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PUC-SP
WILLIAM CORNETTA
DOUTORADO EM DIREITO
São Paulo
2016
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Secretaria Acadêmica – Processamento de Dissertações e Teses
WILLIAM CORNETTA
DOUTORADO EM DIREITO
São Paulo
2016
Banca Examinadora:
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
Dedico este trabalho aos meus
queridos pais, suportes e referências
constantes, que não mediram esforços
para que eu concluísse mais uma
etapa na minha vida.
Aos meus dois irmãos, Lilian e Luiz,
pelo apoio e incentivo que deram para
a conclusão deste trabalho.
Por fim, e acima de tudo, a minha
esposa Juliana, por todo amor,
amizade, companheirismo, suporte e
paciência durante a minha jornada na
PUC e por todo o tempo que estamos
juntos.
AGRADECIMENTOS
(Giles Slade)
RESUMO
The background theme of this work is the consumer society, in particular the
obsolescence as a technique applied to products. Considering the disposable
consumer context accepted and adopted by the current society, we intend to
demonstrate that obsolescence is an artifice used in the production to induce
repetitive consumption and at the same time the protective and reparatory
mechanisms provided for under the Brazilian Consumer Law (“CDC”) are fragile to
protect consumers against such practices. Therefore, it must be understood the
artifice of obsolescence in practice and some cases will be used to demonstrate
their presence in products placed on the market, from there, analyze the existence
of preventive or reparatory mechanisms at the CDC for consumer protection. As
methodological support, research adopts the main instruments deductive
reasoning and the technical literature. After the introduction, the framework that
supports the study develops into seven chapters, specifically for: dealing with
consumer society, history, concept and typology of obsolescence, and application
of device obsolescence in society according to the typology of Giles Slade
(obsolescence technical, psychological obsolescence and planned obsolescence);
and confront each obsolescence mode with preventive mechanisms and willing
reparatory the CDC to establish the existence or not (brittleness) of consumer
protection in this endeavor. The study also collates some specific cases such as
the case of Ford vs. General Motors, fashion and design, Phoebus Cartel,
Windows and Intel Association, among others. In conclusion, it can be said that
obsolescence is the resource or strategy used by many providers to induce
consumers to perform repetitive purchases of products motivated by psychological
factors, technological, functional or mercadológicos, and the CDC has no
preventive mechanisms or robust reparatory for consumer protection against
deliberate practice of planned obsolescence.
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14
2 OBSOLESCÊNCIA ......................................................................................... 33
2.1 HISTÓRIA DA OBSOLESCÊNCIA ............................................................... 35
2.2 CONCEITO DE OBSOLESCÊNCIA ............................................................. 45
2.3 TIPOLOGIA DA OBSOLESCÊNCIA ............................................................. 51
2.3.1 Estudo do Comitê Econômico e Social Europeu sobre
obsolescência ................................................................................................... 60
2.3.2 A tipologia de classificação de Giles Slade como base para comprovar
a presença da obsolescência no mercado brasileiro .................................... 63
4 OBSOLESCÊNCIA TÉCNICA......................................................................... 72
4.1 COMO O ARTÍFICO É COLOCADO EM PRÁTICA PELO FORNECEDOR 72
4.2 CASOS DE OBSOLESCÊNCIA TÉCNICA ................................................... 73
4.2.1 Ford versus General Motors – Caso 1 ................................................... 73
4.3 ANÁLISE DOS MECANISMOS PREVENTIVOS OU REPARATÓRIOS
DISPONÍVEIS NO CDC ...................................................................................... 74
CONCLUSÃO................................................................................................... 163
1
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo. Tradução: Fernanda Eugenio. 1. ed. Rio de Janeiro: Mauad, 2003. p. 1.
15
diversas vezes ao longo do dia. Essa dinâmica, observa Almeida 2, faz o consumo
tornar-se parte indissociável da vida do ser humano, independente da classe social
e da faixa de renda a que pertença.
Na ciranda do consumo entre fornecedores e consumidores, os primeiros,
inspirados no modelo capitalista, têm buscado a maximização do lucro.
Inicialmente, passaram a reduzir seus custos, otimizar a operação, melhorar seus
processos internos, logistícios e de fabricação com o objetivo de aumentar os
ganhos, mas esses esforços não foram suficientes e a busca do lucro máximo se
tornou uma corrida desenfreada. Com o propósito de aumentar as vendas, outras
estratégias passaram a ser utilizadas para criar produtos individualizados e
estimular as compras repetitivas.
As técnicas de marketing são muito importantes para saciar o desejo do
fornecedor de vender cada vez mais. Mas não é só. Hoje são aplicadas técnicas
de obsolescência aos produtos para induzir o consumidor a realizar compras
repetitivas.
A obsolescência fica caracterizada quando o fornecedor lança uma nova
versão do produto com uma nova funcionalidade, quando cria fatores
mercadológicos, psicológicos ou, ainda, quando lança mão de métodos de
persuasão para influenciar o consumidor a considerar o produto que já possui
menos atrativo e então realizar a compra de um novo para substituir o anterior. No
caso extremo, o fornecedor deliberadamente usa a sua engenharia, o seu know
how, para introduzir no produto mecanismos que concorram para a redução da sua
vida útil, que pode resultar na impossibilidade de manutenção ou uso de partes e
peças de menor qualidade, ou mesmo fazer com que o produto, a partir de
determinado tempo de uso, torne-se incompatível com o padrão daqueles mais
novos colocados no mercado. Essas estratégias e técnicas persequidas por muitos
fornecedores para inflar suas vendas têm nome: obsolescência.
A constatação de que navegam no mar do mercado do consumo produtos
feitos para “quebrar” ou para durar pouco foi o que deu guarida ao presente
estudo, em especial quando se verifica que, pelo lado da doutrina, a obsolescência
2
ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor. 3. ed. rev., atual. e ampl. São
Paulo: Saraiva, 2002. p. 1.
16
3
Esse método se aplica a “[...] qualquer caso que se estude em profundidade pode ser considerado
representativo de muitos outros ou até de todos os casos semelhantes, o método monográfico
consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou
comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A investigação deve examinar o tema
17
7
DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. Mundo dos bens para uma antropologia do consumo.
Tradução Pínio Dentzien. 1. ed. 2 reimp. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 2009. p. 101.
8
DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. Mundo dos bens para uma antropologia do consumo, p.
101.
9
DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. Mundo dos bens para uma antropologia do consumo, p.
102.
10
FORGIONI, Paula Andrea. A evolução do direito comercial brasileiro: da mercancia ao mercado.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. p. 221.
20
11
NEIL, MacGregor. A história do mundo em 100 objetos. Tradução Berilo Vargas. 1 ed. Rio de
Janeiro: Intrínseca, 2013. p. 27.
12
PETROSKI, Henry. A evolução das coisas úteis, garfos, latas, zíperes e outros objetos do nosso
cotidiano. Tradução Carlos Irineu W. da Costa. Revisão técnica, Suzana Herculado-Houzel. Rio de
Janeiro: Jorgem Zahar, 2007. p. 12.
13
ECO, Umberto; ZORZOLI, G.B. The picture history of inventions: from plough to polaris. Nova
York: Macmillan, 1963. p. 11.
14
NEIL, MacGregor. A história do mundo em 100 objetos, p. 16.
15
BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do mundo. São Paulo: Fundamento Educacional, 2012.
p. 2.
16
NEIL, MacGregor. A história do mundo em 100 objetos, p. 27.
17
NEIL, MacGregor. A história do mundo em 100 objetos, p. 41.
21
18
NEIL, MacGregor. A história do mundo em 100 objetos, p. 43-44.
19
DAY, Clave. A history of commerce. New edition – reprinted. New York: Longmans, green and
Co., 1921. p. 9.
20
ROCHE, Daniel. História das coisas banais: nascimento do consumo nas sociedades do século
XVII ao XIX. Tradução de Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 26.
21
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 21.
22
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 21.
23
MCKENDRICK, Neil. The consumer society. Bloomington: Indiana University Press, 1982. p. 9.
No original: “The consumer revolution occurred in England in the eighteenth century with the
Industrial Revolution. For the consumer revolution was the necessary analogue for the Industrial
Revolution, the necessary convulsion on the demand side of the equation to match the convulsion of
the supply side All classes participated in this revolution, characterized by a new prosperity and new
production techniques and marketing. The consumer revolution is decisive in the history of human
experience”.
22
24
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 30.
25
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 1.
26
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 1.
23
27
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 1.
28
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 1.
29 th
STEARNS, Peter N. The Industrial Revolutions in world history. 4 . ed. Doulde, USA: Westview
Press, 2013. p. 1.
30
STEARNS, p.eter N. The Industrial Revolutions in world history, p. 1.
31
BAUMANN, Zygmunt. Vida para o consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. p. 53.
24
32
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 1.
33
SODRÉ, Marcelo Gomes. A construção do direito do consumidor: um estudo sobre as origens
das leis principiológicas de defesa do consumidor. São Paulo: Atlas, 2009. p. 10.
34
BEHREND, Chirstoph. Consequences of planned obsolescence for consumer culture and the
promotional self. United Kingdom: University of Leicester Grin – Publish & Find Knowledge, 2004. p.
4.
35
ITURRASPE, Jorge Mosset. Como contractar en una economia de mercado. Buenos Aires:
Rubinzal-Culzoni, 1997. p. 178.
36
ITURRASPE, Jorge Mosset. Como contractar en una economia de mercado, p. 178. No original:
“con motivo del marketing, de la publicidade, de la necessidad de vender más para producir más – y
obtener mayores ganancias – há visto multiplicadas sus necesidades: en número y en calidad. Y a
todas las siente, las vive como ´necesidades primaris y urgente´. Es la sociedade del confort, del
bienestar, de la opulencia, del ´tener´más y más cosas, como signo de la relación personal, da
satisfación, de la felicidade.”
25
37
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Reimp. Lisboa: Edições 70, 2008. p. 268.
38
BARBOSA, Livia. Sociedade de consumo. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. p. 12.
39
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo, p. 264.
40
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo, p. 264.
41
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo, p. 264.
42
BARBOSA, Lívia; CAMPBELL, Colin. Cultura, consumo e identidade. Rio de Janeiro: Ed. da FGV,
2006. p. 21.
43
BARBOSA, Lívia; CAMPBELL, Colin. Cultura, consumo e identidade, p. 21.
26
Segundo Lipovetsky:
44
LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal. Ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 11.
45
ARRUDA ALVIM. Cláusula abusivas e seu controle no direito brasileiro. Revista de Direito do
Consumidor, São Paulo, RT, n. 20, p. 25-70, out.-dez. 1996., p. 29-30.
46
SCHMITT, Cristiano Heineck. Cláusulas abusivas nas relações de consumo. 2. edição revista,
atualizada e ampliada. Biblioteca de Direito do Consumidor, v. 27. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2008. p. 73.
47
ROCHE, Daniel. História das coisas banais: nascimento do consumo nas sociedades do século
XVII ao XIX, p. 330.
48
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 1.
49
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 58.
27
E complementa:
50
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 58.
51
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 58.
52
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 59.
53
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 1.
54
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 62.
28
55
McCRACKEN, Grant. Cultura & Consumo – novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e
das atividades de consumo, p. 63.
56
ROCHE, Daniel. História das coisas banais: nascimento do consumo nas sociedades do século
XVII ao XIX, p. 34.
57
ROCHE, Daniel. História das coisas banais: nascimento do consumo nas sociedades do século
XVII ao XIX, p. 34.
58
LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaios sobre a sociedade de hiperconsumo, p. 76.
29
59
LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaios sobre a sociedade de hiperconsumo, p. 76-
78.
60
LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaios sobre a sociedade de hiperconsumo, p. 95-
96.
61
LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaios sobre a sociedade de hiperconsumo, p. 13-
14.
62
LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaios sobre a sociedade de hiperconsumo, p. 95-
94.
63
LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaios sobre a sociedade de hiperconsumo, p. 95-
94.
30
64
SCHWERINER, Mario Ernesto René. Comportamento do consumidor: identificando necejos e
supérfluos essenciais. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 151-152.
65
SCHWERINER, Mario Ernesto René. Comportamento do consumidor: identificando necejos e
supérfluos essenciais, p. 152, 159.
66
SCHWERINER, Mario Ernesto René. Comportamento do consumidor: identificando necejos e
supérfluos essenciais, p. 154.
67
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo, p. 77.
31
68
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben. Brooklyn, New York: IG
Publishing, 1988. p. 25. (Ebook).
69
PACKARD, Vance. The waste makers, p. 25-26.
70
PACKARD, Vance. The waste makers, p. 26.
71
PACKARD, Vance. The waste makers, p. 27, 28.
72
O artigo pode ser visto em: GOOGLE. Livros. Disponível em:
<https://books.google.com.br/books?id=xlYEAAAAMBAJ&lpg=PP1&pg=PA43&redir_esc=y#v=onep
age&q&f=true>. Acesso em: 12 set. 2015.
32
O artigo trazia uma foto com uma série de utensílios descartados e completava o
chamado com a seguinte afirmação: “produtos descartáveis reduzem as tarefas
domésticas”73.
A matéria destacava que não era mais necessário despender diversas
horas realizando a tarefa de limpeza porque era possível adquirir produtos que
depois de usados poderiam ser descartados e os exemplos apresentados eram
guardanapos, fraldas, bacias de alimentação para animais, frigideiras e
churrasqueiras descartáveis.
Os produtos descartáveis eram, assim, uma solução fantástica para todos
os problemas, ou seja, depois de usados uma vez eram jogados no lixo.
Slade, sobre o tema, observa que a cultura do descartável (“desposal
culture” ou “throwaway ethics”) começou principalmente pelo fato de produtos e
matérias-primas serem mais baratos para as indústrias.74
Cooper alerta que o lixo nos países industrializados cresceu na mesma
taxa que a economia, ou seja, ambos cresceram cerca de 40% nos últimos trinta
anos. Observa ainda que o crescimento da cultura do descarte na nossa sociedade
tem sido abordado de forma pouco adequada, como reflexo da democracia liberal.
Contudo, já se começa a formar um consenso de que grandes ameaças para a
sociedade passam a surgir no médio e no longo prazos, uma vez que o meio
ambiente tem uma capacidade limitada de absorver os impactos causados pela
extração imensurável de matérias-primas e a consequente produção de
lixo/poluição.75
Esse é um problema sério que se coloca na mesa: a dicotomia de posições
existentes hoje na sociedade com relação à cultura de produtos descartáveis e à
finitude dos recursos naturais, ante o argumento de que o planeta não tem como
suportar este tipo de cultura por longas gerações.
Todo esse contexto é o ambiente fértil para os fornecedores utilizarem
artifícios como a obsolescência para induzir o consumidor a realizar compras
repetitivas de produtos.
73
Tradução livre de “Disposable itens cut down household chores”.
74
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America. First Harvard University
Press paperback edition. Cambridge, USA: Havard University Press., 2007. p. 13.
75
COOPER, Tim. Slower consumption – Reflections on product life span and the throwaway
society. Jornal of Industrial Ecology, Massachusetts Institute of Technology and Yale University, v.
9, n. 1-2. 2005. p. 52, 53.
33
2 OBSOLESCÊNCIA
76
SHIRKY, Clay. Newspapers and thinking the unthinkable. Edge.org. Disponível em:
<https://www.edge.org/conversation/clay_shirky-newspapers-and-thinking-the-unthinkable>. Acesso
em: 22 abr. 2016.
77
Apud GROSSMAN, Anna Jane. Obsolete – an encyclopedia of once-common things passing us
by. New York: Abrams Image, 2009. p. 15.
34
78
STORY OF STUFF PROJETC. The story of stuff. 2015. Disponível em: <http://storyofstuff.org/>.
Acesso em: 30 mar. 2015. No original: “Out enormously productibe economy… demands that we
make consumption our way of life, that we convert the buying and use of goods into rituals, that we
seek our spiritual satisfaction, our ego satisfaction, in consumption we need things consumed,
burned up, replaced and discarded at an ever-accelarating rate.”
79
ROBÔS (título original Robots). Direção: Chris Wedge, Carlos Saldanha. Produtor: Jerry Davis,
John C. Donkin, Bob Gordon, William Joyce, Christopher Meledandri, Lorne Orleans. Hollywood
(CA), USA. Twientieth Century Fon Animation and Blue Sky Studios. [Distribuidor brasileiro Fox
Films]. Digital 35 mm (spherical) (Kodak Vision 2383) e 70 mm (horizontal) (IMAX DMR blow-up)
(Kodak Vision 2383), Color, (91min), março 2005.
35
80
COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU. Parecer. “Por um consumo mais sustentável: O
ciclo de vida dos produtos industriais e informação do consumidor a bem de uma confiança
restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 2. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
81
HG.ORG. Legal Resources. Planned obsolescence – Shouldn´t be an offense punishable like any
deception. Disponível em: <http://www.hg.org/article.asp?id=33946>. Acesso em: 6 abr. 2015.
82
COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU. Parecer. “Por um consumo mais sustentável: O
ciclo de vida dos produtos industriais e informação do consumidor a bem de uma confiança
restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 2. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
83
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 3, 4.
36
84
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 50.
85
LONDON, Bernard. Ending the depression through planned obsolescence. New York: Sef-
published, 1932. p. 1.
86
LONDON, Bernard. Ending the depression through planned obsolescence, p. 1-2.
87
LONDON, Bernard. Ending the depression through planned obsolescence, p. 2.
88
LONDON, Bernard. Ending the depression through planned obsolescence, p. 2.
37
funcionar. Por outro lado, caso a pessoa decidisse manter o produto após o prazo
definido pelo governo, deveria pagar uma taxa pelo uso do bem obsoleto.89
Quando lançou essas ideias, London considerava que existia uma
“abundância” de recursos e commodities capazes de manter o ciclo produtivo no
mercado e que tal circunstância permitia ao governo rever o prazo de vida útil dos
produtos, conforme a necessidade.90 Desta feita, seria mais econômico destruir
produtos sem uso ou mesmo obsoletos do que assumir o risco de destruir ativos
mais importantes como a vida humana, a saúde e a confiança da população.91
A obsolescência programada, nesse sentido, era concebida como um
processo positivo para a sociedade.
Em 1922, apesar de não abordar diretamente a questão da obsolescência,
Chase relatou que as indústrias da época focavam sua produção apenas na
questão do lucro e que a melhor forma de incentivar o processo produtivo era criar
uma cultura de consumo de produtos descartáveis.92 O foco do economista era o
desperdício e a ineficiência das práticas de produção93, analisando também a
questão de empresas produzirem com distinção entre produtos que atendiam a
uma necessidade da população e outros que consideravam uma extravagância. 94
Conforme o relato de Slade, um pouco antes de London, em 1928, Justus
George Frederick cunhou o conceito de “obsolescência progressiva”, em artigo
preparado para a revista Advertising and Selling. Na verdade, foi uma tentativa de
mudar a forma como os americanos pensavam o papel da propaganda e do
design, e utilizavam como bandeira a mudança do Ford Modelo T para o Ford
Modelo A.
A ideia era incitar a compra de produtos novos, mais eficientes, atualizados
e de novo estilo, em substituição ao antigo pensamento de usar produtos até o seu
desgaste ou até o fim da sua vida útil. Além disso, tentou suavizar o conceito de
obsolescência, reduzindo seus aspectos negativos, ao justapor o conceito positivo
“progressivo” ao de progresso.95.
89
LONDON, Bernard. Ending the depression through planned obsolescence, p. 2.
90
LONDON, Bernard. Ending the depression through planned obsolescence, p. 3.
91
LONDON, Bernard. Ending the depression through planned obsolescence, p. 6.
92
CHASE, Stuart. The challenge of waste. New York: League for Industrial Democracy, 1922. p. 26.
93
CHASE, Stuart. The challenge of waste, p. 6-7.
94
CHASE, Stuart. The challenge of waste, p. 8-9.
95
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 58.
38
96
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 58.
97
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 66-67.
98
SCHUMPETER, Joseph A. Capitalism, socialism and democracy. Fifth edition 1976. New York:
Taylor & Francis e-Library, 2003. p. 82-83.
99
MÉSZÁROS, István. Produção destrutiva e Estado capitalista. São Paulo: Ensaio, 1989. p. 16.
(Cadernos Ensaio V – Série Pequeno Formato).
100
MAZUR. Paul M. American prosperity: its causes and consequences. London: Jonathan Cape,
1928. p. 28.
39
101
No original: “wear alone [...] (is) too slow for the needs of American Industry. And so the high-
priests of business elected a new God to take its place along with – or even before – the other
household god . Obsolescence was made supreme”.
102
GREGORY Paul M. A theory of purposeful obsolescence. Southern Economic Journal, University
of North Carolina – United States of America, 14(1), p. 24-45, jul. 1947. p. 24.
103
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 152.
104
STEVEN, Brooks. Planned obsolescence: the desire to own a little newer and a little better, a
little soone than necessary. Disponível em: <http://www.brooksstevenshistory.com>. Acesso em: 9
mar. 2015.
105
STEVEN, Brooks. Planned obsolescence: the desire to own a little newer and a little better, a
little soone than necessary. Disponível em: <http://www.brooksstevenshistory.com>. Acesso em: 9
mar. 2015. No original: "As designer we make goods, sell them to people, and the following year
40
o slogan de ter “alguma coisa mais nova, um pouco melhor, um pouco antes que o
necessário”, sem levar em conta a obsolescência por um lado mais econômico,
preocupado com a criação da demanda, como apontavam outros autores.
Steven, na verdade, aproveitava-se de sua reputação de “bad boy of
industrial design” para atrair mais clientes para a sua empresa de design e também
para conseguir uma maior divulgação do conceito de obsolescência programada,
opina Slade.107
Em 1958, Kenneth Galbraith publicou o livro intitulado “The Affluent
Society”, onde denunciou abertamente os fenômenos da obsolescência planejada
e as práticas industriais correspondentes, valendo transcrever a seguinte
observação do economista e filósofo sobre o mercado de consumo americano:
deliberately create a concept that will make the products old-fashioned, out of date, obsolete. This
we do to make money for our clients. A sound reason.".
106
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p.153.
107
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p.153.
108
GALBRAITH, John Kenneth. The affluent society. Fortieth Anniversary Edition – A Mariner Book.
Boston/New York: Hought Miffling Company, 1945. p. 3.096. No original: “Under the proper
circunstances firms must be of adequate size in the industry, and certain other condition must be
met – we may expect the economy to do a superior job of invention, developing and redesigning
consumer´s goods and improving their process of manufacturing. Nor is there reason to doubt that
similar attention will be given, under equality favorable circumstances, to the capital goods industries
which support this consumer´s goods consumption. Much of this achievement will impress us only
so long as we do not inquire how the demand for the products so developed is contrived and
sustained. If we do, we are bound to observe that much of the research effort – as in the automotive
41
industry – is devoted to discovering changes that can be advertised. The research program will be
built around the need to devise ‘selling points’ and ‘advertising pegs’ to accelerate ‘planned
obsolescence’. All this suggest that the incentive will be allocate research resource to what, in some
sense, are least important things. The quantity is more impressive than the way it is allocated. Still,
one would not wish to suggest that the American economy and the improvement in
consumer´good.”.
109
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 65-66.
110
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 65.
111
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 65.
112
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 65.
42
113
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 68.
114
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 69.
115
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 65.
116
ESPAÑA. RTVE - Radio y Televisión Española. “Comprar, Tirar, Comprar”. La historia secreta de
la obsolescencia programada. Documentário 2010. 77min. Direção Cosima Dannoritzer e Steve
Michelson. Roteiro: Coisam Dannoritzer. Fotografia Marc Martinez Sarrado. Música Composta por
Marta Andrés, Joan Gil Bardagi. Espanha. Disponível em:
<http://www.rtve.es/television/documentales/comprar-tirar-comprar/>. Acesso em: 27 maio 2014.
117
O título do documentário em francês é “Prêt à Jeter” e em inglês é “Light Bulb Conspiracy”.
43
118
ESPAÑA. RTVE - Radio y Televisión Española. “Comprar, Tirar, Comprar”. La historia secreta de
la obsolescencia programada. Documentário 2010. 77min. Direção Cosima Dannoritzer e Steve
Michelson. Roteiro: Coisam Dannoritzer. Fotografia Marc Martinez Sarrado. Música Composta por
Marta Andrés, Joan Gil Bardagi. Disponível em:
<http://www.rtve.es/television/documentales/comprar-tirar-comprar/>. Acesso em: 27 maio 2014.
119
ESPAÑA. RTVE - Radio y Televisión Española. “Comprar, Tirar, Comprar”. La historia secreta de
la obsolescencia programada. Documentário 2010. 77min. “Direção Cosima Dannoritzer e Steve
Michelson. Roteiro: Coisam Dannoritzer. Fotografia Marc Martinez Sarrado. Música Composta por
Marta Andrés, Joan Gil Bardagi. Disponível em:
<http://www.rtve.es/television/documentales/comprar-tirar-comprar/>. Acesso em: 27 maio 2014.
120
LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno. Tradução de Claudia Berliner.
São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. p. 17.
121
LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno, p. 17-18.
122
LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno, p. 21.
123
LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno, p. 18.
124
LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno, p. 18-19.
44
125
LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno, p. 21.
126
BEHREND, Christoph. Consequences of planned obsolescence for consumer culture and the
promotional self, p. 10.
127
MAGERA, Marcio. Os caminhos do lixo: da obsolescência programada à logistica reversa.
Campinas/SP: Átomo, 2013. p. 97.
128
MAGERA, Marcio. Os caminhos do lixo: da obsolescência programada à logistica, p. 97-98.
45
129
COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU. Parecer. “Por um consumo mais sustentável: O
ciclo de vida dos produtos industriais e informação do consumidor a bem de uma confiança
restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 2. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014..
130
Verbete: obsolescência. PRIBERAM. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em:
<http://www.priberam.pt/dlpo/obsolesc%C3%AAncia>. Acesso em: 27 maio 2014.
46
131
BRIAN, Burns. Re-evaluating obsolescence and plannin of it. In: COOPER, Tim (Ed.). Longer
lasting products – Alternatives to the throwaway society. United Kingdom: MPG Books Group, 2010.
p. 40.
132
No original: “to be in use”.
133
No original: “away”.
134
BRIAN Burns. Re-evaluating obsolescence and plannin of it. In: COOPER, Tim (Ed.). Longer
lasting products – Alternatives to the throwaway, p. 40.
135
BRIAN Burns. Re-evaluating obsolescence and plannin of it. In: COOPER, Tim (Ed.). Longer
lasting products – Alternatives to the throwaway society, p. 40-41.
136
COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU. Parecer. “Por um consumo mais sustentável: O
ciclo de vida dos produtos industriais e informação do consumidor a bem de uma confiança
restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 2. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
137
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 66.
138
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 36.
47
139
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 52.
140
COOPER, Tim. Inadequate life? Evidence of consumer attitudes to product obsolescence.
Journal of consumer policy, p. 440.
141
BENJAMIN, Antônio Herman; MARQUES; Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de
direito do cConsumidor. 2ª tir. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. p. 104.
142
VIO, Daniel de Ávila. O poder econômico e a obsolescência programada de produtos. Revista de
Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. São Paulo: Malheiros, ano XLIII, v. 133, p.
193-202, jan./mar. 2004. p. 193.
143
CABRAL, Hildeliza Lacerda Tinoco Boechat; RODRIGUES, Maria Madalena de Oliveira. A
obsolência programada na perspectiva da prática abusica e a tutela do consumidor. Lex Magister.
Disponível em:
<http://www.lex.com.br/doutrina_22860424_A_OBSOLENCIA_PROGRAMADA_NA_PERSPECTIV
A_DA_PRATICA_ABUSIVA_E_A_TUTELA_DO_CONSUMIDOR.aspx>. Acesso em: 16 mar. 2015.
48
144
Verbete: obsoleto. DE PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário jurídico, p. 972.
145
LEONARD, Annie. A história das coisas: da natureza ao lixo, o que acontece com tudo que
consumimos. Revisão técnica de André Piani Besserman Vianna; tradução Heloísa Mourão. Rio de
Janeiro: Zahar, 2011. p. 175.
146
COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU. Parecer. “Por um consumo mais sustentável: O
ciclo de vida dos produtos industriais e informação do consumidor a bem de uma confiança
restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 5. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
147
COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU. Parecer. “Por um consumo mais sustentável: O
ciclo de vida dos produtos industriais e informação do consumidor a bem de uma confiança
restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 4. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
49
148
Parecer Normativo Coordenador do Sistema de Tributação - CST n. 1/89.
50
149
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial n. 984.106-SC (2007/0207915-3).
Relator Ministro Luis Felipe Salomão. Brasília, DF. Julgamento em 4 de outubro de 2012. DJE
20.11.2012. p. 1-23. Disponível em: <http://s.conjur.com.br/dl/cdc-proteger-consumidor-
obsolescencia.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2016.
51
150
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 66.
52
151
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 65, 66.
152
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 78.
153
Apud PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 79.
154
No original: “Style can destroy completely the value of possessions even while their utility remain
unimpaired”.
155
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 79.
156
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 80.
157
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 82.
158
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 84.
53
159
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 86. No original:
“Psychological obsolescence is a symptom of our times related to the prevalence of ´boredom, lack
of self-expression, absesnce of free and truly friendly communication between neighbors and
friends, and a general lack of rational values”.
160
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 43.
161
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 328.
54
162
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 48.
163
LEONARD, Annie. A história das coisas: da natureza ao lixo, o que acontece com tudo que
consumimos, p. 175.
164
Annie Leonard usa a expressão “designed for the dump”.
165
STORY OF STUFF PROJETC. The story of stuff. 2015. Disponível em: <http://storyofstuff.org/>.
Acesso em: 30 mar. 2015.
166
CENTRE EUROPÉEN DE LA CONSOMMATION. L´obsolescence programmée ou Les Dérives
de La Société de Consommation. Disponível em: <http://www.europe-
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
167
CENTRE EUROPÉEN DE LA CONSOMMATION. L´obsolescence programmée ou les dérives
de la société de consommation Disponível em: <http://www.europe-
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
55
168
CENTRE EUROPÉEN DE LA CONSOMMATION. L´obsolescence programmée ou les dérives
de la société de consommation p. 4. Disponível em: <http://www.europe-
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
169
CENTRE EUROPÉEN DE LA CONSOMMATION. L´obsolescence programmée ou les dérives
de la société de consommation p. 4. Disponível em: <http://www.europe-
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
170
CENTRE EUROPÉEN DE LA CONSOMMATION. L´obsolescence programmée ou les dérives
de la société de consommation p. 4. Disponível em: <http://www.europe-
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
171
CENTRE EUROPÉEN DE LA CONSOMMATION. L´obsolescence programmée ou les dérives
de la société de consommation p. 6. Disponível em: <http://www.europe-
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
56
172
DEL MASTRO, Addison. Planned obsolescence: the good and the bad. Property and
Environment Research Center. Disponível em: <http://www.perc.org/blog/planned-obsolescence-
good-and-bad>. Acesso em: 20 abr. 2015.
57
173
COOPER, Tim. Longer lasting products – Alternatives to the throwaway society, p. 16.
174
HEISKANEN, E. Conditions for produto life extension. Helsinki: National Consumer Research
Centre. Working Paper 23, 1996.
175
COOPER, Tim. Inadequate life? Evidence of consumer attitudes to product obsolescence.Journal
of Consumer Policy, Netherlands, Kluwer Academic Publishers, n. 24, p. 421-449, 2004. p. 425.
58
novo modelo, que pode ter maior eficiência energética, ou desencorajar o reparo
em razão do alto custo.176
A Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE),
ao classificar a obsolescência leva em consideração aspectos contábeis, dando,
assim, origem à obsolescência anormal ou imprevista e à obsolescência prevista.
Obsolescência anormal ou imprevista é a perda de valor de um produto devido a
uma queda na demanda que não poderia ter sido prevista quando o bem foi
adquirido. Este tipo de obsolescência pode ocorrer em razão de nova invenção ou
descoberta, ou porque uma mudança nos preços torna antieconômico continuar a
usar o bem.177 A obsolescência prevista, por sua vez, é a perda de valor de um
ativo; o comprador estava esperando que tal acontecesse quando o bem foi
adquirido.178
Keeble identifica a obsolescência postergada (postponement
obsolescence), que ocorre quando o fabricante tem condição de agregar uma
determinada tecnologia ou funcionalidade ao produto mas decide não incluí-la, ou
então incorpora tal tecnologia ou funcionalidade aos produtos mais sofisticados da
sua linha. Esta estratégia objetiva cria uma segmentação de produto, de maneira
que os consumidores venham a adquirir os produtos mais sofisticados, cheios de
tecnologia e portanto mais caros, ou “optem” por produtos mais simples, com
menos tecnologia e com preços inferiores.179
Há, ainda, a obsolescência não programada, resultante de circunstâncias
não planejadas, fora do controle das empresas, em função da legislação ou
mesmo devido a novas pesquisas, por exemplo, quando se descobre que
176
COOPER, Tim. Inadequate life? Evidence of consumer attitudes to product obsolescence.
Journal of Consumer Policy, Netherlands, Kluwer Academic Publishers, n. 24, p. 421-449, 2004. p.
421-449.
177
ORGANISATION FOR ECONOMIC COOPERARION AND DEVELOPMENT. Measuring Capital:
OECD Manual, Annex 1. Glossary of Technical Terms Used in the Manual. 2001, p. 91. Disponível
em: <http://www.oecd.org/std/na/1876369.pdf>. Acesso em: 27 mar. 2015.
178
ORGANISATION FOR ECONOMIC COOPERARION AND DEVELOPMENT. Measuring Capital:
OECD Manual, Annex 1. Glossary of Technical Terms Used in the Manual. 2001, p. 91. Disponível
em: <http://www.oecd.org/std/na/1876369.pdf>. Acesso em: 27 mar. 2015.
179
KEEBLE, Daniel. The culture of planned obsolescence in technology companies. The culture of
planned obsolescence in technology companies. 2013. Bachelor´s Thesis. (Business Information
Technology)-Oulu University of Applied Sciences. Finland, Spring 2013. p. 18.
59
180
KEEBLE, Daniel. The culture of planned obsolescence in technology companies. The culture of
planned obsolescence in technology companies. 2013. Bachelor´s Thesis. (Business Information
Technology)-Oulu University of Applied Sciences. Finland, Spring 2013. p. 19.
181
BURNS, Brian. Re-evaluating obsolescence and plannig of it. In: COOPER, Tim (Ed.). Longer
lasting products – Alternatives to the throwaway society, p. 50-51.
60
182
COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU. Parecer. “Por um consumo mais sustentável: O
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restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 6. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
183
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Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 6. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
184
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ciclo de vida dos produtos industriais e informação do consumidor a bem de uma confiança
restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 6. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
61
185
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es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
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Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 6. Disponível em:
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es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
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COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU. Parecer. “Por um consumo mais sustentável: O
ciclo de vida dos produtos industriais e informação do consumidor a bem de uma confiança
restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 6. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
62
vida médio dos eletrodomésticos é atualmente de seis a oito anos, mas há duas
décadas era de dez a 12 anos. “Os consumidores têm razão para se interrogar
sobre a redução do ciclo de vida dos produtos numa altura em que é a inovação
que é valorizada.”188 Do lado da economia:
No Brasil, não foi possível localizar estudo que fizesse uma análise sobre
os reflexos da obsolescência para o consumidor. Apesar disso, acredita-se que as
repercussões que tangenciam os aspectos sociais, a saúde, a economia, por
exemplo, são válidos e podem transbordar para a realidade brasileira.
Apresentados esses comentários sobre as repercussões da obsolescência,
ressalta-se que o parecer do Estudo do Comitê Econômico e Social Europeu nada
mencionou quanto aos aspectos ambientais, mas eles serão abordados no
presente estudo.
Por fim, é importante salientar que a obsolescência programada não tem
como única finalidade o consumo repetitivo de produtos; seus reflexos são mais
amplos, complexos, severos e podem atingir inclusive terceiros que não
participaram da relação de consumo do produto afetado.
188
COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU. Parecer. “Por um consumo mais sustentável: O
ciclo de vida dos produtos industriais e informação do consumidor a bem de uma confiança
restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 6. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
189
COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU. Parecer. “Por um consumo mais sustentável: O
ciclo de vida dos produtos industriais e informação do consumidor a bem de uma confiança
restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 6. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
63
190
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 43.
64
3 PRODUTOS E OBSOLESCÊNCIA
191
FILOMENO, José Geraldo Brito. Manual de direito do consumidor. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
p. 41.
192
NERY JÚNIOR, Nelson. A defesa do consumidor no Brasil. Revista de Direito Privado. São
Paulo, n. 18, p. 218-298, abr./jun. 2004.
193
CALDEIRA, Patricia. Caracterização da relação de consumo. Conceito de
consumidor/fornecedor. Teorias maximalista e finalista. Análise dos artigos 1º a 3º, 17 e 29, do
CDC. In: _____; SODRÉ, Marcelo Gomes, MEIRA, Fabiola (Org.). Comentários ao Código de
Defesa do Consumidor. 1. ed. São Paulo: Verbatim, 2009, p. 30.
194
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil. 7. ed. 3. reimpr. São Paulo:
Atlas, 2007. p. 455.
195
SANSEVERINO, Paulo de Tarso Vieira. Responsabilidade civil no Código do Consumidor e a
defesa do fornecedor. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 130.
65
196
CORNETTA. William. Produtos essenciais no direito do consumidor. 2012. 202f. Dissertação
(Mestrado em Direito)-Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2012. p.128.
197
BENJAMIN, Antônio Herman et al. Comentários ao Código de Proteção ao Consumidor. São
Paulo: Saraiva, 1991. p. 131 -132.
198
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp 114.473 (1996/0074492-0) – data do julgamento
24/03/1997 – DJ 05/05/1997 p. 17.060 – JBCC, v. 181, p. 103.
66
primeiro uso ou logo após sua aquisição, enquanto que os duráveis, definidos por
exclusão, seriam aqueles de vida útil não efêmera.” 199.
Outra definição aponta que produto durável é aquele cujo consumo não
importa na sua imediata destruição física, como por exemplo, eletrodomésticos,
automóveis, computadores. Por sua vez, produto não durável é aquele cujo
consumo acarreta a sua imediata destruição física, como é o caso de alimentos,
produtos medicinais etc.200
Da doutrina de Cavalieri Filho, extrai-se a seguinte lição:
199
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Resp 114.473 (1996/0074492-0) – data do julgamento
24/03/1997 – DJ 05/05/1997 p. 17.060 – JBCC, v. 181, p. 103 – Voto Ministro Sálvio de Figueiredo
Teixeira (Relator).
200
LISBOA, Roberto Senise. Responsabilidade civil nas relações de consumo. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2001. p. 173.
201
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de direito do consumidor. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008. p.
64-65.
202
“Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria
substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.” BRASIL. Lei n. 10.406, de
10 de janeiro de 2002. Código Civil. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.
67
que não se extinguem após o seu uso, podendo ser utilizados diversas vezes, ou
seja, permanecem aptos ao fim a que se propõem, por um certo período de tempo.
203
Verbete: Perecíveis. MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Dicionário on-line.
2009. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br>. on line. Disponível em:
<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=bens>. Acesso em: 8 mar. 2015.
204
BENJAMIN, Antônio Herman; MARQUES; Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de
direito do consumidor. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. p. 134.
205
NERY, Ana Luiza Barreto de Andrade Fernandes. A responsabilidade do comerciante à luz do
artigo 13 do CDC. In: SODRÉ, Marcelo Gomes; MEIRA, Fabiola; CALDEIRA, Patrícia (Org.).
Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 1. ed. São Paulo: Verbatim, 2009. p.127.
68
206
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America. First Harvard University
Press paperback edition. Cambridge, USA: Havard University Press, 2007. p. 13.
207
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and o.solescence in America. First Harvard University
Press paperback edition. Cambridge, USA: Havard University Press, 2007, p. 16.
208
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America. First Harvard University
Press paperback edition. Cambridge, USA: Havard University Press, p. 24.
69
209
PETROSKI, Henry. A evolução das coisas úteis, garfos, latas, zíperes e outros objetos do nosso
cotidiano, p. 240.
210
PETROSKI, Henry. A evolução das coisas úteis, garfos, latas, zíperes e outros objetos do nosso
cotidiano, p. 241-243.
211
RIZZATTO NUNES, Luiz Antônio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3. ed. rev.
e atual. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 115.
70
212
GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos
autores do anteprojeto. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. p. 219.
213
LISBOA, Roberto Senise. Responsabilidade civil nas relações de consumo, p. 196-197.
71
4 OBSOLESCÊNCIA TÉCNICA
214
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 43.
215
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 43.
216
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 66.
73
217
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 29.
218
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 30-31.
219
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 31-32.
74
220
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 35, 37.
221
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero – a moda e seu destino nas sociedades modernas.
Tradução Maria Lucia Machado. São Paulo: Companhia de Bolso – ebook – pos. 2925 de 5836.
222
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 65.
75
223
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 65.
224
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 66.
76
225
MIRAGEM, Bruno. Direito do consumidor: fundamentos do direito do consumidor; direito material
e processual do consumidor; proteção administrativa do consumidor; direito penal do consumidor.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. p.121.
226
MIRAGEM, Bruno. Direito do consumidor: fundamentos do direito do consumidor; direito material
e processual do consumidor; proteção administrativa do consumidor; direito penal do consumidor,
p.121.
227
MALFATTI, Alexandre David. O princípio da informação no Código de Defesa do Consumidor.
2001. Dissertação (Mestrado em Direitos Difusos)-Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
São Paulo, 2001. p. 278-279.
228
FILOMENO, José Geraldo Brito. Dos direitos básicos do consumidor. In: BENJAMIM, Antonio
Herman Vasconcelos e (Coord.). Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos
autores do anteprojeto. São Paulo: Forense, 2011. p. 237.
77
5 OBSOLESCÊNCIA PSICOLÓGICA
231
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 43.
232
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 82.
79
233
PINDYCK, Robert S.; RUBBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 6. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007. p. 18.
234
PINDYCK, Robert S.; RUBBINFELD, Daniel L. Microeconomia, p. 19.
235
PINDYCK, Robert S.; RUBBINFELD, Daniel L. Microeconomia, p. 18.
236
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 43. (Ebook).
237
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 43. (Ebook).
80
238
SLATER, Don. Consumer, culture and modernity. Oxford: Polity Press Terrel, T., 1999, p. 18.
(Hoodwinked by Tecnology).
239
KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. Tradução Bazán
Tecnologia e Linguistica, revisão técnica Arão Sapior. São Paulo: Prentice Hall, 2000. p. 30.
240
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 84.
241
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 91.
81
242
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 84.
243
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 107, 142-143.
244
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 107.
245
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 43.
246
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 65.
247
TELECO. Estatísticas de celulares no Brasil. 2016. Disponível em:
<http://www.teleco.com.br/ncel.asp>. Acesso em: 4 abr. 2015.
82
248
TELECO Estatísticas de celular no mundo. 30.11.2015. Diponível em:
<http://www.teleco.com.br/pais/celular.asp>. Acesso em: 4 abr. 2015.
249
COUNTRYMETERS. População mundial. Disponível em: <http://countrymeters.info/pt/World>.
Acesso em: 4 abr. 2015.
250
SCHWERINER, Mario Ernesto Renê. Comportamento do consumidor: identificando necejos e
supérfluos essenciais, p. 13.
251
SCHWERINER, Mario Ernesto Renê. Comportamento do consumidor: identificando necejos e
supérfluos essenciais, p. 13.
252
SCHWERINER, Mario Ernesto Renê. Comportamento do consumidor: identificando necejos e
supérfluos essenciais, p. 13.
83
253
KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio, p. 326.
254
MARKETING.TEACHER. O ciclo de vida do produto (CVP). Disponível em:
<http://www.marketingteacher.com/o-ciclo-de-vida-do-produto-cvp/>. Acesso em: 31 jul. 2014.
255
SCHWERINER, Mario Ernesto Renê. Comportamento do consumidor: identificando necejos e
supérfluos essenciais, p. 14.
84
256
SCHWERINER, Mario Ernesto Renê. Comportamento do consumidor: identificando necejos e
supérfluos essenciais, p. 14.
257
SCHWERINER, Mario Ernesto Renê. Comportamento do consumidor: identificando necejos e
supérfluos essenciais, p. 15.
258
KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio, p. 329.
259
KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio, p. 329-330.
260
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústria e da
concorrência. Tradução de Elizabeth Maria de Pinho Braga. 30ª reimpressão. Rio de Janeiro:
Elsevier, 1986. p. 162.
85
261
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 38-41.
86
262
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 44.
263
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 44.
264
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 49.
265
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero – a moda e seu destino nas sociedades modernas,
ebook, pos 927.
87
266
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero – a moda e seu destino nas sociedades modernas,
ebook, pos 927.
267
VEBLEN, Thornstein. Teoria de la classe ociosa. México: FCE, 1966. p. 9-40.
268
VEBLEN, Thornstein. Teoria de la classe ociosa, p. 36-37.
269
CLINE, Elisabeth L. Over-dressed – The shockingly high cost of cheap fashion. New York:
Portfolio/Penguin, 2012. p. 2.
270
CLINE, Elisabeth L. Over-dressed – The shockingly high cost of cheap fashion, p. 3.
88
271
AMERICAN APPAREL AND FOOTWEAR ASSOCIATION. Trends. An annual statistical analysis
of the U.S. Apparel & Footwear Industries. Annual 2008 Edition. Arlington, August 2009. Disponível
em: <https://www.wewear.org/assets/1/7/Trends2008.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2015.
272
CLINE, Elisabeth L. Over-dressed – The shockingly high cost of cheap fashion, p. 4.
273
CLINE, Elisabeth L. Over-dressed – The shockingly high cost of cheap fashion, p. 7.
274
CLINE, Elisabeth L. Over-dressed – The shockingly high cost of cheap fashion, p. 12.
275
CLINE, Elisabeth L. Over-dressed – The shockingly high cost of cheap fashion, p. 8.
276
CLINE, Elisabeth L. Over-dressed – The shockingly high cost of cheap fashion, p.12.
89
descontos ou mesmo passar a noite em uma fila para ser a primeira pessoa a
ingressar na loja que está oferecendo uma promoção especial.277
Segundo a autora, moda é obsolescência, mudança, torna-se um processo
constante de compra, cujo ciclo está em aceleração.278
Sobre moda e obsolescência, Grossman assevera que é “muito fácil
confundir a obsolescência e as coisas que caíram de moda”. E completa dizendo
que na busca de estabelecer uma linha divisória entre ambas, a moda “vai e volta”
muitas vezes. O raciocínio é que “algum estilo se tornou obsoleto porque ficou por
muito tempo sem ser usado ou também porque foi suplantado por alguma coisa
que é percebida como uma categoria melhor, mais rápida, mais forte, de mais fácil
uso”279.
A obsolescência psicológica está muito presente no mercado da moda e o
mecanismo é criar instrumentos para o que consumidor realize compras
repetitivas, antes mesmo que seu produto de vestuário se tenha desgastado.
Nessa linha, é fácil perceber que não existe tanta diferença nas coleções
que são lançadas no mercado do vestuário de ano para ano em termos de
evolução e novos tecidos, materiais ou modo de fabricação/uso das vestimentas,
entre outros. Na verdade, o que ocorre entre um ano e outro é a mudança de estilo
e de cores, e o objetivo é fazer com que os consumidores realizem novas compras
para se adequar à nova moda.
O exemplo de Leonard, no citado vídeo “The story of stuff”280, serve para
ilustrar tal situação; trata-se da largura dos saltos dos sapatos femininos: em um
ano os saltos da moda são grossos, em outro são finos, alternando-se
sucessivamente. Essa mudança de espessura dos saltos de sapatos femininos,
observa a autora, não tem nenhum objetivo ergonômico ou ortopédico, visa apenas
uma alteração de estilo em decorrência da moda.
A moda é, nesse sentido, o principal exemplo de obsolescência
psicológica, uma vez que o uso do marketing e da publicidade tem o objetivo de
277
CLINE, Elisabeth L. Over-dressed – The shockingly high cost of cheap fashion, p. 6.
278
CLINE, Elisabeth L. Over-dressed – The shockingly high cost of cheap fashion, p. 7.
279
GROSSMAN, Anna Jane. Obsolete – an encyclopedia of once-common things passing us by, p.
17.
280
STORY OF STUFF PROJETC. The story of stuff. 2015. Disponível em: <http://storyofstuff.org/>.
Acesso em: 30 mar. 2015.
90
fazer com que o consumidor substitua o seu produto antes do desgaste apenas
porque ocorreu a troca de coleção.
281
GRILLO, Cristina; SALES, Livia Cunha. Objetos que amamos. Revista Época, São Paulo, n. 883,
11 maio de 2015. p. 58-61.
282
GRILLO, Cristina; SALES, Livia Cunha. Objetos que amamos. Revista Época, São Paulo, n. 883,
11 maio de 2015. p. 58.
283
GRILLO, Cristina; SALES, Livia Cunha. Objetos que amamos. Revista Época, São Paulo, n. 883,
11 maio de 2015. p. 60.
284
GRILLO, Cristina; SALES, Livia Cunha. Objetos que amamos. Revista Época, São Paulo, n. 883,
11 maio de 2015. p. 60.
91
atender a sua principal função, de espremer limões, mas servir igualmente como
objeto de decoração ou até mesmo ser o assunto de uma conversa.285
Outros exemplos podem ser aqui trazidos, mas, neste ponto, importa
mesmo é analisar o reflexo desse design ou ótica emocional em relação ao escopo
do presente estudo. Neste sentido, vale destacar que a concepção do designer
emocional não deseja que os consumidores preservem os seus produtos antigos,
estendendo sua vida útil ao máximo. Na verdade, o que se pretende é uma nova
compra de produtos que eventualmente se tornaram ultrapassados ou até mesmo
obsoletos, mas o seu design, sua estética, atrai emocionalmente o consumidor.
Ademais, os designers não estão gerando a obsolescência estética de
produtos, ao contrário, estão trazendo para a moda atual produtos que já deixaram
de ser atuais. Apesar de não ser um caso de obsolescência propriamente, com
essa concepção, busca-se a compra repetitiva de novos produtos.
285
GRILLO, Cristina; SALES, Livia Cunha. Objetos que amamos. Revista Época, São Paulo, n. 883,
11 maio de 2015. p. 60.
92
286
FEDERIGHI, Suzana Maria Pimenta Catta Preta. Publicidade abusiva – incitação à violência.
São Paulo: Juarez de Oliveira, 1999. p. 64.
287
FEDERIGHI, Suzana Maria Pimenta Catta Preta. Publicidade abusiva – incitação à violência, p.
64.
288
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson
Education, 2012.
93
289
BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos e. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor
comentado pelos autores do anteprojeto. São Paulo: Forense, 1991. p. 322.
290
MIRAGEM, Bruno. Curso de direito do consumidor: fundamentos dos direitos do consumidor;
direito material e processual do consumidor; proteção administrativa do consumidor; direito penal do
consumidor, p. 167.
291
DIAS, Lucia Ancona Lopez de Magalhães. Publicidade e direito. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2010. p. 21.
292
Apud DIAS, Lucia Ancona Lopez de Magalhães. Publicidade e direito, p. 21-22.
293
DIAS, Lucia Ancona Lopez de Magalhães. Publicidade e direito, p. 27.
294
“Art. 37 [...] § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter
publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz
de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade,
propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.” BRASIL. Lei n.
94
299
AMARAL JUNIOR, Alberto. Proteção do consumidor no contrato de compra e venda. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1993. p. 239-240.
300
MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das
relações contratuais. 6. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: RT, 2011. p. 775-776.
96
Mesmo assim, o CDC demonstra aqui uma grande fragilidade na medida em que
não prevê nenhuma proteção específica em relação a publicidade e a oferta que
induzam o consumidor a realizar compras repetitivas.
O legislador do CDC estabeleceu alguns requisitos para a publicidade e
para a oferta. A publicidade deve ser clara, objetiva e com conduta adequada ao
preceito do código, proibida a publicidade enganosa e abusiva. Contudo, não cria
qualquer limite para a publicidade em relação à obsolescência, pelo contrário,
apenas dispõe que a publicidade tem o poder de influenciar o consumidor.
Os mecanismos de controle existentes, sejam eles exclusivamente
privados, públicos ou mistos, não são suficientes para tal controle ou limite.
A percepção que se tem é que o CDC, no que se refere ao aspecto
preventivo da publicidade, tem foco muito mais no aspecto de clara compreensão
do consumidor do produto ou do serviço oferecido, no sentido de que as
informações sejam acuradas e respeitados os requisitos do CDC relativos à
publicidade enganosa ou abusiva.
Como se vê, não houve preocupação em coibir a publicidade que utiliza a
obsolescência psicológica para influenciar a compra de produtos. Como exemplo,
pode-se citar a publicidade veiculada por um banco brasileiro com a qual adverte
seus clientes a terem cuidado ao utilizar os limites do cartão de crédito e do crédito
rotativo da conta corrente. Apesar de a mensagem não estar diretamente
relacionada com a questão da obsolescência, o banco procura conscientizar os
consumidores em relação ao uso excessivo do seus serviços e eventuais riscos ou
impactos financeiros negativos que podem resultar dos excessos no uso do
crédito.
Trazendo o exemplo para a questão da obsolescência, a melhor
abordagem deveria ser a comunicaçao ao consumidor da real necessidade da
aquisição de um novo produto por uma sugestão de marketing.
O aspecto reparatório está vinculado aos casos de publicidades que não
fornecem informações apropriadas, divergem dos produtos ou, no caso de
abusividade ou enganosidade, acabam convertidos em danos pagos pelo
fornecedor ao consumidor ou à coletividade de consumidores.
97
301
MIRAGEM, Bruno. Direito do consumidor: fundamentos do direito do consumidor; direito material
e processual do consumidor; proteção administrativa do consumidor; direito penal do consumidor,
p.123.
302
MIRAGEM, Bruno. Direito do consumidor: fundamentos do direito do consumidor; direito material
e processual do consumidor; proteção administrativa do consumidor; direito penal do consumidor,
p.124.
303
O dicionário De Plácito e Silva, define como Prática “no sentido de exercício ou de execução.
Assim, p.rática de um ato ou de um negócio, entende-se a sua realização, execução ou feitura. DE
PLÁCIDO E SILVA. Vocabulário jurídico. Atualizadores Nagib Slaibi Filho e Gláucia Carvalho. 28.
ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010. p. 1.065.
304
BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos e. Teoria da qualidade. In: _____; MARQUES,
Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscole (Coord.). Manual de direito do consumidor. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2007. p. 215, 216.
98
305
LORENZETTI, Ricardo Luis. Consumidores. Buenos Aires: Rubinzal Culzoni Editores, 2006. p.
136.
306
RIZZATTO NUNES, Luiz Antônio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, p. 493.
307
SANTOS, Fabiola Meira de Almeida. As práticas comerciais abusivas no mercado de consumo.
In: _____; SODRÉ, Marcelo Gomes; CALDEIRA, Patrícia (Org.). Comentários ao Código de Defesa
do Consumidor. 1. ed. São Paulo: Verbatim, 2009. p. 246-247.
308
MIRAGEM, Bruno. Direito do consumidor: fundamentos dos direitos do consumidor; direito
material e processual do consumidor; proteção administrativa do consumidor; direito penal do
consumidor, p. 186.
99
309
BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.
100
310
BRASIL. Decreto n. 2.181, de 20 de março de 1997. Dispõe sobre a organização do Sistema
Nacional de Defesa do Consumidor - SNDC, estabelece as normas gerais de aplicação das
sanções administrativas previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, revoga o Decreto Nº
861, de 9 julho de 1993, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2181.htm>. Acesso em: 21 mar. 2016.
311
BRASIL. Decreto n. 2.181, de 20 de março de 1997. Dispõe sobre a organização do Sistema
Nacional de Defesa do Consumidor - SNDC, estabelece as normas gerais de aplicação das
sanções administrativas previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, revoga o Decreto Nº
861, de 9 julho de 1993, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2181.htm>. Acesso em: 21 mar. 2016.
312
MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das
relações contratuais, p. 574.
313
“Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao
fornecimento de produtos e serviços que:
I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer
natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de
consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em
situações justificáveis;
II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste
código;
III - transfiram responsabilidades a terceiros;
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;
V - (Vetado);
VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;
VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor;
IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;
X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;
XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja
conferido ao consumidor;
101
XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual
direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato,
após sua celebração;
XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;
XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;
XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias.
§ 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que:
I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence;
II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a
ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual;
III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo
do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
§ 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua
ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.
§ 3° (Vetado).
§ 4° É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público
que ajuíze a competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que contrarie o
disposto neste código ou de qualquer forma não assegure o justo equilíbrio entre direitos e
obrigações das partes.” BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do
Consumidor. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 10
mar. 2016.
314
SANTOS, Fabiola Meira de Almeida. As práticas comerciais abusivas no mercado de consumo,
In: _____; SODRÉ, Marcelo Gomes; CALDEIRA, Patrícia (Org.). Comentários ao Código de Defesa
do Consumidor, p. 259.
102
6 OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA
315
SLADE, Giles. Made to break. Tecnology and obsolescence in America, p. 48.
316
COOPER, Tim. The significance of product longevity. In: _____ (Ed.). Longer lasting products –
Alternatives to the throwaway society. United Kingdom: MPG Books Group, 2010. p. 8, 9.
104
[...] teoricamente a ‘vida técnica’ deve ser mais longa que a ‘vida
em uso’ do produto, já que os produtos podem estar
desatualizados, ou não serem mais necessários, ou ainda
demandarem reparo que é considerado muito custoso, arriscado
e/ou inconveniente. A ‘vida em uso’ do produto é menor que a ‘vida
econômica’, sendo que esta última considerada quando o produto é
descartado ainda funcionando ou quando é descartado pelo fato de
demandar um custo de reparo.318
317
COOPER, Tim. Longer lasting products – Alternatives to the throwaway society. England: Gower
Publishing Limited, 2010. p. 16.
318
COOPER, Tim. The durability of consumer durables. Business Strategy and the Environment.
Sydney, University of Technology, 3 (1) 1994, p. 24.
319
COOPER, Tim. Longer lasting products – Alternatives to the throwaway society, p. 16.
320
ZARZAR JR., Fuad Carlos. Metodologia para estimar a vida útil de elementos construtivos,
baseado no método dos fatores. 2007. 173f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil)-Pontifícia
Universidade Católica de Pernambuco, Recife, 2007. p. 28.
321 rd
JONES, James V. Integrate logistics support handbook. 3 . edition. Local: McGraw-Hill
Professional, 2006. p. 42.
105
322
OPPENHEIMER, Priscilla. Top-down netwrok design. 2nd edition, 2nd printing. Indianapolis,
USA: Cisco Systems, Inc./Cisco Press, 2004. p. 34.
323
TORRELL, Wendy; AVELAR, Victor. Mean time between failures: explanation and standards.
White paper 78 – Revision 1. APC by Scheneider Eletrics. 2010. Disponível em:
<http://www.ptsdcs.com/wpp/APC/APC%20-
%20Mean%20Time%20Between%20Failure%20Explanation%20and%20Standards.pdf>. Acesso
em: 23 mar. 2015. p. 2.
324
MA, Haiming. New developments in planning accelerated life test. Doctor of Philosophy
Dissertation. Iowa State University. 2009. Disponível em:
<http://lib.dr.iastate.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=2960&context=etd>. Acesso em: 21 abr. 2015.
p. 1.
325
PACKARD, Vance. The waste makers. Introduction by Bill Mckibben, p. 69.
106
326
BAYUS, Barry. L. An analysis of product lifetimes in a technologically dynamic industry.
Management Science, California, USA, 44 (6), p. 763-775, 1998. p. 764. Disponível em:
<http://public.kenan-lagler.unc.edu/faculty/bayusb/webpage/papers/shrinkingplc(mgs).pdf>. Acesso
em: 12 mar. 2016. No original: “Empirically, it is very difficult to rigorously examine product lifetimes,
since detailed data for the entire product life-cycle and at all the various product market levels are
generally difficult to acquire”.
327
CENTRE EUROPÉEN DE LA CONSOMMATION. L´obsolescence programmée ou les dérives
de la société de consommation p. 4. Disponível em: <http://www.europe-
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
107
328
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de la société de consommation p. 4. Disponível em: <http://www.europe-
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
329
CENTRE EUROPÉEN DE LA CONSOMMATION. L´obsolescence programmée ou les dérives
de la société de consommation p. 4. Disponível em: <http://www.europe-
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
330
CENTRE EUROPÉEN DE LA CONSOMMATION. L´obsolescence programmée ou les dérives
de la société de consommation p. 4. Disponível em: <http://www.europe-
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
331
CENTRE EUROPÉEN DE LA CONSOMMATION. L´obsolescence programmée ou les dérives
de la société de consommation p. 4. Disponível em: <http://www.europe-
108
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
332
COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU. Parecer. “Por um consumo mais sustentável: O
ciclo de vida dos produtos industriais e informação do consumidor a bem de uma confiança
restabelecida”. CMMI/112. Ciclo de vida dos produtos e informação ao consumidor. Relator Thierry
Libaert e Correlator Jean Pierre Haber. Bruxelas, 17 de outubro de 2013, p. 5. Disponível em:
<https://dm.eesc.europa.eu/eesc/2013/_layouts/WordViewer.aspx?id=/eesc/2013/10001999/1904/c
es1904-2013_00_00_tra_ac/ces1904-
2013_00_00_tra_ac_pt.doc&DefaultItemOpen=1&Source=http%3A%2F%2Fdm%2Eeesc%2Eeurop
a%2Eeu%2Feescdocumentsearch%2FPages%2Fopinionsresults%2Easpx%3Fk%3Dciclo%2520de
%2520vida>. Acesso em: 12 set. 2014.
333
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústria e da
concorrência, p. 166.
334
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de la société de consommation p. 4. Disponível em: <http://www.europe-
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24 mar. 2015.
109
335
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de la société de consommation p. 5. Disponível em: <http://www.europe-
consommateurs.eu/fileadmin/user_upload/eu-
consommateurs/PDFs/publications/etudes_et_rapports/Etude-Obsolescence-Web.pdf>. Acesso em:
24 mar. 2015.
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de la société de consommation p. 5. Disponível em: <http://www.europe-
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OBSOLESCENCE-PROGRAMMEE.FR. Le Cartel Phoebus et les lampes à incandescense.
Disponível em: <http://obsolescence-programmee.fr/exemples-symboliques/le-cartel-phoebus-et-
les-lampes-a-incandescence/>. Acesso em: 1 set. 2014.
110
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<http://www.osram.com.br/osram_br/produtos/lampadas/lampadas-incandescentes/classic/classic-
p/index.jsp>. Acesso em: 1 set. 2014.
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em: <http://www.centennialbulb.org/facts.htm#anchor3216>. Acesso em: 28 ago. 2014.
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<http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_photos/2011/06/110616_lampada_110anos_video_fn.s
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342
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html>. Acesso em: 28 ago. 2014.
343
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344
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111
345
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business diplomacy. New York: Twentieth Century Fund, 1946. John Hancock Institute for
International Finance – Chapter VII. The Incandescent Electric Lamp Cartel. Disponível em:
<http://libertyparkusafd.org/lp/Hancock/CD-ROMS/GlobalFederation%5CGlobal%20-%2032%20-
%20Cartels%20in%20Action%20%E2%80%93%20Case%20Studies%20in%20International%20Bu
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346
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business diplomacy. New York: Twentieth Century Fund, 1946. John Hancock Institute for
International Finance – Chapter VII. The Incandescent Electric Lamp Cartel. Disponível em:
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siness%20Diplomacy.html>. Acesso em: 7 mar. 2015.
347
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Business Diplomacy. New York: Twentieth Century Fund, 1946. John Hancock Institute for
International Finance – Chapter VII. The Incandescent Electric Lamp Cartel. Disponível em:
<http://libertyparkusafd.org/lp/Hancock/CD-ROMS/GlobalFederation%5CGlobal%20-%2032%20-
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348
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business diplomacy. New York: Twentieth Century Fund, 1946. John Hancock Institute for
International Finance – Chapter VII. The Incandescent Electric Lamp Cartel. Disponível em:
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%20Cartels%20in%20Action%20%E2%80%93%20Case%20Studies%20in%20International%20Bu
siness%20Diplomacy.html>. Acesso em: 7 mar. 2015.
112
Fonte: KRAJEWSKI351
Foto: Landesarchiv Berlin
349
LEAGLE. United States vs. General Electric Co. Civil Action n. 1.364. December 22, 1939.
Disponível em: <http://www.leagle.com/decision/194983582FSupp753_1667>. Acesso em: 7 mar.
2015.
350
ESPAÑA. RTVE - Radio y Televisión Española. “Comprar, Tirar, Comprar”. La historia secreta
de la obsolescencia programada. Documentário 2010. 77min. Direção Cosima Dannoritzer e Steve
Michelson. Roteiro: Coisam Dannoritzer. Fotografia Marc Martinez Sarrado. Música Composta por
Marta Andrés, Joan Gil Bardagi. Espanha. Disponível em:
<http://www.rtve.es/television/documentales/comprar-tirar-comprar/>. Acesso em: 27 maio 2014.
351
KRAJEWSKI, Markus. The great lightbulb conspiracy - The Phoebus cartel engineered a shorter-
lived lightbulb and gave birth to planned obsolescence. 24 set. 2014. Disponível em:
<http://spectrum.ieee.org/geek-life/history/the-great-lightbulb-conspiracy>. Acesso em: 8 mar. 2015.
352
OSRAM. 100 years of OSRAM – Light has a name. Brand Centenary 2006. Diponível em:
<http://www.osram.com/media/resource/HIRES/334233/2591693/history---100-years-of-osram.pdf>.
Acesso em: 7 mar. 2015.
113
356
LEAGLE. United States vs. General Electric Co. Civil Action n. 1.364. December 22, 1939.
Disponível em: <http://www.leagle.com/decision/194983582FSupp753_1667>. Acesso em: 7 mar.
2015.
115
357
MORIMOTO, Carlos E. Intel e Microsoft: um relacionamento complicado. 8 abril 2011.
Disponível em: <http://www.hardware.com.br/artigos/intel-microsoft/>. Acesso em: 17 maio 2015.
358
MORIMOTO, Carlos E. Intel e Microsoft: um relacionamento complicado. 8 abril 2011.
Disponível em: <http://www.hardware.com.br/artigos/intel-microsoft/>. Acesso em: 17 maio 2015.
359
MORIMOTO, Carlos E. Intel e Microsoft: um relacionamento complicado. 8 abril 2011.
Disponível em: <http://www.hardware.com.br/artigos/intel-microsoft/>. Acesso em: 17 maio 2015.
116
causada por ambas acaba fazendo com que o consumidor adquira regularmente
os seus produtos.
360
PROTESTE. Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. Disponível em:
<www.proteste.org.br>. Acesso em: 8 jan. 2016.
361
Nota do Autor: A pesquisa da PROTESTE utiliza por diversas vezes o palavra defeito para
referenciar vício do produto, para evitar qualquer problema, foi substituida a palavra defeito por vício
para se adequar a metodologia do CDC.
362
PRÔA, Ana Lúcia et al. (Ed.). Pesquisa: Garantia - 45% dão defeito antes de dois anos. Revista
ProTeste, Rio de Janeiro, ano XIII, n. 139, p. 26-28, setembro 2014. p. 26.
363
PRÔA, Ana Lúcia et al. (Ed.). Pesquisa: Garantia - 45% dão defeito antes de dois anos. Revista
ProTeste, Rio de Janeiro, ano XIII, n. 139, p. 26-28, setembro 2014. p. 26.
364
PRÔA, Ana Lúcia et al. (Ed.). Pesquisa: Garantia - 45% dão defeito antes de dois anos. Revista
ProTeste, Rio de Janeiro, ano XIII, n. 139, p. 26-28, setembro 2014. p. 27.
117
Fonte: PRÔA365
365
PRÔA, Ana Lúcia et al. (Ed.). Pesquisa: Garantia - 45% dão defeito antes de dois anos. Revista
ProTeste, Rio de Janeiro, ano XIII, n. 139, p. 26-28, setembro 2014. p. 27.
118
Fonte: PRÔA366
Quadro 2 – Razão pela qual o consumidor não procurou uma assistência técnica
Considera a assistência técnica muito cara 59%
Preferiu comprar um aparelho mais moderno 18%
O aparelho já estava fora do prazo de garantia 15%
Não confia na assistência técnica 7%
Já havia consertado o aparelho, mas outros vícios começaram a
2%
aparecer
Já havia consertado o aparelho, mas o vício voltou a acontecer 0,2%
Outros 2%
Fonte: PRÔA367
366
PRÔA, Ana Lúcia et al. (Ed.). Pesquisa: Garantia - 45% dão defeito antes de dois anos. Revista
ProTeste, Rio de Janeiro, ano XIII, n. 139, p. 26-28, setembro 2014. p. 27.
367
PRÔA, Ana Lúcia et al. (Ed.). Pesquisa: Garantia - 45% dão defeito antes de dois anos. Revista
ProTeste, Rio de Janeiro, ano XIII, n. 139, p. 26-28, setembro 2014. p. 27.
119
Com base nesses dados, pode-se dizer que aspectos como falta de
assistência técnica, garantia, falta de peças para reparo ou mesmo o custo para
realizar o reparo dos produtos são maneiras de induzir o consumidor a realizar o
consumo repetitivo do bem e, como apontado, pode ser considerada uma prática
de obsolescência indireta.
Na conclusão da pesquisa369, a recomendação apresentada foi a revisão
do prazo de garantia ofertado para os produtos no Brasil, uma vez que a maior
parte dos vícios dos produtos ocorre após um ano de uso. Este prazo é atualmente
considerado padrão de prazo de garantia ofertado para diversos produtos
disponibilizados no mercado de consumo brasileiro.
368
PRÔA, Ana Lúcia et al. (Ed.). Pesquisa: Garantia - 45% dão defeito antes de dois anos. Revista
ProTeste, Rio de Janeiro, ano XIII, n. 139, p. 26-28, setembro 2014. p. 27.
369
PRÔA, Ana Lúcia et al. (Ed.). Pesquisa: Garantia - 45% dão defeito antes de dois anos. Revista
ProTeste, Rio de Janeiro, ano XIII, n. 139, p. 26-28, setembro 2014. p. 28.
120
370
INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Testes e Pesquisas, Consumo
Sustentável. Em cinco anos, metade dos computadores apresentará algum defeito. Disponível em:
<http://www.idec.org.br/consultas/testes-e-pesquisas/em-cinco-anos-metade-dos-computadores-
apresentara-algum-defeito>. Acesso em: 2 jan. 2014.
371
Sobre a pesquisa relativa ao ciclo de vida de eletroeletrônico, conferir: INSTITUTO
BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Ciclo de vida de eletrônicos. Outubro 2013.
Disponível em: <http://www.idec.org.br/uploads/testes_pesquisas/pdfs/market_analysis.pdf>.
Acesso em: 3 set. 2014.
372
Nota do Autor: A pesquisa da IDEC e Market Analysis utiliza por diversas vezes o palavra defeito
para referenciar vício do produto, para evitar qualquer problema, foi substituida a palavra defeito por
vício para se adequar a metodologia do CDC.
373
Segundo o IDEC a pesquisa foi feita por entrevista, por telefone, sendo 806 homens e mulheres,
de 18 a 69 anos, de diferentes classes sociais das seguintes cidades: Belo Horizonte (MG), Brasília
(DF), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador
(BA) e São Paulo (SP). O número de entrevistados em cada capital foi proporcional à população de
cada capital. O levantamento foi feito entre agosto e outubro de 2013. A margem de erro é de 3,5%
para mais ou para menos. INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Testes e
Pesquisas, Consumo Sustentável. Em cinco anos, metade dos computadores apresentará algum
defeito. Disponível em: http://www.idec.org.br/consultas/testes-e-pesquisas/em-cinco-anos-metade-
dos-computadores-apresentara-algum-defeito>. Acesso em: 2 jan. 2014.
121
0 1 2 3 4 5 6
Fonte: Idec376
374
INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Testes e Pesquisas, Consumo
Sustentável. Em cinco anos, metade dos computadores apresentará algum defeito. Disponível em:
http://www.idec.org.br/consultas/testes-e-pesquisas/em-cinco-anos-metade-dos-computadores-
apresentara-algum-defeito>. Acesso em: 2 jan. 2014.
375
INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Testes e Pesquisas, Consumo
Sustentável. Em cinco anos, metade dos computadores apresentará algum defeito. Disponível em:
http://www.idec.org.br/consultas/testes-e-pesquisas/em-cinco-anos-metade-dos-computadores-
apresentara-algum-defeito>. Acesso em: 2 jan. 2014.
376
Vide INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Ciclo de vida de eletrônicos.
Outubro 2013. Disponível em:
<http://www.idec.org.br/uploads/testes_pesquisas/pdfs/market_analysis.pdf>. Acesso em: 3 set.
2014.
122
Fonte: Idec377
377
INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Ciclo de vida de eletrônicos.
Outubro 2013. Disponível em:
<http://www.idec.org.br/uploads/testes_pesquisas/pdfs/market_analysis.pdf>. Acesso em: 3 set.
2014.
123
Fonte: Idec379
378
INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Testes e Pesquisas, Consumo
Sustentável. Em cinco anos, metade dos computadores apresentará algum defeito. Disponível em:
http://www.idec.org.br/consultas/testes-e-pesquisas/em-cinco-anos-metade-dos-computadores-
apresentara-algum-defeito>. Acesso em: 2 jan. 2014.
379
INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Ciclo de vida de eletrônicos.
Outubro 2013. Disponível em:
<http://www.idec.org.br/uploads/testes_pesquisas/pdfs/market_analysis.pdf>. Acesso em: 3 set.
2014.
124
Fonte: Idec380
380
INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Ciclo de vida de eletrônicos.
Outubro 2013. Disponível em:
<http://www.idec.org.br/uploads/testes_pesquisas/pdfs/market_analysis.pdf>. Acesso em: 3 set.
2014.
381
INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Ciclo de vida de eletrônicos.
Outubro 2013. Disponível em:
<http://www.idec.org.br/uploads/testes_pesquisas/pdfs/market_analysis.pdf>. Acesso em: 3 set.
2014.
125
382
O parágrafo único do artigo em questão determina ainda que, no caso de produtos refrigerados,
o prazo de validade deve ser gravado de forma indelével.
126
383
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE SUPERMERCADOS. De olho na validade. Disponível em:
<http://www.portalapas.org.br/m5.asp?cod_noticia=14868&cod_pagina=1222>. Acesso em: 27 julho
2014.
127
384
FUNDAÇÃO PROCON-SP. De olho na validade. 3.06.2013. Disponível em:
<http://www.procon.sp.gov.br/noticia.asp?id=3540>. Acesso em: 27 jul. 2014.
385
RIZZATTO NUNES, Luiz Antônio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, p. 245.
386
EUROPEAN FOOD INFORMATION COUNCIL. La vida util de los alimentos y su importancia
para los consumidores. Disponível em:
<http://www.eufic.org/article/es/artid/La_vida_util_de_los_alimentos_y_su_importancia_para_los_co
nsumidores/>. Acesso em: 6 abr. 2015.
128
387
EUROPEAN FOOD INFORMATION COUNCIL. La vida util de los alimentos y su importancia
para los consumidores. Disponível em:
<http://www.eufic.org/article/es/artid/La_vida_util_de_los_alimentos_y_su_importancia_para_los_co
nsumidores/>. Acesso em: 6 abr. 2015. No original: “Una fecha de consumo máximo preferente
refleja el periodo durante el cual cabe esperar, de forma razonable, que un alimento conserve su
mejor calidad, como, por ejemplo, el sabor. Entre los alimentos que tienen una fecha de consumo
máximo preferente se incluyen los alimentos enlatados, los deshidratados y los congelados.”.
388
EUROPEAN FOOD INFORMATION COUNCIL. La vida util de los alimentos y su importancia
para los consumidores. Disponível em:
<http://www.eufic.org/article/es/artid/La_vida_util_de_los_alimentos_y_su_importancia_para_los_co
nsumidores/>. Acesso em: 6 abr. 2015.
389
INSTITUTE OF FOOD TECNOLOGISTS. Food storage and shelf life. Disponível em:
<http://www.ift.org/knowledge-center/learn-about-food-science/food-facts/food-storage-and-shelf-
life.aspx>. Acesso em: 6 abr. 2015.
129
390
UNITED STATES OF AMERICA. Department of Agriculture. Food safety and inspection services
– Food safety information – Food product dating. Disponível em:
<http://www.fsis.usda.gov/wps/wcm/connect/19013cb7-8a4d-474c-8bd7-
bda76b9defb3/Food_Product_Dating.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 6 abr. 2015.
130
391
BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos e. Teoria da qualidade. In: _____; MARQUES,
Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscole (Coord.). Manual de direito do consumidor, p. 100.
392
BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos e. Teoria da qualidade. In: _____; MARQUES,
Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscole (Coord.). Manual de direito do consumidor, p. 100.
393
BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos e. Teoria da qualidade. In: _____; MARQUES,
Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscole (Coord.). Manual de direito do consumidor, p. 101.
132
394
BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos e. Arts 12 a 27. In: OLIVEIRA, Juarez de (Coord.)
Comentários ao Código de Proteção do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 1991. p. 45.
395
FILOMENO, José Geraldo Brito. Dos direitos básicos do consumidor. In: BENJAMIM, Antonio
Herman Vasconcelos e (Coord.). Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos
autores do anteprojeto, p. 89.
133
396
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de direito do consumidor, p. 267
397
MIRAGEM, Bruno. Direito do consumidor: fundamentos dos direitos do consumidor; direito
material e processual do consumidor; proteção administrativa do consumidor; direito penal do
consumidor, p. 309.
398
RIZZATTO NUNES, Luiz Antônio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, p. 236.
399
DENARI, Zelmo. Da qualidade de produtos e serviços, da prevenção e da reparação dos danos.
In: BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos e (Coord.). Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto, p. 223.
134
E prossegue no ensinamento:
400
GUIMARÃES, Paulo Jorge Scartezzini. Vícios de produto e do serviço por qualidade, quantidade
e insegurança: cumprimento imperfeito do contrato. 2. ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: RT, 2007.
p. 136-137.
401
GUIMARÃES, Paulo Jorge Scartezzini. Vícios de produto e do serviço por qualidade, quantidade
e insegurança: cumprimento imperfeito do contrato, p. 137.
402
GUIMARÃES, Paulo Jorge Scartezzini. Vícios de produto e do serviço por qualidade, quantidade
e insegurança: cumprimento imperfeito do contrato, p. 156.
403
GUIMARÃES, Paulo Jorge Scartezzini. Vícios de produto e do serviço por qualidade, quantidade
e insegurança: cumprimento imperfeito do contrato, p. 157.
135
404
BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.
405
DENARI, Zelmo. Da qualidade de produtos e serviços, da prevenção e da reparação dos danos.
In: BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos e (Coord.). Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto, p. 223.
406
Luiz Antônio Rizzatto Nunes traz uma crítica ao termo aparente. Para ele o termo aparente “não
é bom semanticamente falando. É que a palavra ´aparente´ tem sentido de ´aparência´, daquilo que
não é real. E o vício, ao contrário, é bem rela. O Legislador quis aproveitar do vocábulo o sentido de
aparecimento, do que aparece, mas ele não se presta a isso. Por isso, p.referimos abandonar seu
uso e ficar apenas com a outra expressão ´de fácil constatação´. Essa sim diz respeito ao sentido
desejado pela norma”. (Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, p. 346).
136
contrato, valendo lembrar que sua alegação por parte do consumidor é difícil pela
ausência de prazo ou expectativa de vida útil do produto.
Além disso, no que se refere a aspectos indiretos, como o fornecimento de
consumíveis, não existe prazo para o fornecedor disponibilizar consumíveis no
mercado.
O vício de qualidade de produto é mais fácil de ser alegado pelo
consumidor, pois quando o produto para de funcionar, deixa de atender aos fim a
que se propõe ou por alguma razão se torna impróprio para o consumo. Nesse
caso, o consumidor poderá utilizar os mecanismos reparatórios previtos no CDC.
Assim, ocorrendo um vício de produto, o consumidor pode,
alternativamente, pleitear o ressarcimento ou a sua substituição, ou a
complementação do volume ou do peso, que não tem relação com a questão da
obsolescência.
O CDC também faculta que o consumidor pleiteie danos morais, danos
patrimoniais ou outros danos econômicos quando ocorrer vício de produto. O
consumidor ainda poderá, se for de seu interesse, exigir o reparo do aparelho, a
substituição de peças e partes que apresentam mau funcionamento, bem como a
complementação do volume ou da quantidade faltante.
Denari407, a respeito, observa “que o Código concedeu ao fornecedor de
bens o direito de proceder ao saneamento de vícios capazes de afetar a qualidade
do produto, no prazo de trinta dias, contados de sua aquisição”.
Caso o vício não seja sanado no prazo de trinta dias, com base no artigo
18 do CDC, o consumidor poderá exigir alternativamente e à sua escolha:
407
DENARI, Zelmo. Da qualidade de produtos e serviços, da prevenção e da reparação dos danos.
In: BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos e (Coord.). Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto, p. 224.
408
BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.
137
Art. 18.
[...]
§ 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1°
deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá
haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos,
mediante complementação ou restituição de eventual diferença de
preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste
artigo.412
409
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, p. 485.
410
“Art. 18 [...] § 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo
sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer
a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.”
BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.
411
DENARI, Zelmo. Capítulo IV – Da qualidade de produtos e serviços, da prevenção e da
reparação dos danos. In: BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos e (Coord.). Código Brasileiro
de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto, p. 224.
412
BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.
138
413
BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.
414
BENJAMIN, Antônio Herman; MARQUES; Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de
Direito do Consumidor, p. 55.
415
RIZZATTO NUNES, Luiz Antônio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, p. 236.
139
O vício oculto, em resumo, é todo vício que não está manifesto ou não é
facilmente constatado pelo consumidor.
416
MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor – o novo regime das
relações, p. 1.253, 1.254.
417
RIZZATTO NUNES, Luiz Antônio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, p. 236.
418
DENARI, Zelmo. Da qualidade de produtos e serviços, da prevenção e da reparação dos danos.
In: BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos e (Coord.). Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto, p. 346.
140
As hipóteses inscritas nos três incisos falam por si sós, ou seja, não há se
falar em dever de reparação se o fornecedor provar que não colocou o produto do
alegado dano no mercado (inc. I), tampouco se ficar comprovada a inexistência de
defeito (vício). Aqui, o raciocínio é mais óbvio: se não existe problema no produto,
o consumidor não sofreu nenhum dano (inc. II).
A hipótese estampada no inciso III do artigo colacionado, que interessa ao
escopo do presente estudo, alude à culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
A situação tem relação com mau uso, uso indevido ou uso em desacordo com o
manual do produto.
419
BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.
142
420
BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.
421
BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.
143
422
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil , p. 480.
144
423
RIZZATTO NUNES, Luiz Antônio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, p. 128.
424
“Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo expresso,
vedada a exoneração contratual do fornecedor.” BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Código de Defesa do Consumidor. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 10 mar. 2016.
425
DENARI, Zelmo. Da qualidade de produtos e serviços, da prevenção e da reparação dos danos.
In: BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos e (Coord.). Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto, p. 237.
426
MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; MIRAGEM, Bruno. Comentários ao
Código de Defesa do Consumidor, p. 403.
427
RIZZATTO NUNES, Luiz Antônio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, p. 342.
428
RIZZATTO NUNES, Luiz Antônio. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, p. 342.
145
429
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de direito do consumidor, p. 136.
430
ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor, p. 95.
431
MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor – O novo regime das
relações contratuais, p. 1.238.
146
432
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de direito do consumidor, p. 136.
433
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de direito do consumidor, p. 136.
434
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de direito do consumidor, p. 136.
435
MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; MIRAGEM, Bruno. Comentários ao
Código de Defesa do Consumidor, p. 403.
436
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de direito do consumidor, p. 136-137.
437
MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; MIRAGEM, Bruno. Comentários ao
Código de Defesa do Consumidor, p. 403.
438
NERY JUNIOR, Nelson. Da proteção contratual. In: BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos e
(Coord.). Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. São
Paulo: Forense, 2011. p. 566.
439
NERY JUNIOR, Nelson. Da Proteção Contratual. In: BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos
e (Coord.). Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto, p.
566.
440
NERY JUNIOR, Nelson. Da Proteção Contratual. In: BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos
e (Coord.). Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto, p.
566.
147
441
NERY JUNIOR, Nelson. Da Proteção Contratual. In: BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos
e (Coord.). Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto, p.
566.
442
BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos e. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor
comentado pelos autores do anteprojeto, p. 134-135.
443
BENJAMIM, Antonio Herman Vasconcelos e. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor
comentado pelos autores do anteprojeto, p. 134.
148
444
BENJAMIN, Antônio Herman; MARQUES; Claudia Lima; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de
Direito do Consumidor, p. 162.
445
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial n. 984.106/SC (2007/0207915-3).
Relator Min. Luis Felipe Salomão. DJE 20/11/2012 RSTJ, v. 229, p. 462.
149
446
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial n. 984.106/SC (2007/0207915-3).
Relator Min. Luis Felipe Salomão. DJE 20/11/2012 RSTJ, v. 229, p. 462.
150
447
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial n. 984.106/SC (2007/0207915-3).
Relator Min. Luis Felipe Salomão. DJE 20/11/2012 RSTJ, v. 229, p. 462.
151
449
HAJE, Lara. Fornecedores terão de informar durabilidade de bens de consumo. Edição Marcos
Rossi. 15.07.2013. Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/CONSUMIDOR/447724-FORNECEDORES-
PODERAO-TER-DE-INFORMAR-DURABILIDADE-DE-BENS-DE-CONSUMO.html>. Acesso em: 2
set. 2014.
450
HAJE, Lara. Fornecedores terão de informar durabilidade de bens de consumo. Edição Marcos
Rossi. 15.07.2013. Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/CONSUMIDOR/447724-FORNECEDORES-
PODERAO-TER-DE-INFORMAR-DURABILIDADE-DE-BENS-DE-CONSUMO.html>. Acesso em: 2
set. 2014.
157
451
BELGICA. Senat de Belgique. Document législatif n° 5-1251/1. Session de 2010-2011. 7 octobre
2011. Proposition de résolution en vue de lutter contre l'obsolescence programmée des produits liés
à l'énergie Disponível em:
<http://www.senate.be/www/?MIval=/publications/viewPub&COLL=S&LEG=5&NR=1251&PUID=838
87779&LANG=fr>. Acesso em: 10 abr. 2015.
452
BELGICA. Senat de Belgique. Document législatif n° 5-1251/1. Session de 2010-2011. 7 octobre
2011. Proposition de résolution en vue de lutter contre l'obsolescence programmée des produits liés
à l'énergie Disponível em:
<http://www.senate.be/www/?MIval=/publications/viewPub&COLL=S&LEG=5&NR=1251&PUID=838
87779&LANG=fr>. Acesso em: 10 abr. 2015.
159
453
FRANCE. Senat, n. 429 rectifié. Session ordinaire de 2012-2013. Disponível em:
<http://www.senat.fr/leg/ppl12-429.html>. Acesso em: 10 mar. 2016.
160
Não sem razão, algumas empresas já estão oferecendo produtos cada vez
mais confiáveis e inovadores, contudo, ainda utilizam estratégias para acelerar
artificialmente a obsolescência e, assim, promover a compra de novos produtos.
A obsolescência, in casu, pode ser causada ainda por inovação
tecnológica e estética, como também poderá advir de outros processos técnicos
utilizados para deliberadamente projetar um produto com potencial vida útil curta.
Essas estratégias podem revelar a introdução voluntária de um defeito, uma
fraqueza, um temporizador, uma limitação técnica, uma incapacidade para reparar
ou uma incompatibilidade de software.
A obsolescência programada, como mencionado anteriormente, causa a
substituição acelerada dos bens e contribui fortemente para a sobre-exploração de
recursos não renováveis, levando a um impasse ecológico, social e econômico.
O projeto de lei francês também destaca que o aumento da vida útil dos
produtos pode ser uma vantagem competitiva para as empresas e a possibilidade
de reparação é capaz de fomentar a criação de postos de trabalho no campo da
assistência técnica, por exemplo. Aborda ainda a finitude dos recursos naturais e
os desafios energéticos que obrigam todos a repensar o modelo de negócio e os
padrões de consumo atuais.
Enquanto a Bélgica adotou a publicação de uma resolução para tratar da
obsolescência, a França tem um objetivo mais arrojado: produzir uma lei para
regulamentar o assunto.
454
HYPENESS. Os cafés onde voluntários consertam coisas de graça para protestar contra a
obsolescência programada. Disponível em: <http://www.hypeness.com.br/2014/07/o-conceito-de-
cafe-em-que-voluntarios-consertam-desde-uma-geladeira-ate-uma-boneca/>. Acesso em: 3 set.
2014.
161
7.5 PHONEBLOKS
455
HYPENESS. Os cafés onde voluntários consertam coisas de graça para protestar contra a
obsolescência programada. Disponível em: <http://www.hypeness.com.br/2014/07/o-conceito-de-
cafe-em-que-voluntarios-consertam-desde-uma-geladeira-ate-uma-boneca/>. Acesso em: 3 set.
2014.
456
PHONEBLOKS. We try to change the way how electronics are made in order to create less
waste. Disponível em: <https://phonebloks.com/about>. Acesso em: 27 maio 2014.
162
CONCLUSÃO
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