ter

superficial
do con-
aumenta-se: que:
riscos de fissuração interior de
lajese paredes
no
os -

em . . 1,0cm
mantida
creto; ternas das peças,
edifícios 1,5cm
dimensões ex resistência livre
total de ao ar
as
lajes e paredes
-

capacidade em de
uma
mesma
a rcos n o interior
e
ma
em vigas, pilares . . 1,5cm
mecanica; das peça_ e
dificuldade de execução edifícios. livre 2,0cm
ar
a e a r c o s ao
nutenção do cobrimento;
isso em vigas, pilares 2,0cmm
pré-moldados o solo .
peças em contato com
. . .

das peças (em em


-

o volume armadura cal-


junto à
éCcrítico Neste último caso. exige-se,
usto da estrutura; de tração, se o solo
armadura
culada para resistir a esforços
proteção da de uma camada
a in terposição
-

a não for rochoso,


no cálculo,
d i m i n u i n d o - s e :

armadura no con de concreto simples, não computada


da
eficiência do papel com espessura mínima de 5,0cm.
a
creto armado;
mecânica Em lajes no interior de edifícios, permite-se que
total de resist ncia
a capacidade mesmas dimensões 0,5cm do cobrimento exigido seja feito com e m
mantidas as
da peça,
externas.
boço.
Medidas especiais de proteção devem ser tomadas
entidades normativas
Os diversos órgãos e
sempre que elementos da estrutura se achem ex
em suas normas e
internacionais recomendam,
PAULO ROBER TO DO LAGO HELENE
28

atmosfera
postos à ação prejudicial de agentes ex ternos, questão poderia ser: qual a
Outra
tais como ácidos, álcalis, águas agressivas, óleo (ambiente) que envolve essa estrutura? Confor-
me já mostrado, o pH da água de chuva pode
e gases nocivos, altas e baixas temperaturas.
variar de 3 a 6, segundo esta chuva precipite em
A partir de outubro de 1978 passou a vigo atmosfera industrial ou rural, respectivamente.
rar a nova redação constante da NBR-6118, que Só esse fato pode trazer consequëncias desastro-
sas e diferenciadas às
estruturas.
é a seguinte:
de distribui
A Tabela 2 apresenta uma Sugestão, tipo
Qualquer barra da armadura, inclusive ser escolhido o cobri
deve ter cobrimento roteiro, de como poderia
ção, de montagem e estribos, a proteção da
mento de concreto para garantir
de concreto pelo menos igual ao seu diâmetro, armadura. Como se pode notar, não há exigën
ou superior
cia de que o cobrimento seja igual
mas não menor que:

revestido com argamassa de es ao diametro da barra


considerada, exigência feita
a) para concreto e
pessura mínima de 1,0cm: todas as recomendações
por praticamente
0,5cmm (Anexos A a H)*.
em lajes interior de edifícios...
no
.
normas consultadas
1,0cm além da difi
paredes no interior de edifícios.. Parece que a razão para isso
-

em
.. 1,5cm do espaço
em lajes e paredes ao ar livre . culdade de execução e preenchimento
interior de necessidade de um
emvigas, pilares e arcos no entre a förma e a barra -éa
. .1,5cm a absorção
edifícios volume m ínimo de concreto para
- em vigas, pilares e arcos ao ar livre . . 2,0cm das tensões
das tensões tangenciais e distribuição finas é,
de armaduras
b) para concreto aparente: de aderência. A corrosão armaduras
- no interior de edifícios. 2 , 0 c m
no perigosa que a de
entanto, mais
mais rapidamen te a
grossas, pois pode-se perder
- a o ar livre.. . ... 2,5cm

semn
seção resisten te. Não hâ, portanto,
concreto em contato com o solo. . 3,0cm porque
c) para uma
- se o solo não for rochoso, sob a estrutura cobrimento maior
para
pre exigir-se um
deverá ser interposta uma camada de concre mais mas sim, e principalmente,
barra grossa,
cobrimento de concreto
to simples, não considerada no cálculo,
com
exigir-se sempre um
de 250kg de cimento ambas as barras, finas
o consumo mínimo adequado e compacto em
espessura de pele menos utiliza-se concretos com agre
or metro cúbico e grossas. Para tal,
e

caracter ística com-


5,0cm. gados de. dimensão máxima,
d) para concreto em meio fortemente
pativel com o "espaço dispon ível, ao tempo
m*.
maior teor de argamassa por
.4,Ocm
agressivo.. . que devem ter
cobrimento mínimo recomendável deve
colo- O
Para cobrimento maior do que 6,Ocm deve-se ria, ainda, levar em conta os fatores destacados
car uma armadura de pele complementar, em rede,
a seguir
cobrimento não deve ser inferior aos limites
cujo superflcie de
especificados neste item. S e vai haver revestimento da
Medidas especiais Além do cobrimento mInimo, concreto, esse revestimento pode ser consi-
deverão ser tomadas medidas especiais para aumen derado no total do cobrimento, desde que o
to de proteção da armadura se o concreto for
material empregado seja equivalente ao con
creto em proteção. Por exemplo, revestimen-
sujeito à abrasão, a altas temperaturas, a correntes tos epóxi em espessuras de 5004 m podem
elétricas ou a agentes fortemente agressivos, tais
como ambiente marinho e agentes químicos. proteger eficientemente armaduras mesmo
quando expostas. Betumes e borracha clo-
rada em espessuras convenientes também o
Como se verifica, esse texto já representa
uma grande evolução em relação ao anterior. farão. De qualquer maneira, nunca é conve-
Infelizmente, o grande problema é assumir esses niente diminuir o cobrimento para menos de
valores como absolutos, quando na realidade não 5mm, pois a própria resistência mecânica
o são, nem podem ser, apesar de subentendido dessa "pel ícula" de argamassa pode' ficar
no texto0. comprometida. Argamassas mistas de cal e
Uma das questões que se pode levantar é: concreto com 20mm de espessura podem
qual o concreto (tipo de cimento, consumo, equivaler a 10mm de concreto.
relação água/cimento etc.) a que esses cobrimen-
tos se referem?
Como já mostrado nos itens anteriores, a
()Albert Joisel, em seu livro "Les adjuvants du ciment physi
qualidade do concreto é um dos mais importan cochimie concermant le béton et son armature", publicado
tes fatoresa serem considerados na prevenção da em 1973, recomenda e justifica por razões mecanicas que o
corrosão. Uma variação na relação água/cimento cobrimento seja calculado como c=k o, onde k varia de 1
a 4, segundo seja o número de superflcies livres do compo
de 0,5 a 0,9 pode multiplicar por 10 a profun
nente estrutural. No caso geral de amadura longitudinal jun-
didade de carbonatação. tO a arestas c 2 o .
29
CORROSAO DE ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO

Cobrimento mínimo de concreto às


armaduras para estrurur
ABELA2-
de concreto armado. "Sugestão
nominaF em mm
Cobrimento
atmosferas
estruturas em
para
Marinha
Estrutura situada em
Rural
Urbana Industrial

20 20
5 15
locais secos (U.R. 70%)
escritórios e quartos)
(salas,
25
25
20
locais úmidos (cozinha, 10
Locais abrigados e banheiros)
áreas de serviço
das in tempéries 35
35
35
locais úmidos
com risco de 35
condensação superficial
doce)
(reservatóriosde água 25
25
10 15
(U.R. < 70%) 25
regioes secas 25
15 20
regiðes úmidas
Locais ao ar livre
em contato direto
50
4 40
com a atmosfera úmidos com risco de
30 35
locais
e intempéries condensação superficial
e sótãos)
(lajes, porões

solos não-agressivos e 30
impermeáveis (garagens e
andar térreo)
pilares de

do mar 50
marinho e água
solo(portos marítimos e
plataformas marítimas)
Regiões semi-enter-

260
radas em ambientes
agressivos (sujeitos servidas (coletores e
águas
de esgoto)
a respingos, interceptores
diferença de aeração
etc.) sem gradiente sulfatadas
50
solos e águas
de pressaão
(solos gessíferos e
tanquesindustriais)

40
permeáveis ou água
solos muito
doce (portos fluviais)
10

ambiente não-agressivo
40 .
Regiões completamente
enterradas ou submersas ambiente agressivo
de pressão
sem
gradiente 40
ambiente não-agressivo
Regiões semi-en-
60
terradas com
ambiente agressivo
gradiente de pressãso

ABNT) ARI (EB-2 da ABNT), com relação


Portland (EB-1 da
ou

nominal refere-se a concreto


aparente de cimento
e adensado dentro das técnicas de
bem construir, tendo sido submetido
à
8) Cobrimento
Aaualcimento0,55 em massa, transportado, lançado
consecutivos.
30 dias
cura úmida ideal e permanente por entre o solo e a estrutura.
mínima de magro
bcm de concretoARS
Deve ter camada
(b)
Uso obrigatório
de cimento P0Z, AF, MRSe (EB-208, EB-758 e EB-903 da ABNT). redu-
() ácidos (granitos e gnaisses). No caso de concretos com agregados básicos (calcários) pode ser

d) Para concretos com agregados


zido de 20mm.
30 PAULO ROBER TO DO LAGO HELENE

de gesso não armadura, até pelo etc.), o cobrimento deve ser tal que, além da
protegem a
Contrário, podem agredf-la. proteçãoà armadura, propicie uma camada
Para concretos amassados com cimento pozo- de "sacrifício" que poderá ser deteriorada
lânico (POZ-250 ou P0z-320, conforme EB pelo meio, no temp0.
758), com cimento de alto forno (AF-250ou
AF-208) ou com cimentos MRS ou ARS,
conforme EB-903, com relação água/cimento
0,55 e desde que curados adequadamente 13 RECUPERAÇÃO
por pelo menos 40 dias consecutivos, pode-se
reduzir em 5mm todos os cobrimentos suge-
ridos. A recuperação deste tipo de fenômeno pa
Para concretos curados adequadamente por corrosão de armaduras é delicada
tológico -

apenas 10 dias, deve-se aumentar em pelo e requer mão-de-obra especializada.


menos 5mm todos Os cobrimentos sugeridos. Consiste basicamente de três etapas, des
Para relações água/cimento superiores a 0,55, critas a seguir.
os cobrimentos sugeridos devem ser ampliados Limpeza rigorosa, de preferência com jato de
em pelo menos 5mm. areia e apicoamento de todo o concreto solto
Quando se tratar de estruturas sob ação de
ou fissurado, inclusive das camadas de óxidos/
carregamentos cíclicos e/ou estruturas onde hidróxidos das superflcies das barras.
seja admitida de antemão a presença de fis- Análise criteriosa da possível redução de secão
suras com aberturas superficiais máximas de transversal das armaduras atacadas. Se viável,
0,3mm, os cobrimentos. sugeridos devem ser esta análise será feita através de ensaios com
aumentados em pelo menos 5mm. parativos de resistência entre peças sadias e as
industriais
Estruturas que abriguem processos mais atingidas. Se necessário, colocar novos
que gerem produtos agressivos devem.ser estu estribos e/ou novas armaduras longitudinais.
dadas em separado. Sempre que se empregar solda, esta deve ser
A classificação entre ambientes agressivos e à base de eletrodos, controlando-se o tempo
não-agressivos é muito relativa e refere-se, e a temperatura a fim de evitar a mudança
principalmente, aos teores de Ha S, SO2, da estrutura do aço, principalmente se este
NOx. SO, CR" etc., citados anteriormente for de classe B (EB-3 da ABNT).
no textoO. Reconstrução do cobrimento das armaduras
Os cobrimentos referem-se à distância livre de preferência com. concreto bem adensado.
entre a armadura mais externa e a superfície Este cobrimento tem a finalidade de:
exterior limite do elemento estrutural. Refe-
rem-se, portanto, ao cobrimento de estribo
-

impedir a penetração de umidade, oxigênio


e agentes agressivos até as armaduras;
e dificilmente ao cobrimento da armadura recompora área da secção de concreto ori-
principal. Dal não ser tão determinante um
ginal;
cobrimento que tenha que distribuir. as ten propiciar. um meio que garan ta a manuten
sões de aderência da armadura além da pro
ção da capa passivadora no aço.
teção contra corrosão.
Quando a armadura principal for de bitola Esse novo cobrimento pode ser executado
grossa( 20mm), a soma do cobrimento mais através de qualquer procedimento que atenda a
o diämetro do estribo deve
ser, sempre, pelo esses requisitos como, por exemplo, os citados a
menos igual a 20mm de concreto. Neste
caso, seguir.
não importa se estará ou não revestido, Concreto projetado com espessura mínima de
pois o
problema é também aderência e não só prote 50mm. O concreto projetado tem boa aderên
ção contra corrosão. Finalmente, quando se cia ao concreto "velho" e não requer fôrmas,
tratar de
componen tes (pilares) cintados, o mas tema desvantagem de acarretar muita
cobrimento terá só a função de
proteger a'ar-
madura. Nesse caso, a proteção pode ser asse-
reflexão (perda de material) e "sujar o am
biente (Fotos 13 e 14, p.37).
gurada por concreto ou quaisquer outros re- Adesivos à base de epóxi para união do con-
vestimentos. creto "velho" com o "novo", sendo este
A decisão final do cobrimento adequado deve
apli-
cado no local por método tradicional. Leva
inclüir também uma consulta às fontes de da-
dos vantagem em relação ao anterior, pois imper
climatológicos e poluentes específicos da meabiliza armadura definitivamente, impe-
a
região onde localizar-se-á a estrutura (Anexo dindo que mesmo com a carbonatação Super-
ficial haja corrosão. Essa
Em situações de ambientes agressivos ao con solução apresenta
creto (água de mar, ácido sulfúrico de esgoto
a
desvantagem de requerer fôrmas e serem
dificeis a compactação e
adensamen to do
CORROSÃO DE ARMADURAS PARA 31
CONCRETO ARMADO

Concreto "'novo", e
Ções finais maiores quegeralmente acarreta sec 1 4 RECURSOS ESPECIAIS
as iniciais com pre
jufzos estéticos (Foto 15, p.38).
Concretos e argamassas
de
poliméricas obtidas proteção das armaduras de concreto
resinas à base de epóxi ou metil metacri Na
emprego de
recursos espe-
lato. Têm alta durabilidade, pode ser necessário o
impermeabilida ciais de proteção quando, por exemplo:
de, aderência ao concreto "velho" e à arma-
dura, porém necessitam fôrma e requerem n ã o há como se obter o cobrimento mínimo
mão-de-obra especializada e testes prévios de adequado;
n ã o há como se impedir o uso ou acesso de
desempenho, muita flutuação nas
pois há agentes agressivOs;
características desses produtos. Esses con- impedir a existência de cor
n ã o há como se
cretos e argamassas têm a vantagem
de não férreas em geral), que
rentes de fuga (linhas
acarretarem problemas estéticos, pois podem significativas de
causar diferenças
podem
ser moldados em pequenos "espaços dispo-
potencial; proximidade de
níveis. Em geral são caros. se impedir a
não há como
3), tais
Concretos e argamassas especiais para "'grau- metais mais eletropositivos
(Tabela
à armadura;
teamento". Esses produtos não apresentam tubulações de
cobre junto
auto- como
aderência e podem ser
retração, têm boa de secção
h á vantagens econômicas. citan-
adensáveis, não exigindo aumento
recursos dispon íveis,
inconvenientemente, Vários são os
além da original; porém,
deles.
a seguir, apenas alguns
requerem förmas.
do-se,
"comúns", bem pro-
Concretos e argamassas
água/cimento 14.1 Galvanização
porcionados, com
baixa relação técnicas
fôrma, dentro das armadura é galvanizada
com a
aplicados geral, do
e
solução geralmente Como regra
pela
imersão

de bem
construir. Essa
e requer
alto imersão quente, isto é,
a de fusão.
a u m e n t o de secção por e m estado
grande para banho de zinco este
exige de c o n c r e t o
aço e m
u m
produzida por
de tecnologia ""velho" a o de
revestimento
Conhecimento A m a s s a (SHAFFER,
aderência do c o n c r e t o de 600 g/m2
ser
a pode depositado
é, o zinco af
assegurar método
c o n c r e t o ""novo'". superior, isto
antes de 1971) ou
maneiras:
lembrar que, de duas
Finalmente, cabe identificadas e protege o aço e o meio
devem s e r barreira entre o aço
qualquer
recuperação,
seja
observado,
atuando. como
Caso isso não
sanadas as causas. corrosão em
outros ambiente agressivo; sacrifício, prote-
acarretar
anodo de
corre-se
risco de
o na
descontinuidade
atuando como eventualmente
mais o aço,
haver criado existiam. catodicamente
locais por originalmente gendo ou falhas de reves-

além das que


machucaduras
estrutura, cloretos incorpo-. exposto por
devida a
Quandoa causa
é pode não
a solução timento.
de concreto, tem u m
à massa específi- corrosão do zinco, que
rados
em geral, requer
respostas Caso haja
ser simples e,
cada caso.
cas para
25C de alguns metais
Potencial de eletrodo padrão a
TABE LA 3

eletrodo padrão e m volts


Valência Potencial
Nome
Simbolo
- 1,67
3
alumínio metais
AR - 0,77 reativos
2
zinco (eletro
Zn - 0,44
2 negativoos)
Fe
ferro
- 0,12
chumbo 2
Pb
hidrogênio 1 t0,00
H2
cobre 2 +0,34
Cu
metais nobres
1 +0,80
Ag prata (eletro
positivos)
Au ouro 2 +1,35
32 PAULO RoBER TO D0 LAGO HELENE

comportamento anfótero, ou-seja, capaz de inibidores mistos:


reagir tanto em meios ácidos quanto em meios -. polifosfatos
muito alcalinos, seus produtos de corrosão mais Os inibidores mais idöneos parecem ser os
solúveis tendem a colmatar os poros e inibir o anódicos com o risco de deixarem de ser eficazes
prosseguimento acelerado do ataque. quando se adiciona quantidades abaixo de um

Segundo SHAFFER (1971), esses produtos e


mínimo ideal. Outro risco inerente ao processo
de corrosão têm menor força de expansão que o de gerar diferentes concentrações
de produtos
a ferrugem e não causam o fissuramento do con numa mesma estrutura. 0 pode ocasionar cor
brancos, não ao inves
creto, além da vantagem de serem rosão por diferença de concentrações,
caso de
provocando manchas. de imped f-la (RILEM, 1976). Pode ser o
é muito dis- em alguns locais,
A conveniência desse recurso
armaduras jå corro fdas onde,
Cut ível, pois qualquer descontinuidade na arma-
o inibidor não alcance a superfície
do aço.
Geralmente, esses inibidores só devem
dura como, por exemplo, trechos galvanizados ser

alternados com trechos não-galvanizados, ou es quando houver


adicionados à massa de concreto

tribos de aço comum e armadura principal


em forem dosados em função
presença de cloretos e
na massa.: O
aço galvanizado, será
suficiente para gerar do teor de cloretos livres, presentes
aditivo plas
diferenças de potencial (ver potencial distinto lignósulfónato de'cálcio: (geralmente
de Fe e Zn na Tabela 3), ocasionando a cor tem sido citado (RILEM, 1976) como
tificante)
de apenas
rosão do zinco, pois é mais eletronegativo que inibidor de corrosão, onde teores
o aço. Aquele, ao corroer-se, exporá o aço eo inibir teores de
0,42% seriam suficien tes para
processopode continuar a consum í-lo. até 5% de CaCl2.
Nossa experiência tem demonstrado que a Nitritos de sódio têm sido usados com
eficiente quando o concreto e o Europa, podendo-se citar os seguintes
proteção não é Sucesso na

cobrimento de concreto também não o são. Tela teores, a título de orientação:


de arame galvanizado pode corroer-se rapida- 1% de NaNO2 em
16 e 17, Condições pouco corrosivas.. .

mente em atmosfera marinha (Fotos relação à massa de


p.38), expondo o ferro à corrosão. cimento
Segundo a DIN-50960/55 (IPT, 198Oc e Condições corrosivas médias 2% de NaNOa em
IPT 1980d), a taxa de corrosão da camada de relação à massa de
zinco variar de 2,4 a 15um/ano, conformne
pode cimento
ambiente seja mais ou menos agressivo. No 3% de NaNO2 em
o
observou-se Condições altamente corrosivas...
caso estudado no relatório citado, relação massa de
que uma camada de zinco de 7,5um (~52g/m*), cimento
poderia durar 6 meses em atmosfera mari- 4% de NaNO2 em
que Condições extremamente corrosivas
nha agressiva, antes mesmo de ser imersa no con- relação à massa de
fer
creto, já apresen tava pontos de corrosão cimento
zinco já havia sido consumido.
rosa, ou seja, o

Quando na massa de concreto o teor dos


14.2 Inibidores químicos cloretos for conhecido ou puder ser avaliado, o
critério mais correto e eficaz é observar-se que
São substâncias químicas que atuam sobre a relação NO/CR seja maior ou igual a um
a superficie metálica, dificultando a reação anó- (ANDRADE, 1979).
dica (inibidores anódicos), ou a reação catódica
(inibidores catódicos), ou ambas de uma só vez 14.3 Impregnação da superfície de concreto
(inibidores mistos). Seu efeito baseia-se na rup-
tura da continuidade do circuito eletroqu ímico Qualquer revestimento impermeável e ade
formado pela célula de corrosão. rente, tal como resinas epóxi, betume, asfaltos,
São numerosos os produtos qu ímicos que processos superficiais de colmatação, borracha
têm propriedades inibidoras. Entre eles, pode-se clorada etc., é eficaz, desde que bem aplicado
citar (RILEM, 1976): na proteção das armaduras contra a corrosão.
inibidores anódicos do aço em meios alcali- Aconselha-se a realização de ensaios pré
nos e neutros: vios, principalmente quando se tratar de prote-
-

nitritos de sódio; ger estruturas com problemas patológicos crô-


cromatos de potássio; nicos, tais como corrosão de armaduras galvani-
benzoatos de sódio; zadas. Nesses casos, a solução pode não ser reves
fosfatos. timento à base de epóxi, pois a aderência zinco-
inibidores catódicos do aço em meios alcali- epóxi é deficiente.
nos e neutros: Pinturas com nata de cii ento e argamass
- sulfitos. as
preparadas com inibidores podem também ser
33
CORROSÃO DE ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO
uma proteção efeti
se possa lograr
uma fim de que
solução (talvez temporária)
do problema. a
va e duradoura.
da corrosão
Nestes casos, é aconselhável a adição de 3a 5%, fenômeno

em relação à massa de cimento, de case ína, que


Cabe ressaltar queo do que qualquer
armaduras é mais frequente
de estruturas
melhora a aderência do concreto "'novo" ao con fenomeno de degradação das
outro tanto
comprometendo-as
creto "velho". armado,
do ponto de
concreto
de
O sucesso de qualquer revestimento irá do ponto de
vista estético, quanto
dispendioso
da
depender também do cuidado e qualidade e sendo sempre
vista de segurança
a serem
preparação e limpeza das superfícies O seu reparo
ou recuperaçã0.
tais com0 obras
elementos que estruturas,
revestidas, retirando-se todos os
Em algumas pode ser
corrosão
po, de
possam prejudicar a aderência, tais como
mar ítimas,
a
incidëncia
da água de
a própria ação
nata porosa etc. importan te que ob
poeira, graxas, óleos, mais 30 anos de
concreto. Depois de
mar sobre o COMMITTEE...

ACTION
SEAo concluiu
servação, BROOK (1979)
MURDOCK & colunas em
apud dos pilares e
deterioração corrosão
15 CONSIDERAÇPES FINAIS que a principalmente,
à
deve-se,
águas de mar
míni-
dos cobrimen tos
das armaduras.
observância

ar-
A fiel concreto e
da uniformida
no concreto do
corrosão das armadur s mos, da qualidade esse problema.
A evitar
quando podem
fenômeno que só
ocorre fenömeno

é de de execução sendo um
mado um
proporcionadas pelo De qualquer
forma,
torna-se
visível
condições de proteção
casos
dos
rápida de
as insuficientes. maioria
na
de concreto são ser
expansivo,
a
tomada
cobrimento
como visto, pode tempo,
possibilitando
insuficiência, a proteção.
Essa em
diferentes
recuperação e
com origem medidas de
por agentes
acarretada
necessário identificá-las,
sendo sempre
fon tes,

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was 'o1aiouoo ap
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w a sog!J]sa ap
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sop ogsued
OpsoI0 ap soinpoid -
L
o1a1ouo ap ojuaweose 1
opInap
xe ap se01oJ s
oavwuv 013HONOI VUVd SvHNa VWHV
30
0ysoHHOo
GE
PAULO R0BERTO D0 LAGO HEL ENE
6

6 Aspecto de superflcie de concreto submetida à solução de fenolftaleína.


Notar que, nos cantos e na parte exterior, a carbonatação atinge profundidades
maiores.

7 Fissuras em laje de cobertura de reservatório. Região sujeita à condensaç ão.


Notar a lixiviação e a carbonatação predominan temente nas fissuras, além da
corrosão generalizada das armaduras.

8 Queda de trechos de laje tipo caixão perdido. Lajes de cobertura sujeitas


à conden sação. A armadura foi corroída intensamente nas fissuras, chegando ao
colapso.

9 Pedaços de laje de cobertura onde se nota claramente o seccionamento da


armadura por corrosão acentuada. Este fato ocorre preponderantemente, acom-
panhandoa fissura da laje. Trata-se de um pedaço da laje, retirado por ocasião
de demolição com fins de recuperação da estrutura.

1 0 -Trecho de laje de cobertura demolido por apresentarse excessivamente


corroído. A armadura foi recolocada em sua posição original, notando-se que já
estava seccionada nos pontos junto à fissura do concreto.
10
CORROSÃO DE ARMADURAS 37
PARA CONCRE TO ARMADO

13

12

reservatórios.

cobertura de
em laje de
11-Corrosão
de armaduras armado
concreto
12-Corrosão e degradação de estruturas de
em ambientes industriais.

corrolda.
Jateamento
de concre
Restauração de viga e laje Primeiro, a
estrutura

13 de
cobrimento.

aumen tar espessura


do concreto, apicoa
to para ferrugem e
com limpeza da da superffcie
foi "preparada"" para saturação
e jato de água
mento, jato de areia
seca.

Jateamento de concreto pa
14 Recuperação de pilar corroído. nova armadura suple:
e cobrir a
ra restaurar a seção de c o n c r e t o com limpeza da
Primeiro, a estruturafoi "preparada
mentar. saturar
areia e jato de água para
ferrugem e do concreto, jato de
concreto "velho" e a u m e n t a r a
aderência. A armadura suple
o armadura
mentar está apoiada com pastil has sobre o núcleo de
e concreto "velhos" (Foto cedida por Jatocret).

14
PAULO RoBER TO DO LAGO HEL ENE
38

6
15

17

15 Aplicação de adesivo epóxi sobre armadura e concreto "velhos". Anterior


mente, a parede foi preparada com a iimpera dos pontos de corrosão e jateamen-
to de are ia Posteriormen te, aplicase concreto ou argamassa "nova" sobre o pro
duto adesivo (Foto cedida por Ciba-Geigy).

16 Corrosão (branca) inicial do zinco de cobrimento da tela de arame galvani


zado.

17-Corrosão ferrosa da tela de aço seguida da corrosão em lajes de forro de


habitação popular.
CORROSAO DE ARMADURAS PARA
CONCRETO ARMADO0

ANEXO A
Concreto estrutural
(Cobrimentos recomendados por Bsi CP-110)

British Standards Institution BSI


Code of Practice for the Structural Use of Concrete
CP-110: Part 1: Nov. 1972 (atualizado até maio de 1977)
Design, Materials and WorkmanshipP

em m m
Cobrimento nominaF
Máxima

Para resistência caracter/stica


relação
água/
do concreto à compressão (fok28)
Natureza da exposiçáo cimento
250
25 30
20

contra as 0,65
Suave: completamente protegida 15 5
agressivos, salvo 20 15
intempéries e ambientes 25
normal durante
breve período de exposição
a construção.

severas e 0,55
contra chuvas 20
Moderada: protegida
enterrado 40 30 25
Concreto
contra congelamento.
sob água não-agres
permanentemente
ou

siva.

chuvas intensas
e áci
25
0,45
Severa: exposição a
40 30
e eventual risco 50
e secagem
das, à molhagem condensação ou
Sujeito à
de congelamento.
gases agressivos. 0,45
60 50
de m a r ou
à água
Muito severa: exposição
à abrasão.
marinha° e
25 0,55
atmosfera
50d 40d
descongelamen to.
usados em
Sujeito a sais

alterado em função de:


ser
recomendado a cada situação, podendo
mínimo
cobrimento
nominal é o
()Cobrimento considerada;
temperaturas; da armadura
altas feixe;
equivalente do
maiorque o diametro
incêndio ou
riscos de ou diámetro ao con-
deve ser sempre igual ser
ou maior que
igual
o
e impermeabilidade
cobrimento deve proteção
cobrimento
o em
barras, o
produtos equivalentes
n o caso
de feixes de concreto for revestida com

superfície do
revestimento.
desse refe-
quando a
pode induir a espessura
destes ao meio ambiente,
total
creto, o
cobrimento
relação å concentração e classe
tipo
exigências são feitas
em
à natureza,
sulfatos, as também em relação
de exposição
a
n o máximo
de 0,55, c o m o
()No caso
água/cimento,
rindo-se não só
à relação
e 0,35%
do cimento. ento. c o n c r e t o protendido
do peso de cimento para lembrando que:
de sons cloro são: K0,06% concreto armado,
limites para teor de cimento para
)Os valores maior que 0,50% do peso
nenhum individual
(quantl de 95%), NaCk;
on cloro
x 1,648=% equivalente de
%
1,565 =
% de
equivalente Ca Ck2.
% fon cloro x

concretos com ar
incorporado.
)Somente em
40 PAULO ROBER TO DO LAGO HELENE

ANEXO B
Concreto armado para edificaçßes
Cobrimentos recomendados por BSi CP-114)

British Standards Institution - BSI

Concrete in Buildings
Code of Practice for the Structural Use of Reinforced
CP-114:1969 (atualizado até julho de 1977)

1. Não menosque 25mm ou duas vezes o diâmetro da


barra em relação à ponta final da barra.
principal, nem menor que o diâmetro da barra. No
caso
2. Não menos que 40mm em relação à armadura
12mm, pode-se tolerar
barras de diâmetro
de colunas delgadas (menor dimensão 200 mm), com
até 25mm de cobrimento apenas.
3. Não menos que 25mm ou um diâmetro da barra para armadura longitudinal de vigas.
4. Não menos que 15mm em lajes ou um diämetro da barra
da barra.
5. Em geral, não menos que 15mm ou um diàmetro
6. Sob condições agressivas, não menos que 40mm.
todas as situações suaves e moderadas e não menos que
7. Para concreto leve, não menos que 25mm em
50mm em situações agressivas.

ANEXO C
Concreto protendido para edificações
(Cobrimentos recomendados por BSI CP-115)

British Standards Institution BSI


Code of Practice for the Structural Use of Prestressed Concrete in Buildings
CP-115:1969 (atualizado até julho de 1977)

1. Não menos que 25mm em interiores secos.


2. Em exteriores e interiores úmidos e onde haja condensação, não menos que 40mm.
3. Para elementos pré-fabricados em usina e destinados a interiores secos, pelo menos 12mm, e para exte-
riores, 25mm.
4. São feitas exigéncias especiais para pós-tensão, incêndio, cabeças de ancoragem etc.
41
CORROSÃO DE A RMADURAS PARA CONCRETO
ARMADO

ANEXO DD
Concreto pré-moldado
(Cobrimentos recomendados por BSI CP-116)

British Standards Institution- BSI


Code of Practice for the Structural Use of Precast Concrete
CP-116:1969 (atualizado até julho de 1977)

nominal" em mmm
Cobrimento

Para resistéência caracteristica

concreto à compressão lfck28)


Natureza da exposição do

40 50
30
21 25,5
15 15
15 15
19
15 15
não-agressivos 15
9
25
agressivos (condensação) 25 25
25
38
(gases agressivos) 20
agressividade severa 25
20
25 25
25 20
zona residencial
25
25
40
zona industrial 25 25
40
25
e congelamento em
-

secagem
molhagem,
25 25
zona rural 40
sulfatos 50
ação suave de 50
industrial. e
zona
25b
a t m o s f e r a agressiva 40
25
m a r ou
água de
descongelamento
sais usados para

em função de:

a cada situação,
podendo ser alterado
recomendado

mínimo
cobrimento
nominal é o
()Cobrimento

25mm.
r i s c o s de incêndio; não menos que

diametro das barras ou do


feixe;
nominais em pelo menos 12 mm e
revestimentos protetores ; aumentar
os
cobrimentos

deve-se
conereto
leve
n o caso
de

concreto
com ar incorporado.
Somente
()
42 PAULO R0BER TO DO LAGO HELENE

ANEXO E
Concreto e concreto armado
(Cobrimentos recomendados por DIN-1045)

Deutsches Institut für Normung e.V. DIN


Concrete and Reinforced Concrete
DIN-1045. Dec. 1978
Design and Construction

Cobrimento nominal° em mm

fck28 25 ok2835
fok2815MPa

Natureza da exposição Concreto moldado Pré-moldado


"in loco Pré-moldado
sob condições
de usina
Em Componentes Em Componentes
planos geral planos
geral

Locais internos, salas, cozinhas,


banheiros, escritórios, escolas,
hospitais, lojas etc.
Locais Permanentemente sob >20 15 15 10 210
água ou permanentemente secos.
Coberturas com espelho d'água
permanente.

Locais externos ou locais de


25 20 20 215 15
acesso fácil do ar externo.

Locais internos com alta U.R.,


cozinhas industriais, lavanderias,
partes inferiores de piscinas etc.
Locais sujeitos à molhagem eà 30 25 25 >20 20
secagem alternadas com risc0 de
condensação, ou locais com agen
tes agressivos.

Locais com gases agressivos, con


gelamento e degelo, forte ação 40 35 35 30 30
agressiva etc.

Resistencia medida em cubos.


Paredes-cortina, lajes, painéis etc.
( Cobrimento mínimo de referência, devendo atender ainda aos seguintes fatores:

Diametro da barra em mm Cobrimento em mm

12 210
14 16-18 215
20 22 >20
25 28 25
>28 30

Em peças especiais de concreto pré-moldado para interiores, pode ser reduzido para um mínimo de 10 mm.
Aumentar em Smm quando a dimensão máxima caracterlstica do agregado graido, Dmáx. 232mm.
Aumentar em 5mm quando há risco de danos por ação mecânica.
Considerar açfo de fogo deacordo com DIN-4102.
Relação água/cimento 0,65para cimentos Z-25 (CP-250) e 0,75 para cimentos Z-35 (CP 320).
Consultar especialistas no caso de am bientes agressivos, cloretos, revestimentos protetores etc.
43
CORROS DE ARMADURAS PARA CONCRETO
ARMADO

ANEXO FF
Concreto armado para edificaçQes
ANSI/ACI 318-77)
(Cobrimentos recomendados por

American Concrete Institute - ACi


Building Code Requirements for Reinforced Concrete
ANSI/ACi 318-77 ACI Standard
Cobrimento
minimo Imm)
Natureza da exposição

76
1. Concreto armado
*** 51
a) Em contato com o solo.
. . .

.. 38
b) Exposto à intempérie: barras de o 19 a 57 mm..
16mm.
barras de d<
.

38
c) Não exposto às intempéries 19
-

lajes e paredes: barras de 43 a 57mm. 38


barras de o 36mm. .

19
. '
- vigas e pilares . 13
-
cascas e arcos: barras de 219mm.
16mm..
barras de p<

2. Concreto pré-fabricado 38
c o m solo ou
in tempéries 19
a) Em c o n t a to 57mm.. . .

painéis de parede:
barras
a
de o 43 >51

barras deo s 36mm. 38


a 57mm.
.

barras de o 43
.

32
6a 11mm. . .
componentes:
outros
barras de Ù
barras de os 16mm
. .

32
às in tempéries: 57 m m .
16
43
b) Não exposto e paredes:
barras de o a
16 e 38
painéis de lajes
. .

barras de o 36mm ( p ) .
-

10

armadura principal
com diâmetro 1 16
vigas e pilares: estribos, emendas etc 2110
d 1 9mm
.

barras de .

arcos:
e
cascas 16mm
. . .

barras de o
76
(incluindo
bainhas)
Concreto
protendido
3. solo. 25
.

. .
.

a) Em contato
como
à intempérie: 238
b) Exposto .

lajes e paredes.
. .

.
.

componentes. 19
-

outros
intempéries:
exposto às 238
c) Não
- lajes e paredes....
armadura principal.
25
-

vigas e pilares: a r m a d u r as e c u n d á r i a ..
10
16mm pe> 19
barras de pS
. .

cascas e arcos:
barras de o>16mm..
-

em até 50% os cobri


aumentar
pode ser necessário
agressivo (ACI-201),
algumas situaçQes amblente de
NOTAS: 1) Em m í n i m o s aqui
exigidos. mínimo de 76 m m .
solo deve ter cobrimento
mentos te em contato permanente com contra incëndio, esses cobrimentos devem ser
2) Qualquer componen de incéndio ou painéis de proteçâo
de risco
3) Em situações
aumentados.
ou menor que 0,50 e devem ser empregados cimentos
deve ser igual
água de mar, a relação água/cimento
4) Em
adequados.
de
cimento não pode ultrapassar 2% em nenhuma circunstância.
doretos em relação à massa
5) 0 teor de ACI-ASCE Committee 512. Precast Structural
6) No caso de estruturas pré-moldadas, é conveniente consultar:
ACI 512. 2 R-74. ACI Manual of Concrete Practice 1980. Part 5.
Concrete in Buildings. Nesses
em meios fortemente agressivos, pode ser necessário um revestimento protetor.
7) No caso de estruturas
Committee 515. ACI 515 R-66. Guide for the Protection of Concrete Against Chemical
casos, consultar: ACl
Attackof Coatings and other Corrosion- Resistant Materials,. ACI Manual of Concrete Practice
by Means
1980. Part 5.
44 PAULO ROBER TO DO LAGO HELENE

ANEXO G
Concreto para estruturas marítimas
(Cobrimentos recomendados por PCI/Sept 1975)

Prestressed Concrete Institute PCI


Prestressed Concrete Ocean Structures and Ships
Sept. 1975

1. Cimento:
portland comum com C3A 4%
portland de alto forno com alto teor de escória
portland pozolânico
2. Consumo:
370 kg/m3
3. Relação ajua/cimento:
0,45 (preferível 0,42)
4. Cobrimento da armadura em componentes espessos (30cm):
quando totalmente submersos:50 mm
na zona de respingos:>62,5 mm
(em qualquer situação)
bainhas, cabos, cordoalhas e fios de protensão:75mm
5. Cobrimento da armadura em componentes esbeltos (K 30cm):
22 vezes a dimensão máxima característica do agregado graúdo
>2 vezes o diâmetro nominal da armadura
vezes o diâmetro nominal do cabo, da
cordoalha ou do fio de protensão + 12,5 mm
2
cORROS DE A
RMADURAS PARA CONCRETO 45
ARMADO

ANEXO H
Concreto para estruturas mar ítimas
(Cobrimentos recomendados por FIP/Jul. 1977)

Fédération Internationale de la
Précontrainte- FIP
Hecomendations for the Design and Construction of Concrete
Sea Structures
Jul. 1977

1. Cimento:
portland comum com Ca A 4%
portland de alto forno com alto teor de escória
portland pozolânico
2. Consumo:
2400kg/m° na zona de respingos
= 40mm aérea
320kg/m' para concretos com Dmáx. zona submersa
ou

com Dmáx.
=
20mm
360kg/m para concretos

550 kg/m para qualquer situação


3. Relação água/cimento:
0,40 na zona de respingos
0,45 nasdemais zonas
Resistência mínima à compressão (28 dias):
4.
zona de respingos
3 4 MPa na
zonas
25,5 MPa nas demais
Abertura de fissuras na superflcie do componente:
5.
0,3 mm (50cm)
Cobrimento da armadura e m componentes espessos
6. 6 0 m m para
armaduras

na z o n a
submersa:
cordoalhas e fios de protensão
7 5 m m para
armaduras

na z o n a de respingos: 75 mm para cordoalhas e fios de protensão


100mm para
armaduras

na zona
aérea: 40mm para e fios de protensão
100mm para cordoalhas
esbeltos (K50cm):
armadura emcomponen tes
Cobrimento da do agregado graúdo
7.
dimensão máxima
característica
a
1 , 5 vezes nominal da armadura
diâmetro
vezes o
1,5
PAULO R0BER TO DO LAGO HEL ENE
46

ANEXO
de umidade relativa média anual e as isotermas das
Mapa do Brasil, com as zonas
temperaturas mínimas absolutas, para o ano de 1974

62 54 46 38
70

38
B8-

-16
16

24 o 740 24
mais de 80

250 50OKm
EImenos de 70
32
32
70 62 54 46 38

Fonte: Publicação IPT n° 1099, p. 11.

O mapa acima apresentado serve apenas como orientação prévia. Em função do desmatamento perma-
nente, da mudança de cultura cultivada em uma região e da própria industrialização (polos industriais) e
urbanização, o dlima das regiðes é permanentemente alterado. Ë sempre conveniente consultar dados
atuais e, se poss/vel, do local da obra,
recomendando-se:
a) ANUARIO ESTATI`TICO DO BRASIL Rio de Janeiro, Fundacão Instituto de Geografia e Estatísti
ca 1BGE, 1979. 856p. v.40.
b) NIMER, Edmon. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística IBGE, Superintendência de Recursos Naturais e Meio Ambiente Supren, 1979.
422p. (Recursos Naturais e Meio Ambiente, n°4).
QUESTOES sOBRE CORROSAO DE ARMADURAS

ue a oxidação dos aços laminados a quente -

classe A pode atéser benéfica, retardando d


Corrosão das barras expostas às intempéries nos canteiros de oDras
o
na maioria das vezes, protege
ua e o mecanismo de proteção do concreto às armaduras que,
aço contra a corrosão?
uma em Brasllia
duas estruturas exatamente iguais,
O ror que os riscos de corrosão das armaduras de
e outra no Rio de Janeiro, não são equivalentes?
exageradas? Em
ser consideradas
(NB-1/78) podem
4)Em que situações as exigências da NBR-6118
insuficientes?
que casos elas são se refere, ao
estabelecer
NBR-6118 (NB-1/78)
que a n o r m a
concretos a
6Quais as caracter ísticas dos mínima de cobrimento?
exigencias quanto à espessura
concreto à armadura deve

do cobrimento de
protendida, a espessura
trata de estru tura
se
Quando
ser maior ou menor? Justifique. causas? Quais?
mesma causa
ou há várias
corroem-se
devido a uma
armaduras sempre
/) As Quais? Por que?
aumentar o risco de corrosão? Como
podem muito tempo
8) Há agregados que no canteiro
de obras por
corro ída que ficou
barra de aço
Pode-se utilizar
uma
9)
fazer para aproveitá-la?
concreto
armado pode s e r estocadae
adequada
uma barra de aço para armazená-la
máximo que proceder para
10) Qual o período de tempo protendido?
Como deve-se
concreto

E se for de aço para deve-se


como
elevado,
tempo (período)
e c o n o m i c a m e n t e ?

expostos por
um
ficam
e esperas dos mesmos?
os a r r a n q u e s corrosão
que risco de da
11) Sempre evitar ou reduzir
o
corros o nas
diversas regiões
proceder para os riscos de salas etc.)
edifício), cozinhas,
um reservatórios,
(por exemplo térreo, pavimento,
último
estrutura
mesma
Numa
12)
(fundações, pilares, vigas, lajes, riscos de
corrosão?
mesma
onde mais
há contribuem para
iguais? Se há diferença, corrosão ou
são uma aceleração da mesmos podem
efeito colateral componentes
dos
como
certos
aditivos têm corrosão? Que aditivos e
de
13) Por que
de aparecimen to
aumentar os riscos
desfavorável?
e não o po-
sentido concretos simples
atuar n e s s e ser
utilizadas para produzir
podem
as areias e a água de mar

14) Por que concretos


armados e
protendidos?
da es-
dem para diferencial? Por que a heterogeneidade
concentração salinà
pilha de aeração ou riscos de corrosão?
que é
uma
15) O a u m e n t o dos
contribuir para o
trutura pode armaduras corroídas?
estruturas com
recuperar
adequados para
os procedimentos
16) Quais dentro do concreto velho, gera nova
um"germe" que, se deixado
pode ser considerada
AcorrosãoJustifique.
17)corrosão?
toda a extensão da barra? Justifique.
ou é necessário"descascar
18) Basta limpar os trechoscorrofdos
deve a elementos agressivos Incorporados
ao concreto por ocasião do seu
corrosão se
19) Quando a
devem ser os procedimentos de reparos?
amassamento, como

armaduras galvanizadas oU pintadas com epóxi para impedir a corrosão


20) E conveniente utilizar
Justifique.

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