Você está na página 1de 2

Aplicação de derivadas na engenharia

A derivada é utilizada para o estudo de taxas nas quais variam as


grandezas físicas. De modo geral, ela permite aplicar os seus conhecimentos a
qualquer quantidade ou grandeza, desde que ela seja representada por uma
função.

As aplicações da derivada são variadas onde ela está sempre relacionada a


uma taxa de variação. Se entende a derivada como coeficiente angular da reta
tangete, porém ela pode ser usada para indicar a taxa que o gráfico apresenta em
uma curva que deve subir ou descer. Entre as numerosas aplicações da derivada
podemos citar problemas relacionados à: tempo, temperatura, volume, custo,
pressão, consumo de gasolina, ou seja, qualquer quantidade que possa ser
representada por uma função.

Esses problemas podem ser reduzidos a determinar maior ou menor valor


de uma função em algum intervalo onde esse valor ocorre. Por exemplo, se o
tempo for a questão principal de um problema, pode-se estar interessado em
descobrir a maneira mais rápida de desempenhar certa tarefa (menor valor da
função), ou caso o custo seja a preocupação principal, pode-se também querer
saber o menor custo para desempenhar certa tarefa (maior valor de função). Outra
aplicação muito utilizada da derivada é com relação a taxas de variação ou taxas
relacionadas onde é possível relacionar variáveis como, por exemplo, é possível
relacionar a variação de uma variável em relação ao tempo e essa variável pode
está relacionada a um volume a uma distância a uma velocidade entre outros,
possibilitando assim a relação entre estas variáveis.

O cálculo e a engenharia estão intimamente associados, por exemplo, para


calcular áreas, volumes, cargas, resultante de carregamentos (em estruturas
planas e espaciais), centros de gravidade, centroides, momentos de inércia e
deformações, solucão de estruturas hiperestáticas (equaçôes elásticas).

Uma das utilizações na construção civil de derivadas é o projetos de


estruturas que usa as equações derivadas de teorias da elasticidade para
dimensionar as colunas, vigas e lajes. De acordo com o peso que esses
elementos vão suportar, além de sua peso próprio, e dos materiais utilizados
(concreto ou aço), as máximas tensões calculadas não podem exceder o seu
limite de escoamentos.

No dimensionamento de uma viga, por exemplo, a determinação dos


esforços de momentos fletor e esforço cortante têm importância fundamental.
Pode-se dizer de uma forma sucinta que o momento fletor submete as seções
transversais de uma viga comum a esforços de tração e compressão enquanto
que o esforço cortante solicita citadas seções a tensão de cisalhamento.

Portanto, ao se efetuar o dimensionamento de uma viga, quer seja esta


feita de concreto, aço, madeira, alumínio ou outro material apropriado, deve-se
dividir esta tarefa em duas etapas.

A primeira etapa é constituída pelo cálculo dos esforço principais que atuam
na estrutura; em outras palavras: devemos achar o maior valor do momento fletor
assim como o maior valor da força cortante que atuam na viga devivo os diversos
tipos de carregamento. A segunda etapa é fazer o dimensionamento da viga
propriamente dita, onde devem ser verificadas quais são as dimensões
necessárias da mesma para resistir aos esforços solicitantes.

O cálculo diferencial e integral permite encontrar as funções do momento


fletor e da força cortante em qualquer seção da viga. Encontrada a função que
possibilita calcular o momento fletor para determinado trecho de uma viga, ao
derivar esta função encontra-se outra f(x) que dá, desta vez, o esforço cortante
para o trecho considerado.

Você também pode gostar