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ETEC - Jardim Ângela

João Vitor Moreira Maia


Julia Santana Xavier
Maria Eduarda Rebouças Lopes
Nicolas Santos Cruz
Suellen Silva Ferreira

2°A (ETIM administração)

Disciplina: G.E.I

Professor: Joice

2020
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Sumário
1.Introdução ....................................................................................................... 4

2. Refugiado educacional: Steve Jobs (Apple) ................................................... 5

3. Refugiada feminina: Adriana Costa (Fortes Assessoria) ................................ 6

4. Refugiada corporativa: Carolline Silva (Caixa de festas infantis) ................... 7

5. Refugiado dos Pais: Eloi D’Avila (Grupo Flytour) ........................................... 8

6. Refugiado Estrangeiro: David Vélez (Nubank) ............................................... 9

7. Refugiada do Lar: Ângela Carvalho (AC Cozy-Wear) .................................. 11

8. Conclusão .................................................................................................... 13

9.Bibliografia..................................................................................................... 14
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Sumário de Figuras

Figura 1 - Steve Jobs, Criador de Apple ............................................................ 5

Figura 2 - Equipe de mulheres Fortes assessoria .............................................. 6

Figura 3 - Carolline Silva e uma representação do seu trabalho ........................ 7

Figura 4 - Eloi D'Avila em uma apresentação de sua empresa Grupo Flytour ... 9

Figura 5 - David, criador da Nubank ................................................................. 10

Figura 6 - Ângela Carvalho vestida com uma peça de sua loja........................ 11


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1.Introdução

A presente pesquisa tem como foco principal apresentar histórias de


pessoas que resolveram sair da sua zona de conforto nas mais diversas áreas e
encarar algo novo no meio empreendedor. No decorrer do estudo exibimos seis
tipos de empreendedores refugiados de diferentes categorias, mas que
compartilham do mesmo objetivo, inovar em meio a dificuldade.
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2. Refugiado educacional: Steve Jobs (Apple)

O tão conhecido Steve Jobs foi um empreendedor audacioso, ele fazia


faculdade na Reed College mas não estava satisfeito com o curso, 6 meses
depois largou sua faculdade para arriscar em seu próprio negócio, e junto de seu
amigo Steve Wozniak, e criaram uma “fábrica” de computadores na garagem dos
pais de Jobs, e saindo oferecendo seu novo produto para comércios, mas de
início eles vendiam somente a placa mãe dos computadores, então não teve
muito sucesso, então planejaram e começaram a vender PC’s prontos, com
teclado e mouse, e não somente para comércios, mas para os próprios
consumidores. Assim eles foram os primeiros a vender a ideia dos computadores
para o consumidor e não somente para empresas, lançando o “Apple I” e nisso
já veio o nome de sua empresa “Apple

Figura 1 - Steve Jobs, Criador de Apple

Com passar do tempo suas criações mudaram o mundo dos


computadores, deixando-os mais baratos e compactos. Em 1984 o Macintosh foi
lançado se tornando um sucesso de vendas, na mesma época Jobs foi demitido
de sua empresa por intervir na tática das vendas. Mas depois retornou como
CEO com uma nova equipe e em seguida lançou o ‘Ipod” reinventando a
indústria fonográfica, em 2007 o iphone, fazendo assim a Apple do que ela é
hoje, mas infelizmente faleceu aos 56 anos devido a um câncer pancreático.
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3. Refugiada feminina: Adriana Costa (Fortes Assessoria)

Adriana Costa é uma empreendedora dona da "Fortes Assessoria" uma


empresa formada somente por mulheres.

O foco principal da empresa é no ramo do petróleo e do gás, e esse


mercado é praticamente dominado por homens, porém, Adriana e suas sócias
criaram a empresa para quebrar esses padrões. Adriana diz já ter trabalhado em
diversas outras companhias, mas ela e suas companheiras sempre tinham que
trabalhar em dobro por conta da desconfiança e isso foi um dos fatores que fez
ela querer abrir sua empresa. Após abri-la Adriana pode achar pessoas que
pensavam igual a ela e estavam à procura de um lugar onde elas se sentissem
mais aceitas e pudessem desempenhar o melhor possível sem serem julgadas
por seu gênero.

Figura 2 - Equipe de mulheres Fortes assessoria

Uma das sócias da empresa ressalta ainda que, por ser uma empresa
onde só há mulheres, o dia a dia é diferente e encarado com outro olhar pois
todas respeitam os talentos individuais de cada funcionárias. Além disso ela fala
também sobre a relação de todas.

“Temos além do olhar empresarial, um olhar de mãe, pois formamos uma


grande família."
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4. Refugiada corporativa: Carolline Silva (Caixa de festas

infantis)

Como muitas pessoas que foram afetadas pelo Corona Vírus, Carolline
Silva de 28 anos, técnica em hotelaria, também foi afetada no lado financeiro
com a crise, decidindo rapidamente virar empreendedora.

Ex funcionária de um departamento de eventos no hotel de São Paulo, ela


sempre teve um objetivo em querer empreender e apostar em festas infantis. E
com a pandemia foi rápida em enxergar uma oportunidade no meio disso tudo
para ter acesso a esse ramo que desejava assim lançando um produto inovador.

Usando caixas de MDF que são projetadas por seu marido e tiradas do
papel por um marceneiro, junto com o material da papelaria para uma festa com
o tema de sereia lhe custaram R$ 2.000, esse foi o primeiro trabalho da
empreendedora. Depois disso bastaram somente algumas postagens nas redes
sociais Facebook e Instagram para que os pedidos começassem a chegar com
frequência. Carolline disse em entrevista que o seu primeiro vídeo alcançou
8.000 pessoas em poucas horas (8.000 visualizações).

Iniciando seu novo projeto de empreendedorismo a partir de 8 de julho em


semanas ele já era uma febre, e desde então vem vendendo muitas festas
infantis com temas variados a pedido dos clientes por R$ 450,00 cada uma delas.

Figura 3 - Carolline Silva e uma representação do seu trabalho


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Em suas caixas decoradas além da decoração obviamente, vai


acompanhada de bolo, doces e salgados para até sete pessoas, conseguindo
também uma parceria que fornece os itens de alimentação. As encomendas de
suas festas são pagas antecipadamente pelos seus clientes e eles tem o direito
de ficar com a caixa por até cinco horas. Carolline faz a entrega de seus próprios
produtos, e cobra o frete á ida ao endereço. A empreendedora fala que seu
negócio deu super certo e que pretende continuar depois a abertura dos bufês
após a pandemia, pois ela afirma que vai ser uma alternativa boa para quem não
pode investir em grandes festas, a agilidade que que Carolinne teve e a prática
foram eficazes para o sucesso de seu novo negócio.

5. Refugiado dos Pais: Eloi D’Avila (Grupo Flytour)

Eloi D’Avilla nasceu em Rio Negro no estado do Rio Grande do Sul, criado
pela sua irmã, ele fugiu de casa quando tinha apenas 9 anos de idade pois era
muito maltratado pelo seu cunhado alcoólatra e pela sua própria irmã, quando
fugiu foi encontrado e mandado de volta para a casa onde morava pelo juizado
de menores, mas logo depois foi embora novamente.

Consequentemente ele foi para a cidade de São Paulo, ficou nas ruas,
trabalhou de engraxate, vendedor de jornal, também na rodoviária do Tietê,
quando ficou mais velho mudou-se para o Rio de Janeiro, após conseguir juntar
dinheiro suficiente, lá trabalhou de guardador de carros em um hotel de luxo
como o “Copacabana Palace”, onde conheceu sua primeira entrada para o
mundo dos negócios, um guia turístico que lhe sugeriu um emprego de office boy
em uma agência de viagens o “Stella Barros Turismo”. Ele dormia no sofá da
empresa pois não tinha moradia. Seu primeiro salário serviu para consertar algo
que almejava a tempo que era arrumar seus dentes quebrados, por causa de um
soco que levou de um dos seus familiares.

Em meados de 1974 com o dinheiro que arrecadou abriu sua primeira


empresa chamada: EDO representações. Essa empresa vendia bilhetes aéreos
de uma companhia de voo no Paraguai, isso aconteceu porque Eloi não achava
as agências boas o suficiente para as vendas de seus produtos. A EDO foi o
início do que mais tarde se tornaria o Grupo Flytour que atualmente tem mais
de 3 mil colaboradores espalhados pelo Brasil com mais de 220 pontos de
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vendas, contando com as franquias. Sendo a empresa de Eloi o líder de


emissões de bilhetes aéreos na América Latina e a maior de Bussiness travel
do Brasil.

Figura 4 - Eloi D'Avila em uma apresentação de sua empresa Grupo Flytour

O grupo Flytour nos últimos 14 anos cresceu 384%, e em 2018 seu


faturamento total foi de R$ 6,1 Bilhões de Reais.

6. Refugiado Estrangeiro: David Vélez (Nubank)

A história da empresa começa quando o CEO e fundador da organização,


David Vélez, teve que passar por péssimas experiências com os serviços
financeiros. Incluindo a xenofobia.

David Vélez nasceu em Medellín, segunda maior cidade da Colômbia, e


terminou o ensino de base e colegial onde, durante todo esse período de sua
juventude, seus pais lhe diziam que para ter sucesso em sua carreira profissional
ele deveria ser seu próprio chefe.

Portanto, seguindo este conselho, David ingressou no curso de


engenharia e finanças da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e
começou sua carreira no mercado financeiro, seguindo nela até mudar para o
mercado de investimento de risco, em 2008.
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Em 2011, Vélez veio ao Brasil para gerenciar a operação da Sequoia, uma


companhia de capital de risco – que, aliás, é uma das investidoras do Nubank.

David afirma que ter uma visão de imigrante o ajudou a empreender. O


fundador sempre teve o sonho de empreender, mas, ao chegar ao Brasil, teve
uma experiência um tanto que desagradável com o serviço financeiro brasileiro.
Enfrentando dificuldades para abrir uma conta bancária, Vélez viu uma
oportunidade de revolucionar esse mercado unindo três coisas: tecnologia,
design e um serviço voltado para a cliente.

O empreendedor levou esse conceito (do Nubank) para muitas pessoas


do mercado, e todos diziam que, por não conhecer o Brasil, não iria conseguir
concorrer com os grandes bancos nacionais. Seis anos depois, a empresa teve
mil e oitocentos funcionários e doze milhões de clientes.

Figura 5 - David, criador da Nubank

Junto da Brasileira Cristina Junqueira, do americano Edward Wible, David


fundou o Nubank em 2013 sendo hoje o maior banco digital independente do
mundo.
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Ainda agora, falando um pouco sobre a empresa, o Nubank é uma


organização que usa a tecnologia e design para desenvolver às pessoas o
controle sobre a sua própria vida financeira. Criando produtos simples e
transparentes, que dão liberdade e respeitam os clientes, tendo funcionários
trabalhando dia e noite para atendê-los da melhor forma.

Seu primeiro lançamento foi o cartão de crédito gratuito sem taxa ou


anuidades e, além dele, o Nubank lançou um programa de benefícios de cartão
de crédito com pontos que nunca expiram, o Nubank Rewards, e uma conta
digital, com transferências ilimitadas, onde seu dinheiro rende mais do que na
poupança.

Hoje em dia, o Nubank possui mais de vinte milhões de clientes.

7. Refugiada do Lar: Ângela Carvalho (AC Cozy-Wear)

Ângela Carvalho, consultora e empresária de 52 anos, encontrou no


empreendedorismo a satisfação profissional que tanto desejava. Mãe de dois
filhos de 18 e 22 anos, Ângela a alguns anos atrás tomou a decisão de criar a
AC cozy-wear, lançado uma marca de roupas inovadora no mercado nacional.

Figura 6 - Ângela Carvalho vestida com


uma peça de sua loja
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A produção de sua marca tem o foco em peças confortáveis que podem


ser utilizadas dentro de casa como pijamas, mas que também são ótimas peças
para sair, já que todas foram inspiradas em mulheres modernas que estão
procurando a praticidade. A AC cozy-wear investe em conforto e praticidade para
produzir pijamas e peças confortáveis.

Para Ângela, conciliar a vida de empresária e mãe não é uma tarefa fácil,
mesmo que já tenha filhos crescidos, mas isso não faz do empreendedorismo
um peso em sua vida, pelo contrário, é algo que ela buscava e conseguiu
encontrar. Hoje Ângela diz que conseguiu encontrar um equilíbrio entre a vida
pessoal e profissional, e sempre que tem oportunidade, ela busca encorajar
outras mulheres a seguirem os seus sonhos independentemente da
responsabilidade que é ter uma família.
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8. Conclusão

A pesquisa apresentada sobre os empreendedores e como conquistaram


seu lugar no mercado são marcantes, individuais e inspiradoras, mostra-se a
trajetória de vida que o refugiado de cada categoria teve para chegar aonde está
hoje, uma superação de cada um dos lados e mostrando que o mundo dos
negócios é sim um lugar de muitas oportunidades, realização de desejos e
objetivos. Podemos muito aprender com esses empreendedores e tirar muitas
lições.

Como Steve Jobs, que saiu de algo que não estava lhe agradando e
seguiu com a criação de seus dispositivos dando uma inovação e oportunidade
as pessoas de terem seu próprio computador e com isso foi deixando o mundo
dessas máquinas cada vez melhor.

E a Adriana que acreditou em si mesma e provou sim que as mulheres


podem fazer coisas que os homens fazem no mundo dos negócios sem precisar
da desconfiança se são realmente boas no que estão fazendo, marcando assim
seu legado no mercado.

Aprendemos que, ser ágeis como a Carollina e abraçar as oportunidades


que estão nos rodeando podem garantir o nosso sucesso e trazer uma inovação
boa para o público.

O Eloi ensina que por mais que as coisas estejam difíceis sempre
devemos continuar com nosso objetivo, e sucessivamente fugir daquilo que nos
oprime por mais que no começo seja difícil.

David mostra que podemos superar os preconceitos e alcançar tudo o que


queremos e que temos a capacidade de acreditar em nós mesmos para as
coisas darem certo.

E com a Ângela compreendemos que apesar das responsabilidades de


ter uma família, não é impossível criar um negócio e inovar fazendo o que gosta.
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9.Bibliografia

DILVA FRAZÃO. Biografia de Steve Jobs - eBiografia. eBiografia. Disponível em:

https://www.ebiografia.com/steve_jobs/ . Acesso em: 20 Feb. 2021.

ESTARQUE, Marina. Série de TV conta trajetória de imigrantes que criaram

grandes empresas no país. Folha de S.Paulo. Disponível em:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/08/serie-de-tv-conta-trajetoria-de-

imigrantes-que-criaram-grandes-empresas-no-pais.shtml . Acesso em: 20 Feb.

2021.

PINHO, Flávia G. Conheça a história de microempresários que criaram negócios

na pandemia. Folha de S.Paulo. Disponível em:

https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/09/conheca-a-historia-de-

microempresarios-que-criaram-negocios-na-pandemia.shtml . Acesso em: 20

Feb. 2021.

SUNO RESEARCH. Eloi D’Avila de Oliveira. Suno Research. Disponível em:

https://www.suno.com.br/tudo-sobre/eloi-

davila/#:~:text=Eloi%20D’Avila%20%C3%A9%20o,neg%C3%B3cios%20e%20

3%20mil%20colaboradores. . Acesso em: 20 Feb. 2021.

TIME NEON. 8 histórias de empreendedores que começaram do zero.

Neon.com.br. Disponível em: https://focanodinheiro.neon.com.br/empreender/8-

historias-empreendedores-comecaram-zero . Acesso em: 20 Feb. 2021.

VIVAMODASEMCRISE; VIVAMODASEMCRISE. Para inspirar: 4 histórias de

mulheres mães empreendedoras | Moda Sem Crise. Moda Sem Crise.

Disponível em: <http://modasemcrise.com.br/para-inspirar-4-historias-de-

mulheres-maes-empreendedoras/>. Acesso em: 21 Feb. 2021.


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Nubank – Conheça a história do melhor banco brasileiro –

iFinance. Ifinance.com.br. Disponível em: <https://www.ifinance.com.br/nubank-

conheca-a-historia-do-melhor-banco-brasileiro/>. Acesso em: 21 Feb. 2021.

Disponível em: <https://blog.nubank.com.br/historia-fundador-nubank-serie-

history/>. Acesso em: 21 Feb. 2021.

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